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Ano XIV - nº 136 - Junho.2013

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Page 1: Ano XIV - nº 136 - Junho · NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS Sexta-feira 8h30 e 19h ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO ... Deus abençoe os namorados, para que vivam

Ano XIV - nº 136 - Junho.2013

Page 2: Ano XIV - nº 136 - Junho · NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS Sexta-feira 8h30 e 19h ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO ... Deus abençoe os namorados, para que vivam

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 junho.2013

RECEITAS

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Sexta-feira das 9h às 19hBenção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOS

De segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17h50Sábado: das 10h às 12h e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

>> Demonstrativo Financeiro - Maio 2013

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das MercêsGraças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecada-

mos no mês de maio/13, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: MAIO/2013

>> Igreja Matriz

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de junho, ofere-cendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saú-de, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e NossaSenhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais: Frei Benedito Félix da Rocha e Frei João Daniel Lovato

Freis do Convento: Frei Moacir Antonio Nasato, Frei Juarez De Bona,Frei Hélio de Andrade e Frei Luiz Roberto Portella

Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859Coordenação: Izilda de Figueiredo

Capa: Mayra Armentano SilvérioDiagramação e Arte: Aldemir D. Batista - 9983-3933

Impressão: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do Boletim

O CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamosem dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção humana.

Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário PalmaPároco

N. Sra. da Luz (Vila) 1588 240 279 2.107 310 KGAlmirante Tamandaré 1710 169 371 2.250 460KGVila Verde 1.372 174 643 2.189 200KGSetor Mercês 115 15 02 132 275KGTOTAL 4.785 598 1.295 6.678 1.245 KG

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentos

ENDEREÇO

da Paróquia e ConventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 Curitiba-PRTel. Paróquia: (041) 3335.5752 (sec.)Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis)Tel. Catequese: (041) 3336.3982

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 18hSábado das 9h às 12h

DESPESAS

DIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo Paroquial ....................................................................... R$ 71.808,00Ofertas ....................................................................................... R$ 11.102,00Espórtulas/Batizados/Casamentos ........................................... R$ 2.660,00Total ........................................................................................... R$ 85.570,00Dizimistas cadastrados 1303Dizimistas que contribuíram 939Novos Dizimistas 16

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/encargos sociais, férias e Indenizações ..................... R$ 24.538,10Côngruas .................................................................................... R$ 5.424,00Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS .............................. R$ 3.034,00Café do Dízimo .......................................................................... R$ 4.020,00Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............................... R$ 3.849,64Luz/água/telefone .................................................................... R$ 2.535,20Conserv. dos imóveis/ Pinturas/Bancos ................................... R$ 6.895,00Seguro Predial ........................................................................... R$ 802,01Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........................... R$ 902,00Despesas com correios (dizimo) ............................................... R$ 871,70Serviços de contabilidade ......................................................... R$ 96,00Serviços de alarme/ Segurança ................................................. R$ 321,76Manut. de Veículos/Combustíveis/ Seguros ............................ R$ 2.669,88Material de limpeza .................................................................. R$ 710,91Material de expediente/xerox/Gráficas .................................. R$ 4.714,75Revistas/internet/ WEB/"O capuchinho" ................................. R$ 3.871,85Plano de Saúde de Func. / Farmácia ......................................... R$ 1.612,01Vales transportes, alimentação e fretes ................................... R$ 3.927,40

Total ....................................................................................... R$ 70.796,21

Taxa para Arquidiocese ref. abril/13 ......................................... R$ 8.842,00Taxa para a Província Freis Capuchinhos ................................... R$ 5.756,90Mat.pastoral/catequético/Cursos / Seminário ........................ R$ 4.157,90

Total ....................................................................................... R$ 18.756,80

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC) ............................. R$ 4.000,00

Total ....................................................................................... R$ 4.000,00

TOTAL GERAL .......................................................................... R$ 93.553,01

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3junho.2013

>> Mensagem do Pároco

Frei Pedro Cesário Palma,OFMCap.

No dia 07 de junho celebramos o Sagrado Coração de Je-sus. Esta devoção nos faz recordar o imenso amor de Jesuspor nós. O coração representa a afetividade humana e o amorentre as pessoas. Jesus nos oferece o seu coração com umsentimento profundo de salvação. Ele manifesta interessepela nossa realização. Disse Ele: “Vinde a mim todos vós queestais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, eeu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e apren-dei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vósencontrareis descanso. Pois o meu jugo é suave e o meu far-do é leve" (Mt 11,28-30). Senhor nosso Jesus Cristo, fazei o

nosso coração semelhante ao vosso!Dia 08 de junho lembramos o Imaculado

Coração de Maria. Trata-se de uma devo-ção tão antiga quanto a do Sagrado Cora-ção de Jesus. Os dois Corações são in-separáveis, pois onde está um, está tam-bém o outro. Possa o coração amorosode Maria nos colocar no coração de Je-sus.

Celebramos, também, no mês de ju-

nho, Santo Antônio (dia 13), São João Batista (dia 24), SãoPedro e São Paulo (dia 29). Estes santos são muito queri-dos de todos nós e estão ligados às festas juninas. Os fes-tejos de junho, muitas vezes ligados a um desses santos,são comemorados com danças, comidas típicas, bandeiri-nhas, além das peculiaridades de cada região.

Outro fato importante do mês de junho é o dia dos na-morados. No Brasil esta data é comemorada no dia 12.

Deus abençoe os namorados, para que vivam bem estaetapa de suas vidas, possam se conhecer e firmar seu rela-cionamento, tendo em vista a união definitiva no casamen-to. Deus abençoe também os casais, que devem ser sem-pre namorados.

Paz e Bem!

Antônio comovia-se tanto com a pobreza que, certa vez, distribuiu aos pobres todo o pão doConvento em que vivia. O frade padeiro ficou em apuros, quando, na hora da refeição, percebeu queos frades não tinham o que comer: os pães tinham sido roubados. Perplexo foi contarao Santo o ocorrido. Este mandou que verificasse melhor o lugar em que os tinha

deixado. O Irmão padeiro voltouestupefato e alegre: os cestostransbordavam de pão, tanto queforam distribuídos aos frades do Convento e aospobres.

Tradicionalmente os fiéis colocam os pãezinhosbentos, pela intercessão de Santo Antônio, em po-tes de mantimento para que nunca falte alimen-to em suas casas.

O pão simboliza a vida, a fraternidade, a parti-lha, o encontro e a paz. O próprio Jesus nos ensi-nou a pedir o pão nosso de cada dia.

A Paróquia Nossa Senhora das Mercês toca-da pelo coração de Antônio de Pádua oferecerá àcomunidade os "Pãezinhos de Santo Antônio", nosdias 13,14, 15 e 16 de junho de 2013.

As ofertas oriundas da distribuição dos pãezi-nhos serão revertidas integralmente para a for-mação dos freis capuchinhos.

Paz e Bem!Serviço de Animação Vocacional - SAV

A história do "Pão de Santo Antônio"

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 junho.2013

Antônio, João e Pedro são santosvenerados em todo o Brasil no mêsde junho. Talvez, o que poucos sa-bem é que toda essa comemoraçãoque temos neste mês, vem da Euro-pa dos festejos pagãos quando co-memoravam o início do preparo daterra para o plantio.

Na Europa junho é um mês espe-cial, pois a primavera chega e o ve-rão se avizinha, dias mais longos equentes virão, propício para prepa-rar a terra para a semeadura (costu-mava-se comemorar realizando fes-tas). Dias quentes e ensolarados, vi-nham carregados de esperança de-pois dos meses frios do inverno,eram considerados uma bênção di-vina. Hoje, temos festa praticamen-te o mês todo começa no dia 12 e ter-mina no dia 29, mas o "auge da fes-tança" está na noite de 23 para 24,dia de São João Batista, o santo dafogueira.

Antes do cristianismo, as festasjuninas comemoravam a deusa Juno(da mitologia grega daí que vem otermo junino), mulher de Júpiter.Para diferenciar as festas de Juno(paganismo) da festa de João(cristianismo), a Igreja Catól icapassou a chamá-las de "joaninas".Com o tempo, as festas joaninas, re-alizadas em junho, acabaram sendomais conhecidas como juninas. Coma evangelização, na Idade Média oritual pagão foi incorporado ao calen-dário cristão. O dia 24 de junho pas-sou a comemorar o nascimento deSão João Batista.

Festa junina e a natividade de São João Batista

Um dos grandes símbolos das fes-tas juninas é a fogueira. Segundo a tra-dição católica, ela surgiu na noite donascimento de João, quando Isabel,sua mãe teria mandado acender umafogueira nas montanhas da Judéia paraanunciar a chegada do filho ao mundo.Outra versão diz que o costume foi in-troduzido pelos primeiros cristãos,que acendiam fogueiras na festa deSão João para lembrar que foi elequem anunciou a vinda de Cristo, o sím-bolo da luz divina (Jo 1,5).

