a segunda guerra -codex - tomo iii - revista 11

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    I ,

    ,VON M ANSTE IN SALVA A W EH RM A 'C :H T

    U m monte bronco. cobre as rumosde,~s,aUJ;l,gr(Jde. 0 estampide das g~a-nadas,ininterrupte, faz est re me-cer as milhares de homens refugiadesentre os escornbros. 0 frio. glacialtorture os corpos moqros des soldo-des que resistem 00. ossedio des 50.-vieticos. A fome ocoito sem piedadeo contingente de desventurodes que,Ihe quase dois meses, perrnonecernencerrados naquela imensa arapud,a.A vida parece terminada para eles.Hitler Ihes ordenou que combatessemate 0. fim, ate 0. ultimo cortucho,numa luta sem sentido e sem espe-roncos. Duzentes mil homensse pre-parom para ser sacrificades emneme do que consideram seu dever.III . 2L~:l

    A maier porte je esto morta ell fe~rida. Aes demo is, somente resta aespercnco, coda dia mais frqco, co-da dia mais longinqua . . . .Enquanto isso, as forces sovieticcsvitoriosos presseguem sua arras(),do~aof ens iva rumc o desembocadura deDen. Os pianos do Alto-Comondo rus-so, trcccdos por Zhukov e Vossilevskie aprovados per Stalin, tern per obje- ,tivo final destruir' a todos as _"for

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    instante de tregua que sou as :redeali da alegria. '.a s tropas souieticas que acabani de reconquistar um. 'poooado, Depois de sojrer,ongos meses, a ocupacdo inimiga, a chegada destes soldados sfgnifica a liberia-9, [Jovo souietico continuarti lutandoateexpulsar os inuasores do seu territorio,

    \

    Soldados alemiies aoancani atraoes doscaminhos gelados da Russia. As casasque ladeiam a estrada sao seu objetivo;podem estar ocultando guerrilheiros.

    rdpido, colunas mecanizadas sovie-ticas abrem corninho para 0 sui,e, sem encontrar nenhurno oposicdo,alcanc;am as margens do Don a umadistdncic de 40 quil6metros ao nor-deste de Rostov. Para a Wehrrnccht,tudo parece perdido. A cidade po-derc ser ocupado em questfio de ho-ros! Os russos, contudo, detern, 'inex-plicovelmente, seu ovcnco, e noooproveitcm a extrcordincrio vente-gem quelhes e oferecidc. Von Mans-tein, chefe dos Tcrcos olemds quecombatemno Don, reune opressodo-mente improvisados combatentes econsegue deter a penetrocdo,Vito ria russano NorteSob 0 comando do General Golikov,os exercitos russos, locolizcdos noDon setentrionol, passam a ofens ivaUm metralhador russo vigia atentamente as linhas do adoersorio, Esta protegendoo avfmqo dos seus companheiros, expos-los ao fogo' dos i,nimigos.

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    A 3 de julho de 1941, Stalin con-clamou a populacao russa da zonaocupada a luta guerrilheira. 0 exitofoi irnediato, Em realidade as .ba-ses para a organizacao existiam jade ha muito, e consistiam nos en-sinamentos emitidos pelas "Osovia-chirn" (or gan izacfies paramilita-res). As unidades foram divididasem grupos ("Otriadi") em bata-lhoes e, mais tarde, e~ brigadasautonomas. 0 numero de homensque integrava cada brigada era va-riavel: algumas reuniam 40 a 50cornbatentes; outras, varros milha-res. Os hom ens nao levavam ne-nhurn tipo de uniforme. Freqiien-temente estavam sob ocomando. deoficiais do Exercito Vermelho. Nu-merosos soldados disperses 'ou fu-gitivos dos campos de prisioneirosalernaes, se incorporavarn, na pri-meira cpor tuni dade, aos gruposguerrflheiros, contribuindo com seutreinarnento e experiencia.. Tambemajudavam a dar solidez a. essas for-macoes de guerrilheiros os espe-.cialistas em explosives, os perttosem manejo e reparacao de armas

    GUERR ILHE IROSe os habitantes da zona onde 0grupo atuava,- pelo seu conheci-mento do terreno.A coesao e adisciphna estavam a : cargo-des ofi-ciais, quando houvesse, ou de mem-bros da NKVD ou organizacoes si-milares.A tatica dos guerr ilheiros era: agile elastica. Adaptava-se, em resu-mo, as circunstancias, Recursos, naohavia; eram arrancados aos pro-prios alemaes. Os alimentos eramfornecidos pela populacao civil dazona de operacoes.o principal elemento do seu dis-positivo era a surpresa, Cair deimprovise sabre uma formacao ouurn reduto, destrui-Io e retiran-se,rap ida mente, sem oferecer comb ateaberto, era 0 procedimento habi-tual. As emboscadas se realizavamem todas suas nossiveis e infinitasvariantes. Os soldados iso lados,perdidos, ou em rnissao de ,';patru-Ihamento, eram preferencialmenteatacados, Veiculos isolados, cor-reios, Iinhas telefonicas, vias fer-roviarias eram atacadas em qual-'quer ocasiao que sei.apresentasae.

