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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XIII - n.° 126 - Junho de 2012 Acesse nosso site: www.ocapuchinho.com.br

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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XIII - n.° 126 - Junho de 2012

Acesse nosso site: www.ocapuchinho.com.br

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2 - Ano XIII - n.° 126 - Junho de 2012

Demonstrativo Financeiro

Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

ABRIL – 2012RECEITAS

Dízimo paroquial .................................................................................................................................... R$ 62.981,50Ofertas ................................................................................................................................................. R$ 12.711,00Espórtulas/batizados/casamentos ........................................................................................................ R$ 2,220,00Total ......................................................................................................................................................................................... R$ 77.912,50Dizimistas cadastrados .........................................................................................................................................1.317Dizimistas que contribuíram .....................................................................................................................................936Novos Dizimistas .......................................................................................................................................................19

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/encargos sociais/férias ........................................................................................................... R$ 13.981,74Côngruas .............................................................................................................................................. R$ 4.976,00Casa paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS .............................................................................................. R$ 2.866,00Café do Dízimo ...................................................................................................................................... R$ 2.800,00Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............................................................................................. R$ 1.602,00Luz/água/telefone................................................................................................................................. R$ 2.165,19Conserv. dos imóveis/ Pinturas/Inst. Elétrica ......................................................................................... R$ 16.899,46Compras de Móveis ............................................................................................................................... R$ 764,00Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ....................................................................................... R$ 982,13Despesas com correio (dizimo) .............................................................................................................. R$ 755,45Serviços de contabilidade ...................................................................................................................... R$ 96,00Serviços de alarme ................................................................................................................................ R$ 425,00Manut. de Veículos/Combustíveis/Seguro .............................................................................................. R$ 2.035,65Material de limpeza ............................................................................................................................... R$ 1.136,75Material de expediente/xerox/Gráficas ................................................................................................... R$ 777,25Revistas/internet/ WEB/”O capuchinho”................................................................................................ R$ 2.928,17Pla.de saúde de func. / farmácia ........................................................................................................... R$ 1.257,94Vales transportes e fretes ...................................................................................................................... R$ 761,19Contr. Sindical ....................................................................................................................................... R$ 267,59Total ......................................................................................................................................................................................... R$ 57.477,51

Dimensão MissionáriaTaxa para Arquidiocese ref. 03/2012 ..................................................................................................... R$ 8.237,86Taxa para a Província freis Capuchinhos ................................................................................................. R$ 7.651,73Mat.pastoral/catequético/Cursos / Seminário ....................................................................................... R$ 1.912,00Repasse da CF/2012 – Mitra ................................................................................................................ R$ 3.544,00Repasse p/ Lugares Santos – Mitra ....................................................................................................... R$ 327,00Total ......................................................................................................................................................................................... R$ 21.672,59

Dimensão SocialAção Social da Paróquia N. Sra. da Luz .................................................................................................. R$ 4.000,00Total ......................................................................................................................................................................................... R$ 4.000,00TOTAL GERAL ......................................................................................................................................................................... R$ 83.150,10

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no mês de abril de 2012, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: ABRIL/12

DestinatárioPeças de roupas

Calçadospares

Diversos TotalAlimentos

kg

N. Sra. da Luz (Vila) 2.167 165 312 2.644 510kgAlmirante Tamandaré 1.504 151 160 1.815 60kgVila Verde 1.846 169 367 2.382 840kgSetor Mercês 206 10 04 220 -TOTAL 5.723 495 843 7.061 1.410

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção humana. “Deus ama quem dá com alegria” (2Cor. 9,7). Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma, Pároco

Igreja Matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da Paróquia e ConventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. Paróquia: (041) 3335.5752 (sec.)Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis)Tel. Catequese: (041) 3336.3982

EXPEDIENTE da Secretaria Paroquial: De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 18h Sábado das 9h à 12h

MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDAQuinta-feira: 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBenção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 9h30 às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades conjugais, problemas familiares e outros. Participe des-ses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com direito a um material de relax e programa-ção mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular da Ir. Alzira: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de junho, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nossa Senhora em suas famílias.

Expediente do Boletim: Pároco Frei Pedro Cesário Palma Vigários Paroquiais: Frei Ovídio Zanini, Frei Benedito Felix da Rocha. Freis do Convento: Frei Moacir Antonio Nasato e Frei Juarez de BonaJornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859Coordenação: Izilda de Figueiredo Secretaria ParoquialCapa: Mayra Armentano SilvérioDiagramação: Edgar LarsenImpressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106)Tiragem 5.000 exemplares

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 3

BÊNÇÃO DE

SÃO FRANCISCO

DE ASSIS

“O Senhor te abençoe e te proteja.

Mostre-te a sua face e se

compadeça de ti.

Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”

ORAÇÃO VOCACIONAL

Ó Deus, que não queres a morte do pecador, e sim, que se

converta e viva, nós te suplicamos pela intercessão da Bem-aven-

turada sempre Virgem Maria; de São José, seu esposo e de todos

os santos, que nos concedas maior número de operários para

a tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se dediquem e sacrifi-

quem pelas almas. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.

Amém.

Mensagem do PárocoPaz e Bem!O mês de junho é marcado pelas festas juninas. Estas se

iniciam no dia 13, dia de Santo Antônio, alcançam o dia 24, com a comemoração de São João Batista e culminam no dia 29, com a festa de São Pedro e São Paulo (estes últimos celebrados no domingo seguinte).

Estas festas são comemoradas, em muitos lugares, com quermesses, quentão, batatas fritas, pipoca, pinhão, música, bandeirinhas, jogos populares,... É uma ocasião para o povo se encontrar, estreitar laços de amizade e ter um recreio alegre e sadio.

No dia 03 de junho celebramos a Santíssima Trindade. Nosso Deus não é solidão, mas família: Pai, Filho e Espírito Santo. Deus Pai enviou seu Filho Jesus para nos Salvar. O Filho nos instruiu com seu exemplo e palavra e nos remiu com sua morte na cruz; e enviou-nos o Espírito Santo que nos guia e nos fortalece no cum-primento de nossa missão. Tudo nos lembra que Deus é bom!

Na quinta feira seguinte, dia 07, é a grande festa de Corpus Christi. Neste dia são feitas procissões com Jesus Eucarístico pelas ruas das cidades. Costumamos ornamentar as casas e as ruas por onde Ele passa e pedimos ao Senhor bênçãos e

proteção para nós, nossas famílias, nossas casas e nossas ruas. Esta co-memoração lembra o povo da Pales-tina, da época de Jesus, que acorria Ele para ouvir seus ensinamentos e encontrar nele força, graça, luz e paz.

Dia 15, sexta feira, é dia do Sa-grado Coração de Jesus. É a festa que lembra o amor de Jesus por nós. Seu coração é puro amor. Jesus nos amou dando a vida por cada um e

cada uma de nós. Ao cele-brarmos o co-ração amoroso de Jesus, com-prometemo-nos a nos amar uns aos outros como Ele nos amou.

Em nossa paróquia, mais de 80 Jovens estiveram reuni-dos nos dias 26 e 27 de maio pp, participando do encontro de jovens. Foram dias muito ricos de espiri-tualidade, formação e par-tilha de experiências. Este encontro de jovens aconteceu num clima de expectativa da jornada Mundial da Juventude, que se realizará entre os dia 23 a 28 de julho de 2013, no Rio de Ja-neiro. Agradecemos nossos jovens paroquianos que prepararam este encontro de jovens e a todos que participaram.

Domingo, 20 de maio pp, foi dia das Comunicações Sociais. Como é importante este tema para a Igreja e para toda socieda-de! Nosso Deus é comunicação: Ele está sempre se comunican-do a nós e nos dando seu amor. Nós nos tornamos mais imagem Dele à medida em que nos comunicamos e doamos nosso amor.

Deus abençoe você, que acompanha nosso Jornal “O Capu-chinho” e conceda graça e luz em sua vida e às pessoas de sua família. Nossa Senhora das Mercês interceda junto a Jesus por todos nós.

Frei Pedro Cesário Palma

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4 - Ano XIII - n.° 126 - Junho de 2012

FREI PEDRO RECEBE HOMENAGEMÀs 20h do dia 17 de maio deste ano, no plenário da Câmara Municipal de Curitiba, o nosso pároco Frei Pedro Cesario Palma foi homenageado por indicação do Vereador Juliano Borghetti e recebeu o

Prêmio “Papa Joâo Paulo II”, por ter se destacado no desenvolvimento de atividades de apoio às causas defendidas pela Igreja Católica Apostólica Romana no ano de 2011.