UM POUCO DAHISTÓRIA DE SÃO JOÃO

Danças, cantos, quadrilhas, fogue-tes e procissões são marcas que carac-terizam a festa do nascimento de São

João. Ele é o único santo, além de Nos-sa Senhora, em que se festeja o nas-cimento, porque a Igreja vê nele apreanunciação do natal do SenhorJesus.

Os evangelistas apresentam a figu-ra de João como precursor do Messias.Seu nascimento e missão foramanunciados pelo anjo Gabriel ao paiZacarias (Lc 1,5-25). Recebeu por ins-piração divina, o nome de João. Ele eraseis meses mais velho do que Jesus,mas iniciou sua pregação pública à bei-ra do rio Jordão alguns anos antes deCristo. O evangelista São Lucas assimresume a infância de João: "O meninofoi crescendo a fortificava-se em espí-rito, e viveu nos desertos até o dia emque se apresentou diante de Israel" (Lc1,80).

Com palavras incisivas e vibrantes,pregava a necessidade da conversão edo batismo de penitência. Suas pala-vras eram duras, insistia no arrependi-mento e confissão pública e como si-nal de purificação, o batismo nas águasno rio Jordão, daí o título de Batista.Sua pregação atraía muitas pessoas im-pressionadas pelas suas palavras epelo seu exemplo de simplicidade,João em suas pregações, descreve ojuízo iminente de Deus e exorta a to-dos a penitência dos pecados comoúnica forma de escapar da ira de Deus.Ele batizou o próprio Cristo, emborase achasse indigno de desatar-lheas sandál ias (Lc 3,16). Apresentouoficialmente Cristo ao povo como Mes-sias, com estas palavras: "Eis o Cordei-ro de Deus que tira o pecado do mun- Frei Luiz Roberto Portella

do" (Mt 3,11).João Batista morreu mártir pela fi-

delidade à sua missão de profeta,pois, percebendo o adultério de He-rodes, colocou o dedo na sua feridade forma ousada e destemida, cons-ciente de que sua postura atrairia oódio mortal da adúltera Herodíades(Mt 14,1-11). Por isso, João foi preso,na fortaleza de Maqueronte e maistarde, decapitado por ordem de He-rodes.

O maior elogio que João recebeufoi Jesus que o deu: "de todos os ho-mens que já nasceram, nenhum émaior do que João Batista" (Mt 11,11).A vida deste santo nos convida a mu-darmos de vida, a direcioná-la con-forme os valores do Reino de Deus:"Quem tiver duas túnicas, dê umaa quem não tem. E quem tiver co-mida, faça a mesma coisa." (Lc3,11). Celebrando a festa do nas-cimento de João Batista, rogamos quesua proteção se faça constante e suamensagem sempre nos interpelepara a construção de um mundo maisjusto, humano e cristão.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5junho.2013

O plano de Deus de remir ou salvar omundo, por meio da cruz, sinal de igno-mínia e objeto de desprezo, jamais seráentendido pela razão humana, que a en-tende como uma loucura (cf 1Cor 1,18-20). Embora nossa razão seja uma luz, émuito pequena para compreender os mis-térios de Deus.

Portanto é necessário ter muito pre-sente que ninguém pode chegar ao cora-ção da fé cristã, sem a iluminação da gra-ça. Jesus nos diz que “ninguém pode vir amim, se o Pai, que me enviou, não o atrair”(Jo 6,44).

O dom da fé amparado pela graça, nosdará a certeza da fé e só com a certezadela, poderemos crescer nela. Crescer nafé não é só uma necessidade de cada cris-tão, mas também um real e profundo de-sejo de quem se propõe seguir o SenhorJesus.

A CERTEZA DA FÉA certeza da fé é uma experiência que

a pessoa que crê conhece muito bem. Elaé uma força que resiste às provações davida e as tempestades da dúvida. A certe-za da fé vem diretamente de Deus. Ela éobra da graça que abre o intelecto ao es-plendor da verdade divina e faz nossocoração humano saborear a experiênciado amor sobrenatural. Segundo São Pau-lo, o cristão deve progredir no seu cami-nho “com o olhar fixo no autor e consu-mador de nossa fé, Jesus” (Hb 12,1).

A fé é uma certeza pelo dom dagraça,mas como pessoas que acreditam,precisamos ter um empenho contínuo,para que esta graça inestimável seja con-servada e possa produzir frutos de perse-verança em nós.

Algumas vezes Jesus nos Evangelhos,censura os apóstolos por manifestarempouca fé. E, no entanto, haviam recebidoa graça de crer. Por isso dizemos que a féé um dom que vai continuamente sendoreconquistado, dia a pós dia, alimentan-do aquela chama que as pessoas incré-dulas procuram extinguir com seu ceti-cismo e a sua indiferença.

A certeza da fé é um dom de Deus e um

CRESCER NA FÉesforço do coração humano. Precisamoscultivá-la e vigiá-la à luz da palavra deDeus, da oração diária e na prática da ca-ridade e seu testemunho (cf Porta da Fé,n.14). Assim este “Ano de Fé nos tornarámais firmes na relação com Cristo Senhor,dado que só nele temos a certeza para olharpara o futuro e a garantia de um amor au-têntico e duradouro” (Porta da Fé, 14).

Vivemos em tempos em que pessoas per-dem o rumo em sua existência ou se enfra-quecem na fé, quase sem perceber. Pode-mos dizer que a incredulidade é um vírusque se difunde silenciosamente causandoanemia, enfermidades espirituais e até fra-cassos, na vida das pessoas, quase irrepa-ráveis.

A DINÂMICA DA FÉSomos chamados a crescer na fé e tes-

temunhá-la.A fé é um dom que Deus deposita em

nós como uma semente. A semente germi-na, cresce, para produzir frutos. Precisa detempo para desenvolver-se e produzir fru-tos, para isso é necessário seu cultivo con-tínuo.

Jesus com freqüência, faz a compara-ção da semente (cf Mc 4.1-20) para descre-ver a vida espiritual e indica o progressivocrescimento dos dons de santidade, que agraça da fé faz desenvolver na pessoa.

A fé não pode simplesmente permane-cer uma herança, apenas aceita por tradi-ção, sem um empenho da mente, do cora-ção da pessoa que usufrui da liberdadepara acolhê-la.

Por isso, a pessoa que caminha ou cres-ce na fé, precisa envolver-se constantemen-te e realizar verdadeiro encontro com o Se-nhor, sem o qual a religião poderá ser umformalismo vazio. Como uma árvore quevai crescendo e aprofundando sempre suasraízes na terra, torna-se resistente aos ven-tos e às tempestades, também a fé precisaenraizar-se gradualmente no nosso interior,reforçando-se com motivações cada vezmais sólidas, até se tornar indestrutível.Temos os exemplos dos mártires, heróis dafé, e de homens e mulheres que talvez nãorealizaram “atos heróicos”, mas tiveram

Frei João Daniel Lovato,OFMCapVigário Paroquial

[email protected]

uma vida de fidelidade a JesusCristo,vivendo diariamente sua fé e nos dãoseu testemunho incontestável.

A transmissão da fé, de geração em ge-ração, não consiste apenas em comunicarum pacote de verdades ou de normas, mas“passar adiante uma experiência signifi-cativa, plenificante, salvífica feita com Je-sus Cristo” (Bento XVI). Só assim haverá umtestemunho de vida cristã capaz de con-vencer.

O Catecismo da Igreja Católica, apre-senta o desenvolvimento da fé, até chegaraos grandes temas da vida diária. Repas-sando suas páginas, percebemos que nelesão apresentadas, não umas teorias, maso encontro com uma pessoa que vive e naIgreja, Jesus Cristo, “o Filho do Deus vivo!”

Não podemos esquecer, que não vive-mos apenas uma fé individual, mas em co-munidade, “que todos sejam um”( Jo 17,21),é o desejo do Senhor. “Disso somos teste-munhas, nós e o Espírito santo” (At 5,32),emcomunidade. Esta é a tradição da Igreja esua essência mais genuína, que precisamossempre abraçar, pois a Boa-Nova só seráBoa-Nova quando comunicada e testemu-nhada.

Vivemos de fato “tempos sutis” de se-duções alienadoras e vazias, nas quais des-falecer na fé é muito mais fácil que conser-vá-la. Termos uma fé consistente e íntegra,deve ser nosso objetivo primário de nossaformação cristã contínua, em especial, nes-te Ano da Fé.

Uma fé conservada só por tradição, cor-re o risco de ser desperdiçada “pela cultu-ra do descartável”, pelas novas modas ecrenças particulares, distantes do Evange-lho.

Ao longo de nossa vida, somos convi-dados a manter o olhar fixo em Jesus Cris-to, “autor e consumador de nossa fé” (Hb12,1): nele encontraremos plena realizaçãodo profundo anseio do coração humano.

