aula- angela kleiman.pdf
TRANSCRIPT
-
Texto & LeitorTexto & Leitor
Aspectos Cognitivos da LeituraAspectos Cognitivos da Leitura
AngelaAngela KleimanKleiman
ProfProf Aline SampaioAline Sampaio
-
AngelaAngela KleimanKleiman......
ProfessoraProfessora nono DepartamentoDepartamento
dede LingusticaLingustica AplicadaAplicada dada UnicampUnicamp..
SuasSuas reasreas dede pesquisapesquisa estoesto focadasfocadas nana questoquesto dada
leituraleitura ee dodo letramentoletramento..
OO livrolivro TextoTexto && LeitorLeitor:: AspectosAspectos CognitivosCognitivos dada LeituraLeitura
aborda os aspetos cognitivos da leitura, bem como a reflexoaborda os aspetos cognitivos da leitura, bem como a reflexo
sobre o conjunto de componentes mentais da compreenso.sobre o conjunto de componentes mentais da compreenso.
-
CAPTULO 1CAPTULO 1--
O CONHECIMENTO PRVIO NA LEITURAO CONHECIMENTO PRVIO NA LEITURA
AA compreensocompreenso dede umum textotexto umum processoprocesso queque sese
caracterizacaracteriza pelapela utilizaoutilizao dede conhecimentoconhecimento prvioprvio:: oo
leitorleitor utilizautiliza nana leituraleitura oo queque eleele jj sabe,sabe, oo conhecimentoconhecimento
adquiridoadquirido aoao longolongo dede suasua vidavida..
AA leituraleitura umum processoprocesso interativo,interativo, emem queque oo leitorleitor utilizautiliza
diversosdiversos nveisnveis dede conhecimentoconhecimento
queque interageminteragem entreentre sisi ((lingusticolingustico,,
textual,textual, conhecimentoconhecimento dede mundo)mundo)..
-
SoSo vriosvrios osos nveisnveis dede conhecimentoconhecimento queque entramentram emem jogojogo
durantedurante aa leituraleitura..
11)) ConhecimentoConhecimento lingusticolingustico:: aqueleaquele conhecimentoconhecimento
implcito,implcito, nono verbalizado,verbalizado, queque fazfaz comcom queque falemosfalemos portugusportugus
comocomo falantesfalantes nativosnativos..
Vejamos,Vejamos, nana frasefrase aa seguir,seguir, comocomo oo conhecimentoconhecimento
lingusticolingustico essencialessencial leituraleitura::
PlusPlus valetvalet passerpasser inin manibusmanibus,, quamquam subsub dubiodubio grusgrus..
-
Vejamos,Vejamos, emem seguida,seguida, comocomo mudamuda aa compreensocompreenso comcom aa
substituiosubstituio dodo lxicolxico emem latimlatim pelopelo lxicolxico emem portugusportugus::
MaisMais valevale umum pssaropssaro nana momo queque doisdois voandovoando..
22)) ConhecimentoConhecimento textualtextual:: oo conjuntoconjunto dede noesnoes ee
conhecimentosconhecimentos sobresobre oo texto,texto, fazfaz parteparte dodo conhecimentoconhecimento
prvioprvio ee desempenhadesempenha umum papelpapel importanteimportante nana compreensocompreenso
dede textostextos..
-
AA fimfim dede verificarverificar oo queque chamamoschamamos dede conhecimentoconhecimento
textual,textual, consideremosconsideremos oo seguinteseguinte trecho,trecho, extradoextrado dodo jornaljornal
OO EstadoEstado dede SoSo PauloPaulo::
OO ReiRei queque nono sabiasabia dede nadanada publicadopublicado pelapela EditoraEditora CulturaCultura ee temtem
ilustraesilustraes dede JosJos CarlosCarlos dede Brito,Brito, umum timotimo profissional,profissional, segundosegundo RuthRuthRocha,Rocha, queque comocomo elaela tambmtambm trabalhatrabalha parapara aa RevistaRevista RecreioRecreio.. ComoComo osos
bonsbons livroslivros dede antigamente,antigamente, comeacomea comcom oo EraEra umauma vez,vez, porqueporque oopersonagempersonagem principalprincipal umum rei,rei, marcamarca registradaregistrada dosdos contoscontos dede fadafada.. MasMas
dada emem diantediante asas coisascoisas sese modificammodificam.. UmUm pequenopequeno exemploexemplo:: NesteNeste lugarlugartinhatinha umum rei,rei, muitomuito diferentediferente dosdos reisreis queque andamandam porpor aquiaqui.. EsteEste reirei tinhatinha
unsuns ministros,ministros, muitomuito fingidos,fingidos, queque viviamviviam fingindofingindo queque trabalhavam,trabalhavam, masmas
queque nono faziamfaziam nadanada dede nadanada.. TudoTudo muitomuito diferentediferente daquidaqui.. EE RuthRuth RochaRocha
comentacomenta:: ,, aa realidaderealidade podepode serser representadarepresentada numanuma parbola,parbola, numanumahistriahistria nonsensenonsense,, masmas bembem feita,feita, dede maneiramaneira queque sese percebaperceba oo elementoelemento
realreal dodo assuntoassunto tratadotratado..
