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3 A Televisão em Portugal A partir dos dados do Anuário da Comunicação 2007-2008

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Page 1: A Televisão em Portugal · O presente relatório debruça-se sobre o panorama actual da televisão em Portugal, mediante a análise longitudinal dos dados estatísticos referentes

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A Televisão em Portugal

A partir dos dados do Anuário da Comunicação 2007-2008

Page 2: A Televisão em Portugal · O presente relatório debruça-se sobre o panorama actual da televisão em Portugal, mediante a análise longitudinal dos dados estatísticos referentes

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Televisão em Portugal. Um breve olhar. .......................................................................... 6 Notas metodológicas e principais dinâmicas estruturais .............................................. 6 Estrutura do Mercado Televisivo Português ................................................................ 6 Produção, exibição e visionamento televisivos .......................................................... 11 Géneros Televisivos ................................................................................................... 11 

Quadro 1 – Minutos Médios Diários de Emissão por Género de Programa e respectiva percentagem sobre o total de minutos, 2008 ......................................... 12 Quadro 2 - Audiência por Género de Programa (%), 2008 .................................... 13 

Perfis das Audiências de Televisão ............................................................................ 13 Dinâmicas de Mercado da Televisão por Cabo e da DTH ......................................... 17 

Quadro 3 - Evolução do Número Total de Alojamentos Cablados¹ por NUTS II (%), 2000 a 2008 .................................................................................................... 18 Quadro 4 - Evolução do Número Total de Assinantes de Televisão por Cabo por NUTS II (%), 2000 a 2008 ..................................................................................... 18 Quadro 5 - Evolução do número de assinantes da DTH por regiões – NUTS II (%), 2000 a 2008 ............................................................................................................ 19 

A televisão em Portugal. Breve conclusão. ................................................................ 19 Anexos Estatísticos ..................................................................................................... 21 Estrutura do mercado televisivo português ................................................................ 21 

Quadro 6 - Evolução média anual do “share” global para o período 2000-2008 ... 21 Quadro 7 - Evolução média anual do “Prime-time” para o período 2000-2008 .... 21 Quadro 8 - Evolução e variação do “prime-time” e “share” Global, 1999 a 2008 . 21 

Géneros Televisivos ................................................................................................... 22 Quadro 9 - Caracterização da exibição televisiva por género televisivo – Actividades de televisão, 2006 ............................................................................... 22 

Dinâmicas de mercado da televisão por Cabo e da DTH ........................................... 22 Quadro 10 - Taxa de Crescimento Anual do Número Total de Alojamentos Cablados (%), 2000 a 2008 .................................................................................... 22 Quadro 11 - Evolução do número total de alojamentos cablados¹ por regiões – NUTS III (milhares), 2000 a 2008 ......................................................................... 22 Quadro 12 - Taxa de Crescimento Anual do Número Total de Assinantes de Televisão por Cabo (%), 2000 a 2008 .................................................................... 23 Quadro 13 - Evolução do número total de assinantes de televisão por cabo por regiões – NUTS III (milhares), 2000 a 2008 .......................................................... 24 Quadro 14 - Evolução do número total de assinantes de DTH por regiões em milhares (NUTS II), 2000 a 2008 ........................................................................... 25 Quadro 15 - Taxa de Crescimento Anual do Número Total de Assinantes da DTH por Regiões – NUTS II (%), 2000 a 2008 .............................................................. 25 Quadro 16 - Evolução Média das Taxas de Penetração da DTH (%), 2002 a 2008. ................................................................................................................................ 25 

Figura 1 - Evolução Média Anual das Quotas de Mercado Globais (Share), 1999 a 2008 .......................................................................................................................................... 8 Figura 2 - Evolução média das quotas de mercado em “Prime-Time”, 1999 a 2008 ....... 8 Figura 3 - Evolução da concentração de mercado entre 1999 a 2008 ............................ 10 Figura 4 - Evolução da instabilidade competitiva no negócio televisivo, 2000 a 2008 . 10 Figura 5 - Tempo de Visionamento, 2000 a 2008 .......................................................... 11 

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Figura 6 - Perfil da Audiência da Televisão Generalista por Sexo (%), 2003 a 2008 .... 13 Figura 7 - Perfil da Audiência da Televisão Generalista por Idade (%), 2003 a 2008 ... 14 Figura 8 - Perfil da Audiência da Televisão Generalista por Região (%), 2003 a 2008 14 Figura 9 - Perfil da Audiência com TV Cabo por Sexo (%), 2003 a 2008..................... 15 Figura 10 - Perfil da Audiência com TV Cabo por Idade (%), 2003 a 2008 .................. 16 Figura 11 - Perfil da Audiência com TV Cabo por Região (%), 2003 a 2008 ............... 16 Figura 12 - Evolução do Número Total de Alojamentos Cablados¹ em Portugal (milhares), 2000 a 2008 .................................................................................................. 17 

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Televisão em Portugal. Um breve olhar.