“Nosso tempo exige cristãos que tenhamsido fascinados por Cristo, que cresçam nafé, graças à familiaridade com a SagradaEscritura e com os Sacramentos. Pessoasque sejam quase um livro aberto que narraa experiência da vida nova no Espírito, a

presença daquele Deus que nos sustémno caminho e nos abre para a vida quenunca mais terá fim” (Bento XVI).

AMIGA E AMIGO LEITOR!Partimos, normalmente, de uma fé que

herdamos e precisamos crescer numa féassimilada pessoalmente com a mente,com o coração, com a experiência de vida.E assim simultaneamente, vivamos a ade-são, o testemunho e a celebração, comocomunidade de convocados (as), comoIgreja, convocada pelo Espírito de Jesus,a serviço do Reino, no mundo em trans-formação, para a glória do Pai.

Possa este Ano da Fé tornar cada vezmais firme nossa relação com Cristo Se-nhor, dado que só nele temos a certeza deolhar para o futuro e garantia de um amorfiel e duradouro.

Viver é uma graça, e viver este tempode graça, de misericórdia, na Igreja deCristo, “comunidade visível da sua mise-ricórdia, é uma graça ainda maior” (Ben-to XVI).

À Mãe de Deus, da Igreja e da humani-dade, proclamada feliz porque acreditoucomprometidamente (cf Lc 1,45), confie-mos “minha” e “nossa fé”, neste tempo degraça e de misericórdia. Muito proveito-so Ano da Fé!

A liturgia é a celebração do MistérioPascal de Cristo. Em volta deste núcleofundamental da nossa fé, celebramos noAno Litúrgico a memória do Ressuscita-do na vida de cada pessoa e de cada co-munidade.

O Ano Litúrgico compreende dois tem-pos fortes:

a) o Ciclo Pascal, tendo como centroo Tríduo Pascal, a Quaresma como pre-paração e o Tempo Pascal como prolon-gamento:

b) o Ciclo do Natal, com sua prepara-ção no Advento e o seu prolongamentoaté a festa do Batismo do Senhor. Alémdestes dois, temos o Tempo Comum.

O Tempo Comum tem duas partes:inicia-se na segunda-feira que segue afesta do Batismo do Senhor até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na

Frei Moacir Antonio NasatoOFMCap

O Tempo Comum no Ano Litúrgicosegunda-feira depois do domingo de Pen-tecostes e termina antes das vésperas doPrimeiro Domingo do Advento.

A tônica dos 33/34 domingos é dadapela leitura contínua do Evangelho. Cadatexto do Evangelho proclamado nos colocano seguimento de Jesus Cristo, desde o cha-mamento dos discípulos até os ensinamen-tos a respeito dos fins dos tempos.

Neste tempo, temos também as festasdo Senhor e a comemoração das testemu-nhas do mistério pascal (Maria, Apóstolose Evangelistas, demais Santos e Santas). (cfGuia Litúrgico de Pastoral da CNBB)

Neste tempo somos convidados a pres-tar atenção especial aos textos bíblicos,neste ano de 2013 seguimos Jesus no itine-rário proposto pelo evangelista Lucas (AnoC). Estes textos nos colocam no seguimentode Jesus Cristo, desde o chamamento dos

discípulos até os ensinamentos a respeitodos tempos.

Lucas insiste no seguimento radical deJesus, que ensina-nos a rezar, a amar, aperdoar, a nos deixar guiar pelo Espírito,a levar em conta as mulheres, a colocar nocentro de nossa vida o acolhimento e apreocupação com o próximo.

“Deus que nos chama, nos fala, nos toca,nos convida ao seguimento de Jesus, nosenvia como testemunhas das realidades emque vivemos... Cada domingo é assim umavisita de Deus para nos renovar, para li-bertar o seu povo, para nos unir mais a Ele,e entre nós”.

O Tempo Comum nos convida a desco-brir nas pequenas coisas do dia-a-dia, apa-rentemente comuns, a sua ligação com Je-sus Cristo: a oração, o trabalho, as obrasde misericórdia, a ação social.

De segunda a sábado, devemos estaratentos para percebermos os grandesdons de Deus em nossas vidas. Se agir-mos assim, os Domingos do Tempo Co-mum se tornarão momentos fortes emnossa vida de fé.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 junho.2013

>> Nossos Freis

Frei José Colorindo Dal Pozzo,OFMCap, nasceu em 1º. de janeiro de1924 em Sananduva-RS. Em 1935, comos pais se mudou para Coração-SC,onde viveu sua infância, antes deentrar para o seminário.

Após seus estudos, primário e gi-násio, efetuou os estudos de filoso-fia e teologia no convento Nossa Se-nhora das Mercês, em Curitiba-PR, de1945 a 1951. Concluídos os estudos,foi ordenado sacerdote aos 22 deoutubro de 1950 em Curitiba, na IgrejaNossa Senhora das Mercês.

Desempenhou seu ministério re-ligioso e pastoral em várias localida-des do Paraná e Santa Catarina. Des-tacamos sua missão como capelãomilitar em Ponta Grossa(1955-1974)e em Brasília (1974-1987); em Curiti-ba, Mercês foi capelão do HospitalNossa Senhora das Graças (1987-1996)e ainda atuou na Igreja das Mercêscomo confessor (de 2007 até seu fa-lecimento aos 17.05.2013).

Todos os dados deste artigo, foramfornecidos pelo sempre atencioso epreciso secretário provincial, FreiDionysio Destéfani, OFMCap.

CAPELÃO MILITARFrei José Colorindo Dal Pozzo, os

anos em que atuou na assistência aosmilitares no interior do Paraná e emBrasília, somam 36 anos e 16 dias nafunção de capelão do Exército. No de-correr destes anos, foram muitas asapreciações de seus superiores mili-tares que valorizaram seu ministériopastoral junto a muitos soldados emuitas repartições militares, queconstam nos arquivos na Cúria pro-vincial.

Frei José Colorindo, no seu ardorpastoral, inicialmente viajava toda a

Frei João Daniel Lovato,OFMCapVigário Paroquial

[email protected]

Frei José Colorindo Dal Pozzo, OFMCap*01.01.1924 +17.05.2013

região de Ponta Grossa, Castro, Pal-mas, Guarapuava, Francisco Beltrão,Foz do Iguaçu, Guaira, Apucarana ePorto União-SC, visitando as guarniçõemilitares, de jipe e em pequenos eperigosos aviões. Foi uma vida de mui-ta doação e elogiada pelos seus supe-riores militares. Cito apenas algumasapreciações ou elogios:

“Tinha grande bondade, era um sa-cerdote virtuosíssimo, de irradiantesimpatia, tornou-se um verdadeiroamigo de todos os Comandantes e co-mandados...”.

“Sua palavra confortadora, sua bon-dade, sua humildade, conquistarama amizade e admiração de todos.Solícito, educado, paciente e extre-mamente atencioso , d e i x o u noCMP marcas profundas de seu tra-balho”.

“Todos aqueles que necessitavamde algum tipo de apoio, batiam à suaporta, sabendo que poderiam encon-trar ali uma palavra amiga e conforta-dora... sentiremos saudades do ami-go, companheiro e confidente freiJosé”.

“Eficiente no desempenho de suasfunções...colaborador espontâneo,auxiliar prestimoso... Piedoso, com-preensivo e paciente, eficiente de ex-trema dedicação”. “Religioso dos maishumildes...levava o bem estar espiri-tual e moral...ajuda leal, franca, hones-ta e patriota cooperação”.

E muitos outros elogios que en-grandecem sua pessoa e seu ardor pas-toral.

CAPELÃO DO HOSPITALFrei José foi capelão do grande Hos-

pital Nossa Senhora das Graças, nasMercês, por quase dez anos. Era sem-pre atencioso e dedicado para com os

doentes, levando a palavra de fé, oconforto espiritual e a esperança aquem precisasse, também aos fa-miliares dos pacientes.

Não deixava de dar sua atençãoao pessoal da enfermagem e às pes-soas que zelavam pela saúde e bemestar dos enfermos, admirava a de-dicação das sempre atenciosas IrmãsFilhas da Caridade, a eficiência ededicação dos médicos e o empenhode todas as pessoas que zelavam pelosaúde dos que para lá se dirigissem.

Frei José Colorindo Dal Pozzo, pas-sou seus últimos seis anos no conven-to Nossa Senhora das Mercês.

Era atuante no confessionário,exercendo o ministério da miseri-córdia e do perdão de Deus, aconse-lhando e orientando as pessoas que alio procurassem. Era um grande devotode Nossa Senhora das Graças, e à mui-tas pessoas sempre entregava a Me-dalha Milagrosa que adquiria juntoas Irmãs Filhas da Caridade à Ave-

nida Manoel Ribas n.2.Muitas pessoas o chamavam de

“frei da medalhinha milagrosa”. Naverdade ele tinha consciência de quea devoção à Mãe de Deus, Mãe dasGraças, é gratificante e a verdadeiradevoção a Ela e aos Santos, nos levapara Jesus e seu Evangelho.

