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ABORDAGENS METODOLÓGICAS NO ÂMBITO DA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Darla Daiane Brito Menezes
1
Marília Gabriele Melo dos Santos2
Maria José de Azevedo Araújo3
Resumo
Na Constituição Federal de 1988, estabelece-se o direito pelo ensino fundamental aos
cidadãos de todas faixas etárias, sendo importante ampliar as oportunidades educacionais
para aqueles que já passaram da idade de escolarização regular. A educação de jovens e
adultos é hoje uma exigência da justiça social, para que o avanço nas oportunidades
educacionais não se torne uma ilusão para educação tardia e acabe se sendo mais uma
experiência de fracasso e exclusão. No Brasil muitos jovens e adultos lutam para conseguir
melhores condições de vida e começam a trabalhar cedo, outros não tiveram chance de
frequentar à escola regular, comprometendo seu processo de alfabetização. É necessário
entender o processo de educação desse novo público, da forma como o educador vai expor
e passar os conteúdos. Nesse sentido, esta pesquisa tem como objetivos: a) descrever a
importância do professor usar uma metodologia adequada para a turma de educação de
jovens e adultos; b) identificar os elementos principais para elaborar um bom
planejamento; Justifica-se este trabalho pela relevância de enfatizarmos a importância do
planejamento para o professor se sentir preparado para ministrar uma aula e alcançar seus
objetivos perante os alunos. A metodologia baseou-se na busca do conhecimento sobre a
realidade do ensino educação de jovens e adultos, e a sua metodologia em relação às
formas de planejamento e metodologia que se pode aplicar nesse ensino utilizando fontes
impressas na biblioteca da Universidade Tiradentes.
Palavras-Chave: Educação de Jovens e Adultos; Metodologia; Planejamento.
1 Graduanda no 5º período do curso de Letras Português pela Universidade Tiradentes (UNIT). E-mail:
[email protected]. 2 Graduanda no 5º período do curso de Letras Português pela Universidade Tiradentes (UNIT). E-mail:
Pedagoga / Orientadora Educacional, Especialista em Educação e Mestre em Educação pela UFS.
Estatutaria no Município de Aracaju. Professora universitária de cursos de graduação e de pós-graduação.
Atua na área da Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino e de Pesquisa, Metodologia
científica, Didática, Políticas educacionais, Legislação de ensino, Educação básica, Práticas escolares,
Inclusão e Diversidade. Líder do grupo de estudos GEPISTAE/UNIT que pesquisa dois eixos temáticos: o
eixo de fundamentos teórico-metodológico-pedagógico da educação e o eixo da pesquisa científica na área do
ensino religioso. Além de artigos publicados em revistas da área da educação, possui artigos e poemas no site
webartigos.com. Publicou os livros: Estágio Supervisionado III, Estágio Supervisionado IV, Organização do
Trabalho Pedagógico; Quem Tem Medo do TCC?; Psicologia da Educação; Escrita, Alfabetização e
Letramento; História Social da Criança e do Adolescente; Ensino e Pesquisa: Organização de Projetos. E-
mail: [email protected].
Abstract
In the 1988 Federal Constitution establishes the right to basic education for citizens of all
ages, it is important to expand educational opportunities for those who have passed the age
of regular school attendance. The education of youth and adults is now a requirement of
social justice, so that the advancement in educational opportunities not become an illusion
to education late and end up being more an experience of failure and exclusion. In Brazil
and many young adults struggle to achieve a better life and get to work early, others had no
chance to attend school regularly, compromising their literacy process. It is necessary to
understand the process of this new public education, how the educator will expose and pass
the contents. In this sense, this research aims to: a) describe the importance of the teacher
using a suitable methodology for classroom education for youth and adults, b) identify the
key elements to make a good planning, is justified by the importance of this work
emphasize the importance of planning for the teacher feel prepared to teach a lesson and
achieve your goals before the students. The methodology was based on the pursuit of
knowledge about the reality of teaching and education of young adults, and their
methodology in relation to the forms of planning and methodology that can be applied in
teaching using printed sources in the University library Tiradentes.
Passwords: Youth and Adult, Methodology, Planning.
ABORDAGENS METODOLÓGICAS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS
Introdução
O presente estudo intitulado Abordagens metodológicas no âmbito da
educação de jovens e adultos fazendo um enfoque no campo da educação, e como o
professor pode ter uma segurança no que se pretende fazer em sala de aula, na maneira de
orientar, de como aplicar e fazer um acompanhamento das atividades.
Dentro desse contexto, questiona-se: qual a metodologia necessária para o professor
de educação de jovens e adultos torná-la eficaz em sala de aula? Qual a importância do
planejamento para se tornar uma aula boa e atrativa para os alunos de educação de jovens e
adultos?