    Muitos grupos operavam sem neee-/ bel' instru90espreclsas. O'illJ~os'ofaziarn coordenando a.suaaeao com"urn cornando central,emcontatocom 0 Exer cito Verrne lho. F:re~qiientemente "os grUpos

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    AJU.IDA .ALIADAA RUSSIA '" .. I ' .o auxilio em material be-Iico aliado aos sovieticosatingiu 0 seu ponto culmi-nante em meados de 1943.o numero total e sinteti-zado pelas seguintes cifras:CaminhOes 427284Jipes 50000Motocicletas 3. 5000Motores Diesel' 7 600Pneumaticos 3 000 000Avioes ~48QOMetralhadoras 13 5 O Q OLanchas, etc. 3Q 1Aparelhostelefemcos 41 5 000Automotrizes 8OQ7Vagoes 1115 9Locomotivas " 2 000Barcos mercantes 90Pares de betas 15000 OQOVeiculos blindados 13 3 Q4Canhfies '8 200Explosivos (t) 345735Viveres (t) 4500000

    Um soldado alemdo engatilha a sua ~rmaautomdtica ante 0 perigo que representoa apari~ao de combatentes russos. Logoocorrerd 0 combate, breve e. sangrento.a 12 de janeiro. Numa avalanche in-contida, as massas de infantes etanques sovieticos despedocom aslinhas defendidas pelas tropas doII Exercito hungaro, cercando-o com-pletomente. No dia 26, a cidode deVoronesh cai em poder dos russos,depois de rudes combotes, Tcdo a.frente olema cambaleia ante a.arre-met ida sovleticc.Numa novo rncnobrc envoi vente,reclizcdo mais 00 norte" os russos__ conseguem cereor sete dlvlsoes doExerclto vclerndo. A 27 d e "[cneiro,uma imensa brecha de mois de 3'00qullometros foi cberto no flanco se- ''tentrional do Grupo de Exercitos B.o Alto-Comando germonico, deses-perado, aconselhou Hitler a ordenorimediatamente 0 deslocamentp dasfor

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    0 perigo, Depois d(l ocupaoio de um povoado russo, estes soldados ale-examinant minuciosamente 0 terreno em busca de possiveis minas que as russosaram, nil sua retirada. Estfio expondo suas vidas, a Jim de que as tropas que vems deles possam. penetrar com tranqiiilulade neste novo dominic germiinico,

    ilizarao sua pomaria contrqs os que as inventarame Jabricaram. " Porque estass, que transitam pela estrada poeirenta, sao alemds, Capturodas pelos sovieticos,levadas para a retaguarda das Jorr;as russas, onde seriio recondicioruulas para vol-luta. Depois de estudar sets mecanismo, os tecnicos podem aperjeicoar suas pro-armas" co"':. elementos modernos que as tornem mais ejicierues,245

    ARMAMENTOSSOV IET ICOS

    As vit6rias obt idas: peloExercito Vermelhc em Sta-Iingrado e no, Caucaso sedeveram, em' grande parte,ao iacelerado incremento daproQ.u~ao de arrnamentosnas novas fabric as instala-das a leste do Volga enosUrais, Nos primeiros mesesde 1943 essas fabricas ha-viarn atingido urn ritmo deproducao impressionante:os grandes centros de Che-liabinsk, Uralmashzaved eKirov, montavam - mensal-mente cerca de 2,000 tan-ques. 0 grosso desses carrosblindados era constituidopelos 'celebres tanques me-dios T-34, considerados osmelhores da Segunda Guer-ra Mundial, Em 1943, alemdisso, os russos produziramperto de 130 000 canhfies emorteiros de todos os cali-bres. 'Incrementou-se tam-bern a fabricacao de armasde infantaria, especialmentefuzis-metralhadoras e 'me-tralhadoras leves e pesadas.Na parte da aviacao, a -su-premacia sovietica se acen-tuou nao somente pelo au-Mento quantitatiyo comotambem pela produ~ao denovos aparelhos que po-diam se equiparar aos me-.. lhores avioes_alemaes. 0caca Yak 9 equipado comcanhdes de 37 mm eo La~5FN demonstraram em com-bate sua' extra ordinariaqualidade, frente aos terri-veis fw 190 e Me 109. ~produefio de avioes aumen-tou em cerca de 2 900 apare-lhos mensais e, 'em 1943, to-talizou 35 000 maquinas. Osr ussos, por em, concentra-ram seus esrorcos na vpro-du~aQ'de avioesdeapoio asfor~as terrestres --ca~as,ca~a-bombardeiros, e born-bardeiros Ieves e ,medios-e nao montaram 'unidadesde bombardeio astrategicode Iongo alcance. Essa po-Iitica era, em parte, justi-ficada pelo fato de que osbritanicos e os norte-arne- -ricanos haviamja tornado'a seu cargo 0 bombardeioestrategicodas cidades.e in-,dustriasalemas, " . ', Alimentado por essa indus-tria belica em constante ex-pansao,,'o Exercito sovieticosecopverteu" rapidaroente,numarnaquina guerreii:ade":;prHri:e~ra:ordem."Fqi (stipe':rior a Wehrmacht, no.. t9~cante a tap.quese artilha!ia .. '

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    AA E XPE R IE NC IA DE VO N KLU G EA dorninacao alerna na Russia ca-racterizou-se pela dureza, Contri-buia para tornar esse dominic urnregime impiedoso a extrema con-Iusao que reinava nos comandosalernaes, no tocante a autoridadesde ocupacao; atuavam oito che-fes, independentes entre si. Erameles Alfred Rosenberg (Ministe-rio do Este) , Martin Bormann(Partido Nazista), Hermann Goe-ring (Plano de Quatro Anos) ,Heinrich Himmler (SS), Joachimvon Ribbentrop (Comite Especialde Assuntos Exteriores), RichardSaukel (Recrutamento de mao-de-obra), Joseph Goebbels (Mi-nisterio de Propaganda), e alerndesses, autoridades da Wehrmacht,estados-maiores, etc. Eram, no to-tal, mais de duas mil pessoasse-paradas por diferentes ideologias,por conceitos humanos opostos,arnigos e inimigos da coexisten-cia, cornpetentes ouincapazes.A Wehrrnacht, por sua vez, ad-ministrava uma estreita faixa deterreno, limitada pela frente decombate. Isto deu oportunidadeaos militares alernaes decolocar-se em contato direto com parteda populacao russa. Dai nasceua ldeia de recrutar forc;:as espe-dais entre os sovieticos, Contri-buia para isso a necessidade, cadavez mais premente, que a Wehr-macht tinha de homens uteis,A partir de 1941 comecou-se arecrutar pessoal auxiliar: cozt-nheiros, motoristas, enfermeiros,etc. Em meados de setembro de1943, de cadaquatro hom ens daWehrmacht, urn era estrangeiro.o Alto-Comando alernao contavacom um total de urn milhao eduzentos mil NAO alemaes e , Comrespeito a combatentes propria-