Parabéns Frei Pedro! Nossa comunidade está orgulhosa de você!

ENCONTRO DE COMUNICAÇÃO DA ARQUIDIOCESE

A Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Curitiba, realizou no dia 19 de maio na Paróquia São Pedro e São Paulo no bairro Tingui, o Encontro Anual de Comunicação, que contou com a presença de 60 comunicadores e líderes de pastorais das Paróquias integradas à Arquidiocese.

O Encontro foi assessorado pelo professor e doutor em comunicação Jair Passos que falou so-bre Maestria Pessoal e Relacionamento na Igreja, objetivando o desenvolvimento de autoconfiança, motivação, e integração de uma rede arquidioce-sana de comunicação.

As atividades finalizaram com Missa solene pre-sidida por Dom Moacyr José Vitti, que foi home-nageado pelos seus oito anos de Arcebispado da Arquidiocese de Curitiba.

O evento marcou o 46º Dia Mundial das Comu-nicações Sociais, celebrado anualmente pela Igre-ja no domingo da Ascensão do Senhor, anunciado pelo Papa Bento XVI, com o tema deste ano “Silên-cio e Palavra: Caminho de Evangelização”.

A nossa Paróquia esteve presente representa-da pelo Pároco Frei Pedro Cesário Palma e a co-ordenadora da Pastoral da Comunicação Izilda de Figueiredo.

“MAESTRIA PESSOAL E RELACIONAMENTO

NA IGREJA”

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 5

O MUNDO PRECISA DE NOVA PAISAGEM SONORA

Vivemos num mundo barulhento. A paisa-gem sonora nos envolve com seu som estri-dente de músicas por vezes ensurdecedoras, ruídos da força bruta do processo da industria-lização, ronco de motores, o chamar constante do telefone, o som agressivo da propaganda co-mercial, a loucura da agitação e do barulho nas movimentadas ruas da cidade... O fato é que temos a sensação de que a neurose barulhenta nos vai engolir. Vivemos num mundo de veloci-dade, barulho, ruídos e sons enlouquecedores. É tal o nível de barulho no mundo que a Orga-nização das Nações Unidas chegou a criar na sua sede espaços físicos de silêncio para as pessoas responsáveis por grandes decisões.

Em meio a tanta emissão de sons e ruídos a que somos submetidos, a impressão é de que todos querem falar e ao mesmo tempo, não sobrando espaço e nem tempo para escutar. Parece que o ser humano está desaprendendo o gesto de acolher e escutar... silenciar para também escutar. A vida reclama também silên-cio e reflexão.

Para esse contexto de mundo é que o papa Bento XVI enviou sua mensagem “Silêncio e Pa-lavra: caminho de evangelização” como tema do 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012, comemorado no último dia 20 de maio – Festa da Ascensão de Jesus. Sua publicação ocorreu no dia 24 de janeiro, festa de São Fran-cisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.

A Igreja está a lembrar às pessoas em todo o mundo o quanto é importante ouvir como ati-tude integrante de uma comunicação que en-riquece. Mas, para tanto, é necessário fazer silêncio. “Trata-se da relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas”, lembra o papa ao nos ensinar que no processo de comunicação o aprendizado da fala também inclui o aprendi-zado da escuta.

O princípio da verdadeira comunicação é o diálogo. A compreensão desse diálogo comu-nicativo impõe a necessidade do silêncio ca-paz de abrir o coração para escutar. O diálogo comunicativo que enriquece contempla essa necessidade de alternância entre fala e silên-cio que é escuta. São sábias as palavras de Bento XVI nesse sentido: “O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que que-remos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos”. Trata-se aqui também da valorização do meu semelhante,

de respeito às suas qualidades e dons. Esta percepção dialógica vai na contramão da pro-posta individualista e hedonista do mundo que nos cerca e que nos impede de ouvir o som contundente que emana dos olhos carentes e dos gestos de súplica presentes em nosso co-tidiano. Isso é mais contundente quando ocorre dentro de nossa própria casa. De acordo com a mensagem é somente no silêncio que cer-tas coisas da vida podem ser apreendidas e compreendidas: “No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão”.

Jesus nos ofereceu momentos de intensa loquacidade com atitudes de silêncio que con-tinham extraordinária carga expressiva. Basta lembrar alguns relatos evangélicos como o da mulher adúltera e seus acusadores. Sem dizer palavra, ouviu e enquanto ouvia, escrevia na areia expressando seu veredicto. E quando Pe-dro negou conhecer Jesus... bastou um olhar, apenas o olhar silencioso para que Pedro en-tendesse o seu pecado de falsidade e chorasse um profundo arrependimento.

Ao retirar-se da palavra, Jesus não remete para o silêncio como ausência de atitude. Ao contrário, seu gesto “fala” de forma contunden-te e eficaz, trazendo à memória atos, convic-ções, promessas, valores, fatos e práticas de vida. O olhar silencioso de Jesus tornou-se uma “palavra” forte para Pedro e ativou as promes-sas que fizera. Aqui, o silêncio está carregado de sentido e eloquência, mais forte e transfor-mador do que a profusão de palavras.

Nesse nosso ruidoso mundo contemporâ-neo, as diferentes mídias se transformaram numa poderosa máquina de esquecimento, sem memória. Para o teórico da comunicação, Tito Cardoso e Cunha (2001, p.4), essa pode-rosa máquina “nunca acaba nem se cala, não dá lugar ao silêncio que é onde a memória dis-tanciadamente se constrói”. Citando a televi-são Tito Cardoso é enfático ao afirmar que “a imagem televisiva sustenta-se no ruído, mais precisamente no ruído de fundo, que parece procurar combater o temor do silêncio gerador de angústia. Na modernidade a multidão será solitária, mas não por isso menos ruidosa”.

Não deixa de ser preocupante o fato de nos sentirmos mergulhados num mundo barulhen-to que parece nos arrastar para um estado de tagarelice permanente que nos arremete para longe do nosso interior, ou pior, que nos esva-ziam o interior da alma, transformando-nos em seres alienados e descompromissados com a essência dos valores humanos e cristãos.

Vivemos num mundo que valoriza os dis-cursos bonitos, efusivos, a retórica do dom do

convencimento, que não exige do eloquente ex-positor o compromisso da atitude. Precisamos, enquanto cristãos, nos diferenciar, deixar as falácias e assumir atitudes que refletem uma escuta profunda do outro com quem convive-mos e, para tal, precisamos imergir nos nossos silêncios de escuta interior e profunda. Nesse particular é expressivo o gesto de Maria que tudo guardava no silêncio do seu coração. En-tre tantos títulos dados a ela, há também o de Nossa Senhora do Silêncio, para nos lembrar seu silêncio que se traduzia em atitudes de vida.

A mensagem da Igreja ao celebrar o Dia Mundial das Comunicações Sociais, parece que se apresenta na contramão da contemporanei-dade. No entanto é a voz sábia a propor uma re-flexão para o equilíbrio entre palavra e silêncio no processo comunicativo, seja interpessoal ou pela mídia. “Educar-se em comunicação quer di-zer aprender a escutar, a contemplar, para além de falar; e isto é particularmente importante paras os agentes da evangelização: silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e inte-grantes da ação comunicativa da Igreja” (Bento XVI).

O silêncio é um espaço necessário em nossas vidas, obrigados que somos a convi-ver com a dispersão barulhenta. Esse espaço não é apenas garantia de saúde corporal mas também saúde espiritual. Saber silenciar para escutar é uma experiência que pacifica nosso coração, abre espaços para outras vozes e, principalmente, para a voz de Deus.

Luiz WitiukJornalista e professor

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6 - Ano XIII - n.° 126 - Junho de 2012

O TRABALHO VOLUNTÁRIO E A SATISFAÇÃO DE SERVIR AO PRÓXIMO

FREIJOADA DO ECC

Às vezes nós ficamos pensando quantos anos de nossa vida vivemos achando que éramos católi-cos praticantes, porque todos os domingos íamos à missa.

Isto então, já nos dava a sensação de dever cumprido, quando na realidade, uma vez que fomos batizados, já nos inserimos na vida cristã e como leigos temos a obrigação, sim, de evangelizar, de participar das pastorais, através de trabalhos vo-luntários onde temos tantas oportunidades de aju-dar o próximo.