Notas metodológicas e principais dinâmicas estruturais

O presente relatório debruça-se sobre o panorama actual da televisão em Portugal,

mediante a análise longitudinal dos dados estatísticos referentes à mesma e

publicados no Anuário do OberCom 2007/2008. O leque de indicadores contemplados

neste relatório tem como fontes: a Marktest, o Instituto Nacional de Estatística (INE) e

a ANACOM, sendo que a análise longitudinal que aqui é proposta abarca o espaço

temporal de 1999 a 2008.

Estrutura do Mercado Televisivo Português

Neste primeiro momento, efectua-se uma análise da estrutura de mercado na indústria

televisiva no período compreendido entre 1999 e 2008. Contemplam-se as dinâmicas

concorrenciais do mercado televisivo, comparam-se as quotas de mercado dos vários

canais televisivos e estimam-se indicadores de concentração e de turbulência

competitiva. Analisam-se os valores do espaço do “prime-time” e do”share global”,

procurando identificar movimentos oscilantes ou de viragem e as principais tendências

no funcionamento do mercado televisivo português.

Antes de mais, é necessário que se tenha em atenção alguns aspectos metodológicos:

- Os valores utilizados para a RTP são a combinação dos “shares” individuais da

RTP1; RTP2:, RTP África, RTPN e RTP Memória.

- Os valores utilizados para a SIC são a combinação da soma dos “shares” individuais

dos canais SIC, SIC Notícias, SIC Comédia (refira-se que este canal não é analisado a

partir de 2007, pela sua retirada do mercado televisivo), SIC Radical e SIC Mulher;

- Considerou-se como “mercado relevante” a interacção media-público(s) através do

canal de distribuição “ecrã de televisão”;

- A TVI é analisada por si só, como canal singular, dado que até à data de término da

análise não contava ainda com a TVI 24;

- Neste sentido o “Resto TV”, que representa os restantes canais do segmento cabo,

acaba por ser considerado parte do mercado relevante embora o principal objecto de

análise seja o jogo concorrencial entre os três principais actores generalistas;

- O “Resto TV” entra nos cálculos como um todo, mas este trata-se de uma

aglomeração de mercados relevantes que inclui diversos sub-mercados como os

segmentos comédia, infantil, cinema, desporto, etc. (esta faceta do mercado de

televisão não é analisada devido ao enfoque necessariamente limitado deste capítulo);

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- Quota de mercado corresponde à percentagem de ““share”” de uma empresa

individual no todo das audiências televisivas.

Olhando para as quotas de mercado apresentadas pelos diversos canais,

nomeadamente a RTP, a SIC, a TVI e o Resto da TV, verifica-se que entre 1999 e

2008 os valores médios anuais destes canais variaram entre um máximo de 40% e um

mínimo de 13,8% de quota de prime-time, e entre um máximo de 34,5% e um mínimo

de 14,2% de quota de share global.

Este mercado foi dominado, ao longo do período em análise, por oscilações em

termos das posições ocupadas pelos vários players, destacando-se a troca de

posições manifestada pela TVI e pela SIC no espaço do prime-time em 2001, com o

primeiro canal a dar um salto surpreendente para a posição de liderança e a relegar

para segundo lugar a anterior líder SIC. A TVI mantém, ao longo de todo o período, o

papel de protagonista no palco do prime-time, roubando por sua vez em 2008 a

posição de liderança à RTP no espaço do share global (27,5%). Contudo, é a RTP que

revela uma maior capacidade em assegurar a estabilidade dos seus valores tanto no

espaço do prime-time como do share global.

Outra tendência possível de se identificar é a troca constante de valores entre o player

que detém da maior quota de prime-time e de share global e o player que surge em

segundo lugar, ao longo do período contemplado. Os valores registados em 2006 e

2007 apontavam para uma crescente conquista do mercado televisivo por parte da

RTP e por parte dos restantes canais da Cabo, o que é seguido por uma queda dos

mesmos canais no ano de 2008, em contraste com a TVI que recupera neste último

ano a sua posição de liderança e com a SIC que parece estabilizar os seus valores de

quotas nos dois últimos anos em análise.

Atendendo ao quadro 8 em anexo, verifica-se que a RTP situa-se, tanto no espaço do

share global como no prime-time, abaixo do valor total de equilíbrio do mercado (valor

de igual repartição das quotas de mercado), valor este que corresponde nesses dois

espaços a 26% e a 28%, respectivamente. Por seu lado, a SIC surge sempre acima

destes valores, o que está relacionado com as constantes oscilações pelas quais tem

passado, que a têm posicionado ao longo dos anos ora como player dominante ora

como player secundário, principalmente no espaço do share global onde liderou por

vários anos. Por seu lado, a TVI surge abaixo do valor de equilíbrio no espaço do

share televisivo, ao passo que no espaço do prime-time apresenta o valor mais

elevado acima da linha de equilíbrio, dado o seu destaque como player dominante

entre 2001 e 2008, tal como já se constatou.

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Figura 1 - Evolução Média Anual das Quotas de Mercado Globais (Share), 1999 a 2008

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

TVI

RTP

SIC

Resto TV

Fonte: Marktest. Edição Obercom. Figura 2 - Evolução média das quotas de mercado em “Prime-Time”, 1999 a 2008

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

TVI

RTP

SIC

Resto TV

Fonte: Marktest. Edição Obercom.

