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#78 OFERECIMENTO: NADA DE INSEGURANÇA COMO O MEDO PREJUDICA AS MULHERES NO TRABALHO PEQUENAS, MAS RENTÁVEIS CONHEÇA AS “SMALL CAPS” MAIS PROMISSORAS DO MERCADO PORTO SEGURO A CADERNETA DE POUPANÇA AINDA MANTÉM SUA ATRATIVIDADE SEU DINHEIRO A SUA REVISTA DE FINANÇAS PESSOAIS Como comprar material escolar sem desorganizar o orçamento NA PONTA DO LÁPIS

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Page 1: a sua revista de finanças Pessoais Na poNta do lápis · A diarista Euciléia de Lima Souza Susarte não tem reclamação quanto à lista de material da filha, que vai cursar o oitavo

#78

oferecimento:nada de insegurançaComo o medo prejudiCa

as mulheres no trabalho

Pequenas, mas rentáveisConheça as “small Caps”

mais promissoras do merCado

Porto seguroa Caderneta de poupança

ainda mantém sua atratividade

seudinheiro a sua revista de finanças Pessoais

Como comprar material escolar sem desorganizar

o orçamento

Na poNta

do lápis

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tudo Na poNta do lápis

O que você deve saber na hora de comprar material escolar para não desorganizar suas finanças

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todo início de ano a história se repete: pais e mães de crianças em idade escolar iniciam a corrida às papelarias e lojas especializadas para comprar os itens que fazem parte da lista preparada pelas insti-tuições de ensino. As dúvidas e os questionamentos

sobre a necessidade e o volume de determinados itens solicita-dos também são frequentes entre os pais, mesmo aqueles que se consideram experientes no assunto.

A professora Polyanna Leite, de 30 anos, tem duas filhas em idade escolar. Com o olho clínico de quem trabalha com edu-cação e “muita disposição” para conferir cada um dos itens pedidos, ela diz que, neste ano, pediu a ajuda do Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) para saber o que fazer no caso de artigos que considerou exagera-dos.

“Eles pediram uma cola de 500 gramas e mais uma de 90 gramas, que ficarão na escola e não no estojo das minhas fi-lhas. Além disso, pediram pincel atômico e pincel para quadro branco, que são para uso das professoras, e não dos alunos. Fui ao Procon e me informei sobre como proceder e me indica-ram comprar só o que achar pertinente e, em caso de proble-mas na entrega, acioná-los com uma reclamação formal”, disse Polyanna.

A pedagoga Caren Castelar, de 35 anos, também se assustou quando viu que eram pedidos dez livros literários na lista esco-lar de sua filha, Luanna, à época com 5 anos.

“Achei aquilo extremamente exagerado. Ela ainda estava sen-do alfabetizada, claro que não leria os dez livros ao longo do ano”, lembrou. Segundo a pedagoga, os livros não foram de-volvidos no fim do ano letivo e, provavelmente, serviram para reforçar a biblioteca da escola, em Brasília.

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Ela disse que, após muita pressão dos pais, que constantemente reclamam com a direção da escola, a instituição vem “enxugando” a lista. “Este ano, ela já tem 7 anos e foram pedidos seis livros de leitura, já diminuiu um pouco. Acho que os pais estão mais cons-cientes de seus direitos e dos exageros das listas e pressionam as escolas, o que acaba dando resultados”, ressaltou Caren, que che-gou a enviar um e-mail para parentes pedindo doações a quem já tinha em casa os títulos pedidos pela escola.

A jornalista Ana Carolina Braz, de 31 anos, recusa-se a comprar ar-tigos que não considere de responsabilidade dos pais, como pratos e copos descartáveis. Outro item que considera “abusivo” são as resmas de papel, presentes na maioria das listas escolares. Neste caso, ela diz que manda aos poucos, em pequenas quantidades.

