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A Abralapac, associação que representa os laboratórios de Aanatomia Patológica e Citopatologia de todo o Brasil, realizou um evento histórico para a classe nos dias 15 e 16 de agosto, em São Paulo: o IX Encontro de Laboratórios. A reunião contou com a participação ativa de 119 profissionais deste ramo da medicina, um público quase três vezes maior, em relação à versão anterior, realizada em 2006. Na ocasião, a categoria discutiu a necessidade de obter melhores condições para gerenciar os negócios dentro de um cenário cada vez mais duro e competitivo. Por isso, os trabalhos também envolveram palestras para contribuir com a integração dos laboratórios e ainda para ampliar os conhecimentos, visando uma nova estratégia de administração para o setor. Ao longo do encontro, a classe demonstrou uma especial preocupação com relação a assuntos como remuneração dos exames, exigências legais, normas regulamentadoras e litígios sobre erros médicos. Esses temas foram abordados por especialistas, durante as apresen- tações técnicas nos dois dias do encontro. Os presentes trocaram impressões e se aprofundaram em cada uma dessas questões. A abertura do encontro foi prestigiada pelo presidente da Associação Médica Brasileira, Dr. José Luiz Gomes do Amaral e ainda pelo presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, Dr. Alvaro Rodrigues Martins. As duas personalidades reconheceram a Abralapac como um importante instrumento para fortalecer os laboratórios como empresas de prestação de serviços na área de Saúde. Remuneração O delicado tema da remuneração dos laboratórios foi abordado já no primeiro dia do encon- tro por uma das palestras técnicas, proferida pelo Dr. Carlos Alberto Fernan- des Ramos, que encerrou o mandato de Presidente da Abralapac durante o evento. Atual- mente, ele é Vice-Presidente para Assuntos Profissionais da Sociedade Brasileira de Patologia. Segundo Ramos, o aviltamento do trabalho dos anatomopatologistas explica os resultados do censo da Socieda- de Brasileira de Patologia, de 2005, que apurou uma expecta- tiva de inseguran-ça e pessimi- smo por parte de 60% dos proprietários de laboratórios. Ele lembrou que os preços de biópsias oscilam entre R$ 8,00 e R$ 55,00. Para obter uma idéia da subvalorização desse procedimento, ele citou vários exemplos. Entre eles, o trata- mento periodontal, que pode facilmente chegar a R$ 800,00. Ramos ressaltou que a competência dos patologistas está explícita em vários normas legais ligadas à Saúde. Essas regras reconhecem os proce- dimentos diagnósticos do setor como atos médicos complexos, que precisam ser praticados pelo profissional da área, qualificado como insubstituível. “Os patologistas fazem diferen- ça na assistência prestada aos pacientes. Eles são os responsáveis pelos diagnósticos das doenças, geram laudos que orientam tratamentos, estabelecem prognósticos, garantem a qualidade do atendimento médico e são indispensáveis às campanhas de ações preventivas.” Diante disso, ele considera que não faz sentido o aviltamento do trabalho médico em Anatomia Patológica. “Esse desserviço à especialidade precisa ser expurgado de nossa sociedade. Geralmente, a sua ocorrência é explicada pelo abuso do poder econômico e pela concorrência predatória”. “O preço justo, no sentido con- trário, permite a concorrência leal e o crescimento da espe- cialidade. Esta prática ainda incentiva a excelência, a inovação científica e a ética social”. Por isso, ele salienta que o setor deve sempre tomar como modelo os profissionais do ramo que valorizam os seus respectivos serviços, cultivando a dignidade, honestidade e a credibilidade ética. Ramos observa que os patologistas podem se inspirar nessas pessoas para mudar o futuro, colocando o destino a favor da classe, da comunidade médica e de toda a sociedade. Abralapac organiza encontro histórico em São Paulo Informe Ano XI Outubro de 2008 Edição especial sobre o IX Encontro da Abralapac Participação ativa de 119 profissionais Dr. Amaral, presidente da AMB, Dr. Luis Salomão, presidente do Encontro e Dr. Martins, presidente da SBPC Dr. Carlos Albrto Ramos, presidente da Abralapac na gestão 2006/2008

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A Abralapac, associação querepresenta os laboratórios deAanatomia Patológica eCitopatologia de todo o Brasil,realizou um evento históricopara a classe nos dias 15 e 16de agosto, em São Paulo: o IXEncontro de Laboratórios.A reunião contou com aparticipação ativa de 119profissionais deste ramo damedicina, um público quase trêsvezes maior, em relação à versãoanterior, realizada em 2006.