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Analisemos agora mais de perto as dinâmicas de competição no mercado televisivo,

recorrendo a indicadores como a concentração e turbulência no mercado.

O indicador “concentração de mercado” remete para a intensidade da concorrência

entre as empresas nesse mercado, no espaço compreendido entre 1999 e 2008.

Conclui-se que o espaço do prime-time ao longo de todo o período é em geral mais

concentrado do que o espaço do share global. O nível de concentração nesse espaço

televisivo aumentou consideravelmente entre 2001 e 2002, devido à maior quota de

mercado alcançada pela TVI. Tal inclinação foi seguida por uma nítida diminuição na

concentração entre 2004 e 2007, ou seja, houve uma uniformização na distribuição

dos espectadores pelos vários canais. Contudo, o ano de 2008 é caracterizado por

uma inversão na tendência, sobretudo no espaço do prime-time onde houve um

aumento significativo no nível de concentração do mercado, facto este que é

acompanhado pela semelhante tendência no espaço televisivo do share global. Até

2007 registou-se um aumento no número de empresas equivalentes, acompanhando a

diminuição da concentração de poder e da concorrência no mercado. Em 2008 estas

empresas manifestam já diferenciarem-se entre si, à medida que aumenta a

competitividade e a concentração do poder.

Analisando o grau de turbulência no mercado, isto é, o grau de disputa de posições,

verifica-se que as empresas passaram tanto por fases de grande instabilidade como

de estabilidade ao longo do período em questão. Uma primeira fase de forte

instabilidade competitiva ocorreu entre 2000 e 2001, momento em que, tal como já foi

referido, houve uma troca significativa de posições entre a TVI e a SIC. Num segundo

momento, entre 2002 e 2004, houve um claro e contínuo decréscimo no grau de

disputa de posições; o que foi seguido por uma fase de relativo equilíbrio, embora

marcado por pequenas oscilações, entre 2005 e 2008.

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Figura 3 - Evolução da concentração de mercado entre 1999 a 2008

2300

2400

2500

2600

2700

2800

2900

3000

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

H share global H prime‐time H min

Fonte: Marktest. Edição Obercom. Figura 4 - Evolução da instabilidade competitiva no negócio televisivo, 2000 a 2008

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Global share Prime‐time

Fonte: Marktest. Edição Obercom.

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Produção, exibição e visionamento televisivos

Segundo dados da Marktest, o tempo médio de visionamento de televisão por

espectador em Portugal tem vindo a sofrer algumas oscilações. O ano de 2008 aponta

para uma média de 215 minutos, um valor ligeiramente superior em relação ao ano

antecedente. Os valores registados ao longo de todo o período em análise, os quais

se situam ligeiramente acima das principais médias europeias, permitem concluir

sobre o peso significativo da televisão na dieta mediática dos portugueses.

Figura 5 - Tempo de Visionamento, 2000 a 2008

0

50

100

150

200

250

300

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: Marktest. Edição Obercom.

Géneros Televisivos

Analisando o género de programas a que as estações de televisão generalistas

dedicam o seu tempo de emissão, verifica-se que o primeiro canal privilegia na sua

grelha os programas de divertimento (428 minutos), de informação (375 minutos) e de

ficção (276 minutos), os quais correspondem aproximadamente a 30%, 26% e 19% do

bolo total, respectivamente. Por sua vez, a RTP2 revela uma forte aposta nos

programas de cultura geral e/ou conhecimento (436 minutos diários), nos de juventude

(362) e nos de informação (224 minutos). Tal como esperado, a SIC e a TVI dão um

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considerável destaque à ficção, conteúdo que ocupa em média 436 minutos e 434

minutos das suas programações diárias, respectivamente. São igualmente estas duas

estações as que disponibilizam um maior espaço da sua emissão ao conteúdo

publicitário, em especial a TVI que em 2008 dedicou em média 330 minutos diários do

seu tempo de antena. Embora com valores mais reduzidos, a RTP oferece também

uma parte considerável da sua grelha à publicidade, ao contrário da RTP2 que atribui

fraca relevância a este conteúdo, não seguindo a mesma linha de programação e

estratégia que os outros canais.

Identifica-se assim uma forte aposta das televisões portuguesas no conteúdo

relacionado com entretenimento/ divertimento e com informação, e em simultâneo na

ficção e na publicidade. Tais conclusões vão de encontro aos resultados do Inquérito

aos Serviços do Audiovisual produzido pelo INE (quadro 9 em anexo), onde

claramente são os programas de entretenimento, de informação e de ficção, os que

apresentam maior tempo de antena.