“Pratos e copos descartáveis e balões [de encher] nunca mando. Outra coisa com que não concordo é pedirem uma resma de papel para cada criança. Minha experiência, até aqui, mostrou que não há o correto uso desse material especificamente. Então, mando em pequenas quantidades, ao longo do ano”, contou ela, que é mãe de Rafael, de 3 anos, aluno da pré-escola em uma instituição da capi-tal federal.

Insatisfeita com a longa lista de material da escola de suas filhas, também no Distrito Federal, a professora Cisele de Paiva, de 37 anos, pretende conversar com a direção antes de concluir as com-pras. Segundo ela, é comum, ao fim do ano letivo, constatar que al-guns itens pedidos acabaram não sendo usados. “No ano passado, quando peguei os cadernos e livros das minhas filhas, percebi que algumas coisas elas não usaram. O bolso sente, a gente sofre.”

Excesso de itensRecém-chegada a Brasília, a bancária carioca Cláudia Macedo, de 40 anos, ficou espantada com a quantidade de itens classificados

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na lista como de uso coletivo. São 27 ao todo, enquanto os de uso individual somam 19.

“Não entendi porque eles pedem um caixa de canetinhas de 12 cores por criança para uso coletivo, além da caixa de 12 cores do mesmo item para uso individual. Será mesmo que a turma, além da caixa que cada criança terá no estojo, vai precisar de mais 20 conjuntos? Parece exagerado”, disse ela, que é mãe de Tiago, de 8 anos, que este ano vai cursar o 2º ano do ensino fundamental em uma escola de Brasília.

A presidenta do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF (Sinepe-DF), Fátima Mello, destaca que a lista elaborada pelas escolas é reflexo do projeto pedagógico específico de cada instituição, que deve estar de acordo com a formação de valores, intelectual e cognitiva, que se preten-de dar aos filhos. Em caso de dúvida sobre a necessidade dos itens, ela orienta os pais a entrarem em contato com a direção das instituições.

“Os pais não podem se recusar a comprar os itens da lista por-que assinam um contrato de prestação de serviço que prevê a entrega dos artigos à instituição de ensino. Mas, se não esti-verem de acordo ou tiverem dúvidas, devem buscar sempre o diálogo com a escola”, enfatizou.

A presidenta do Sinepe-DF ressalta, no entanto, que as escolas não podem pedir material de higiene, de limpeza e de expe-diente da instituição, o que é proibido pela legislação. No caso de produtos de uso coletivo, Fátima explicou que, geralmente, eles são usados em projetos específicos, como feiras de ciên-cias e atividades especiais para datas comemorativas.

Segundo o Sinepe-DF, há no Distrito Federal 450 escolas particulares.

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Saiba mais

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O que aS eScOlaS nãO POdem PedirNem tudo é permitido na relação de material escolar

Diante das dúvidas e dos questionamentos de muitos pais que, nesta época do ano, se veem às voltas com a compra do material escolar, órgãos de defesa do consumidor dão

orientações sobre o que deve ser feito para evitar gastos desnecessários e alertam: a família precisa ficar atenta aos itens que não devem ser pedidos pelas escolas.

Segundo o diretor-geral do Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF), Oswaldo Morais, o primeiro passo para garantir economia na hora de comprar o material escolar é comparar preços entre os estabelecimentos. Além disso, os pais devem observar a qualidade dos produtos para evitar a necessidade de repor um artigo que, embora barato, seja pouco durável.

Morais destaca que é preciso conferir, item a item, se a lista pedida pela instituição de ensino está diretamente ligada ao processo didático, visando ao aprendizado. Material de uso coletivo ou de expediente da instituição não deve ser comprado pelos pais. “Papel higiênico, artigos de limpeza, grampeador ou grampo para grampeador, fita adesiva, copos, talheres, apagador, álcool, giz, sabonete. Todos esses produtos são responsabilidade da escola, devem fazer parte do custo operacional da instituição e não devem constar nas listas.”

