PEZÃO ANUNCIA UPA 24HEM RIO DAS PEDRAS

I N F O R M A Ç Ã O E C I D A D A N I AANO II - N0 26 - RIO DE JANEIRO, 29 DE JULHO DE 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Irineu (de terno), com os professoresDelton (E), Fernando e Cláudia, na UFF, ondedefendeu tese sobre mediação de conflitos.

FOTO DE LAERTE GOMES

FOTO DE JULIANA BARCELLOS

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“Dedé” e a esposa Tatiana já caíram nogosto da clientela da peixaria na Rua Velhavendendo peixe temperado e frito na hora.

FOTO LAERTE GOMES

SAMUEL LIDERANO AMADOR EJUVENTUDEVENCE PRIMEIRANA ARENA

PÁGINAS 4 E 5

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Com uma vitória de 3 a 2 sobreo Bahia, pela segunda rodadada Chave B do CampeonatoAmador de Rio das Pedras, oSamuel isolou-se na liderançacom seis pontos e deu umpasso decisivo para aclassificação à segunda fase.Na grama sintética peloSolazer, o Juventude daAreinha estreou vencendo oNova Esperança.

FOTO DE LAERTE GOMES

AS ÁGUAS VÃO ROLARMais clara e com o leito do Valão da Via Lightdesobstruído, a água já não fica represada.

FOTOS DE MARCO ANTÔNIO / DA COMUNIDADE

Em entrevista exclusiva ao nosso jornal, governador do estado fazbalanço do que foi feito na comunidade e reconhece haverdemandas que precisam ser observadas pelo poder público. Emalgumas respostas, não foi objetivo, mas político é assim mesmo.

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FOTOS DE WAGNER BRITO / DIVULGAÇÃO

A NOSSA MODELOCria da comunidade, Mayara desfila seu glamourpara chegar às passarelas do mundo fashion.

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FOTOS DIVULGAÇÃO

A VOZ DOS ANIMAISCamila Ferreira e o cãozinho Beethoven,personagens de uma comovente história de amor.

PÁGINAS 4 E 5

Numa rotina diária e voluntária, Ricardo comanda uma tropa de amigos dando um choque deordem na bucólica praça em São Bartolomeu, fazendo o que todos devem: jogando lixo no lixo.

O BOM EXEMPLO DE UMMORADOR PARA A NOSSA COMUNIDADE

No campo principal, na grama sintética, o Juventude, da Areinha, começou luta pelo bi com vitória difícil sobre o Nova Esperança

Samuel bateu o Bahia em jogo de muitos gols e emoção, e lidera seu grupo no Amador com 100% de aproveitamento

ANTONIO RENATO CARDOSO DA CUNHA*

RIO, 29 DE JULHO DE 2014

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A VOZ DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL

� Cartas para a redação de A Voz de Rio das Pedras, a/c do Núcleo de Cidadania, Rua Nova n0 105, loja 2.e -mails para contato@avozderiodaspedras.com.br

Regina Moraes nos enviou o seguinte e-mail: “Soumoradora da comunidade de Rio das Pedras e, primeiramente,quero parabenizar toda a equipe do jornal A voz de Rio dasPedraspelo maravilhoso trabalho. Gostaria de enviar sugestãopara a construção de um terminal rodoviário em frente aosupermercado Supermarket onde tem o ponto final das linhas734, 556, 557, 556, 863, e 860. Quando chove ficamos na lama esem abrigo e há muito mosquito em dias de sol. E mais: osrodoviários não têm um banheiro decente. Além dessesproblemas, ainda atrapalham o transito na Av. Engenheiro SousaFilho com os ônibus que tem seus trajetos terminando nessaregião.”

� Nota da Redação: Bem-vinda e pertinente a sugestão damoradora. Repassamos ao subprefeito da Barra da Tijuca eJacarepaguá, Alex Costa, que prontamente deu a seguinteresposta: “Não existe nenhum projeto de construir um TerminalRodoviário em Rio das Pedras, mas podemos estudar, junto àSecretaria Municipal de Transportes, essa possibilidade.Marcaremos uma visita com técnicos de trânsito e avisaremos àreportagem do jornal para acompanhar essa vistoria.”Agradecemos a atenção do subprefeito e acrescentamos outrasugestão: para que ele procure conhecer o trabalho do arquitetoSergio Dias, ex-secretário de Urbanismo da Prefeitura, que jáhavia elaborado um projeto nesse sentido.

Ainda sobre o ponto no Terminal AlvoradaHá várias edições, temos cobrado da Secretaria Municipal de

Transportes (SMTr) uma resposta à sugestão de Augusto Leal,compartilhada por Leo Silva e outros moradores, para a entradada Linha 863 (Rio das Pedras-Barra da Tijuca) no terminalAlvorada. E mais: também cobramos, na edição anterior,resposta para o morador Helio Rocha que, há mais de um mês,pede uma linha de ônibus variante da 343 passando pela Grajaú-Jacarepaguá e Maracanã, a fim de que os moradores de Rio dasPedras tenham uma opção de transporte direto para a GrandeTijuca. A Assessoria de Imprensa da SMTr ouviu a nossa voz e,em contato por telefone, disse já haver encaminhado taissugestões aos canais competentes e está aguardando umaresposta definitiva, o que, até o fechamento desta edição, aindanão ocorreu. Vamos aguardar com paciência e resignação ostrâmites da burocracia.

Nossa voz a quem não temMensagem de Arlinda Pereira: ”Parabéns. Vocês estão no

caminho certo, dando voz aos que não têm. Obrigada eaplausos.”

Ordenamento urbano repercuteComentários a respeito do post da Subprefeitura da Barra,

compartilhado na nossa página, sobre a operação deordenamento urbano em Rio das Pedras, no dia 22 de julho:Arlinda Pereiracomentou: “Se for para o bem da população,ótimo. Se for para fins eleitoreiros, nota zero. Para ser bom temque ter continuidade, fiscalização e suprimento de vagas paraquem delas necessita. Se já tem até Subway, quer dizer que já temcapital estrangeiro para explorar mais a população. Espera-seque o investimento traga acréscimo e não subtração aosmoradores.” Já Juliana Lorenzato comentou: “Isso é só duranteuma semana. Depois volta a ser a mesma merda de antes!”

Vagas de emprego em multinacionalDaniela Costapostou: “Sodexo busca profissionais para

diversas vagas na região de Jacarepaguá. As vagas são paratrabalhar dentro de cozinhas industriais. São para cozinheiros,auxiliares de limpeza, copeiras, auxiliares de cozinha, auxiliaresde estoque. Interessados deverão comparecer no escritório daempresa à Avenida José da Silva Azevedo Neto, 200, Bloco 04, Sala208, Barra da Tijuca. Essa rua fica atrás do Parque TerraEncantada.”

