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#177 SEU DINHEIRO A SUA REVISTA DE FINANÇAS PESSOAIS OFERECIMENTO: FOI COM MEDO DE AVIÃO... VIAJA-SE MAIS, MAS AINDA COM PÂNICO AÉREO VOCÊ TEM INFIDELIDADE FINANCEIRA? SAIBA O QUE É ISSO E COMO MUDAR SEU COMPORTAMENTO POR QUE O DÓLAR FICOU TÃO CARO? OS FATORES QUE EXPLICAM A ALTA DA MOEDA AMERICANA COMPROU, GANHOU SERVIÇO PAGA PARA QUEM FAZ COMPRAS PELA INTERNET O QUE O ACIONISTA DA PETROBRAS DEVE SABER As perguntas que devem ser feitas por todos investidores

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#177 seudinheiro a sua revista de finanças pessoais

oferecimento:foi com medo

de avião...Viaja-se mais,

mas ainda com pânico aéreo

você tem infidelidade financeira?

saiba o que é isso e como mudar seu comportamento

por que o dólar ficou tão caro?

os fatores que explicam a alta da moeda americana

comprou, ganhou

serViço paga para quem faz compras

pela internet

O que O aciOnista da PetrObras deve saberAs perguntas que devem ser feitas por todos investidores

as 10 Perguntas que tOdO aciOnista da PetrObras

Precisa saber a resPOsta

Em meio a um cenário temeroso envolvendo uma das maiores e mais tradicionais empresas negociadas na Bovespa, o InfoMoney elaborou uma seleção de perguntas e respostas que os investidores devem saber sobre a empresa; confira

Ações

a crise que assola a Petrobras (PETR3; PETR4) já ultrapassou as fronteiras do território nacional, principalmente após detentores de ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da empresa en-

trarem com ações coletivas na justiça americana, alegando que a estatal fez “falsas e enganosas declarações, deturpan-do fatos e escondendo a cultura de corrupção na empresa”.

Com um cenário temeroso envolvendo uma das maiores e mais tradicionais empresas negociadas na Bovespa, muitas dúvidas certamente surgiram na cabeça dos acionistas da estatal, não só no âmbito de investimentos mas também na questão envolvendo os direitos dos “pequenos sócios” da Petrobras. Diante disso, o InfoMoney buscou respostas para as possíveis perguntas que pipocaram em conversas informais de investidores minoritários da Bolsa. Algumas perguntas inclusive já foram respondidas em uma notícia veiculada no portal O Globo.

Confira a seleção de Perguntas & Respostas elaborada pelo InfoMoney. Caso você tenha uma pergunta que não foi res-pondida, deixe seu comentário ao final da matéria.

1) quem pode se juntar à ação movida nos eua?

Todo acionista da Petrobras, seja ele um pequeno inves-tidor ou um grande fundo de investimento, detentor de ADRs (American Depositary Receipts, sigla em inglês para os recibos de ação que são negociados nos EUA), que pos-suía o ativo em carteira entre o período de 10 de maio de 2010 a 21 de novembro de 2014. Os acionistas que desejam

aderir à ação coletiva têm o prazo até 6 de fevereiro de 2015.

Vale lembrar que os investidores de ações preferen-ciais e ordinárias da estatal negociadas na Bovespa não podem virar parte do processo porque as decisões da Justiça americana só valem para papéis negociados lá. Acionistas minoritários que possuem papéis PETR3 e PETR4 teriam que ajuizar uma ação no Brasil caso queiram reparação.

2) Petrobras pode enfrentar mais problemas nos eua?

Paralelamente a essa ação, a Petrobras pode também enfrentar problemas com a SEC (Securities Exchan-ge Commission), a reguladora do mercado de capitais americano. A SEC também investiga atos de corrupção

Ações

Do Infomoney

a crise que assola a Petrobras (PETR3; PETR4) já ultrapassou as fronteiras do território nacional, principalmente após detentores de ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da empresa en-

trarem com ações coletivas na justiça americana, alegando que a estatal fez “falsas e enganosas declarações, deturpan-do fatos e escondendo a cultura de corrupção na empresa”.

