ação educativa - memórias do meu lugar

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caderno de atividades

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Page 1: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

caderno de atividades

Page 2: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar
Page 3: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

Teresa Poester Marta Loguércio

Marly Meira Consuelo Cuerda

Heloísa Beckman

Norma Vasconcellos Rejane Karam Jussara Casarin Théo Gomes Carlo Andrei

Page 4: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

Memórias do meu lugar mostra a produção de dez artistas bageenses, cada um com suas pecu-liaridades e processos de imagens tangenciados pela memória e diferenciação de caminhos: per-corridos - percebidos - construídos.

Esta mostra, em uma 1ª edição, se contrapõe aos não lugares da supermodernidade e inaugura o mês de julho, no aniversário da cidade de Bagé ce-lebrando o Lugar e seu espírito.

Page 5: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

ação educativa Memórias do Meu Lugar

A primeira edição da mostra “Memórias do Meu Lugar”, organizada pelo Da Maya Espaço Cultural é, antes de tudo, uma ação afirmativa. A Afirmação, por primeiro, da arte que é produzida em Bagé ou por aqueles, que filhos des-te lugar, foram buscar outras paragens e, agora se encontram aqui reunidos. Afirmar sim! Mas com delicadeza e atenção. Aqui é possível que o olhar do visitante da exposição perceba como cada um destes artistas operam sobre o seu lugar, a memória, a arte, sua história em diferentes posicionamentos. Toda obra produzida é uma pergunta e um processo de abrí-la para verter novos sentidos que não encerram a questão mas expandem as possibilida-des de pensá-la. Portanto a delicadeza e a atenção, solicitadas aqui, abrem caminhos para que possamos meditar sobre como estes diversos posiciona-mentos acerca do que é arte, dos seus processos de criação e exibição carecem (ou não) de outras instâncias a serem produzidas na cidade. Espaços onde artistas, teóricos e professores possam reunir-se, trocar, compartilhar saberes e produzí-los também.

O Da Maya, com esta mostra, deixa aberta a sua porta para ser um destes espaços. No entanto, daqui do nosso lugar, esperamos que esta seja apenas um impulso para mais portas, mais visibilidade, mais troca e mais mundo filtrado por aquilo que a arte pode.

Igor SimõesEquipe Da Maya Espaço Cultural.

Page 6: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

Como colocar em um mesmo ciclo de pensamento alunos de escolas, visitantes expontâneos do espaço cultural, artistas e ação educativa? Não sabemos. E não sabê-lo é muito bom. Bom, posto que é desse não saber que surgem os movimentos, as pontes, as buscas de possibilidades. São, todas elas, registros deste tatear no escuro. Disto nasce esse caderno de ativida-des. A partir deste ano, o Da Maya Espaço Cultural, estabeleceu como uma de suas ações, um caderno de atividades, disponível em versão online em nosso sítio na Internet, e com cópias impressas que são disponibilizados para professores da rede que visitam o espaço.

Nesta edição, ele ganha uma nova forma. Quase toda a sua redação é feita por artistas que participam da exposição “Memória do Meu Lugar”. Os mo-tivos são muitos: fazer ouvir como estes artistas propõem que seu trabalho ecoe naquele que se permite estar diante dele; qual o caminho escolhido por cada um: procedimental, técnico, poético, processual; são exercícios no melhor sentido da palavra. Exercitar o ver da arte como quem exercita um corpo que mergulha, que corre, que se desloca.

Memória, memória do meu lugar... Como se constrói a memória de uma exposição? catálogos e registros de diferentes maneiras e formatos. Também o caderno tenta cumprir um pouco desse caminho de registro. Registro da mostra, registro dos artistas que participaram dela. Essa edição abre apresen-tando cada um dos artistas convidados e, um pouco de suas trajetórias e dos caminhos trilhados entre a terra de origem e os territórios criados e inventa-dos pelos seus fazeres. Cabe ainda outro comentário: ficamos o tempo todo

o caderno de atividades

Page 7: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

pensando quantas vezes fomos perguntados sobre o rosto que tem o artista que cria o trabalho que vemos na sala. Como ele é? Que idade tem? Esse interesse que pode soar em muitos como reflexo de um fetiche do mercado cultural que transforma o criador em celebridade, nos chega de maneira mais doce e simples: estas perguntas são muito frequentes em adultos e crianças que frequentam a exposição. Talvez porque no imaginário geral ainda more um artista velho e morto, como um algo distante e inatingível. Daí a escolha de foto-grafias que apresentem cada um dos artistas que a mostra traz.

Paisagem, criação e memória se atravessam nos trabalhos e nas propostas aqui apresentadas. Também se abre um pouco de espaço para ques-tionar: quem são estes artistas? Como se forma um artista? Onde um artista estuda? Temas não menos importantes.

Como se pode ver, foi buscando no escuro que construímos nossas perguntas e foi no exercício constante de pensá-las que construímos este caderno. Esperamos que ele seja acessado, lido, resignificado e que a partir dos seus olhos faça acender muitas outras interrogações.

Igor Simões

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Page 9: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

artistas

Page 10: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

Nascido em 1973.

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS• Casa de Cultura Pedro Wayne, Museu da Gravura Brasileira, (Bagé)• Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal (Porto Alegre, Garibaldi)

PRINCIPAIS EXPOSIÇOES COLETIVAS• Casa de Cultura de Maldonado (Uruguai)• Conservatório Grassi (Melo)• Museu do Trabalho do RS (Porto Alegre)

PRINCIPAIS PREMIAÇÕES• 1° Lugar na categoria Pintura no Salão de Artes de Pelotas• 1° Lugar na categoria Pintura no Sesi Descobrindo Talentos (eta-pa regional - Porto Alegre)• Classificado na 10ª Mostra do Desnho Brasileiro (Curitiba)• Trabalho selecionado para ilustrar o - Double Bass Symposium da • University of Southern Mississipi in Hattiesburg, nos Estados Unidos, em 2007 e 2010.