-
NoNo exemploexemplo emem questo,questo, temostemos::
-- umum trechotrecho dede estruturaestrutura narrativanarrativa cannica,cannica, queque comeacomea
comcom:: EraEra umauma vezvez;;
-- aa sequnciasequncia dosdos eventoseventos apresentadaapresentada linearmentelinearmente
numanuma sequnciasequncia naturalnatural;;
-- aa personagempersonagem principalprincipal umum rei,rei, marcamarca registradaregistrada dosdos
contoscontos dede fadasfadas;;
-- logologo emem seguida,seguida, encontramosencontramos aa narrativanarrativa propriamentepropriamente
ditadita:: NesteNeste lugarlugar tinhatinha umum reirei muitomuito diferentediferente dosdos reisreisqueque andamandam porpor aquiaqui.. ((......))
-
33)) ConhecimentoConhecimento dede mundomundo:: abrangeabrange desdedesde oo domniodomnio
queque umum cientistacientista temtem sobresobre suasua especialidadeespecialidade atat oo
conhecimentoconhecimento queque temostemos dede fatosfatos dodo cotidianocotidiano..
Circuito FechadoCircuito Fechado
Chinelos,Chinelos, vaso,vaso, descargadescarga.. Pia,Pia, sabonetesabonete.. guagua.. Escova,Escova, cremecreme
dental,dental, gua,gua, espuma,espuma, cremecreme dede barbear,barbear, pincel,pincel, espuma,espuma, gilete,gilete, guagua fria,fria,
guagua quente,quente, toalhatoalha.. CremeCreme parapara cabelo,cabelo, pentepente.. Cueca,Cueca, camisa,camisa,
abotoaduras,abotoaduras, calas,calas, meias,meias, sapatos,sapatos, gravatas,gravatas, paletpalet.. Carteira,Carteira, nqueis,nqueis,
documentos,documentos, canetas,canetas, chaves,chaves, leno,leno, relgio,relgio, maomao dede cigarros,cigarros, caixacaixa dede
fsforofsforo.. JornalJornal.. Mesa,Mesa, cadeiras,cadeiras, xcaraxcara ee pires,pires, prato,prato, bule,bule, talheres,talheres,
guardanapoguardanapo.. QuadrosQuadros.. Pasta,Pasta, carrocarro.. Cigarro,Cigarro, fsforofsforo.. MesaMesa ee poltrona,poltrona,
cadeira,cadeira, cinzeiro,cinzeiro, papis,papis, telefone,telefone, agenda,agenda, copocopo comcom lpis,lpis, canetas,canetas, blocobloco
dede notas,notas, esptula,esptula, pastas,pastas, caixascaixas dede entrada,entrada, dede sada,sada, vasovaso comcom plantas,plantas,
quadros,quadros, papis,papis, cigarro,cigarro, fsforofsforo.. Bandeja,Bandeja, xcaraxcara pequenapequena.. CigarroCigarro ee
fsforofsforo.. Papis,Papis, telefone,telefone, relatrios,relatrios, cartas,cartas, notas,notas, vales,vales, chequescheques.. ((......))
Ricardo RamosRicardo Ramos
-
CAPTULO 2:CAPTULO 2:
OBJETIVOS E EXPECTATIVAS DE LEITURAOBJETIVOS E EXPECTATIVAS DE LEITURA
AA compreenso,compreenso, oo esforoesforo parapara recriarrecriar oo sentidosentido dodo
texto,texto, temtem sidosido vriasvrias vezesvezes descritodescrito comocomo umum esforoesforo
inconscienteinconsciente nana buscabusca dede coernciacoerncia dodo textotexto.. AA procuraprocura
dede coernciacoerncia seriaseria umum princpioprincpio queque regerege aa atividadeatividade dede
leituraleitura ee outrasoutras atividadesatividades humanashumanas..
(KLEIMAN, (KLEIMAN, AngelaAngela. p. 29). p. 29)
-
OO queque coerncia?coerncia?
Coerncia deve ser entendida como unidade do texto.Coerncia deve ser entendida como unidade do texto.
Um texto coerente um conjunto harmnico, em que Um texto coerente um conjunto harmnico, em que
todas as partes se encaixam de maneira complementar todas as partes se encaixam de maneira complementar
de modo que no haja nada destoante, nada de modo que no haja nada destoante, nada
contraditrio.contraditrio.
Um texto coerente quando possvel interpretUm texto coerente quando possvel interpret--lo, ou lo, ou
seja, quando faz sentido.seja, quando faz sentido.
-
OO quartoquarto espelhavaespelhava asas caractersticascaractersticas dede seuseu donodono:: umum
esportista,esportista, queque adoravaadorava aa vidavida aoao livrelivre ee nono tinhatinha oo
menormenor gostogosto pelaspelas atividadesatividades intelectuaisintelectuais.. PorPor todatoda aa
parte,parte, haviahavia sinaissinais dissodisso:: raquetesraquetes dede tnis,tnis, pranchaprancha dede
surfsurf,, equipamentoequipamento dede alpinismo,alpinismo, skateskate,, umum tabuleirotabuleiro dede
xadrez,xadrez, ee sobresobre umauma mesa,mesa, obrasobras completascompletas dede
ShakespeareShakespeare..