Frei José Colorindo Dal Pozzo, re-ligioso simples, desprendido, auste-ro consigo mesmo, de muita oração,zeloso e fiel, alegre e amigo, deixouuma lacuna e a lembrança dos seusgestos de bondade para todos.

Depois de mais de um mês dehospital, foi para junto do Pai em 17de maio de 2013, onde tinha a certe-za de que um dia ele iria chegar.

Admiramos e agradecemos aosseus familiares, que o acompanha-ram com muito carinho, desde o pri-meiro instante de sua enfermidadeaté sua sepultura.

Está sepultado em Butiatuba, nocemitério dos Freis Capuchinhos,com os demais Freis: Bonifácio Pio-vesam, Frei Ovídio Zanini, Jorge Dududa Silva e muitos outros freis.

Muito obrigado frei José Colorin-do Dal Pozzo, por seu exemplo, suabondade, sua dedicação e fidelida-de na vocação e missão que Deus lheconfiou.

Cessaram suas palavras, mas per-manecem seus gestos de bondade eo bem que realizou. Por uma multi-dão de pessoas nunca será esqueci-do.

Descanse na paz do Senhor e lem-bre de nós!

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7junho.2013

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Asso-ciação Evangelizar é Preciso – obra que objetiva aevangelização pelos meios de comunicação – e páro-co reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe,em Curitiba (PR). Apresenta diariamente programasde rádio e TV que são retransmitidos e exibidos pormilhares de emissoras do país e exterior. Site:www.padrereginaldomanzotti.org.br.

Estamos no mês dedicado ao Sagrado Coraçãode Jesus. Tenho enfatizado que, toda devoção nãopode ser estéril, não deve ser reduzida a ritualis-mo apenas. Mas deve conduzir os fieis a um disci-pulado amoroso com Deus. Logo, se queremos serdiscípulos missionários de Jesus, devemos procu-rar ter um coração semelhante ao Dele. Pio XII sali-enta que é o próprio Jesus quem toma a iniciativade nos apresentar ao Seu Coração como fonte derestauração e paz ao afirmar: “Vinde a mim todosvós que estais cansados e oprimidos, e eu os ali-viarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendeide mim, porque sou manso e humilde de cora-ção; e encontrareis descanso para o vosso espírito.Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt11, 28-30).

Então, se o Coração de Jesus é manso e humil-de, o nosso também deve ser. Busquemos vivercomo Ele, amando como Ele, pautando nossa vidanos Seus valores, ensinados no Evangelho. No co-ração de Jesus não cabe amargura. No coração deJesus não cabe ódio. No coração de Jesus não ca-bem mágoas, intrigas, discórdias e desavenças.

Na Última Ceia João, o discípulo amado, fez aexperiência do Sagrado Coração de Jesus ao recli-nar-se sobre o peito do Senhor. Mais tarde o pró-prio João, diante da cruz, apresenta o Coração deJesus transpassado pela lança do soldado do qualjorrou Sangue e Água (Jo 19, 34-37). Ali se cumpre aprofecia de Zacarias: “Olharão para aquele quetranspassaram” (Zc 12, 19) e começa a devoção aoSagrado Coração de Jesus.

Porém, esse Coração foi esquecido pelos ho-mens, até que no ano de 1675, durante a oitava daFesta de Corpus Christi, Jesus faz para MargaridaMaria Alacoque, a chamada Grande Revelação:

“Eis o Coração que tanto amou os homens, quenada poupou, até se esgotar e se consumir paralhes testemunhar seu amor. Como reconhecimen-to, não recebo da maior parte deles senão ingrati-dões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pelatibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaris-tia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há

As doze promessas do Sagrado Coração de Jesuscorações consagrados que agem assim. Por isto tepeço que a primeira sexta-feira após a oitava do San-tíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa parti-cular para honrar Meu Coração, comungando nestedia, e O reparando pelos insultos que recebeu du-rante o tempo em que foi exposto sobre os altares.Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derra-mar os influxos de Seu amor divino sobre aquelesque Lhe prestarem esta honra”.

De suas aparições também se ressaltam as dozepromessas do Sagrado Coração de Jesus:1ª “A minha bênção permanecerá sobre as casas

em que se achar exposta e venerada a ima-gem de meu Sagrado Coração”.

2ª “Eu darei aos devotos do meu Coração todasas graças necessárias a seu estado”.

3ª “Estabelecerei e conservarei a paz em suasfamílias”.

4ª “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.5ª “Serei seu refúgio seguro na vida, e principal-

mente na hora da morte”.6ª “Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os

seus trabalhos e empreendimentos”.7ª “Os pecadores encontrarão em meu Coração

fonte inesgotável de misericórdias”.8ª “As almas tíbias se tornarão fervorosas pela

prática dessa devoção”.9ª “As almas fervorosas subirão em pouco tem-

po a uma alta perfeição”.10ª “Darei aos sacerdotes que praticarem especi-

almente essa devoção o poder de tocar os co-rações mais empedernidos”.

11ª “As pessoas que propagarem esta devoção te-rão os seus nomes inscritos para sempre nomeu Coração”.

12ª “A todos os que comungarem nas primeirassextas-feiras de nove meses consecutivos,darei a graça da perseverança final e da salva-ção eterna”.

Coloquemos nossas esperanças e confianças noSagrado Coração de Jesus que é fonte de misericór-dia. Jesus Manso e humilde de Coração, fazei o nos-so coração semelhante ao Vosso!

Neste Ano da Fé, iniciado no dia 11 de outubrode 2012 e proclamado pelo Papa Emérito Bento XVI,a Igreja propõe uma Nova Evangelização para amissão de levar a Palavra de Deus. Atenta às mu-danças da sociedade, a Associação Evangelizar éPreciso promove palestras educativas com o obje-tivo de transmitir valores cristãos atuais para adul-tos, jovens e crianças das paróquias de Curitiba eRegião Metropolitana. Estas atividades fazem par-

Palestras educativas ajudam a evangelizar cidadãoste da ação evangelizadora da Associação Evangelizaré Preciso, e não tem custo.

Nos meses de abril e maio deste ano, por exem-plo, a Evangelizar realizou palestras na Comunidade SãoFrancisco Xavier, em Curitiba (PR), que chegaram a reunirmais de 300 pessoas. Os interessados em receber a equi-pe da Evangelizar em seus encontros e eventos podem entrarem contato pelo telefone (41) 3221-6036 ou pelo e-mail [email protected] informando

data, horário, local, temática, enfoque da palestra,público, e quantidade estimada de participantes.

Essa obra de evangelização é mantida graças aosassociados de todo País, que todos os meses con-tribuem com doações espontâneas e recebem emsuas residências, o Jornal do Evangelizador comnotícias de conteúdo jornalístico e litúrgico. Paraconhecer mais sobre a Evangelizar, acesse o nossosite www.padrereginaldomanzotti.org.br.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 junho.2013

O Imaculado Coração de Maria é uma devo-ção que ganhou grande destaque com as apari-ções de Fátima.

Mas esta mesma devoção já existia antes dasaparições de Fátima.

A devoção ao Coração Imaculado de Mariagerminou na era patrística e desenvolveu-se naIdade Média e nos tempos modernos, por obrade São Bernardo, de Santa Gertrudes, de SantaBrígida, de São Bernardino de Sena e São JoãoEudes.

Este último foi o maior apóstolo do culto aoCoração de Maria, e em 1648, conseguiu obtera festa do Bispo de Autun na França.

A Santa Sé mostrou-se-lhe favorável ao iníciodo século XIX, até que, em 1805 Pio VII conce-deu a celebração da festa às Dioceses e às Con-gregações religiosas que lhe faziam pedido.

Mais tarde, em 1855, Pio IX aprovou a Missae o Ofício próprios ao Imaculado Coração deMaria!

Esta devoção consiste na veneração do Cora-ção de Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe!

Durante a última grande guerra, aos 08 dedezembro de 1942, Pio XII fez a consagração daIgreja e de todo o gênero humano ao CoraçãoImaculado de Maria e, três anos depois, em1945, após o término da guerra, estendia a fes-ta à Igreja universal.

O Coração Imaculado de Maria é a expres-são de todos os seus sentimentos, afetos, e so-bretudo, de sua ardentíssima caridade para comDeus, para com seu Filho Jesus e para com todosos homens, que lhe foram confiados solenemen-te por Jesus agonizante.