    mente ditos, as fileiras alemaeseram nutridas por cern mil tur-questa nos, cern mil caucasianos,uma .legiao tartara, varies regi-mentos do Azerbaidjan, a "briga-da Kaminski", vinte e nove es-quadr6es de cavaleiros calrnucose 0 Corpo Cossaco, de duas divi-sees de cavalaria, do GeneralHelmuth von Pannwitz.Em 1942, 0 Grupo de ExercitosCentro iniciou uma extraordi-naria exper ienc ia. Sem contarcom aprovacao superior, 0 Mare-chal von Kluge cedeu a zona deLikojt a urn antigo funcionariorusso, 0 engenheiro Bronislav Ka-minski. Em pouco tempo, estecriou uma nova organizacao, fun-dou escolas, hospitais, jornais edependencias publicas, rnanejadasexclusivamente por russos. Cons-tituiu, alem disso, uma brigadaarmada.Numerosos oficiais alernaes de al-ta patente apoiaram a ideia, comosolucao para 0 dominio da Russiae como freio para a ambicao des-medida dos pr6ceres nazistas. As-sim foi que um general russo,Andrei Vlassov, aprisionado em1942, fez urna pr oc lamacao aopovo russo para que se levantassecontra 0 poder de Stalin. Vlassovconseguiu dar forma a uma 01'-ganizacao militar, apoiada pelosalernaes, e constituiu duas divi-sees. A oposicao, porern, apareceulogo. Himmler e Bormann se de-clararam contrarios a iniciativa.Hitler, afinal, ordenou que se pu-sesse fim it experiencia. Vlassovfoi afastado do comando e recon-duzido a sua condicao de prtsio-neiro de guerra embora gozandode consideracoes especiais,

    Caminhando na neve, soldados alemdesse dirigem as linhas da retaguarda, naretirada do Cducaso, Suas unidades, di-zimadas, tuio puderam conter 0chequedas / o T l ; a s russas.noo existio nenhumo reserve nofrente russo em condicoes de secor-rer 0 setor omeocodo. 0 ditodor,porern, permoneceu indeciso, e so-mente ante a nova orneoco represen-tada pelo ovcnco de unidodes blin-dodas russas ate os suburblos ' deRostov foi que decidiu retiror quatroPrisianeiros' alemdes, num campo deconcentracdo sooietico, esperam .condu-,,,;iiopara a retaguarda. Seus semblantesdemonstram a /adiga vivida no combate.UI-246

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    0' perigo, Depois d(l O'cupar;ao de um PO'VO'adO'usso, estes soldados ale-examinant minuciosamente 0' terreno em busca de possioeis minas que O'Srussosam, na sua retirada. Estfi,O'exporulo silas vidas, a fim de que as tropas que vemdeles possam penetrar com tranqidlidadeneste novO' dominic germanico.

    izariio sua pontaria centres os que as inventarame fabricaram ... Porqueestas, que transitam pela estrada poeirenta, sao alemds, Capturadas pelos sovieiicos,uadas para a retaguarda (tas forr;as tussas, onde seriio recondicionadas poravol-luta. Depois de estudar SeU mecanisme, os tecnicos potleni aperf!.ir;oarsuas pro-armas, c O T T l : . elementos modernos que as tornem-mais ejtcientes.

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    ARMAMENTOS !SOV IET ICOS

    As vit6rias obtidas pe loExercito Vermelho emBta-lingr(ldo e no, Caucaso sedeveram, em grande parte,ao iacelerado incremento daprodu~ao de armameritosnas novas fiibricas instala-das a leste do Volga enos'Urals, Nos primeiros mesesde 1943 essas fiibricas ha-viam atingido urn rttmo deproducao impressionante:os grandes centrosdeChe-liabinsk, Uralmashzaved eKirov, montavam - mensal-mente cerca de 2:000' tan-quescO grossodesses carrosblindados era oonstttuidopelos celebres tanques me-dios T-34, considerados osmelhores da Segunda Guer-ra Mundial. Em 1943, alemdisso, os russos produziramperto de 130000 canh6es e.morteiros de todos os cali-bres. 'Incrementou-se tam-bern a fabrica~ao de armasde, infantaria, especialmentefuzis"pietralhadoras e v .me-tralhadoras leves e pesadas.Na parte da aviacao, a'

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    A E XPE R IE NC IA DE VO N KL U G EA dominacao alerna na Russia ca-racterizou-se pela dureza, Contri-buia para tornar esse dominic urnregime impiedoso a extrema con-fusao' que reinava nos comandosalernaes, no toeante a autoridadesde ocupacao; atuavam oito che-fes, independentes entre si, Erameles Alfred Rosenberg (Ministe-rio do Este) , Martin Bormann(Partido Nazista) , Hermann Goe-ring (Plano de Qua tro Anos) ,Heinrich Rimmler (SS), Joachimvon Ribbentrop (Comite Especialde Assuntos Exteriores), RichardSaukel (Recrutamento de mao-de-obra) , Joseph Goebbels (Mi-nisteric de Propaganda), e alerndesses, autoridades da Wehrmacht,estados-rnaiores, etc. Eram, no to-tal, mais de duas mil pessoasse-paradas por diferentes ideologias,por conceit os humanos opostos,amigos e inimigos da coexisten-cia, competentes ou .incapazes.A Wehrmacht, por sua vez, ad-ministrava uma estreita faixa deterrene, limitada pela frente decombate. Isto deu oportunidadeaos militares alemaes de colocar-se em contato direto com parteda populacao russa. Dai nasceua ldeia de recrutar forc;as espe-dais entre os sovieticos. Contri-buia para is50 a necessidade, cadavez mais premente, que a Wehr-macht tinha de homens uteis,A partir de 1941 comecou-se arecrutar pessoal auxiliar: cozl-nheiros, motoristas, enfermeiros,etc. Em meados de setembro de1943, de cada quatro homens daWehrmacht, um era estrangeiro.o .Alto-Comando alernao contavacom urn total de urn milhao eduzentos mil NAO alemaes, Comrespeito a combatentes propria-