Com um cenário temeroso envolvendo uma das maiores e mais tradicionais empresas negociadas na Bovespa, muitas dúvidas certamente surgiram na cabeça dos acionistas da estatal, não só no âmbito de investimentos mas também na questão envolvendo os direitos dos “pequenos sócios” da Petrobras. Diante disso, o InfoMoney buscou respostas para as possíveis perguntas que pipocaram em conversas informais de investidores minoritários da Bolsa. Algumas perguntas inclusive já foram respondidas em uma notícia veiculada no portal O Globo.

Confira a seleção de Perguntas & Respostas elaborada pelo InfoMoney. Caso você tenha uma pergunta que não foi res-pondida, deixe seu comentário ao final da matéria.

1) quem pode se juntar à ação movida nos eua?

Todo acionista da Petrobras, seja ele um pequeno inves-tidor ou um grande fundo de investimento, detentor de ADRs (American Depositary Receipts, sigla em inglês para os recibos de ação que são negociados nos EUA), que pos-suía o ativo em carteira entre o período de 10 de maio de 2010 a 21 de novembro de 2014. Os acionistas que desejam

aderir à ação coletiva têm o prazo até 6 de fevereiro de 2015.

Vale lembrar que os investidores de ações preferen-ciais e ordinárias da estatal negociadas na Bovespa não podem virar parte do processo porque as decisões da Justiça americana só valem para papéis negociados lá. Acionistas minoritários que possuem papéis PETR3 e PETR4 teriam que ajuizar uma ação no Brasil caso queiram reparação.

2) Petrobras pode enfrentar mais problemas nos eua?

Paralelamente a essa ação, a Petrobras pode também enfrentar problemas com a SEC (Securities Exchan-ge Commission), a reguladora do mercado de capitais americano. A SEC também investiga atos de corrupção

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da Petrobras nos EUA e pode determinar até mesmo a sus-pensão da negociação dos papéis da estatal em Nova York, segundo o estrategista-chefe da XP Investimentos, Celson Placido. “A probabilidade é pequena, mas, se isso aconte-cer, o Bank of America, depositário das ADRs da Petrobras, será pressionado a dar liquidez aos detentores dos papéis. Muitos fundos de investimento não podem simplesmente transformar as ADRs em ações negociadas no Brasil para depois revendê-las na Bovespa porque seus regulamentos não permitem a negociação de papéis fora dos EUA ou no Brasil”.

Como o caso é incomum, a XP procurou a BM&FBovespa, que informou que uma possível saída para esse cenário ainda improvável seria a própria Petrobras recomprar os ADRs para logo em seguida revendê-los na Bovespa, dando liquidez aos investidores. “O problema dessa operação é que haveria um aumento da oferta de papéis da Petrobras no Brasil, pressionando ainda mais as já deprimidas cota-ções”, diz Placido.

O processo da SEC também pode levar a multas multimi-lionárias contra a Petrobras se as denúncias contra a em-presa forem comprovadas. Placido lembra que a francesa Total pagou US$ 400 milhões para fechar um acordo com a SEC em caso de propina. Já a SBM desembolsou US$ 250 milhões para encerrar um processo.

3) e o que fazer quem tem Fgts-Petrobras?

Segundo a reportagem de O Globo, o melhor é manter os

papéis, já que as cotações estão muito baixas. Desde o “topo” do início de setembro até agora, as ações da estatal já caíram mais de 50%. Além disso, quem qui-ser sair da aplicação terá que transferir o valor para o FGTS tradicional ou para fundos como o FGTS-Vale, entretanto, só é possível resgatá-los em casos de apo-sentadoria, demissão, compra de imóvel ou doença grave.

4) quais os cenários esperados para a Petro-bras?

Embora aparentemente a ação da Petrobras esteja “barata”, figurando no menor patamar desde 2005, o mercado não vê motivos fundamentalistas e nem grá-ficos para comprar o papel, sinalizando ainda muitas incertezas no case de investimentos da empresa.

Permanecendo cética sobre a companhia, a XP Investi-mentos dá apenas quatro saídas para a Petrobras: ven-da de ativos; redução do capex (investimentos em bens de capital), principalmente no pré-sal; novo reajuste de preços de combustíveis; e nova emissão de ações.

E não é somente isso, a companhia perderá participa-ção na nova carteira do Ibovespa, que entrará em vigor no dia 5 de janeiro, o que deve trazer ainda mais pres-são vendedora. O que se une aos motivos da corretora para “não recomendar exposição ao ativo”. A expecta-tiva, segundo a primeira prévia da carteira teórica do Ibovespa, é que a participação da estatal no índice caía de 8,7% para 5,542%.

