a violÊncia e o processo ensino aprendizagem umuarama2012 angela mendonÇa
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A VIOLÊNCIA E O PROCESSO A VIOLÊNCIA E O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEMENSINO APRENDIZAGEM
UMUARAMAUMUARAMA20122012
ANGELA MENDONÇAANGELA MENDONÇA
“A mulher deve adorar o homem como a um
deus. Toda manhã, por nove vezes
consecutivas, deve ajoelhar-se aos pés do
marido e, de braços cruzados, perguntar-
lhe: Senhor, que desejais que eu faça?”
Zaratustra (filósofo persa, século VII a.C)
"Quando um homem for repreendido em público por uma mulher, cabe-lhe o direito de derrubá-la com um soco, desferir-lhe um pontapé e quebrar-lhe o nariz para que assim, desfigurada, não se deixe ver, envergonhada de sua face. E é bem merecido, por dirigir-se ao homem com maldade de linguajar ousado."
Le Ménagier de Paris (Tratado de conduta moral e costumes da França, século XIV)
"As crianças, os idiotas, os lunáticos e
as mulheres não podem e não têm capacidade
para efetuar negócios.“
Henrique VII (rei da Inglaterra, chefe da Igreja Anglicana,
século XVI)
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A violência e seus contornos Sempre existiu, assume formas específicas de acordo com o momento histórico. Deixou/deixa cicatrizes em toda a história da humanidade, afetou/afeta particularmente a população mais pobre. No Brasil:• final da década de 60 início de 70 ditadura militar, ação do esquadrão da morte e crescimento do tráfico de drogas.
• anos 80 o cotidiano nos bairros da periferia transformou-se com o aparecimento das gangues de jovens e adolescentes.
• anos 90 desmistificação da crença de que atos violentos são comuns em determinada camada da população.
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Alguns aspectos se assemelham aos de outras partes do mundo, outros ganham o colorido da nossa cultura e realidade social.
Em cada época, os estudos ressaltam diferentes aspectos da violência na escola:
-- Década de 70: os castigos físicos/morais infligidos pelos professores aos estudantes. -- Anos 80 e 90: a violência que envolve alunos contra alunos, as depredações, a ligação entre a escola e o narcotráfico. Violência como impedimento à aprendizagem -- Atualmente: episódios truculentos associados aos estudantes e professores. A violência simbólica: Nos discursos sobre a incompetência do educador, apontado injusta e cruelmente, como responsável pela crise da escola pública. Nas promessas, não cumpridas, de investimentos na educação pública. PNE 7%
A investigação sobre a violência no Brasil:
O PROFESSOR ESTÁ AUTORIZADOO PROFESSOR ESTÁ AUTORIZADO
SE PODES VER, REPARA...SE PODES VER, REPARA...
A Organização Mundial da Saúde classifica a violência nas
seguintes categorias
- violência contra si mesmo (Intrapessoal);
- violência interpessoal;
- violência coletiva;
- violência institucional.
Violência e Cotidiano EscolarViolência e Cotidiano Escolar PropostasPropostas::
QUESTÃO DE SEGURANÇAQUESTÃO DE SEGURANÇA
QUESTÃO POLÍTICO-QUESTÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICAPEDAGÓGICA
Violência e Cotidiano Violência e Cotidiano EscolarEscolar
SegurançaSegurança:: Patrulha EscolarPatrulha Escolar Alarmes Ligados à Distritos Alarmes Ligados à Distritos
PoliciaisPoliciais Grades, correntes e cadeadosGrades, correntes e cadeados Detectores de MetalDetectores de Metal Revista Policial dos AlunosRevista Policial dos Alunos
Violência na EscolaViolência na Escola
Violência na EscolaViolência na Escola
Violência e Cotidiano EscolarViolência e Cotidiano Escolar Perspectiva Político-PedagógicaPerspectiva Político-Pedagógica::
Resgate do AlunoResgate do Aluno Participação e DiálogoParticipação e Diálogo Reflexão ColetivaReflexão Coletiva Relação Família-EscolaRelação Família-Escola Atividade Extra-ClasseAtividade Extra-Classe Integração Escola-ComunidadeIntegração Escola-Comunidade Educação em/para os Educação em/para os Direitos HumanosDireitos Humanos