A Festa sugere o louvor e ação de graças aoSenhor por nos haver dado uma Mãe tão pode-rosa e misericordiosa, à qual podemos nos dirigirconfiantemente em qualquer necessidade. Écelebrada sempre no sábado depois do segundoDomingo depois da festa de Pentecostes. Neste

Imaculado Coração de Maria

Frei Héliode Andrade

OFMCap

ano de 2013 será celebrada no dia 08 de junho.Esta mesma devoção também nos inspira

para que conduzamos uma vida segundo o cora-ção de Deus e que peçamos à Virgem Santa achama de uma ardente caridade.

A salvação de toda humanidade só é pos-sível, porque Maria disse seu sim a Deus. Agoraé a nossa vez de dizermos o nosso “sim” ao com-promisso de evangelizar e de praticar a Carida-de.

Uma vez que Deus decidiu que o Salvadorviesse por meio de Maria, também por meioDela, devemos nós sermos salvos.

Maria colabora com Jesus no plano de sal-vação!

“Deus quer estabelecer no mundo a devo-ção ao Imaculado Coração de Maria!”.

(Memórias da Irmã Lúcia).

É bom que se repita, Jesus é quem salva!Mas o meio pelo qual Deus utilizou para sefazer homem e habitar entre nós, foi Maria!Ela é a medianeira entre nós e Jesus Cristo,função que não diminui em nada a dignidadede Jesus Cristo como único Senhor e Salva-dor! Aquele que é o Caminho a Verdade e aVida!

Se nós não pudermos, por nós mesmos, nosaproximar de Jesus, devido nossa natureza pe-cadora, por Maria torna-se possível, porque porEla, Deus realizou e continua a realizar grandesobras! “O Senhor fez por mim maravilhas…”(cf. Lc 1, 49).

E justamente por Ela ser serva, humilde e pre-dileta de Deus, é que todas as gerações a procla-mam de Bem-Aventurada.

“Maria é o meio mais seguro, mais fácil, maisrápido e mais perfeito de chegar a Jesus Cris-to.” (S. Luís G. de Montfort).

É licito que Deus tenha escolhido o Imacula-do Coração de Maria, sem mancha e sem peca-do, para que, assim como a salvação do mundoveio por Maria na pessoa de Jesus Cristo, tam-bém, é por meio Dela que nós homens e mulhe-res haveremos de ser salvos.

Imaculado Coração de Maria, nossa Senhoradas Mercês, rogai por nós!

Para lembrar o Amor

Quando amamos a Deus sobre todas as coisas, encontramos uma forma de dar-lhe

tempo privilegiado e local de honra em nossa vida, convidando-O a fazer parte de nossa

família. Quando amamos o próximo como a nós mesmos, queremos o nosso bem e o do

próximo. Nem sempre é fácil permanecer no amor-caridade. Por isso, podemos pedir a

ajuda de Jesus, repetindo breves invocações: Jesus manso e humilde de Coração, fazei

o nosso coração semelhante ao Vosso!

Ofereçamos um lugar de honra a Jesus, em nosso coração e em nossa men-

te. Acolhamos Jesus como nosso Deus, nosso amigo, nosso confidente, nosso

líder; como alguém em quem colocamos nossa confiança, a ponto de poder

dizer, muitas vezes: “Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em

Vós!”Ir. Zuleides M. de Andrade, ASCJ

[email protected]

Programa “Conversas do Coração”

Domingos: das 21h às 22h

Rádio Evangelizar AM 1060!

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9junho.2013

O CORAÇÃO BONDOSO DE JESUS

abundante e rico exatamente noque necessitamos como pobrespecadores. Não é surpresa que oSalmista diga: “Cantarei a tua for-ça; pela manhã louvarei com ale-gria a tua misericórdia”. Salmo59,16".

É muito bonito e confortantepara nós sabermos que Deus,sendo fonte infinita de miseri-córdia sofre conosco nossas mi-sérias, juntando seu coração aonosso no sofrimento e na triste-za.

Portanto ser misericordioso éter um coração piedoso voltadopara misérias e desgraças de ou-trem, na pratica é lutar, fazertudo que estiver ao alcance pararesgatar alguém de seu estadomiserável. E como isso é impor-tante no mundo atual, quandovemos tantas pessoas na misé-ria moral, escravas dos vícios epecados, prostradas nas calçadasda vida sem nenhuma esperan-ça de recuperação. É aí que o co-ração misericordioso deve estar.

É o que nos diz o Professor

da Cruz derramou sangue e água,uma fonte inesgotável de vidanova”.

Esta “Festa do Sagrado Cora-ção de Jesus é antes de tudo umachamada Eucarística, porque naHóstia Sagrada , Nosso Senhorestá verdadeiramente presentee Ele oferece a cada um de nósSeu Coração, Seu Amor Miseri-cordioso. Passar o tempo na pre-sença Eucarística do Senhor , ado-rá-LO, é a melhor expressão daDevoção ao Seu Sagrado Cora-ção”.

O verdadeiro objeto da pai-xão de Deus, são os seres huma-nos, seus filhos e filhas. Por eles,ele deixa tudo o mais, por assimdizer. Foi o que aconteceu comnosso Mestre Jesus Cristo que“morreu pelos ímpios”(Rm 5,6);e esta é a maior prova de queDeus nos ama, e muito, isto éReino de Deus.

“Nós, que seguimos Jesus,somos discípulos e discípulasdele ‘também devemos investirnossa paixão, não em ovinos ebovinos, felinos, terra ou negó-cios – embora sirvam para sobre-viver, e quem não sobrevive nãopode cantar o louvor de Deus –mas nos seres humanos de car-ne e osso, filhos de Deus, tesou-ros de amor eterno” (cf. Rot. Ho-miléticos p. 20).

Portanto não deixemos depedir: “Jesus manso e humildede coração, fazei o nosso cora-ção semelhante ao vosso”.

Boa leitura.Paz e Bem.

Há pouco tempo celebráva-mos, durante cinquenta dias assolenidades pascais. Neste mêstemos a graça de celebrarmos asolenidade do Sagrado Coraçãode Jesus. Assim entramos nova-mente no clima do grande mis-tério do amor de Deus, manifes-tado em Cristo. O símbolo quefala forte nesta solenidade é ocoração. O coração de Jesus.(cf.Rot. Homiléticos, 2013, Ano C,p.17).

Dom Eurico dos Santos Velo-so, arcebispo emérito de juiz defora, MG, diz que nesta soleni-dade “entoa-se um hino de lou-vor ao Pai que quis que seu FilhoUnigênito, pendente da cruz, ti-vesse seu coração rasgado pelalança para que deste sacrário jor-rasse a fonte da divina misericór-dia”.

A palavra misericórdia signi-fica ser capaz de entender e par-tilhar a dor dos outros. A pessoamisericordiosa não se sente bemvendo ninguém sofrer. Ela ficamuito triste e faz tudo o que estáao alcance dela para ajudar o so-fredor. Podemos dizer que mise-ricórdia significa o coração deDeus na nossa miséria.

No Blog Canção Nova o Pe.Antônio Aguiar diz que a “pala-vra, Misericórdia, em latim, vemda expressão Miser cordis, ou co-ração de pobre. O Antigo Testa-mento, ao falar de Misericórdianão usa a palavra ‘coração’, masútero (rahamim). O misericor-dioso é aquele que tem espa-ço interior para acolher a vida, aspessoas. Deus tem materna Mi-sericórdia. Todos fomos geradosem seu divino ‘útero’. Ser mise-ricordioso como Deus é ter es-paço no coração para os irmãos”.

Diz ainda Antônio Aguiar que“a misericórdia de Deus é des-crita em vários lugares e de ma-neiras diversas. Sua misericórdiaé grande (1 Reis 3,6), é suficien-te (Salmo 86,5), é terna (Lucasl,78), é abundante (1 Pedro 1,3),é rica (Efésios 2,4), é eterna (Sal-mo 103,17). É tão grande conso-lação sabermos que Deus é tão

Frei Benedito Félix da RochaVigário Paroquial

[email protected]

Felipe Aquino, “este sagrado Co-ração é a imagem do amor de Je-sus por cada um de nós. É a ex-pressão daquilo que São Paulodisse: “Eu vivi na fé do Filho deDeus, que me amou e se entre-gou a si mesmo por mim (Gl2,20). É o convite a que cada umde nós retribua a Jesus esteamor, vivendo segundo a Suavontade e trabalhando com aIgreja pela salvação das almas”.

De acordo com os desejos deNosso Senhor, manifestados aSanta Margarida Maria Alacoque,o dia desta solenidade “deve serdia de reparação, pela ingrati-dão, frieza, desprezo e sacrilégiosque muitas vezes sofreu na Eu-caristia, por parte de maus cris-tãos, e às vezes até por parte depessoas que se presumem pie-dosas”.