Quadro 1 – Minutos Médios Diários de Emissão por Género de Programa e respectiva percentagem sobre o total de minutos, 2008

Total % RTP1 % RTP2 % SIC % TVI % Arte e cultura 3 0.0 1 0.1 2 0.1 0 0.0 0 0.0 Cult.geral/ conhecimento

567 9.8 60 4.2

436 30.344 3.1 27 1.9

Desporto 293 5.1 69 4.8 171 11.8 19 1.3 35 2.5 Entretenimento 915 15.9 428 29.7 42 2.9 212 14.7 233 16.2Ficção 1,295 22.5 276 19.2 149 10.3 436 30.3 434 30.1Informação 1,034 18.0 375 26.1 224 15.6 213 14.8 221 15.4Juventude 504 8.8 22 1.5 362 25.1 88 6.1 33 2.3 Outro 377 6.6 47 3.3 39 2.7 164 11.4 127 8.8 Publicidade 771 13.4 161 11.2 16 1.1 264 18.3 330 22.9Total 5,760 1,44 1,44 1,44 1,44 Fonte: Marktest. Edição Obercom.

Analisando as audiências dos diversos géneros de programas que compõe a grelha

das estações generalistas, verifica-se uma tendência em grande parte semelhante ao

do tempo de emissão disponibilizado pelas mesmas. Assim sendo, conclui-se que a

RTP centraliza grande parte da sua audiência em programas de informação (33,3%) e

de divertimento (31,4%); a RTP2 nos programas de juventude (31,1%) bem como nos

de cultura geral e conhecimento (23,4%); e a SIC e a TVI devem grande parte das

suas audiências a conteúdos como a ficção, a informação e a publicidade.

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Quadro 2 - Audiência por Género de Programa (%), 2008 Total RTP1 RTP2 SIC TVI

Arte e cultura 0.0 0.1 0.1 0 0 Cult.geral/ conhecimento 3.5 2.5 23.4 2.5 1.2 Desporto 5.3 6.5 12.2 2.4 5.5 Entretenimento 18.2 31.4 2.1 17.5 11.6 Ficção 31.4 13.6 15.9 35.1 45.1 Informação 22.6 33.3 11.2 21.8 16.9 Juventude 2.7 0.1 31.1 1.9 0.2 Outro 3.2 2.9 2.7 3.5 3.2 Publicidade 13.1 9.5 1.3 15.3 16.2 Total Fonte: Marktest. Edição Obercom.

Perfis das Audiências de Televisão

Figura 6 - Perfil da Audiência da Televisão Generalista por Sexo (%), 2003 a 2008

0

10

20

30

40

50

60

2003 2004 2005 2006 2007 2008

44 44 44 44 44 43

56 56 56 56 56 57

Masculino

Feminino

Fonte: Marktest. Edição OberCom.

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Figura 7 - Perfil da Audiência da Televisão Generalista por Idade (%), 2003 a 2008

0

5

10

15

20

25

30

2003 2004 2005 2006 2007 2008

11 11 10 10 9 1012 12 12 12 11 1212 12 13 13 13 1314 13 13 13 13 13

14 14 14 14 13 1315 15 15

14 14 14

24 23 23 2426 26

Idade 4/14 Idade 15/24 Idade 25/34 Idade 35/44Idade 45/54 Idade 55/64 Idade +64

Fonte: Marktest. Edição OberCom.

Figura 8 - Perfil da Audiência da Televisão Generalista por Região (%), 2003 a 2008

0

5

10

15

20

25

2003 2004 2005 2006 2007 2008

20 20 2019 19 19

12 12 12 1211 11

18 18 1819

2019

1816 16 16

15 15

2223 23 23 23 23

11 1112

1112 12

Grande Lisboa Grande Porto Litoral Norte Litoral Centro Interior Sul

Fonte: Marktest. Edição OberCom.

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Verifica-se claramente que é o sexo feminino quem mais vê a televisão generalista, o

que corresponde em 2008 a 57% da audiência inquirida. Por outro lado, é entre os

indivíduos mais idosos que se concentra a maior taxa de adesão, ou seja, a tendência

é a de quanto maior a idade maior a propensão para aceder à televisão generalista.

Tal facto estará relacionado com a condição de reformado inerente a esta faixa etária,

que oferecendo maior disponibilidade para o lazer, aliada com a situação de

isolamento vivida por muitos idosos, incentiva ao visionamento. O facto de no interior

do país se registarem as taxas mais elevadas de acesso (23%) vem confirmar

justamente esse contexto de isolamento. Contudo, é igualmente significativa a

percentagem de telespectadores que vivem na grande Lisboa (19%) e no litoral norte

(19%).

Figura 9 - Perfil da Audiência com TV Cabo por Sexo (%), 2003 a 2008

0

10

20

30

40

50

60

2003 2004 2005 2006 2007 2008

50 49 50

59

49

57

50 51 50

41

51

44

Masculino

Feminino

Fonte: Marktest. Edição OberCom.

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Figura 10 - Perfil da Audiência com TV Cabo por Idade (%), 2003 a 2008

0

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4

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8

10

12

14

16

18

20

Idade 4/14 Idade 15/24 Idade 25/34 Idade 35/44 Idade 45/54 Idade 55/64 Idade +64

10

1312

19

15

13

18

10

13 13

16 1615

16

10

1314

16 15 15

17

10

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1817

15

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14

9

13

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1514

18

1314

18

16

14

11

13

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: Marktest. Edição OberCom.

