aborto

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Aborto Ninguém renasce por acaso; tudo obedece às leis da natureza (...) Luiz Sérgio

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Page 1: Aborto

Aborto

Ninguém renasce por acaso; tudo obedece às leis da natureza (...)

Luiz Sérgio

Page 2: Aborto

Qualquer mal é reparável.

A postura espírita é de orientar, sem

criticar.

Page 3: Aborto

LE – 880 – Qual é o primeiro de todos os direitos naturais do ser humano?

O de viver. Por isso, ninguém tem o direito de atentar contra a vida de seu

semelhante, nem de fazer nada que possa comprometer

a sua existência corporal.

Page 4: Aborto

Conselho Federal de Medicina defende a

liberação do aborto, a partir da 12ª semana de

gestação. Proteção à mulher em caso de risco ou violência física.

Soberania da mulher sobre o seu próprio corpo.

Page 5: Aborto

LE – 344 – Em que momento a alma se une ao corpo?

A união começa na concepção,mas não se completa senão no momento do

nascimento. Desde o momento da concepção, o Espírito designado para

habitar tal corpo, a ele se liga por um laço fluídico, que vai se apertando cada vez

mais, até que a criança nasça; o grito que se escapa, então, da criança, anuncia que

ela se conta entre os vivos e servidores de Deus.

Page 6: Aborto

LE – 345 – A união entre o Espírito e o corpo é definitiva a partir do

momento da concepção? Durante esse primeiro período o

Espírito poderia renunciar em habitar o corpo designado?

Page 7: Aborto

A união é definitiva no sentido de que um outro Espírito não poderia substituir

aquele que está designado para esse corpo; porém, como o laço que o

prendem são muito fracos, rompem-se facilmente, podem romper-se pela

vontade do Espírito, que recua diante da prova que escolheu. Nesse caso a

criança não vive.

aborto espontâneo

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O Desertor

Page 9: Aborto

Há cerca de um século e meio atrás eram primos, de conduta muito inferior.

Ao tentar assassinar uma pessoa, foram vítimas de um desmoronamento.

Mesmo com a promessa feita na espiritualidade, houve 03 abortos

provocados.

Page 10: Aborto

Revolta, ódio e vingança.

“Não dava mais para tolerar. Era demais trocar-me por móveis e utensílios, caixas eletrônicas, imagens de tv e

carro, essa não! E o passado como fica? E a promessa feita há mais de um

século, quando se realizaria?”

Page 11: Aborto

“Fugi da responsabilidade do reencarne. O aborto foi por mim praticado, minha

ausência junto ao feto acabou por provocar uma infecção uterina naquela

que seria minha mãe, e que por três vezes houvera me expulsado pelo

abortivo, levando-a às entranhas da sepultura.”

Houve mais uma gravidez, dessa vez desejada pelos pais.

Page 12: Aborto

Imperfeições da matéria.

Aborto Espontâneo

O ser não tem consciência bastante desenvolvida da sua existência; a

importância da morte é quase nula. Frequentemente é uma prova

para os pais.

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LE – 359 – No caso em que a vida da mãe estivesse em perigo com o

nascimento da criança, há crime em sacrificar a criança para salvar a mãe?

É preferível sacrificar o ser que não existe ao ser que existe.

aborto necessário ou terapêutico

Page 14: Aborto

A cada um segundo as suas obras

Page 15: Aborto

Senti pelo campo emotivo, a sensação de lágrimas e dor vindas de

seu coração materno.

O obstetra chamou aquele que estava na incumbência de ser meu pai, dando-lhe a triste notícia (...) somente existiam duas alternativas: abortar ou deixar a gravidez

prosseguir e, fatalmente, a morte se apoderaria da futura mamãe.

Page 16: Aborto

Passados segundos, ouvi-a pronunciar a amargurosa frase: – Aborte, doutor.

Naquele momento, quase desfaleci. E, de súbito, percebi que aquela que me trazia em suas entranhas, ficara desacordada e frios ferros mergulharam em seu útero,

retirando-me à força.

Page 17: Aborto

Sofri, sofri intensamente. Parecia-me perder entre as sombras e as dúvidas, como se fora mutilado, membro por

membro, a sangue frio.

Qual seria a razão de não haver tido a oportunidade de reencarnar, quando tudo parecia encaminhar-se bem? Não recebera

o apoio de meus futuros pais?Então, por que acontecera tudo tão

tragicamente?