Para nós cristãos católicos“praticar a devoção ao SagradoCoração de Cristo, portanto , sig-nifica adorar aquele Coração quenos amou até o fim, que foi tres-passado por uma lança e do alto

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 junho.2013

Retiro dos Crismandos>> Catequese em Ação

Dia 25 de maio de 2013, na Igreja São Nico-lau e Santa Luzia realizamos o retiro com oscatequizandos(as) da Crisma, organizado pelaIrmã Francisca Aparecida da Silva, e os catequis-tas; Sandra Mara F. Lima, Adriana Blum, Sâmara

Cláudia de Oliveira; Carlos Guillen e SebastiãoMarcos de Figueiredo, contamos com a presençado Padre Jair Jacon, pároco da Igreja Santa Luzia;com os nossos paroquianos parapsicólogo FlavioWosniak., o professor de yoga João Guilherme Lou-

renço, a Sra Lindamir e outros iluminados quenos serviram o delicioso almoço. Frei Pedro Ce-sario Palma nosso pároco finalizou o retiro re-cebendo a confissão dos catequizandos(as), e ce-lebrando a Santa Missa.

- Catequizandos o mês de junho é marcado pelas festas juninas, nos dias 25 terça e 26 quarta às 19h e dia 29 de junho, sábado às 09hvamos festejar e comemorar os santos do mês.

- No 4º Domingo do mês dia 23 às 10h30 todos estão convidados a celebrar a Missa Sertaneja, juntamente com os jovens do EJC Mercês.- As atividades da Crisma continuam até novembro de 2013.- Férias da Catequese de 02 a 23 de Julho de 2013.

>> Avisos da Catequese

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11junho.2013

Celebração do Sacramento da Crisma Dia 1º de junho de 2013 na Santa

Missa celebrada pelo Bispo Dom Ra-fael Biernaski, e concelebrada pelonosso pároco Frei Pedro Cesário Pal-ma e Frei Rivaldave Paz Torquato, Car-melita da Paróquia Nossa Senhora daConceição da Vila Fanny, nossos cate-quizandos (as) receberam a Unção doSacramento da Crisma. Crisma é o Sa-cramento que nos dá o Espírito Santo

e confirma nosso compromisso pes-soal com Jesus Cristo. Parabéns aospais por darem a oportunidade aos fi-lhos de conhecerem o Criador, é omaior tesouro que os pais podemjuntar para eles. É um ato de amor ea certeza que seus pequenos esta-rão estruturados para as escolhas davida, que certamente virão. Este co-nhecimento contínuo edifica o cará-

ter, orienta a conduta, abençoa o ca-minho, traz satisfação ao coração epropósito à vida. O tesouro para os fi-lhos não deve se constituir somentede valores temporais. Os pais elegemo que é valioso para sua família. A elescabem a escolha do que tem valor paraser cultivado. A Palavra de Deus, é amais rica herança que os pais podemdeixar para seus filhos.

“Porque não devem os filhos ente-sourar para os pais, mas os pais, paraos filhos”

(2 Coríntios 12,14b).

“Porque onde estiver o vosso tesou-ro, aí estará também o vosso coração”

( Mateus 6,21).

Paz e Bem!

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 junho.2013

Nelly KirstenParapsicólogae Terapeuta

Fone: 41 3024-851341 9706-1086

Teresinha Martins FerrariPsicóloga e Parapsicóloga

do Sistema GrisaClinica Arte de Ser

Fone : (41) 3338-6811

COMO DEFINIR ANSIEDADEAnsiedade é pura insegurança. É a pressa de

saber o resultado de algo, pelo medo de que nãodê certo. Por quê é um dos males do Século? Omundo atual, muito mais voltado ao “ter” do queao “ser”, é um mundo de competições e de vio-lência. A ganância em ter sempre mais, o con-sumismo exagerado, a competição, a falta deespiritualidade... geram ansiedade, tensão eestresse. Por outro lado, a ansiedade, assimcomo o estresse e a tensão, num pequeno grau,são o combustível que mantém o ser humanoem atividade, promovendo a interação com omeio, tanto na ação física, como mental, afetivae emocional.

O ser humano, por ser um ser de relações,necessita deste permanente contato com aspessoas que o cercam, com o meio ambiente eo mundo, a partir da relação que estabelececonsigo mesmo. E é fundamentalmente pelaforma como mantém esta relação que vai ge-rar um maior ou menor grau de tensão, ansi-

Frente a uma situação difícil, o que você faz: cho-ra, foge ou enfrenta? Pois é, há pessoas que alémde enfrentarem os problemas, ainda conseguemse beneficiar com eles, aprendendo e crescendoemocionalmente. Essas são as pessoas resilientes.

O termo veio da física para designar a capacida-de que alguns materiais têm de absorver impactose retornar a forma original.

Quando se trata do comportamento humano, apalavra significa a habilidade de lidar e superar asadversidades, transformando experiências nega-tivas em aprendizado e oportunidade de mudan-ça. Ou seja, “dar a volta por cima.”

Ser resiliente é a capacidade humana de en-frentar crises, traumas, perdas, graves adversida-des, transformações, rupturas e desafios, elabo-rando as situações e recuperando-se diante delas.É a capacidade de vencer e se fortalecer com a ad-versidade.

Resiliência é diferente de resistência – que sãoduas características diferentes. Uma pessoa resis-tente é aquela que “segura as pontas”, resistindo asituações de pressão. Já uma pessoa resiliente,além de suportar a pressão, aprende com as difi-culdades e os desafios, usando sua flexibilidadepara se adaptar e sua criatividade para encontrarsoluções alternativas.

Não implica em simplesmente sobreviver ou es-capar à dor, nem é sinônimo de invulnerabilidadee auto suficiência.

É uma característica que o indivíduo aprende naexperienciação, no aprofundamento da dor. Ape-sar desta característica não estar pronta em nós, éintrínseca ao ser humano desenvolvê-la. Cada uma seu tempo.

A lista de percalços que uma pessoa pode pas-sar são inúmeros: uma criança com pai alcoólatra,

RESILIÊNCIAPessoas resilientes têm a capacidade dedar a volta por cima. Você é uma delas?

Ansiedade - um dos grandes males do séculoedade ou estresse. Esse grau mais elevado deansiedade, vai gerar um desequilíbrio no seu ní-vel energético, que, se for mantido por longo tem-po, vai comprometer o seu corpo físico, gerandosinais e sintomas que, se não tratados em tem-po, podem gerar doença.

COMO COMBATER A ANSIEDADE?Através de técnicas de relaxamento e medi-

tação, buscar uma maior harmonização interiore uma relação de paz consigo mesmo e com omeio que o cerca. O ser humano harmonizado, éum ser humano tranquilo e feliz. A busca de umaespiritualidade mais profunda, que desperta afé em valores eternos e consequentemente nosdesliga das preocupações exageradas.

Exercícios de respiração são fundamentais parabaixar o nível de ansiedade e nervosismo em qual-quer situação. Ouvir música suave, pelo menos 15minutos por dia, para diminuir o ritmo acelerado econstruir dentro de si um clima de paz e harmonia.

Se o nível de ansiedade estiver muito eleva-

do, recomenda-se buscar ajuda de um terapeu-ta, para descobrir a causa profunda da ansieda-de, que geralmente tem suas raízes no ventrematerno, ou no processo de nascimento. Mães muitoansiosas geram filhos ansiosos.

VOCÊ PODE REPROGRAMAR SUA VIDAMomentos antes do adormecer, repita para

você mesmo: Sou filho amado de Deus. atraiosomente coisas boas. sou calmo, tranquilo, con-fiante e cheio de fé . enquanto eu durmo, meusubconsciente se programa para que minha vidaseja sempre plena de paz e harmonia.

um trauma de assalto ou estupro, a perda de umamor , o luto, o insucesso profissional, etc.

Após um advento, é importante que a pessoa,grupo ou família recupere a lembrança de seus pon-tos fortes, para que veja dentro de si próprio a ca-pacidade de ressurgir para a vida. Ou, usandouma imagem: em vez de estarmos totalmenteabsorvidos com a colocação do gesso numa fra-tura, precisamos reconhecer que a verdadeiracura passa pela parte sã do corpo e a nos dedi-carmos a apoiar a força do corpo e, por conse-guinte, o processo de cura. A pessoa resiliente nãonega a fratura, ela foca a atenção nas forças que podecapitalizar.

Podemos fomentar condutas resilientes em cri-anças, jovens e adultos, promovendo:

· A auto estima, a autonomia, o respeito , a valo-rização de si mesmo e dos outros e a aceitação in-condicional de si mesmo e dos outros.

· O aprendizado de direitos e deveres são tam-bém fatores importantíssimos no desenvolvimen-to e fortalecimento da pessoa.

· A concepção positiva de si mesmo,· Senso de humor, ou um clima em que o humor

possa ser desenvolvido,· A capacidade de descobrir significado, sentido

e coerência, numa estrita relação com a vida espiri-tual e a fé religiosa.

Eu particularmente penso que seguir uma reli-gião autêntica, pode nos conferir mais força e con-fiança ,fazer-nos mais construtivos e atribuir senti-do à adversidade, como um desafio capaz de serenfrentado.