Nesse sentido, esta pesquisa tem como objetivos: a) descrever a importância do
professor usar uma metodologia adequada para a turma de educação de jovens e adultos; b)
identificar os elementos principais para elaborar um bom planejamento;
Justifica-se este trabalho pela relevância de enfatizarmos a importância do
planejamento para o professor se sentir preparado para ministrar uma aula e alcançar seus
objetivos perante os alunos.
Na Constituição Federal de 1988, estabelece-se o direito pelo ensino fundamental
aos cidadãos de todas faixas etárias, sendo importante ampliar as oportunidades
educacionais para aqueles que já passaram da idade de escolarização regular. A educação
de jovens e adultos é hoje uma exigência da justiça social, para que o avanço nas
oportunidades educacionais não se torne uma ilusão para educação tardia e acabe se sendo
mais uma experiência de fracasso e exclusão.
A pesquisa levou-nos a desvelar a face atual da área da educação de jovens e
adultos que inclui a perspectiva de inclusão em sociedades democráticas, que esta inclusão
se dá pela conquista de direitos dentro da contemporaneidade.
Isso leva-nos a interessar na descoberta e aprofundamento da educação de jovens e
adultos, uma educação para o mundo. O assunto deve interessar à comunidade acadêmica
em licenciatura porque ele aborda o desenvolvimento de uma teoria de conhecimento que
ajuda aos acadêmicos nas reflexões fundamentais para outras descobertas, leem como
possibilita novos questionamentos acerca de suas concepções.
A metodologia baseou-se na busca do conhecimento sobre a realidade do ensino
educação de jovens e adultos, e a sua metodologia em relação às formas de planejamento e
metodologia que se pode aplicar nesse ensino utilizando fontes impressas na biblioteca da
Universidade Tiradentes.
1. Educação de Jovens e Adultos
No Brasil muitos jovens e adultos lutam para conseguir melhores condições de vida
e começam a trabalhar cedo, outros não tiveram chance de frequentar a escola regular,
comprometendo seu processo de alfabetização. É necessário entender o processo de
educação desse novo público, da forma como o educador vai expor e passar os conteúdos.
Essa educação precisa de um olhar diferenciado do professor porque envolve
muitas vertentes da vida desses jovens e adultos. Sendo de forma que promova
possibilidades de transformações, onde o educador deve respeitar as condições culturais da
vida desses jovens-trabalhadores.
O aluno adulto não pode ser tratado como uma criança cuja história de
vida apenas começa. Ele quer ver a aplicação imediata do que esta
aprendendo. Ao mesmo tempo, apresenta-se temeroso, sente-se
ameaçado, precisa ser estimulado, criar autoestima pois a sua
“ignorância” lhe traz tensão, angústia, complexo de inferioridade. Muitas
vezes tem vergonha de falar de si, de sua moradia, de sua experiência
frustrada da infância, principalmente em relação à escola. É preciso que
tudo isso seja verbalizado e analisado. O primeiro direito do
alfabetizando é o direito de se expressar. (GADOTTI; ROMÃO, 2007, p.
39)
A educação no Brasil envolve muitas questões políticas, e uma incoerência entre o
estabelecimento do direito e o exercício social. Em que há uma falta de harmonia entre o
estudo e o trabalho. No qual o mercado de trabalho precisa de pessoas, e as mesmas,
precisam para sobreviver. Em contrapartida o currículo escolar imposto no meio
educacional tem metodologias fora da realidade e das necessidades desses alunos.
O professor tem um grande papel nesse contexto de forma que, qualquer alteração
que aconteça nesse sistema educacional, ele que irá ser o grande intercessor entre a escola
e a sociedade.
E na Educação de jovens e adultos torna-se um desafio porque poucos professores
estão capacitados para esses tipos de alunos. O educador tem que reconstruir seu trabalho
pedagógico, conhecendo a realidade de seus alunos, a forma de organizar seus conteúdos
para existir uma inteiração e compreensão, ter empenho que existe uma reflexão. Assim,
A educação escolar é sinônimo de qualidade total. Ela coloca disponível a
informação, ponto de partida da construção da competência participativa.