Figura 11 - Perfil da Audiência com TV Cabo por Região (%), 2003 a 2008

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2003 2004 2005 2006 2007 2008

33 33 33

36

32 32

16 15 16

1315 1615 16 17 17 18

16

20 19

16 1714 15

79

10

7

1198 8 9

10 1012

Grande Lisboa Grande Porto Litoral Norte Litoral Centro Interior Sul

Fonte: Marktest. Edição OberCom.

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Há um maior equilíbrio no visionamento da televisão por Cabo entre o sexo masculino

e o feminino ao longo de todo o período, sendo contudo de destacar a sobreposição

de telespectadores masculinos sobre os do sexo oposto no ano de 2006 (59%) e no

de 2008 (57%). No que respeita à idade, a tendência não é tão firme e linear quanto a

verificada na televisão generalista, sendo uma prática realizada maioritariamente por

indivíduos com idades compreendidas entre os 25-34 anos (18%) e entre os 35 e os

44 anos (16%) em 2008. Uma leitura longitudinal dos dados permite apurar uma série

de oscilações no visionamento da televisão por cabo entre os diversos grupos etários,

registando-se um equilíbrio entre todos eles no último ano, o que reflecte uma

valorização deste serviço entre os diversos escalões. É na Grande Lisboa onde se

concentram as maiores taxas de visionamento da televisão por Cabo (32% em 2008),

e no interior onde pelo contrário se registam as menores (9% em 2008).

Dinâmicas de Mercado da Televisão por Cabo e da DTH

Figura 12 - Evolução do Número Total de Alojamentos Cablados¹ em Portugal (milhares), 2000 a 2008

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: ANACOM. Edição OberCom. Unidade: 1000 alojamentos cablados ¹ A oferta do serviço por mais do que um operador na mesma região implica a possibilidade de múltipla cablagem de um mesmo alojamento. Isto significa que na soma dos alojamentos cablados por todos os operadores, onde estão agregados os valores reportados por cada um deles, pode existir dupla contagem. Tal é evidente, por exemplo, na região de Lisboa, onde a soma dos alojamentos cablados por todos os operadores é superior ao total de alojamentos. Este facto tem vindo a ganhar relevância com o crescimento da concorrência entre operadores.

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O número de alojamentos cablados cresceu significativamente e de forma linear entre

2000 e 2008, de 2601 milhares para 4270 milhares, respectivamente. Assim sendo,

verifica-se que a TV por cabo é um serviço cada vez mais valorizado pelos

telespectadores, pela diversidade em termos de oferta e pelas condições que oferece

aos seus clientes.

Quadro 3 - Evolução do Número Total de Alojamentos Cablados¹ por NUTS II (%), 2000 a 2008 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Norte 24,6 25,4 25,7 26,0 26,7 26,9 29,4 29,9 30,5 Centro 15,4 14,5 13,8 13,7 13,8 14,0 13,9 13,9 13,8 Lisboa 47,6 48,1 47,7 47,5 46,9 46,6 44,7 43,8 43,3 Alentejo 2,7 2,8 3,5 3,5 3,4 3,4 3,2 3,7 3,8 Algarve 5,0 4,9 5,1 5,3 5,3 5,4 5,1 5,1 5,0 RAA 1,9 1,7 1,6 1,6 1,5 1,5 1,5 1,4 1,5 RAM 2,8 2,6 2,4 2,4 2,4 2,3 2,3 2,2 2,1 Fonte: ANACOM. Edição OberCom. Unidade: 1000 alojamentos cablados ¹ A oferta do serviço por mais do que um operador na mesma região implica a possibilidade de múltipla cablagem de um mesmo alojamento. Isto significa que na soma dos alojamentos cablados por todos os operadores, onde estão agregados os valores reportados por cada um deles, pode existir dupla contagem. Tal é evidente, por exemplo, na região de Lisboa, onde a soma dos alojamentos cablados por todos os operadores é superior ao total de alojamentos. Este facto tem vindo a ganhar relevância com o crescimento da concorrência entre operadores.

Os alojamentos cablados concentram-se na sua maioria na região de Lisboa, embora

se registe aqui uma diminuição de 2000 (47,6%) para 2008 (43,3%). Por sua vez, o

número total de alojamentos cablados no norte do país tem vindo a aumentar

visivelmente, de 24,6% em 2000 para 30,5% em 2008. As Regiões Autónomas da

Madeira e dos Açores, bem como o Alentejo, são as regiões de Portugal que

apresentam um peso percentual menos significativo. Tais valores reflectem as

disparidades regionais ao nível da distribuição do serviço por cabo, mantendo-se ao

longo de todo o período a tendência de polarização nas duas grandes zonas do país,

em detrimento de outras zonas populacionais onde a taxa de cablamento é muito

reduzida.

Quadro 4 - Evolução do Número Total de Assinantes de Televisão por Cabo por NUTS II (%), 2000 a 2008 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Norte 20,8 22,0 23,1 23,6 23,7 23,4 23,7 24,7 25,7

Centro 12,3 12,3 12,3 12,1 12,0 12,0 12,0 12,0 11,9 Lisboa 54,0 53,0 51,1 50,8 50,3 50,5 49,9 48,5 47,7 Alentejo 1,8 2,0 2,8 2,6 2,7 2,7 2,8 3,2 3,1 Algarve 3,4 3,4 3,8 3,8 3,7 3,8 3,7 3,8 3,7 RAA 3,4 3,2 2,9 2,8 2,9 2,9 3,1 3,1 3,1 RAM 4,3 4,1 4,1 4,2 4,6 4,7 4,8 4,7 4,8 Unidade: 1000 assinantes Fonte: ANACOM. Edição OberCom.