As quantidades também devem ser observadas, alerta Morais. “Às vezes, as instituições pedem determinado material alegando que será usado em uma atividade específica, mas as quantidades são exageradas e indicam que terão outra finalidade, que não o aprendizado do aluno.”

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O que aS eScOlaS nãO POdem Pedir

De acordo com o diretor-geral do Procon-DF, o melhor caminho para resolver o impasse, caso sejam identificados pedidos desse tipo nas listas, é o questionamento na escola. “Os pais devem procurar a direção e pedir explicação sobre os itens que causaram dúvida. Se a situação não for resolvida, a família pode recorrer ao Procon nos estados e até denunciar às secretarias de Ensino locais.”

Morais ressalta ainda que os pais podem, caso prefiram, entregar o material em etapas ao longo do ano, conforme os itens forem sendo utilizados. “A escola não pode exigir que tudo seja entregue de uma vez, no início do ano. Os pais podem ter dificuldade financeira, por exemplo, para comprar tudo em um único mês, e a possibilidade de entrega escalonada tem que ser respeitada.”

Para ajudar os pais nesse e em outros assuntos ligados à vida escolar, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) lançou uma cartilha que pode ser baixada gratuitamente no site da instituição. A coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci, orienta que, antes de iniciar a compra do material escolar, os pais verifiquem quais produtos sobraram do ano anterior e que, em bom estado, possam ser reaproveitados.

Não levem os filhos“Aconselhamos também a não levar os filhos na hora da compra para evitar pressões pela aquisição de produtos da moda, que, geralmente, são mais caros. Além disso, é preciso ficar atento ao fato de que a escola não pode exigir a compra de produtos de uma determinada marca ou local específico”, destaca.

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mau exemPlOEscolas ainda exigem compra de materiais proibidos na lista

As escolas não podem incluir na lista de material escolar produtos de escritório, higiene, limpeza e medicamentos, nem indicar local exclusivo para compra, ou determinar a marca dos itens pedidos,

de acordo com o Código de Defesa do Consumidor e a Lei de Diretrizes Básicas da Educação. Mas não é isso que ocorre na prática.

A consultora jurídica do Procon Maria Rachel Coelho, responsável pela área de Educação para o Consumo, explica que o material de infraestrutura, como tinta de impressora, copo descartável e sabonete, faz parte da manutenção do estabelecimento e o valor está incluído na mensalidade.

“Quando o material é de uso pessoal da criança, e os pais querem que ela leve, como um sabonete ou pasta de dente, é opcional. Mas a escola não pode exigir, nem incluir isso em uma lista. Tudo que for referente à estrutura da instituição de ensino, como papel higiênico, água mineral, pilot, giz, e até grampeador eu tenho visto, isso aí é a própria escola que tem que fornecer, a escola não pode exigir dos pais”, afirma Maria Rachel.

No entanto, há pessoas que preferem pagar à escola uma taxa de material escolar para não ter que correr atrás da lista toda. É o caso do produtor cultural Roberto Robalinho, que tem um filho de 3 anos e considera a lista “um pouco exagerada”.

“Eu acho que, para o material coletivo, a escola poderia estabelecer uma taxa, os professores discutiriam e ela seria adequada ao orçamento. A escola tem uma administração que pode fazer isso, tem um funcionário que pode negociar com o fornecedor diretamente, vai comprar em maior

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quantidade, sai mais barato, depois apresenta uma nota fiscal.”

Maria Rachel destaca que a cobrança de taxa de material não tem amparo legal, mas, neste caso, é preciso observar o que diz o contrato assinado pelos pais, para evitar mal-entendidos sobre o material abrangido pela taxa. Entre os exageros da lista do filho de Robalinho, além da indicação de marca, está o pedido de três resmas de papel. De acordo com a consultora jurídica, é proibido pedir mais de uma resma.

