a ressurreição de jesus - lição 13 - 2º trimestre de 2015

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A RESSURREIÇÃO DE JESUS L i ç õ e s B í b l i c a s Lição 13 – 28/06/2015 Pr. Andre Luiz TEMA: JESUS, O HOMEM PERFEITO O Evangelho de Lucas, O Médico Amado

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Page 1: A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015

A RESSURREIÇÃO DE JESUS

Lições

Bíblicas Lição 13 – 28/06/2015

Pr. Andre Luiz

TEMA: JESUS, O HOMEM PERFEITOO Evangelho de Lucas, O Médico Amado

Page 2: A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015

Lições Bíblicas

"E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe

disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?"

(Lc 24.5)

TEXTO ÁUREO

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Page 4: A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015

Segunda - 1 Rs 17.17-24A ressurreição no contexto do Antigo

TestamentoTerça - Lc 7.11-17

A ressurreição no contexto do Novo Testamento

Quarta - Lc 24.39A ressurreição literal de Jesus segundo

o Evangelho de Lucas

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LEITURA DIÁRIA

Page 5: A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015

Quinta - Lc 24.41-43Jesus não está morto. Ele

verdadeiramente ressuscitouSexta - Jo 20.10-18; At 2.32

As evidências da ressurreição de Jesus, o Filho de Deus

Sábado - Rm 4.25O propósito da ressurreição de Jesus

segundo o Evangelho de Lucas

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LEITURA DIÁRIA

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Lucas 24.1-81 - E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.2 - E acharam a pedra do sepulcro removida.3 - E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.4 - E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes.5 - E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

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Lucas 24.1-86 - Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia,7 - dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite.8 - E lembraram-se das suas palavras.

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Page 8: A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015

Apresentar a ressurreição de Cristo como a garantia da realidade da vida vindoura.

Geral

EspecíficosI. Explicar a doutrina da ressurreição.II. Expor a natureza literal e corporal da

ressurreição de Cristo. III. Elencar as evidências diretas e indiretas da

ressurreição de Jesus.IV. Discutir o propósito da ressurreição de Jesus.

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OBJETIVOS

Page 9: A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015

1. No Contexto do Antigo Testamento.2. No Contexto do Novo Testamento.

I – A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃOLições Bíblicas

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ESBOÇO DA LIÇÃO

1. Uma Ressurreição Literal.2. Uma Ressurreição Corporal.

II – A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1. Evidências Diretas.2. Evidências Indiretas.

III – EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1. Salvação e Justificação.2. A Redenção do Corpo.

IV – O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

Page 10: A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015

A Bíblia declara que a ressurreição de Jesus e o seu posterior aparecimento aos discípulos foram eventos dignos de notas meticulosas dos apóstolos: "E apareceu [Jesus] a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo" (1 Co 15.5-8 - ARA). Jesus ressuscitado é a razão da fé. A certeza para vivermos o presente e esperança para aguardarmos a nossa plena redenção. A ressurreição de Cristo significa que, igualmente a Ele, ressuscitaremos da morte para a vida eterna; que passamos do pecado para a salvação; da injustiça para a justiça eterna. Ele está vivo, assentado à direita do Pai, intercedendo por nós como um verdadeiro advogado fiel.

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INTERAÇÃO

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As Escrituras ensinam que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Antes da Queda a morte não tinha domínio sobre o homem. Todavia, como um ser moralmente livre, o homem pecou fazendo com que o pecado entrasse no mundo e, com ele, a morte. A morte passou então a todos os homens. Ainda na Antiga Aliança, o Senhor deu vida aos mortos para revelar o seu poder sobre a morte. E mesmo ainda não estando totalmente revelada, a doutrina da ressurreição já era crida por santos do Antigo Testamento (Jó 19.25). Eles anelavam pela redenção do corpo. Jesus se revelou como o Messias prometido e a sua morte e ressurreição garantiram que a penalidade do pecado - a morte -, fosse vencida. Em Cristo, o direito de viver eternamente em um corpo físico tornou-se novamente real.