-
ConheciConheci ShengSheng nono terceiroterceiro colegialcolegial ee aa comeoucomeouumum namoronamoro apaixonadoapaixonado queque duradura atat hojehoje ee talveztalvez parapara
sempresempre.. MasMas nono gostogosto dada suasua famliafamlia:: repressora,repressora,
preconceituosa,preconceituosa, preocupadapreocupada emem mantermanter asas milenaresmilenares
tradiestradies chinesaschinesas.. OO piorpior queque sousou brasileira,brasileira, detestodetesto
comidacomida chinesachinesa ee nono seisei comercomer comcom pauzinhospauzinhos.. EmEm
casa,casa, ss falamfalam chinschins ee dede chinschins eueu ss seisei oo nomenome dodo
ShengSheng..
NoNo diadia dodo seuseu aniversrio,aniversrio, jj faziafazia doisdois anosanos dede
namoro,namoro, eleele ganhouganhou coragemcoragem ee meme convidouconvidou parapara jantarjantar
emem suasua casacasa.. EuEu nono podiapodia recusarrecusar ee fuifui.. FiqueiFiquei
conhecendoconhecendo osos velhos,velhos, converseiconversei comcom eles,eles, ouviouvi
histriashistrias dada famliafamlia ee dada China,China, comicomi tantastantas coisascoisas
diferentesdiferentes queque nemnem seisei.. DepoisDepois fomosfomos aoao cinemacinema eueu ee oo
ShengSheng..
-
VejaVeja abaixoabaixo comocomo aa imprensaimprensa brasileirabrasileira divulgariadivulgaria aa histriahistria dada
chapeuzinhochapeuzinho::
JORNAL NACIONALJORNAL NACIONAL
(William (William BonnerBonner): ): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada
por um lobo na noite de ontem...'.por um lobo na noite de ontem...'.
(Ftima Bernardes): (Ftima Bernardes): '... mas a atuao de um caador evitou uma '... mas a atuao de um caador evitou uma
tragdia'.tragdia'.
FANTSTICOFANTSTICO
(Glria Maria): (Glria Maria): '... que gracinha, gente. Vocs no vo acreditar, '... que gracinha, gente. Vocs no vo acreditar,
mas essa menininha linda aqui, foi retirada viva da barriga de um mas essa menininha linda aqui, foi retirada viva da barriga de um
lobo, no mesmo?'lobo, no mesmo?'
-
CIDADE ALERTACIDADE ALERTA
((DatenaDatena): ): ... onde que a gente vai parar, cad as autoridades? ... onde que a gente vai parar, cad as autoridades? Cad as autoridades?!Cad as autoridades?!
A menina ia para a casa da vovozinha a p!A menina ia para a casa da vovozinha a p!
No tinha transporte pblico! No tinha transporte pblico! E foi No tinha transporte pblico! No tinha transporte pblico! E foi
devorada viva... Um lobo, um lobo safado.devorada viva... Um lobo, um lobo safado.
Pe na tela! Porque eu falo mesmo, no tenho medo de lobo, no Pe na tela! Porque eu falo mesmo, no tenho medo de lobo, no
tenho medo de lobo, no.tenho medo de lobo, no.
REVISTA VEJAREVISTA VEJA
Lula sabia das intenes do lobo.Lula sabia das intenes do lobo.
REVISTA CLUDIAREVISTA CLUDIA
Como chegar casa da vovozinha sem se deixar enganarComo chegar casa da vovozinha sem se deixar enganar
pelos lobos no caminho.pelos lobos no caminho.
-
REVISTA NOVAREVISTA NOVA
Dez maneiras de levar um lobo loucura na cama.Dez maneiras de levar um lobo loucura na cama.
FOLHA DE S. PAULOFOLHA DE S. PAULO
Legenda da foto: 'Chapeuzinho, direita, aperta a mo de seu Legenda da foto: 'Chapeuzinho, direita, aperta a mo de seu
salvador'.salvador'.
Na matria, Na matria, boxbox com um zologo explicando os hbitos alimentares com um zologo explicando os hbitos alimentares
dos lobos e um imenso grfico mostrando como Chapeuzinho foi dos lobos e um imenso grfico mostrando como Chapeuzinho foi
devorada e depois salva pelo lenhador.devorada e depois salva pelo lenhador.
O ESTADO DE S. PAULOO ESTADO DE S. PAULO
Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.
O GLOBOO GLOBO
Petrobrs apia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo Petrobrs apia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo
para salvar menor de idade carente.para salvar menor de idade carente.
ZERO HORAZERO HORA
Av de Chapeuzinho nasceu no Rio Grande do Sul.Av de Chapeuzinho nasceu no Rio Grande do Sul.