Mas por que nos é tão difícil começar? Muitas vezes até queremos, mas não sabemos como e en-tão deixamos de lado.

No entanto, conosco, o ECC, o Encontro de Ca-sais com Cristo foi a grande porta de entrada, fi-zemos o encontro, foi maravilhoso e aos poucos começamos a nos envolver com a paróquia, fre-quentando os pós-encontros, participando do círcu-lo de casais, fazendo amizades com as pessoas da paróquia e logo ficamos ávidos por conhecer mais da palavra de Deus.

Então comecei na catequese, me propus a ser catequista, fui fazer o curso do discípulo amado, formação para catequista.

Depois então, fomos convidados a participar do curso do SOS Família, do qual a nossa Paróquia dispunha de apenas duas ou três vagas para ca-

sais e quando vimos, estávamos lá fazendo o nos-so curso na Cúria Metropolitana e de lá pra cá, nos envolvemos muito com este trabalho voluntário, maravilhoso, que nos dá tanto prazer, onde sempre lembro a célebre frase “é dando que se recebe”, porque neste trabalho de escuta, de desabafo de um irmão que chega oprimido, necessitado de al-guém que o escute e talvez possa lhe dar um en-caminhamento, uma direção e que após alguns mi-nutos você percebe que este irmão pôde sair dali, mais aliviado, mais encorajado, com um sorriso no rosto e agradecendo pela atenção recebida.

Realmente é muito gratificante. Isto nos faz sentir a fraternidade que Jesus tanto nos ensina,

amor, fraternidade, doação.Esta descoberta de saber que podemos fazer

isto por um irmão, auxiliando-o, mesmo não ten-do formação em psicologia como muitos pensam, tendo apenas um coração disposto a escutar, com vontade, com amor, acaba por nos fazer um bem tão grande.

E assim, à medida que o tempo vai passando, parece que a vontade de aprender vai crescendo mais e mais. Hoje fazemos o curso de teologia, que também tem sido muito gratificante, a sede de aprender é imensa e quanto mais aprendemos, mais temos a aprender, acho que o Espírito Santo nos provoca este desejo incessante de buscar a Deus e com isto vamos aumentando a nossa fé e seguindo na caminhada rumo ao Pai.

Se você também deseja um mundo melhor, mais solidário, e está disposto a fazer um trabalho vo-luntário, venha fazer parte de um grupo de amigos reunidos com este objetivo, e que atua através de momentos de doação, de solidariedade ao irmão necessitado. Sinta-se convidado nas quintas-feiras, a doar algumas horas de sua vida, para um mundo melhor no SOS Família da Igreja das Mercês.

Venha fazer a diferença! Participe!

Vanessa e José Luiz Tizzot

No sábado dia 19/05/12 tivemos a nossa tradicional FREIJOADA do ECC e foi um sucesso, graças a Deus.

Agradecemos a todos que participaram da mesma, ou trabalhan-do, fazendo doações ou divulgando, vendendo e comprando.

É com os recursos da freijoada que podemos realizar o ECC – En-contro de Casais com Cristo – que neste ano acontecerá nos dias 24, 25 e 26/agosto e cujas inscrições já podem ser feitas.

Melhores informações na Secretaria da Paróquia. Quem participou de uma forma ou de outra sabe que está ajudan-

do no processo de evangelização que é o objetivo do ECC.O nosso muito obrigado e que Deus abençoe a todos!

Equipe ECC Mercês

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 7

NOSSOS fREIS VIDA SACERDOTAL DE FREI JAIMIR,

UM SONHO DE MÃE REALIZADOEu Frei Jaimir Compagnoni

nasci em Quilombo – SC aos 28 de Julho de 1961. São meus pais Claudino Munsio Compagnoni e Vinilde Mistu-rini Compagnoni, tenho cinco irmãos.

Minha família morava bem defronte da Igreja Matriz de Quilombo. Seis dias antes de meu nascimento, teve uma ordenação sacerdotal naque-la Paróquia. Geralmente es-sas celebrações costumam ser demoradas e minha mãe grávida, prestes a dar à luz, achou melhor ficar em casa e da janela ela acompanhou tudo. Disse ela após a ordenação: “como eu gostaria de ter um filho padre”. Vinte e cinco anos mais tarde isso se tornou realidade.

No dia 15 de agosto de 1961, fui batizado na Paróquia Santa Inês de Quilombo, por Frei Silvério, OFM.

Com dois anos de idade minha família mudou--se para a Comunidade de Sant’Ana da Bela Vista, município de São Lourenço do Oeste – SC. Nesta comunidade recebi a primeira Eucaristia das mãos de Frei Euclides Bonamigo e agora estamos moran-do na mesma fraternidade. Na mesma comunidade cursei o primário.

No ano de 1973, cursei a quinta série em Chapecó – SC. No ano seguinte retornei para São Lourenço D’Oeste para cursar a sexta e sétima série. Moráva-mos 28 km do Colégio, onde íamos de ônibus e as estradas eram péssi-mas.

No dia 12 de feverei-ro de 1976, fui para o Seminário Santa Maria, em Irati – PR. Na época estava cursando a oita-va série. Neste mesmo ano, no dia 08 de se-tembro de 1976, recebi o sacramento da crisma das mãos de Dom Pe-dro Filipak, bispo de Ja-carezinho, na paróquia Nossa Senhora da Luz, em Irati – PR.

No dia 17 de ou-tubro de 1976, quase desisti do seminário.

Era o meu primeiro ano de se-minário: recebi a triste notícia do falecimento de meu pai. Minha mãe com mais cinco filhos em casa e eu sendo o mais velho, com quinze anos de idade, seria normal ter de-sistido e voltado para casa e ajudar minha mãe a cuidar dos demais irmãozinhos. Nin-guém da família trabalhava, éramos todos pequenos. A mais nova, minha irmãzinha tinha apenas seis meses de idade. Minha mãe ficou com

todos os afazeres da casa, mais que o bastante para ela, que passou a ser mãe e pai ao mesmo tempo. Pensei seriamente em desistir, mas, quis Deus que eu continuasse, permaneci no seminário, e continuei os estudos.

Concluí o segundo grau e o Postulantado, no ano de 1979, no Seminário Santa Maria de Irati – PR.

Vesti o hábito capuchinho no dia 09 de fevereiro de 1980, no convento de Butiatuba, Almirante Ta-mandaré – PR.

Fiz o noviciado em 1980, no Convento Nossa Senhora das Mercês – Curitiba – PR. Éramos 28 noviços e o nosso mestre, Frei João Daniel Lovato. No dia 8 de fevereiro de 1981, na Paróquia Nossa

Senhora das Mercês, professei os primeiros votos religiosos.

Nos anos de 1981-1982, cursei Filosofia no Convento Bom Jesus em Ponta Grossa – PR.

De 1983 a 1986, cursei Teologia. Os dois primeiros anos, no Con-vento Bom Jesus em Ponta Grossa e os dois últimos anos no Institu-to Paulo VI, em Londrina – PR.

No dia 27 de outu-bro de 1985, professei solenemente na Paró-quia do Senhor Bom Je-sus, Ponta Grossa.

Recebi o diaconato no dia 24 de agosto de 1986, na matriz Nossa Senhora Aparecida de Londrina, sendo bispo ordenante Dom Geraldo Magella Agnelo.

Fui ordenado sacer-dote no dia 17 de janei-

ro de 1987, na matriz de São Lourenço D’Oeste – SC, sendo ordenante Dom José Gomes, bispo de Chapecó – SC. E minha primeira missa, foi cele-brada no dia seguinte, na capela Sant’Ana da Bela Vista, onde residiam meus familiares.

Como sacerdote trabalhei nos seguintes locais: Rio Branco do Sul - PR, Siqueira Campos - PR, São Lourenço D’Oeste – SC, Céu Azul – PR, Ponta Gros-sa – PR e desde 1995 em Curitiba, nas Mercês.

Nos anos de 1993-1994, revalidei a Filosofia e me licenciei nesta disciplina na Faculdade de Ciên-cias e Letras de Palmas – PR

No primeiro semestre de 2004, fiz uma espe-cialização em Liturgia, na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção na cidade de São Paulo – SP.

No Capítulo Provincial de 2005, fui nomeado Ecônomo (tesoureiro) da Província São Lourenço de Brindes e do Instituto Popular de Assistência Social – IPAS, ambos dos freis Capuchinhos, residindo no Bairro Mercês – Curitiba – PR, desempenhei este serviço fraterno por seis anos e três meses.