Hoje, o GBM (Grupo Bursátil Mexicano) retomou co

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bertura das ações da Petrobras com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 12 (em cima do patamar psicológico do papel perdido na última segunda-feira), afirmando que ainda é muito arriscado comprar as ações da estatal, diante de preocupações sobre as investigações de corrupção e ao atraso para entrega do balanço auditado do terceiro tri-mestre. Vale mencionar que amanhã à noite a companhia divulgará seu resultado não auditado do período.

Questionados, especialistas procurados por O Globo derão ainda um cenário mais pessimista para a estatal. Eles dis-seram que o governo pode injetar mais dinheiro e estatizar totalmente a empresa, comprando ações e podendo até sair da Bolsa. Outra possibilidade é que a ação continue sendo negociada, vá perdendo valor e seja negociada a centavos, sendo então excluída da Bovespa.

5) ainda vale comprar ações da Petrobras para o longo prazo?

Para o analista Celson Plácido, da XP Investimentos, com-prar as ações agora não é recomendado. “É difícil dizer até onde a ação vai cair, mas como você vai investir em uma empresa que ainda não tem o balanço auditado?”, comen-tou, citando o fato de que o resultado auditado da empresa só deve sair em janeiro. Amanhã a petrolífera divulga seus números não auditados.

Além disso, ele cita o fato de que a ação da companhia está no menor valor em nove anos, entretanto, isso não sina-liza que já chegou no fundo do poço. No mais, a corretora

volta a comentar que a companhia tem poucas saídas, sendo que nenhuma delas é realmente positiva. “Tem a redução do capex, por exemplo, mas até esses inves-timentos darem retorno vai demorar muito, com al-guns projetos podendo não render o suficiente já que o preço do petróleo está em queda. É uma situação bem complicada”, comenta.

6) e se eu já tenho ações da Petrobras? O que eu faço?

Analistas acreditam que, no momento, a melhor opção a fazer com a ação é vender. Isso porque, até o mo-mento, é difícil dizer qual é o fundo do papel, pensan-do que a ação pode sofrer uma desvalorização ainda mais robusta. “Se o papel retomasse os R$ 12,55 (pata-mar perdido dia 8 de dezembro) já seria uma sinaliza-ção para ficar menos pessimista; menos ainda se ficas-se acima da média móvel de 21 períodos e, no melhor cenário, se voltasse para a média móvel de 200 pre-gões”, disse o analista gráfico Lauro Vilares, da Guide Investimentos.

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“Claro que para o longo prazo você nunca vai comprar o papel perto do fundo (que seria o melhor dos mundos), mas terá certamente mais segurança, já que não sabemos qual será o fundo desses papéis”, comenta. Já para um trader, aquele investidor que pretende ficar com as ações por poucos dias, esse sim poderia arriscar um pouco mais e comprar um ativo que vem despencando só porque está barato. “Mas só é uma boa estratégia para traders”, explica.

“Minha visão é clara: se tem essas ações em carteira, ven-da. Não importa em que ponto comprou. Se hoje ganhasse R$ 10 mil de herança em algum desses ativos, não teria dúvida. Venderia. Não é porque está comprando pensando no longo prazo que dá para arriscar a ficar com um desses papéis nessas condições”, comentou. A ideia é só voltar a comprar caso haja alguma sinalização de reversão no meio do caminho.

Já o analista Celson Plácido recomenda para quem já tem a ação fazer uma operação via derivativos para tentar “ba-ratear o carrego”, lançando “call” (opções de compra) fora do dinheiro, já que é muito difícil uma pessoa que está so-frendo uma forte perda vender os papéis. Ele, no entanto, reforça que não vê nenhuma reversão no curto prazo.

7) O que olhar no balanço da empresa?