Três Afirmações BásicasTrês Afirmações Básicas::
1ª)Violência social e violência escolar 1ª)Violência social e violência escolar estão relacionadas, mas esta relação estão relacionadas, mas esta relação não pode ser vista de modo não pode ser vista de modo mecanicista e simplista;mecanicista e simplista;
2ª) Violência:2ª) Violência:
- - ComplexidadeComplexidade
- Multicausalidade - Multicausalidade
- Dimensões: Estrutural e Cultural- Dimensões: Estrutural e Cultural
3ª) A escola também produz violência3ª) A escola também produz violência
ÉTICA EDUCAÇÃO E CONSUMOÉTICA EDUCAÇÃO E CONSUMO
SOCIEDADE CONTEMPORÂNEASOCIEDADE CONTEMPORÂNEA - - Sociedade marca: individualização, Sociedade marca: individualização,
realização, liberdade, democraciarealização, liberdade, democracia- Utiliza mensagens: sedutoras, Utiliza mensagens: sedutoras,
atraentes, apelativas, erotizadas, atraentes, apelativas, erotizadas, baseadas: signos reais(ícones)baseadas: signos reais(ícones)
- Metas: a curto prazo -> interesse Metas: a curto prazo -> interesse pessoal; pessoal;
• - Propõe: flexibilidade de interesses - Propõe: flexibilidade de interesses e de costumee de costume
Fases do Consumo - Compras
Por que comprar ?
Será que eu preciso mesmo consumir
isto?
Anúncio na capa do“Saturday Evening Post”
Agosto de 1959
Imagem cedida por Fátima Milnitzky
AS BABÁS
OBJETIVO DA SOCIEDADE OBJETIVO DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEACONTEMPORÂNEA
• eficiência = - tempo e + dinheiroeficiência = - tempo e + dinheiro• rapidez = facilitar a vidarapidez = facilitar a vida• ------------------ mudança de mudança de
comportamentos, valores e crenças comportamentos, valores e crenças • elevação do nível de vida = consumoelevação do nível de vida = consumo
CONSUMO:CONSUMO:
• É o mito fundanteÉ o mito fundante• Principal eixo de construção de Principal eixo de construção de
identidadeidentidade• Forma de pertencimento e Forma de pertencimento e
visibilidade.visibilidade.• Meio de gestão dos desejosMeio de gestão dos desejos
Distribuição do Tempo dos AdolescentesDistribuição do Tempo dos Adolescentes
EscolaEscola -- 11.000 horas instrução formal (Ginásio)11.000 horas instrução formal (Ginásio)
TVTV - - 15.000 horas assistindo à TV (mesmo período)15.000 horas assistindo à TV (mesmo período)
Convívio com paisConvívio com pais - - 12 horas semanais12 horas semanais TVTV - - 23 a 24 horas por semana23 a 24 horas por semana
Fonte: Strasburger V, EUA, 1989.Fonte: Strasburger V, EUA, 1989.
MÍDIA / ADOLESCÊNCIAMÍDIA / ADOLESCÊNCIAOs papéis dos pais e mães
com os filhos e filhas
Quem educa quem???
CONSUMO:CONSUMO:
• Mudança dos valores culturais: Mudança dos valores culturais: individualismo, idéia de tirar vantagem, individualismo, idéia de tirar vantagem, competir e, especialmente, ganhar.competir e, especialmente, ganhar.
• Busca pela felicidade a qualquer custo -Busca pela felicidade a qualquer custo -> tolerância zero e a frustração > tolerância zero e a frustração insuportável.insuportável.
• Transgressão dos limites morais e Transgressão dos limites morais e éticos.éticos.
• Escolha de alternativas que apresentam Escolha de alternativas que apresentam resultados imediatos: consumo e resultados imediatos: consumo e comércio de drogascomércio de drogas
GlobalizaçãoGlobalização
Uma breve Uma breve contemplação do contemplação do
“artificial”...“artificial”...
A sociedade de consumoA sociedade de consumo
Ter dinheiro=busca de Ter dinheiro=busca de felicidade e status? felicidade e status?
Qual é o comportamento que Qual é o comportamento que o mundo capitalista impõe?o mundo capitalista impõe?
Sempre há um produto Sempre há um produto melhor do que o que melhor do que o que acabamos de consumir?acabamos de consumir?