Na história da humanidade, podemos citar mui-tas pessoas famosas que se tornaram exemplo des-sa expressão de fé e resiliência, tais como: AneFrank, V iktor Frankl, Madre Teresa de Calcutá,

Nelson Mandela(que vive ainda, apesar da idadeavançada), etc.

O psicoterapeuta é um dos agentes facilitado-res deste processo resiliente. Ele pode ajudar a pes-soa em alguns passos:

· Auxiliar o individuo a rever seu sistema de va-lores, de forma negativo rígida;

· Conectar o indivíduo com sua fé, conforme suacrença espiritual.

· Que aprendizado pode se ter com a experiên-cia sofrida;

· Perceber as possibilidades sofridas da crise –isto é ter esperanças, a vida só tem significado sefor possível ter esperança em meio a desesperan-ça.

· Trabalhar a flexibilização – indivíduos rígidossão menos resilientes;

· Fraternizar-se – ajudar outras pessoas a trans-cender seus sofrimentos.

As mudanças de perspectiva sugerida pela resi-liência, pode parecer simples e insignificante, mui-to pelo contrário, essa mudança é difícil e funda-mental, contudo, é possível e necessária para ocrescimento e evolução das pessoas.

Finalmente, lembramos que o ser humano é deuma complexidade infinita e infinitos podem serseus recursos e sua capacidade de adaptação.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13junho.2013

Fr. Juarez De Bona,OFMCap

[email protected]

Dom Frei Cláudio Nori Sturmcompletou 60 anos de idade

No dia 12 de maio passado Dom FreiCláudio Nori Sturm, bispo de Patos de Mi-nas MG, completou 60 anos de idade. Apassagem para esta idade especial foimuito bem celebrada. Seu irmão Felicia-no Afonso colocou à disposição um ôni-bus, que partiu de Chapecó SC, levandoseus familiares e amigos a Patos de Mi-nas. Passando por Londrina, PR, aprovei-taram também esta oportunidade os freisVicente Artuso e Juarez De Bona, repre-sentando o grupo de noviciado de DomCláudio e também os freis da Província Ca-puchinha do Paraná e Santa Catarina, àque o bispo homenageado pertence, e daqual foi Ministro Provincial no período de2006 a 2009.

Merece destaque a este evento a via-gem pitoresca e fraterna, composta porcasais, sacerdotes, freis, religiosas,músicos, poetas e jornalista; a recep-ção calorosa por parte de Dom Cláu-dio e do povo patense, com saborosasrefeições e o café mineiro, de sabor ini-gualável; a acolhida dos freis capuchinhosde Patos aos freis Vicente e Juarez; o pas-seio à fazenda Santa Cecília, muito anti-ga, de 1823, mas ao mesmo tempo mo-derna e informatizada.

O ponto alto foi a missa solene em

ação de graças às 10h, na catedral, presi-dida por Dom Cláudio, concelebrada porDom João Bosco Oliver de Faria, arcebis-po de Diamantina e por diversos sacerdo-tes. A catedral estava repleta de fiéis queparticiparam da celebração com muitoentusiasmo e devoção (percebe-se que opovo mineiro é muito religioso). Merecetambém destaque a presença de todosos cinco irmãos de Dom Cláudio, (entreos quais três irmãos casados e as duas ir-mãs são religiosas), cunhadas e sobrinhos.Foi uma demonstração do quanto é im-

portante pertencer a uma família unida.Muitos amigos provenientes de diversascidades estavam presentes, inclusive seuspadrinhos de ordenação episcopal, Rober-to e Erotides, de Curitiba; na ação de gra-ças ele recebeu várias homenagens: dis-cursos alusivos e um presente muito su-gestivo, a Sagrada Ceia, esculpida em ma-deira, que será colocada no refeitório dacasa que está sendo construída para ospadres idosos daquela diocese. Ao entre-gar-lhe o quadro, seu irmão Feliciano fa-lou da importância das três dimensões doser humano: pessoal, comunitária e vol-tada para Deus. Uma equipe com belasvozes e excelente organista animou oscantos, envolvendo toda a assembleia.Emocionado, Dom Cláudio agradeceu atodos, fazendo menção especial a umamenina em cadeira de rodas, com rostoiluminado, residente em uma cidade vizi-nha e que ali se fez presente de modo par-ticular (conheceu Dom Cláudio pela inter-net, apenas nomeado bispo).

Percebemos o quanto Dom Cláudio éamado em sua diocese, tanto pelo clero ereligiosos, como também pelo povo.

Que o bom Deus continue abençoan-do sua vida e que esta data se repita pormuitos anos.

Fr. Juarez De Bona - Capuchinho

Solenidade de São Pedro e São PauloPara a Igreja Católica do mundo inteiro dia 29 de junho é Soleni-

dade de São Pedro e São Paulo. Porém, liturgicamente a Igreja Cató-lica no Brasil celebra esta Solenidade no domingo mais próximo, ouseja, desta vez no dia 30 de junho, coincidindo com o 13º Domingo doTempo Comum. Tanto a Missa deste dia quanto o Ofício Divino nosoferecem ótimo material para enriquecer nossa vida espiritual pes-soal e comunitária.

Seguem algumas partes dos hinos:Doutor das gentes e do Céu Porteiro, luzeiros sois, Juízes das

Nações; um pela espada, o outro pela cruz, sobem do céu às eternaismansões.

Dupla oliveira, Pedro, Paulo viestes na eterna Roma uma frondeerguer: numa só fé e caridade acesos, após a morte, dai-nos viver.

Louvamos Pedro e Paulo, por Cristo consagrados colunas dasIgrejas no sangue derramado.

Pedro foi o primeiro por Jesus consagrado; Paulo, arauto por gra-ça, vaso eleito chamado, pela fé se igualava ao que tem o Primado.

E também algumas antífonas:Tu és Pedro e sobre esta pedra eu irei construir a minha Igreja.Se me amas, Simão Pedro, apascenta minhas ovelhas.São Paulo, Apóstolo das Gentes, vós sois instrumento escolhi-

do, pregador da verdade em todo o mundo.Sei em quem eu coloquei a minha fé, e estou certo que ele tem

poder divino para guardar até o fim o meu depósito, que o Senhor,justo Juiz me confiou.

Gloriosos Apóstolos de Cristo, como em vida os uniu grande afe-to, assim na morte não ficaram separados.

Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos”, porterem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto porsua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Bet-saida, irmão do apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprioJesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos mo-mentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome dePedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o pro-cesso que culminaria com sua morte por crucificação. O próprio Se-nhor o confirmou na fé após sua ressurreição (da qual o apóstolo foitestemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho atravésda descida do Espírito Santo de Deus, no dia de Pentecostes. Selouseu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em umadas perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça parabaixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer comoSeu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente,foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evan-gelho.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da

dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: “Tu ésPedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja”. São Pedro é opastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessoresque temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na cari-dade.

Paulo, que tinha como nome antes da conversão Saulo ou Saul.Era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Ga-maliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseuzeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo respon-sável pela morte de muitos deles. Paulo não fazia parte do grupodos doze. Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quandoo próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apos-tolado. Paulo não fechou seus ouvidos. Ouviu e entendeu as Pala-vras de Jesus deixou-se invadir pelo Espírito Santo e entregou-se decorpo e alma ao serviço da evangelização. Tornou-se um grande mis-sionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perse-guidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado como martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epísto-las e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.

A solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigasda Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já noséculo IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primei-ra na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de SãoPaulo, fora dos muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião,onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profa-nação nos tempos difíceis.

Depois de Maria Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulosão os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico.

Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, celebramos aconversão de São Paulo; 22 de fevereiro, a festa da cátedra de SãoPedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas deSão Pedro e São Paulo.

Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos ti-nha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje come-moramos. Porém o martírio de ambos provavelmente aconteceuem ocasiões diferentes: com São Pedro, crucificado de cabeça parabaixo, na colina Vaticana; com São Paulo, decapitado, nas chama-das Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto aoano desses martírios. A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64,ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndiode Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o mar-tírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de JesusCristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para le-var o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos ostempos, o advogado dos pagãos, o “Apóstolo dos Gentios”.

São Pedro e São Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem doEvangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porqueassim quer o Mestre.

Provavelmente a festa do dia 29 de junho tenha sido a cristiani-zação de uma celebração pagã que exaltava as figuras de Rômulo eRemo, os dois mitos fundadores da Cidade Eterna. São Pedro e SãoPaulo de fato, embora não tenham sido os primeiros a trazer a fé aRoma, foram realmente os fundadores da Roma cristã: um antigohino litúrgico definia-os como pais de Roma; um dos hinos do novobreviário fala de Roma que foi ‘fundada em tal sangue’. A palavra eo sangue são a semente com que os santos Pedro e Paulo, unidoscom Cristo, geraram e geram a Roma cristã e a Igreja inteira.

