acesso venoso na crianÇa maurícia cammarota unidade de cirurgia pediátria/hras/ses/df

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ACESSO VENOSO NA CRIANÇA Maurícia Cammarota Unidade de Cirurgia Pediátria/HRAS/SES/DF www.paulomargotto.com.br

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ACESSO VENOSO NA CRIANÇA Maurícia Cammarota Unidade de Cirurgia Pediátria/HRAS/SES/DF. www.paulomargotto.com.br. INTRODUÇÃO. ADMISSÃO AO HOSPITAL: Setor de emergência Internação para tratamentos eletivos Procedimentos invasivos : Coleta de sangue para exames Acesso venoso. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: ACESSO VENOSO NA CRIANÇA Maurícia Cammarota Unidade de Cirurgia Pediátria/HRAS/SES/DF

ACESSO VENOSO NA CRIANÇAMaurícia CammarotaUnidade de Cirurgia

Pediátria/HRAS/SES/DF

www.paulomargotto.com.br

Page 2: ACESSO VENOSO NA CRIANÇA Maurícia Cammarota Unidade de Cirurgia Pediátria/HRAS/SES/DF

INTRODUÇÃO ADMISSÃO AO HOSPITAL:- Setor de emergência- Internação para tratamentos eletivos

- Procedimentos invasivos: - Coleta de sangue para exames- Acesso venoso

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ACESSO VENOSO

Indicações gerais na pediatria: hidratação parenteral administração de drogas/antibióticos administração de sangue e derivados administração de nutrição parenteral quimioterapia monitorização

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ACESSO VENOSO

Escalpe Cateter periférico curto Cateteres posicionados por

dissecção venosa (flebotomia) Periféricos Centrais

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ACESSO VENOSO

Cateteres epicutâneos (CCIP) Cateteres centrais por punção Cateteres de longa permanência

Parcialmente implantável Totalmente implantável.

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ACESSO VENOSO

Questões a serem consideradas: INDICAÇÃO DO ACESSO!!! Qual o método mais simples e eficaz de

acesso para cada caso? Qual a previsão de tempo para o acesso? Quais são as complicações relacionadas

ao procedimento ( imediatas e tardias)?

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ACESSO VENOSO

Questões a serem consideradas:

Qual a porcentagem de falhas do método?

Qual é o prognóstico da criança? Qual é a previsão de necessidade de

acessos repetidos?

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ACESSO VENOSO

PUNÇÃO VENOSA

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Estratégias preventivas

Educação continuada Sítio de inserção do cateter

Adulto x criançaCateteres curtos (MMSS ou MMII)Punções centrais: jugular interna subclávia

femoral Risco de infecção x risco de trombose

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Estratégias preventivas

Tipo de material do cateter Teflon, poliuretano, polivinil ou

polietileno Agulhas de aço (escalpe)

Higiene das mãos e técnica asséptica

Antissepsia do sítio de inserção

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Estratégias preventivas

Curativos e regime de troca Método de fixação do cateter Uso de filtros “in line” Uso de cateteres impregnados com

antisséptico/antibiótico Clorexidina/sulfadiazina de prata Platina/prata ...etc

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Estratégias preventivas

Profilaxia antibiótica sistêmica Pomadas antissépticas/

antibióticas aplicadas ao sítio de inserção

“Lock prophylaxis” Anticoagulantes

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Substituição programada dos cateteres

Cateteres periféricos Troca do sítio entre 72 a 96h de

permanência.

CVC, CCIP e cateteres de hemodiálise: Não reduz a taxa de infecção

relacionada ao cateter.

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Cateteres em crianças

Na criança (=adulto): a maioria das infecções da corrente sanguínea é relacionada a cateteres.

Principais agentes: Estafilococos coagulase-negativo: 37,5% Gram-negativos: 25% Enterococos: 10% Cândida:9%

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Cateteres periféricos em crianças

Complicações: flebite, extravasamento e infecção.

Fatores de risco para flebite: localização, infusão de NPT com lipídeos e permanência em UTI antes da punção.

Tempo de punção não é fator de risco para flebite na criança

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Cateteres centrais em crianças

Reposicionamento programado não reduz o risco de infecção

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Recomendações gerais

Treinamento dos profissionais de saúde Monitoramento dos cateteres e pacientes

Avaliação visual e por palpação através do curativo

Solicitar ao paciente que reporte alterações Não fazer cultura de pontas rotineiramente

Higiene das mãos: Observar técnica e antissépticos corretos Não palpar o sítio após antisséptico Uso de luvas não modifica higiene das mãos

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Recomendações gerais

Técnica asséptica na inserção e curativos

Punção – melhor do que dissecção. Antissepsia: melhor clorexidina 2% Não usar solventes orgânicos na pele

antes da inserção. Curativo: gaze estéril ou curativo

transparente semi-permeável CVC tunelizados e cicatrizados podem

não requerer curativos.

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Recomendações gerais

Se há sangramento no sítio – curativo com gaze estéril é preferível

Troca do curativo quando sujar, afrouxar. Mínimo uma vez/semana em adultos.

Não usar pomadas no sítio de inserção exceto em cateteres de diálise.

Não submergir o cateter na água.

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Recomendações gerais

Remoção do cateter assim que ele não for essencial.

Não há troca programada, exceto para cateter curto periférico.

Inserção em emergência com quebra da técnica asséptica: trocar os cateteres em até 48h.

Trocar CVC se houver pus no sítio de inserção

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Recomendações gerais

Não substituir com uso de fio guia quando houver infecção relacionada ao cateter.

Troca de sistemas e equipos em intervalos não inferiores a 72h, exceto se houver infecção.

Troca de tubos de infusão de sangue e lipídeos em 24h.

Troca de tubos de administração de propofol em 6 a 12 h, de acordo com fabricante.

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Recomendações gerais

Solução de lipídeos deve correr preferenciamente em 12 h; sangue em no máximo 4 horas.

Preparo de todos os fluidos parenterais na farmácia, com técnica asséptica em bancada com fluxo laminar.

Preferencialmente preparar medicações para uso único. Para várias doses: manter refrigeração e limpar diafragma com álcool 70%

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Obrigada!