CARLO ANDREI

SEM TÍTULO

Técnica acrílicaDimensão 80 cm X 90 cm

Ano: 2014

Page 11: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

SEM TÍTULO

Técnica acrílicaDimensão 60 cm x 90 cm

Ano: 2014SEM TÍTULO

Técnica: acrílicaDimensão: 120x80cm

Ano: 2014

Page 12: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

Formação: Desenho e Plástica e Educação Artística – professora estadual e da Universidade da Região da Campanha (URCAMP) de 1973 até 2005. Responsável pelas disciplinas de Xilogravura, Gravura em Metal, Cerâmica, Expressão Plástica I, Composi-ção Plástica III entre outras. Pós-graduada em Teoria e Crítica das Artes Contemporâneas. Vice Diretora da Faculdade de Belas Artes em 1985 e coordenadora do Laboratório de Artes Visuais do CENARTE, durante 15 anos. Fez vários cursos de aprofunda-mento, principalmente em gravura e outras formas de expressão, como desenho, pintura, cerâmica, processos de estampagem grá-fica entre outros, com vários professores e artistas plásticos entre eles: Armando Almeida, Danúbio Gonçalves, José Carlos Roth, Virginia Quites, Paulo Porcela, Rubem Grilo, Maria Emília Cam-pos, Carlos Fajardo, Iara Guasque, Eliana Santos Rocha, Regina Holwailer, Maria Estela Salvatori, Milton Urdigh, Evandro Carlos Jardim, Trindade Leal, Jorge Fernandez Chiti, Alex Gama, George Korns, Mara Caruso, Anico Herskovits, entre outros.

Participou de várias exposições coletivas e individuais em Bagé, em vários estados do Brasil e no exterior; inúmeros seminários, congressos e encontros de Arte Educação. Fez parte do Núcleo de Gravura do Rio Grande do Sul.

CONSUELO CUERDA

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS:1997 • Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo – ILA UFPEL – Pelotas/RS1994 • Câmara de Vereadores – Santa Maria/RS1993 • Espaço Arte – Bagé/RS2002 • Centro Municipal de Cultura – Porto Alegre/RS2001 • Pequenos Formatos – Museu da Gravura Brasileira – Bagé /RS2000 • Museo Nacional del Grabado – Buenos Aires – Argentina1999 • Arte Gráfica Gaúcha- Passo Fundo/RS1998 • Galeria Cacco Zanchi – Holanda1998 • España Luz y Color – Casa de Cultura Pedro Wayne1998 • Arte Gráfica Gaúcha – Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro1997 • O Índio e a Terra – Espaço FAX – MALG/ILA/UFPEL – Pelotas1997 • Momentos de Bagé – Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul – Porto Alegre/RS1997 • Centro Municipal de Cultura – Gramado/RS1997 • Pan de Azucar – Punta de Leste, Tacuarembó e Piriápolis – Uruguay1997 • Mulheres Expondo Mulheres Integrasul – Pelotas/RS1997 • Gravura Gaúcha em Bagé – Núcleo de Gravura do Rio Grande do Sul – Museu da Gravura Brasileira – Bagé/RS1996 • Arte Sul – MAC – Porto Alegre/RS1996 • Jornada da Integração – Melo – Uruguay1996 • Museu do Trabalho –Porto Alegre/RS1993 • UFSM – Sala Claudio Carricondi - Santa Maria/RS1993 • Itaimbé Palace Hotel – Santa Maria/RS1992 • Casa de Cultura Mário Quintana – Porto Alegre/RS1989 • Centro Municipal de Cultura Mario Quintana – POA/RS1687 • FUNREI – São João del Rey – Minas Gerais1986 • Prefeitura Municipal de Pelotas – Integrasul/ RS1994 • Fundação Cultural de Canela – RS1993 • Casa da Xilogravura em Campos do Jordão – SP1992 • Breche Galeria de Arte – Rio Grande/RS2002 • Painel “Pax in Terra” Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo Pe-lotas /RS1999, 1998, e 1996 • Mini – Print Internacional de Cadaqués – Bar-celona – Espanha1997 • III Salão da UNAMA de Pequenos Formatos - Belém/PA1996 • 1º Salão SESC de gravura – Rio de Janeiro/RJ1996 • 10º Salão de Arte de Novo Hamburgo/RS

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1996 • 10º Mostra Cascavelence de Artes Plásticas – Cascavel PR1994 • Mensão Especial no Salão Latino-Americano de Artes Plás-ticas de Santa Maria/RS1994 • 2º Salão FUNDARTE Desenho e Gravura- Montenegro/RS1993 • 1º Salão de Artes Plásticas de Londrina/PR1993 • Mensão Honrosa no 1º Salão da Gravura da FUNDARTE – Montenegro/RS

Fez parte da comissão julgadora no IX e X Salão de Inverno Inter-nacional de Artes Plásticas – Santana do Livramento/RS.

Atualmente possui um grupo de cerâmica que trabalha com pro-postas e expõe regularmente em Bagé e outras cidades do Rio Grande do Sul.

SEM TÍTULO

Técnica: AcrílicaDimensão: 80 cm x 1.0 mAno: 2014

Page 14: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

Heloísa Beckman nasceu em Bagé.

Formada em Ciências Sociais, Educação artística e Desenho e Plástica na URCAMP.

Especialização em Sociedade, Cultura e Política da América La-tina e Pós Graduada em Teoria e Crítica da Arte Contemporânea Como pintora e gravurista participou de inúmeras exposições co-letivas emBagé , em várias cidades do Rio Grande do Sul e tam-bém no Uruguai.

Selecionada para realizar exposições individuais em Bagé, Mon-tenegro, Novo Hamburgo, Pelotas e Porto Alegre.

Seus trabalhos em gravura foram expostos , selecionados e pre-miados em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Santa Maria, Casca-vel, Montenegro, Londrina e ainda na Espanha, Suíça e França. Participante de diversos grupos culturais da cidade: Núcleo de Pesquisas Históricas Tarcísio Taborda (NPHTT), Ecoarte, Asso-ciação Pró Santa Thereza, Associação dos Amigos da Casa de Cultura Pedro Wayne, Compreb.

Hoje dedica-se à pintura e cerâmica. Também à pesquisa, apre-sentando trabalhos sobre o patrimônio da região.

HELOÍSA BECKMAN

Page 15: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

POÉTICA DAS MORADAS

Técnica: AcrílicaDimensão: 80 cm x 1.0 m

Ano: 2013

POÉTICA DAS MORADAS

Técnica: AcrílicaDimensão: 1 m x 80 cm

Ano: 2013

Page 16: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

Jussara Valente Casarin, natural de Canguçu, reside há 44 anos em Bagé. Formada em Educação Artística (Urcanp). Fez diversos cursos de aperfeiçoamento com Marli Meira, Carmen Pinho, João Luiz Roth, Danúbio Gonçalves, Paulo Porcella, Tereza Poester, Regina Olhweiller, entre outros. Participou de diversas exposições individuais e coletivas. Em Gramado,Porto Alegre, Pelotas, Ale-grete, Santana do Livramento, Uruguai e Itália. Compartilha, há 15 anos, o Atelier na sala 18 do Iporã Center, com outra artísta plástica Norma Vasconcellos.