A companhia reportou seu balanço na sexta-feira. Nele a empresa deve reportar a apuração de alguns fatos e o re-conhecimento de problemas, segundo informações da pró-

pria empresa. Segundo o analista Flávio Conde, além do lucro, o que é mais importante olhar hoje para o resultado da empresa é para sua dívida líquida, que fechou o segundo trimestre em R$ 241 bilhões, resul-tando em um endividamento líquido de 40% enquanto a meta da administração é de 35%. Para ele, a dívida deve ter subido para R$ 264 bilhões em virtude da dí-vida em dólar, o que deve levar o endividamento para 43% no trimestre. A estimativa de analistas consulta-dos pela Bloomberg é que a empresa divulgue lucro líquido ajustado de R$ 5,25 bilhões no período.

8) Por que a falta do balanço auditado preocu-pa?

Atualmente a maior preocupação da companhia é na publicação do balanço auditado, pois sem ele não exis-te rolagem da dívida nem possível captação via ações, disse a XP. Segundo a corretora, a empresa tem hoje um covenant de uma dívida em torno de R$ 7 bilhões, que está vencida, pois a mesma não publicou o balan-ço trimestral auditado do terceiro trimestre. Talvez por isso que anunciaram uma operação para reforçar o caixa da empresa por meio de venda no mercado de uma dívida de R$ 9 bilhões que a Eletrobras tem com a empresa, disse a XP. A Petrobras venderia esses re-cebíveis, antecipando-os, o que renderia para seu caixa algo em torno de R$ 7 bilhões.

Além disso, existem outras dívidas que vencem se a companhia não publicar o balanço anual até o final de abril de 2015, mas a companhia informou que os valo-res somados são menores do que R$ 7 bilhões, disse a corretora.

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9) vale a pena operar vendido?

Para quem pensa em operar vendido pensando em mais quedas do papel, essa pode ser também uma opção compli-cada, comenta o analista da XP, já que nos últimos dias foi observado uma disparada no aluguel do papel e qualquer notícia positiva (mesmo que ainda difícil de ocorrer) pode gerar um short squeeze no papel. Isto é: com o crescimento da demanda pelo aluguel da ação, mesmo que com bastan-te liquidez no mercado, pode ser difícil encontrar a ação para alugar, gerando uma corrida desenfreada dos inves-tidores para recomprar as ações. Lembrando que quem opera na ponta vendedora precisa primeiramente alugar esses papéis no BTC - Banco de Títulos CBLC - para depois vendê-los na Bolsa.

Segundo a corretora, o empréstimo com as ações ordiná-rias e preferenciais da estatal bateu máxima ontem. O alu-guel com as ações PETR3 está em 140,4 milhões, um mi-lhão a mais da quantidade de ações emprestadas PETR4, o que representa um valor de cerca de R$ 3 bilhões “short”. “É um montante considerável. Um dia que houver qualquer notícia positiva sobre a empresa pode gerar um squeeze na Bolsa, zerando boa parte dessas posições”, comenta Pláci-do. Atualmente, a taxa para “tomar” os papéis preferenciais da estatal está, em média, em 0,30% ao ano, enquanto a dos ordinários encontra-se próxima a 0,65% a.a..

10) e Petrobras como opção de dividendos?

Atualmente, a ação não é nem uma opção para quem tem foco em investimentos, mas para quem tem em carteira esse é o único ponto positivo, comenta Plá-cido. Como a companhia tende a remunerar R$ 1 por ação, o dividend yield (dividendos pelo preço da ação) da Petrobras está batendo quase 10%, já que a ação desabou nos últimos dias, levando o rendimento a um patamar elevado. Entretanto, sem uma perspectiva para frente, nem isso leva o papel a ser um bom case de investimento, disse.

Ações

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Dólar

Os 3 FatOres que levaram O dólar a r$ 2,65, seu maiOr valOr em 10 anOsDúvidas sobre leilão de dólares, queda do preço do petróleo e até crise da Petrobras levam os investidores a repensarem seus investimentos, levando o dólar para R$ 2,64

n ão bastasse todas as dúvidas que os investidores estão tendo em relação à nova equipe econômica de Dilma Rousseff (PT) e o programa de swaps do Banco Central, diversos outros fatores estão

começando a afetar a cotação do dólar comercial, levando a divisa a atingir seu maior nível em quase 10 anos após se aproximar dos R$ 2,65 nesta quinta-feira (11). Em uma sessão que iniciou de forma estável, a moeda ganhou forças no início da tarde, após dados nos EUA.