Não pode ser vista apenas como situação de sala de aula, com mero
repasse de informações. Os alunos precisam de um espaço onde possam
participar do processo construtivo do conhecimento, tanto quanto o
professor, para reconstruir os conhecimentos adquiridos pela prática
teorizando, ou seja, identificando seus fundamentos. Os alunos não
podem ficar reduzidos a meros objetos de treinamentos. Precisam ser
sujeitos do processo (Paulo Freire, “Educação bancária”, apud Freire
1980) para fazer a leitura do mundo. Os professores e suas práticas
docentes precisam de revisão substancial. É preciso atingir a condição
fundamental de educador, líder teórico e prático do processo de
construção de conhecimentos e da cidadania [...]. (PICONEZ, 2002, p.25)
A aprendizagem desses jovens e adultos depende muito do trabalho pedagógico, da
metodologia a ser aplicada, das políticas educacionais, de forma que os professores ajam e
tenham atitudes em coletivo para promover as possíveis transformações e seguro das suas
reais funções. Existindo uma doação por parte do educador e ter um olhar diferenciado
para esses alunos.
2. Planejamento Didático no EJA
Segundo MARTINS (1999), o planejamento educacional é um processo dinâmico
que tem uma meta a ser atingida e que prevê as formas de atingi-la, partindo de uma
situação atual e visando uma situação futura provável da educação que deverá atender
tanto ao individuo quanto a sociedade.
O planejamento didático é muito importante para o processo ensino-aprendizagem.
Esse planejamento geralmente é feito no início do ano letivo pelo corpo docente, a direção
e os demais especialistas da educação. Segundo Martins:
Na verdade, o planejamento curricular ou de ensino deve abrir espaços
para amplas discussões e intercâmbio de experiências, pois é evidente que
os professores são seres que sentem, pensam e agem em suas realidades,
o que lhes habilita, sem dúvida, participar na elaboração de propostas
educativas bem mais coerentes do que as propostas de gabinetes. Ao
invés de impor ao docente que organize as atividades, que defina as
experiências que comporão o currículo, seria de bom alvitre que se
solicitasse ao mesmo uma discussão da sua própria experiência e, após
sistematizá-la em categorias, constatar as mudanças desejáveis para os
educandos. (MARTINS, 1990, p. 95)
Um bom planejamento de ensino deve-se ter conhecimento da realidade, ou seja, a
clientela escolar (a comunidade onde a escola está inserida), a escola e o professor. Após
essas informações da realidade, inicia-se o planejamento do ensino. O planejamento do
ensino obedece à sequência: determinação dos objetivos, seleção dos conteúdos de ensino,
escolha dos procedimentos de ensino, escolha dos recursos, escolha dos procedimentos de
avaliação e montagem do plano de ensino. Assim,
Planejar do ponto de vista sistemático significa tomar decisões no sentido
de solucionar problemas. Um problema pode ser definido como um
desvio que ocorre entre o que está acontecendo e o que deveria acontecer.
Esse desvio é devido a certa variável e, para ser eliminado, é preciso que
se elimine a causa, isto é, que se modifique a realidade. Esta realidade
que se pretende modificar deve ser considerada um sistema, isto é, um
todo constituído de partes que interagem entre si e com o todo. No caso
da educação, a mudança na realidade pode ser, por exemplo, a
aprendizagem, em que o educando passa de um estado inicial de
desconhecimento de determinado assunto a um estado final de
conhecimento do referido assunto. (MARTINS, 1990, p. 88)
A maioria dos professores de educação de jovens e adultos já foram professores de
ensino regular infantil, sendo que os educadores necessitam de um marco mais global que
os ajudem na articulação das inovações metodológicas numa proposta mais abrangente e
coerente. Os objetivos didáticos na educação de jovens e adultos refere-se à uma
aprendizagem de conteúdos de diferentes naturezas.
De acordo com a Proposta Curricular do Ministério da Educação para a Educação
de Jovens e Adultos:
(...) entre os diferentes recursos, o livro didático é um dos materiais que
mais forte influencia a prática de ensino brasileira (...) tal recurso
desempenha um papel muito importante no processo de ensino e
aprendizagem, desde que se tenha clareza das possibilidades e dos
limites que ele apresenta e de como pode ser inserido numa proposta
global de trabalho (BRASIL, 2002: 139 -140).
Neste sentido observamos que os livros didáticos são muito importantes para o ensino de
educação de jovens e adultos. O livro didático acaba ajudando tendo uma devida
orientação metodológica e informações que ajudem ao professor na organização de seu
trabalho pedagógico.
3. Conhecimento da realidade do EJA da UFS
O Colégio de Aplicação, antigo Ginásio de Aplicação foi criado em 30 de junho de
1959, pertencia à faculdade de filosofia de Sergipe. Em 1965, passou a denominar-se
Colégio de Aplicação da Faculdade Católica de Filosofia. Daí em 1968 surgiu a
Universidade Federal de Sergipe, que incorporou a Faculdade de Filosofia e o colégio.