A diarista Euciléia de Lima Souza Susarte não tem reclamação quanto à lista de material da filha, que vai cursar o oitavo ano. “Estou satisfeita com as coisas que pediram, são só coisas básicas, nada de mais, e agora com essa opção pela apostila facilita muito, porque daí cai 50% o valor.”

Nesse caso, a compra das apostilas é feita na própria escola, prática permitida, segundo o Procon. Mas Rachel alerta que, apesar de normalmente baratear o custo do material escolar, o uso de apostilas requer mais atenção. “Não estou dizendo que toda apostila é ruim, também depende de quem elabora a apostila. É que o livro passa pelo Ministério da Educação, passa por fiscalização, um conselho de professores, de acadêmicos, que avaliam o conteúdo, os erros de português, se existem ou não. Então é mais seguro, mas eu concordo que é mais oneroso.”

Quanto ao uniforme escolar, o Procon considera abusivo a escola disponibilizar apenas um local para compra, por ser uma prática que fere a livre concorrência. A lista do Procon com os produtos que não podem ser exigidos pela escola está disponível no site

>> http://www.procon.rj.gov.br/index.php/publicacao/detalhar/470

mau exemPlO

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Preservar

porto sEguroPoupança deve manter atratividade, mesmo com menor rendimento

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a s novas aplicações em poupança devem render menos que a inflação neste ano. Mesmo assim, a poupança deve manter a atratividade em relação a outros tipos de investimentos, na avaliação do vice-presidente da Associação Nacional dos Exe-

cutivos de Finanças Administração e Contabilidade (Ane-fac), Miguel José Ribeiro de Oliveira.

Ao serem consideradas as projeções para a taxa básica de juros, a Selic, em 7,25% ao ano, e para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país - em 5,5%, em 2013, o rendimento da poupança deve ficar em 5,08%, uma perda de 0,40% em relação à inflação, no ano. Para quem ainda tem depósitos antigos da poupan-ça, o rendimento neste ano será o mesmo de 2012: 6,17% ao ano.

Em maio de 2012, o governo definiu que os depósitos feitos até 3 de maio continuariam a ser remunerados pelas regras antigas – Taxa Referencial (TR) mais 0,5% ao mês. Os de-pósitos feitos a partir de 4 de maio de 2012 só têm a mesma regra de remuneração quando a taxa básica de juros, a Se-lic, for superior a 8,5% ao ano. Atualmente, a Selic está em 7,25% ao ano. Assim, a remuneração, pela nova regra, é 70% da Selic mais a TR. No site do BC, é possível conferir a re-muneração de acordo com a data de aniversário dapoupança caderneta.

Para Oliveira, continua valendo a pena aplicar em poupança porque as demais aplicações também tiveram redução nos rendimentos líquidos. Ele lembra que a poupança é isenta do Imposto de Renda e de taxa de administração cobrada pelos bancos, diferentemente dos fundos de investimento.

Preservar

“Nesse caso, há incidência de Imposto de Renda que chega a atingir 22,5% do rendimento para aplicações de até seis meses mais taxa de administração cobrada pelos bancos que chega a atingir 4% ao ano em alguns fundos. O padrão [da taxa de administração] é de 2,5% ao ano o que faz o rendi-mento líquido desses fundos ser inferior ao da caderneta de poupança”, explicou.

Em 2012, mesmo com as novas regras de remuneração, os depósitos em poupança superaram os saques em R$ 49,719 bilhões em 2012, de acordo com dados do Banco Central (BC). Foi aError! Hyperlink reference not valid.registra-da na série histórica do BC, iniciada em 1995. Em 2011, o resultado havia sido R$ 14,186 bilhões e anteriormente a maior captação líquida da poupança tinha sido em 2010: R$ 38,681 bilhões.

r$ 49,7 bilhões… foi o ganho líquido da poupança em 2012, mesmo com as novas regras

continua valendo a pena

aplicar em poupança

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pEquENas, mas

lucrativasAções de empresas de porte

menor podem trazer grandes ganhos aos investidores. Neste

começo de ano, Suzano e Anhanguera são as small caps

mais recomendadas

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se pouca diferença pode ser verificada entre as ações mais recomendadas para o mês de janeiro, o mesmo cenário não foi visto quando analisamos apenas os pa-péis das small caps. Kroton (KROT3) e MRV Engenha-ria (MRVE3), que foram, respectivamente, primeiro e

segundo lugar em dezembro, perderam espaço entre as 28 cartei-ras recomendadas compiladas pelo Portal InfoMoney para o pri-meiro mês de 2013.