Desde o começo de 2012, sou guardião (supe-rior local) da Fraternidade do Convento das Mercês, ajudo também nesta paróquia e sou responsável pela obra que está sendo construída no terreno ao lado do Convento e Igreja das Mercês.

Frei Jaimir CompagnoniSacerdote Capuchinho

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8 - Ano XIII - n.° 126 - Junho de 2012

FESTA DO CORPO DE CRISTONo dia 07 de junho, os cristãos católicos cele-

bram publica e festivamente a Festa do Corpo de Cristo. A Eucaristia é a Liturgia fundamental da Igre-ja Católica. Cremos na presença real de Cristo den-tro e fora da missa nas hóstias consagradas. Os cristãos luteranos e presbiterianos também acredi-tam nesta verdade bendita, mas, apenas dentro da celebração da missa.

A Eucaristia é penhor da ressurreição. Jesus disse: “Quem receber minha Carne e beber meu Sangue não morrerá jamais. Eu o ressuscitarei no último dia de sua vida aqui na terra” (Jo 6, 51.58). Na Bíblia não encontramos o termo pessoa, mas, em lugar dele usam a expressão Carne e Sangue. Ao Bom Ladrão, crucificado ao seu lado, Jesus pro-meteu: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”.

O Evangelho de São João começa com a Semana da Nova Aliança. No primeiro dia, temos a Encarna-ção do Verbo de Deus por obra do Espírito Santo no seio de Maria de Nazaré, virgem porque sempre fez a vontade do Pai que está nos céus. “No dia seguin-te”, ou seja, no segundo dia João Batista apresentou Jesus, Cordeiro de Deus, aos seus discípulos (Jo 1, 35). André, irmão de Simão Pedro, foi conferir onde Jesus morava. Depois, encontrando Pedro, disse com entusiasmo: “Encontramos o Messias, (que quer di-zer Cristo”! No dia seguinte ou no terceiro dia Jesus encontrou Filipe e lhe disse: “Vem e segue-me” (Jo 1,

43). No quarto dia, Filipe encontra Natanael a quem diz: “Encontramos aquele de quem escreveram os profetas: Jesus, o Filho de José”. Depois, Jesus se encontrou com Natanael que disse: “Rabi, tu és o Filho de Deus, o Rei de Israel” (Jo 1, 45-51).

A seguir, João escreveu: “No terceiro dia”, ou seja, após os primeiros quatro, enfim, no sétimo dia ouve uma festa de casamento em Caná da Ga-

liléia. A mãe de Jesus notou que estava faltando vi-nho e disse para Jesus: “Eles não têm mais vinho”. E Jesus respondeu: “Mulher, ainda não chegou a minha hora”. Assim mesmo fez o milagre.

Durante o Evangelho, João utiliza sete vezes a palavra hora até o momento da instituição da Eu-caristia: “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora”. A instituição da Eucaristia foi simbolizada pela festa do casamento de Caná da Galiléia e é o banquete nupcial de Cristo com sua Igreja, que somos todos nós.

No dia do Corpo de Cristo a arquidiocese de Curitiba realizará às 15 horas uma missa solene em frente da Catedral, na Praça Tiradentes. Após a missa começará a procissão com o Santíssimo Sacramento até o Centro Cívico. Isto acontece em todas as dioceses e em quase todas as paróquias do mundo católico. A procissão passa por ruas en-feitadas com serragem e desenhos eucarísticos e flores multicoloridas que fazem um belo espetácu-lo. As famílias católicas que moram ao longo do caminho da procissão, enfeitam suas janelas com maravilhosos tapetes.

Esta festa foi decretada para toda a Igreja Ca-tólica pelo Papa Urbano IV em 1264, a pedido de Santo Tomás de Aquino, que compôs as orações e respectivos cantos.

Frei Ovidio Zanini

SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADENo primeiro domingo do mês de junho de 2012

a Igreja celebra a Solenidade da Santíssima Trinda-de. Todos nós como Igreja fomos experimentando dia após dia, em nossa vida concreta a presença reveladora do Deus Trino e Uno. No Evangelho de João Jesus havia dito que o Espírito Santo iria levar a seus discípulos a verdade plena por meio do Es-pírito Santo Paráclito (cf. Jo 14,26). E no capítulo 16, versículo 13 Jesus disse que “Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à verdade plena, pois não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará...” (Jo 16,13).

Deus respeita os limites do ser humano e sua dificuldade de compreender, por isso vai se revelan-do aos poucos, na medida de sua capacidade e de seu amadurecimento na fé. É esse o papel do Es-pírito Santo: conduzir à Verdade que é Ele Próprio.

Na homilia dominical por ocasião desta Sole-nidade José Raimundo Oliva diz que “nos evange-lhos de Marcos e de Mateus, quando as mulheres, após a crucifixão de Jesus, vão visitar seu túmulo na madrugada do primeiro dia da semana, um anjo lhes diz: “Ide contar aos discípulos que Ele ressus-citou dos mortos e que vos precede na Galileia. Lá O vereis” (Mc 16,7; Mt 28,7). No evangelho de Marcos, Jesus já havia dito aos discípulos: “Depois que eu ressurgir, eu vos precederei na Galileia” (Mc 14,28). Em Mateus, após as palavras do anjo, o próprio Jesus, vindo ao encontro das mulheres, lhes repete: “Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia; lá me verão” (Mt 28,10).”

Tudo isso faz parte do “grande mistério” que

é Deus. Se Deus é mistério não significa que Ele seja inacessível. E esse “grande mistério” envolve a comunidade perfeita, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, a verda-de fundamental na vida de fé de todo cristão.

O Catecismo da Igreja Católica em seu número 261 diz que “O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus no-lo pode dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo”.

Grande privilégio esse de to-dos nós cristãos, o de fazermos parte dessa nova família do Deus uno e trino, origem e finalidade de toda a criatura humana. Esta é sem dúvida a maior novidade trazida por Jesus no Novo Testamento.

Deus pensou em nós desde o ventre mater-no, nos criou e nos amou, colocando-nos no mun-do. Isso significa que saímos do amor trinitário de Deus. E ao mesmo tempo estamos a caminho do retorno ao mesmo amor. Por isso a nossa origem e o nosso fim é a Trindade.

Eis o que diz santo Atanásio citado em “Vida Pastoral”: “Com efeito, toda a graça que nos é dada em nome da Santíssima Trindade vem do Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. Assim como toda a graça nos vem do Pai por meio do Filho, assim também não podemos receber nenhuma graça senão no Es-pírito Santo. Realmente, participantes do Espírito

Santo, possuímos o amor do Pai, a graça do Filho e a comunhão do mesmo Espírito”.

Daí decorre então que “cele-brar a Trindade é para nós hoje um chamado ao compromisso com esse amor de Deus por nós. Se o nosso Deus, Uno e Trino, nos amou e continua nos amando ape-sar de nossas fraquezas, devemos também nós nos comprometer-mos a viver esse amor, sobretu-do porque, somos nós batizados, os convocados e enviados pelo Mestre Jesus para anunciar o seu

amor e o amor do Pai pela força do Espírito Santo. Essa é a nossa missão como batizados”.

Então nos fica claro que a Eucaristia, que cele-bramos nas nossas comunidades, é um exemplo concreto dessa presença. De fato, nós começa-mos a Celebração da Eucaristia em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo e recebemos a última benção em nome dos três. E ainda: é no nome da Trindade que recebemos todos os sacramentos, as-sim como todas as bênçãos que pedimos à Igreja.

Diante do mistério do Deus Uno e Trino propria-mente, não nos resta senão adorar e dizer: “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!”. Amém!

Paz e Bem.Frei Benedito Félix da Rocha

Vigário [email protected]

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 9

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUSAntigamente em quase todas as casas das fa-

mílias católicas havia a entronização do quadro do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria. Ainda hoje se conserva este costume nas casas religiosas e em muitas casas de família e em outros lugares. Se você, caro leitor, entrar na secretaria paroquial das Mercês, na Sala das Bên-çãos do nosso convento, ou no Hospital N. Sra. das Graças (à direita da porta de entrada da capela) encontrará estas estampas tão sugestivas.

