academia newsletter (1)

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ACADEMIA NEWSLETTER FEDERAÇÃO ACADÉMICA DO PORTO NúMERO #1 DISTRIBUIçãO GRATUITA www.fap.pt QUEIMA DAS FITAS FCUP: Ano de Centenário. Ano de Oportunidades. A aproximação da língua escrita à língua falada – o Novo Acordo Ortográfico Desporto no Ensino Superior Elo de ligação entre a licenciatura e o mercado de trabalho SUBSISTEMAS O Provedor do Estudante da U.Porto no contexto criado pelo RJIES FERNANDO NUNES FERREIRA OPINIãO, CONVIDADO O Desporto no Ensino Superior bRUNO mACEDO OPINIãO, FAP DIRECçãO LUíS REBELO EDITOR PEDRO BRAGANçA DESIgN AND-ATELIER CONvIDADOS FERNANDO NUNES FERREIRA, AEFCUP, AEISCAP, AEFEUP, AEFEG DISTRIbUIçãO CRIAçãO LIVRE & FAP TIRAgEm 20 000 EX. 04/2011 REPORTAGEM, FAP

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Periodico mensal Federaçao Academica do Porto 2011 Tiragem: 20.000

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Page 1: ACADEMIA newsletter (1)

AcAdemiA NEWSLETTER FEDERAÇÃO ACADÉMICA DO PORTO Número #1 Distribuição Gratuita

— www.fap.pt

queima das fitas

FCUP: Ano de Centenário. Ano de Oportunidades.

A aproximação da língua escrita à língua falada – o Novo Acordo Ortográfico

Desporto no Ensino Superior

Elo de ligação entre a licenciatura e o mercado de trabalho

subsistemas

O Provedor do Estudante da U.Porto no contexto criado pelo RJIESFERNANDO NUNES FERREIRAopiNião, coNviDaDo

O Desporto no Ensino SuperiorbRUNO mACEDOopiNião, Fap

DIRECçãO Luís rebeLo

EDITOR peDro braGaNça

DESIgN aND-ateLier

CONvIDADOS FerNaNDo NuNes Ferreira,aeFcup, aeiscap, aeFeup, aeFeG

DISTRIbUIçãO criação Livre & Fap

TIRAgEm20 000 ex.

04/2011

reportaGem, Fap

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2 editorial NEWSLETTER ACADEmIA AbRIl DE 2011

Que Portugal está numa dificil si-tuação, todos sabemos. As famílias estão sobreendividadas, sendo nesse aspecto um reflexo do país. Quanto a isso a discussão é zero. Comentadores e pseudo-comentadores e analistas político-financeiros têm-se degladiado sobre qual o motivo desta situação. As agências de rating desvalorizam a banca portuguesa, e esta ganha mi-lhões só com o anúncio de pedido de auxílio por parte do Governo. O FMI ganha milhões com a entrada em Portugal. Com uma intervenção externa a caminho, seja ela do fundo de estabilização europeu ou do FMI, com gerações à rasca, contestação e tensão social, vivemos tempos agita-dos. Os movimentos de fundo, e de

massas como o da geração à rasca acabam algo desvirtuados, rendidos ao aparelhismo político, deixando que personagens políticas se colem a essa contestação. Para além desta contes-tação, e porque os impostos sobem, dispara também a fuga aos mesmos.

Quantas vezes ouvimos nos últi-mos meses um “Precisa de factura?” E das vezes que por esquecimento ou negligência não a requeremos, contri-buímos de forma passiva para a fuga aos impostos e para que quem paga, tenha que pagar mais. Devemos exigir que cada um faça a sua parte, que cada um pague o que lhe é exigido. É fundamental para o desenvolvimento do país que todos contribuam. Um país que pior do que o estado em que apresenta o défice e a divida pública, apresenta a economia. O nosso proble-ma é mais económico que financeiro, e a redução da economia paralela que apresentamos eram vários passos dados no Rumo certo. Somos a primei-ra geração em várias a olhar para o futuro sem perspectivas reais de que o futuro vai efectivamente ser melhor.

E são estes os momentos para Re-formar. Para aproveitarmos para fazer diferente! Portugal precisa de uma geração activa, não só profissional mas também cívica e socialmente. Todos sabemos que estudamos e temos vidas preenchidas. Mas uma coisa é certa.

VOlTAR A TER UM RUMO

Não serão os nossos pais ou avós, este governo ou outro, o FMI ou a União Europeia, nem tão pouco países parceiros que vão fazer deste um país diferente. Que vão criar emprego para a nossa geração. Que nos vão devol-ver um futuro que nos teimam em hipotecar, ou deixar um país com uma lógica diferente de pensar e agir. Isso vai depender de nós. Acredito que a nossa geração se opõe mais a “esque-mas”, fraudes e corrupção. Que deixa de pensar em formas de contornar o sistema para se opor a quem o faz. Devemos pensar e agir tendo em vista o futuro de todos e não sóde alguns, com sentimentos não apenas de com-petição mas também de cooperação.

Assim, acredito que a participação cívica e social e a intervenção política e associativa nos poderá levar a um sistema político diferente. Não ne-cessariamente na sua estrutura mas fundamentalmente na interpretação que fazemos do sistema politico. As pessoas é que fazem as políticas e é preciso que a política seja inundada pela sociedade civil. Devemos obrigar o sistema político a fazer mais do que ouvir a sociedade, mas a trabalhar com ela. Há inúmeras pessoas de grande capacidade, que todos reconhecemos, nas diferentes áreas profissionais, e com grandes e reconhecidas valên-cias sociais. E digo isto porque basta. basta que essas pessoas se remetam à condição de treinadores de bancada. Podemos e devemos lutar contra a ideia que na generalidade, a mediocri-dade vinga no nosso país. Devemos empenhar-nos em fazer diferente, agarrar as oportunidades e olhar o futuro nos olhos. E porque a Excelência não é um acto mas um hábito, devemos procurar ser excelentes no que faze-mos para voltarmos a ter um Rumo.