O dólar comercial fechou com ganhos de 1,34%, para R$ 2,6459 na compra e R$ 2,6476 na venda. Entre os fatores que levaram a arrancada da divisa estão os dados apresen-tados nos EUA, que corroboram a visão de que a economia norte-americana segue em recuperação, levando analistas a apostarem em uma alta dos juros por lá mais cedo que o esperado.

O destaque por lá ficou com os pedidos de auxílio-desem-prego, que caíram em 3 mil na última semana, atingindo os 294 mil, contra uma expectativa dos analistas de 300 mil. Outro dado apresentado por lá foi o de vendas no va-rejo, que subiu 0,7% em novembro, também superando as expectativas dos analistas. Segundo o economista Ignácio Crespo, da Guide Investimentos, esses dados tendem a re-forçar a alta do dólar, que deve seguir avançando nos pró-ximos dias.

Fator 2: Preço do petróleo e Petrobras

A relação pode não ser imediata, mas diante do cenário

de recuperação nos EUA, não só o dólar se fortalece diante de outras moedas, como as commodities tam-bém tendem a cair mais. Em destaque fica o petróleo, que ontem perdeu os US$ 65 pela primeira vez desde 2005, o que está aumentando a aversão ao risco nos principais mercados internacionais, prejudicando as-sim as moedas mais fracas diante do dólar.

Crespo lembra que não só o real tem dia negativo ante o dólar, como também outras moedas emergentes, como o rand da África do Sul e a rupia da Índia. Espe-cialistas destacam que investidores estão assustados com a queda do petróleo, o que está levando a uma grande aversão ao risco.

Em combinação a isso, até o pessimismo generaliza-do do mercado com a Petrobras (PETR3; PETR4) e os processos que estão surgindo contra a estatal estão pesando, principalmente no investidor estrangeiro, que mais uma vez reduz sua exposição, favorecendo a disparada da moeda norte-americana.

Fator 3: dúvidas com o bc

Além dos fatores externos, pesa também nos negócios as dúvidas que o governo cria em relação ao futuro da economia nacional. Enquanto investidores aguardam os primeiros passos da nova equipe econômica - o que só deve ocorrer ano que vem - e qual será a real autonomia de Joaquim Levy na Fazenda, as falas de Alexandre Tombini, presidente do BC, são analisadas atentamente afim de tentar encontrar novidades sobre o programa de swaps.

Dólar

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A ata do Copom, divulgada nesta manhã, reforçou a ideia de que na primeira reunião de 2015, em janeiro, deve mos-trar mais uma alta de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros. Enquanto isso, Tombini, que participou de evento em São Paulo, não trouxe nenhuma novidade sobre o pro-grama de leilões, o que pode ter piorado o sentimento do investidor.

Desde que falou ao lado dos novos ministros no mês passa-do, o mercado entende que o Banco Central está preparan-do o fim de seu programa de leilões diários de dólar, o que até o momento vinha ajudando a segurar a moeda. Crespo acha que é complicado justificar a alta da moeda com a fal-ta de sinalizações de Tombini, mas acredita que é possível que isso possa ser mais um fator na alta do dólar.

A ideia geral do mercado é que a decisão sobre o progra-ma só ocorra após o dia 17 de dezembro, quando termina a última reunião do ano do Federal Reserve, onde novidades sobre a alta de juros podem ser apresentadas. O mercado começa a entender que a primeira elevação dos juros nos EUA deve ocorrer já no próximo ano, o que daria força para o dólar avançar ainda mais.

Neste cenário de aumento da Selic e fortalecimento do dó-lar, é importante destacar também o desempenho dos juros futuros, que nesta sessão tiveram forte alta, principalmen-te nos contratos mais longos. Hoje o contrato de DI para janeiro de 2017 teve alta de 12 pontos-base, atingindo os 12,52%, enquanto o contrato de janeiro de 2021 subiu 18 pontos, para 12,35%.

Dólar

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Finanças

O que é inFidelidade Financeira e cOmO cOmbatê-la?As discussões de casais sobre dinheiro são apontadas entre as principais causas do divórcio, tanto por advogados quanto planejadores financeiros

i r ao shopping, abusar nas compras e esconder logo as sacolas ao chegar em casa, para evitar brigas. Gastar muito no happy hour e simplesmente abafar o assunto. Omitir que teve aumento de salário ou que recebeu um

bônus. Sumir com a fatura do cartão de crédito. Muitos são os casos de cônjuges que acabam omitindo ou modifican-do algumas informações relacionadas às finanças do casal, com a desculpa de “evitar problemas” a dois.