Na ocasião, a categoria discutiua necessidade de obter melhorescondições para gerenciar osnegócios dentro de um cenáriocada vez mais duro ecompetitivo. Por isso, ostrabalhos também envolverampalestras para contribuir com aintegração dos laboratórios eainda para ampliar osconhecimentos, visando umanova estratégia deadministração para o setor.

Ao longo do encontro, a classedemonstrou uma especialpreocupação com relação aassuntos como remuneração dos

exames, exigências legais,normas regulamentadoras elitígios sobre erros médicos. Essestemas foram abordados porespecialistas, durante as apresen-tações técnicas nos dois dias doencontro. Os presentes trocaramimpressões e se aprofundaramem cada uma dessas questões.

A abertura do encontro foiprestigiada pelo presidente daAssociação Médica Brasileira,Dr. José Luiz Gomes do Amarale ainda pelo presidente daSociedade Brasileira dePatologia Clínica, Dr. AlvaroRodrigues Martins. As duaspersonalidades reconhecerama Abralapac como um

importante instrumentopara fortalecer oslaboratórios como empresasde prestação de serviços naárea de Saúde.

Remuneração

O delicado tema daremuneração doslaboratórios foi abordado jáno primeiro dia do encon-tro por uma das palestrastécnicas, proferida peloDr. Carlos Alberto Fernan-

des Ramos, queencerrou o mandatode Presidente daAbralapac duranteo evento. Atual-mente, ele éVice-Presidentepara AssuntosProfissionais daSociedade Brasileirade Patologia.

Segundo Ramos, oaviltamento do trabalho dosanatomopatologistas explica osresultados do censo da Socieda-de Brasileira de Patologia, de2005, que apurou uma expecta-tiva de inseguran-ça e pessimi-smo por parte de 60% dosproprietários de laboratórios. Elelembrou que os preços debiópsias oscilam entre R$ 8,00 eR$ 55,00. Para obter uma idéiada subvalorização desseprocedimento, ele citou váriosexemplos. Entre eles, o trata-mento periodontal, que podefacilmente chegar a R$ 800,00.

Ramos ressaltou que acompetência dos patologistasestá explícita em vários normaslegais ligadas à Saúde. Essasregras reconhecem os proce-dimentos diagnósticos do setorcomo atos médicos complexos,que precisam ser praticadospelo profissional da área,qualificado como insubstituível.“Os patologistas fazem diferen-ça na assistência prestada aospacientes. Eles são osresponsáveis pelos diagnósticosdas doenças, geram laudos queorientam tratamentos,estabelecem prognósticos,garantem a qualidade do

atendimento médico e sãoindispensáveis às campanhas deações preventivas.”

Diante disso, ele considera quenão faz sentido o aviltamento dotrabalho médico em AnatomiaPatológica. “Esse desserviço àespecialidade precisa serexpurgado de nossa sociedade.Geralmente, a sua ocorrência éexplicada pelo abuso do podereconômico e pela concorrênciapredatória”.

“O preço justo, no sentido con-trário, permite a concorrêncialeal e o crescimento da espe-cialidade. Esta prática aindaincentiva a excelência, ainovação científica e a éticasocial”. Por isso, ele salienta queo setor deve sempre tomar comomodelo os profissionais do ramoque valorizam os seus respectivosserviços, cultivando a dignidade,honestidade e a credibilidadeética. Ramos observa que ospatologistas podem se inspirarnessas pessoas para mudar ofuturo, colocando o destino afavor da classe, da comunidademédica e de toda a sociedade.