Professor do Caic lança livrosProfessor do Caic Euclides da Cunha, Luiz Fernando Abreu

nos enviou mensagem informando do lançamento simultâneo,dia 26 de julho, no RioShoping, de dois livros de sua autoria: “OGaroto do Anil” (infanto-juvenil), baseado numa história verídicado bairro que tem o mesmo nome; e “O Código Genérico”,suspense, destinado a adolescentes e adultos. Morador daFreguesia, Luiz Fernando tem 59 anos e publicou seu primeirolivro (poesias) aos 15. Com essas duas novas obras passará acontar com 14 livros publicados, sendo, a maioria delas, adotadosem diversas escolas do Rio de Janeiro. Há anos ele faz umabnegado trabalho junto às escolas, buscando o incentivo àleitura e a melhoria da qualidade da nossa Educação. Contatos:lfeditora@hotmail.com, telefones 2456-2539 e 99859-3642.

VOCÊ SE CONSIDERA UM EMPREENDEDOR?

P ara se tornar um é neces-sário que o indivíduo es-teja primeiramenteenvolvido por forte espí-rito de luta, liderança e

disposto a assumir riscos. Além desseselementos, temos ainda que destinarsignificativa atenção no empreendi-mento que pretendemos investir. Do-tado dessas virtudes, concretamente, ocandidato a empreendedor precisarábuscar a formalização da sua empresana Junta Comercial. Por força da mu-dança de perfil do pequeno comércio, ogoverno federal criou a figura do em-preendedor individual, visando promo-ver a regularização dos comérciospequeno porte, típicos da nossa região.Este programa promoveu significativa

redução na burocracia estatal, bastandopara o interessado acessar o programaempreendedor individual. O cadastra-mento precisa ser feito pela internet noPortal do Empreendedor, é gratuito e aempresa não poderá ter faturamentoanual acima de R$ 60.000,00. A pratici-dade do site é tamanha que após o regis-tro temos a expedição imediata doCadastro Nacional de Pessoas Jurídicas(CNPJ) e o número de inscrição da JuntaComercial. É importante ressaltar paravocê que pretende empreender quais sãoas vantagens deste procedimento: 1) nãoexiste cobrança, o custo de formalizaçãoé zero; 2) todo o procedimento é realizadovirtualmente; 3) A expedição do CNPJpossibilitará a emissão de nota fiscal; 4)Outra vantagem está na facilidade para

abertura de contas bancárias e a contrata-ção de empréstimos; 5) o empreendedorserá incluído no programa do governo fe-deral denominado Simples Nacional e fi-cará automaticamente isento de tributoscomo PIS e Imposto de Renda.

Percebam quantas vantagens você,pequeno comerciante da nossa região,terá ao aderir este sistema. Reflita e casoprecisa de algum auxílio a nossa Ascorpeestá à disposição para auxiliar.

E não esqueça: Quem é visto é lem-brado!

*Antonio Renato Cardoso da Cunha épesquisador no Núcleo de Pesquisa e Ci-dadania de Rio das Pedras e responsávelpela implantação da Associação Comer-cial de Rio das Pedras.

HÁ SOLUÇÕES PARA TODOS OS NOSSOS PROBLEMAS?

A VOZ DA PSICOLOGIAGISELLE SANTOS*

N os tempos atuais, com anossa rotina cada vezmais corrida, com maistarefas, compromissos eresponsabilidades para

cumprir, os problemas e dilemas do nossodia a dia estão cada vez mais presentes epedindo soluções eficazes.

E se o problema não tiver solução?Calma! Não precisa se desesperar. Àsvezes a solução é não ter solução. É ape-nas uma questão de saber lidar com a suaexistência. Por outro lado, encontrar umaboa solução depende apenas de uma boainterpretação, enxergar o problema deforma clara, real e objetiva, porque umainterpretação mal feita pode bloquearqualquer tentativa de solução. Além disso,devemos sempre pensar que todo pro-blema traz com ele obstáculos que impe-dem, ou pelo menos dificultam, umrápido encontro da solução, fatores queajudam e/ou atrapalham esse processo.

Um desses fatores é o nível de motiva-ção direcionado à solução do problema.Devemos atentar se há uma ampla e real

motivação para encontrar a solução paradeterminado problema, o que seria umponto a mais nesse processo. Outro fatorseria a predisposição mental que dedica-mos para enxergar o problema de diferen-tes maneiras, com diferentes olhares,focos e abordagens, o que faz com queum maior número de soluções seja des-coberto, pensado e analisada, ajudandona conclusão do processo de resolução.

Mesmo para uma pessoa consideradaótima solucionadora de problemas, elatambém pode ter o seu momento debranco, apagão e ficar confusa, não con-seguindo achar uma saída satisfatória. Porisso, para que uma boa solução seja en-contrada, há algumas estratégias quepodem ser utilizadas para ajudar nesteprocesso, por exemplo, eliminar as másescolhas. Isto quer dizer que se tiver segu-rança das opções de soluções que tenhammaior probabilidade de dar certo, enu-mere-as e descarte as que podem levar auma direção errada. Parece simples. E é. Efunciona.

Outra dica seria visualizar cada opção

de solução possível. Ver de maneira con-creta, através de diagramas, desenhos, ca-lendários, planilha de contas, nãoimporta. O importante é ver a solução dediferentes maneiras, aspectos e olhares.Às vezes os diferentes ângulos que olha-mos nos dão diferentes soluções para osproblemas.

Aproveite também para ter um maiorconhecimento sobre a área daquele pro-blema que muitas vezes você não dominabem. Em alguns casos, procurar a ajudade um especialista pode ser importante.Outra dica é ser criativo. Na maioria dasvezes os problemas que enfrentamos nãotêm uma solução correta, única, técnicaou específica, depende da criatividade eflexibilidade do solucionador. Ter umpensamento criativo e flexível seria a dicamais importante para solucionar os pro-blemas do dia a dia.

*Giselle Santos é psicóloga, especialistana área de Recursos Humanos, com traba-lhos realizados nesta área e nas áreas so-cial, clínica, escolar e da saúde.

Haverá demora para receber valores de parente falecido, e, apesar de toda a dor que tal perda envolve, e preciso requerer o alvará o mais rápido possível.

Para se tornar um empreendedor é necessário que oindivíduo esteja primeiramente envolvido por forte espíritode luta, liderança e disposto a assumir riscos.”

CRISTINA GOMES CAMPOS DE SETA *

A VOZ DO DIREITO

MORTE E LEVANTAMENTO DE VERBAS: COMO PROCEDER

Q uando um parentemorre, tais como pai,mãe, filhos, cônjuges,companheiros, e possí-vel que haja algum di-

nheiro depositado em conta-corrente ouconta poupança em nome do falecido.Sendo trabalhador, pode existir, ainda, di-nheiro depositado no Fundo de Garantiapor Tempo de Serviço a ser recebido. Coma morte de uma pessoa, todas as suascontas são bloqueadas, não podendo sermovimentadas, nem mesmo por outrapessoa que seja o cotitular. Os bancos sãoobrigados a bloquear as contas impe-dindo que haja saques, pagamentos outransferências dos valores depositados.Igualmente, em caso de morte de um tra-balhador, o dinheiro depositado no FGTStambém deve ser recebido pelos depen-dentes mais próximos, quais sejam, filhos,cônjuges ou companheiros e, na ausênciadestes, pelos pais do falecido. No entanto,o recebimento de tais verbas depende deuma autorização judicial. É comum ouvirdizer que o banco “se recusou” a entregaro dinheiro do falecido ao cônjuge ou aos