    mente ditos, as fileiras alemaeseram nutridas por cem mil tur-questanos, cern mil caucasianos,uma .legiao tartara, varies regi-mentes do Azerbaidjan, a "briga-da Kaminski", vinte e nove es-quadroes de cavaleiros calrnucose 0 Corpo Cossaco, de duas divi-sees de cavalaria, do GeneralHelmuth von Pannwitz.Em 1942, 0 Grupo de ExercitosCentro iniciou uma extraordi-naria exper iencia. Sem contarcom aprovacao superior, 0 Mare-chal von Kluge cedeu a zona deLikojt a um antigo funcionartorusso, 0 engenheiro Bronislav Ka-minski. Em pouco tempo, estecriou uma nova organizacao, fun-dou escolas, hospitais, [ornais edependencias publicas, manejadasexclusivamente por russos. Cons-tituiu, alem disso, uma brigadaarmada.Numerosos oficiais alemaes de al-ta patente apoiaram a Ideia, comosolucao para 0 dominic da Russiae como freio para a ambicao des-medida dos pr6ceres nazistas. As-sirn foi que um general russo,Andrei Vlassov, aprisionado em1942, fez uma pr oclamacac aopovo russo para que se levantassecontra 0 poder de Stalin. Vlassovconseguiu dar forma a uma or-ganizacao militar, apoiada pelosalemaes, e . .constituiu duas divi-soes, A oposicao, porem, apareceulogo. Himmler e Bormann se de-clararam contraries a iniciativa.Hitler, afinal, ordenou que se pu-sesse fim a experiencia, Vlassovfoi afastado do comando e recon-duzido a sua condicao de prisio-neiro de guerra embora gozandode consideracoes especiais.

    Caminhatulo na neve, soldados alemaesse dirigem as linhasda retaguarda, no .retirada do Cducaso, Suas unidades, di-zimadas,niio puderam canter 0choquedas fort;as russas.nco existio nenhumo reservo nofrente russo em condicoes de secor-rer 0 setor omeccodc. 0 ditador,porem, permaneceu indeciso, e so-mente ante a nova ornecco represen-tada pelo ovcnco de unidades blin-dodos russas ate os suburbios ' deRostov foi que decidiu retiror quatroPrisioneiros alemiies, tuun campo deconcentraciio sooietico, esperam condu-.t;fio para a retaguarda. Seus semblantesdemonstram a fadiga vivida no cambate.

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    oes meconizodas do Couccso ec6-las ate 0 Norte. Oresto dass do Grupo de Exe rc itos Aoneceu, por ordem de Hitler, en-heirada no rio Kuban, sem pos-idades de intervir no botolho.tuccdo, rcpidcrnente, foi evoluin-te alcanc;arum ponto crftico in-nt6vel. A 2 de fevereiro de 1943,ngrado se rende aos sovleticos.disso, os russos obtern novas,ias no Norte. Avonccrcrn emdo as cidades de Kursk, Karkovelgorod, vencendo a denododo

    tan.que russo 1'.34, capturado pelosiies, estd intactoe pronto para oia-a retaguarda. Depois sera tninucio-nte estudado e experimentado.

    Soldados alemiies,estendidos sabre pcampo neoado, abreni fogo contra as p o .siciies dos sovieticos que se encontram.nas proximidades.oposrcco dos exercitos germanicos.No Sui, sabre as margens do Donetz,os sovieticos lanc;aram umo poderosoof ens iva contra as posicoes defendi-dos pelas tropos de von Manstein.Uma gruf'oc;ao, comandada pelo Ge-neral russo Popov e integrada portres corpos de tanques e um de sopc-dores, flanqueou 0 rio e convergiupara 0 sui, em direcdo Q cidade deStalino. Uma segundo grupa

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    .. .A beira dac ata stro fe .Nosdias que se sequircm, a situccdoagrovou-se grodualmente. E m Rostov,as unidades do IV Exercito Panzermcntinhorn-se . em suas posicoes aduras penes, suportando a pressdode tres exercitos sovleticos. Mais aonorte, os. russos, cpesor dos contra-Soldados russos assaltam posicoes ale-mas. Disparam sem. interrupcdo, com,suas metralluuloras poruiteis: Depois lu-tariio c'orpo a corpo com os germiinicos.

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    terrioel explosdo ocorre quando urnalemiio atinge o alvo em urn de-o de muniqdes souietico, escondidoterior de uma casa rtistica.es germ 6n icos, consol idovamcobeco-de-ponte na margem oci-al do Donetz. Von Mansteinrou vcnos vezes 0 seu pedidorior para que se outorizosse apouoado russo exibe asconsequen-do .feroz combate que se travou pelaposse. Tudo [oi destruido, Casas, ca-iies, telheiros. Nada se salvou daencarnicada.24n