Breve história de sua origem. Esta devoção, muito querida das famílias

católicas, se difundiu a partir das aparições de Jesus a Santa Margarida Alacoque, monja da Vi-sitação, no final de 1600. Numa visão diante do tabernáculo (ver pintura sobre o altar lateral da nossa Igreja das Mercês, à esquerda), Ir. Marga-rida viu Jesus mostrando seu coração rodeado de espinhos, com uma chama e o sinal da ferida da lança, dizendo-lhe “Eis aqui o Coração que tan-to amou os homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles”.

Várias foram as revelações do Sagrado Cora-ção, insistindo no maior amor à Eucaristia, à co-munhão reparadora nas primeiras sextas-feiras do mês e na hora santa em reparação por tan-

tos pecados da humanidade. Daí por diante, Ir. Margarida se tornara apóstola da reparação ao Sagrado Coração de Jesus

Na comunidade onde vivia esta monja, eram postas em dúvida as aparições de Jesus a ela. Então, foi submetida a provações e humilhações para testar a sinceridade das revelações. Pe. Cláudio de La Colombière, zeloso e prudente, foi enviado àquele mosteiro. Era um santo sacer-dote jesuíta que, iluminado por Deus, tornou-se

devoto apóstolo, dando todo o apoio a Ir. Marga-rida. Deste modo, a devoção ao Coração de Je-sus passou daquele convento aos demais daque-la congregação (da Visitação) e, depois ganhou toda a Igreja, tornando-se uma das mais amadas pelos fiéis. Depois de prudentes e longas inves-tigações dos fatos, vários papas aprovaram este culto. Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus e Pio XII, recomendou esta de-voção em cartas encíclicas.

Expressões da devoção ao Sagrado Coração.Esta devoção se manifesta ao nosso povo atra-

vés de várias expressões: Folhinha do Sagrado Co-ração, Ladainha do Sagrado Coração, Apostolado da Oração (movimento que divulga esta devoção e também existente em nossa paróquia), imagens e estampas, santinhos, escapulários, vitrais, pintu-ras (ver a da nossa Igreja das Mercês).

Existem também paróquias, colégios, congrega-ções religiosas e outras entidades, cujo patrono é o Sagrado Coração. Em Curitiba temos vários exem-plos: as Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração, o Colégio Sagrado Coração...

Cantos que exaltam o Coração de Jesus.Quem não conhece o famoso: Coração Santo,

tu reinarás... A missa do Coração de Jesus, letra de Dom Alberto Navarro e música de Valdeci Fa-ria, surgida na década de 1980, divulgou-se atra-vés dos folhetos litúrgicos “O Domingo” e “Deus Conosco”. Além das músicas desta missa serem muito bonitas, seu conteúdo é todo bíblico, recorda Deus infinitamente bondoso e misericordioso para conosco: o Senhor, que nunca abandona seu povo (entrada); Jesus é o bom pastor (meditação); Quan-do estiveram aflitos, venham a mim (aclamação); acolhida ao filho pródigo (ofertório);Jesus bate a porta do nosso coração para cear conosco (comu-nhão). E nós aqui nas Mercês, durante o mês de junho, cantamos estes cantos aos sábados, nas missas das 19h.

Oração Oficial da Igreja.A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é re-

cordada pela Igreja como Solenidade com orações próprias na Liturgia das Horas e no missal, com missa própria. É celebrada na sexta-feira após o 2º domingo depois de Pentecostes e neste ano ocorre no dia 15 de junho.

Conclusões práticas:Testemunhar o Sagrado Coração de Jesus é deixar-se conquistar por Jesus Cristo (Fl 3,2), ser alegre no Senhor (Fl 3,1), apegar-se firmemente à sua Palavra (Fl 2,16), ter os mesmos sentimentos de Jesus (Fl 2,5), procurar não os próprios interesses, mas os

dos outros (Fl 2,4), fazer tudo com humildade (Fl 2,3), comportar-se como pessoa digna do evangelho

(Fl 1,27), manifestar com coragem a sua glória (Fl 1,20), proclamar Cristo por amor, (Fl 31,16), manifestar a fé em atos concretos (Tg 2,17). e permanecer unido a Cristo (1Jo 4,15).

Concluo este artigo convidando a você, caro leitor/a a rezar conosco esta oração que está na Liturgia das Horas e na Missa do dia da sua Sole-nidade:

Concedei, ó Deus todo-poderoso que, alegrando--nos pela solenidade do Coração do vosso Filho, meditemos as maravilhas de seu amor e possamos receber, desta fonte de vida, uma torrente de gra-ças. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo.

Frei Juarez De BonaCapuchinho

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10 - Ano XIII - n.° 126 - Junho de 2012

5 de Junho, Dia Mundial do Meio Ambiente:O Meio Ambiente e a vida no Planeta (1ª Parte)

Depois da revolução industrial verificamos que cada vez mais os seres humanos estavam afetan-do as relações básicas entre os componentes dos ecossistemas. Nos anos 70, com o advento do mo-vimento ambientalista, surgiu a questão de como nossas ações modificam o meio onde vivemos e, também, que minimizar estes efeitos nocivos são questões importantes de serem analisadas. A par-tir desta época outras questões sucederam, como a pesca excessiva, a destruição de habitat, a per-da da biodiversidade, as mudanças climáticas... Atualmente sabemos que nossa responsabilidade na condição de cidadão urbano é crucial, pois a maioria da população mundial agora vive na cida-de, onde está concentrada a maior parte da renda, e somos nós que consumimos 75% dos recursos do planeta. Como a população humana na Terra já atingiu 7 bilhões quais são as perspectivas do nosso futuro? Como poderemos alimentar essas pessoas? Onde viveremos?

Foi, então, nos anos efervescentes do ambienta-lismo, há quarenta anos, em 1972, que foi realiza-da a Conferência de Estocolmo, e ela representou o primeiro grande passo em busca da superação dos problemas ambientais. Até então, era comum pensar que os recursos naturais eram inesgotáveis e que a Terra suportaria toda ação humana. Foi so-mente a partir da reunião de Estocolmo, a Confe-rência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, que a temática ambiental passou a inte-grar a agenda política internacional.

A poluição crescente da água e do ar, a ameaça de extinção de espécies da fauna e da flora e os cada vez mais comuns acidentes ambientais, ajudaram a sociedade civil e os governantes a desenvolver a consciência ambiental que impulsionou a realização da Conferência. Foi na capital sueca que se estabe-leceu o dia 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Naquela ocasião, foram também estabele-cidos os princípios que norteiam, até hoje, a política ambiental da maioria dos países.

Em 1992, a Conferência das Nações Unidas so-bre Meio Ambiente e Desenvolvimento ou a Rio-92, foi o maior evento realizado no âmbito das Nações Unidas até então. Delegados de 172 países e 108 chefes de Estado, além de 10 mil jornalistas e re-presentantes de 1.400 ONGs, estiveram presentes no RIOCENTRO, enquanto membros de 7 mil ONGs e boa parte da população do Rio de Janeiro, de várias cidades do Brasil, entre elas Curitiba, para a qual fui um dos técnicos representantes, e de outras partes do mundo. Todos reuniram-se no Fó-rum Global, no Aterro do Flamengo. A Conferência do Rio consolidou o conceito de Desenvolvimento Sustentável, proposto pelo Relatório “Nossos Fu-turos Comuns”, de 1987, que buscava superar o conflito aparente entre desenvolvimento e proteção ambiental.

No contexto das decisões da Rio 92, estabele-ceram-se a Convenção - Quadro das Nações Uni-das sobre Mudança do Clima, a Convenção sobre

Diversidade Biológica, a Declaração de Princípios sobre Florestas, a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e a Agenda 21. Dois anos depois, foi assinada a Convenção das Nações Unidas sobre Combate à Desertificação. A Rio-92 representou, desse modo, ponto de in-flexão na discussão internacional do desenvolvi-mento sustentável.

A Rio +10:As Nações Unidas decidiram realizar, em 2002,

na África do Sul, uma conferência para marcar os dez

anos da Rio-92, analisar os resultados alcançados e indicar o caminho a ser seguido para execução dos compromissos. A Cúpula Mundial sobre Desenvolvi-mento Sustentável reuniu, em Johanesburgo, mais de 100 Chefes de Estado e reafirmou metas relativas à erradicação da pobreza, à promoção da saúde, à expansão dos serviços de água e saneamento, à de-fesa da biodiversidade e à destinação de resíduos tóxicos e não-tóxicos. A agenda de debates incluiu energias renováveis e responsabilidade ambiental das empresas, bem como a necessidade de que to-dos os atores sociais somem esforços na promoção do desenvolvimento sustentável.