O Colégio de Aplicação, até então, funcionou (12 anos) em espaço físico
inadequado construído especialmente para o ensino superior, em 1991 foi elaborado em
projeto de construção e redefinição de sua proposta pedagógica, no sentido de permitir a
clientela os meios e instrumentos necessários a sua participação na luta pela transformação
da sociedade.
O local escolhido para mostrar a realidade do EJA em Aracaju, foi o Colégio de
Aplicação da UFS (CODAP), que vem desenvolvendo um projeto do Grupo de Estudo:
Saberes Escolares e Práticas Pedagógicas para a Educação de Jovens e Adultos (Seppeja)
que foi criado em junho de 2009 para congregar pesquisadores e estudiosos sobre a
Formação Docente para a EJA. É uma iniciativa de professores da UFS que congrega
vários segmentos da Educação em Sergipe que atuam promovendo a EJA no estado.
Seu maior objetivo é promover a sistematização de estudos e pesquisas para a
promoção de uma educação de qualidade nesta modalidade de ensino. E também investigar
os impactos resultantes da ação pedagógica baseada nos conteúdos estruturantes da
oralidade, leitura e escrita como essenciais para a estrutura curricular de um perfil inovador
para a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Para desenvolvimento desse projeto associam-se, numa relação de
interdependência, a formação docente de estudantes de licenciatura nas diversas áreas do
conhecimento desta IES à prática pedagógica desenvolvida nas turmas-piloto da EJA. Um
ponto importante esta na parte contínua das ações de planejar, realizar, refletir e avaliar a
prática pedagógica de uma proposta interdisciplinar, intercultural e intersetorial para a
EJA.
Atualmente, quase não se distingue onde se inicia e onde se encerra cada uma
dessas duas propostas aplicadas como um programa de extensão desenvolvido no Colégio
de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe com o apoio institucional do PIBIX.
No que diz respeito à estrutura física da escola está composta de: 15 salas de aula; 6
laboratórios sendo 1 de informática, 1 de química e física, 1 de artes, 1 de biologia, 1 de
desenho e um de áudio-visual; 1 sala de língua e código; 1 sala de ciências exatas; 1 sala de
ciências humanas; 1 núcleo de pesquisa e estudo de educação básica; 1 sala de educação
pedagógica; 1 sala de grêmio estudantil; 1 biblioteca; 1 sala de pré-vestibular; 1 quadra
poliesportiva; almoxarifado; banheiros; lanchonete e dois pátios onde os alunos ficam
durante os intervalos.
4. Metodologia de Ensino a ser aplicada no EJA/ UFS
Colégio de Aplicação da UFS (CODAP), e Saberes Escolares e Práticas
Pedagógicas para a Educação de Jovens e Adultos (Seppeja) tem como seu público alvo,
funcionários de empresas terceirizadas, funcionários da área de limpeza, carpintaria,
pessoas humildes que moram perto da localidade da escola e também do bairro Siqueira
Campos.
As aulas são ministradas no turno da noite de segunda à quinta, e nas sextas
acontecem oficinas, aulas de danças, informática e também ocorre reunião dos professores.
Não possui grade curricular e apresenta plano de aula mensal, onde os professores juntos
elegem um tema a ser trabalhado, aplicando a interdisciplinaridade. São três turmas
divididas em: Uma com professores de pedagogia, e as outras duas divididas em ensino
fundamental e médio.
No momento em que foi aplicado o questionário com as perguntas a respeito das
abordagens metodológicas no âmbito da Educação de Jovens e Adultos, em duas turmas
totalizando dezoito alunos presentes na sala de aula. Este por sua vez contém onze
questões, sendo dez objetivas, uma subjetiva.
Neste tópico, informaremos o quantitativo das respostas dos alunos a partir da
análise dos questionários.
1- Qual o fator que lhe levou a escolher esta escola? A primeira questão foi referente
ao motivo que os levou a escolher esta instituição. A maioria dos alunos marcou que
a escola possuía uma boa qualidade de ensino.
2- A estrutura oferecida pela escola é favorável para o seu aprendizado? A
segunda questão foi referente a estrutura da escola, todos responderam que a escola
possui uma estrutura favoravel para seu aprendizado.
3- Como é a sua relação com os professores de educação de jovens e adultos
(EJA)? A terceira questão é referente a relação dos alunos com o professor. Dos
dezoitos alunos , quinze marcaram excelentes a sua relação com o docente.
Questão 1
A localidade
A qualidade
Outros
Todos
Questão 2
Sim
Não
4- Como você observa a metodologia de ensino aplicada pelo professor em sala de
aula? Na quarta questão buscamos saber como aluno observa a metodologia de
ensino aplicada pelo professor em sala de aula. A maioria dos alunos marcaram
excelente.