-
AQUI E AGORAAQUI E AGORA
Sangue e tragdia na casa da vovSangue e tragdia na casa da vov
REVISTA CARASREVISTA CARAS (Ensaio fotogrfico com Chapeuzinho na semana seguinte)(Ensaio fotogrfico com Chapeuzinho na semana seguinte)
Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'At Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'At
ser devorada, eu no dava valor para muitas coisas da vida. Hoje ser devorada, eu no dava valor para muitas coisas da vida. Hoje
sou sou outra pessoa.' outra pessoa.'
PLAYBOYPLAYBOY (Ensaio fotogrfico no ms seguinte)(Ensaio fotogrfico no ms seguinte)
Veja o que s o lobo viu.Veja o que s o lobo viu.
REVISTA ISTO REVISTA ISTO
Gravaes revelam que lobo foi assessor de poltico influente.Gravaes revelam que lobo foi assessor de poltico influente.
G MAGAZINEG MAGAZINE (Ensaio fotogrfico com lenhador)(Ensaio fotogrfico com lenhador)
Lenhador mostra o machado.Lenhador mostra o machado.
-
SegundoSegundo KleimanKleiman,, oo contextocontexto escolarescolar nono favorecefavorece aa
delineaodelineao dede objetivosobjetivos especficosespecficos emem relaorelao leituraleitura..
NeleNele aa atividadeatividade dede leituraleitura difusadifusa ee confusa,confusa, muitasmuitas
vezesvezes sese constituindoconstituindo apenasapenas emem pretextopretexto parapara cpias,cpias,
resumos,resumos, anliseanlise sinttica,sinttica, ee outrasoutras tarefastarefas dede ensinoensino dede
lngualngua..
PARADOXOPARADOXO:: forafora dada escolaescola XX dentrodentro dada escolaescola
estudanteestudante estudanteestudante
comcom objetivosobjetivos semsem terter ideiaideia ondeonde
prpr--determinadosdeterminados chegarchegar
-
AlgunsAlguns especialistasespecialistas afirmamafirmam queque hh vriosvrios processosprocessos
dede leitura,leitura, sempresempre ativos,ativos, determinadosdeterminados pelospelos tipostipos ouou
formasformas dede textostextos..
CitamCitam comocomo evidnciaevidncia aa enormeenorme diferenadiferena envolvidaenvolvida nasnas
leiturasleituras dede textos,textos, comocomo nosnos exemplosexemplos aa seguirseguir::
-
(a)(a) BOLINHOBOLINHO DEDE TAPIOCATAPIOCA
11 litrolitro dede leiteleite
11 kgkg dede farinhafarinha dede tapiocatapioca
33 ovosovos inteirosinteiros
33 colherescolheres dede manteigamanteiga
11 pitadapitada dede salsal
MisturaMistura--sese tudotudo numanuma tigela,tigela, pondopondo primeiroprimeiro oo leiteleite ee
depoisdepois osos outrosoutros ingredientesingredientes.. QuandoQuando tivertiver bembem misturado,misturado,
faafaa osos bolinhosbolinhos (feitos(feitos dede arroz),arroz), utilizandoutilizando umauma colhercolher (de(de
sopa)sopa) dede massa,massa, ee leveleve parapara assarassar emem fornoforno bembem quentequente
porpor 3030 ouou 4040 minutosminutos.. RendeRende emem tornotorno dede 4848 bolinhosbolinhos..
-
(b) A MATRIA SUPERAQUECIDA E SUPERCOMPRIMIDA(b) A MATRIA SUPERAQUECIDA E SUPERCOMPRIMIDA
OO ncleoncleo dede umum tomotomo possuipossui aa maiormaior densidadedensidade dede matriamatria dada
naturezanatureza.. SeSe empilhssemosempilhssemos osos ncleosncleos ladolado aa lado,lado, emem umum centmetrocentmetro
cbico,cbico, teramosteramos algunsalguns milhesmilhes dede toneladastoneladas dede massamassa.. NoNo entanto,entanto, taltal
comocomo aa conhecemos,conhecemos, aa matriamatria nono densadensa.. IssoIsso porqueporque osos ncleosncleos
dosdos tomostomos queque aa compemcompem soso envolvidosenvolvidos porpor umauma nuvemnuvem dede eltronseltrons
queque ocupaocupa aa maiormaior parteparte dodo espaoespao.. OO raioraio dede umum ncleoncleo dada ordemordem dede
algunsalguns fermisfermis,, enquantoenquanto oo raioraio dede umum tomotomo dada ordemordem dede algunsalguns
angstromsangstroms.. OO ncleoncleo sese compecompe dede prtonsprtons ee nutrons,nutrons, chamadoschamados
genericamentegenericamente dede ncleonsncleons,, ee caracterizadocaracterizado pelopelo nmeronmero dede massamassa A,A,
queque igualigual aoao nmeronmero totaltotal dede ncleonsncleons,, ee pelopelo nmeronmero dede cargacarga Z,Z, queque
igualigual aoao nmeronmero dede prtonsprtons dodo ncleoncleo..