No âmbito das mudanças climáticas, a Confe-rência das Partes (COP) na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e a Reunião das Partes no Protocolo de Kyoto (CMP) reúnem-se anualmente para debater o apro-fundamento das regras e da implementação da Convenção e seu Protocolo, a saber:

• COP I – Berlin (1995)• COP II – Genebra (1996)• COP III – Kyoto (1997): adota o Protocolo de

Kyoto• COP IV – Buenos Aires (1998)• COP V – Bonn (1999)

• COP VI – Haia e Bonn (2000)• COP VII – Marrakech (2001)• COP VIII – Nova Delhi (2002)• COP IX – Milão (2003)• COP X – Buenos Aires (2004)• COP XI/CMP I – Montreal (2005): entra em

vigor o Protocolo de Kyoto• COP XII/CMP II – Nairobi (2006)• COP XIII/ CMP III – Bali (2007): adota o Mapa

do Caminho de Bali• COP XIV/ CMP IV – Poznan (2008)• COP XV/ CMP V – Copenhagen (2009)• COP XVI/ CMP VI – Cancun (2010): adota os

Acordos de Cancun• COP XVII/ CMP VII – Durban (2011): decide

que o segundo período de cumprimento do Protocolo de Kyoto terá início em 1º de janei-ro de 2013 e lança a Plataforma de Durban para Ação Aprofundada.

Já a Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD) associa a conservação ao uso sustentável dos recursos biológicos, por meio de três pilares:

1) conservação da biodiversidade2) uso sustentável dos seus componentes3) distribuição equitativa dos benefícios deriva-

dos dos recursos genéticos

Essa Convenção (CBD) entrou em vigor em 29 de dezembro de 1993, decorridos 90 dias da 30ª ratificação. E ela já realizou dez reuniões mundiais denominadas Conferências das Partes (COPs), uma delas em Curitiba: COP VIII – Curitiba (2006)

Carlos Alberto GuillenEngenheiro Civil Sanitarista e Ambiental

Assessor da Secretaria Municipal do Meio Ambiente – Curitiba-PR

e-mail [email protected]

Na próxima edição continuaremos com “O Dia Mundial do Meio Ambiente”

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 11

Retiro dos CrismandosAconteceu no dia 26 de maio o Retiro dos Crismandos de nossa Paróquia. Tivemos a

presença de ilustres palestrantes, que desenvolveram temas importantes para a formação dos crismandos. Sueli Assunção trabalhou o tema “Apaixonar-se pela Vida”, o Pe. Carlos Ferreira da Paróquia Santa Margarida falou sobre Espírito Santo e o corpo como templo do Espírito Santo, destacando os cuidados que devemos ter para com o nosso corpo, e João Guilherme Lourenço trabalhou a percepção do corpo como templo do Espírito Santo e suas manifestações, e finalizando o ciclo de palestras Frei Ovídio Zanini falou sobre amar a si próprio e desenvolver auto-estima. Às 15h30 Frei Pedro Cesário Palma, juntamente com os Freis Orlando Moreira e Ivo Severino Bonamigo, vieram para confessar os crismandos Às 16h30 foi o encerramento com a Santa Missa celebrada pelo Padre Ettero Sattoir do semi-nário dos Padres da Consolata .

A Liturgia como fonte da Catequese

No dia 06 de maio tivemos nossa reunião for-mativa, onde estudamos o Diretório Nacional de Catequese, os artigos 115 a 122 e o tema foi a Liturgia como fonte da Catequese. Segundo o Dire-tório Nacional de Catequese, na liturgia Deus fala a seu povo e Cristo anuncia o Evangelho e o povo responde a Deus com cânticos e orações” (SC 33). A liturgia, ao realizar sua missão, torna-se uma educação permanente da fé. No entanto a liturgia é fonte inesgotável da catequese, não só pela ri-queza de seu conteúdo, mas pela sua natureza de síntese da vida cristã (SC 10; CR 89), enquanto celebração a liturgia é ao mesmo tempo anúncio e vivência dos mistérios salvíficos; ela contém, em

forma expressiva e unitária, a globalidade da men-sagem cristã. Todavia a liturgia é considerada lugar privilegiado de educação da fé. A catequese tem a missão de educar na fé e a liturgia a celebra-ção da fé, são duas funções de uma única missão evangelizadora e pastoral da Igreja.

O documento nos, aponta um grande desafio, que é despertar, conscientizar e animar nossos ca-tequizandos para uma participação ativa e conscien-te nas celebrações litúrgicas. Portanto pedimos aos pais que nos ajude nesta missão, incentivando seus filhos e filhas a participarem mais das celebrações litúrgicas, isto é, das missas, lembrando que o maior incentivo se faz através do testemunho.

Avisos da Catequese

Atenção

Dia 09/06/12Teremos catequese normalmente.

Dia 16/06/12 às 09hMissa da Crisma- neste dia não haverá cateque-

se, venha participar da celebração.

Dia 24/06/124º Domingo às 10h30 Missa da Catequese to-

dos estão convidados a participar.Férias da Catequese de 02 a 24 de Julho de

2012.

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12 - Ano XIII - n.° 126 - Junho de 2012

PARAPSICOLOGIA E quALIdAdE dE VIdA – N° 57Tudo está na Memória

Uma jovem de 16 anos foi a um colégio e percebeu que “já o conhecia”, apesar de nunca ter estado nele. As professoras, impressionadas, fizeram naquele mo-mento algumas experiências e, para espanto de todos, ela sabia descrever o interior de cada sala antes de se abrir a porta. O único erro foi dizer que uma sala era o gabinete da diretora, quando na verdade era de uso da encarregada da limpeza. Os familiares ficaram angustiados, porque já havia gente dizendo que isso prova evidente de que a menina tinha estado naquele colégio em outra encarnação.

As averiguações comprovaram que durante o pri-meiro ano de funcionamento daquele colégio o gabi-nete da diretora fora de fato na sala apontada pela jovem. Atualmente nenhuma das professoras do co-légio sabia deste fato, pois todas eram mais recentes na casa. E foi precisamente naquele ano de inaugura-ção que uma tia da jovem esteve visitando o colégio, levando-a no colo, pois tinha apenas um ano de idade.

O fato acima descrito exemplifica a capacidade de memória do nosso subconsciente, que guarda tudo o que vivemos, mesmo de quando ainda não tínhamos o uso da razão, mesmo ainda no ventre materno. O sub-consciente conserva estas memórias por toda a vida, pois o tempo não afeta a memória do subconsciente.

Também as percepções paranormais são arquiva-das, isto é, aquilo que foi captado pelas percepções extra sensoriais (telepatia, clarividência, pré-cognição),

mesmo que destas não se tenha tomado consciência.Os casos observados e as experiências feitas auto-

rizam-nos a deduzir que nada se apaga do nosso sub-consciente, embora não haja como provar experimen-talmente que não se esquece absolutamente nada. Em todo o caso, ainda que tivéssemos que reconhecer que alguma coisa possa se apagar da nossa memória subconsciente, o fato indiscutível é que o subconscien-te arquiva muito mais do que alguém possa imaginar.

E na Parapsicologia, se algum fenômeno pode explicar-se por memória do subconsciente, é evidente que não devemos recorrer a outras explicações mais “misteriosas” ou sobrenaturais.

Muitas das chamadas “intuições” ou “inspirações” são, no todo ou em parte, lembranças do que ouvimos, lemos, pensamos em ocasiões anteriores, mas que passam quase sempre despercebidas no seu aspecto de lembranças.

Pedro, por exemplo, perdeu um canivete de estima-ção. Procurou-o e não o encontrou. Conscientemente decidiu não pensar mais no assunto. Mas o subcons-ciente ficou alerta. Certa noite, seis meses mais tarde, Pedro sonhou que usava uma calça velha, há muito tem-po abandonada, e que lá se encontrava o canivete. Intri-gado, quis ver se era verdade e foi em busca da calça. No bolso com o qual sonhara lá estava o canivete.

Pela hipnose e auto-hipnose, em muitos casos, po-demos obter excelente ajuda para descobrir a origem

dos medos, pânicos, inseguranças, bloqueios, trau-mas, depressão, etc. e para a superação dos mesmos.

Os atos psíquicos normais, sensoriais, paranor-mais, conscientes ou subconscientes, arquivam-se para sempre na memória subconsciente desde as pri-meiras semanas de gestação. A memória do subcons-ciente chama-se em Parapsicologia “pantomnésia”: memória de tudo, pois nada se esquece.