JUSSARA CASARIN

Page 17: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

SEM TÍTULO

Técnica AcrílicaDimensão 80 cm x 1.50 m

Ano: 2014

Page 18: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

Doutora em Educação, pesquisadora. Graduada em Artes Plás-ticas, especialização Teoria e Crítica da Arte Contemporânea (URCAMP), Artes Plásticas: Teoria e Práxis (PUC) em Educação e Arte.

Cidadã Bageense (Câmara de Vereadores).

ÁREAS DE PESQUISA: filosofia da criação, estética do cotidiano, po-éticas contemporâneas. Fundamentos artístico/estéticos na Edu-cação, formação de arte-educadores, Política cultural, questões envolvendo Ecologia e Arte..

Artista plástica com uma produção que dá ênfase às imagens do cotidiano, especialmente aos espaços que configuram a pai-sagem da campanha gaúcha, sua gente, suas práticas ligadas à natureza.

MARLY MEIRA

Ex-Presidente da Associação Gaúcha de Arte-Educação e do ConselhoMunicipal de Cultura (Bagé).

Ex-Diretora do Curso de Educação Artística e Centro de Arte (CENARTE-URCAMP)

CONTATO:Endereço residencial: Rua Gonçalves Dias 1075 - Ap 1503 / Porto Alegre RSFone: (51) 3231.2446E-mail: meiraly @gmail.com

PUBLICAÇÕES:• Filosofia da criação - reflexões sobre o sentido do sensível. Porto Alegre, Ed.Mediação, 2003.• Arte,afeto e educação. Co-autora com Silvia Pilloto.P.Alegre,Me-diação:2010• O sentido de aprender pelos sentidos. Em Arte/Educação.Ensi-nar e aprender no ensino básico. Org. Silvia Pilloto e Letícia Bohn. Joiville.SC: 2014• Educação estética, arte e cultura do cotidiano. In Pillar, Anali-ce Dutra (org) A educação do olhar. Porto Alegre, Ed.Mediação, 1999.• Reflexões sobre arte na escola. In n. 15 - Jornal Fazendo Artes - MEC/FUNARTE, 1989. • Cultura e visibilidade. Guia do Dirigente da Cultura II – publi-cação da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul - FAMURS/CODIC. Porto Alegre, 2000.• Educação estética e subjetividade. Anais do Simpósio sobre Ar-te-Educação e a Construção do Cotidiano. Bagé, Ed. CECOM/URCAMP, 1992.• A experiência da visibilidade. In Revista Coletâneas – Vol. 6, núcleo temático n. 2. Porto Alegre, Ed. Da UFRGS, 1998.

Page 19: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

SEM TÍTULO

Técnica acrílicaDimensão 60 cm x 90 cm

Ano: 2014

SEM TÍTULO

Técnica acrílicaDimensão 80 cm X 90 cm

Ano: 2014

Page 20: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

Nasceu em Bagé ( Rio Grande do Sul, Brasil , 1945 ). Frequentou o Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre de 1972 a 1981. Foi aluna de Vasco Prado (desenho) e Danúbio Gonçalves ( xilogravura e lito-grafia) .Com Mônica Zielinsky, fez o curso “Teorias da percepção”, em 1991. Estudos livres em pintura.

Tem-se dedicado também ao ensino de litografia: em 1982 no Atelier Livre da Universidade de Caxias do Sul e, nos anos subsequentes, no MAM Atelier de Litografia de Porto Alegre. Neste espaço cultural, que criou e manteve de 1981 a 1991, juntamente com Maria Toma-selli e Anico Herskovits, também se dedicou à edição de gravuras e álbuns de diversos artistas, bem como ao treinamento de técnicos li-tógrafos. Durante o ano de 2005, retomou esta atividade, ensinando a técnica litográfica no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre.

Já participou de diversos projetos visuais no Rio Grande do Sul, em outros estados brasileiros e em países como Argentina, Alemanha, Espanha, EUA, Irlanda, Itália, Holanda, Polônia, Portugal, entre outros.

Dedica-se ao desenho, à pintura, à gravura, à criação de obras digitais sobre variados suportes e à fotografia. Vive e trabalha em Porto Alegre.

MARTA LOGUERCIO

PRINCIPAIS MOSTRAS INDIVIDUAIS:1992 • Galeria Marisa Soibelmann (P. Alegre /RS)1994 • Museu da Gravura Cidade de Curitiba (Curitiba, Paraná) 1995 • Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli ( P.Alegre /RS)2002 • Museu da Gravura Brasileira ( Bagé ,RS ) 2007 • “Uma certa intemporalidade”/Museu de Arte do Rio Grande do Sul ( P.Alegre /RS)2009 • “Obra Gráfica” / Galeria de Arte Dante Sfoggia do Instituto Cultural Brasileiro-Norteamericano (P.Alegre/RS)2011 • “Caderno de Desenho de Capa Azul” / Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo ( P.Alegre /RS ) 2012 • Obra Atual - Casa de Cultura Pedro Wayne, Bagé, RS;

PROJETOS COLETIVOS MAIS RECENTES:2009 • Porto Alegre Litografia Buenos Aires - Paço Municipal, Porto Alegre, RS e Centro Cultural Borges, Buenos Aires, Argentina ;• Grabados del Sur de Brasil - ( Sala Livio Abramo , Embai xada do Brasil ) Assunção, Paraguai ;2010 • Consórcio de Gravuras do Museu do Trabalho, Instituto de Artes do RGS, Porto Alegre, RS;2011 • Arte Litográfico del Cono Sur - Centre d’Art Contemporani Can Sisteré , Can Sisteré, Espanha; • 50 Anos Atelier Livre/ Gravura , Pinacoteca Aldo Locatelli, Paço Municipal, Porto Alegre, RS;2012 • O Museu Sensível, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, Porto Alegre, RS;• Cultura que gera memória/ expressões de uma década, Centro Cul-tural CEEE Érico Veríssimo, Porto Alegre, RS, Brasil;• Mapas de Influências, Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo, SP;• Economia da Montagem, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, Porto Alegre, RS;• Cromomuseu, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, Porto Alegre, RS;2013 • Is that right? / Mail Art, Law Court Gallery, Minden, Alemanha;• Únicos e Múltiplos, Sala da Fonte do Paço Municipal , Porto Alegre, RS;• Fotomobilização Catavento/ Bienal Aberta na 20ª Bienal Interna-cional de Curitiba, Espaço Web e Centro de Arte Digital do Portão Cultural , Curitiba, PR;• CUBO / Modelo para armar , Espaço Web e Instituto Universitario ESEADE, Buenos Aires, Argentina;• Magic Flute / Mail Art, Mekka Minden, Minden, Alemanha e Pavilhão da Embaixada da Alemanha na Bienal de Veneza, Itália;