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Quadro 5 - Evolução do número de assinantes da DTH por regiões – NUTS II (%), 2000 a 2008 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Norte n.d. 31,3 32,0 32,5 32,9 31,3 32,4 32,4 32,8 Centro n.d. 30,6 29,5 30,9 31,1 29,7 28,5 28,3 28,8 Lisboa n.d. 11,2 12,3 11,2 10,9 11,6 11,2 10,6 11,2 Alentejo n.d. 13,6 13,7 13,3 12,9 12,4 11,1 10,8 10,4 Algarve n.d. 7,1 6,1 5,7 5,4 5,0 4,7 4,6 4,7 RAA n.d. 5,5 5,5 5,3 5,4 5,8 7,9 9,2 8,2 RAM n.d. 0,7 0,9 1,2 1,4 4,2 4,1 4,0 3,9 Unidade: 1000 assinantes Fonte: ANACOM. Edição OberCom.

Os dois últimos quadros permitem apurar a maior incidência de assinantes da

televisão por cabo na região de Lisboa e no Norte de Portugal, ao passo que os

assinantes da DTH estão concentrados sobretudo na região Norte e Centro do país,

manifestando pouca expressividade na região de Lisboa. Assim sendo, conclui-se que

a penetração da televisão por cabo é mais expressiva nas regiões do litoral, ao passo

que nas regiões do Norte e do Centro a DTH continua a ser uma forte opção entre os

telespectadores.

A televisão em Portugal. Breve conclusão.

O mercado televisivo português entre 1999 e 2008 foi marcado por um cenário de

constantes disputas de posições entre os diversos players. A TVI surge no último ano

numa posição de liderança tanto no espaço do prime-time (32,4%) como do share

global (27,5%).

A televisão tem pois um peso significativo na dieta mediática dos portugueses,

apresentando inclusive valores de visionamento acima das principais médias

europeias (215 minutos em 2008).

Há uma forte aposta das estações de televisão generalistas nos conteúdos

relacionados com entretenimento/ divertimento e com informação, e em simultâneo na

ficção e na publicidade. Esta aposta por parte das estações televisivas acompanha as

preferências e necessidades dos seus telespectadores. A audiência da RTP adere

maioritariamente aos programas de informação e de divertimento; a da RTP2 está

centrada sobretudo nos programas de juventude e nos programas de cultura geral e

conhecimento; por último, a SIC e a TVI atraem especialmente os telespectadores

para conteúdos como a ficção, a informação, bem como a publicidade.

Se analisarmos o nível de penetração da televisão por cabo em território português,

imediatamente verificamos o crescimento significativo de alojamentos cablados,

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especialmente na região de Lisboa e no Norte do país. É portanto um serviço cada vez

mais valorizado pelos telespectadores, pela diversidade em termos de oferta e pelas

condições que oferece aos seus clientes.

Por sua vez, os assinantes do serviço da DTH têm revelado igualmente um

crescimento positivo, concentrando-se sobretudo na região Norte e Centro de

Portugal.

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Anexos Estatísticos

Estrutura do mercado televisivo português

Quadro 6 - Evolução média anual do “share” global para o período 2000-2008 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Resto TV 25,7 22,4 19,7 20,5 19,5 19,2 19,8 20,6 23,5 22,2 SIC 34,5 34,5 29,8 29 31,3 30,8 28,6 26,3 25 25,0 RTP 25,6 24 20 22,2 24,3 24,9 24,5 26,3 26,4 25,3 TVI 14,2 19,1 30,5 28,3 24,9 25,1 27,1 26,8 25,1 27,5 Fonte: Marktest. Edição Obercom.

Quadro 7 - Evolução média anual do “Prime-time” para o período 2000-2008 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Resto TV 19,3 15,2 13,8 15,9 15,3 14,9 16,4 17,4 20,2 19,4 SIC 39 36,5 26,9 26,3 29,4 29,6 27,5 25,5 24,5 24,5 RTP 27,8 25,1 19,3 22,9 25,1 24,9 24,1 25,1 26,7 23,7 TVI 13,9 23,2 40,0 34,9 30,2 30,6 32,0 32 28,6 32,4 Fonte: Marktest. Edição Obercom.

Quadro 8 - Evolução e variação do “prime-time” e “share” Global, 1999 a 2008

"Players"

"Share" Global Prime-Time

Média Período 1999-2008

Disparidade média face à

equidistribuição Média Período

1999-2008

Disparidade média face à

equidistribuição RTP 24,35 -1,88 24,47 -3,27 SIC 29,48 3,25 28,97 1,23 TVI 24,86 -1,37 29,78 2,04 Valor Quota Equilíbrio 26,23 27,74 Fonte: Marktest. Edição Obercom.