filhos que procuraram o gerente parasacar o dinheiro do morto. Tal recusa e le-gitima, já que, como dito acima, com amorte, os bancos devem bloquear as con-tas do falecido. Para receber o dinheiro, e preciso obter o chamado “alvará” judicial.Isto significa que e preciso de uma auto-rização emitida por um juiz para que hajao levantamento do dinheiro e, para tanto,e preciso apresentar tal pedido perante oPoder Judiciário Estadual, preferencial-mente, no local onde residia o falecido.Tal pedido deve ser feito através de umadvogado ou da Defensoria Pública.Trata-se de um procedimento relativa-mente rápido que não se confunde cominventário, que se refere a um procedi-mento para divisão de bens do falecido.Para a obtenção do “alvará” e preciso acomprovação do óbito, apresentando-sea certidão de óbito, a prova da filiação, docasamento ou da união estável ou, na hi-pótese de pessoa solteira e sem filhos, daprova de serem os requerentes os pais dofalecido. Têm direito ao levantamento, empartes iguais, o cônjuge e os filhos. Se apessoa morre sem filhos e sem cônjuge ou

companheiro, o levantamento do di-nheiro e feito de forma igualitária pelo paie pela mãe, metade para cada um. Apósa apresentação do pedido e a comprova-ção do parentesco acima mencionado, ojuiz verificara a existência da conta e dovalor depositado, autorizando, em se-guida, o levantamento do dinheiro emfavor dos requerentes. Este procedimentotambém pode ser usado para transferir apropriedade de um veiculo se o mortodeixou apenas um(a) filho(a) ou so tinhaum cônjuge. Alguns juízes aceitam que oprocedimento de alvará seja usadomesmo quando o falecido deixou outrosbens que deverão ser divididos por in-ventario, já que se presume que os paren-tes proximos precisem de tais quantiaspara o pagamento das despesas mensaisque eram pagas pelo falecido. De qual-quer forma, haverá uma demora e, apesarde toda a dor que a perda de um parenteenvolve, e preciso requerer o alvará o maisrápido possível.

*Cristina Campos Gomes de Seta éjuíza da 9ª Vara Cível do Méier

A VOZ DOLEITOR

MÓDULOS GRÁTIS

www.avozderiodaspedras.com.br

A partir das próximas edições, este jornal vai reservar espaço para quevocê, morador ou comerciante de Rio das Pedras, possa anunciar bens,serviços ou produtos que esteja disposto a alugar, vender ou, simplesmente,doar. Basta enviar a arte final do seu anúncio em texto curto e direto, quepublicaremos de graça. Se quiser "vender seu peixe", envie mensagem para ohttps://www.facebook.com/ASCORPE ou arcead@gmail.com

EXPEDIENTEEDITOR-CHEFE Aziz Ahmed(Reg. 10.863 - MTPS)azizahmed@uol.com.br

EDITOR EXECUTIVOLaerte Gomes gomes.laerte@gmail.com

CHEFE DE REPORTAGEMJosé Antonio Gerheim josegerheim@gmail.com

CONSULTORES Cláudia Franco CorrêaIrineu SoaresMaria Etatiane Costa BarrosoJuliana Barcellos da Cunha e Menezes

FOTOGRAFIA Fábio Costafabiocostafotografias@gmail.com

TRATAMENTO DE IMAGENS Eduardo JardimANALISTA DE MÍDIA E WEBMASTERClaudia Gonzagaclaudiamulti@uol.com.bt

Uma publicação da Livraria e Editora Citibooks Ltda.CNPJ: 05.236.806/0001-5 Rua Jardim Botânico, 710,CEP 22.460-000para a Associação Comercial do Rio das Pedras (em organização). Rua Nova 105 – Loja, Rio das Pedras

Publicação quizenal / Tiragem: 20 mil exemplares / DISTRIBUIÇÃO GRATUITA / Impresso na Gráfica e Editora Jornal do Commercio

Moradora pede construçãode um terminal rodoviárioem frente ao Supermarket

RIO, 29 DE JULHO DE 2014

3Desde 2008 fazendo pesquisa e mediando conflitos nacomunidade, Irineu Soares diz que Rio das Pedras tem muito a ganhar se for transformado em bairro.

Muita coisa mudou nestes sete anos que estou aqui. O que maisme chamou atenção foi o crescimento das construções e amelhoria das condições de vida de algumas áreas.”

Irineu Carvalho de Oliveira Soares, de28 anos, não mora em Rio das Pedras.Mas durante os sete anos que atua noNúcleo de Pesquisas e Cidadania, enos dois anos como um dos consul-

tores do nosso jornal, acumulou profundo co-nhecimento sobre as lendas e realidades dacomunidade. Com esse arsenal de informa-ções acumuladas, esse advogado, mediadorde conflitos, professor e pesquisador brilhou,no último dia 17 de julho, em Niterói, em suadissertação de mestrado, intitulada “Media-ção em Rio das Pedras (RJ): O processo extra-judicial de administração de conflitos emuma favela carioca”, pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da Univer-sidade Federal Fluminense (UFF). O trabalho,aprovado com louvor, é fruto da pesquisa em-pírica realizada na nossa comunidade, onde,desde 2008, Irineu atua como mediador deconflitos comunitários, ajudando a adminis-trar problemas de vizinhança, família, contra-tos etc. Ele explica que mediação é ummétodo alternativo de administração de con-flitos em que um terceiro, através da utiliza-ção de técnicas, facilita o diálogo entre aspessoas sem sugerir opções para a resoluçãoda contenda. E acrescenta:

— O processo é voluntário, ou seja, nin-guém é obrigado a participar, sigiloso e res-peita a vontade das partes. Nele o acordosurge da criatividade das pessoas envolvidase não é imposto por ninguém, como acontecenos processos judiciais.

Carioca, que adora ler e ensinar, fã do es-critor José Saramago e sofrendo de uma com-pulsiva paixão pelo Flamengo, apósconsagra-se com sua tese de mestrado, ele,que de tão identificado com a nossa comuni-dade é conhecido como “Irineu de Rio as Pe-dras”, concedeu à nossa reportagem aseguinte entrevista:

A VOZ DE RIO DAS PEDRAS: Há quantosanos você trabalha no Núcleo de Cida-dania de Rio das Pedras?

IRINEU — Desde o seu início, em 2008,

quando a professora Cláudia Franco criou oprojeto de atendimento jurídico e mediaçãode conflitos. Atendendo gratuitamente a co-munidade, era sediado em uma sala gentil-mente emprestada pela Associação deMoradores e Amigos de Rio das Pedras. Como passar do tempo o projeto foi crescendo e,além dos serviços prestados à população, foise destacando pela pesquisa realizada na co-munidade. Hoje temos sede própria e cominfraestrutura voltada à pesquisa e ao aten-dimento da população.