Page 21: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

SEM TÍTULO

Técnica: digitalDimensões variáveis

Exemplar da mostra 73x50 cmAno: 2014

SEM TÍTULO

Técnica: fotografiaDimensões variáveis

Exemplar da mostra 65x52,5 cmAno: 2008

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NORMA VASCONCELLOS

BREVE CURRÍCULONascida em Pelotas RS em 23/03/45Residente em Bagé RS — Rua Bento Gonçalves 257 ECEP 96425-370 Fone: 0(xx) 53 2421127

FORMAÇÃO:Curso de Pós-Graduação em Teoria e Crítica da Arte Contemporânea — URCAMP Cursos Livres de Desenho e Pintura com:Marly Meira, Judith Plentz, Stina Beckman, Danúbio Gonçalves (I e II), João Luiz Roth (I e II), Paulo Porcella e Teresa Poester.

ALGUMAS PARTICIPAÇÕES EM EXPOSIÇÕES:Mostras Coletivas de Arte em:

• Bagé Casa de Cultura “Pedro Wayne”Galeria Ouro do Banco do BrasilAeroporto de BagéSobrado Galeria de ArteBiblioteca Central da URCAMPMulti Feira 2000Multi Feira 2001• Por to-Alegre Casa de Cultura Mário Quintana• Santa Maria Câmara de Vereadores• Rio Grande Casa de Cultura de Rio Grande• Canela Pousada Blumenberg• Monte Negro Pinacoteca EnioPinalli• Alegrete Museu Paulo Firpo,

TRABALHOS SELECIONADOS:1º FESTILENDAX Salão Internacional de Inverno de Santana de LivramentoXI Salão Internacional de Inverno de Santana do LivramentoSalão dos Novos da Biblioteca Pública de Pelotas

MOSTRA INDIVIDUALDevoções - Casa de Cultura “Pedro Wayne”

Page 23: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

SEM TÍTULO

Técnica AcrílicaDimensão: 1.0 m x 1.50 m

Ano: 2014

Page 24: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

REJANE KARAM

FORMAÇÃO SUPERIOREducação Artística – Licenciatura Artes Plásticas - 1980

CURSOS• Curso de entalhe – Prof.Antônio Barbosa – Bagé, RS 1979• Curso de Gravura em Metal – Prof. Armando Almeida- 1980• Curso Desenho a Pastel – com Stina Beckman, 1994• Curso de Desenho com Paulo Porcela, 1994• Curso Oficina de Acrílico com Danúbio Gonçalves, 1996• Curso Desenho e pintura com Tereza Poester, 1996• Curso Criativo de Desenho e possibilidades – João Luis Roth, 1997• Curso de Desenho e pintura – Danúbio Gonçalves, 1998• Curso de Linguagens da pintura – Cenarte, Bagé- Regina Ohlweiler- 1999• Curso de Desenho e pintura- corpo humano- Marcelo Zeni,- 2001• Processos Criativos com , Fabriano Rocha , Ateliê Plano B , PoA • 2012 / 2013

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS• Agência Caixa Econômica Federal de Bagé – dezembro , 1994• Sede do Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos de Bagé – ou-tubro, 1995• SESC Bagé, Projeto “Expressões dos Talentos Bageenses- novem-bro, 1996• Galeria Ouro do Banco do Brasil – Ag. Bagé - agosto , 1997• Espaço de Arte do Aeroporto Comandante Kraemer – Bagé • Obino Hotel – 1998 – Bagé• Espaço de Arte da CEEE – 1998 – Bagé• Pinacoteca Ênio Pinelli – Secretaria de Cultura de Montenegro – julho, 1998• Abstratos , Atelier Fazendo Arte , Bagé – Dezembro 2013

Participação na Casa Brasil 2011 com intervenção artística em poltrona da designer Eulália Anselmo

Local de trabalho: Ateliê Fazendo Arte - Rua Alcibíades Gontan, 1226 – Bagé Tel: 3242 1801 / Residência : 3242 3115 / Horário : 14 h às 19hEmail : rekaramosorio@hotmail.comwww.rejanekaram.blogspot.comwww.facebook/atelierfazendoartebyrejane

Page 25: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

SEM TÍTULO

Técnica AcrílicaDimensão: 1.10 cm x 1.0 cm Ano: 2014

SEM TÍTULO

Técnica AcrílicaDimensão: 1.10 cm x 1.0 cm Ano: 2014

SEM TÍTULO

Técnica AcrílicaDimensão: 1.10 cm x 1.0 cm Ano: 2014

Page 26: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

Nasceu em Bagé, RS em 1954 e mudou-se ainda criança para Porto Alegre. Como artista plástica e professora, dedica-se ao desenho e suas múltiplas possibilidades, mesclando vídeo, livro de artista e fo-togravura. Expõe desde 1978 coletivamente, na Bélgica, Alemanha, Uruguai, e Coréia; individualmente, no Brasil, Argentina, Espanha, França e Bélgica.

Entre 1979 e 1986, atuou como artista plástica e professora; reali-zou trabalhos de cenografia para teatro e cinema, trabalhou como artista gráfica e ilustradora. Neste período, participou do movimen-to de Arte Postal expondo em diferentes países. Entre 1986 e 1989, estudou pintura em Madri. De volta a Porto Alegre, a partir dos anos 90, começou a escrever sobre arte. Ainda nessa época ingressou como professora no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Entre 1998 e 2002 viveu em Paris, onde pesqui-sou e realizou sua tese de doutorado. Em licença provisória como professora de desenho no IA, voltou a viver na França entre 2006 e 2009, ficando em Eragny-sur-Epte, na Normandia, onde se dedicou exclusivamente à sua prática artística. Em agosto de 2009 retomou suas atividades em Porto Alegre criando o grupo atelier D43 que in-vestiga a relação do desenho com outras linguagens no IA- UFRGS.