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Géneros Televisivos

Quadro 9 - Caracterização da exibição televisiva por género televisivo – Actividades de televisão, 2006

Género televisivo

Horas de emissão de programas televisivos

Número de programas de televisão transmitidos

Total De origem nacional Total De origem nacional Total (horas/nº) 146 952 79 379 32 510 16 383 Ficção 24,1 9,7 18,3 15,8 Filmes cinematográficos 8,9 0,5 5,2 0,4 Séries 8,9 1,6 6,3 2,7 Telenovelas 4,0 5,4 5,7 11,2 Outras produções de ficção 2,3 2,2 1,1 1,5 Entretenimento 29,5 36,3 39,2 31,0 Programas desportivos 9,0 6,6 17,6 13,5 Informação 20,7 32,6 15,1 30,0 Televendas 1,4 0 0 0 Documentários 5,0 5,8 5,0 4,6 Animações / programas infantis 3,2 2,2 2,2 0,7 Educação 0,6 1,0 0,1 0,2 Religião 0,6 0,9 0,6 1,0 Outros 5,9 4,8 1,7 3,2 Fonte: INE, Inquéritos aos Serviços do audiovisual

Dinâmicas de mercado da televisão por Cabo e da DTH

Quadro 10 - Taxa de Crescimento Anual do Número Total de Alojamentos Cablados (%), 2000 a 2008

2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08 16,3 10,8 4,3 3,9 3,9 1,4 5,6 5,7

Fonte: ANACOM. Edição OberCom. Unidade: 1000 alojamentos cablados Quadro 11 - Evolução do número total de alojamentos cablados¹ por regiões – NUTS III (milhares), 2000 a 2008 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Norte 641 769 861 909 970 1.013 1.125 1.208 1.301

Minho-Lima 13 15 15 16 16 18 20 24 24 Cávado 105 107 112 114 118 122 138 141 142 Ave 31 33 35 37 38 44 68 76 79 Grande Porto 432 505 574 615 668 696 745 797 860 Tâmega 10 11 11 11 12 13 29 29 30 Entre Douro e

Vouga 41 89 104 106 107 110 115 119 121

Douro 9 9 10 10 10 11 11 13 20

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Alto Trás-os-Montes 0 0 0 0 0 0 0 10 24 Centro 399 438 464 479 501 528 531 564 588

Baixo Vouga 100 102 113 114 116 119 122 126 127 Baixo Mondego 61 66 73 80 90 102 102 111 115 Pinhal Litoral 59 61 62 65 69 71 67 72 74 Pinhal-Interior-Norte 3 5 3 3 3 3 3 5 7 Pinhal-Interior-Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dão-Lafões 21 38 44 46 47 48 48 53 59 Serra da Estrela 6 6 7 7 7 7 7 7 8 Beira-Interior-Norte 10 10 10 10 10 10 11 11 11 Beira-Interior-Sul 17 17 17 17 17 17 19 19 19 Cova da Beira 21 21 21 21 21 22 22 23 23 Oeste 72 78 80 80 85 88 91 98 105 Médio Tejo 29 34 34 35 36 38 39 41 41

Lisboa 1.237 1.454 1.599 1.661 1.701 1.757 1.708 1.769 1.850 Grande Lisboa 816 871 998 1.025 1.053 1.092 1.062 1.112 1.181 Península de

Setúbal 422 583 614 636 648 665 647 656 669

Alentejo 71 83 119 122 124 128 122 148 162 Lezíria do Tejo 52 56 59 61 62 65 60 63 67 Alentejo Litoral 12 15 15 15 16 16 16 16 16 Alto Alentejo 0 0 0 0 0 0 0 13 19 Alentejo Central 0 2 32 34 34 35 33 40 41 Baixo Alentejo 7 10 12 12 12 12 14 16 18

Algarve 129 149 172 184 192 204 195 205 213 RAA 51 53 53 54 55 56 56 56 66 RAM 74 77 81 85 87 87 88 91 91 Total 2.601 3.024 3.349 3.494 3.631 3.773 3.825 4.040 4.270 Fonte: ANACOM Unidade: 1000 alojamentos cablados ¹ A oferta do serviço por mais do que um operador na mesma região implica a possibilidade de múltipla cablagem de um mesmo alojamento. Isto significa que na soma dos alojamentos cablados por todos os operadores, onde estão agregados os valores reportados por cada um deles, pode existir dupla contagem. Tal é evidente, por exemplo, na região de Lisboa, onde a soma dos alojamentos cablados por todos os operadores é superior ao total de alojamentos. Este facto tem vindo a ganhar relevância com o crescimento da concorrência entre operadores. Quadro 12 - Taxa de Crescimento Anual do Número Total de Assinantes de Televisão por Cabo (%), 2000 a 2008 2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08 Norte 28,2 18,1 8,1 0,9 3,1 2,7 9,6 2,8 Centro 20,5 13,4 3,9 -0,3 4,2 1,6 5,1 -2,0 Lisboa 18,7 8,7 5,3 -0,4 4,7 0,2 2,0 -2,7 Alentejo 38,9 54,0 -0,1 3,5 4,9 4,2 18,3 -2,3 Algarve 23,7 24,0 6,3 -0,6 4,5 0,0 6,6 -2,6 RAA 12,2 3,4 3,3 2,3 3,3 9,4 4,3 0,8 RAM 14,4 11,5 10,4 10,5 5,9 3,5 2,8 0,2 Unidade: 1000 assinantes Fonte: ANACOM. Edição OberCom.