Qual a experiência que acumulou nes-ses anos de trabalho aqui?— Posso dizer que eu era um meninoquando cheguei a Rio das Pedras. Foi com otrabalho realizado aqui que escolhi seguir acarreira de professor e pesquisador. O meutrabalho está tão atrelado à imagem da co-munidade que sou conhecido por algunscomo “Irineu de Rio das Pedras”.

Com esse conhecimento, quais os prin-cipais problemas que você identifica nacomunidade?— Estou muito familiarizado com a comu-nidade, posso afirmar que conheço cadaponto dela e me orgulho muito desse fato.Quando penso nos problemas de Rio dasPedras vejo que os principais são o sanea-mento básico, a saúde e a educação. Rio dasPedras precisa de mais investimento na qua-lidade de vida do seu povo.

Que soluções você vislumbra a curto,médio e longo prazos?— Em curto prazo o melhoramento da in-fraestrutura de serviços públicos no local,como a construção de um hospital com ser-viço de emergência que atenda todos os mo-radores. Em médio prazo a implantação deum serviço de transporte eficiente que me-lhore as condições de vida do trabalhador.Que dê opções de transporte aos moradoresque contam somente com os ônibus e compouquíssimas vans. Desta forma, viajam emcondições péssimas e gastam muito tempopara se deslocar para locais muito próximos,como a Barra da Tijuca. Em longo prazo otratamento de todo o esgoto e a destinação

adequada e sustentá-vel para o lixo produ-zido aqui.

Quais as vantagensque você encontraem se morar aqui?— Não sou moradorde Rio das Pedras,mas vejo muitas van-tagens em se moraraqui. A segurança, ofarto comércio, asoportunidades de tra-balho e o ambienteacolhedor, provocadopela hospitalidadedas pessoas, são algumas das característicasque tornam a comunidade um local muitobom para se viver.

Nesse tempo de vivência, o que mudouem Rio das Pedras?— Muita coisa mudou nestes sete anos queestou aqui. O que mais me chamou atençãonesse período foi o crescimento das constru-ções em todos os lugares de Rio das Pedrase a melhoria das condições de vida de algu-mas áreas, principalmente, de áreas como aAreinha e o Areal 1, onde os barracos de ma-deira se transformaram em belas casas de al-

venaria e prédios.

O que acha da cria-ção da nossa Asso-ciação Comercial?— Acho uma iniciativainovadora e necessáriapara que Rio das Pe-dras fortaleça o comér-cio local, atraiainvestimentos e setorne um bairro. Atra-vés da Associação Co-mercial o comércio deRio das Pedras vai ter aatenção que merece dogoverno e, com isso,

não só os que o habitam, mas todos aque-les que por alguma razão o frequentamvão ser beneficiados.

Quais as vantagens que, na sua opinião,os moradores e comerciantes teriam seRio das Pedras for transformado embairro?— Ao se tornar um bairro Rio das Pedras sótem a ganhar. A melhora nos serviços públi-cos, os investimentos em infraestrutura, aregularização dos endereços das casas elojas e, principalmente, a urbanização detoda a comunidade

“IRINEU DE RIO DAS PEDRAS” SE CONSAGRA AO DEFENDER TESE SOBRE MEDIAÇÃO DE CONFLITOS

A campanha para Rio das Pedras voltar a ser a favela mais limpa do Riotem como ponto de partida a limpeza do rio que dá nome àcomunidade em toda a sua extensão, que vai do trecho em que eleentra no Valão, que começa na Via Light, lado da Estrada Jacarepaguá,

passa pela Estação Azul, atravessa por baixo a Engenheiro e segue pela Avenida doCanal em direção à Lagoa Marapendi. E esse trabalho, vital para o êxito dacampanha, começa a dar os primeiros frutos a olhos vistos: já não se joga mais tantolixo e outros objetos no leito do rio. A água, mais clara, corre com mais facilidade etransparência, isso do lado que fica entre a Estrada de Jacarepaguá e a Engenheiro.

– Mas não se pode vacilar, que tudo volta a ser como era, o rio vira lodaçal e omau cheiro retorna rapidinho – comenta uma moradora da Rua Velha, esperando oônibus, no ponto ao lado do Estação Azul.

As águas começam arolar livremente pelovalão na Via Light.Na foto maior, notrecho com a Estradade Jacarepaguá; nafoto acima, nasegunda ponte; na foto ao lado, na entrada doCondomínio Floresta

FOTOS DE LAERTE GOMES

FOTOS DE JULIANA BARCELLOS

Irineu diante da banca: Delton Ricardo Soares Meirelles (E), Fernando Gama de Miranda Netto e Cláudia Franco Corrêa

MENOS SUJEIRA, MAIS ÁGUA

CORRENDO PELO VALÃO

4RIO, 29 DE JULHO DE 2014RIO, 29 DE JULHO DE 2014

5Foi uma entrevista com respostas evasivas, na qual Pezãopreocupou-se mais em falar da sua gestão do que enfrentarobjetivamente os questionamentos da comunidade.

Pezão reafirmou ao nosso jornal a sua tese de que “transformar favelas em bairros é umamaneira mais ampla de tratar questões sociais.

Não há dúvida de que Rio das Pedras é uma região de grande potencial e, cada vez mais, estará incorporada à cidade”

Reconhecendo que Rio das Pedrasainda tem demandas importantes, queprecisam ser observadas pelo poderpúblico, o governador Luiz Fernandode Souza, mais conhecido como Pezão,devido ao fato de calçar 47,5,concedeuentrevista para o nosso jornal. Evasivonas respostas a um questionário de 11perguntas que enviamos por e-mail,objetivamente ele aproveitou o ganchodos nossos questionamentos para fazerum breve relato da sua gestão e do queela produziu de prático para acomunidade. De novidade, Pezãoanunciou que o governo do estado vaiconstruir aqui uma UPA 24h. Ele nãodeixou claro se fará algum esforço paratransformar Rio das Pedras em bairro,concentrando-se em afirmar queincentiva iniciativas tendentes àmelhorar a qualidade de vida dosnossos comerciantes e moradores,como a criação da AssociaçãoComercial e o projeto de proprietáriosde terrenos vizinhos para a construçãode 20 mil apartamentos. A seguir, naíntegra, a entrevista:

A VOZ DE RIO DAS PEDRAS — Rio das Pedras éuma comunidade pacificada, implantada emterreno plano, que desde a época do prefeitoCesar Maia sonha em tornar-se um bairro,tendo ali nascido o programa Favela-Bairro.Hoje, tem uma economia bem aquecida emais de 100 mil moradores que não fazemparte de qualquer curral eleitoral. O Sr. já es-teve aqui alguma vez, nestes quase oito anosde governo? Se não esteve, por quê?

PEZÃO— Sim, por diversas vezes. Especialmente,uma longa caminhada que fiz em dezembro doano passado pela comunidade me marcou muito.Conversei com moradores, ouvi demandas, críti-cas e, principalmente, sugestões. Também vistorieias obras que a Companhia Estadual de Habitação(Cehab) está realizando na área. Foi muito interes-sante ver que, mesmo com os transtornos causa-dos pelas intervenções, que estão sendo feitas embecos estreitos, por exemplo, a população de-monstrou total apoio. Acho que é es-sencial conhecer as necessidadesdas pessoas que vivem na regiãopara que possamos beneficiar osmoradores da melhor maneira pos-sível.