Antes = necessidade Antes = necessidade Hoje = impulso e compulsãoHoje = impulso e compulsão
CONSUMO:CONSUMO:• Sociedade de risco e vulnerabilidade: Sociedade de risco e vulnerabilidade:
incerteza e imprevisibilidadeincerteza e imprevisibilidade• Definição de estilos de vida: trajetória Definição de estilos de vida: trajetória
ou hábitos adquiridos por motivação ou hábitos adquiridos por motivação externa (criação de desejos e externa (criação de desejos e necessidades) e interna necessidades) e interna (pertencimento, proteção e (pertencimento, proteção e prestígio). prestígio).
• Consumo de qualquer mercadoria: Consumo de qualquer mercadoria: drogasdrogas
A Cultura do Consumo
Relações Afetivasmediadas pelasRelações de Consumo
Produtos e Serviços são ingressos sociais
A ESCOLA. QUE LUGAR É ESSE?A ESCOLA. QUE LUGAR É ESSE?
• É um espaço de construção da É um espaço de construção da identidade dos jovens, lugar de identidade dos jovens, lugar de sociabilidade, de lazer, estabelecer sociabilidade, de lazer, estabelecer vínculos.vínculos.
• Lugar para estudar e aprenderLugar para estudar e aprender
ETICA NA ESCOLA E NA FAMILIAETICA NA ESCOLA E NA FAMILIA
A ESCOLA. QUE LUGAR É ESSE?A ESCOLA. QUE LUGAR É ESSE?
• pouco atrativa: construções pouco atrativa: construções descuidadas (escuras, sem descuidadas (escuras, sem proteção), instalações precárias, proteção), instalações precárias, excesso de burocracia, não excesso de burocracia, não garante a inserção no mercado garante a inserção no mercado de trabalho, adoção de projetos de trabalho, adoção de projetos pedagógicos que engessam a pedagógicos que engessam a criatividade, a interação e o criatividade, a interação e o relaxamento = propício à relaxamento = propício à hostilidade. hostilidade.
ESCOLA. QUE LUGAR É ESSE?ESCOLA. QUE LUGAR É ESSE?
• É o lugar da proteção: Quanto mais É o lugar da proteção: Quanto mais violento é o entorno, mais tranqüilo é violento é o entorno, mais tranqüilo é considerado a escolaconsiderado a escola
• É lugar de entretenimento: É lugar de entretenimento: interações e experiênciasinterações e experiências
• Espaço de pertencimentoEspaço de pertencimento e e visibilidadevisibilidade
O que nos falta?O que nos falta?
TEMPO ?
“ A responsabilidade
pela educaçãoSerá sempre
trabalho conjunto entre pais e
escola.”
Definições preliminaresDefinições preliminares
Violência em meio Violência em meio escolar situa escolar situa fenômenos distintos:fenômenos distintos:
- violência violência contracontra a a
escolaescola
- violência - violência dada escola escola
- violência - violência nana escola escola
Violência Violência contracontra a escola a escola
Expressão: Expressão: depredações, depredações,
vandalismos, vandalismos, arrombamentos, arrombamentos, roubos. roubos.
Discussões em torno da Discussões em torno da violência contra a escolaviolência contra a escola
Debate: qual o papel da escola na Debate: qual o papel da escola na atualidade?atualidade?