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Quadro 13 - Evolução do número total de assinantes de televisão por cabo por regiões – NUTS III (milhares), 2000 a 2008 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Norte 192 247 291 315 318 328 336 368 379

Minho-Lima 3 5 6 6 5 5 6 6 6 Cávado 18 23 25 27 27 28 29 32 33 Ave 10 11 13 14 13 13 16 19 20 Grande Porto 145 176 207 226 230 238 241 263 270 Tâmega 4 3 4 4 4 4 5 6 6 Entre Douro e

Vouga 10 25 34 34 35 36 37 39 38

Douro 3 3 3 3 3 3 3 3 3 Alto Trás-os-Montes 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Centro 114 137 156 162 161 168 171 179 176 Baixo Vouga 31 34 41 41 42 44 45 48 47 Baixo Mondego 21 24 28 31 30 31 31 33 32 Pinhal Litoral 14 15 15 17 16 17 17 17 17 Pinhal-Interior-Norte 1 2 1 1 1 1 1 1 2 Pinhal-Interior-Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dão-Lafões 5 11 14 14 13 14 14 14 15 Serra da Estrela 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Beira-Interior-Norte 3 4 4 4 5 5 5 5 5 Beira-Interior-Sul 6 6 7 7 8 8 8 8 7 Cova da Beira 6 7 8 8 8 8 9 9 8 Oeste 20 24 25 26 26 27 28 31 31 Médio Tejo 6 8 9 10 10 10 10 11 10

Lisboa 499 593 644 678 676 707 709 723 704 Grande Lisboa 370 424 466 496 496 516 514 520 504 Peníns. de Setúbal 129 169 178 182 180 192 195 203 200

Alentejo 16 23 35 35 36 38 40 47 46 Lezíria do Tejo 9 12 14 13 13 14 14 15 14 Alentejo Litoral 4 6 7 7 7 8 8 8 7 Alto Alentejo 0 0 0 0 0 0 0 4 5 Alentejo Central 0 0 9 10 11 11 12 15 13 Baixo Alentejo 3 5 5 5 5 5 6 6 6

Algarve 31 38 48 51 50 53 53 56 55 RAA 32 35 37 38 39 40 44 46 46 RAM 40 46 51 56 62 66 68 70 70

Total 925 1.119 1.262 1.335 1.343 1.400 1.421 1.490 1.475Unidade: 1000 assinantes Fonte: ANACOM

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Quadro 14 - Evolução do número total de assinantes de DTH por regiões em milhares (NUTS II), 2000 a 2008 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Norte n.d. 70 93 111 123 123 141 157 192 Centro n.d. 69 85 106 117 117 124 137 169 Lisboa n.d. 25 36 38 41 46 49 51 66 Alentejo n.d. 30 40 45 48 49 48 52 61 Algarve n.d. 16 18 19 20 20 20 22 28 RAA n.d. 12 16 18 20 23 35 45 48 RAM n.d. 2 3 4 5 17 18 19 23 Total 132 224 289 341 375 394 436 484 586 Unidade: 1000 assinantes Fonte: ANACOM

Quadro 15 - Taxa de Crescimento Anual do Número Total de Assinantes da DTH por Regiões – NUTS II (%), 2000 a 2008 2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-2007 2007-2008Norte n.d. 32,3 20,1 11,0 0,1 14,5 10,9 22,7 Centro n.d. 24,2 23,9 10,5 0,4 6,0 10,3 23,2 Lisboa n.d. 42,5 6,9 7,7 11,1 6,8 5,5 28,5 Alentejo n.d. 30,5 14,3 6,9 1,1 -1,2 8,3 15,7 Algarve n.d. 9,6 10,4 4,7 -2,7 3,8 8,5 25,2 RAA n.d. 29,3 14,2 13,1 12,7 49,9 29,0 7,6 RAM n.d. 55,8 51,7 31,1 221,7 8,2 7,2 18,9 Total 70,2 29,1 18,2 9,9 5,1 10,4 11,0 21,3 Unidade: 1000 assinantes Fonte: ANACOM. Edição OberCom.

Quadro 16 - Evolução Média das Taxas de Penetração da DTH (%), 2002 a 2008 4T02 4T03 4T04 4T05 4T06 4T07 4T08 % de assinantes (DTH) / total de alojamentos 5,5% 6,4% 7,0% 7,2% 7,9% 8,6% 10,5%% de assinantes (DTH) / população 2,8% 3,3% 3,6% 3,7% 4,1% 4,6% 5,5% Unidade: 1000 assinantes Fonte: ANACOM

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Título A Televisão em Portugal.

A partir dos dados do Anuário da Comunicação 2007-2008

Investigadores

Ana Sofia Gonçalves

Coordenação Científica

Gustavo Cardoso e Rita Espanha

Coordenação Editorial

Rita Espanha

Ficha Técnica