No entanto, este artifício (que parece sem importância e bem intencionado no começo) pode ser encarado como infidelidade financeira, e vai tomando grandes proporções com o passar do tempo, ocasionando quebra de confiança: contas são abertas sem o conhecimento do cônjuge, dívidas são contraídas e até propriedades são adquiridas sem que o outro desconfie.

As discussões de casais sobre dinheiro são apontadas en-tre as principais causas do divórcio, tanto por advogados quanto planejadores financeiros. A orientação, portanto, é desenvolver o hábito de tomar as decisões em conjunto, definindo metas do casal e da família, estabelecendo prazos para atingi-las e definindo a melhor estratégia para chegar lá.

Casar faz bem às finanças

Você sabia que casar pode fazer muito bem às finanças pes-soais? Isso acontece quando o casal consegue estabelecer uma relação de confiança e parceria quanto ao dinheiro, assim como em tantos outros aspectos da vida. Duas cabe-

ças pensam muito melhor que uma!

Pensando juntos, ambos conseguem sentir maior con-fiança e otimismo para atingir seus objetivos. Conse-guem traçar uma estratégia bem mais eficiente e, ain-da, dividir esforços para alcançá-la.

treinar é preciso!

Se falar sobre dinheiro ainda é um tabu para o casal, o conselho é virar este jogo aos poucos, criando o hábito de falar a respeito, estudar o assunto, buscar informa-ções e compartilhá-las.

O casal pode conversar sobre seus objetivos, relacio-nando e priorizando os sonhos em comum. Desta for-ma, terão motivos para planejar e abrirão espaço para muitas conversas a respeito, cultivando o hábito. Com o passar do tempo, terão condições de encaixar na lista as metas individuais, conciliando interesses.

A prática não acontece da noite para o dia. É impor-tante começar, ter consciência das dificuldades, mas, principalmente, vontade de acertar. Afinal, o bom re-sultado será proveitoso para o casal. Aproveitem!

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Internet

cOnheça O serviçO que te Paga tOda vez que Fizer cOmPras Pela internetSistema Cashback (dinheiro de volta) devolve cerca de 10% da compra feita em diversas lojas virtuais

J á imaginou receber parte do valor gasto em compras feitas pela internet? Essa é a ideia do sistema Cashback (dinheiro de volta), que devolve cerca de 10% da com-pra feita em diversas lojas virtuais direto para a conta

bancária do consumidor.

No Brasil, ao menos duas empresas já se consolidaram no mercado: a Compra&Volta, lançada em janeiro de 2013 no Brasil, e a Moo.ba, que trabalha também com cupons de desconto, em operação desde novembro. Além destas, a Meliuz, Poup, Cashola e Maxximo Fidelidade também fa-zem parte do setor.

Elas tentam abocanhar parcela de um mercado em franca expansão no País. Só em 2013, o e-commerce cresceu 25% e alcançou quase 50 milhões de consumidores, de acordo com dados da E-bit.

Os portais de Cashback funcionam como um sistema de marketing de afiliado, onde recebe porcentagens de vendas geradas para as lojas virtuais parceiras, repassando parte para o reembolso do usuário.

A Compra&Volta tem mais de 400 lojas parceiras em todo o mundo, inclusive de e-commerces brasileiros como Lojas Marisa, Netshoes, Magazine Luiza, Fnac, Ingresso.com, en-tre outras. Até o final deste ano, a empresa quer atrair mais de 100 mil novos usuários no Brasil. Atualmente, ela conta com mais de 2 milhões de associados em todo o mundo. Com a mesma estratégia, o Moo.ba conta com parceiros como Polishop, Microsoft, CVC e outras 160 lojas.

como funciona

Para participar dos serviços de cashback, basta fa-zer compras nas lojas participantes e esperar que 10% do valor da compre caia na conta bancária. Na Compra&Volta, o internauta terá de pagar uma men-salidade de R$ 17 e o valor limite reembolsável é de R$ 300.

Já no caso do Moo.ba, o site funciona como uma espé-cie de programa de fidelidade, mas em vez de juntar pontos para trocar por algum produto, o usuário acu-mula e resgata dinheiro na própria conta bancária.