Os problemas e carências da co-munidade já foram levantadospor uma pesquisa da extinta Uni-verCidade, que ganhou reconhe-cimento e nota da mais altaqualidade na Columbia Univer-sity, e há um projeto elaboradopara sua transformação embairro. O Sr. conhece o projeto?— Não tive oportunidade.

Quais os serviços públicos deresponsabilidade do Estado quepoderiam ser implantados caso o Sr. venha aapoiar a transformação do Rio das Pedras embairro ?— Como falei antes, Rio das Pedras está recebendoum dos mais importantes investimentos de suahistória. Até 2015, serão entregues intervençõesque abrangem 200 mil metros quadrados da co-munidade e que vão beneficiar 30 mil moradores,com investimentos de R$ 64,7 milhões. Em 55 ruas

das localidades de Areal e Areinha, faremos obrasde drenagem, pavimentação, instalação de redecoletora de esgoto e dragagem do canal. Alémdisso, vamos construir duas estações elevatóriaspara captação do esgoto, que vai ser enviado paraa estação da Cedae da região. Quem vive em Riodas Pedras terá os mesmos serviços que podem servistos hoje nos bairros do Anil e Barra da Tijuca,por exemplo, que estão no entorno. Além disso,vamos construir uma UPA 24h lá. Rio das Pedras

também vai ser benefi-ciada com um amplo pro-jeto de iluminação daLight, a pedido do go-verno do estado.

As lideranças da co-munidade fizeramchegar ao governadorSergio Cabral revindi-cações que não foramrespondidas, especial-mente a urgente ne-cessidade daimplantação de umPoupa Tempo. Diz-seque a existência deuma milícia impede o

Estado de agir, mas é certo que os membrosdaquela organização foram todos condena-dos. Então, por que não ocupar a comuni-dade?— A política de pacificação não tem volta e vai serestendida. Estamos elaborando um plano de segu-rança para levar UPPs para outras comunidades,que anunciaremos em breve.

Os moradores daqui reclamam que o Estado

só investe em favelas onde há tráfico. O go-verno do estado anunciou há cerca de um anoinvestimentos de R$ 3,6 bilhões nas comuni-dades. Alguma fatia desses recursos contem-pla Rio das Pedras, que se mantém imune aonarcotráfico?— Durante muito tempo, foi possível observar umciclo no Rio de Janeiro: sem segurança, não haviapossibilidade de serviços públicos serem ofereci-dos em áreas dominadas pelo poder paralelo – sejapor traficantes ou por milicianos. A segurança abreo caminho para a cidadania em seus mais diferen-tes aspectos. Assim como em Rio das Pedras, atual-mente há investimentos do governo em todo oestado – principalmente, em comunidades, ondehá muitas demandas antigas. Áreas que durantedécadas não receberam a atenção devida do poderpúblico e que, hoje, estão sendo reinseridas nocontexto urbano. Contamos ainda com a excelenteparceria da Prefeitura do Rio, que atua de formaconjunta para atender essas regiões. Hoje, ao cami-nhar pelas comunidades, escuto relatos de pessoasque viviam em condições precárias e, agora, têmluz, coleta de lixo, etc. Ou seja, têm suas necessida-des básicas atendidas. Sabemos que não é possívelresolver problemas gerados por décadas de aban-dono em apenas alguns anos, mas os avanços nos

mostram que estamos no caminho certo.

Assim que assumiu o governo, o Sr. declarouque “o Rio é um imenso campo para a genteinovar” e enfatizou que “transformar favelasem bairros é uma maneira mais ampla de tra-tar questões sociais”. Nossa comunidade plei-teia há mais de 10 anos ser transformada embairro, mas as autoridades têm ficado surdase mudas. Essa pretensão – que o subprefeitodesta região, Alex Costa, nos afirmou que con-sidera legítima – vai ao encontro desse campode inovação citado pelo senhor?— Certamente. Não há dúvida de que Rio das Pe-dras é uma região de grande potencial e, cada vezmais, estará incorporada à cidade. É muito impor-tante garantir, acima de tudo, qualidade de vida aosmoradores da região. É para isso que estamos tra-balhando.

O Estado anunciou que iniciará as obras derecuperação do sistema lagunar da Barra eJacarepaguá, com a dragagem das lagoas edos canais da Joatinga e de Marapendi, totali-zando um perímetro de 15 km de extensão,obra de R$ 674 milhões. Tal obra não permiti-ria a criação de uma linha de barcas ligando

EXCLUSIVO

O bairro São Bartolomeu, como destacamos na ediçãoanterior, é a cereja do bolo de Rio das Pedras. Bucólico,aconchegante, recebe o carinho dos moradores. É o casodo baiano Ricardo Santos de Oliveira, de 30 anos, casado,

sem filhos, morador há 10 anos. Mecânico, ele trabalha na oficina de vansna praça, no lugar conhecido como "casinhas". Ali mora a mãe e o tio dele,Seu Ura. Desde que chegou, assumiu uma rotina voluntária que deveriaservir de exemplo a toda comunidade: limpa a parte da praça até a oficina,perto da Via Light. Cumpre a tarefa com prazer, contando com a ajuda dosvizinhos Danilo, Wescley, Everaldo, Ray, Vinicius, Laércio e do tio Ura. Feitaa varredura, coloca o lixo na caçamba e faz um apelo aos moradores:

— Não sujam as nossas ruas e praças. Joguem o lixo no lixo...

FOTOS DE LAERTE GOMES

Da esquerda para direita,os vizinhos Danilo,Wescley, Everaldo,Ricardo, Ray, Vinicius,Laércio e tio Ura,moradores no bairro de São Bartolomeu, posam para foto.Comandados por Ricardo, eles seencarregam da tarefavoluntária de limpar apraça, varrendo ecolocando o lixo na caçamba

ENTREVISTA COM O GOVERNADOR DO ESTADO

PEZÃO RECONHECE QUE PODER PÚBLICOPRECISA OLHAR PARA RIO DAS PEDRAS

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Em dezembro do ano passado, ainda vice-governador esecretário estadual de Obras, Pezão caminhou por Areal e Areinha, inspecionando as obras de urbanização que a Cehab realiza naquela região, e diz que conversou com moradores ouvindo demandas,críticas e sugestões

os condomínios e comunidades ribeirinhas àestação do metrô no Jardim Oceânico, queestá previsto desde os tempos do prefeitoConde?— As obras de recuperação ambiental do sistemalagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá serãoum importante legado que vamos deixar para a po-pulação. Com uma iniciativa inédita no País, vamoscriar, com os sedimentos a serem dragados nofundo das lagoas serão depositados em geobags,que são grandes cápsulas têxteis. Essas cápsulasvão formar uma imensa área, a ilha-parque, que vaiser integrada ao ambiente urbano, formando umagrande área de lazer, onde haverá trilhas, ciclovias,quadra de esporte e jardim, além de um centro dereferência ambiental, que vai desenvolver umasérie de estudos. Nossa intenção é sempre buscara melhor forma de desenvolver a área preservandoo ambiente. A região vai ser contemplada com aLinha 4 do metrô, que pretendemos estender até oRecreio dos Bandeirantes, passando pela Alvorada.Ou seja, ligaremos o subúrbio (Pavuna) à ZonaOeste.