    o CO R R E DO R DA MO R TEJaneiro de 1943. Leningrado. A vital cidade do norte da Russia sofreo assedio perrnanente das for~as da Wehrmacht. Dentro do rigido sitioarmado pelas unidades germanicas, os russos lutam denodadamenteparamanter a cidade em suas maos, Urn obstaculo se interpde entre seu desejode resistir e a realidade: a fome, a falta de abastecimentos, a s municdesracionadas ... Leningrado e uma cidade sitiada, E como toda cidade nessascondicoes, nao basta a coragem de seus habita:ntes para resistir; e precisoalgo mais: viveres, medicamentos e arrnas ...No mes de janeiro de 1943 a situacao se tornou insustentavel, Centenasde civis morrem de fome diariamente, Os operarios caem mortos sobreseus tornos, nas fabricas, nas ruas. Os cadaveres se acumulam nas sar-jetas. Os cemiterios estao ao abandono ... por faltade braces para trans-portar ate eles os milhares de cadaveres que se amontoam nas -ruas,Nas frentes de luta, oscombatentes recebem, diartamente, uma-Iimitadaquantidade de munieoes. Disparam dez, quinze minutos, e depois precisamesperar que urn companheiro caia morto, para apanhar 6 seu fuzil econtinuar atirando. ~

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    MOVIMENTO"BUFALO"

    6 de fevereiro de 1943. Na"Toea do Lobo". 0 Quartel-General de Hitler na Prus-sia Oriental, oeorre umadramatics reuniao: 0 FUh-rer, inclinado sabre QS rna-pas, estuda, junto com vonManstein, ehefe do Grupode Exer ci tos Don, evanKluge, chefe do Grupo deExercitos Gent1'o, a amea-cadona penetracfio das uni-dades sovieticas .nas linhasgermanicas, 'I'oda a frenteame aca esbordar-seempoucas horas. Depois de in-sistentes apelos, os mare-ehais conseguem que Hitler. a/utorize 0 reeuo dos exer-eitos alemaes para novasposicoes dejensivas, situa-das mais para 0 oeste. Co-meca a operacao "Bufalo".A s f or cas do Grupo de'Exercitos Cent1'o oeupam,diante de Moscou, um postoavancado que ate aquelemomenta defenderam, aseustas de terriveis perdas,por ordern terminante deHitler. 0 dtad or faziaquestao de eonservar essepeste .avancado, como futu-ro trampolim para"uma no-v.aofensiva contra a capi-tal russa. Na reuniao de 6de fevereiro, Hitler com-preende finalmente que es-sa ernpresa ja nfio mais sepodera efetuar, e autorizaKluge a abandonar 0 pes-to. 1!:sse movimento perrni-til'S. obter uma grande di-minuicao da frente e umaconseqiiente economia deforcas que poderiio ser uti-lizadas em outras frentes .AI\' de marco inicia-se 0movimento "Bufalo' e, ape-sar dos violehtos ataques .russos, se .desenvolve commat emat ica pr eci sao. Astropas germanicas se reti-ram ordenadamente, comrapidez, arrasando 0 ter-reno que abandonam. Duassemanas e meia depois aretirada termina. Com suaexecucao, a frente foi en-curtada de 230 quilometros .

    ..

    .};oldados gernuinicos descansam, numap"at~sada batalha. Esperam-a ordem paraempunhar de novo as seus juzis, e sail 'do~se'u refugio, atacatulo () inimigo .. "i

    ';'

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    Camponesas russas dirigindo-se para asrestos tlaquilo que foi sua casa. A passa-gem da guerra destruiu tudo, Agora de-uerdo Iutar paraconstruir novamente.retirada dosefetivos. Finalmente, da-da a gravidade extrema da situocdo,Seu cpelo encontrou resposta. A 6defevereiro aterrisso.u no qucrtel-qe-neral de von Manstein, em 5talino,umquadrimotor Condor, com a mis-500 de trcnsporto-lo a "Toco do L o -bo", na Prussia Oriental.Nopresence de Hitler, 0chefe ale-moo manteve com 0 ditador consoti-va reunkio que se prolongou por maisde quatro horos, Apelando para todotipo de argumento, 0 mcrechol- con- .seguiu finolmente veneer a intrqnsi-'Qencia do Fuhrer e obteve cutorizo-c;:oopara a retirada das forc;:as quecombatiam na desembocadura doDOh, trcnsferindo-os para posicoesfortificadas situadas mais para 0oeste, has margens do rio Mius.A 7 defevereiro, ao melo-dic, vonManstein estovo xie .reqresso ao seuqucrtel-qerserol. Sern perder urn ins-Soldados alemiies, aprisionados pelos-rus-os,//ormados em [i la, a ..espera da dia-mada: para a rancho. Atras de les , o- edi-[icio onde estiio interruulos,

    tante emitiLl as ordens corresponden-tes para inicior a refit-ada. 0 IVExercito Pcnzer, por sud vez, come-cou 0 deslocornento de sues unidodesrumo ao Norte, para defender a fren-te- do Don.Enquanto isso, os sovleticos ndo per-maneceram inativos. No die 8,0 LXExercito, comandado. pelo jovemGe-neral Cherniakovsky,liberava Kurske prosseguia seu ovonco irresistfvelpara 0 Oeste. Mois co sui, outros tr:~sexercitos russos ia m sabre

    Karkov e Belgorod. Esta ultima ci-'dade foi reconquistado no die 9 defevereiro de 1943. Tedos as tropesi germanicas nesse setor, ante 0perigode.serem cerccdos, se retirorom pal'okarkov. Esso cidode, por ordem deHitler, devia ser defendido ate 0 ul-timosoldodo. A rnissdo recoiu sabreo " Corpo Panzer 55, comondcdo pe-10 General Lcnz. .A repentina reti roda germanico pro-.vocou enorme entusiosrno no Alto-Comondo sovietico que a interpretou

    . .