Luís rebelo PRESIDENTE DA FAP

“Assim, acredito que a participação cívica e social e a intervenção política e associativa nos poderá levar a um sistema político diferente.”

As Associações de Estudantes da Universidade do Porto voltaram a reunir, no passado dia 11 de Abril, na sede da FAP. Em cima da mesa estiveram a Acção Social da Universidade do Porto, tendo sido anali-

No passado dia 13 de Abril, o Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, visitou a sede da Federação Académica do Porto naquela que será, eventualmente, a úl-

associações de estudantes da up reúnem

Fap reuniu com o secretário de estado

sado o Plano de Actividades dos Serviços de Acção Social da Universidade do Porto.

Fez-se também um ponto de situação da actividade do Grupo de Trabalho “Aperfeiçoar

o Modelo Educativo da Universidade do Porto”.

Marcou igualmente presen-ça o Provedor do Estudante da Universidade do Porto, Fernando Nunes Ferreira, que apresentou primeiramente o

tima reunião entre a académi-ca e a tutela nesta legislatura.

Na agenda estiveram, naturalmente, os temas relativos à Acção Social no Ensino Superior Português. A FAP reforçou as convicções

trabalho desenvolvido desde a sua nomeação. Explicou também como os estudan-tes devem a ele recorrer e apresentou algumas estatís-ticas da sua actividade e dos processos despoletados.

Por fim, foi analisada e discutida a proposta de Regulamento Disciplinar dos Estudantes da Universidade do Porto.

e os motivos que conduziram à acção de contestação do passado dia 24 de Março, na Direcção Geral do Ensino Superior (DGES). Será também feita uma análise do trabalho realizado durante o último

ano lectivo. A FAP apresen-tará a sua visão bem como estudará qual a flexibilidade para que, ainda com este Governo em funções, sejam tomadas medidas no sentido de uma acção social mais

justa e abrangente, de acordo com o programa da FAP.

As notícias da Academia

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A missão de uma As-sociação de Estudantes deve ser, acima de tudo, representar os seus estudantes nas questões de Ensino Superior, principalmente na

orientação das políticas pedagógicas e acção social. Contudo, é também nosso dever oferecer aos nossos associados uma melhor qualidade de vida, inves-tindo em áreas com reduzida oferta na Academia e na cidade mas com elevada procura por parte dos estudantes. A oferta desportiva é um desses casos.

As instalações desportivas são es-cassas e as instituições como o CDUP (Centro Desportivo Universitário do Porto) e o GADUP (Gabinete de Apoio ao Desporto da Universidade do Porto) não oferecem um serviço de “excelência” (leia-se gratuito).

A oferta de “excelência” acaba por ser executada pela FAP e pelas suas AE’s. A FAP tem orçamentado para 2011 cerca de 60000€ para desporto universitário. Já a AEFEUP gasta quase 20000€ em actividades desportivas gratuitas. Ainda na AEFEUP, consegui-mos um apoio financeiro da Direcção da FEUP para prestar um dos melhores serviços da nossa história – um pavi-lhão gratuito para a comunidade FEUP no período das 11h às 18h. A nossa AE possui ainda 8 selecções desportivas (Futebol, Andebol, basquetebol, Vo-leibol e Futsal – tendo as últimas três, a modalidade masculina e feminina).

Mas não é só a AEFEUP que investe no desporto. Todas as AE’s apresentam equipas nos CAP’s em várias modali-dades, mediante inscrição dos estudan-tes, sendo que muitas delas vêm atin-gindo excelentes resultados nos CNU’s.

Concluo assim que os estudantes não só necessitam como manifestam a sua vontade de praticar desporto, vendo-se quase sempre sem recursos para o fazer. A falta de infra-estruturas desportivas faz com que sejam as AE’s a multiplicarem esforços para irem de encontro às necessidades dos seus estudantes, sem que devesse ser elas a fazê-lo e provando que não é uma ideia utópica. Esta última conclusão merece ser alvo de atenção das entidades com-petentes e com responsabilidades na área desportiva que, ao contrário das AE’s, dispõe de profissionais com for-mação, remunerados para oferecerem condições aos estudantes no que a este nível diz respeito. As AE’s defendem as necessidades dos estudantes mas chegou a hora de quem tem obrigações desenvolver o seu trabalho o faça da forma responsável, não comprometen-do as necessidades dos estudantes.

A Faculdade de Ciên-cias da Universidade do Porto celebra o seu centenário no presente ano. Mais do que do passado, importa falar do presente e do futuro:

assim esta unidade orgânica, com uma numerosa comunidade estudantil e um qualificado corpo docente e de investigadores, dedica-se à adminis-tração pedagógica de cursos na área das ciências exactas, naturais mas, também, nos sectores tecnológico e agro-alimentar. Incontestavelmente, a versatilidade e a diversidade consti-tuem-se como vectores que necessitam de especial afirmação nesta efeméride que importa capitalizar. A Direcção da AEFCUP tem-se preocupado em fomentar as relações com a academia em geral e antevê-se a realização gran-des eventos académicos e culturais, de cursos práticos de biologia, forma-ções político-pedagógicas, workshops destinados ao desenvolvimento das soft-skills, sessões de cinema e de debate, a realização de um ciclo de conferências até ao findar do ano, a aposta na atracção de grandes eventos ligados ao empreendedorismo social e empresarial como é o caso do SPIE'UP 2011, mas as novidades não ficarão por aqui. A associação de estudantes da FCUP endereça o convite a toda a comunidade académica, independen-temente do seu subsistema, para que participe nas suas actividades neste ano que é particularmente especial. A importância de toda a comunidade será, particularmente, importante na sessão solene a anunciar brevemente.