Caracterização socioeconômica Caracterização socioeconômica do entornodo entorno
Delimitação dos fatores de riscoDelimitação dos fatores de risco As novas configurações familiaresAs novas configurações familiares
Violência Violência dada escola escola
Expressão: Expressão: Organização Organização
autoritáriaautoritária Currículos fechadosCurrículos fechados Ambiente confuso e Ambiente confuso e
não acolhedornão acolhedor Práticas Práticas
discriminatóriasdiscriminatórias
Discussões em torno da Discussões em torno da violência da escolaviolência da escola
Debate: Democratização da escolaDebate: Democratização da escola Organização escolar: currículosOrganização escolar: currículos Identidades locais: respeito às diferençasIdentidades locais: respeito às diferenças Formação de professoresFormação de professores
Violência Violência nana escola escolaExpressão:Expressão: Bullying: xingamentos, Bullying: xingamentos,
incivilidades, incivilidades, desrespeitos, desrespeitos, humilhações, ameaças humilhações, ameaças
Agressões físicas Agressões físicas Drogas na escolaDrogas na escola
Discussões em torno da violência Discussões em torno da violência na escolana escola
Debate: Educação para a pazDebate: Educação para a paz Gerações em conflito – alunos x professoresGerações em conflito – alunos x professores Sociabilidade juvenil – identidades; Sociabilidade juvenil – identidades; Contexto social – cultura da violênciaContexto social – cultura da violência Escola: espaço de encontro das diferençasEscola: espaço de encontro das diferenças
O LUGAR DA ESCOLA
• EDUCAR – CIVILIZAR: CHOQUE DE CULTURAS• ESCOLA COMO LUGAR DA LEI/ DO LIMITE• SEDIMENTAÇÃO DO UNIVERSO SIMBÓLICO: AS REGRAS E VALORES
CULTURAIS• ENCONTRO COM A DIFERENÇA
ESCOLA ORGANIZADAESCOLA ORGANIZADA Estabelecimento de um Estabelecimento de um código código
de conduta de conduta na escola com na escola com previsão das sanções em caso previsão das sanções em caso de descumprimento das de descumprimento das normasnormas
Comunicação clara Comunicação clara e e divulgação constante para divulgação constante para todostodos
Garantia da Garantia da aplicação não aplicação não discriminatória discriminatória das normasdas normas
Desenvolvimento de Desenvolvimento de programas educativos que programas educativos que incentivem a adoção dos incentivem a adoção dos comportamentos desejadoscomportamentos desejados
ATENÇÃO: Não se trata de transformar a escola numa instituição severa e sem liberdade
ESCOLA QUE CUIDAESCOLA QUE CUIDA
Estabelecimento de um Estabelecimento de um clima agradável na escola: clima agradável na escola:
As percepções, As percepções, sentimentos e sentimentos e comportamentos de seus comportamentos de seus membros revelam que a membros revelam que a escola é um lugar onde as escola é um lugar onde as pessoas se sentem pessoas se sentem confortáveis, bem-vindas e confortáveis, bem-vindas e que podem ser bem que podem ser bem sucedidassucedidas
BOAS PRÁTICAS DE PREVENÇÃOBOAS PRÁTICAS DE PREVENÇÃOavaliadas internacionalmenteavaliadas internacionalmente
Escuta AtivaEscuta Ativa Conhecer o ponto de Conhecer o ponto de
vista dos alunos: vista dos alunos: o que pensam, sentem, o que pensam, sentem,
compreendem, querem?compreendem, querem? O que dizem?O que dizem? Como se expressam?Como se expressam?
NEGOCIAÇÃO
Mediação de conflitosMediação de conflitos
Atenção às relações Atenção às relações – bullying “não é – bullying “não é coisa de criança”coisa de criança”
Aprendizagem da Aprendizagem da COMUNICAÇÃO NÃO COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTAVIOLENTA
Formação de Formação de mediadoresmediadores
Supervisão dos jovensSupervisão dos jovens Identificação dos jovens em situação de risco – Identificação dos jovens em situação de risco –
ativação das instituições de apoio (conselhos, ativação das instituições de apoio (conselhos, redes, ongs)redes, ongs)
Desenvolvimento de atividades de cultura, Desenvolvimento de atividades de cultura, lazer, esporte e trabalho como lazer, esporte e trabalho como SAÍDAS SAÍDAS ALTERNATIVASALTERNATIVAS para as drogas e a delinquência para as drogas e a delinquência
Integração com a comunidadeIntegração com a comunidade
EstabelecimentEstabelecimento de uma rede o de uma rede de PARCERIAS – de PARCERIAS – via de mão via de mão dupladupla
ESCOLA COMO REFERÊNCIA
LOCAL
Papéis compartilhados
Fomentar uma cultura de pazFomentar uma cultura de paz
Educar para a tolerânciaEducar para a tolerância Educar para o respeito ao diferenteEducar para o respeito ao diferente Educar para a ordemEducar para a ordem Educar para a convivênciaEducar para a convivência Educar para a autonomiaEducar para a autonomia Educar para a sustentabilidadeEducar para a sustentabilidade
Gestão democráticaGestão democrática Escola como espaço de Escola como espaço de
participação participação Escola voltada aos Escola voltada aos
interesses da comunidade interesses da comunidade locallocal
Coerência entre o dizer o fazer
Olhar sócio históricoOlhar sócio histórico
A disciplina era imposta como castigo, ou A disciplina era imposta como castigo, ou ameaça, através de medo, coação.ameaça, através de medo, coação.