Exercício para encontrar objetos perdidos: Feche os olhos. Fique totalmente imóvel, tranqüilo. Respire pro-fundamente, soltando o ar bem devagar por 10 vezes mais ou menos, procurando manter a mente concentra-da na respiração enquanto seu corpo relaxa. Em segui-da, deixe a respiração seguir no seu ritmo natural, en-quanto sua mente continua concentrada no ar que entra e sai de seus pulmões. Continue assim por mais alguns minutos. Concentre-se, então, na imagem do objeto per-dido perguntando a si mesmo: “Quando e onde eu o vi pela última vez? Onde o coloquei? Onde ele está?” Concentre-se na imagem do objeto e preste atenção no que vier primeiro na sua mente. Repita várias vezes, se necessário, faça o exercício antes de dormir.

Parapsicólogo Flávio Wozniack 3336-5896 / 9926-5464

E-mail: [email protected] gratuito (para carentes) - Paróquia das

Mercês –3335-5752

Por falta de conhecimento do assunto, ainda hoje, muitas pessoas têm medo e dúvidas quando se fala em HIPNOSE.

Embora o homem ainda não compreenda perfeita-mente esse magnífico instrumento, a hipnose vem sen-do usada com eficiência desde os primórdios da huma-nidade. Assim como não sabemos como funcionam os analgésicos, ou os anestésicos, e assim mesmo faze-mos uso deles. Há indícios de que já na Antiguidade, em regiões como o Egito, Índia e Grécia, usava-se a hipnose. Hipócrates, considerado o pai da medicina, já utilizava a técnica para anestesia e para acelerar o processo de aprendizagem. Mais tarde a técnica foi aprofundada pe-las experiências do médico Franz Anton Mesmer (1734-1815). Com ele que teve início o hipnotismo moderno e os primeiros estudos visando à compreensão dessa magia estranha – pois em muitas formas, em seus efei-tos e resultados, o hipnotismo é mágico.

Porém, somente na década de 70, tornou-se mui-to popular, pelo trabalho do Psiquiatra americano Dr. Milton Erickson, que modernizou a hipnose clássica e é considerado um dos maiores hipnoterapeutas do mundo (1901-1980)

O quE ACONTECE duRANTE A HIPNOSE?O Dr. Herbert Spiegel, professor de psiquiatria na

Universidade de Colúmbia, considerado o hipnotera-peuta mais importante da América, descreve a hipnose como “um estado de intensa concentração vigilante, o oposto do sono, muito embora haja uma semelhança

enganosa.” Trata-se de uma intensa focalização mental numa área restrita, que virtualmente não deixa nenhum espaço para se ficar atento a qualquer outra coisa, fa-zendo com que percamos o contato com tudo o mais que nos cerca. Em outros termos poderíamos dizer que ser hipnotizado, é uma questão de limitar e focalizar sua atenção sobre um assunto, excluindo tudo o mais.

O sono nada tem a ver com a hipnose, (como mui-tos acreditam), a não ser que você queira utilizar a hip-nose para curar a insônia.

quAL É A IMPORTÂNCIA dA HIPNOSE?Psiquiatras, psicólogos, parapsicólogos, podem utili-

zar a técnica da hipnose para ajudar a pessoa a libertar--se dos mais diversos desajustes: conflitos de infância, complexos de inferioridade, baixa auto estima, timidez, gagueira, tiques nervosos, ansiedade, depressão, cul-pas, transtornos, revoltas, insônia, bloqueios, pânico e todos os tipos de medos e inseguranças...Pode ajudar o fumante e ou dependente químico, a libertar-se do ví-cio, quando o viciado busca ajuda livremente.

Quantas vezes encontramos pessoas que ficam a lamentar a vida inteira por oportunidades perdidas, ou com remorsos por culpas que não tiveram. Quantos passam por verdadeiro processo de autodestruição e auto punição, atraindo toda espécie de sofrimentos. Essas pessoas poderão encontrar na hipnose o cami-nho da cura e libertação.

Através da hipnose, podemos libertar-nos de toda e qualquer programação negativa do passado.

Em geral, a pessoa tratada com hipnose se liberta do uso excessivo de remédios controlados, passa a dormir melhor, vive com mais otimismo, mais alegre e tranqüila. O hipnotismo visa transformar a energia negativa em positiva, erguendo o ânimo, a coragem e a motivação para vencer.

A HIPNOSE É SEGuRA?A hipnose em si é neutra. É como um automóvel

que requer a direção e o controle humano para chegar a um destino com segurança. É de fundamental impor-tância, portanto, que o hipnoterapeuta, ou hipnotizador, (médico, dentista, psicólogo, ou parapsicólogo), reúna as qualificações profissionais necessárias para que o uso da hipnose atinja seus objetivos.

HÁ dIfERENÇA ENTRE HIPNOSE E REGRESSÃO? É importante fazer uma distinção entre hipnose

e regressão. Nem sempre a pessoa é hipnotizada para fazer regressão, bem como, pode-se tratar per-feitamente alguém, sem que se realize a regressão de memória. Há casos em que o simples relaxamento induzido pela técnica pode suprimir processos psicos-somáticos. Em muitos casos é necessário utilizar a hipnose para ajudar a pessoa a voltar à infância ou até ao útero materno, onde se encontram geralmente as raízes dos problemas. Os males se cortam pela raiz.

Nelly Kirsten - Parapsicóloga Clí[email protected]

3024-8513 / 9117-0869 / 9706-1086

QUANDO O ASSUNTO É HIPNOSE

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 13

Audiência Pública na Câmara Municipal de Curitiba e o desafio da conscientização do tema

da Campanha da Fraternidade 2012 No dia 15 de maio tivemos Audiência Pública

na Câmara Municipal de Curitiba, este evento tinha como objetivo debater o tema de grande relevância social, que é o objetivo da Campanha deste ano Fraternidade e Saúde Pública.

A Campanha da Fraternidade 2012, com o seu lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38,8) oferece uma oportunidade reflexiva de longo alcance em várias áreas. Surgem muitas questões: Como está minha saúde? Como colaborar com o Sistema Único de Saúde em nosso país? O que fazer para que as políticas públicas para saúde cheguem até o seu destino, para o saneamento básico? Para a libertação de várias doenças que ainda nos preocupam? Quais ações do Ministério da Saúde a curto prazo?

São várias indagações que nos fazem pensar sobre a saúde individual e comunitária e que estas se entrelaçam, são temas transversais. Esta refle-xão nasceu na Igreja Católica e se estende para todas as outras igrejas e religiões. Como também o questionamento é para a família e para os pode-res públicos e o debate deve ser proposto em toda a sociedade, visto que o tema envolve a todos. A motivação de uma vida saudável para todas as ida-des, para uma ética do cuidado da melhor idade e a libertação da drogadição no meio da juventude.

O desafio da Igreja é continuar sendo sinal de caridade, esta caridade não é somente regra, ou va-lor evangélico para os católicos, mas para todos os que querem tornar o mundo melhor, mais humano e solidário. Cada um é chamado a fazer a sua parte, semear o amor em meio às cinzas, semear espe-rança no meio da penumbra da sociedade, carte-siana, fragmentada e indiferente ao outro, que me inibe para olhar o meu próximo. Não esquecendo aquilo que Jesus diz: “Eu vos dou um novo manda-mento, que vos ameis uns aos outros (Jo13, 34).

O exercício da cidadania me faz ver além do meu mundo, faz ir além das fronteiras da religiosidade, da fé e perceber o outro como integrante da vida e do Reino de Deus, me leva a amar. Esta harmonia do sistema me faz acreditar na criação dada por Deus.

No que se refere à saúde somos chamados a compreender os princípios do SUS com maior cla-reza, os direitos que todo cidadão brasileiro tem e as deliberações que este importante sistema re-presenta para toda a nação, nossa resposta deve ser a participação de maneira consciente nos con-selhos e nas representatividades dos órgãos envol-vidos com a saúde em todos nos âmbitos: federal, nacional e estadual.