(Revista Cincia Hoje)(Revista Cincia Hoje)
-
Mecanismos de Apreenso de InformaoMecanismos de Apreenso de Informao
a) a) ScanningScanning:: passada de olhos, geralmente a fim de passada de olhos, geralmente a fim de depreender o tema do texto em questo.depreender o tema do texto em questo.
b) b) SkimmingSkimming: : consiste em ler seletivamente os primeiros consiste em ler seletivamente os primeiros ou ltimos perodos de pargrafos, as tabelas, ou ou ltimos perodos de pargrafos, as tabelas, ou
quaisquer outros itens selecionados pelo leitor, a fim dequaisquer outros itens selecionados pelo leitor, a fim de
obter uma obter uma ideiaideia geral sobre o tema e geral sobre o tema e subtemassubtemas..
-
AA capacidadecapacidade dede estabelecerestabelecer objetivosobjetivos nana leituraleitura
consideradaconsiderada umauma estratgiaestratgia metacognitivametacognitiva,, istoisto ,,
umauma estratgiaestratgia dede controlecontrole ee regulamentoregulamento dodo prprioprprio
conhecimentoconhecimento..
PorPor exemplo,exemplo, sabersaber quandoquando jj estudamosestudamos oo suficientesuficiente
parapara sabersaber umauma matriamatria umum conhecimentoconhecimento alcanadoalcanado
atravsatravs dede umauma reflexoreflexo sobresobre oo prprioprprio sabersaber..
UmaUma dasdas atividadesatividades dodo leitorleitor aa formulaoformulao dede
hipteseshipteses dede leituraleitura..
SeSe temostemos comocomo objetivoobjetivo sabersaber qualqual aa opinioopinio dodo editoreditor
dodo jornaljornal sobresobre umum novonovo programaprograma econmico,econmico, leremosleremos
oo editorialeditorial comcom umauma sriesrie dede expectativasexpectativas presentespresentes..
-
AA crianacriana emem fasefase dede alfabetizaoalfabetizao ll vagarosamente,vagarosamente,
masmas oo queque elaela estest fazendofazendo decodificardecodificar (conhecimento(conhecimento
dada correspondnciacorrespondncia entreentre oo somsom ee aa letra)letra)..
OO leitorleitor adultoadulto percebepercebe asas palavraspalavras globalmenteglobalmente ee
adivinhaadivinha muitasmuitas outras,outras, guiadoguiado pelopelo seuseu conhecimentoconhecimento
prvioprvio ee porpor muitasmuitas hipteseshipteses dede leituraleitura..
-
Atualmente sabemos que ler NO consiste simplesmente Atualmente sabemos que ler NO consiste simplesmente
em identificar e combinar letras e slabas.em identificar e combinar letras e slabas.
Ler um processo dinmico de construo cognitiva, em Ler um processo dinmico de construo cognitiva, em
busca do sentido do texto.busca do sentido do texto.
-
TrocaTroca--letrasletras
OO ESTADOESTADO dede setembrosetembro dede 20042004 trouxe,trouxe, pginapgina AA1010,,
curiosocurioso artigoartigo dede EvanildoEvanildo dada SilveiraSilveira comcom oo ttulottulo TrocaTroca--letrasletras
temtem fundamentofundamento cientficocientfico::
DeDe aorcdoaorcdo comcom umauma pqsieusapqsieusa dede umauma uinrvesriddaeuinrvesriddae ignlseaignlsea,, nono
ipomtraipomtra qaulqaul odremodrem asas lrteaslrteas dede umauma plravaaplravaa etsoetso,, aa nicanica csioacsioa
ipromatneipromatne queque aa piremriapiremria ee tmliatmlia lrteaslrteas etejasmetejasm nono lgaurlgaur crteocrteo.. OO
rsetorseto pdoepdoe serser umauma ttaolttaol bguanabguana queque vcovco pdoepdoe anidaanida lerler semsem
pobrlmeapobrlmea.. ItsoItso poqruepoqrue nsns nono lmeoslmeos cdaacdaa lrtealrtea isladoaisladoa,, masmas aa
plravaaplravaa cmoocmoo umum tdootdoo..
-
DescobriuDescobriu--sese queque sese aa primeiraprimeira ee ltimaltima letraletra dodo
termotermo forfor mantida,mantida, podepode--sese variarvariar oo meio,meio, poispois oo crebrocrebro
consegueconsegue decifrardecifrar oo tcoratcora--laertslaerts atravsatravs dede umum sistemasistema
dede infernciasinferncias baseadobaseado emem pontospontos nodaisnodais ouou relevantes,relevantes,
aa partirpartir dosdos quaisquais completacompleta oo queque falta,falta, ouou colocacoloca asas
partespartes corretascorretas nosnos seusseus devidosdevidos lugares,lugares, explicaexplica oo
neurologistaneurologista BenitoBenito Damasceno,Damasceno, dada UNICAMPUNICAMP..
-
CAPTULO 3CAPTULO 3-- ESTRATGIAS DE PROCESSAMENTOESTRATGIAS DE PROCESSAMENTO
DO TEXTODO TEXTO
O texto considerado por alguns especialistas como uma
unidade semntica onde elementos de significao so
materializados atravs de categorias lexicais, sintticas,
semnticas, estruturais.
