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Lei Sarbanes Oxley – SOx - Lei Sarbanes Oxley – SOx - Abordagem para a auditoria de Abordagem para a auditoria de controles internos com enfoque controles internos com enfoque em sistemas em sistemas Abril de 2005

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Lei Sarbanes Oxley – SOx - Abordagem para a auditoria de controles internos com enfoque em sistemas. Abril de 2005. Palestrante: Cristiano Silva Borges. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Abril de 2005

Lei Sarbanes Oxley – SOx - Lei Sarbanes Oxley – SOx - Abordagem para a auditoria de Abordagem para a auditoria de controles internos com enfoque em controles internos com enfoque em sistemassistemas

Abril de 2005

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Gerente de auditoria de sistemas, formado pela Universidade Federal da Bahia, mestrando em Ciência Forense Aplicada a Sistemas de Informação pela Escola Politécnica de São Paulo - Poli – USP;

Possui nove anos de experiência profissional na área de Auditoria Contábil e de Sistemas em empresas de grande porte, com forte atuação na área de segurança da informação com enfoque no mapeamento de processos, análise de riscos e implementação de controles.

Palestrante: Cristiano Silva Palestrante: Cristiano Silva BorgesBorges

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Agenda

• Objetivo• Objetivo

• Controles Internos• Controles Internos

• Sarbanes-Oxley• Sarbanes-Oxley

• Framework da Sox• Framework da Sox

• Framework de TI• Framework de TI

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Objetivo

Realizar uma breve apresentação sobre processos, riscos de processo, componentes de controles internos e ambiente de controles para contextualizar com os procedimentos adotados pela Sox e seu impacto no ambiente de Tecnologia da Informação – TI, bem como os modelos adotados para as analises de riscos e controles.

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O que é o Controle Interno?

É um processo sistematicamente executado pelo conselho de administração, diretoria e restante do pessoal do cliente, podendo ser informatizado ou manual.Deve ser projetado para dar uma garantia razoável de que serão atingidos os objetivos de uma ou mais das seguintes categorias: eficácia e eficiência de operações; confiabilidade de informações financeiras; cumprimento da legislação e regulamentos aplicáveis.

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Ciclo de processo para formação das DFs

Avaliação de Controles Internos

Processos

Transações

Registros Contábeis

DemonstraçõesFinanceiras

Classificado por Ciclos, como por exemplo: Vendas e Compras.

Classificadas como Rotineiras; Não

rotineiras;e Estimativas Contábeis

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Componentes do controle interno

avaliação de riscos; ambiente de controle; informações e comunicações; monitoração; atividades de controle.

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Tipos de controles

Preventivo – age para que não ocorra a falha.

Detectivo – evidencia a existência da falha.

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Categorias de Controles

Relatórios gerenciais e revisão da

gerência;

Sistemas de informação

Segregação de funções

Autorização

Configuração do Sistema

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O que é a Lei Sarbane Oxley?

Lei promulgada pelo Presidente americano Bush em 30/7/2002 tem por objetivo coibir a fraude, aumentar a responsabilidade corporativa e revelação de informações relevantes nas Demonstrações Financeiras;

Nesse mesmo ato foi criado o PCAOB – Public Company Accounting Oversight Board, para fiscalizar a atividade de auditoria.

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Quem deve se adequar aos padrões da Sox?

Todas as empresas americanas ou estrangeiras com capital aberto e ações negociadas na bolsa de valores norte americana.

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Qual o impacto da Sox sobre a área de TI?

A lei SOX em seu parágrafo 404, que trata da

avaliação dos controles internos, tem por objetivo

avaliar a efetividade dos controles internos de

uma Empresa que suportam os processos que

geram informações significativas para as

Demonstrações Financeiras;

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Qual o impacto da Sox sobre a área de TI? – Cont.

A premissa é que a confiabilidade nos relatórios

financeiros dependem significativamente de um

ambiente de TI com controles eficientes e efetivos

que suportem o ambiente de controle interno que

mitigam o risco sobre as operações da Empresa.

