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Page 1: Aborto

Aborto

Entendemos por aborto, a interrupção ilícita da gravidez, com a morte do feto, haja ou não expulsão, qualquer que seja seu estado evolutivo, desde a concepção até o momento antes do parto. O aborto é embrionário antes do três meses e fetal ate o sétimo mês.O aborto pode ser espontâneo ou provocado.

Aborto EspontâneoÉ aquele que acontece por causas naturais. As principais causas são:

Doenças febris intensas e agudas;SífilisAlbuminúria adiantada;Tumores uterinos volumosos;Desvios pronunciados do útero;Vícios adiantados de conformação da bacia;Traumatismo interessando o útero;Grandes abalos morais;Abusos sexuais e alcoólicos;Hemorragia uterina de importância;Predisposição uterina;Lesões pulmonares e cardíacas avançadas.

Aborto provocadoÉ aquele que acontece pela intervenção especial do homem. As causas que estão na origem da provocação do aborto são chamadas de indicação:Indicação Eugênica: Se o aborto é provocado para livrar-se de um feto com taras, ou seja,praticado na presunção de que o futuro filho herdaria dos pais doenças ou anormalidades físicas ou mentais. Este tipo de aborto não é legal no Brasil. Não há nenhum principio cientifico assentado, que permita adivinhar, no feto ou no embrião, um futuro ente anormal. O fato de serem os pais portadores de anomalias físicas ou mentais, ou possuidores de doenças transmissíveis por herança, não é o bastante para fundamentar qualquer hipótese incontroversa de descendência anormal.Indicação Médica ou Terapêutica: Se a causa for salvaguardar a vida ou a saúde da mãe. Afirmam alguns que nem mesmo uma cardíaca ou nefrítica tem o direito de abortar, prolongando mais um pouco mais a sua vida em detrimento daquela vida que, forte teria condições de longa sobrevivência. Um dia a mais que seja no prolongamento da vida é um dia a mais de vida. Não se pode então preferir o filho à mãe. O problema é intricado. Os direitos de mãe e filho se igualam. Mas o estado de necessidade justificaria a morte do filho em beneficio da mãe.Indicação Social: Interrupção da gravidez para não arcar com a carga social e econômica quecomporta. O aumento desmedido da população levou a alguns à limitação da natalidade. As criseseconômicas contribuem grandemente para a diminuição da natalidade. Havendo progresso, paz eequilíbrio econômico, automaticamente, o nível de crescimento aumenta. Os países não investemnum plano de planejamento familiar, não existem campanhas para tal assunto, os médicos graçasa uma tendência capitalista, induzem as mulheres a usarem um método anticonceptível, e estes aofalharem são substituídos pelo aborto.Indicação Ética: A interrupção da gravidez se dá para pôr um paliativo ao erro moral ou eliminaruma desonra social. Ainda hoje são usados em lugares onde a moral e honra da família, sãofundamentais para se manterem inseridos na sociedade.Meios AbortivosVegetais

Cravagem de centeio: Não provocará aborto durante a primeira metade da gravidez. Trata-se de meio abortivo complementar, pois desperta contração no útero. É necessário, assim, que este órgão apresente condições propicias. Daí este vegetal só produzir efeitos durante a segunda metade da gravidez. É utilizado em cozimento ou em pó.

Arruda: Só produz aborto a poder de graves perturbações gerais. É utilizado em cozimento, infusão, suco ou óleo extraído. Este vegetal só produz efeito ao poder de doses altas.

Teixo: É tóxico, mas a sua fama abortiva é exagerada. Seu principio ativo se encontra nas folhas.Abortivos Físicos

Sangria local: Este processo não provoca abortoMassagens fricções no baixo ventre: Pouco ou nulo efeito abortivo.Duchas ou irrigações quentes no colo uterino: Pode causar congestão dos órgãos existentes na bacia,

podendo acelerar a contração uterina expulsiva. Seu efeito abortivo é quase nulo.

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Sucção dos mamilos: Não tem valor abortivo. Em certas mulheres causa ereção do clitóris e contração dos músculos da bacia.

Rolhão vaginal ou botoque: Constitui-se na utilização de algodão, gaze ou outro meio, levando até o fundo da vagina. Comprimido contra o colo do útero produz natural ação expulsiva conseqüente abortamento.

Punção da membrana do ovo: É um meio abortivo temível, usado em grande intensidade pelas abortadeiras. A expulsão do ovo após utilização deste meio abortivo se dá entre 12 horas a quatro dias. É feito com instrumentos de ponta aguçada, entre ele: agulha de tricô, erros de frisar, arames de aço, lâminas de bambu, etc.

Injeção intra-uterina: Sua principal função é deslocar a membrana que envolve o feto. Normalmente tal prática não deixa qualquer vestígio. O deslocamento da membrana causa hemorragia, depois, o abortamento geralmente três dias após a aplicação da injeção.

Esquartejamento: Esse tipo de morte é a mais fria. Consiste em esquartejar o feto ainda dentro do ventre da mãe. Como qualquer ser humano, ele sente dor e medo. Um feto de apenas um mês ao ser perseguido por algum objeto introduzido dentro do útero tenta desesperadamente fugir, mas não tem escapatória. Seus movimentos e a aceleração de seu pulso são sinais não só de que está vivo como também de seu instinto de sobrevivência

Retirada do líquido a amniótico: Esta é uma das mais lentas e dolorosas maneiras de morrer: o abortista retira o líquido amniótico de dentro do útero e coloca uma substância contendo sal. O bebê morre queimado devido ao sal da solução.

Sucção: Nesse tipo de aborto, o médico suga o bebê e tudo que o envolve, despedaçando-o.Operação cirúrgica: É utilizado em estados de maior desenvolvimento do feto. Consiste em retirar o bebê

do ventre materno e matá-lo quando ele já está fora do útero.Sufocamento: Esse método de aborto é chamado de "parto parcial". Nesse caso, puxa-se o bebê para

fora, deixando apenas a cabeça dentro, já que ela é grande demais. Daí introduz-se um tubo em sua nuca, que sugará a massa cerebral, levando a morte. Só então o bebê consegue ser totalmente retirado.