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“Querido irmãozinho, sabemos de teu desespero. Creia, nos apiedamos muito de

ti. Acontece, porém, que não podemos interferir na lei de causa e efeito, porque a cada um será dado segundo suas obras.”

“Em tempos já passados, viveste na Terra como mulher e acabaste por aderir à

profissão de Enfermagem, a qual, assim, junto ao ginecologista passaste a conhecer

o segredo da vida intra-uterina.”

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“Até aí, tudo bem, pois exercias a profissão com dignidade.”

“Aconteceu que, um dia, te viste em situação difícil, porque quiseste dar um

passo maior do que as pernas, metendo-te em altas dívidas.”

“Pensaste: – Como sair dessa situação, se o dinheiro que ganho na Enfermagem mal

dá pra comer?.”

Page 20: Aborto

“A solução que encontraste foi na provocação de abortos, pois criaturas jovens e inexperientes passaram a te

procurar, porque traziam os problemas da gravidez indesejável, e tu visando o

dinheiro, somente o dinheiro, impiedosamente exterminavas os

indefesos fetos, pela prática do aborto inclemente .”

Page 21: Aborto

“Quanto às criaturas que seriam teus pais, o passado distante nos mostra ambos em

um consórcio criminoso, abandonando inocentes crianças, que eram os próprios

filhos, ao desamparo, para que dos mesmos, almas generosas se apiedassem.”

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“Agora voltam, querem filhos, tudo fazem, e tentarão fazer para obtê-los, sem jamais

conseguir nesta existência. Pois, se eles quiserem filhos, terão que ser gerados por

outros pais, órfãos estes ao desamparo, aguardando suas adoções, para libertá-los

de um pretérito delituoso.”

Page 23: Aborto

Assim que a entidade do Plano Superior acabou de esclarecer, logo eu vi meu

pequenino corpo inerte e sem vida ser colocado em uma caixa, para o devido

reconhecimento às entranhas da terra.

Vi também aquela, que seria minha mãezinha, ser levada a um leito, nas dependências daquele hospital, para

recuperação.

Um abortado

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Gianna Beretta (1922-1962)

Page 25: Aborto

“Quando se deu conta da terrível consequência de sua gestação e o

crescimento de um fibroma, sua primeira reação, racional, foi pedir que salvasse a

criança que tinha em seu ventre.”

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LE – 358 – O abortamento voluntário é um crime, qualquer que seja a época da

concepção?

Existe sempre crime quando transgredis a lei de Deus. A mãe, ou qualquer pessoa,

cometerá sempre crime tirando da criança a vida antes de nascer, porque está impedindo

a alma de suportar as provas das quais o corpo deveria ser o instrumento.

Page 27: Aborto

http://escrevalolaescreva.blogspot.com.

br“Fiz um aborto em 2006. 28 anos, 2º ano da faculdade de Direito, morando em outra

cidade, trabalhando o dia todo como estagiária. O pai? Um “affair” de cinco dias.

Houve um preservativo mal colocado e dias depois atraso da menstruação.”

“Nunca esquecerei aquela horrível tarde de maio. Um pedaço de papel na mão e eu

só via a palavra: POSITIVO”

Page 28: Aborto

“Sentei na escada do laboratório. Chorei. Em momento algum me senti mãe,

tampouco desenvolvi vínculo afetivo por aquilo que crescia dentro de mim, aquele

mero amontoado de “células pretensiosas”.

“Eu queria um futuro diferente. Viagens. Estudos. Escrever livros. E aquilo dentro de mim, naquele momento, não era um filho.

Era um problema a resolver. Meu problema, porque o co-partícipe nos 50% restantes do

DNA daquelas células indesejadas já havia se evadido.”

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“Os argumentos dele? Todos dentro da normalidade machista: não era possível que fosse pai naquela idade (ele tinha

apenas 45 anos) e ainda ouvi a pergunta: será que era dele mesmo.”

“Pedi simplesmente o dinheiro para me livrar daquilo. Ele mandou e disse que seria

a primeira e última vez que mandaria dinheiro. Esqueça-me, disse ele.”

Comprou Cytotec pela internet.