Uma língua natural-mente evolui e sofre as devidas alterações. As mudanças estão expres-sas invariavelmente em acordos ortográficos e, com eles surgem alte-

rações mais ou menos significativas na língua. O acordo a que passo referên-cia foi aprovado em Dezembro de 1990 por representantes de Portugal, brasil, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-bissau, Angola e Moçambique.

O objetivo principal será uma escrita unitária do português, não descurando os 170 milhões de pessoas que verão o seu quotidiano afetado, o novo acordo ortográfico vem de, certa forma, dar a continuação a uma evolução que já começou no ano 1911, momento em que a ortografia nacional mu-dou radicalmente, deixando-se para trás a utilização do “th” e do “ph”.

Segundo Malaca Casteleiro, linguista e um dos responsáveis pela elaboração do acordo, é a oralidade que precede a escrita e o que realmente é altera-do é a grafia porque foneticamente as palavras têm a mesma forma. No seu entender, era necessária a nossa adaptação para o acordo com o brasil, caso contrário não seria possível a unificação ortográfica, pois seria des-propositado exigir aos brasileiros que reintroduzissem as consoantes mudas.

Os media são um importante meio de difusão, o leitor pode assim assi-milar com mais facilidade os 4% de alterações globais que se deram no vocabulário. Ainda para uma maior familiarização com as novas regras, Gabriela Canavilhas, atual Ministra da Cultura, investiu 60 mil euros num conversor de ortografia “lince”, de-senvolvido pelo Instituto de linguística Teórica e Computacional, é gratuito, de livre utilização e modelado a todos os sistemas operativos tem lugar em www.portaldalinguaportuguesa.org.

Uma associação de estudantes (AE) desempenha vários papéis, sendo uma defensora absoluta de todos os direitos e deveres dos estu-

dantes, mas o seu leque de priori-dades não termina neste ponto.

Desde o início da campanha da presente direcção que o nosso maior objectivo foi encurtar o espaço que existe entre a universidade e o mer-cado de trabalho. Ao longo dos anos as opiniões dividem-se mas uma mensagem essencial tem sido deixada para as gerações futuras de dirigentes associativos: converter a AE num elo de ligação entre os conhecimentos obtidos na licenciatura e aquilo que o mercado exige - trabalho de gru-po, comunicação, gestão de pressão e de tempo, são algumas das soft-skills exigidas por qualquer empresa, e que devem ser desenvolvidas.

Assim, têm sido criados alguns eventos que tentam motivar os alunos a desenvolverem as suas capacidades de forma autónoma e inovadora. Um destes eventos, o Fim-de-Semana Prof. Dr. Carvalho Guerra, tem ganho bastante prestígio a cada edição. Nesta actividade, grupos de 5 alunos juntam-se para criar uma empresa fictícia que será sujeita a desafios de diversas áreas tendo ao dispor profissionais experien-tes nas áreas que forem abordadas.

Neste sentido, a AEFEG está analisar a possibilidade da criação de um clube de empreendedorismo, para dar continuidade ao desen-volvimento destas competências.

Tal como o Dr. Ilídio Pinho outrora dissera: “a vida tem limites, a memória transcende, permanece a vontade”.

associação de estudantes Faculdade de ciências universidade do porto

associação de estudantes Faculdade de engenharia universidade do porto

associação de estudantes instituto superior de contabilidade e administração do porto

associação de estudantes Faculdade de economia e Gestão da universidade católica portuguesa

3 subsistemas NEWSLETTER ACADEmIA AbRIl DE 2011

universitário público

superior público politécnico

universitário público

concordatário

Fcup: ano de centenário. ano de oportunidades

Desporto no ensino superior

a aproximação da língua escrita à língua falada – o Novo acordo ortográfico

elo de ligação entre a licenciatura e o mercado de trabalho

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QUEIMA DAS FITAS DOIS MIl E ONzE

4 reportagem NEWSLETTER ACADEmIA AbRIl DE 2011

Entre os dias 1 e 7 de Maio decorrerá o maior evento da cidade do Porto e a maior festa académica do pais. A Queima das Fitas do Porto de 2011, tal como nos últimos anos, decorre entre o Parque da Cidade (do Porto) e Espaços Públicos ou Equipamentos de referencia da cidade.

e a actuar de um modo desinteres-sado, na logística e preparação de um grande evento que recebe, só no Parque da Cidade, mais de trezentas mil pessoas. A estas, somam-se as mais de duzentas mil do cortejo e as milhares que participam em todas as outras Actividades Académicas.

As noites da Queima, em 2011, con-tam com uma programação exclusiva, que reforça a condição de mais pujante festa académica do país. Para além dos já habituais e sempre estimulantes concertos de Quim barreiros e Xutos e Pontapés, o palco principal montado no Queimódromo receberá a banda de rock americano MGMT (The Mana-gement), a banda de rock britânico alternativo Suede, entre outras. Os MGMT regressam a Portugal depois de duas presenças no país; a criação da banda está intimamente relacio-nada com ben Goldwasser e Andrew Van Wyngarden, os seus fundado-res, quando ainda na Universidade Wesleyan constituíram o grupo. Nos primeiros EP lançados ficou reconhe-cido o estilo Noise Rock e Electrónico.