Abralapac organiza encontro histórico em São Paulo

InformeAno XIOutubro de 2008Edição especial sobre oIX Encontro da Abralapac

Participação ativa de 119 profissionais

Dr. Amaral, presidente da AMB,Dr. Luis Salomão, presidentedo Encontro e Dr. Martins,presidente da SBPC

Dr. Carlos Albrto Ramos,presidente da Abralapac nagestão 2006/2008

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Palestras técnicas aprofundam vários temas de interessedos laboratórios de Anatomia Patológica e Citopatologia

As palestras técnicasproferidas ao longo do IXEncontro da Abralapac forambastante concorridas econtaram com amplasdiscussões, com o apoio deespecialistas nos diversostemas tratados.

“A Medicina DiagnósticaBrasileira atualmente passapor um período detransição, que traz desafios,mas também oportunidades”.Essa é a opinião do Dr. WilsonShcolnik, gerente de relaçõesinstitucionais do GrupoFleury, um dos palestrantesdo encontro.

Em relação às oportunidades,ele destacou os avançoscientíficos e tecnológicos, aolado de outras tendênciascomo testes realizados nodomicílio e à beira do leito,além da implantação de siteseletrônicos de saúde emovimentos em prol dasegurança do paciente.Schcolnik também ressaltou aprofissionalização e aintegração da PatologiaClínica com a Radiologia eAnatomia Patológica..

Ele lembrou que já háserviços de Medicina

Diagnóstica emitindo laudosintegrados, contendoinformações e interpretaçõesque muito contribuem para otrabalho do médico assistente.“Outra oportunidadede atuação pode serencontrada nas demandassócio-ambientais queatualmente têm sido bastantevalorizadas pela sociedade”,considera.

Demandas jurídicas

Para minimizar o risco dedemandas jurídicas, oslaboratórios devem observarquestões técnicas básicascomo procedimentos internos,capacidade profissional eequipamentos adequados.Em seguida, consolidar ummelhor relacionamento como médico assistente eesclarecer os pacientes e apopulação em geral sobre asatividades desenvolvidas.Esta é a visão de Dr. MarcosVinícius Coltri, advogadoespecializado na área deResponsabilidade Civil. A suapalestra revelou aspectosimportantes sobre o tema.

“Os esclarecimentos aospacientes podem ser feitos nopróprio laudo, relatando

várias situações que podemocorrer, cumprindo, assim, odever de informação. Para apopulação em geral, deveriahaver uma tentativa deconscientização de que osexames não são infalíveis”.

De acordo com o advogado,os principais sinistros queenvolvem os laboratórios são atroca de exames, erro dedigitação, retardo na entregados resultados, ocorrência defalsos (positivo e negativo) eresultados divergentes emlaudos fornecidos porinstituições diferentes. “Apósa introdução de um trabalhode gerenciamento do risco, oslaboratórios já demandadoscostumam apresentar umaexpressiva queda do númerode ações”, afirmou.

Arranjo Produtivo Local

Arranjo Produtivo Local -APL - é o termo que se usapara definir uma aglomeraçãode empresas com a mesmaespecialização produtiva eque se localiza em um mesmoespaço geográfico. Os APLsmantêm vínculos dearticulação, interação,cooperação e aprendizagementre si. Podem tambémcontar com apoio deinstituições como associaçõesempresariais, instituições decrédito, ensino, pesquisa eentidades do governo.

“A indústria moveleira donorte de Santa Catarina, a demoda praia, na Bahia, e ametal-mecânica, em Caxiasdo Sul, são alguns dosexemplos de APL no Brasil”,disse o Professor e ConsultorRicardo Fasti, que fez umaapresentação sobre o assunto.

Segundo ele, esse modelopode ser aplicado ao universo

dos laboratórios. “Asentidades podemcompartilhar investimentosem pesquisa e tecnologia,obtendo maior podercompetitivo. A APL demedicina em Boston, nosEstados Unidos, é uma boareferência”, sugere.