No início do seu governo, Sergio Cabral pro-meteu instalar uma unidade de serviçoPoupa Tempo aqui em Rio das Pedras. O Sr.poderia retomar esse projeto, que é umacoisa simples?— Certamente, este e qualquer projeto que sejaconsiderado importante para a população da re-gião devem ser discutidos.

Há uma percepção de que, com as UPPs, cri-minosos de outras comunidades teriam mi-grado, inclusive para Rio das Pedras, onde ocrescimento desordenado teria favorecidoesse movimento. O Sr. tem números sobre sehouve, nos últimos cinco anos, aumento deregistros de casos de violência na nossa co-munidade? Existem dados confiáveis? E quaissão as principais ocorrências?— Desde 2008, quando implantamos a primeiraUnidade de Polícia Pacificadora (UPP), na comuni-dade Santa Marta, no bairro de Botafogo, o setor deInteligência da Secretaria de Segurança acompa-nha a movimentação de criminosos. A operaçãoque antecedeu a ocupação do Complexo da Maré,por exemplo, prendeu 118 criminosos. Este é umtrabalho muito importante desenvolvido pela se-cretaria, com total integração entre as forças poli-ciais. Não temos indicadores de migração comimpacto significativo nas manchas criminais, mas,certamente, estamos atentos a qualquer possibili-dade. A pacificação, acima de tudo, é uma políticade governo que visa à retomada do território. A in-vestigação para prender criminosos é parte desteprocesso e uma das prioridades para a segurançaem todo o estado. Assim como a contratação de po-liciais também é prioridade. Quando assumimos ogoverno, em 2007, havia 33 mil policiais militares.Hoje já são 48 mil. Estamos em processo de contra-tação para mais 6 mil.

Os mais de 4.000 comerciantes estão se orga-nizando para criar a Associação Comercial doRio das Pedras, com o apoio da Associação Co-mercial do Rio de Janeiro e dos proprietáriosde terrenos vizinhos como a Carvalho Hos-ken, a Delfin Rio e a Construtora Meirelles,que detém projetos de construção de mais de20.000 apartamentos, inclusive participandode uma PPP. Como o Sr. avalia essa iniciativaestritamente particular?— Não conheço o projeto, mas toda iniciativa deincremento à política habitacional deve ser levadaem consideração.

Gostaria de transmitir alguma mensagempara a nossa comunidade?— Gostaria de agradecer o carinho com que sem-pre fomos recebidos pela comunidade. Rio das Pe-dras ainda tem demandas importantes, queprecisam ser observadas pelo poder público. Con-tamos com a população para nos ajudar a trilhar ocaminho em busca das melhorias e da qualidadede vida que queremos levar a todo o Rio de Janeiro.

RICARDO, O VOLUNTÁRIO

DA LIMPEZA NO SÃO

BARTOLOMEU

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RIO, 29 DE JULHO DE 2014

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Os superamigos carentes da nossa comunidadeperderam um anjo que voltou para o céu: CamilaFerreira era apaixonada por animais.

Era uma menina apaixonada por animais. Mesmo lutando contra um câncer agressivo, não osabandonou, vinha sempre aqui pedir por eles.

Eles adivinham osnossos senti-mentos, têm ol-fato aguçado, dãoconforto e alívio

aos doentes, inclusive psi-quiátricos. Aliviam tensões,recuperam autoestimas e atémemórias. São guias, olhossolidários, babás, seguranças,heróis e parceiros policiais:encontram pessoas perdidasem escombros e florestas,diagnosticam doenças, aju-dam no combate ao tráfico dedrogas, salvam vidas. Sãocompanheiros fieis na saúdee principalmente na doença,na riqueza e na pobreza.

Parecem ter superpode-res, mas dependem e preci-sam de nós. Sofrem sementender o abandono, o des-cuido e a violência. Nossosamigos de quatro patas merecemtoda consideração, cuidado, amor erespeito. Atendimento veterinário éessencial, economia com alimenta-ção de baixa qualidade, vacinação ehigiene podem custar muito maiscaro.

Para ajudar tutores e simpati-zantes de pets, iniciamos, com estareportagem, uma série com dicas,profissionais, histórias, serviços eprodutos disponíveis em Rio das Pe-dras para nossos superamigos.

OS SUPERAMIGOS PERDERAM UM ANJO PROTETOR

Os superamigos carentes danossa comunidade acabam de per-der um anjo que voltou para o céu.Camila Ferreira era apaixonada poranimais. Passeava com os cães da vi-zinhança, recolhia filhotes que en-

contrava abandonados na rua e cos-tumava passar na médica-veteriná-ria Adriana Barbosa de Barros paraperguntar a idade e se estavam bem.A menina era voluntária no abrigoda dona Lazica e, mesmo depois dedescobrir ser portadora de um cân-cer, ter amputado o pé e submeter-se ao tratamento de quimioterapia,não abandonou os animais. Fazia opai levá-la na cadeira de rodas àssuas atividades em prol dos peludos.

Antes de partir, Camila pediu aospais que não deixassem de dar asdoses de vacina de seu cãozinhoBeethoven e que nunca o abando-nassem. Sua mãe, Heloisa Helena,conta que ela adoraria ver a foto deseus bichos de estimação publica-dos no jornal. Estamos fazendo estaque foi uma das suas últimas vonta-des. As fotos estão nesta página. Adoce e solidária Camila, de ondeestá, continuará olhando por eles.

FOTOS DE DIVULGAÇÃO

ELES PARECEM TER SUPERPODERES, MAS DEPENDEM DE NÓSA VOZ DOS ANIMAIS

A COMOVENTEHISTÓRIA DE AMOR

DE UMA MENINA PELOS

ANIMAIS

EPIDEMIA DE ESPOROTRICOSEÉ UMA AMEAÇA À COMUNIDADE

A Dra. Adriana Barbosa de Bar-ros, da Veterinária Itanhangá (Es-trada de Jacarepaguá, 2.540), estápreocupada com o aparecimento nacomunidade de vários casos de es-porotricose, um tipo de micose co-nhecida como doença de jardineirosem humanos. Ela adverte:

– É preciso estar alerta e procurarajuda médica imediatamente caso

apareça uma feridinha, geralmentena cabeça dos gatos, o que tambémpode ocorrer em cães e pessoas. Adoença também pode apresentar ín-guas, lesões parecidas com berrugase atingir vasos linfáticos. O diagnós-tico deve ser confirmado com umexame de cultura. Sem tratamento,a micose pode progredir, afetandoaté mesmo ossos e órgãos internos.

A veterinária explica que o trata-mento da doença leva cerca de qua-tro meses e pode ser transmitida deanimais para humanos. O medica-mento para tratamento é gratuito naFiocruz. Dermatologistas já falamem epidemia no Rio de Janeiro. Hádez anos, Adriana atende de se-gunda à sexta-feira das 9 às 18 horase sábado das 9 às 16 horas. A con-sulta custa R$ 40. Também são ofe-recidos serviço de banho, tosa,vacinação, medicamentos e peque-nos procedimentos e atendimentoem domicilio. Os telefones são 3415-3132 / 99848-9711.