(KLEIMAN, (KLEIMAN, AngelaAngela. p. 45). p. 45)
-
ElementosElementos extralingusticosextralingusticos ouou componentescomponentes contextuaiscontextuais
definemdefinem prioritariamenteprioritariamente oo queque consideradoconsiderado textotexto pelopelo
leitorleitor.. (conhecimento(conhecimento prvioprvio ee estabelecimentoestabelecimento dede
objetivos)objetivos)
ElementosElementos lingusticoslingusticos ouou componentescomponentes coco--textuaistextuais
definemdefinem asas relaesrelaes ee asas propriedadespropriedades internasinternas aoao textotexto..
-
OO conjuntoconjunto dede elementoselementos queque formamformam asas ligaesligaes entreentre
osos elementoselementos dodo textotexto chamadochamado dede coesocoeso..
PodemosPodemos definirdefinir coeso,coeso, dizendodizendo queque sese tratatrata dede umauma
maneiramaneira dede recuperar,recuperar, emem umauma sentenasentena B,B, umum termotermo
presentepresente emem umauma sentenasentena AA..
ExEx.:.: PeguePegue osos livroslivros ee coloquecoloque--osos sobresobre aa mesamesa..
AA BB
-
QuandoQuando oo textotexto ricorico emem laoslaos coesivos,coesivos, oo leitorleitor
guiadoguiado porpor umum princpioprincpio dede parcimniaparcimnia (ou(ou dada economia)economia)
emem queque eleele reduzreduz aoao mnimomnimo oo nmeronmero dede objetos,objetos,
personagenspersonagens ee eventoseventos dodo esquemaesquema queque eleele vaivai
construindoconstruindo medidamedida queque ll..
AA autoraautora citacita vriosvrios princpiosprincpios queque modulammodulam ee guiamguiam
esseesse processoprocesso::
-
aa regraregra dada recorrnciarecorrncia (repeties,(repeties, substituies,substituies,
pronominalizaes,pronominalizaes, usouso dede diticosditicos ee dede frasesfrases
definidas)definidas);;
aa regraregra dede continuidadecontinuidade temticatemtica,, queque permitepermite aa
interpretaointerpretao dede elementoselementos sequenciaissequenciais,, separados,separados,
comocomo estandoestando relacionadosrelacionados porpor umum mesmomesmo tematema;;
aa unicidadeunicidade temticatemtica nono constituiconstitui umauma regra,regra, masmas
determinadetermina aa expectativaexpectativa dede queque sese umum tematema
abandonadoabandonado parapara aa introduointroduo dede umum novo,novo, eleseles devemdevem
estarestar relacionados,relacionados, ee aa relaorelao devedeve serser infervelinfervel e/oue/ou
materializadamaterializada formalmenteformalmente..
-
PerseguidoPerseguido pelospelos caadores,caadores, umum pobrepobre veadoveado escondeuescondeu--sese
bembem quietinhoquietinho dentrodentro dada cerradacerrada moitamoita..
OO abrigoabrigo eraera toto seguroseguro queque nemnem osos cesces oo viramviram.. EE oo veadoveado
salvousalvou--sese.. Mas,Mas, ingratoingrato ee imprudente,imprudente, passadopassado oo perigo,perigo, esqueceuesqueceu oo
benefciobenefcio ee pastoupastou aa benfeitorabenfeitora..
ComeuComeu todatoda aa folhagemfolhagem..
FezFez ee pagoupagou..
DiasDias depoisdepois voltaramvoltaram osos caadorescaadores.. OO veadoveado correucorreu procuraprocura
dada moita,moita, masmas aa pobrepobre moita,moita, semsem folhas,folhas, nono podepode maismais escondescond--lolo,,
ee oo tristetriste animalzinhoanimalzinho acabouacabou estraalhadoestraalhado pelospelos dentesdentes dosdos cesces
impiedososimpiedosos..
-
PrincpioPrincpio dada canonicidadecanonicidade:: agrupaagrupa vriosvrios princpiosprincpios
sobresobre asas nossasnossas expectativasexpectativas emem relaorelao ordemordem naturalnatural
nono mundo,mundo, ee sobresobre comocomo essaessa ordemordem sese refletereflete nana
linguagemlinguagem:: porpor exemplo,exemplo, queque aa causacausa antecedeantecede oo efeito,efeito,
queque aa aoao antecedeantecede oo resultadoresultado..
ConjugaConjuga--sese esteeste princpioprincpio aa umauma regraregra dede linearidadelinearidade,,
queque orientaorienta asas estratgiasestratgias atravsatravs dasdas quaisquais oo leitorleitor
constriconstri laoslaos coesivos,coesivos, poispois atravsatravs deladela oo leitorleitor poderpoder
estabelecerestabelecer relaesrelaes entreentre pronomespronomes anafricos,anafricos, diticosditicos ee
seusseus antecedentesantecedentes..
-
ExEx.:.: BentoBento XVIXVI esteve,esteve, ontem,ontem, emem VarsviaVarsvia.. LL,, eleele
dissedisse queque aa IgrejaIgreja continuacontinua aa favorfavor dodo celibatocelibato..