Ricardo Fasti considera quehá uma concentração epolarização crescente nosetor de laboratórios doBrasil, colocando ospequenos em uma precáriasituação de competitividadee sustentabilidade. “A APLpode dar novo impulso aospequenos diante dos doisgigantes existentes hoje nomercado”, considera.

Medidas aplicáveis

Os laboratórios podemaplicar várias medidassimples, a fim de colherresultados significativos:educar e manter umaequipe de alto desempenho,dispor de um manual dequalidade compatível comas melhores práticasmundiais, recompensar aequipe por desempenhosuperior comprovado e fixaruma política de trabalhocentrada nas histórias desucesso da entidade. Esta éa opinião do Professor eConsultor EdgardCerqueira, que proferiuuma palestra sobreplanejamento eadministração.

Segundo ele, outrasmedidas, igualmentesimples, tendem a provocarbons resultados. O professorrecomenda que a liderançada gestão laboratorial atuecom foco no crescimento decada ser humano comopessoa, ultrapassando, nesse

Cada tema foi abordado com o apoio de especialistas

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sentido, as fronteiras donegócio. “Os desafios devemproporcionar a geração dehabilidades que permitam abusca do sucesso pessoal decada membro da instituição eainda do êxito do trabalhoem equipe”.

O professor ainda recomendaa criação de um ambiente deaprendizado dentro dainstituição, a fim de, entreoutros vários ganhos,incorporar novas tecnologias epráticas comprovadamentebem sucedidas. Para oslaboratórios pequenos,especificamente, ele sugere aformação de aliançasestratégicas, visando ocrescimento gradual esistemático.

Relações trabalhistas

A boa relação entre qualquerempresa e seus empregados eprestadores de serviçosdepende essencialmente dorespeito ao ser humano e àlei. A inobservância dessapremissa básica acaba porgerar descontentamentos queprejudicam o trabalho e, nãoraro, resultam em demandastrabalhistas quando oempregado deixa a empresa.Esta é a visão do Dr. JoséRoque Machado, advogadotrabalhista que realizouapresentação sobre o tema. “Nenhum empreendimentopode prosperar sem oadequado exercício do poderdiretivo, o que significaorganização, disciplina ecorretas avaliações dedesempenho. Entretanto, origor excessivo e semobservância da lei fatalmenteacarretará conflitos.” Segundo Machado, aprestação de serviços doslaboratórios está direcionadaespecificamente para a saúdee o bem estar dos pacientes.Isso exige maior atenção paraas relações trabalhistas, pois osucesso dessa atividade

depende, sobretudo, do altonível de eficiência técnicaque se espera dosprofissionais. De acordo comele, um ambiente detrabalho conflituoso podefrustrar essa expectativaempresarial.

Atitudes paraminimizar processos

Para reduzir o risco dedemandas jurídicas há quese observar, antes de maisnada, o controle rigoroso naretirada e no recebimentodos materiais, além daconferência, identificação edescrição do material. “Umafalha neste momento podecolocar em risco toda acompetência do laudo dopatologista. É Importantefotografar a peça cirúrgica,para eventuaisquestionamentos. Em casode desconformidade, deve-se emitir laudo”. Essa é aopinião de Dra. Ivani PereiraBaptista dos Santos, querealizou uma palestra sobreatitudes práticas paraminimizar o risco dedemandas jurídicas.

Ivani relata que asdemandas jurídicas recaemcom mais freqüência nosprocessos que envolvemlaudos de imagem, corebiopsia e mama. “Osproblemas normalmentevariam entre dificuldade dediagnóstico, troca dematerial e erro médico”,relata. A advogada contaque os processos na área desaúde cresceram de formaexpressiva com o acesso dapopulação à justiça gratuita.“O atual Juizado EspecialCivil, além de gratuito, nãocondena o paciente acustear os honoráriosadvocatícios, se perder aação”.

Os valores observados naseventuais indenizaçõesvariam, em média, de 100 a300 salários mínimos,

“levando-se em conta que ojuiz tem o livre arbítrio parafixar esses custos”, afirma.