As ações da companhia de educação, que tinham 7 citações em dezembro, passaram para 4 votos e ficaram no terceiro lugar do ranking. Enquanto isso, a MRV, antiga segunda colocada em de-zembro com 6 recomendações, caiu forte e ficou com apenas 1 citação neste início de 2013.

Com essas alterações, os papéis preferenciais classe A da Suzano Papel (SUZB5) passaram do terceiro para o primeiro lugar, fican-do com 6 recomendações em janeiro. A segunda companhia mais recomendada no ranking foi a Anhanguera (AEDU3), que subiu de 3 para 5 votos entre as carteiras recomendadas.

No terceiro posto, além da Kroton, as ações da JHSF (JHSF3), Marcopolo (POMO4), Iochpe Maxion (MYPK3) e SLC Agríco-la (SLCE3) também apresentaram 4 recomendações. Logo em seguida três companhias mantiveram as 3 citações vistas em de-zembro: EzTec (EZTC3), Randon (RAPT4) e Totvs (TOTS3).

suzano: espaço para alta e cumprimento de obrigações até 2016

Os analistas enxergam um bom potencial nas ações da Suzano, que já têm apresentado um movimento positivo nos últimos me-

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Do Infomoney

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ses - de junho pra cá, os ativos SUZB5 acumulam ganhos de mais de 80%. Para a equipe da Socopa Corretora, o atual preço dos pa-péis já incorpora o alto endividamento da empresa e as projeções são de que a alavancagem da empresa deve convergir para níveis mais aceitáveis, ficando ao redor de 3,0x dívida líquida/Ebitda.

Outro ponto que tem ajudado na valorização de SUZB5, de acor-do com a Gradual Investimentos, é o retorno da ação à carteira teórica do Ibovespa em setembro, o que elevou a liquidez do pa-pel, com o movimento dos fundos indexados ao índice.

Os analistas ainda destacam a venda da participação da compa-nhia no Consórcio Capim Branco Energia, o que permitiu à Su-zano concluir sua estratégia de blindagem financeira para os pró-ximos anos, garantindo o cumprimento de todas suas obrigações até 2016.

anhanguera: aquisições dando resultadoA Anhaneguera já vinha ganhando espaço entre as recomen-dações. De novembro para dezembro, a companhia passou de apenas 1 para 3 citações entre as carteiras, agora em janeiro, os papéis ganharam mais dois votos e conseguiram ficar como a se-gunda mais recomendada para o mês.

Para a equipe de analistas da Ágora Corretora, a companhia apresenta forte crescimento de receitas, aliado com melhora das margens. Com a grande atividade de fusões e aquisições no ano passado, a corretora espera agora que as margens das empresas adquiridas comecem a convergir para os patamares daquelas ve-rificadas nos campus mais maduros da empresa, nos quais a mar-gem Ebitda supera os 20%.

outras recomendaçõesAlém das ações já citadas, entre as recomendações ainda estão os

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papéis da Banco Panamericano (BPNM4), Banrisul (BRSR6), Even (EVEN3), Grendene (GRND3), Mills (MILS3), OdontoPrev (ODPV3), Arteris (ARTR3), OSX Brasil (OSXB3), Vanguarda Agro (VAGR3) e Valid (VLID3), todas com duas citações.