TERESA POESTER

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS:

• Território da folha - paisagens de Teresa Poester, curadoria de Eduardo Veras, Museu de Arte contemporânea do Rio Grande do sul, MAC, Porto Alehgre (abril 2014)• Ressonâncias, exposição individual, vídeos e montagens, Galeria Porão do Palacete Pedro Osório, Prefeitura de Bagé, Bagé (2012) 10.357 km em linha, desenhos a caneta bic e livro de artista, Museu do Trabalho, Porto Alegre (2009)• 17 000 km en ligne, exposição com Marianne Chanel, desenhos, montagens e vídeos, Galerie ARS117, Bruxelas (2009) • Regards et Transparences, exposição com Françoise Vallée Maison de Traouiero, Perros Guirec, Bretanha (outubro/novembro 2008) • Desenhos, Galeria bolsa de Arte, Porto Alegre (novembro 2007) • Manuscrits, Espace Culturel Les Templiers, Gisors (março, 2007)• Pulsaciones, Desenhos, espaço Living, exposição em homenagem à Clarice Lispector, Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires (2007)• Desenhos-Teresa Poester, Museu do trabalho, Porto Alegre (2004) • Trois jours à quatre mains dans l atelier Pissarro, (pintura, ins-talação e vídeo de TP) com Dai Zheng, Château de Gisors, França (2003) • Trois jours à quatre mains dans l atelier Pissarro, apresentação do video de TP, Sala Villa Lobos, Embaixada do Brasil, Paris (2003)• Traits,com dois artistas brasileiros, Galeria Debret , Paris (2001)• Traços, com dois artistas brasileiros, Galerie Xico Stockinger,Cad-sa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre (2000)• Paris par le coeur - exposition/projeto, com Maristela Salvatori intervenção/painel com 70 artistas convidados, Galerie du Haut Pavé, Paris (2000)• Desenhos, pinturas e esculturas, com Luiz Felk e Marilice Corona, Galeria 24 de Outubro, Porto Alegre (1997) • Mira Rima, pintura-instalação, Espaço de Arte Torreão, Porto Alegre (1996) • Janelas, pinturas, Galeria Xico Stockinger, Casa de Cultura CCMQ, Porto Alegre (1995)• Paisagens, pinturas, Galeria Xico Stockinger, Casa de Cultura CCMQ, Porto Alegre (1991) • Objetos e símbolos, pinturas e desenhos, Galeria da Casa do Bra-sil, Madri (1987)

Page 27: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

• Desenhos, Galeria Arte e Fato, Porto Alegre (1985)• Desenhos à grafite, com Carmem Moralles, Espaço IAB, Porto Alegre, (1982)• Ouro Preto XII Inverno, desenhos, com dois artistas brasileiros, Instituto de Arte, UFRGS, Porto Alegre (1979)

EXPOSIÇÕES RECENTES:

• A Construção do Horizonte, curadoria de Cauê Alves, desenho, Galeria bolsa de Arte, São Paulo (abril 2014) • Fotografia Transversa, desenho/fotografia, exposição coletiva, Fundação Vera Chaves, Porto Alegre (2014)• A bela morte: confrontos com a natureza-morta no século XXI, desenhho,exposition do acervo, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (2013/2014)• Lugares do desenho, atelier D43 e convidados, organização e par-ticipação na exposição coletiva de seu grupo de pesquisa atelier D43, Pinacoteca do Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre, (2013)• Cromomuseu, desenho, exposição coletiva do acervo, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (2012/2013) • Museu sensível, desenho, exposição coletiva do acervo, Museu de Arte do Rio Grande do Sul (2011) • Arte de narrar, livro objeto, exposição coletiva, Pinacoteca Barão de Santo Angelo, Instituto de Artes, UFRGS, Porto Alegre (2011) • A medida do gesto, pintura, exposição coletiva do acervo, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, 2011 • Silêncios e Sussurros, vídeo, exposição coletiva, Fundação Vera Chaves, Porto Alegre (2010)• Vectores Invertidos-10 artistas internacionales em Buenos Aires, desenho, vídeo e livro-objeto, exposição coletiva, Galeria Laguana-cazul, Buenos Aires (2010) • Expo Les filles, féminin au pluriel I e II, exposição coletiva, galeria Cabinet d Amateur, Paris, (junho e setembro 2009)• Prêmio Açorianos 2008, exposição coletiva, Pinacoteca Municipal - prefeitura de Porto Alegre (dezembro 2008)• Amérique Latine, terre de contrastes, exposição coletiva, Espace Art et Liberté, Charenton (novembro 2008)• Air de rien, exposição coletiva, Espace Art et Liberté, Charenton (maio 2008)

PREMIAÇÕES EM DESENHO:

• Prêmio Açorianos 2014 melhor exposição coletiva por Lugares do Desenho, atelier D43 e convidados, na Pinacoteca do Instituto de Artes-UFRGS. organização e participação, Porto Alegre (out 2013)• Prêmio Açorianos 2008 em desenho: Exposição individual De-senhos , Galeria Bolsa de Arte de Porto Alegre, Arte, Porto Alegre (nov, 2007)• Prêmio Açorianos melhor exposição coletiva 2007, grupo Passos Perdidos, Exposição: Sala dos Passos Perdidos, Galeria Subterrâ-nea, organização e participação, Porto Alegre (2006) • Prêmio Pirelli, Museu de Arte de São Paulo, MASP, São Paulo (1984)• Prêmio Jovem Arte Sul América, Florianópolis (1982)

FORMAÇÃO:

• Bacharelado em Artes Plásticas (desenho) e Educação Artística- Instituto de Artes UFRGS (1982)• Pintura, estudos de preparação para doutorado, Universidad Complutense de Madrid, Bolsa de estudos do Instituto de Coopera-ción Iberoamericano (1986-89)• Aprovada em Prova de conjunto- desenho - Universidad de San Carlos (departamento de dibujo), Valencia (1987)• Doutorado em Artes Plásticas na Universidade de Paris I -Pan-théon-Sorbonne (2002)

Tem trabalhos no acervo da Pinacoteca Barão de Santo Angelo no Instituto de Artes da UFRGS em Porto Alegre, no acervo da Pina-coteca Ruben Berta da Prefeitura de Porto Alegre, do Museu de Arte do Rio Grande do sul em Porto Alegre, no Museu de Arte Con-temporânea do Rio Grande do sul em Porto Alegre, no acervo da Pinacoteca da Pirelli em São Paulo, no acervo da Pinacoteca da Capes em Brasília, no Museu Nacional em Brasília, no Centre d art Liberté em Charenton, (França).