Sucessão familiar

Os laboratórios constituemuma atividade muitoespecializada. O processo desucessão, por este motivo,deve levar em conta tanto aqualificação profissionalquanto os direitos de herançados sócios da família. Por isso,é importante iniciar o diálogosobre o tema o mais brevepossível, de preferência napresença dos fundadores. Issoé o que pensa o ConsultorRenato Bernhoeft, especialistaque realizou uma palestrasobre o tema.

“O herdeiro não escolheu onegócio que vai herdar e osócio que vai ter. Por isso, é damaior importância trabalhar aconstrução desta sociedadede forma participativa, paraobter compromissos éticos emorais. Se não for nestamaneira, tudo poderá serperdido: família, empresa epatrimônio.“

Conforme Bernhoeft, adecisão dos herdeirostornarem-se sócios deve sertomada com clareza, pois umasociedade não oferece apenasdireitos, pois também exigeobrigações. Normalmente, oherdeiro tem uma clarapreocupação: estar preparado,profissionalmente, paragerenciar o seu futuronegócio. “Mas,freqüentemente, nãocompreende a importância dese preparar para ser sócio ouacionista”, frisa.

Gerenciamento de riscos

A melhor forma de gerenciarriscos dentro dos laboratórios épor meio da estruturação deuma equipe multidisciplinar.O grupo deve ser compostopor representantes das áreasmédica, biomédica,enfermaria, recepção,

atendimento ao paciente,administração, informática,biossegurança, gestão,jurídica, etc. Todos devem tercapacidade de identificar osriscos e propor soluções para aprevenção. A opinião é domédico e advogado Dr. JoséMauro da Silveira Jr., quediscorreu sobre a matéria. “Éimportante que a comissãopossua o aval da diretoriapara poder impor as suasorientações”, considera.De acordo com José Mauro,hoje os riscos se apresentamdesde o início da realizaçãodo exame até a entrega parao paciente, devido a fatorescomo o incremento datecnologia, grande empregode equipamentos e aumentodo número de exames emdiversidade e quantidade.

Segundo ele, os sinistros queocasionam maior severidadena Medicina Diagnóstica sãoos decorrentes da emissão delaudo incorreto ou com dadostrocados. “Essas ocorrênciaspodem induzir a realizaçãode tratamentos indevidos ouinadequados, causandodanos físicos ou morais”.

Acreditação

“A acreditação de serviços desaúde é um movimentomundial. Em breve, a maioriadas Instituições de Saúde doBrasil estará certificada”,acredita o palestrante RubensJosé Covello, diretor médicodo Instituto Qualisa deGestão. “Programas decertificação agregam valor àsinstituições acreditadas tantoem seus processos internos dequalidade, como nosprocessos de marketinginstitucional”, diz.

“Estão correndo o risco deficar fora do mercado oslaboratórios que nãoprocurarem uma ferramentapara melhorar os seusprocessos internos e gerenciaros seus riscos com posteriorcertificação”, finaliza.

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Informativo Abralapac - É uma publicação dirigida aos associados da entidade.Edição: DIZ Comunicações. Jornalista responsável: Zeca de Carvalho (MTb 15.811). Fotos: Eduardo César.

Abralapac - Rua Padre Machado, 455 - Sala 101 - Jardim Saúde - CEP 04127-000 - São Paulo - SP - Tels.: (11) 5575.5189 e 5571.2131

Durante o IX Encontro daAbralapac, a entidade tambémelegeu a sua nova diretoriapara o período de 2008 a 2010.O novo presidente, eleito poraclamação, é o Dr. PauloSérgio Zoppi. Ele é médicopatologista formado em 1978pela Faculdade de Medicinada Santa Casa de São Paulo.Desde 1981 é sócio diretor doSalomão & Zoppi MedicinaDiagnóstica. Atualmente, étesoureiro adjunto daSociedade Brasileira dePatologia.