Já a origem dos Suede remonta a 1989 e na sua constituição inicial estavam presentes brett Anderson

Num ano de especiais dificuldades, para as famílias e para os estudantes do Ensino Superior, numa época em que podemos assistir aos muito contes-tados cortes na Acção Social, a Federa-ção Académica do Porto mantém, para a Queima das Fitas do Porto, o mesmo valor de bilhetes e de caderneta se-manal em relação a 2010. É por outro lado, objectivo da FAP, melhorar ainda mais a organização logística do evento, afirmando-o ainda mais e tornando-o ainda mais apetecível para os estu-dantes do Porto e para os estudantes de todas as Academias do pais que, nesta semana, se deslocam ao Porto.

O ano de 2011 fica já marcado por ser o que recebe mais barraquinhas de sempre – 122. A FAP tornou público que outros pedidos tiveram que ser rejeitados e relevou o notável empe-nhamento dos estudantes em parti-ciparem na organização daquele que é, também, o evento que gera a maior acção de voluntariado conjunto e co-ordenado da região, ao longo de todo o ano. Para além de nenhum cargo da organização e comissão executiva (CEQF) ser remunerado, a organização do evento envolve entre 300 a 400 estudantes do Porto, empenhados

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QUEIMA DAS FITAS DOIS MIl E ONzE

5 reportagem NEWSLETTER ACADEmIA AbRIl DE 2011

a História da Queima das Fitas do porto A história da Queima das Fitas no Porto não é muito mais recente que a de Coimbra (que teve início em 1919) pois já em 1920, os finalistas de Medicina da Universidade do Porto faziam a então chamada “Festa da Pasta”, que é considerada a origem da Queima das Fitas do Porto.

A “Festa da Pasta” era um evento com um grande espírito académico e que comemo-rava a passagem da pasta dos estudantes que estavam a terminar o seu curso, os quintanistas, aos que entravam na recta final, os quartanistas. Juntamente com a passagem da pasta era imposto o grelo

(actual vocalista), o então guitarrista bernard butler (que mais tarde viria a abandonar a banda), o baixista Mat Osman e o baterista Simon Gilbert. Em 1992 haviam sido aclamados “A melhor banda britânica’’ e atraíram todas as atenções da imprensa musi-cal inglesa. Se por momentos se pôde especular sobre uma possível aproxi-mação ao britpop movement, em 1994 o álbum Dog Man Star afastou-os. Depois da separação do ano de 2002 e do seu último álbum A New Morning, os Suede regressaram em força, na sua reorganização em 2010 e afirmam-se, na actualidade, como uma das principais bandas de rock britânico. Prova disso são os inúmeros espectá-culos que têm vindo a dar, arrastando consigo milhares de fãs que recor-dam energicamente o auge dos ’90.

Outras notáveis bandas regres-sam à Queima das Fitas do Porto, em 2011. A banda que mais vezes homenageia o seu fundador e voca-lista original, Karkov, volta ao fim de alguns anos. blasted Mechanism voltarão a actuar, tal como David Fonseca, Patrice e blind zero.

Destaque merece também a banda que venceu o concurso de bandas

aos quartanistas. Ao longo dos anos a “Festa da Pasta” foi-se difundindo pelas diversas faculdades da Universidade do Porto, sendo que cada facul-dade tinha a sua própria festa. As diversas “Festa da Pasta” realizaram-se ininterrupta-mente até 1943, ano a partir do qual passou a haver uma só para todas as faculdades.

Nesse mesmo ano de 1943, começou-se a usar o nome de Queima das Fitas, paralela-mente ao de “Festa da Pasta”, tendo-se realizado no ano seguinte, em 1944, ainda inte-grado nestas comemorações, a primeira Missa da benção das Pastas, na Igreja dos Clérigos.

Em 1945, a expressão “Festa da Pasta” é abandonada total-mente e é a partir desta data que passa a existir a “Queima das Fitas do Porto”, que resulta da já explicada evolução da “Festa da Pasta”. Até 1971, de uma forma natural, a “Queima das Fitas do Porto” vai evo-luindo. Em Coimbra a Queima realiza-se até em 1968, desapa-

recendo em 1969 no segui-mento de todas as convulsões políticas de então. No Porto, a Queima das Fitas só se deixa de realizar a partir de 1971.

Em 1978 a Queima das Fitas ressurge no Porto, com a designação de Mini-Queima e consistiu num cortejo, o que gerou alguma polémica e con-testação em vários quadrantes da sociedade por considerarem que esta era uma iniciativa reaccionária. No ano seguinte, em 1979, foi feita uma tentati-va mais alargada de organi-zação da Queima das Fitas, tendo havido duas comissões organizadoras. No entanto, só uma delas teve sucesso.

A partir daí a Queima das Fi-tas do Porto começou a tomar os moldes que actualmente conhecemos, com inúmeras ac-tividades desde a Serenata, ao Cortejo, passando pelas Noites, concerto Promenade, Festival Ibérico de Tunas Académicas, Sarau Cultural… Esta evolução ao longo dos últimos 20 anos fez com que a Queima das

Fitas deixasse de ser uma festa restrita aos estudantes para passar a ser o maior evento da cidade do Porto e a maior festa Académica do País.

Actualmente, a Queima das Fitas é uma organização da Federação Académica do Porto (FAP), movimenta cerca de 350 000 pessoas, números estes só possíveis de atingir dada a diversidade de eventos produzidos, sendo prioridade da FAP não só na quantidade de eventos mas sobretudo a qualidade dos mesmos, haven-do um esforço para proporcio-nar bons espectáculos, a preços muito acessíveis, a todos os estudantes.

Assim sendo, podemos afirmar que este evento é como que uma retribuição à cidade do Porto e à Região por tudo aquilo que proporciona aos estudantes da Academia, nas suas mais variadas vertentes.)

O Cartaz foi apresentado no dia 13 de Abril, numa sessão pública que decorreu no Audi-tório da Federação Académica

do Porto (FAP).No Espaço Mundos desta-

cam-se nomes como Easyway, ou Fadomorse enquanto a ten-da Discoteca receberá DJs de relevo como Miguel Rendeiro.