AcabamosAcabamos dede receberreceber trintatrinta termmetrostermmetros clnicosclnicos.. EssesEsses
instrumentosinstrumentos deverodevero serser encaminhadosencaminhados aoao
departamentodepartamento dede pediatriapediatria..
PrincpioPrincpio dada coernciacoerncia:: quandoquando hh interpretaesinterpretaes
conflitantesconflitantes devemosdevemos escolherescolher aquelaaquela queque tornetorne oo textotexto
coerentecoerente..
-
PrincpioPrincpio dada relevnciarelevncia:: determinadetermina queque emem casoscasos dede
informaesinformaes conflitantesconflitantes devemosdevemos escolherescolher aquelaaquela maismais
relevanterelevante aoao desenvolvimentodesenvolvimento dodo tematema..
RegraRegra dada nono contradiocontradio:: umauma regraregra determinadadeterminada pelopelo
princpioprincpio dede coernciacoerncia..
ForneceFornece elementoselementos necessriosnecessrios parapara tornartornar oo trechotrecho aoao
mesmomesmo tempotempo coesocoeso ee coerente,coerente, nono contraditriocontraditrio..
ElesEles vivemvivem dada momo parapara aa boca,boca, comocomo asas avesaves dodo cucu..
(Fere(Fere oo princpioprincpio dada nono contradio!)contradio!)
-
AsAs estratgiasestratgias cognitivascognitivas queque funcionamfuncionam aa nvelnvel locallocal
constituemconstituem aa microestruturamicroestrutura ee asas estratgiasestratgias queque
funcionamfuncionam emem sequnciassequncias maiores,maiores, comocomo perodosperodos ee
pargrafos,pargrafos, queque avanamavanam oo desenvolvimentodesenvolvimento dodo tematema
globalglobal funcionamfuncionam aa nvelnvel temticotemtico ouou dada macroestruturamacroestrutura
dodo textotexto..
-
HH evidnciasevidncias dede queque aa organizaoorganizao dosdos pargrafospargrafos
importanteimportante parapara determinardeterminar oo sucessosucesso ouou insucessoinsucesso nana
compreensocompreenso dede umum textotexto..
TextosTextos cujoscujos ttulosttulos nono correspondemcorrespondem aoao tematema poderopodero
nono serser compreendidoscompreendidos ouou distorcidos,distorcidos, poispois oo leitorleitor
considerarconsiderar comocomo temticastemticas ouou subtemticassubtemticas
informaesinformaes relativasrelativas primeiraprimeira hiptesehiptese..
-
Tema: Tema: Vivendo a era da comunicao, o homem Vivendo a era da comunicao, o homem
contemporneo est cada vez mais s.contemporneo est cada vez mais s.
Ttulo: Ttulo: As contradies na era da comunicaoAs contradies na era da comunicao
TemaTema::UltimamenteUltimamente temostemos notadonotado umum enormeenorme interesseinteresse
dosdos jovensjovens emem participarparticipar dada vidavida polticapoltica destadesta naonao..
TtuloTtulo:: OO jovemjovem ee aa polticapoltica
Tema:Tema: A cidade de So Paulo enfrenta atualmente A cidade de So Paulo enfrenta atualmente
grandes problemas.grandes problemas.
Ttulo:Ttulo: Os desafios da metrpole Os desafios da metrpole
-
CAPTULO 4CAPTULO 4-- INTERAO NA LEITURA DE TEXTOSINTERAO NA LEITURA DE TEXTOS
NaNa interaointerao faceface aa face,face, elementoselementos dodo contextocontextoajudamajudam aa compreensocompreenso:: gestos,gestos, osos objetosobjetos aoao redor,redor,
bembem comocomo oo conhecimentoconhecimento mtuomtuo dosdos interlocutoresinterlocutores soso
todostodos elementoselementos nosnos quaisquais sese apiaapia aa compreensocompreenso..
(KLEIMAN,(KLEIMAN, AngelaAngela.. pp..6666))
-
ParaPara KleimanKleiman,, oo autorautor queque detmdetm aa palavrapalavra porpor umum turnoturno
extenso,extenso, comocomo numnum monlogo,monlogo, devedeve serser informativo,informativo, claroclaro
ee relevanterelevante..
OO autorautor devedeve deixardeixar pistaspistas suficientessuficientes nono seuseu textotexto aa fimfim
dede possibilitarpossibilitar aoao leitorleitor aa reconstruoreconstruo dodo caminhocaminho queque eleele
percorreu,percorreu, mesmomesmo queque dede formaforma nono explcitaexplcita..
-
OO leitorleitor devedeve acreditaracreditar queque oo autorautor temtem algoalgo relevanterelevante aa
dizerdizer nono texto,texto, ee queque oo dirdir dede formaforma claraclara ee coerentecoerente..
QuandoQuando obscuridadesobscuridades ee inconsistnciasinconsistncias aparecerem,aparecerem, oo
leitorleitor deverdever tentartentar resolvresolv--las,las, apelandoapelando aoao seuseu
conhecimentoconhecimento dede mundo,mundo, lingusticolingustico ouou textualtextual..