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Técnica gravura em metalDimensão 20x20 cmAno: 2013

Técnica gravura em metalDimensão 41x41 cmAno: 2013

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Técnica: fotogravura desenhadaDimensão: 60x60 cmAno: 2014

Técnica: fotogravura desenhadaDimensão: 80x80 cmAno: 2014

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Vinte e quatro anos, estudante de Artes Visuais na Universidade Federal de Pelotas desde 2012.

Realizou sua primeira exposição individual na Casa de Cultura Pedro Wayne em 2003, participou de diversas exposições coleti-vas e outras quatro exposições individuais, na Casa de Cultura Pedro Wayne, no Museu da Gravura Brasileira e na Galeria do Porão no Palacete Pedro Osório (2012).

Realizou exposições individuais também em Pelotas: No Mosa Bistrô, na Mercado Skate Shop e participou da exposição coletiva na inauguração do Shopping de Pelotas.

THÉO GOMES

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CADA UM ENXERGA O QUE QUER VER

Técnica: caneta marcador preta sobre tela (P&B)

Dimensão: 80 cm x 1.20 cmAno: 2014

NOITES COMO ESSA

Técnica: caneta marcador em cor sobre tela

Dimensão: 75 cm x 85 cm Ano: 2014

DESPERTAR

Técnica: nanquim sobre porta de escrivaninha velhaDimensão: 56 cm x 1.06 cmAno: 2014

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Page 33: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

atividades

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1) Artista propositor: CONSUELO CUERDA

OBJETIVOS

• Valorizar o patrimônio natural a partir da observação da obra do artista;

• Destacar a importância do Bioma Pampa para a preservação das espécies e da permanência do homem no campo;

• Sensibilizar para a estética do campo, o colorido, a horizonta-lidade, as possibilidades da terra, desenvolvendo o senso crítico sobre a maneira como esta sendo explorada, pois nós depende-mos dela;

• Observar os tons e os planos, a mata, a luz. Tudo isso constitui a estética do campo com suas características regionais.

JUSTIFICATIVA:

Após uma análise de todos os objetivos citados, desenvolver um trabalho de natureza criativa e reflexiva.

Fotografar o campo nas várias horas do dia e em situações como geada, por do sol, amanhecer, meio dia, chuva, vento etc...

A longo prazo esta experiência pode ser feita registrando várias estações do ano.

Finalizando, partindo da fotografia, registrar o momento da imagem recriando este momento de forma original, através de aquarela, tempera, giz pastel, lápis colorido, tinta acrílica, técnica mista, colagem, etc...

Sobre tela ou papel podendo trabalhar a mesma imagem com vá-rias técnicas e organizar uma exposição dos trabalhos para uma avaliação final.

Obs: A mesma imagem pode ser trabalhada com várias técnicas.

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2) Artista propositor: HELOISA BECKMAN

PASSEIO PELA AVENIDA SETE

Bagé, com seus 202 anos de fundação, possui um valioso patrimônio , com destaque especial para sua arquitetura, reconhecidas recentemente pelo IPHAN através do INVENTÁRIO HISTÓRICO E PAISAGÍSTICO DE BAGÉ e pelo IPHAE com o tombamento de seu centro histórico. A proposta é a realização de um passeio pela Av Sete observando a arquitetura de suas fachadas e valorizando o patrimônio urbano construído .

Ao longo do caminho, registrar em fotografias detalhes dos elementos arquitetônicos.

Muitas vezes, olhar o fragmento é a melhor maneira de enxergar a totalidade. Pois o olhar humano tem seus limites: assim como a mente não pode conceber a eternidade, tampouco podemos captar o Todo em um instante. Mas, embora limitado, nosso olhar é astuto. Cria estratégias para apreender o que de outra forma lhe escapa.

Recorrer ao fragmento para significar algo interminável: uma cidade. Não é exagero aplicar esse adjetivo às ruas, esquinas e fachadas de Bagé. Na exuberância de seus detalhes, na profundidade de suas influências, a arquitetura histórica da velha cidade do pampa é algo que transborda o olhar e assoberba a mente. Como significar Bagé, com sua infinita carga de variedade na unidade? Impos-sível conter toda essa riqueza visual em uma única panorâmica, em um inacabável plano-sequência que contenha toda a realidade.

Ao longo destas obras, o caminhante experiente saberá reconhecer fragmentos visuais de suas an-danças: aqui está um detalhe daquela casa, certa vez entrevista ao por do sol, em um passeio nos arredores daquela praça... E ali está o adorno daquele prédio público, tantas vezes observado. De pedaço em pedaço, o olhar preenche as lacunas e reergue, nas entrelinhas das imagens, uma vivís-sima cidade de memória.

O olhar reconstrói a cidade e revive o patrimônio arquitetônico por meio de suas esplendorosas minúcias: perca-se um pouco nesse bosque minimalista e conheça a inacabável Bagé com olhos de infinito viajante. José Francisco Botelho

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3) Artista propositor: MARTA LOGUERCIO

É evidente que, ao longo do percurso de cada artista, aparecem em seu trabalho particularidades de sua vivência como indiví-duo ou como ser social. Lugares, acontecimentos marcantes,sen-timentos pontuais, manifestações conscientes ou não, de alguma maneira, surgem codificadas ou explicitadas visualmente em suas obras.

No entanto sei que, basicamente, o que me move ao criar minhas imagens é o mesmo que move, desde sempre, toda arte no Ociden-te — espaço, tempo, memória privada e coletiva, sexo... vida e morte...— E sintetizando todos estes conceitos, ou a eles se sobre-pondo, eu acrescentaria o desejo de permanência. Pois, ao longo de seu percurso, em todas as culturas, o homem vem “elaborando” estratégias contra o seu próprio desaparecimento, tentando sem-pre vencer o transcurso do tempo e a morte, ao menos em parte e aparentemente. A memória e a arte têm sido instrumentos impor-tantes nesta tentativa.