As actividades académicas marcam, claro, a vertente mais culturalista e vincadamente académica da Queima do Porto. Desde o Cortejo Aca-démica, ao FITA, ao Concerto Promenade ou à Garraiada, passando pelo ECAP, Sarau ou Serenata a Queima não desiludirá no seu calendário de Actividades Académicas, Recreativas e Culturais.

O prestigiado palco da Queima das Fitas do Porto já recebeu artistas como Franz Ferdinand, Pete Doherty, Eagle Eye Cherry, Guano Apes, Rui Veloso, Mão Morta, ou Pedro Abrunhosa. Não será tudo, no entanto, a programação dos palcos. O ambiente académico vivido na semana da Queima é marca fundamental para o per-curso de qualquer estudante da Academia do Porto.

de Garagem que a FAP promoveu no passado mês de Março, no Plano b, blá blá blá, Os Golpes, X-Wife, Richie Campbel ou os promissores Sean Riley & The Slowriders e Pontos Negros.

O cartaz da Queimas das Fitas de 2011 tem origem no desenho assinado por João Madureira, estudante do primeiro ano do curso de Medicina da FMUP, que venceu o concurso do Cartaz da Queima das Fitas de 2011. Já o novo logótipo da Queima das Fitas é inaugurado com a assinatu-ra de André Resendes, estudante de Design de Comunicação, na Faculdade de belas Artes da Universidade do Porto, vencedor de idêntico concurso.

A Federação Académica do Porto apresenta esta Queima das Fitas, em 2011, com uma imagem reforçada e que, na sua óptica, se aproxima de real dimensão do evento. Por con-siderar a imagem até aqui em vigor obsoleta e ultrapassada, a FAP dirigiu mais um concurso para estudantes, devolvendo-lhes a oportunidade, mais uma vez, de estarem presentes num dos momentos de mais importantes decisões da história da federação.

PALCO PRINCIPAL1, DOmINgO sean Riley & tHe slowRideRs; david fonsecaBlá Blá Blá; tHe divine comedy

2, SEgUNDARicHie campBel; patRice

3, TERçA Banda Red;quim BaRReiRos

4, QUARTA X-wife;mGmt

5, QUINTA os Golpes;Xutos e pontapés

6, SExTAos pontos neGRos; suede

7, SábADO Blind ZeRo; Blasted mecHanism

DISCOTECA1, DOmINgOmiGuel psi; seXy sound system

2, SEgUNDAnuno di Rosso & poupa;diG&nuno caRneiRo

3, TERçA fRank mauRel;tiaGo maGalHães

4, QUARTAJoão dinis;alteRnative sound system

5, QUINTAmiGuel RendeiRo;united soul BRotHeRs

6, SExTAJoHnwaynes; HeldeR leite

7, SábADOlet tHeRe Be Rock; quentitos

ESPAçO mUNDOS1, DOmINgOneva tRevo easyway

2, SEgUNDAfadomoRse

3, TERçAanónima nuvolaRi

4, QUARTAos láBios

5, QUINTAJoão só e aBandonados

6, SExTAJoRGe vádio

7, SábADOkussondulola

Page 6: ACADEMIA newsletter (1)

6 opinião NEWSLETTER ACADEmIA AbRIl DE 2011

No contexto do Decreto-lei conhecido por RJIES (Re-gime jurídico das instituições de ensino superior) e do novo enquadramento legal e estatutário da U.Porto, o Provedor do Estudante é escolhido e nomeado pelo Conselho Geral da Universidade do Porto, que deve-rá, no processo de escolha, ouvir as associações de estudantes da Universidade. O mandato de provedor tem a duração de três anos.

A actuação do Provedor é pautada pelo Regula-mento do Provedor do Estudante da U.Porto, apro-vado pelo Conselho Geral da Universidade do Porto em 29 de Janeiro de 2010 e publicado no Diário da República, 2ª série, n.º 37 de 23 de Fevereiro de 201o.

O Provedor do Estudante tem como missão prin-cipal, sem poder de decisão, defender e promover os direitos e os interesses legítimos dos estudantes da U.Porto, em situações de âmbito universitário, atra-vés de uma actuação independente, imparcial e con-fidencial. A esfera de actuação do Provedor abrange todos os órgãos de governo, serviços e agentes da estrutura central da Universidade do Porto, dos Ser-viços de Acção Social, das Faculdades e demais Uni-dades Orgânicas.

Com o actual Regulamento, o Provedor surge com uma disponibilidade correspondente a uma dedicação praticamente exclusiva, tornando assim viável o recur-so frequente ao provedor através da visita, tipo de con-tacto naturalmente muito consumidor de tempo.

A presença do Provedor está bem visível para os estudantes através de um espaço próprio, com a in-formação considerada essencial, no sistema de infor-mação da Universidade e com a colocação de ligações (links) nas páginas electrónicas das faculdades e nas páginas individuais dos estudantes. Nesse espaço, a agenda do Provedor está permanentemente acessível aos estudantes para marcação de visitas.

A visita ao Provedor, não sendo obrigatória para iniciar um processo, recomenda-se naquelas situa-ções para as quais não se encontrou uma solução com os recursos locais, situações que configuram uma me-

diação discreta, paciente, informal, mas sempre inde-pendente, imparcial e confidencial. No entanto, uma importante percentagem das situações chega direc-tamente ao Provedor por correio electrónico e, mais raramente, por telefone ou por carta.

Como consequência de uma visita ou de outro tipo de contacto, poderá ocorrer a abertura de um pro-cesso.