Concluo esta reflexão com uma das orações do Ofício Divino,muito significativa:

Ó Deus, que hoje nos concedeis a alegria de festejar São Pedroe São Paulo, concedei à vossa Igreja seguir em tudo os ensinamen-tos destes Apóstolos que nos deram as primícias da fé. Por nossoSenhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 junho.2013

Um Exemplo de Vida! Nosso pai, José Leonardo Salata, nasceu em Curi-

tiba, aos 02 de março de 1931, filho de Helena Do-manski Salata e Leonardo Salata (ambos professores).Tem dois irmãos (Maria Thereza e Carlos Agostinho).Faleceu aos 23 de maio de 2013.

Fez os primeiros estudos em Papagaios Novos(município de Palmeira) na Escola da Colônia Macielem que seus pais lecionavam. De 1943 a 1950, estu-dou, em Curitiba, no Seminário São José e não se tor-nou padre porque teve problemas com a saúde.

No entanto, exerceu a fé durante sua vida. Devo-to de Nossa Senhora rezava o terço todos os dias.Frequentava as missas na Paróquia de Nossa Senhoradas Mercês e nela desenvolveu algumas atividades aolongo dos anos: atuou como coordenador do Se-tor N e como representante de todos os seto-res nas reuniões do C.P.P.; esteve sob sua respon-sabilidade a liturgia do 1º domingo do mês na mis-sa das 17h; proferiu algumas homilias durante aCampanha da Fraternidade e ministrou inúmerosCursos de Batismo em sua residência. No últimoano, já com a saúde debilitada, assistia à missadiariamente pela TV Aparecida.

No 36º Congresso Eucarístico Internacional, noRio de Janeiro, em 1955, conheceu Maria Inês de Oli-veira Karam, aquela que seria sua inseparável com-panheira por 54 anos e meio. Casaram-se aos 30 dedezembro de 1958 e tiveram quatro filhos: Maria José,José Luiz, Carlos Henrique e Francisco Manuel. Umaunião baseada no amor compreensivo e constante,demonstrado até nos gestos de ternura que substitu-em a expressividade do dizer, um entrelaçar-se dealma que os fez crescerem na felicidade, superan-do muitos obstáculos do cotidiano. Por isso, esserelacionamento marcado pela reciprocidade: o conhe-cer e doar-se a conhecer, valorizou o equilíbrioemocional, a maturidade e o respeito. Em 1986, afamília aumentou com os casamentos de Dilma e

José Luiz (fevereiro) e Juciley e Carlos Henrique (de-zembro). Já o nascimento dos netos, Mariana (1989)e Rodrigo (1994), propiciou momentos de grande ale-gria, sendo que a convivência com eles o renovava.

Graduou-se em Letras Neolatinas e exerceu o ma-gistério – uma das suas maiores paixões – durante 35anos em escolas públicas (Colégio Estadual Rio Brancoe Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães)e privadas (Divina Providência e São Francisco de As-sis). Na época em que ensinar Língua Portuguesa eratrabalhar com gramática, acreditava em um caminhoinverso baseado no “ler e escrever”. Iniciava as aulaslendo trechos de contos, romances, crônicas e poesiasde autores renomados com o intuito de despertar emseus alunos o gosto pela leitura e o interesse pelo estu-do da língua materna. Foi ainda diretor do Colégio Es-tadual Prof. João Mazzarotto (atualmente Colégio Es-tadual Prof. Francisco Zardo) e Nossa Senhora de Fáti-ma. Em todas as instituições de ensino fez muitos

amigos. Após a aposentadoria, colaborou por muito tem-

po com seus trabalhos no Studio Karam. Com nosso pai aprendemos que o segredo para

realizar bem as atividades é trabalhar com amor quesempre fortalece, vivifica e motiva. Lembramos ain-da de todo o esforço dispensado por ele no sentidode propiciar a segurança e o conforto material aosfamiliares. Ressaltamos também as responsabilida-des paternas desenvolvidas com carinho: a presençafísica e espiritual; o compreender, o ouvir e o acon-selhar; o sorriso franco e acolhedor nas horas de in-certeza; o caminhar lado a lado, a mão amiga e aspalavras certas – baluartes sólidos que mantinhamfirme e confiante toda a família. Os seus valores erama fé, a generosidade, a caridade, a solidariedade, asimplicidade e o amor ao próximo. Aparentementesério, ele na verdade gostava de contar piadas e ela-borar charadas que animavam a todos com quemconvivia. Entre os seus principais hobbies estavam:apreciar uma boa leitura, jogar dominó e memória(com esposa, filhos, parentes e amigos) e assistir abons filmes.

Agradecemos a Deus pelos 82 anos de vida denosso pai.

Agradecemos a cada um que contribuiu com ora-ções, carinho e apoio nos momentos difíceis em quenosso pai esteve internado na UTI e por ocasião dopassamento dele.

O Bv. Papa João Paulo II dizia: “Todo homem etoda mulher é responsável pela construção do mun-do em que vive”. Acreditamos que nosso pai com suapassagem nesta terra soube construir ao seu redorum mundo de amor, amizade e harmonia. Agradece-mos a ele pelo amor que nos dedicou e pelos ensina-mentos que nos legou.

Maria José, José Luiz,Carlos Henrique e Francisco Manuel

Frei Ovídio Zanini - AutobiografiaApresentar a autobiografia de Frei Ovídio Za-

nini, capuchinho, presbítero, professor, escritor,servidor do povo de Deus com generosidade eamor desperta emoções de alegria e gratidão aDeus. Ele demonstrou, durante sua existênciaentre nós, que amava a vida e acreditava serdom de Deus. Vivia-a intensamente e procura-va dar sentido a tudo quanto tinha oportunida-de de fazer. Era a sua busca e dedicação.

Sua autobiografia é contribuição para todas aspessoas que querem aprender com o exemplo deoutros. Ele contribuiu com todos através da suavida. Com seus escritos, partilha o que foi im-portante para ele. Aos que lerem sua biografia,deseja que valorizem o que lhe foi significativo.

E, se puder ajudar, motive também os outrosa viverem a vida como homens e mulheres acaminho da ressurreição. Este é o presenteque deixa para todos com sua biografia.

Frei Cláudio Sérgio de Abreu, OFMCapMINISTRO PROVINCIAL

Para quem crê, o sentido da vida éa Ressurreição.

“Cristo ressuscitou dos mortos”(1Cor 15,20). Portanto, “eu sei emquem coloquei a minha confiança” (2Tim 1,12).

A Ressurreição dinamiza a vidapresente, fortifica nossas espe-ranças e enche o coração de sonhose energias infinitas.

Programe, pois, a Ressurreiçãocomo o supremo sentido de sua vida.A fé no paraíso futuro se torne o se-gredo de um paraíso na terra.

“A esperança do futuro é o segre-do do presente.”

Frei Ovídio Zanini, in memoriam

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15junho.2013

FATOS DA VIDA PAROQUIAL>> ACONTECEU

>>VAI ACONTECER

Missa Sertaneja e Festa Junina -o dia 23 de junho nos horários das10h30, 12h, 17h e 19h, será celebra-da a Missa Sertaneja preparada pe-los jovens do EJC Mercês, e no SalãoParoquial acontecerá a Festa Juninaa partir das 11h até às 20h30.

Coloque seu melhor traje caipirae venha dançar quadrilha, tomarquentão, comer pinhão, pipoca,amendoim, doce de abóbora e mui-to mais, no arraiá da Paróquia dasMercês. Até lá!

Boas vindas aos novos dizimistas do mês de Maio/13 – Letícia de Fátima Padilha, Thiago Vianna Lopes, Antonio José Bittencourt, IaraDalazen Takahashi Dusek, Gilmar Melo Ferreira, Valdenise Zanoni, Gabriela Troiano, Nercy Nunes de Cristo Badotti, Doris Draghi de F.Bandeira, Ademir Carneiro Ferreira, Silvano da Conceição, Edir de Almeida, Jouglas Mendes dos Santos, Marco Aurélio Ghislandi, ClovisVenâncio e Marcio André Sartor.

Exposição de imagensde Nossa Senhora – Nosdias 11 e 12 de maio Dia dasMães a colecionadora Ma-ria das Graças Fernandes,gentilmente nos prestigioucom seu acervo compostode 765 peças entre imagense estampas de Nossa Se-nhora. As peças ficaram ex-postas no Salão Paroquial,onde acontecia o Café doDízimo. Quem passou porlá além de saborear o deli-cioso café, pôde conhecere ver Nossa Senhora emseus inúmeros títulos da-dos por seus devotos.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 junho.2013

Jovens do EJC Mercês compartilham o amor a Jesus Eucarístico na construçãodo tapete de Corpus Christi no dia 30 de maio no Centro Cívico - Curitiba - PR