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    Urn morteiro alemdo de grosso calibre I~inspecionado por uarios cheles sovieti-COS:,Estdo, entre eles, V oroshilou e V(I'tuthl,qu.e conteniplam. a temivel: arnutalemd apreetulida no combate.

    como uma retirada geml ate oDnie-per, Essa confusdo teria series con-sequenciospcro os futures rnovirrren-tos do Exercito russo.rO General Va--tutin, chefe das forces que "combo-tiam no Donetz central, propos quese modificasse 0 plano de ovcncorpara 0 Sui, sobre as costas do mo rdAzov e se concentrasse a d i rec;:ao doataque em linha reta ere 0 Dnieper,para cortar a retircdo dos clemdes.o movimento russo teve como resul-tado um exagerado alongamento desuas linhas de cornunicccoes, queficoromexpostos a um repentino con-tragolpe germ6nico,Na noite de 11 de fevereiro, as .ton-ques russos lrromperorn sobre oflcn-co esquerdo do I Exercito Panzer e,

    a n d o - s e a s carreiras, e s t e s soldado alemiies prepararam para disparar potentes': ",ni~eistoglletes contra 0 inimigo, Na !otogra/ia de cima, pode-se ver, em todo 0i ',p tJwer i l) : as ! a ~ g r a s e ameagadQ[as bocas dolanga/ogu.etes, Na de baixo, se percelj~

    lo s= pr ojete is q ue ,.-siio'7ar:u;ados s8b're as -posicdes sovieticas. , '

    Equipados corr: [uzil-metr alluulora, os'~russos lutam-contra os tanques do Exer-cito alemiio, que auancdm=rdpidameruepelo terreno arenoso, '

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    A AL E MANH A E O S PR IS IO NE IR O S ; R U S S O S, ; . c _ ,

    De -acordo com as cifras citadas pelo Alto-Cornandoi-da Wehrmacht, emmaio de 1944, a quantidade 'total de prisioneirosjrussos era de,aproxi-madamente, 5160000; desse total, 3110000 perrnaneciam em campos. deconcentracao na Alemanha e na Po16nia e 2050000 em territorlo russo?"ocupado pelos alemaes., :"cOutros calculos fazern ascender essa cifra a 5734000 prisioneiros. Destell;-/3335000 foram capturados em 1941, 1653000 em 1942, 565000 em 1943,147000 em 1944 e 34000 em 1945. ..Ao terminal' a guerra; em 1945, 2000 000 de prisioneiros russos havlarrrperecido nos campos de concentracao da Alemanha nazista. A fome e pri-vacoes de ,todo'O' tipo causaram esse elevado numero de baixas,o tratamento indescfitivel que os prlsioneiros russos sofrerarn .fica paten-teado nas palavras que Rosember g, ministro do regime nazista para os.ternitorios ocupados do Este, e executado, posteriormente, como crirninosode guerra, depois de julgado em Nuremberg, escreveu a von Keitel (.1):"A sorte dos prisioneiros de guerra russos na Alemanha e uma trageclia,de grandes proporcoes, Dos 3600 000 capturados, sornente alguns milharesestao em' condieoes de trabalhar. Uma grande parte deles morreude 'frlani;',~ao e pelos rigcres do clima, Isto podia ter side evitado, porque jhaviaprovisoes suficientes para alimenta-los: no entanto, na miliaria dos 'casos,os chefes dos campos proibiram que se entregassem alimentos aos prisio-neiros, para' que os deixassem morrer de fome. Ate. na caminhadapara oscampos, a populacao civil era proibida de dar ali'mentosaos prisioneiros.Em muitos casos, quando eles nao podiam continuar caminhando por cau-sa da fome e do esgotamento, eram fuzilados diante dos olhosda aterrori-zada populacao civil. Em muitos campos nao se forneceu aos prisioneirosnenhum tipo de alojamento ou abnigo e eles permaneceram em ceu aberto,sob a chuva e a neve, . . .. . .e ' ) Arquivo do OKW. Documento publicado pe'!o Tribuna! de Nuremberq.

    ,

    I

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    Tropas souieticas entrarnnuma cidadeque acabam. de conquistar. Abrirulo amarcha, urn tanque, ainda camujlado,coloca Ii torre em posicdo de tiro.penetrondo profundamerite no suaretcquordo, cortaram a Iinha ferro-viorio de Dniepropetrowsk a Kras-noarmeiskoje. Essa linha era de vitalirnportdncio para osqerrncnicos, da-do que, ctroves dela era canalizada

    . a quase totalidade do 'abastecimentode sues forces. .A gravidade da situocdo, no entento,ndo se cingiu aorompimento citado.Um corpo de cavalaria sovieticc, si-rnultdnecrnente, infiltrou-se otrovesdo flcnco direito do ,. Exercito Pan-zer, orneccondo 'cerco-lo complete-mente, os tanques clerndes conse-guiram, noo obsfante, 'e op6s durose scnqrentcs lutes, fechor a brecha.Mais 90 norte, contudo, os sovieticosaprofundaram a penetrocdo otroves'de um claro de cento e cinqUenta qui-lometros de largura. Acidade de Kar-kov foi ocupada 0 15 de fevereiro.No dio anterior os russos hcvicm li-. bertado tornbern Rostov. T odo 0 Gru-po de Exercitos S ui ficou, dessa for-mo,isolado das forces olemds quecombottcm ' no centro do Russia .

    . Urna. coluna motorizada alemd aoanca,na neue que cobre as estrarias, na R u s -sia. Viio ao encontro do inimigo, Logoadiante a ltua os espera.