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Ciclo de processos para a elaboração das DF’s suportados por TI

Infra-estrutura

Aplica-ções

Proces-sos de

Negócios

Vendas;Compras;FOPAG

ERPs, Ex.: SAP, EMS

Servidores;Redes;Backup

Demons-trações

Financei-ras

BP; DRE; DOAR; DMPL;

NE

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A visão do auditor para elaboração do escopo de auditoria para a área de TI

A PCAOB aprovou o padrão de auditoria PCAOB no 2 em

março de 2004, que considera o mapeamento dos fluxos

das transações, atentando para como são:

Iniciados;

Autorizados;

Registrados;

Processados; e

Reportados.

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A visão do auditor para elaboração do escopo de auditoria para a área de TI – Cont.

A avaliação deve considerar que: Geralmente os fluxos de processos de negócios são

suportados por sistemas aplicativos que realizam o processamento de grande volume de informações;

Os controles internos operacionais derivam ou fazem parte do aplicativo;

Os controles do ambiente de TI que são compostos por: operações computacionais; acesso a programas e dados desenvolvimento de programas; e mudanças de programas.

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Aplicações

Processos

DFs

Infraestrutura

Controles de TIControles de TIOperações

computacionais;

Acesso a programas e dados;

Mudanças de programas;

Computação para usuário final

Desenvimento de programas.

Controles na Controles na AplicaçãoAplicação

IntegridadeExistênciaPrecisão

Valorização

Controles nas DFsApresentação

Obrigações & Direitos

Co

ntro

les

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Método para realização do trabalho

Adoção de um modelo de trabalho (“framework”) de controles internos

SOX COSO (Committee of the Sponsoring Organizations of the Treadway Comission). É um comitê independente, sem fins lucrativos, que estuda controles internos.

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COSO - Definições

O COSO faz definição de Controles Internos como “processo desenvolvido para garantir, com razoável certeza, que sejam atingidos os objetivos da Empresa, nas seguintes categorias:

– Eficiência e efetividade operacional (Objetivos de desempenho ou estratégia);

– Confiança nos registros contábeis/financeiros (objetivos de comunicação);

– Conformidade – com leis, políticas, normas aplicáveis à empresa e sua área de atuação.

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Método para realização do trabalho – Cont.

O COSO têm cinco componentes:

– Ambiente de Controle; – Avaliação e gerenciamento de riscos; – Atividade de Controle; – Informação e Comunicação; e – Monitoramento.

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Têm por objetivo dar parâmetro para análise de processos, implementação e monitoramento de controles internos aplicados a Empresa.

Esses parâmetros geralmente são fixados por meio de implementação de código de conduta e de procedimentos;

Disseminação da “cultura de controle”, pois o controle mais efetivo é realizado quando os funcionários conhecem suas responsabilidades.

COSO – Ambiente de Controle

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Estratégico:

−Analisar se a condução das atividades de TI objetivam suprir a necessidade das áreas operacionais e dão suporte para os controles internos mitigarem os riscos.

COSO – Avaliação e gerenciamento de riscos

Operacional:

−Avaliação dos riscos de operação de TI, como por exemplo, mudanças de programas e desenvolvimento de sistemas.

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Devem ser definidas considerando as categorias de controles para que possam ser adotadas políticas, normas e procedimentos a fim de garantir que as atividades sejam executadas de acordo com o seu desenho de processo original, ou seja, sem desvios;

Caso ocorram desvios, deve haver controles detectivos que possam identifica-los.

COSO – Atividade de controle

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COSO – Atividade de controle – Cont.

As principais atividades de controle são:– Alçadas (preventiva);– Autorização (Preventiva);– Conciliação (Detectiva);– Revisão de desempenho (Detectiva);– Segurança física (Preventiva e Detectiva);– Segregação de Funções (Preventiva);– Normatização Interna (Preventiva);– Sistemas Informatizados (Preventiva e Detectiva).