Page 30: Aborto

“Os comprimidos chegaram. Avisei meus dois melhores amigos, que me

hospedaram, abraçaram, me deram apoio incondicional e ficaram comigo durante

todo o processo.”“Sinceramente? Nem foi esse terror que se

pinta. Desagradável, sem dúvida. Tanto quanto uma cólica menstrual. Sangra igual à menstruação. Nada de dores dilacerantes

que se dizem. Não pensei que ia morrer. Talvez porque eu estivesse de apenas cinco

semanas incompletas.”

Page 31: Aborto

“Talvez ainda mais porque estava despida daquela culpa sentimentalóide,

típica da opressão religiosa. Tudo foi simples. Fui para minha casa. Ao

descer do ônibus senti algo deslizando dentro de mim, como se fosse um

coágulo menstrual.”

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“Ao chegar ao banheiro, lá estavam as células, envoltas num minúsculo saco gestacional. Peguei na mão, olhei, e

despejei no vaso sanitário. Com o fluxo da descarga, naquelas águas rápidas e tão

cristalinas, experimentei um dos maiores sentimentos de alívio nessa vida.”

“Os dias passaram. Tomei a medicação certa para limpeza uterina. Fiz uma

ecografia. Tudo em ordem.”

Page 33: Aborto

“E a vida seguiu. Hoje viajo meio mundo. Escrevo livros. Luto pelos direitos das

mulheres. Faço a diferença. Durmo tranquila. Não tenho remorso algum. (...)

Não faço drama. Sou serena hoje com minha decisão à época.”

“Se acontecer hoje a postura é outra, porque hoje o desejo pelo filho existe.”

Page 34: Aborto

“Minha luta é por todas as mulheres, para que não sejam criminalizadas. Para que

não se sintam como criminosas ao fazerem uma escolha. Não se sinta culpadas. Não quero que nenhuma outra mulher tenha que abdicar de seus sonhos em prol de imposições culturalmente construídas.”

Page 35: Aborto

“Maternidade? Apenas aquela desejada.(...) Quando não houver desejo não deve

haver maternidade compulsória, porque os outros querem, entre outras decisões,

mandar no corpo daquela mulher.”

“E não há nada de errado em se querer ser mãe em outro momento. Ou nunca. E cabe

somente à mulher escolher esse momento.”

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Justificativas para o aborto voluntário

Falta de condições financeiras.

Falta de condições emocionais.

A mulher é dona de seu próprio corpo.

bebês anencéfalosestupro

O embrião não é ainda uma pessoa.

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Principais causas sociais

Planejamento familiar deficiente.

Influência da mídia.

Ausência de uma política educacional adequada.

Influência do movimento feminista.

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Planejamento Reencarnatório

Após o desencarne, o Espírito passa por uma espécie de perturbação, de tempo muito variável, dependendo da situação

moral do Espírito.

No mundo espiritual o Espírito pode progredir ou estacionar, dependendo de

sue livre-arbítrio.

Page 39: Aborto

Planejamento Reencarnatório

A evolução moral do Espírito é que vai determinar como será o seu reencarne e

sua nova existência.

O planejamento da reencarnação é feito por técnicos especializados, podendo contar ou não com a participação do

Espírito reencarnante.

Page 40: Aborto

Planejamento Reencarnatório

Não existe improvisação, mas um rígido planejamento, ficando determinado: o meio onde Espírito vai reencarnar e em

que condições físicas e materiais.

Page 41: Aborto

Planejamento Reencarnatório

Os Espíritos responsáveis é que selecionam o espermatozoide que vai

fecundar o óvulo.

Nos departamentos de reencarnação são executados os procedimentos do

retorno à vida corporal.

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Planejamento Reencarnatório

O Espírito entra em um estado de “sono trapêutico” e passa pelo processo

chamado “restringimento”, que é a diminuição de seu perispírito.

Nesse sono terapêutico nem sempre o Espírito fica em inconsciência total.

Page 43: Aborto

Planejamento Reencarnatório

Sua ligação fluídica com a mãe vai ficando cada vez mais intensa, até o

momento do nascimento.

Page 44: Aborto

Planejamento Reencarnatório

A diversidade dos planejamentos reencarnatórios é muito grande. Um

exemplo disso vemos no cap. 26 do livro “E A Vida Continua”, onde aprendemos que há casos em que, quando há problemas

entre o reencarnante e o pai, aquele não é aproximado deste, pois isso talvez

invalidasse o planejamento, podendo ocorrer aborto espontâneo.

Page 45: Aborto

Departamento de Reencarnação

da Colônia Correcional Maria de Nazaré

Page 46: Aborto

Recolhimento.