Meu processo não é diferente e, em essência, venho repetindo o que gerações de artistas fizeram ao longo dos séculos: criar ima-gens tentando “manipular” o tempo e atribuir perenidade ao que é efêmero...

Nesta mostra, Memórias de meu lugar, apresento dois trabalhos que demonstram quase explicitamente o que falei acima.

Em um destes a composição apresenta um autorretrato e, ao fun-do, já esmaecida, a imagem de uma casa que fotografei recente-mente em uma rua de Bagé. Não uma casa qualquer, mas um tipo de construção muito particular que ainda encontro em minha cidade natal. Porta, sacadas dando diretamente na calçada....e uma particularidade maior: a porta ainda é mantida aberta, si-nal de tempos mais tranquilos e seguros , costume que também em Bagé já vem sendo abandonado.

Como atividade “além da exposição” eu proponho aos especta-dores percorrerem ruas da cidade para “reconhecerem” de al-gum modo este tipo de casa: fotografando-a ou descrevendo-a em palavras, ou ainda representando-a “graficamente” (aqueles que gostam de desenhar) ....

Uma reflexão sobre a questão da insegurança atual e a influência na arquitetura urbana e no modo de viver das pessoas em nossa sociedade, penso que também poderá ser feita.

Marta Loguercio, julho 2014.

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4) Artista propositor: MARLY MEIRA

Se o olho não tivesse sol,Como veríamos a luz?

Goethe

No segundo Fausto o filósofo disse que nada significa ou tem valor incondicionado no pensamento, a não ser a vida.

E foi essa vida que se fez luz e ação do tempo em meu olhar a deslizar sereno no dorso da paisagem de Bagé. Luz que se impôs, espiritual e simbolicamente juntando meus afazeres em pintura com minhas práticas em arte-educação e política cultural.

Luminosidades de entardeceres e manhãs afoitamente preenche-ram de espaço e tempo meus dias e anos, orientando andanças por nômades projetos e sonhos que me cobravam além de visi-bilidade, a necessária lucidez para entusiarmar outros a gostar de arte.

Pela arte aprendi a alimentar insaciável curiosidade poética que me fez redobrar atenção e cuidado com aquilo que me comovia nas vivências bageenses. Ernesto Wayne falava de uma bageen-sidade que deveríamos aprender a cultivar para melhor escu-tar, andarilhar pelas ruas e cercanias, por atalhos e desvios da memória para reter a essência de sua singularidade local. E não foi só essa comoção que me fez insistir em continuar pintando e ajudando outras pessoas a compreender o que a arte faz conos-co, nossos olhares, Escutas e sinestesias. Como ela nos endereça a devires animais, vegetais, minerais e alteridades que a infância prolongada no coração, faz persistir.

Foram as sensações destes lugares bageenses que alimentaram meu imaginário sempre com um talvez de possíveis novos trajetos por sua materialidade.

Olhar seus mananciais aquosos tem sido um questionamento poi-ético que desafia a discernir a topologia afetiva que me liga a esse lugar. Inspiração que remete a ancestrais saberes que emergem

do fundo dos nos banhados, do nicho ecológico que alimenta garças, preás, passarinhos que parecem realizar-se seres da na-tureza ao se banharem nas pias batismais que são a sangas e açudes, pelas quais um rio maior de fluir temporal se espalha. No desaguadouro desse rio algo emerge e passa por dentro de meus olhos a cada dia diferente, como diferentes reaparecem vultos, fi-sionomias, espectros, em figurações desmanchadas em verso, cor e movimento.

Fulgurâncias assomam perfurando as neblinas, o vento cortante, a névoa densa que torna a cidade expressão fantástica de intem-porais eventos e os campos mananciais de verdes, cinzas e ocres. São como nuanças que abandonam seus lugares difusos para partilharem do meu agora, saciando sede de infância, rebeldias visionárias.

Encontrei parcerias que reconheceram essa minha ansiosa procu-ra nos poetas e artistas, nos alunos e amigos que aqui encontrei. Como também busquei partícipes de minhas especulaçõe visuais nos céus de outono, nos plátanos e vinháticos que agarram-se aos casarios, entoando refrões na pauta dos horizontes. Linhas que encurvam-se na periferia dos cerros e que subvertem contornos, criando molduras dentro do dentro mais profundo, acordando risadas e trêmulos arrepios de pele.

Como passar tudo isso para manchas de minha pintura?

Como traduzir esse “déjà-vu” que teima em me acompanhar, fa-zendo crescer em mim devires vegetais, minerais e lúdicos.

As imagens que aí estão expressam um jogo, uma brincadeira de adulto com palavras que assomam feito fragmentos me lembran-do que O TEMPO ESCOA duração, que há sempre novo espanto no efêmero, que algo deixa passar-se oculto nas dobras e desdo-bras das temporalidades. A cor, enfim, do bem longe no bem perto ganha vida e se consagra no jogo da impermanência. Há palpites brincando na travessura do ver, rever que transporta minhas evo-cações às imagens que agora pinto, com singela despreocupação.

Marly Ribeiro Meira – junho de 2014

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5) Artista propositor: REJANE KARAN

Pesquisar as várias maneiras de expressar artisticamente ,as pai-sagens que fazem parte da memória de um lugar.

Depois de pesquisar e debater o assunto finalizar com a produção de trabalhos em sala de aula.

Sugestão: Em aulas de Educ. Artística e aulas de Literatura

MOMENTO 1O professor indicar para os alunos , pesquisa em livros de história da arte com reproduções de pinturas de paisagens de artistas va-riados do séc. 20 e artistas contemporâneos.

MOMENTO 2Cada aluno fotografar sua paisagem predileta

MOMENTO 3Juntar o material, debater e comparar as diversas paisagens, épo-cas, diferentes formas de expressão, material usado pelos artistas e etc ...

MOMENTO 4Com recortes, fotos, xerox, colagens, tintas, lápis de cor e papéis, caixas, arames e outros materiais elaborar um trabalho.

Um painel em conjunto, trabalhos individuais em 2D ou 3D ou uma instalação.

Na literatura; texto, poesia.

E para concluir uma exposição em sala de aula dos trabalhos produzidos.

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6) Artista propositor: TERESA POESTER

Pedir aos alunos que desenhem e fotografem os jardins e praças da cidade, escolhendo alguns enquadramentos e sobrepondo o dese-nho nas fotos. Podem utilizar para isso desenhos feitos diretamente ou impressos juntamente com as fotos em papéis transparentes ou também ferramentas do computador como photoshop etc...