A Dra. Adriana também la-menta a falta de Camila.

– Era uma menina apaixonadapor animais. Mesmo lutando contraum câncer agressivo, não os aban-donou, vinha sempre aqui pedir poreles – lembra.

Acima, o cãozinho Beethoven,Camila Ferreira e a gatinha Nina Catarina.Ao lado, a cabeça de um gato e o braço de uma pessoa comesporotricose

RIO, 29 DE JULHO DE 2014

7Na peixaria do “Dedé”, pagando apenas mais R$ 4,00, o freguês leva para casa numa quentinhao peixe que escolheu, temperado e frito na hora.

Com malhação e regime, Mayara cuida da silhuetadurante a semana, mas quando chega o domingo nãoresiste ao bolo de chocolate da vovó.

FOTOS DE LAERTE GOMES FOTOS DE WAGNER BRITO / DIVULGAÇÃO

Edona Zélia tem razão. Diz a sabedoria po-pular, pois afinal para quem gosta e apreciaum bom peixe, e pode se afirmar sem medode exagerar, a esmagadora maioria dos mo-radores de nossa comunidade, não esconde

essa preferência, a única coisa a afastar freguês de umapeixaria é ver os produtos expostos, exalando cheiroforte e sendo beliscados por moscas e mosquitos. Poisesse cenário ninguém encontra ao chegar à “Peixaria eDepósito de Gelo HD”, à Rua Velha, nº 182 (pedaço tam-bém conhecido como Rua Alonço) e o que é seu maiorhit e sucesso: a venda de peixe frito na hora, que o fre-guês leva para casa numa quentinha pagando apenasmais R$ 4,00 pelo tempero e a fritura da quantidade en-comendada.– Quando aqui chegamos, eu e minha esposa Ta-

tiana, há três anos, sentimos que o maior problema (econsequente rejeição) ao peixe é que os moradores dacomunidade, por trabalharem fora em sua esmagadoramaioria, não gostam de levar o peixe in natura para casae muito menos para o trabalho. Aí bolamos e experi-

mentamos. Por que não vendê-los já fritos? Foi um su-cesso e já estamos nos preparando para mais um saltoem nosso negócio – afirma com orgulho e determina-ção o cearense José Guerreiro, também conhecidocomo “Dedé”.Guerreiro, de 31 anos, nascido na pequena Tambo-

riú, casado com a carioca Tatiana, de 30, é pai de AnaPaula, de sete meses, e sua família se completa com opequenino Ramon, um cachorrinho da raça Pinscher,que não larga o “Dedé”. Miniatura de cachorro, magri-nho, orelhudo, o animalzinho é esperto “pra dedé” eatento a tudo que se passa na peixaria.- É o segurança da casa – brinca “Dedé”.– Além do peixe frito, é claro que o aspecto, o asseio

e a manutenção da lojinha sempre limpa é outro fatorpara que a gente vá se apegando ainda mais ao negócio,fortalecendo a amizade com os fregueses e vizinhos. Es-tamos agora nos preparando para vender também ca-marões fritos, que precisa de outro preparo maissofisticado que os peixes – acrescentou.Mas isso, certamente, não será problema para o

guerreiro “Dedé”, que não foge do batente. No cardápiode ofertas do peixe frito, ele diz que o campeão da pre-ferência da comunidade é o cará (ou acará, para minei-ros e paulistas), que é pescado em água doce. Seu preçoé R$ 9,90 o quilo, fica entre o mais barato, R$ 7,90, a tam-bém procurada sardinha, e a carnuda anchova, R$11,90. Na peixaria, há também espécies nobres, comofilé de salmão, vendido a R$ 27,00 o quilo, e o bacalhaudessalgado, a R$ 25,00.

– Aqui só não vou fazer, nem vender, é peixe à mi-lanesa. Isso é coisa só de restaurante de cozinhagrande. Dá trabalho, encarece o processo e muda ogosto do peixe – concluiu.

Rio das Pedras é fashion. Pisa nas passarelas com os pésda modelo Mayara Mesquita, de 17 anos. Essa belajovem de 1m69cm de altura, 48 quilos e manequim36, cria da comunidade, já encheu a sua sala de faixas,diplomas e troféus, entre eles: Miss Itaboraí Global

Teen, Garota Primavera 2013, Miss Simpatia Rio de Janeiro e, por úl-timo e não menos importante, está classificada para disputar o cetroe a coroa de Miss Brasil, o que poderá levá-la para participar do maisimportante um concurso internacional de beleza.Mayara, que cursa o 3º ano do Ensino Médio, já desfilou para

a nova coleção do estilista Marcelo de Souza, da ONG Ressurgir,e para algumas grifes como Lojas Riachuelo, Hering, Mr Cat, Bar-red’s e Milla Design. Vidrada em teatro, já atuou na peça “Alice noPaís das Maravilhas” e sua vontade é continuar dividindo palcose passarelas. Ela não mora mais na nossa comunidade, onde nas-ceu e deu os primeiros passos em direção a uma vida de luxo eglamour. Mas faz questão de afirmar:— Vivo aqui, onde moram meus familiares como avós, tios,

primas. Eu saí de Rio das Pedras, mas ele nunca saiu de mim.Nunca vou deixar minhas origens. Amo este lugar e tenho orgu-lho de dizer que nasci nesta comunidade. Mas é ótimo, é gratifi-cante ter a sensação de estar realizando um sonho.Cheia de projetos para o ano que vem, Mayara não nega que

desde criança desejou ser artista. Quando perguntamos o se-gredo para manter o corpinho em forma, ela respondeu com jo-vial bom humor:— Pratico Muay Thai (boxe tailandês), ginástica e nos dias de

semana submeto-me àquela dieta básica. Nos fins de semana,porém, adoro mesmo comer besteiras e o bolo de chocolate davovó é irresistível.

M A Y A R A

A CEDAE OUVIU A NOSSA VOZCom a intervenção pessoal do presidente Wagner Victer –

que ouviu a nossa voz –, a Cedae deu solução definitiva para oentupimento do bueiro que fica na calçada em frente à sede doNúcleo de Pesquisas e Cidadania de Rio das Pedras e do nossojornal, no nº 105 da Rua Nova. Com estas fotos, registramos otrabalho feito, que também beneficiou todo o comércio vizinho,e agradecemos pela providência.