Com um voto cada, fecham a lista de recomendações o Banco ABC Brasil (ABCB4), Alpargatas (ALPA4), Aliansce (ALSC3), Mari-sa (AMAR3), Brookfield (BISA3), BR Insurance (BRIN3), Coelce (COCE5), Equatorial (EQTL3), Fleury (FLRY3), Helbor (HBOR3), HRT Petróleo (HRTP3), Iguatemi (IGTA3), Metal Leve (LEVE3), LLX (LLXL3), Magnesita (MAGG3), Magazine Luiza (MGLU3), MRV Engenharia (MRVE3), PDG Realty (PDGR3), Paranapanema (PMAM3), Qualicorp (QUAL3), Localiza (RENT3), Rossi (RSID3) e Santos Brasil (STBP11).

metodologia infomoneyAo todo, 28 carteiras de bancos e corretoras foram utilizadas para este levantamento. Os portfólios selecionados foram: Ativa, BB Inves-timentos, BI&P, Bradesco (2 carteiras), Citigroup, Coinvalores, Con-córdia, Empiricus, Geração Futuro, Geral, Gradual, HSBC, Omar Ca-margo (2 carteiras), Planner, Rico, SLW (3 carteiras), Socopa, Souza Barros, TOV, Um, Walpires, XP (2 carteiras) e WinTrade.

Entre todas as carteiras publicadas pela InfoMoney em janeiro, nesta compilação apenas não foram considerados os portfólios com suges-tões de ações que tenham perspectiva de pagamento de proventos.

Cabe mencionar que, segundo a BM&FBovespa, “as empresas que, em conjunto, representarem 85% do valor de mercado total da bolsa são elegíveis para participarem do índice MLCX (Mid Large Caps). As empresas que não estiverem incluídas nesse universo são elegíveis para participarem do índice SMLL. Não estão incluídas empresas emissoras de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e empresas em recuperação judicial ou falência”.

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carreira

Nada dE iNsEguraNçaComo o medo prejudica as mulheres no trabalho

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Se existe algo que

impeça que se chegue ao topo não é a questão de gênero e sim de insegurança

a pesar das con-quistas femini-nas no trabalho, assuntos como preconceito e

competição com os homens sempre vêm à tona. Mulhe-res e carreira foram tema de uma nova pesquisa realiza-da com 3 mil profissionais pelo Institute of Leadership and Management, entidade inglesa de consultoria de carreira.

O resultado principal é o de que se existe algo que im-peça que se chegue ao topo não é a questão de gênero e sim de insegurança por par-te de muitas profissionais, na comparação com os ho-mens. Confira os principais dados do levantamento:

1) 75% das entrevistadas em posições mais elevadas acreditam que têm algum tipo de “barreira” do mun-do dos negócios, o que as impediria de galgar postos mais altos na carreira, mas apenas 36% acreditam que

carreira

suas carreiras sofreram prejuízos reais por conta disso.

2) A pesquisa concluiu que as mulheres demons-tram níveis mais baixos de ambição e autoconfian-ça do que os homens, fator que prejudica avanços a postos mais altos.

3) Apenas 30% das entrevistadas com menos de 30 anos admitiram que esperam se tornar diretoras ou gerentes. Entre os homens, 45% disseram que têm essa meta.

4) Metade das mulheres em nível de gerência disse ter alto nível de confiança nelas mesmas, enquanto mais de 70% dos homens afirmaram a mesma coi-sa.

5) 38% dos entrevistados homens acreditam que existe discriminação em relação às mulheres.

6) 47% das pesquisadas afirmaram que gostariam que existissem cotas de vagas para mulheres em níveis de diretoria e de comando.

7) As mulheres mostraram-se mais confiantes em relação a abrir um negócio próprio do que disputar cargos altos nas empresas onde trabalham atual-mente.

8) Uma em quatro mulheres com menos de 30 anos pretende abrir um negócio próprio nos próxi-mos dez anos.

Do Mulheres em Ação