Independentemente do tipo de contacto, é sempre lembrado ao estudante que é na faculdade que deve começar a procura de solução para os problemas, pois é lá que se encontram instalados os meios mais indi-cados e naturalmente mais próximos para os resolver.

Embora mantendo o carácter independente, im-parcial e confidencial, as boas práticas de provedoria também contemplam abordagens informais, de for-ma a minimizar rupturas vincadas entre as partes en-volvidas, que conduzem quase sempre a abordagens mais formais e por isso muito menos flexíveis.

Muito rapidamente, o contacto informal relegou para segundo plano o contacto mais formal através de ofício, junto das direcções de unidades orgânicas, incluindo os SASUP, de directores de cursos, de direc-tores de serviços e também de unidades da própria Reitoria.

Embora poucas, nem todas as situações apresen-tadas ao Provedor tiveram a solução desejada pelo estudante. Mas a maioria acabou quase sempre por encontrar solução com uma discreta intervenção do Provedor, nos locais próprios, com os actores mais próximos, e com receitas onde se destacam ingredien-tes como vontade de resolver, imaginação, paciência e muito bom senso.

A identificação de alguns padrões nas situações apresentadas levou o Provedor, ainda que informal-mente, a elaborar algumas recomendações aos ór-gãos próprios.

Outro tipo de actividade a referenciar é a simples Informação, que no essencial se resume a pedidos de esclarecimento que são respondidos directamente

o proveDor Do estuDaNte Da u.porto no conteXto cRiado pelo RJies

pelo Provedor ou redireccionados para sede própria. Esta actividade envolveu normalmente o correio elec-trónico, raras vezes o telefone, e o seu volume pode ser descrito pelo número de mensagens trocadas.

Ao estilo de panorâmica do que tem sido a activi-dade do provedor nos primeiros dez meses de man-dato, de 1 de Junho de 2010 a 31 de Março de 2011, podemos dizer o seguinte: ocorreram um pouco mais de uma centena de visitas, que geraram umas quatro dezenas de processos. Com estes processos e com os que tiveram origem em situações apresentadas por correio electrónico, atingiu-se um número que ron-dou a centena e meia. No âmbito dos pedidos de es-clarecimento, simples Informação, foram contabiliza-das cerca de duas centenas de mensagens de correio electrónico.

Cada uma das situações apresentadas ao provedor foi classificada com um dos seguintes quinze tipos: Acção Social, Calendário Escolar, Certidões/Diplo-mas, Concursos, Creditação, Estatutos, Inscrições, Mobilidade, Normas de Avaliação, Prescrição, Pro-pinas, Provas de Avaliação, Queixa contra docente, Taxas/Emolumentos e Diversos. Nas visitas, o tipo Acção Social destacou-se claramente dos restantes. Num patamar a seguir aparecem-se: Propinas, Pres-crição, Provas de Avaliação, Queixa contra docentes, Creditação e Normas de Avaliação. Nos processos, o tipo Acção Social continuou a destacar-se dos res-tantes, seguido de um patamar com Propinas, Taxas/Emolumentos e Inscrições.

Fernando Nunes FerreiraPROVEDOR DO ESTUDANTEUNIVERSIDADE DO PORTO

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o Desporto para um nível superior, semelhante a outros casos internacio-nais que deveriam servir de exemplo.

Só no momento em que nesta área for efectuado um investimento estru-tural, é que poderemos obter resulta-dos no sentido de conseguir criar uma estrutura que se possa assemelhar a outros exemplos de sucesso. A própria Instituição tem a ganhar com um forte investimento nesta área, atraindo atletas de alta competição que preten-dem obter formação superior, o que se traduz também em resultados.

A competição desportiva é um espaço de revelação e de afirmação das capacidades do ser humano, na força de vontade para atingir objec-tivos, no espírito de equipa, na perse-verança e sacrifício, no respeito pelos adversários e reconhecimento dos vencedores, e no processo de cons-trução de uma personalidade forte, determinada e solidária. Quando este processo é desenvolvido em paralelo com o êxito da educação académica, a Instituição cumpre a sua missão de uma forma superior e fortalece o conceito de educação alargada. É com este espírito que o Desporto deve ser encarado, como uma prioridade nas linhas de acção de cada Instituição.

7 opinião NEWSLETTER ACADEmIA AbRIl DE 2011

É objectivo primordial da Fede-ração Académica do Porto, na área do Desporto no Ensino Superior, assegurar os meios necessários ao alargamento da prática de desporto pela comunidade Académica, quer seja a nível de promoção de eventos, quer na definição de uma agenda política própria nesta área que permita pensar, planear e executar Desporto.

Neste sentido, a Federação Acadé-mica do Porto apresentou uma propos-ta à Reitoria da Universidade do Porto, no sentido de revisão do Estatuto Estu-dante Atleta da Universidade do Porto, que foi aprovada no passado dia 13 de Abril. A partir desse momento passa a integrar o Estatuto a competição organizada pela FAP, os Campeonatos Académicos do Porto, e todos os estu-dantes da Universidade do Porto que participem em representação das suas Associações de Estudantes podem ser abrangidos pelos direitos do estudan-te da UP, como a relevação de faltas, adiamento de apresentação de tra-balhos e testes, e pelos direitos de Estu-dante Atleta da UP, que poderá realizar até 4 exames na Época Especial de Tra-balhador Estudante se reunir as condi-ções necessárias para tal. Além disso, encontra-se prevista uma bolsa de mérito desportivo para os estudantes com os melhores resultados. O Estatu-to pode ser consultado na íntegra no site da Federação Académica do Porto