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Viagem

três bilhões e meiO de PessOas viajam de aviãO, mas medO de vOar é cada vez maiOr

As companhias aéreas reconhecem a necessidade de agir se quiserem conquistar pessoas que tem pânico de voar como clientes

s e pudesse ter ido de ônibus de seu país, a Alema-nha, até Nairóbi, na África Ocidental, o golfista profissional Florian Fritsch poderia ter disputado o Kenya Open 2010. Ma ele ficou onde estava porque

tem medo de voar. A fobia do jogador de 29 anos de ida-de se tornou tão debilitante que Fritsch começou a fingir doenças para não pegar um avião. Após evitar cinco dos cerca de 25 eventos realizados em um ano, ele desistiu da temporada de uma vez e está jogando apenas o suficiente para manter suas credenciais, enquanto reflete sobre a vida ajudando jogadores amadores a melhorarem os swings no clube.

“No dia de viajar eu sinto como se fosse a minha vez no corredor da morte”, disse Fritsch. “No caminho até o aero-porto, no aeroporto e durante o voo eu sinto como se esti-vesse brincando de roleta russa, com uma arma apontada para a minha cabeça fazendo ‘clique’, e só fico esperando o barulho do tiro”, completou.

As companhias aéreas reconhecem a necessidade de agir se quiserem conquistar pessoas como Fritsch como clientes. A Easyjet disse nesta semana que no ano que vem aumentará o número de cursos oferecidos para pessoas que têm medo de voar, em resposta ao aumento da demanda. A British Airways também expandiu sua rede de seminários, adicio-nando Nova York em 2012 e Dubai um ano depois, segui-das de Joanesburgo neste ano e Dublin em 2015.

A Air France disse que a demanda por seus seminários so-bre o assunto está em alta. Eles podem custar centenas de

euros e combinar conhecimento prático sobre a física do voo com discussões psicológicas e técnicas de rela-xamento para reduzir o estresse.

O medo de voar está presente em todos os níveis da sociedade e independe da educação. Em todos os casos é comum o receio pela perda de controle, juntamente com a falta de informação sobre um ambiente pouco conhecido, disse Philippe Goeury, psicólogo do centro antiestresse da Air France, professor do curso. O ter-ror tende a surgir perto de um grande acontecimen-to, como o casamento, o nascimento de um filho ou a morte de um ser querido, disse ele.

“A demanda crescente por esses cursos reflete o estres-se cada vez maior da vida diária”, disse Goeury. “Existe uma pressão constante por uma performance melhor, mais pessoas estão indo ao psicólogo, tudo está po-tencializado. Estar em um avião pode concretizar uma porção dessas angústias”.

Com a previsão de que mais de 3,5 bilhões de pessoas entrarão em um avião no ano que vem, voar se tornou algo tão onipresente para o trabalho e o lazer que nem mesmo os raros desastres aéreos perturbam os viajan-tes, em sua maioria. Contudo, para uma minoria signi-ficativa, o medo de estar suspenso no ar, preso em um cilindro de metal acima das nuvens, pode acabar com as férias e sabotar carreiras.

Algumas companhias aéreas, entre elas a British Ai-rways e a Deutsche Lufthansa, permitem que os passa-geiros testem sua recém-descoberta confiança em um voo de verdade no fim do curso. A Air France opta por

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um simulador de cabine para imitar turbulências, explo-sões de motor e cancelamentos de aterrissagens.

Há tarifas a partir de US$ 200 e de mais de US$ 5.000 para aulas particulares. Embora as empresa usem o humor para acalmar os temores, se os participantes têm medo de turbulência, de voar sobre a água ou claustrofobia, atingir o tom correto é um desafio, disse Richard Conway, instrutor da Virgin Atlantic Airways.

No caso de Fritsch, o golfista profissional alemão, nem mesmo três anos mantendo um padrão de terapia, hipno-se e cursos para combater o medo de voar conseguiram curá-lo totalmente. Ele ainda detesta viajar de avião. E se conseguir se classificar para um grande torneio nos EUA, Fritsch disse que já sabe como chegar lá. “Acho que o Que-en Elizabeth consegue fazer a viagem de Portsmouth a Nova York em quatro dias”, disse ele.

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