OBJETIVOS:Desenvolver no aluno a exploração de possibilidades de expansão de linguagens artísticas com a fusão do desenho com fotografia e processos digitais.

Estimular a percepção do aluno proporcionada pelo exercício de desenho de observação.

Sensibilizar o aluno para o ambiente que o rodeia: sua cidade – jardins e natureza.

JUSTIFICATIVA:Hoje o aluno está voltado a linguagem da internet e dos meios digi-tais, não podemos nem devemos frear este processo mas aproveitar esses recursos em favor de sua criatividade criando exercícios que incluam o trabalho ancestral e direto do desenho, misturando téc-nicas atuais como a fotografia digital e impressões por fotocópia ou digitalização.

Sensibilizar o aluno para o contato com a natureza, através do desenho de observação, proporciona uma fonte de conhecimento inestimável não só no campo das artes visuais como da botânica, geografia etc.. As estruturas da natureza podem servir ao desenvol-vimento inclusive de estudos em proporções matemáticas ou com-posições musicais. As crianças e adolescentes tem grande parte de sua rotina hoje na frente de um computador, proporcionar ativida-des ao ar livre é contribuir para que percebam o ambiente que os cerca de forma mais rica e direta.

Outra proposta seria perguntar ao aluno o que é o seu lugar, ou onde está este lugar ou se existe este lugar? E fazê-lo pensar como é e como gostaria que fosse, desenhando, escrevendo, fotografando etc....

Page 40: Ação Educativa - Memórias do Meu Lugar

ATIVIDADE 7

Na exposição a paisagem é uma recorrência nos trabalhos apre-sentados. Este gênero de representação está presente em muitos momentos da história da arte. As escolhas formais, procedimen-tais e técnicas de artistas que se dedicaram ao tema variam de acordo não só com o período histórico em que se encontram mas também como diferentes posicionamentos destes, diante da natu-reza, da noção de arte;

Agora olhe com atenção às imagens que se seguem abaixo:

CLAUDE MONET, Vila em Bordigueira, 1884Acervo: Museu D’Orsay, Paris

VINCENT VAN GOGH, A Igreja de Auvers, 1890Acervo: Museu do Louvre

A partir das imagens, reflita e registe a partir dos se-guintes questionamentos:

a) Quais destas imagens são mais semelhantes e quais são mais dessemelhantes?

b) Reunindo as mais semelhantes, o que elas tem em comum? E as dessemelhantes, o que elas tem de dife-rente?

c) Olhando para todas elas, diga o que é, pra você e a partir destas imagens, a paisagem?

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KATSUSHIKA HOKUSAI, Grande Onda - xilogravura - 1826/1829 Acervo: MetropolitanMuseumOfArt, NY

JOHN CONSTABLE, A Catedral de Salisbury vista dos jardins dos bispos 1820Acervo: MetropolitanMuseumofArt, NY

SALVADOR DALÍ, A Persistência da Memória, 1931 Acervo: MOMA NY

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ATIVIDADE 8Reunir diferentes artistas nascidos em Bagé com diversos percur-sos distintos produz uma série de possibilidade de movimentar-mos nosso pensamento sobre a arte da cidade. Não apenas a arte enquanto objeto material mas mais além. Pode-se pensar como, quando e onde a arte se apresenta na cidade. Tanto em termos de lugares específicos para sua exibição, espaços de formação tanto formais como não formais, galerias, pessoas ligadas ao mundo artístico da cidade.Vamos juntos inventariar uma outra paisagem. A paisagem da arte em Bagé.Vamos começar:

a) Qual(is) o(s) museu(s) que abriga(m) a arte produzida tanto nos dias atuais como em épocas passadas? Onde ele(s) fica(m)? Você costuma ir até lá? Seus pais, amigos, parentes, conhecem essa(s) instituição (ões)?

b) Aquele que escolhe seguir pelo caminho das artes visuais em Bagé pode buscar estudos onde? Quais as escolas que trabalham com a formação em arte? Existe um curso de formação em arte na universidade? Sim? Não? Já existiu?

c) Existem atelieres de artistas? Eles oferecem cursos? De que tipo?

d) Do que os artistas visuais sobrevivem na cidade? Onde eles ven-dem seus trabalhos? Existem galerias de arte? Nos jornais que cir-culam na cidade você encontra informações sobre arte? Que tipo de informação tem lá? Quem escreve sobre arte em Bagé?

ATIVIDADE 9

Continuando o exercício anterior propomos o seguinte:Reúna um grupo de colegas ou amigos ou mesmo individual-mente e elabore um breve questionário de suas dúvidas e/ou perguntas que surjam aí:

Escolha um artista, diretor de museu ou de instituições de arte na cidade e realize uma entrevista. Se estiver em uma sala de aula ou em um grupo maior divida a tarefa e entreviste mais de uma pessoa. O que se pode a partir daí pensar sobre a arte em Bagé?

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ATIVIDADE 10

A memória é um dos elementos que reúne os artistas da exposição. A memória tem vários sentidos em nosso cotidiano. Desde alguns mais simples até outros mais complexos. Façamos um jogo:Encontre sinônimos para a palavra memória:

ATIVIDADE 11

Memória e Lugar: Duas questões que estão por toda a exposi-ção. Vimos como vários artistas tratam este tema. Mas e você? Qual o seu lugar? Assim mesmo de maneira ampla. Existe um lugar que é seu? Que lugar é este?

Que memórias suas estão relacionadas a este lugar?

Registre em texto e, depois, escolha um meio para produzir a sua representação (Fotografia, desenho, pintura, objeto, etc) Qual a forma mais adequada de, utilizando-se das linguagens das artes visuais produzir um trabalho de criação poética que parta da memória do seu lugar.

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PRESIDENTE DE HONRAZuleika Borges Torrealba

DIRETORA DE ARTE, CULTURA E TURISMOEulália de Souza Anselmo

COORDENADORA DE ARTE EDUCAÇÃOCarmen Barros

CURADOR EDUCATIVOIgor Simões

ILUMINAÇÃOAntônio Mendel

ADMINISTRATIVODaniela Medeiros

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃOAna Remonti, Angelina Quintana, Catiusa Gomes, Matheus Coitinho, Gladimir Aguzzi

MONITORIAAna Laura Paiva, Pétrya Bischoff, Tainá D. Moraes

ficha técnica