    III - 254

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    on Manstein0

    de Saporoshje,os morqens do Dnie-per. Acompanhavom 0ditador oche-fe do Estado-Maior, General Zeitzler,e 0 General JodI. Nesse dia, 17' defevereiro, os tanques russos estavama poucos quil6metros da cidade 'eQretumbar da sua artiJhariaera cloro-mente audivel pelos recern-cheqodos.A decisdo de Hitler, inespercdo, de-monstrava claramente a gravidade da

    parando a terrivel crise que haviaedado os seus exercitos, Hitleridiu viajar ate. 0 quartel-generalvon Manstein, situado na cidcde-,255

    Soldados alemiiis escalades para a repa-racdo=de uma estrada vital para as' co-"funicaqoes' ~~o=abastecimento do Exer-cito, Trabalhani atentos oo :inimigo.situa

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    russa de morteiros cruza 'um rio com todos os seusejetiuos e equi-pdmentos.Caminham para os lugares_que a Alto-Comando ordenou. ocupar,

    ndo existia outra alternativa. Eranecessdrio jogar 0 dest,inode suasunidades numb unicocortcdc.Hitler, negandoa sua cprovocdoooplano, opes uma serie de obstdculos.A discussdo se prolongou ate que 0Fuhrer manifestou sua 'totof oposicdoo~ projeto. A ccnferencic chegou 00terrnino sem que nenhurhc isolucdoviovel fosse escolhidc. . .No die seguinte "houve nova reunido .Como a anterior;realizqu-se ..Aum'clime deinervosismo e,Jensoo, paischegavom nottcios=codc cvez rnoisalarmantes. Osrussos prosseguicm seu avanc;o para o Dnieper e haviamocupado ccidode de Pavlograd, 00sui 'de Kcrkov; depots de ser aban-donada pelaguclrnic;:oo italiana en-carregada do sua defeso. t:ssedesas-tre.obriqou Hitler, final mente, a con-corder .com as. proposicoes de von

    el~borQdopara 'convertet a irninentederrotaemretumbante virorio. Ti-nhpele \0 propos ito de concentrcr asunldodesdo II ~CQrpo Panzer S5eoIV,ExerCito Panzer. 'e""on~a-Ips,emumamoriobra de tenozes scbre xrs'colunas russos"que ovcncovernpcro pniepe~. Umavez logradoo ani-quilame.hto dessas for

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    "Achtung, minenl" _:_Atenr;iio, minas! _:_previne 0 cartaz. 0 tempo urge e e preciseauancar rupidamente; niio 'hit, tempo para limper os campos minados.milo coloca 0 aviso para alertar as unidades que avanr;am atrtis diles. Depois de bar-dejar 0 perigo, prosseguiriio na rota indieada no mapa doAlto-Comando."I '

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    ,Os atiradores das baterias antiaereas ale-miis tiueram que utilize-las para lutar edeter 0 aoanco dos tanques souieticos,

    V ito ria a lemano DonetzUma vez obtida a cprovocdo doFuhrer, von Manstein determinou or-dens de otcque 00 IV Exercito Pan-zer, Os carros blindados desso uni-dade se deslocaram rcpidornentepara 0 Norte, a fim de atacar desurpresao flanco das colunas russasque, sem espercr a reocoo germani-ca, ovoncovom confiontemente rumo00 Dnieper. Enquonto isso, no setorsui do ,frente, os clerndes consegui-rom aniquilar as forces sovleticosque se hoviom infiltrado otroves dassues linhas, anulando assim 0 perigoque tois unidades representovam.18

    A 21 de fevereiro,os tanques doIV Exercito Panzer, superando asforces 'sovtettcos, ocuparam a locali-dade de Povlograd. Algumas grupa-~6es de tanques russos, noo obstante,continua ram ovonccndo para 0 Sui elogrorom situor-se a umo dlstcnciodevinte quil6metros do quortel-ge-nerol de von Manstein. Contudo,ocobondo-se 0 combustivel e ' desbo-rotodo a suo retoguordo, essas uni-dades tiverom que deter 0 ovonco.Posteriormente, foram destruidcs pe-los clerndes. No dio seguinte,o vito-rio germanico se confirmou. A partirdesse momento, oTniciotivo possoudecididomente poro as moos de vonMonstein. Coordenando as suasccoes, os tonques do I e do IV Exer-

    .cito Panzer conseguirom derrotor to-dos os forces russos que encontraramem seu caminho e convergiram paraas margens do Donetz.Ate 0 die 2 de morco hovio termino-

    do a primeira porte do contro-otoque.Apos encornicodo luto, os germani-cos conseguirom recuperor 0 terrenesitucido entre 0 Donetz eo Dnieper,tendo ~pe rdi do 23 mil homens, 615tonques e 354 canh6es. Contudo,'apenos 9 mil soviet icos forom apri-sionodos. As forces clernds, integra---, dos em suo maiorio por tanques, co-reciam de unidades de infontoria emcondicoes de copturor e reter emsues rndos uma grande quontidodede cativos, dado que noo podiam fe-char as grandes brechos orroves dosquais se evadiam os russos.

    A reconquista ~de KarkovJ6 no tronscurso dos operocoes ante-riormente citadas, von Manstein he-via emitido as sues f6r~as a ordemde levor odionte 0 otoque rumo a

    III : ~58

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    Karkov. 0 chefe germanlco propu-nha-se reolizor com sues unidades; blindados umo ompla manobro decerco em torno do cidade, envolven-do pela retaguardci as' poderosos uni-dades sovieticos local izcdos a oestede Karkov. 0 IV Exercito Panzercompletou, a 5 de morc;o,a destrui-C;60 dos forces russas sediados 00 suido cidcde, destruindo ou copturando61 tonques, 225-cor:1hees, e 600 cor-ros de combate; olern disso, 12 milsoldcdos sovie ticos pereceram noac;oo.Essa vit6ria facilitou a reolizccdodas operccoes que,innpetuosamente,se iniciaram no dio 7 de morco.o IV Exercito Panzer, apoiado peloII Corpo Blindodo SS , irrompeu peloComo demonstra a atitude de espectativae tensdo deste soldado alemdo do corpomotorizado, 0 perigo pode descer do ceuem poucos instantes,