Professor: superior hierárquico, sua função Professor: superior hierárquico, sua função era modelar moralmente os alunos.era modelar moralmente os alunos.
Escola: era um espaço social, pouco Escola: era um espaço social, pouco democrático. Era elitista e conservadora.democrático. Era elitista e conservadora.
A democratização deteriorava o ensino. A democratização deteriorava o ensino. Portanto a qualidade do ensino cai, Portanto a qualidade do ensino cai, principalmente o público, pela expansão principalmente o público, pela expansão às camadas sociais.às camadas sociais.
Art. 56Art. 56 Os dirigentes de Os dirigentes de estabelecimentos de estabelecimentos de ensino fundamental ensino fundamental comunicarão ao comunicarão ao conselho Tutelar os conselho Tutelar os casos de:casos de:
I - maus-tratos I - maus-tratos envolvendo seus alunos;envolvendo seus alunos;II - reiteração de faltas II - reiteração de faltas injustificadas e de injustificadas e de evasão escolar, evasão escolar, esgotados os recursos esgotados os recursos escolares;escolares;III - elevados níveis de III - elevados níveis de repetência.repetência.
ETICA NO SISTEMA DE ENSINOETICA NO SISTEMA DE ENSINO
CODIGO CIVILCODIGO CIVILDo Poder FAMILIARDo Poder FAMILIAR
SEÇÃO ISEÇÃO I
Disposições GeraisDisposições Gerais
Art. 1.630. Os filhos estão Art. 1.630. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, sujeitos ao poder familiar, enquanto menores.enquanto menores.
Do Exercício do Poder FamiliarDo Exercício do Poder Familiar Art. 1.634. Compete aos pais, Art. 1.634. Compete aos pais,
quanto à pessoa dos filhos quanto à pessoa dos filhos menores:menores:
I - dirigir-lhes a criação e educação; I - dirigir-lhes a criação e educação; II - tê-los em sua companhia e II - tê-los em sua companhia e
guarda; guarda; III - conceder-lhes ou negar-lhes III - conceder-lhes ou negar-lhes
consentimento para casarem; consentimento para casarem; IV - nomear-lhes tutor por IV - nomear-lhes tutor por
testamento ou documento testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; puder exercer o poder familiar;
V - representá-los, até aos dezesseis V - representá-los, até aos dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o forem partes, suprindo-lhes o consentimento; consentimento;
VI - reclamá-los de quem ilegalmente VI - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; os detenha;
VII - VII - exigir que lhes prestem exigir que lhes prestem obediência, respeito e os obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e serviços próprios de sua idade e condiçãocondição. .
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula
estabelecidas;estabelecidas; IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor
rendimento;rendimento; VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos
de integração da sociedade com a escola;de integração da sociedade com a escola; VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se
for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; da escola; (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009)(Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009)
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei.cinqüenta por cento do percentual permitido em lei.(Incluído pela Lei nº 10.287, de 2001)(Incluído pela Lei nº 10.287, de 2001)
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SAÍDAS:SAÍDAS:A CENTRALIDADE A CENTRALIDADE
DO EDUCADORDO EDUCADOR O educador como observador privilegiado das O educador como observador privilegiado das
manifestações dos alunosmanifestações dos alunos Esferas de atuação:Esferas de atuação:
- motivação- motivação
- gerenciamento de conflitos- gerenciamento de conflitos
- análise dos próprios comportamentos que possam ser - análise dos próprios comportamentos que possam ser geradores de violênciageradores de violência
- cuidado com as ações que possam levar à - cuidado com as ações que possam levar à estigmatização de pessoas e comportamentosestigmatização de pessoas e comportamentos
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A questão da violência na escola
Violência ou violências?
A violência acontece só na escola? Ela é diferente na escola PARANAENSE?
Qual o sentido atribuído às práticas de violência no ambiente escolar?
Existe relação entre as práticas de violência e a forma como se relacionam as instituições que cumprem um papel de socialização dos jovens: a escola e a família?