Análise.*

Programação das recapitulações.

Pesquisas.

Planejamento dos envoltórios físico-terrenos.

Laboratório de restringimento.*

Page 47: Aborto

Colônia dos Rejeitados

Consequências do Aborto

Page 48: Aborto

Apesar de bela, possui uma aura triste; há uma certa melancolia até nas

flores, apesar das fontes de águas cristalinas;

as árvores parecem soluçar. Presença de inúmeros Espíritos metade homem, metade criança;

homem com fisionomia de bebê e bebê com fisionomia de homem.

deformação do perispírito

Page 49: Aborto

Alguns espíritos, ao sofrerem a violência do aborto, colam-se no centro de força básico de sua mãe. A mulher, então, se vê repleta de remorsos, vive

chorando e às vezes contrai doenças de difícil diagnóstico.

processo obsessivo pós-aborto

Page 50: Aborto

Sala dos recém-chegados: alguns se encontravam protegidos por mínimas incubadoras, até do tamanho de uma

caixa de fósforos, recebendo luz.

Trancafiados em um perispírito reduzido, eram vistos Espíritos quase

dementados.

Page 51: Aborto

Ninguém vem ao corpo físico fazer turismo. Cada ser vem ao plano material

em busca do remédio da evolução(...)

Page 52: Aborto

Qualquer que seja o método utilizado para

provocar o aborto, este atinge o perispírito do

reencarnante.

O perispírito frente às mortes prematuras

Page 53: Aborto

É comum chegar aos hospitais do plano espiritual crianças com feições

perispirituais totalmente deformadas.São as retalhadas, as queimadas, as esquartejadas, pois as amputações profundas que sofreram no físico,

desde que tenham sido espectadoras de sua desgraça e com elas tenham se

envolvido entrando na faixa da revolta, vingança ou similares,

provocam amputações no perispírito.

Page 54: Aborto

A questão do estupro

Rebecca Kiessling

Sou fruto de um estupro...e nem por isso sou menos

humana.

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Eu fui adotada assim que nasci. Aos 18 anos soube que fui concebida a

partir de um estupro brutal, sob ameaça de faca, por um estuprador

em série.

Eu senti como se a partir daquele momento tivesse que justificar minha própria existência, tivesse que provar ao mundo que não deveria ter sido

abortada e que eu era digna de viver.

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Também me lembro de me sentir como lixo, por causa das pessoas que

diziam que minha vida era um lixo, que eu era descartável.

Na faculdade de Direito eu tinha colegas que me diziam coisas como “se você tivesse sido abortada, não

estaria hoje aqui e de qualquer forma não saberia a diferença.”

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Acredite ou não, alguns dos principais filósofos pró-aborto usam esse

mesmo tipo de argumento: “O feto não sabe o que o atingiu, então não

percebe que perdeu a vida.”

Sendo assim, acho que se você esfaquear alguém pelas costas

enquanto ele estiver dormindo, tudo bem, porque ele não sabe o que o

atingiu.

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Uma das melhores coisas que aprendi é que o estuprador não é o meu criador, como algumas pessoas

queriam que eu acreditasse. Meu valor e identidade não são

determinados por eu ser o “resultado de um estupro”, mas por ser uma filha

de Deus.

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Há alguns anos ela descobriu o Instituto Pró-vida – ONG que defende a dignidade e a moral da vida humana – e, desde então, dedica parte de seu tempo aconselhando meninas a desistir da ideia do aborto.

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“No Pró-Vida, salvamos 14

vidas de meninas que foram estupradas e hoje todas elas estão felizes com os filhos.”

Page 62: Aborto

Bendito és, meu Pai, por teres me

ofertado uma mãe, mulher que deixou desabrochar em seu ventre o

meu espírito e me amparou em criança. Foi o guia dos meus dias, a mãe das horas difíceis, a amiga dos momentos alegres, conciliadora nas minhas contendas, baluarte do meu

caráter.

Prece de Luiz Sérgio

Page 63: Aborto

Mãe, pronuncio o teu nome, bem baixinho para os outros, mas para o meu coração uma sinfonia de amor. És também bendita, toda minha. Só

tu, mãe, me conheces como sou e me amas mesmo assim. Flor do meu

caminho, alicerce do meu lar, brisa da minha vida. Mãe querida, que Deus te

abençoe. És meu anjo protetor.

Prece de Luiz Sérgio