À semelhança do Instituto Politécni-co do Porto, a Universidade do Porto passa também a considerar o Estatuto de Estudante Atleta no sentido trans-versal da actividade desportiva univer-sitária de competição, aposta esta que

infelizmente não é transversal a todos os subsistemas de ensino da Academia do Porto. Respeitando a identidade de cada subsistema, deve ser respeitada também a identidade do Desporto no Ensino Superior, e os direitos dos estudantes que se interessam por esta componente da formação, que deve ser assumida por todos como tal. Está mais do que comprovado que os Cam-peonatos Académicos do Porto (CAP) envolvem toda a Academia de uma forma equitativa e que estes defendem as suas Instituições de uma forma entusiasta e com enorme dedicação. Desta forma, faz sentido que todos estes estudantes sejam abrangidos por um regime especial, à semelhança dos regimes especiais de Trabalhador Estudante e de Dirigente Associativo, e que se adeqúe às particularidades de cada Instituição de Ensino Superior, mas que sejam garantidos os direitos do Estudante que pretenda praticar Desporto. A Federação Académica do Porto continuará a fazer força para que os subsistemas adoptem semelhan-te postura, porque mais do que uma aposta na formação, trata-se de cons-tituir uma equidade justa nos direitos dos estudantes da Academia do Porto.

Este reconhecimento da Universida-de do Porto através deste documento assume-se como mais uma base do Desporto no Ensino Superior enquan-to peça fundamental da formação do estudante. Este primeiro passo não se pode esgotar aqui, e tem de ser continuado através de investimento materializado em infra estruturas por forma a não esvaziar o sentido que se pretende dar à aposta no Desporto.

A realidade de infra estruturas à disposição dos estudantes actual-mente não satisfaz as necessidades. A aposta no Desporto no Ensino Superior na Academia do Porto não é comparável com as restantes Academias pois o esforço no sentido de conseguir espaços para a prática desportiva torna esta luta ainda mais complicada nas presentes circuns-tâncias. Enquanto a prioridade não for resolver os problemas estruturais, dificilmente se consegue catapultar

O Desporto no Ensino Superior

A Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto (AEESTSP) juntou-se às 26 Associações de Estudantes federadas na Federação Académica do Porto (FAP).

A Federação Académica do Porto (FAP) lançará nos próximos dias o seu novo site. O ''Portal do Estudante'' será uma base de conteúdos úteis para os estudantes da Academia do Porto, com legis-

aestsp. a 27ª associação Federada

Fap lança portal do estudante

A votação na Assembleia Geral de 7 de Março foi unânime e por aclamação.

Rúben Alves, presidente da AEESTSP, classificou este como um momento histórico para a instituição

que representa e agradeceu a todas as Associações de Estudantes que votaram favoravelmente a adesão e federação da sua AE na FAP.

Pelo menos há quatro anos (e formalmente, há dois), que

lação em vigor, notícias, regu-lamentos específicos de cada subsistema e recomendações.

Será sede também de toda a actividade prevista pela FAP e pelas suas AEs aderentes e federadas, com uma agenda

a AEESTSP aguardava a sua federação, num processo de adesão regulado por normas que foram também na mesma Assembleia Geral revogadas. A vigésima sétima AE federada era a única em processo de

adesão, depois de dois pedidos terem caído nos últimos anos.

A FAP com a integração da AEESTSP reforça, ainda mais, a condição de maior academia do país, que já há muito detém.

dinâmica e acessível, tal como uma plataforma de discussão das posições políticas da FAP, num ímpeto de participação directa dos estudantes.

Com isto, pretende-se aproximar a Federação

dos estudantes e reforçar a estratégia de comunicação e informação da instituição.

bruno macedo VOGAl DA FAP

“A competição desportiva é um espaço de revelação e de afirmação das capacidades do ser humano (...)”

Page 8: ACADEMIA newsletter (1)

A

m

11CINEMA

Ciclo de Cinema “Pulping Fictions”: Un prophète A AEFCUP realiza mais uma sessão do seu ciclo de cinema com a projecção do filme

“Un prophète” de Jacques Audiard.

Anf. 0.41 Departamento de Biologia (FCUP), 18hhttp://pulpingfictions.blogspot.com

20EMPREENDEDORISMO

SPIE UP 2011 em Ciências A AEFCUP vai cooperar com o Clube de Empreend-edorismo da Universidade do Porto na organização do SPIE'UP 2011 que terá lugar na Faculdade de Ciên-cias no próximo dia 20 de Maio. • CEdUP e AEFCUP

FCUP, todo o diahttp://aefcup.pt http://www.spie.up.pt

21–22CUlTURAl

Workshop Espaço PúblicoA AEFAUP promoverá o Workshop Espaço Pú-blico numa perspectiva de aproximar os estudantes ao trabalho desta temática. AEFAUP

FAUPwww.aefaup.pt

23–24VáRIOS

PROFISCAPFeira de Emprego do Ins-tituto que leva a experien-ciar a relação inevitável entre o estudante e o meio laboral, e se possível criar a ponte entre licenciatura e as ofertas de emprego. Dispõe de uma oferta de exposi-tores de várias empresas, Workshops integrados, demonstrações e simula-ções em contexto laboral. AEISCAP

ISCAP

14RECREATIVO

FEUPcaffé – Cinema Mais um FEUPcaffé, que terá como temática o Cine-ma sem nunca descorar da animação que já é conheci-da deste evento AEFEUP

FEUPwww.aefeup.pt

16–17DESPORTO

FEUP KartCupUma competição de Karts, que será marcada por uma boa competividade e muita animação • AEFEUP

Baltarwww.aefeup.pt

16–17RECREATIVO

Lan Party AEFEUPUma actividade que terá a sua segunda edição preenchendo um fim de semana de convivio, activi-dades e jogos 24 horas sob 24 horas. • AEFEUP

