aborto

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Page 1: Aborto
Page 2: Aborto

FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – FUPAC

FACULDADE DE CEIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E LETRAS DE

UBERLÂNDIA

Alunos: Adrielle Tirone; Anna Cristina Chaves, Eduardo Alves Vieira,Franciele Carvalho de Paiva, Gabriela Guimarães Freitas, JenniferPaniago, Priscila de Lima.

6º Período Matutino

Uberlândia

2010

Page 3: Aborto

Interrupção precoce da gravidez –

espontânea ou induzida- seguida pela

expulsão do produto gestacional pelo

canal vaginal. Pode ser precedido por

perdas sanguíneas através da vagina.

É todo produto da concepção

eliminado com peso inferior a 500g ou

idade da gestação inferior a 20

semanas.

Page 4: Aborto

TIPOS DE ABORTOS

Ocorre involuntariamente, por acidente, por

anormalidades orgânicas da mulher ou por

defeito do próprio ovo.

Page 5: Aborto

HÁ DOIS TIPOS DE ABORTOS ESPONTÂNEO:

O Aborto Iminente: é uma ameaça de aborto. A

Mulher tem um leve sangramento seguindo de

dores nas costas e outras parecidas com as cólicas

menstruais.

O Aborto Inevitável: é quando se tem a dilatação

do útero para expulsão do conteúdo seguindo de

fortes dores e hemorragia. O aborto inevitável e

dividido em três tipos : o incompleto que é quando

ocorre depois da saída dos coágulos a saída

restante do conteúdo e o aborto preso, que é

quando o feto morre, mas não e expelido.

Page 6: Aborto

Ocorre em decorrência da destruição ( por meio

de sucção, substancias tóxicas na cavidade

uterina, curetagem, etc.) do ovo sadio e

normalmente implantado. Pode ser Terapêutico

(no caso de estrupo ou risco de vida materna) e

criminoso (para o qual não existe indicação legal:

esquartejamento, sufocamento, envenenamento

por sal, retirada do liquido amniótico, etc).

Page 7: Aborto

Tesoura embrionária

Usada para cortar a

cabeça, braços e

pernas

Fórceps destrutivo

de Van Huevel com

serra.

Tire-Tete

Esse instrumento é

usado para perfurar a

cabeça da criança.

Tarnier's Basiotribe

Usado basicamente

para esmagar a

cabeça do bebê.

Fonte: http://extestemunhasdejeova.net/forum/viewtopic.php?f=23&t=5509

Page 8: Aborto

Aspirador manual a vácuo

Chamado de MVA é usado no aborto de

crianças de 6 a 12 semanas. Trabalha

atravês de sucção. Como o processo de

vácuo feito por ele, é bem fraco, ele acaba

rasgando a criança lentamente enquanto

aspirado.

Seringa com agulha espinhal:

Comumente usada para injetar água salgada no

útero. O bebê engole, respira a solução,

ocasionando assim congestão, hemorragia, choque.

A mãe entra em trabalho de parto cerca de uma dia

depois, tendo por final uma criança morta. Usada

também para se injetar produtos químicos

(digoxina, cloreto de potássio, etc..) no coração do

bebê. Nesses casos, estes produtos químicos

tornam mais fácil a remoção do corpo da criança do

útero.

Page 9: Aborto
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Page 15: Aborto

Causa freqüentemente desconhecida, mas

50% são decorrentes de anomalias

cromossômicas;

Exposição ou contato com agentes

teratogênicos;

Doenças Maternas por vírus, como rubéola,

citomegalo-virus (CMV), herpes ativo e

toxoplasmose, ou microrganismos bacterianos

específicos que colocam a gestação em risco;

Historia de diabetes, doença da tireóide,

anticorpos anticardiolipina ou lúpus

eritematoso.

Page 16: Aborto

Estado nutricional materno deficiente;

Desenvolvimento uterino anormal ou defeito na

estrutura do sistema reprodutor feminino.

Como também fatores ambientais, como

radiações, traumas e drogas (medicamentos).

Vícios (etilista, tabagista)

Defeito da fase lútea.

Page 17: Aborto

Cólica Uterina (tipo cólica menstrual), dor

lombar;

Os níveis de ß-hCG podem estar elevados por

até duas semanas após a perda do embrião.

Sangramentos vaginal começa como manchas

escurecida, progredindo para o sangramento

fraco, à medida que o embrião se separa do

útero.

Page 18: Aborto

Sangramento Vaginal

Dor Abdominal

Exame especular

Toque Vaginal

Dosagem da

Gonadotrofina

Coriônica

Detecção de restos;

Confirmação da

vitalidade;

Tamanho do concepto;

Mal-formação uterina.

Exame Clínico Exame Laboratorial Ultra- Sonografia

Diagnostico

Page 19: Aborto

Avaliação ultra-sonografia do saco gestacional ou

do embrião.

Visulialização do Colo; Avaliar para presença de

dilatação ou tecido característico.

Risco de déficit do volume hídrico devido ao

sangramento materno.

Dor decorrente das cólicas uterinas e possíveis

procedimentos

Luto antecipado relacionado à perda da gestação,

causa do aborto, reprodução futura.

Page 20: Aborto

RISCO E COMPLICAÇÕES

Tétano

Lesões Vaginais

Perfuração uterina

Intoxicação

Óbito

Hemorragia

Infecção uterina

Page 21: Aborto

SEQÜELAS

Esterilidade

Gravidez ectópica

Distúrbios menstruais

Incompetência Istmo-cervical

Psicose

Page 22: Aborto

TRATAMENTO

Abortamento evitável- assegurar conforto a

gestante, repouso com restrição de atividade física.

Abortamento inevitável completo- não há indicação

de nenhum tratamento, o acompanhamento clinico

é suficiente.

Abortamento inevitável incompleto – a meta é o

esvaziamento uterino

Page 23: Aborto

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

Risco de déficit do volume hídrico devido ao

sangramento materno;

Luto antecipado relacionado à perda da gestação,

causa do aborto, reprodução futura;

Risco de infecção pela dilatação do colo e abertura

dos vasos uterinos;

Dor decorrente das cólicas uterinas e possíveis

procedimentos.

Page 24: Aborto

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Acolher e orientar;

Observação Constante;

Apoio Verbal e emocional;

Manter a Paciente em Repouso;

Verificar e Registrar os Sinais Vitais a cada quatro

horas, afim de evitar infecções;

Observar e registrar o sangramento vaginal e a

eliminação de coágulos (quanto a coloração e

volume);

Ministrar medicação prescrita;

Encaminhar e orientar a paciente quanto ao

exame complementares;

Page 25: Aborto

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Informar sobre a recuperação da fertilidade, quepode ser imediata;

Orientar o paciente quanto a importância de umacompanhamento médico antes de engravidarnovamente;

Explicar a necessidade de aguardar pelo menos trêsa seis meses, antes de tentar outra gravidez;

Orientar o casal sobre os métodos decontracepção;

Fornecer nomes de grupos de apoio local paracasais que experimentaram uma perda no inicio dagestação;

Instruir e incentivar os cuidados pirenéias apóscada micção e evacuação, para evitar acontaminação.

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REFERÊNCIAS

NETINA, S. M. Pratica de Enfermagem.7. ed.

Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2003. 1694 p.

BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção

à saúde. Departamento de Ações programáticas.

Estratégicas. Normas técnicas atenção

Humanizada ao abortamento, 2005.