Zoppi pretende fazer umagestão voltada para osinteresses dos cerca de 1 mil

Abralapac elege nova diretoria

laboratórios de anatomiapatológica e citologia existenteshoje no Brasil. “A principaldificuldade da categoria,atualmente, é a baixa remune-ração obtida pelos exames,

Prioridades doPrioridades doPrioridades doPrioridades doPrioridades donovo presidentenovo presidentenovo presidentenovo presidentenovo presidente

1- Cursos de gestãolaboratorial;2- Aumento dos serviçosprestados para osassociados;3- Aumento do quadro deassociados;4- Aumento da integraçãoentre os laboratórios;5- Assessoria para segurosprofissionais;6- Assessoria jurídica maisefetiva;7- Estudar aquisição da sedeprópria;8- Censo do perfil dosassociados;9- Realização do X EncontroNacional da Abralapac

“O evento trouxe à discussãotemas que, em outros fóruns,não têm sido debatidos,apesar de serem de extremaimportância para asobrevivência doslaboratórios”. Esse é o pontode vista que o Dr. LeonidasBraga Dias Juniormanifestou sobre o IXEncontro. Ele é sócioproprietário, responsáveltécnico, gerenteadministrativo e financeirodo Laboratório de PatologiaClínica Dr. Paulo C.

Testemunhos destacam importância do Encontro

Azevedo. A instituição atuaem Belém (PA) com noveunidades laboratoriais e seishospitalares.

“Ouvi opiniões e discuti temascomo qualidade, sucessão,gerenciamento de custos,aspectos jurídicos, dentreoutros. Isso é muito útil para onosso dia-a-dia. Pretendotrazer consultores queestiveram no encontro paraaplicar seus métodos emminha empresa. Vamos aplicaras soluções para obter

resultados até o próximo ano”,assegura Leonidas. “Este tipo de encontro é muitoimportante porque é diferentedaqueles dirigidos aospatologistas em geral. Areunião discutiu problemas dapessoa jurídica, visandoesclarecimentos, crescimentocomercial, sistemas dequalidade e certificação. Sãoaspectos que não envolvemnecessariamente educaçãocontinuada, mas problemas,interesses e realidadesinerentes aos laboratórios”,

Quadro diretivo da Abralapac – Gestão 2008 - 2010

Presidente: Dr. Paulo Sérgio Zoppi - São Paulo - SP. Vice Presidente: Dra. Maria Salete Trigueiro de Araújo - João Pessoa - PB.Tesoureiro: Dr. Luís Vitor de Lima Salomão - São Paulo - SP. Secretaria Geral: Dra. Sheila Rochlin - Rio de Janeiro - RJ.Secretaria Adjunto: Dra. Tâmara Candeia de Mattos - Porto Alegre - RS. Tesoureiro Adjunto: Dr. Hercilio Fronza Junior - Joinville - SC.Conselho Fiscal: Dr. João Orlando Bouzan Guimarães - Guaratinguetá - SP; Dr. Paulo Cesar de Figueiredo - Cuiabá - MT eDr. Antonio de Pádua Gomes da Silva - Curitiba - PR. Conselho Consultivo: Dr. Carlos Alberto Fernandes Ramos - João Pessoa - PB eDra. Elisabete Bezerra Azevedo - Manaus - AM.

considera Deborah KrutmanZveibil, sócia diretora doLaboratório Mattosinho dePatologia. A instituiçãofunciona em São Paulo comuma sede e dois postos.

Ela reconheceu a últimaversão do encontro como bemorganizado e com temasinteressantes. “Colocamos emprática alguns conhecimentosadquiridos na reunião, deimediato, a fim de prevenirproblemas do ponto de vistajurídico”, revela.

junto aos planos de saúde. Estáclaro que esse tipo de problemanão poderá ser superado secada um dos laboratórioscontinuar negociandoseparadamente, a duras penas”,acredita. Veja no quadro aolado as principais bandeiras quepretende levar à frente.

“A despeito disso, em termos dequalidade, a anatomiapatológica e a citologia doBrasil estão alinhadas com oque se verifica nos países maisadiantados do mundo. Astécnicas estão atualizadas ealguns profissionais do ramopossuem prestígio no cenáriointernacional.”

Dr. Paulo Sérgio Zoppi,novo presdente eleito