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Considera a disseminação da informação necessária ao bom andamento dos processos e controles em seus diversos níveis organizacionais.

A comunicação da informação deve ser realizada de forma prática e tempestiva.

COSO – Informação e Comunicação

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Tem por objetivo monitorar a eficiência dos controles internos ao longo do tempo;

É um indicador para avaliar se os controles internos são adequados e eficientes.

– Controles adequados são aqueles em que os cinco elementos de controles estão presentes;

– E os eficientes quando a administração tem uma razoável certeza que o objetivo do controle foi cumprido.

COSO – Monitoramento

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Utilização de “Framework” específico para TI

O COSO possui um modelo de controles internos e destaca a importância dos controles de TI, contudo, devido a sua abrangência, não trata de especificidades da área de TI;

Devido a isso, são utilizados outros modelos para avaliar processos e riscos, determinar atividades de controle e monitoramento destes.

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Utilização de “Framework” específico para TI – Cont.

Existem alguns guias de controles de TI , entre eles o ITIL – Information Technology Infrastructure Library, ISO 17799, e COBIT – Control Objectives for Information and related Technology

No Brasil, geralmente as Empresas utilizam o COBIT para organizar os processos de controles.

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COBIT

Contém 34 objetivos de controle de alto nível e 318

objetivos detalhados para os processos de TI;

Vem sendo utilizado no processo de Governança de

TI que prevê objetivos de controle de alto nível e

detalhados.

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COBIT

Está dividido em quatro domínios:– Planejamento e organização;– Aquisição e implementação;– Operação e suporte; e– Monitoramento.

Page 31: Abril de 2005

31 Monitoramento

Informação e Comunicação

Atividades de Controle

Avaliação de Riscos

COSO x COBIT

Ambiente de Controle

Co

mp

on

en

tes

do

CO

SO

Monito

ram

ento

Operaç

ão e

Suporte

Aquisi

ção

e

Impl

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taçã

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Planej

amen

to e

Org

aniza

ção

Domínios do COBIT

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Infraestrutura

Controles de TIControles de TIOperações

computacionais;

Acesso a programas e dados;

Mudanças de programas;

Desenvolvimento de programas;

Computação para usuário final

Operações computacionaisDeterminar se há controles adequados para o backup e processo de salvaguarda e recuperação de dados operacionais, aplicações e sistemas operacionais.

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Infraestrutura

Controles de TIControles de TIOperações

computacionais;

Acesso a programas e dados;

Mudanças de programas;

Desenvolvimento de programas;

Computação para usuário final

Acesso a programas e dadosAnalisar se há gerência de segurança da informação implementada e se é seguida pelos usuários, bem como está o controle de acesso as informações.

Page 34: Abril de 2005

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Infraestrutura

Controles de TIControles de TIOperações

computacionais;

Acesso a programas e dados;

Mudanças de programas;

Desenvolvimento de programas;

Computação para usuário final

Mudança de programasAnalisar se os processos de mudanças nos sistemas/aplicações possuem controles que minimizem o risco de alterações indevidas que possam causar impacto nas DF’s.

Page 35: Abril de 2005

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Infraestrutura

Controles de TIControles de TIOperações

computacionais;

Acesso a programas e dados;

Mudanças de programas;

Desenvolvimento de programas;

Computação para usuário final

Desenvolvimento de programasVerificar se os processos de desenvolvimentos e aquisição possuem aprovação apropriada para colocar o sistema em produção.

Page 36: Abril de 2005

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Infraestrutura

Controles de TIControles de TIOperações

computacionais;

Acesso a programas e dados;

Mudanças de programas;

Desenvolvimento de programas;

Computação para usuário final

Computação para o usuário finalVerificar se a administração implementou políticas e procedimentos para os usuários finais.

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Cristiano Silva Borges

Agradeço a atenção e coloco-me à disposição para tirar dúvidas.