FEUPwww.aefeup.pt

17POlíTICA

Debate eleitoralNo âmbito de um Ciclo de Conferências, a AEFCUP vai realizar um debate eleitoral sobre o Estado da Nação em geral e do Ensino Superior em particular. AEFCUP

Anf. 0.41 Departamento de Biologia (FCUP), 21h15http://aefcup.pt/

11–14DESPORTO

Campo de Férias DesportivasNa 20ª edição os participantes poderão encontrar ainda mais desporto com uma componente recreativa reforçada. • FAP

Praia do Barril, Tavirawww.fap.pt

1–7QUEIMA

Noites da QueimaMais de 120 barraquinhas, concertos no palco principal, espaço mundos, tenda electrónica. O maior evento da cidade do Porto e maior evento académico do país. A semana mais divertida do ano. • FAP

Parque da Cidade, 22 h (abertura das portas)www.fap.pt

10POlíTICA EDUCATIVA

Rede de Ensino Superior: Necessidade ou Calamidade?No âmbito de um Ciclo de Conferências, a AEFCUP lança para a sua agenda política a discussão em torno da rede de ensino superior e, ainda, da avaliação e qualidade. AEFCUP

Anf. 0.41 Departamento de Biologia (FCUP), 21h15http://aefcup.pt/

16CINEMA

Última sessão do Ciclo de Cinema

“Pulping Fictions”A AEFCUP realiza a sua última sessão do presente ano lectivo, com um filme à escolha da comunidade estudantil. Não podes perder... • AEFCUP

Anf. 0.41 Departamento de Biologia (FCUP), 18hhttp://pulpingfictions. blogspot.com

13–14CUlTURAl

Festival TAKE TWO2ª edição do Festival de curtas metragens que mos-tra a todos os estudantes, o que de bom se anda a fazer na 7ª arte a nivel do Ensino Superior • AEFEUP

www.aefeup.pt

13–16VIAGEM

madrid, Toledo e SegóviaViagem às três cidades espanholas durante qua-tro dias onde se pretende promover a relação dos estudantes com a arqui-tectura de acordo com um programa/ roteiro definido. AEFAUP

www.aefaup.pt

QUEIMA

Actividades Académicas

Cidade do Portowww.fap.pt

abr–maiPOlíTICA EDUCATIVA

AEFCUP - Formações Político-educativas 2011

No âmbito de promover a formação dos dirigentes associativos da AEFCUP e eventuais futuros dirigentes associativos e, também, do público em geral, a AEFCUP está a promover ciclos formativos sobre diversas temáticas relacionadas com política educativa.

FCUPhttp://aefcup.pt/

10–15DESPORTO

CNUS 2011Campeonatos Nacionais Universitários 2011

Coimbrawww.cnus2011.com

14CUlTURA

vI Scientiphicvs – Festival de Tunas de CiênciasMais uma edição deste festival no mítico Teatro Sá da bandeira onde é esperada uma afluência massiva. • AEFCUP

Teatro Sá da Bandeira, 21hscientiphicvs.blogspot.com/

27DEbATE

Nuclear: uma solução para Portugal?No âmbito de um Ciclo de Conferências, a AEFCUP relança o debate em torno da Energia Nuclear, num evento que contará com um painel de convidados de excelência. • AEFCUP

Anf. 0.41 Departamento de Biologia (FCUP), 21h15http://aefcup.pt/

28RECREATIVO

FEUPcaffé – Warm-up QueimaO FEUPcaffé é uma festa com o objectivo de quebrar a rotina diária do estudante da UP. Sendo já considerada das festas mais emblemáticas da academia. • AEFEUP

AEFEUP - 23hwww.aefeup.pt

29NUTRIÇÃO & DESPORTO

I Olimpíadas da Nutrição e do DesportoNa Quinta do Covelo, vai--se realizar todo o dia as I Olimpiadas da Nutrição e do Desporto,direcionadas para os mais novos mas aberto a toda a comuni-dade, jogos educativos a nível nutricional e varias acividades desportivas AEFCNAUP

Quinta do Covelo www.ae.fcna.up.pt

FESTA

bring back the moustacheDepois da “Febre da mini-saia”, a Comissão de Festas 07/12 traz-vos uma festa onde agora são “Eles que mostram o que valem”! Procura a troupe do bigode!!! bilhetes à venda na FMDUP • Comissão de Festas 07/12

Pitch, [email protected]

CINEMA

Noite de CinemaActividade lúdica que surge com o intuito de propor-cionar aos estudantes um momento de descontração, num espaço que já lhes é familiar. A escolha do filme em exibição estará a cargo dos associados, mediante votação online no site da AEFFUP.

Anfiteatro FFUP 21h30www.aeffup.com

RECREATIVO

Churrasco da PáscoaHabitual Churrasco nas instalações da FAUP com música. • AEFAUP

FAUP, 23h00www.aefaup.pt

CUlTURAl

Final Do guitarmageddonFinal da 11ª edição do Guitarmageddon com a presença dos PAUS e Hookers on Rockets, além das bandas Finalistas num local mitico como é o Hard Club • AEFEUP

Hard Club – 22hwww.aefeup.pt

CUlTURA

Café com RitmoCafé concerto que terá início com um jantar ao ritmo de uma banda, ao que se seguirá um concerto e posterior convívio. Com esta actividade a AEFFUP pretende incentivar os seus associados a desenvolv-erem o gosto musical, pro-movendo simultaneamente o espaço para um convívio em ambiente descontraído. AEFFUP

Café Progresso 20h30www.aeffup.com

15FESTA

CheckpointO Checkpoint é uma festa realizada mensalmente com o intuito de convívio entre os alunos iscapianos e os demais da academia. Cada festa tem um tema específico, proporcionando a todos momentos anima-dos e cheios de ritmo. En-trada Gratuita. • AEISCAP

ISCAP, [email protected]

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