5- Em sua opinião os professores de EJA estão preparados para transmissão do
conteúdo ao seu público alvo? Na quinta questão saber se os professores estão
preparados para transmitir o conteudo de forma clara. A maioria marcou que todos
os professores estão bem parparados para transmissão do saber.
Questão 3
Excelente
Bom
Regular
Ruim
Questão 4
Excelente
Bom
Regular
Ruim
6- Os conteúdos aplicados pelos professores de EJA são suficientes para o seu
aprendizado? Na sexta questão procuramos observar se os conteúdos aplicados
pelos professores de EJA são suficiente para o aprendizado dos alunos. A maioria
marcou que os conteúdos são suficientes.
7- Em sua opinião os professores de EJA possuem um bom planejamento de aula
na orientação das atividades, na sua forma de aplicação e no acompanhamento
das atividades? Na sétima questão buscamos saber se os professores possuiem um
bom planejamento de aula. O resultado mostrou uma divisão entre ótimo e bom.
Questão 5
Todos osprofessores
Nenhum professor
Alguns professores
Questão 6
Sim
Não
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8- Além das atividades aplicadas na escola no horário regular, a escola oferece
alguma atividade extra para o reforço do seu aprendizado? Na oitava questão
procuramos saber se a escola oferece alguma atividade extra para reforço do
aprendizado. Nove dos alunos marcaram sempre tem atividades e oito marcaram que
as vezes e somente um marcou que nunca.
9- O modelo de avaliação aplicada na escola é suficiente para avaliar seus
conhecimentos? Na nona questão queriamos saber se a avaliação aplicada é suficiente
para medir os seus conhecimentos. A maioria respondeu que sim.
Questão 7
Ótimo
Bom
Questão 8
Sempre
Nunca
As vezes
12
10- O material didático oferecido pelo professor é de bom entendimento? Na décima
questão procuramos saber se o material didático é de fácil entendimento. A maioria
respondeu que sim.
11- Qual o motivo que o levou para o EJA? E qual a importância dele para você? Na
décima primeira questão foi a subjetiva referente a qual o motivo que os levaram para
o EJA. A maioria respondeu que é para relembrar os seus conhecimentos, para poder
concorrer uma vaga de concursos e vestibular, para subir de estatus no trabalho, outro
devido a uma doença que o fazia esquecer das coisas, voltou a estudar para tentar
relembrar.
Questão 9
Sim
Não
Questão 10
Sim
Não
Raramente
Nunca
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Conclusão
Com a materialização desta pesquisa adquirimos com certeza um melhor
conhecimento a respeito da educação de jovens e adultos. Encontramos nela uma grande
importância para a sociedade que não conseguiu ter um estudo no ensino regular. E ter um
olhar diferenciado como docente, um olhar transformador, com doação, porque começa por
nos essa mudança, somos mediadores entre as duas partes.
O EJA é uma educação que procura dividir conhecimentos, multiplicar caminhos,
diminuindo os obstáculos e somando a esperança e vontade de continuar aprendendo, ou
melhor, descobrindo coisas novas que valem para toda vida. Hoje essa educação de jovens e
adultos tem um objetivo de educação permanente dos jovens, adultos e idosos. O público alvo
do EJA é quase sempre alunos que tem como objetivo de ascensão social e nesse ponto o
educador tem que mostrar que a educação vai além. Neste sentido percebemos também que a
maioria são jovens que se sentem excluídos do ensino regular.
Diante de uma comunidade que acaba excluindo as pessoas que estudam no EJA,
sendo exclusos de uma cultura escolar vigente percebemos um alerta para as competências
que os professores deveram exercer sendo consideradas as necessidades dos alunos,
lembrando também do mundo cheio de tecnologias que acabam também influenciando nessa
exclusão. Os professores devem ter objetivos em diferentes tipos de abordagens de ensino e
de aprendizagem, reorganizando suas didáticas e planejamentos com apoio pedagógico.
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REFERÊNCIAS:
PICONEZ,Stela C. Bertholo – Educação escolar de jovens e adultos. 7 ed. São Paulo:
Papirus, 2002.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e
proposta. 9. ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2007.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta
Curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5a
a 8a série: introdução / Secretaria de Educação Fundamental, 2002.
MARTINS, José do Prado. Didática geral: fundamentos, planejamento, metodologia,
avaliação. São Paulo: Atlas, 1990.
HARGREAVES, Andy. Educação para mudança: recriando a escola para adolescentes.
Porto Alegre: Artmed, 2001.