"É A ÚNICA PEIXARIA QUE VOCÊENTRA E NÃO ESTÁ CHEIRANDO APEIXE" (DONA ZÉLIA, MORADORADA RUA VELHA E FREGUESA FIEL)

Aos 17 anos deidade, Mayara jácoleciona faixas,diplomas e troféusna sua curta vidade modelo. A jovemnascida em Rio dasPedras tem planosambiciosos para ofuturo enquanto seprepara paradisputar ainda esteano o trono de MissBrasil, que podelevá-la a competirpelo títulointernacional debeleza

AQUI TEM PEIXE FRITO

NA HORA

José Guerreiro, o “Dedé”, prepara o peixe com carinho (fotos menores) e, orgulhoso, exibe uma posta frita, pronta para ser embaladanuma quentinha. É esse serviço extra, que caiu logo no gosto da exigente clientela, o segredo do sucesso e a alma do seu negócio

Na foto à esquerda, Tatiana, mulher do “Dedé”, encara o batente para ajudaro marido. Na foto pequena, o cãozinho Ramon, o “segurança” da peixaria eque completa a família Guerreiro com “Dedé”, Tatiana e a filha Ana Paula

FOTO DE JULIANA BARCELLOS

NESSA, A LIGHT ENTROU PELO CANO

Os operários da Light entendem de fios e eletricidade, masquando se metem a fazer buracos, entram pelo cano...da Cedae. Foi ocaso desses que aparecem na foto. Para fixar um poste na entrada doAreal 2, acabaram furando o cano de água em frente ao Bar doWilde, inundando ainda a sorveteria da Gisele Baricelli, o Salão AnaCoiffeur e o Mercadinho Morais. Nossa reportagem fez o registro dalambança, que gerou protesto dos moradores.

FOTO DE LAERTE GOMES

RIO, 29 DE JULHO DE 2014

Resultados do Solazer, Grupo A e B, primeirarodada Sport 3 x 3 Guimarães; Feras 1 x 5Brasinha; Manim 1 x 2 Corinthians; Nordeste 1 x 0São Luiz; Portuguesa 2 x 0 SAG; Bahia 1 x 2 Lixão.

Grupos C e D, primeira rodada Nova Esperança 2 x 3Juventude (Areinha); Primos 3 x 3 Chelsea; Grêmio RP 0 x 1Mangueirinha; União de Copa 1 x 3 Carangueijo; Juventude(Tijuquinha) 1 x 1 Galáticos; RPS 2 x 1 São Caetano.

Num jogo repleto degols e emocionantedo princípio ao fim,o time do Samuelconfirmou a boa

estreia no Amador de Rio das Pe-dras e derrotou o tricolor por 3 a 2,mantendo 100% de aproveita-mento e assumindo a liderançaisolada da Chave B da competi-ção, no Terceiro Campo. O Samuelfoi ainda beneficiado pelos empa-tes do RL (Rua Larga) com o Pal-meirinha em outro jogo muitodisputado e só definido nos últi-mos cinco minutos e que acabouem eletrizante empate de 2 a 2, eainda pelo zero a zero entre o Intere o Rei do Areal.

Os jogos da segunda rodadada Chave B foram disputados de-baixo de uma chuva intermitente,tempo frio, campo com muitaspoças de água, mas nem por issoimpediu os times de buscar o golaté mesmo na partida em que arede não balançou (Inter e Rei doAreal), em que as defesas e os go-leiros se destacaram.

Na partida em que o Samuelvenceu o Bahia os gols forammarcados por Josenildo, Ander-son e Gel, enquanto Zé Carlos eWilliam fizeram os do Bahia. Jáno empate de 2 a 2 entre RL ePalmeirinha, Gabriel e Felipemarcaram para o Rua Larga eLúcio e Wellington fizeram osgols do alviverde. Também ter-minaram empatados os jogosentre Sport e Águia (2 a 2), golsde Junior e Iones pelo rubro-negro, enquanto Jonathan, des-taque do verde e branco, fez osdois gols de seu time. No em-pate entre Chaval e Siri (1 a 1),os gols foram de Paulo (Chaval)e Marcelo (Siri).

Já na chave A, que tem ape-nas oito times, cuja segunda ro-dada foi disputada no domingo,20, o destaque e a liderança é doElite, que em duas rodadas jáfez nove gols, tem seis pontos,sete gols de saldo e ainda umdos artilheiros da competiçãoaté agora, Fernando (3 gols). Ooutro artilheiro é Jefferson, doBola de Fogo, também com trêsgols. O Bola de Fogo tem seispontos, mas perde do Elite nosaldo de gols (7 x 4).

Chave B / Resultados

SEGUNDA RODADA (27/07)RL 2 x 2 PalmeirinhaSamuel 3 x 2 BahiaSport 2 x 2 ÁguiaChaval 1 x 1 Siri

Rei do Areal 0 x 0 Inter

CLASSIFICAÇÃO:1 - Samuel ....................................................... 62 - Inter ........................................................... 43 - RL ............................................................... 44 - Bahia ......................................................... 35 - São Caetano .............................................. 36 - Sport ......................................................... 27 - Chaval ........................................................ 2 8 - Palmeirinha ............................................... 19 - Águia .......................................................... 110 - Siri ............................................................. 1

JUVENTUDE EM CRISE

O destaque negativo desse grupoaté agora é o campeão Juventude,que em dois jogos perdeu de 4 a 1para o Elite e de 3 a 1 para o Nova Es-perança. A má campanha já gerouuma crise no verde e branco da Arei-nha, e o time, que disputa também oCampeonato Só Lazer na Arena comgrama sintética e tenta o bi da com-petição, sob o comando do técnicoVal. Domingo, 3 de agosto, a equipe,que está na lanterna da Chave A,busca a primeira vitória e a reabilita-ção contra seu arquirrival e maiorinimigo, o Bola de Fogo, e Val dirige otime que estreou no Só Lazer, do-mingo passado, e ganhou do forteGaláticos por 3 a 2. Cabeça, Neto eMaicon (que ainda perdeu um pê-nalti) fizeram os gols do Juventude.Neto e Daniel marcaram os do NovaEsperança. Para acabar com a crise,Marquinho Powernwet teve de assu-mir a presidência do verde e branco,coisa parecida com o Flamengo.

SAMUEL VENCE BAHIA E LIDERA NO TERCEIRO CAMPOFOTOS DE MARCO ANTÔNIO / DA COMUNIDADE

Ataque do Juventude da Areinha naArena contra o rival Nova Esperança

Chave A / Resultados

SEGUNDA RODADA (20/07)Só No Pelo 1 x 5 Bola de Fogo

Gols: Daniel (SNP e Jefferson (3), Wagner eReginaldo (BF)

São Caetano 3 x 3 A2Jefferson (2) e William Sandro (SC), Rafael (2)

e Maicon (A2)Juventude 1 x 3 Nova Esperança

Maicon (J) e Jarbas, Gari e Ceará (NE) Elite 5 x 1 Estrela

Ronaldo (2), Fernando, Gilson e Eduardo(Elite), Daylton (Estrela)

CLASSIFICAÇÃO:1 - Elite ............................................................. 62 - Bola de Fogo .............................................. 63 - Nova Esperança ......................................... 44 - São Caetano ............................................... 25 - A2 ................................................................ 16 - Só No Pelo .................................................. 17 - Estrela ......................................................... 18 - Juventude .................................................. 0

2

1

3

1 - Ataque do Samuel navitória sobre o Bahia por 3 a 2 que valeu aliderança2 - Chaval e Siri fizeram jogo equilibrado: 1 a 13 - RL, de preto, ePalmeirinha brigaram até o fim: 2 a 2