    Metralhadores alemiies vigiam uma posi-tqao de onde os russos atacaram sua uni-'dade. Com binoculos, 0 chefe estuda adisposicdo do local.sui, com 0 cpoio, pelo oeste, das for-cos comandadas pelo General Kempf.o ovonco olemdo processou-se vito-riosamente e ameacou envolver to-tal mente as forc;as' russos situadasno ambito de Karkov.Ante 0 perigo, os sovieticos enviaramrcpidomente referees do setor meri-dional do frente, para golpear 0flanco das unidodes germonicos etc-contes. Essa operccdo, no entanto,ndo teve exito, e os clemdes prosse-guiram sem mterrupcdo 0 ovcnco pa-ra Korkov. 'No vanguorda marchovam as divi-sees SSt cujos homens desejavom ser ".05 prlmeiros a atingir o objetivo.Von Monstein, porem, proibiua reo-lizaC;ao de um ataque direto contra. ','

    '19"

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    q-dd~de, pois temia que os russosresistlssern obstinadamente' e con-vertessem Korkov em ~umo no~a Ste-lingrado. Ordenou, portanto,, conti-,nuar a manobra de envolvimento,supercndo a cidade pelo este e cor-tondo-lhe assim toda comunic;a~aocom. 0 resto das for~as russos. Suahobil mcnobro deu 0 resultado es-percdo, Diante do perigo de se veremIsolcdos, os russos cornecorcm a reti-rcr-se apressadamente' para a Do-rietz. Paralelamente, a reslstenclcrusso cedeu, 00 longo de toda' afrente.Nesse momento, quando a vit6riaestcvc prct lcomente ossequrcdo,chegdu Hitler 00 quartel-general devon'Maristein e ali tomou conheci-mento direto do evolu~ao fcvorcvel20

    des operccoes a queele havia seoposto obstinadamente.o exito olconcodo pelos for

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    nova situacaoracasso dos pianos sovieticos noido de conseguir 0 completouilamento das forces clerndscombatiam no Russia meridio-permitiu 00 Alto Comando ger-elaborar novos projetos de

    A questdo fundcrnentol eraver a forma com que a lutoria prosseguir na Russia, du-1943. Jo ndcpoderlo ser co-antes, sob a forma de 'ofensrvos'escala gigantesca, com objetivosamplo, pois a despropor-que existic entre as f6r~as ale-e as sovieticos impedio esse ti-e 0

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    ,

    ARAPUCADE G U E R R A{relato de um oficial Cllemiio}"A aldeia estava'muito bemfortificada e numerosos tan-ques haviam sido postadosentre as casas, para servircomo casamatas. Os carrosblindados eram dificeis dedescobrir e eliminar. Nossoprimeiro ataque havia fra-cassada ao enfrentaro fogodos tanques, embora nossasperdas ten ham side reduzi-das, pois nossas tropas, vete-ranas, ante Q 'perigo, haviamsabido retirar-se a tempo.Para desfechar 0 segundoataque, era necessario fazeros tanques sairem -a maio-ria dos quais estava entrin-cheirada na parte sul daaldeia- de suas posicoesprotegidas. Com ofim deconseguir isto; 0 fogo detoda nossa artilharia f.oi'concentrado no setor nor-deste da valdeia, e um ata-que simulado foi efetuadonesse setor por carros blin-dados e veiculos semilagar-tas, acobertados por umacortina de fumaca. Entao,inesperadamente, 0 fogo da. artilharia foi orienta do sa-bre 0 setor sul da aldeia econcentrado, macicamente,sabre 0 ponto pelo qual nos'propunhamos irromper. Ape-nas uma bateria continuavaapoiando, com bombas deefeito moral, 0 ataque sirnu-lado. Enquanto os projeteis'estavam ainda caindo sabreas posicoes inimigas, os tan-ques do regimento Panzer151' se lancaram sabre a, aI-deia e superaram, de suI anorte, a defesa sovietica. Ostanques russ os que haviamdeixado:o~eus abrigos, des-.locando-se para 0 setor nor-te da aldeia, foram atacadospela retaguarda, pelos nos-sos Panzer e destruidos de-pois de encarriicada 1uta.A infantaria russa abando-nou a localidade, e se retiroudesordenadamente, seguidapelos nossos atiradores mo-tociclistas. Vinte tanquesrussos foram destruidos naa

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    , ojiciais da Wehrmacht obseruamnco de seus homens, em pleno com-Na [oto de baixo, a injasuariacor-ra as posiciies russas.m o~6es eminentemente m6veis.copocidode hovio ficodo cloro-demonstroda no vitorioso con-oque que culminou com 0 re-isto de Karkov., sem abandonar uma atitudedefensiva, a Wehrmacht pede-manobras, as-duros golpes porciois nos for-vieticos, infligindo-Ihes pesodoss em homens e material.o postaManstein.

    m princfpios de' fevereiro de, quando aindo se lutovo ema Korkov, Manstein expuseroler 0seu ponto de vista. A toticocidade russa, desolada, exibe asqiiencias da guerra. Nada resta emudo [oi destruulo. 0 combate foi

    nicado e as ruinas 0 comprouam.63 23

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    . . . .Um soldado alemiio marcha: com di/i-culdade atraoes de urn atalho do bosque.Leoo consigo que pode salvar do ata-que.so mais importante: a propria vida.

    . veiculo . a lemiio . avanqq" atriis dost(1,nqud,~perseguindo uumigo que se.feti,ra. Pode-se observar a - consistencia. . barrento, ouaseiintransiuioei.. . . . . .

    que Q marechal defendia, porern,cornpqrtovo uma interroqccdo: deve-ria a Wehrmocht esperor 0 otoque.previsto, pore em seguido ossestor 0contrqqolpe no memento oportuno,ou, pelo controrio, deveria tomar ainiciativa, adiantando-se 00 ataqueinimi!;:jo?Manstein estava convencido que 0melhor caminho era esperor 0 otaqueruss.o e, imedictomente.: lan