AA articulaoarticulao ee aa organizaoorganizao dede temastemas ee subtemassubtemas
mediantemediante oo usouso dede operadoresoperadores lgicoslgicos refletemrefletem oo
raciocnioraciocnio dodo autorautor..
-
UmUm dosdos tipostipos dede marcasmarcas formaisformais dada presenapresena dodo autorautor
aqueleaquele queque refletereflete aa atitudeatitude dodo mesmomesmo frentefrente aoao fato,fato,
ideiaideia,, opinio,opinio, ee queque sese concretizaconcretiza principalmenteprincipalmente
atravsatravs dada adjetivao,adjetivao, nominalizaonominalizao,, ee usouso dede nomesnomes
abstratosabstratos indicativosindicativos dede qualidadesqualidades..
ConsideremosConsideremos oo exemploexemplo aa seguir,seguir, extradoextrado dede umum
editorialeditorial dada FolhaFolha dede SS.. PauloPaulo::
EntregandoEntregando--sese aa umum longolongo exerccioexerccio dede retrica,retrica, aa apelosapelos dede ordemordemsentimental,sentimental, aa inconvenientesinconvenientes postulaespostulaes dede sinceridade,sinceridade, aa
propostaspropostas vagasvagas ee aa queixasqueixas queque oo foramforam maismais ainda,ainda, oo exex--
governadorgovernador LeonelLeonel BrizolaBrizola mostroumostrou--se,se, nana entrevistaentrevista queque concedeuconcedeu
segundasegunda--feirafeira nono programaprograma RodaRoda Viva,Viva, dada TVTV Cultura,Cultura, igualigual aa sisimesmomesmo:: inflamado,inflamado, populista,populista, rudimentarrudimentar emem suassuas concepesconcepes ee
escorregadiosescorregadios emem seusseus argumentosargumentos..
-
EsteEste trechotrecho inicialinicial dodo editorialeditorial fartofarto emem expressesexpresses
qualificadorasqualificadoras queque ajudamajudam aa construirconstruir umauma imagemimagem
negativanegativa dodo sujeitosujeito emem questoquesto..
OO segundosegundo pargrafopargrafo dodo textotexto continuacontinua nana mesmamesma viavia::
AA responsabilidaderesponsabilidade dodo cargocargo aa queque postulapostula ee aa necessidadenecessidade dede umum
debatedebate sriosrio aa respeitorespeito dada crisecrise econmicaeconmica ee socialsocial brasileirabrasileira
exigiriamexigiriam umum mnimomnimo dede precisopreciso dede raciocnio,raciocnio, dede clarezaclareza dede
pontospontos dede vista,vista, dede equilbrioequilbrio nana anliseanlise;; seria,seria, evidentemente,evidentemente,
esperaresperar muitomuito dede LeonelLeonel BrizolaBrizola..
OO usouso dede exigiriaexigiria ee seriaseria implicaimplica outraoutra sriesrie dedeexpressesexpresses negativas,negativas, contrriascontrrias quelasquelas especificadasespecificadas
nono textotexto:: imprecisoimpreciso nono raciocnio,raciocnio, obscuridadeobscuridade nono pontoponto
dede vista,vista, desequilbriodesequilbrio nana anlise,anlise, todastodas elas,elas, alis,alis,
evidentesevidentes parapara oo autorautor..
-
EstaEsta sucessosucesso dede qualificaesqualificaes negativasnegativas explicitaexplicita umauma
atitudeatitude dodo autor,autor, materializandomaterializando argumentosargumentos ee apelosapelos
emocionaisemocionais;;
HH umauma escassezescassez dede dadosdados concretosconcretos ee dede fatosfatos;;
ApenasApenas relatarelata--sese aa ocorrnciaocorrncia dede umauma entrevistaentrevista dede
televisoteleviso ee caracterizacaracteriza--sese aa reaoreao dodo autorautor diantediante dodo
protagonistaprotagonista principalprincipal..
-
AA percepopercepo dasdas marcasmarcas dede autoriaautoria nono textotexto essencialessencial
parapara aa leituraleitura crticacrtica..
OO sensosenso crticocrtico definidodefinido comocomo umauma atitudeatitude dede
descrena,descrena, dede ceticismoceticismo queque nosnos fazfaz buscarbuscar evidnciasevidncias
parapara asas opiniesopinies ee ideiasideias apresentadas,apresentadas, ee queque podempodem
servirservir dede basebase parapara aa formaoformao dede opiniesopinies ee ideiasideias
prpriasprprias..
-
AssimAssim......
LimitarLimitar nossanossa leituraleitura quelesqueles textostextos coincidentescoincidentes comcom
nossasnossas crenas,crenas, ideiasideias ee opiniesopinies limitarlimitar
desnecessariamentedesnecessariamente umauma atividadeatividade cujocujo grandegrande mritomrito
oo fatofato dede nosnos permitirpermitir oo acessoacesso aa outrosoutros mundos,mundos, almalm
daquelesdaqueles acessveisacessveis atravsatravs dada experinciaexperincia diretadireta..
(KLEIMAN, (KLEIMAN, AngelaAngela. p.76). p.76)