É possível construir um projeto político-pedagógico na escola que tenha como objetivo inegociável a formação do cidadão que valoriza a vida, respeita os direitos de todos e se compromete com seus deveres?
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O profissional da educação precisa estudar, discutir, refletir sobre:
o impacto do ingresso, na escola, de um novo sujeito histórico, ou seja, de um novo estudante com novos valores e demandas;
o papel da família e comunidade na educação escolar das crianças, adolescentes e jovens;
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sobre o que acontece na escola todo dia e como se desenvolve o projeto político-pedagógico sob a perspectiva da violência;
de que forma abrir mão do discurso pedagógico hegemônico;
como aprender a desistir um pouco de querer reencontrar no aluno real a criança ideal;
o que acontece nas escola, no mundo, no seu entorno, descobrir aquilo que “está dando certo”;
a possibilidade de que na instituição escolar também podemos praticar violências.
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é colocado em dúvida o é colocado em dúvida o potencial dos estudantes potencial dos estudantes e/ou profissionais da e/ou profissionais da educação; educação;
de forma explícita, ou de forma explícita, ou não, é afrontada a não, é afrontada a dignidade, a integridade dignidade, a integridade moral das pessoas;moral das pessoas;
se atenta contra a se atenta contra a integridade física;integridade física;
não há empenho para que não há empenho para que todos participem de todas todos participem de todas as atividades ou não se as atividades ou não se valorizam os conteúdos valorizam os conteúdos por não crer que eles por não crer que eles farão diferençafarão diferença..
Por que em Por que em muitas escolas muitas escolas públicas os públicas os estudantes estudantes apresentam bom apresentam bom rendimento, rendimento, mantém boas mantém boas relações e a relações e a comunidade comunidade admira o admira o trabalho trabalho desenvolvido na desenvolvido na instituição?instituição?
Mas....Na escola pratica-se violência quando:
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as instalações, as instalações, equipamentos, materiais equipamentos, materiais escolares não são escolares não são cuidados, preservados;cuidados, preservados;
a escola é coercitiva e a escola é coercitiva e desinteressante; desinteressante;
não resolve os não resolve os problemas imediatos; problemas imediatos;
não cumpre seu objetivo não cumpre seu objetivo básico: formar o cidadão básico: formar o cidadão responsável, responsável, participativo, que participativo, que aprende sempre.aprende sempre.
Por que alguns Por que alguns equipamentos equipamentos públicos ou unidades públicos ou unidades escolares, não escolares, não sofrem agressões? sofrem agressões?
Por que inúmeras Por que inúmeras escolas têm um escolas têm um projeto político-projeto político-pedagógico de pedagógico de sucesso? sucesso?
Por que a Por que a comunidade participa comunidade participa e apóia os e apóia os profissionais e muitas profissionais e muitas instituições? instituições?
Na escola pratica-se violência quando:
Mas....
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Espaços de convivênciaEspaços de convivência
Construir espaços de convivência e participaçãoConstruir espaços de convivência e participação
que gerem conflitos, que permitam o cruzamentoque gerem conflitos, que permitam o cruzamento
de informações e trocas de experiências. de informações e trocas de experiências.
Novos espaços públicos que viabilizem processos Novos espaços públicos que viabilizem processos
efetivos de aprendizado e amadurecimentoefetivos de aprendizado e amadurecimento
político para a constituição da participação político para a constituição da participação
efetivamente qualitativa efetivamente qualitativa Colegiado. Colegiado.
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Espaços democráticos de convivência:
Assembleia de classe.
Grêmio.
Círculos de discussão, pesquisa...
Que investem em monitoramento Que investem em monitoramento e avaliação das ações.e avaliação das ações.
• Os programas mais eficazes de combate à violência são:
• Os continuados e que atuam sobre mais fatores de risco.
• Que atuam em rede com equipes multidisciplinares, com registros e análise estratégica de dados.
• Que investem em capacitação profissional.
Fonte: Prefeitura de Curitiba - Secretaria Municipal de Saúde
“ “Enquanto permanecemos Enquanto permanecemos hipnotizados pela miragem hipnotizados pela miragem do insolúvel,deixamos de do insolúvel,deixamos de
resolver aquilo cuja solução resolver aquilo cuja solução depende da nossa vontade e depende da nossa vontade e
iniciativa”iniciativa”
Jurandir Freire CostaJurandir Freire Costa