Em nossas cidades, igrejas associações não deve haver lugar para a omissão. A bandeira pelo acesso a alimentação, a moradia, casa, trabalho e a saúde são sinais de vitalidade de esperança cristã e da bondade de Deus no mundo marca-do por fragilidades. A campanha da Fraterni-dade com o seu tema, fraternidade e saúde pública deve vir acom-panhada em seu apelo social , do perdão como regra de vida para to-dos, reconciliação para a vida fraterna em to-dos os ambientes. Nes-te contexto destaca-se também a tolerância e o respeito, busca pela

felicidade em um clima de gratuidade e alteridade de todos. Saúde para todos, vida para todos, digni-dade, sinais de um mundo que busca o amor e que convoca todos os seres humanos em comunhão, em uma perspectiva ecológica para um mundo mais fraterno , pautado que o ser humano conviva bem com seu semelhante e encare os problemas referentes a saúde e a promoção da vida, com co-ragem e atitudes de transformação. Sejamos em nossas comunidades sinais do reino como vita-lidade na esperança de um mundo melhorado e edificado no amor de Cristo, princípio de toda ação evangelizadora.

Pe. Rivael de Jesus NacimentoCoordenador da Ação Evangelizadora

Arquidiocese de Curitiba-Pr

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14 - Ano XIII - n.° 126 - Junho de 2012

Fatos da Vida Paroquial

ACONTECEu

BOAS VINDAS AOS NOVOS DIZIMISTAS DO MÊS DE MAIO/12Ângela Maria Fedato, Álvaro Luiz Schwab, Mislene Vigueroni, Carolina

Mendes Brizola, Nadir Konzen Almeida, Osvaldo Fernandes Queiroz, Ro-drigo de Mello Santos, Iara Terezinha de Almeida Torres, Valmir Carlos Trindade, Jonathan Kapazi, Gabriela de Almeida Velenças, Joceli S. Ro-drigues, Vera Lúcia C. da Cruz Stroparo, Cássia Estela Kropzake Bichibi-chi e Evanete Lorena Rodrigues.

DIA DAS MÃES FESTIVONo dia 12 de maio, Dia das Mães lembramos com muito carinho

das nossas queridas e santas Mamães, em todas as missas elevamos nossas preces a Deus em suas intenções e agradecemos por esse ser divino e abençoado em nossas vidas. E para festejar este dia, foi feito sorteios de brindes para as Mães que participaram das Missas e ao final, no Salão Paroquial foi oferecido um delicioso bolo e o tradicional Café do Dízimo.

PALESTRA DO CNLB (CONSELHO NACIONAL DO LAICATO DO BRASIL)No dia 22 de maio nas dependências do Salão Paroquial tivemos

a presença dos coordenadores do CNLB da Arquidiocese de Curitiba Márcia Regina Cordoni Savi e Francisco Savi, que falaram sobre o com-prometimento do leigo na vida, a vocação do laicato e suas responsa-bilidades tanto para com a comunidade cristã, quanto para com a vida no exercício da cidadania. O foco principal foi o compromissso com as eleições municipais, e como discípulos de Cristo, devemos fazer a diferença no mundo, lutando por uma nova sociedade fundamentada na defesa da vida, na promoção da justiça e na fraternidade. O CNLB está trabalhando para a criação de uma Escola de Fé e Política, com ênfase na doutrina social da Igreja. Este encontro foi promovido pela coorde-nação dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, que contou com a presença dos Freis Pedro e Benedito e líderes de Pastorais.

VAI ACONTECER

ASSEMBLÉIA DAS MENSAGEIRAS DAS CAPELINHASNo sábado dia 23/06 das 08h às 16h30, no Salão Paroquial será

realizada a Assembléia das Mensageiras das Capelinhas, estará pre-sente Dom Rafael Biernaski, Bispo auxiliar da Arquidiocese de Curitiba e as mensageiras integrantes do Movimento das Capelinhas Nossa Se-nhora das Mercês.

MINI FEIRA AFRICANANos dias 30/06 e 01/07 a partir das 16h no Salão Paroquial, as

crianças da Infância Missionária promoverão a mini feira africana, con-vidamos a todos para prestigiar esta iniciativa que tem como objetivo principal a sensibilização das pessoas com o sofrimento das crianças em Guiné Bissal, país do continente africano.

PÃEZINHOS DE SANTO ANTONIONos dias 09/06 e 10/06 ao final das Missas teremos a tradicional

distribuição dos pãezinhos de Santo Antonio e nos dias 12/06, 13/06 e 14/06 a distribuição será o dia todo. No dia 13/06 às 19h teremos a Santa Missa em louvor a Santo Antonio. Venha participar e receber o seu pãozinho abençoado por Santo Antonio!

Secretaria Paroquial

ESCOLA VICENTINA TÉCNICA DE

ENFERMAGEM

CATARINA LABOURE

Rua Jacarezinho, 1000.Telefone: 3219-3650.

Site: www.etecla.com.br

INSCRIÇÕES ABERTAS:

ESPECIALIZAÇÃO A NÍVEL TÉCNICO EM ENfERMAGEM dO TRABALHO

Inicio: 30 de julho de 2012Duração: 6 mesesDias da semana: 2ª a 5ª feiraHorário: 19h15 às 22h30Requisitos: Diploma do Curso Técnico em Enfermagem

CAPACITAÇÃO PARA CuIdAdOR dE IdOSOS

Inicio: 7de agosto de 2012Duração: 3 mesesHorário: 19h00 às 21h15Dias da semana: 2ª, 4ª e 6ª feiraRequisitos: Ensino Fundamental concluído, idade mínima 18 anos.

CAPACITAÇÃO PARA CuIdAdOR INfANTIL

Inicio: 07 de agosto de 2012.Duração: 3 mesesDias da semana: 3ª e 5ª feiraHorário: 19h00 às 21h15Requisitos: Ensino Fundamental concluído, idade mínima 18 anos

CAPACITAÇÃO PARA INSTRuMENTAÇÃO CIRÚRGICA

Inicio: 13 de agosto de 2012.Duração: 4 mesesDias da semana: 2ª, 3ª e 5ª feira Horário: 7h50 às 11h30Estagio: 2ª a 6ª feiraHorário: 7h00 às 11h30

“Santo Antônio Rogai por nós!”

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 15

7º ENCONTRO DE JOVENS COM CRISTO GRAÇA E LUZ NA VIDA DOS JOVENS!

No final de semana dos dias 26 e 27 de maio, aconteceu o 7º Encontro de Jovens com Cristo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês. Foram mais de dois meses para preparar um final de semana que fosse marcante, único, em que os jovens fos-sem tocados pelo amor de Cristo. E foi feita a von-tade do Senhor. Foram mais de 100 pessoas como instrumentos de sua obra, que trabalharam em diversas equipes, dando o seu máximo para que acontecesse tudo como estava planejado e assim, os 80 encontristas participantes pudessem se en-contrar com Ele.

Os jovens, encontristas, chegaram no sábado cedo e foram recebidos com um delicioso café da manhã e foram sendo contagiados pela animação. Os pais que foram levar seus filhos puderam ter um momento de espiritualidade na capela que foi mon-tada especialmente para o encontro. Já tomado o

café os jovens começaram as atividades, que eram separadas em vários momentos, com músicas, ora-ções, testemunhos, desabafos, e muito mais. Não demorou muito para os jovens já estarem unidos como uma família, na mesma sintonia. Foi como estar em outro mundo, podendo se desligar de tudo e estar todos focados só no encontro. Nada iria atrapalhar o que estava nos planos de Deus e nada atrapalhou. Um amor e uma alegria contagiou a todos os presentes. O domingo foi de muitas bên-çãos, onde os jovens puderam realmente sentir a força do Espírito Santo, deixando-se envolver por muitos sentimentos, já percebendo o verdadeiro sentido da realização deste retiro e de como é levar uma vida de jovem cristão no mundo de hoje.

O sorriso e a emoção de cada encontrista ao final do retiro, fez todo o esforço valer a pena. Uma semente foi plantada em cada coração e agora as

orações estão voltadas para que estas sementes não morram, mas sim, germinem e dêem muitos frutos.

Nada disso seria possível se não fosse o apoio do Frei Pedro, nosso querido Pároco, que confiou em nosso trabalho e não mediu esforços para que tudo fosse feito da melhor maneira e com muito carinho, bem como todas as outras pessoas, que de alguma forma contribuíram e oraram para o su-cesso de mais um Encontro de Jovens com Cristo.

Para dar continuidade a esta caminhada, o gru-po se reúne todos os sábados, às 17h, para o pós--encontro.

Contatos: facebook.com/ejcmerces ou [email protected]

Lucas Cassias Equipe EJC Mercês

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16 - Ano XIII - n.° 126 - Junho de 2012

Corpus Christi!

“Jesus está presente e vivo na Eucaristia e no Coração dos Jovens”