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INTRODUÇÃO

Page 13: A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015

O Antigo Testamento registra três casos de pessoas que ressuscitaram. Os três casos aconteceram no ministério profético de Elias e Eliseu. Em 1 Reis 17.17-24, Elias ressuscita o filho da viúva de Sarepta; em 2 Reis 4.32-37 encontramos Eliseu ressuscitando o filho da Sunamita. O outro caso está em 2 Reis 13.21 onde um morto torna à vida quando toca os ossos do profeta Eliseu. Esses fatos demonstram, já na Antiga Aliança, o poder de Deus para dar vida aos mortos.  Abraão, por exemplo, iria sacrificar seu filho Isaque Porque "considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar" (Hb 11.18).

1.1 No Contexto do Antigo Testamento.I – A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO

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No Contexto do Antigo Testamento Comentário

A despeito do que dizem diversos teólogos acera da crença na ressurreição no Antigo Testamento, é verdade que não encontramos declarações claras a respeito da ressurreição dos mortos antes do tempo dos profetas, embora Jesus fosse de parecer que já estava implícita em Ex 3.6; (confira Mt 22.29-32), e o escritor de Hebreus dá a entender que até mesmo os patriarcas anelavam à ressurreição dos mortos (confira Hb 11.10, 13-16, 19). O certo é que não faltam provas de que havia uma crença na ressurreição muito antes do cativeiro. Essa crença está implícita nas passagens que falam numa libertação do sheol (dependendo do contexto, significa sepultura, abismo e inferno) (Sl 49.15; 73.24, 25; Pv 23.14). Ela encontra expressão na declaração de Jó 19.25-27. Sobretudo a vemos ensinada claramente em Is 26.19 (passagem tardia, segundo os críticos), e em Dn 12.2, e provavelmente está implícita igualmente em Ez 37.1-14. Vários personagens importantes da história do Antigo Testamento demonstraram sua confiança e crença na ressurreição. Abraão cria na ressurreição (Gn 22.5, Hb 11.17-19); (Jó 19.25-27); um dos filhos de Coré, cantor, salmodiava sobre a ressurreição (Sl 49.15); o profeta Isaías cria e profetizava sobre a ressurreição (Is 26.19); Daniel, profeta e estadista, declarou sua crença na ressurreição (Dn 12.2,3); e Oséias, um profeta destacado em Israel, fez o mesmo (Os 13.14)

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Com o advento da Nova Aliança a doutrina da ressurreição é demonstrada em sua plenitude (2 Tm 1.10).  O Novo Testamento registra vários casos de pessoas sendo ressuscitadas. Algumas foram ressurreições efetuadas pelo Senhor Jesus, enquanto outras por seus apóstolos (Mc 5.35-43; Lc 7.11-17; Jo 11.11-45; At 9.36-42; 20.9,10). Em todos os casos, exceto a ressurreição de Jesus, as pessoas ressuscitadas morreram novamente.

A doutrina da ressurreição do corpo está presente tanto no Antigo Testamento quanto no Novo.

Sinopse

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1.2 No Contexto do Novo Testamento.I – A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO

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A doutrina da ressurreição se baseia essencialmente sobre o fato da ressurreição de Cristo. O Mestre enfatizou e deu um sentido especial a essa doutrina (Jo 5.28,29), deixando claro que não haverá uma única, geral e simultânea ressurreição para os mortos, e sim, que acontecerá em duas fases distintas: a ressurreição dos justos e a dos ímpios. A doutrina da ressurreição foi declarada e ensinada por Jesus em seu ministério terrestre (Jo 5.28,29; 6.39,40,44,54; Lc 14.13,14; 20.35,36). Ensinada e reafirmada pelos apóstolos e os pais da Igreja primitiva (At 4.2). Em Atenas, na Grécia, Paulo pregou a Jesus Cristo e Sua ressurreição (At 17.18). Repetiu isso, também, para os filipenses (Fp 3.11), aos coríntios (1 Co 15.20), aos tessalonicenses (1 Ts 4.14-16), perante o governador Felix (At 24.15). O apóstolo João, não só relatou o ensino de Cristo sobre a ressurreição, mas ele mesmo ensinou sobre o assunto (Ap 20.4-6). No Novo Testamento encontramos os seguintes casos:

-O filho duma viuva (Lucas 7.11-15);-A filha do Jairo (Lucas 8.41-42; 49-55);-Lázaro (João 11.1-44);-Muitos santos que haviam morrido, depois da morte de Jesus (Mateus 27.52);-Jesus (Mateus 28.1-8);-Tabita (Atos 9.36-43), e-Êutico, o jovem que dormiu e morreu durante o sermãozão de Paulo! (Atos (20.9-10)..

No Contexto do Novo Testamento Comentário

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Ponto CentralJesus Cristo foi

crucificado e morto pelos pecados de toda a

humanidade.

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CONSIDERAÇÕES DO TÓPICO

*O Sepulcro Vazio"Na tradição judaica da época de Jesus, os sepultamentos

normalmente tinham dois estágios. No primeiro, o corpo seria lavado e ungido, a boca amarrada, e o corpo envolvido em tiras

de linho depositado em uma prateleira em uma caverna. O clima quente fazia com que os corpos se decompusessem com muita rapidez e, algumas vezes, a caverna poderia ser usada por mais de um corpo, assim especiarias eram acrescentadas

para atenuar o mau cheiro da decomposição."

Conheça Mais

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O testemunho do terceiro Evangelho é de uma ressurreição física e literal. O próprio Jesus, quando ressuscitou, disse: "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho" (Lc 24.39).

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2.1 Uma Ressurreição Literal.II – A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

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A ressurreição de Cristo não é apenas o milagre de um cadáver reanimado. Não se trata do mesmo evento que ocorreu com outros personagens bíblicos como a filha de Jairo (cf. Mc 5, 22-24) ou Lázaro (cf. Jo 11, 1-44), que foram trazidos de volta à vida por Jesus, mas que, mais tarde, num certo momento, morreriam fisicamente. A ressurreição de Jesus “foi a evasão para um gênero de vida totalmente novo, para uma vida já não sujeita à lei do morrer e do transformar-se, mas situada para além disso: uma vida que inaugurou uma nova dimensão de ser homem”. Todas as outras pessoas na Bíblia (e fora dela!) que foram ressuscitadas eventualmente morreram de novo. Jesus entretanto, está vivo, para sempre. “Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo” (Rm 5.17). Por causa da ressurreição de Jesus, Deus pode agora dar-nos o dom da vida ressurreta: “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.22). Esta é a promessa e a esperança que Jesus nos proporciona: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11.25).

Uma Ressurreição Literal Comentário

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A apologética cristã sempre assegurou que a ressurreição de Jesus foi um evento físico no qual o seu corpo foi revivificado. Isto significa que, apesar de transformado, Cristo ressuscitou com o mesmo corpo físico que fora sepultado. Lucas põe em relevo esse fato quando registra Jesus comendo com os discípulos após a ressurreição (Lc 24.43). Em sua primeira Carta aos Coríntios o apóstolo Paulo assevera que toda a fé cristã é falsa se a ressurreição de Jesus não aconteceu de forma corporal (1 Co 15.14,15).

A ressurreição de Cristo foi corporal e literalmente. Nosso Senhor apareceu aos discípulos durante 40 dias.

Sinopse

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2.2 Uma Ressurreição Corporal.II – A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

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Não há dúvida de que Jesus, depois de ressuscitado, foi mais reconhecido por seus gestos e por sua voz do que por sua aparência externa. Maria Madalena viu Jesus em pé junto ao túmulo, porém não o reconheceu. Mas quando Ele pronunciou exclamativamente o nome “Maria!”, ela devolveu de pronto outra exclamação: “Raboni”, que em hebraico quer dizer Mestre (Jo 20.14-16). Os dois discípulos que caminhavam de Jerusalém para Emaús não reconheceram Jesus quando Ele se pôs a caminho com eles, embora o céu ainda não estivesse escuro. Mas quando Jesus, à mesa com eles, tomou, abençoou, partiu e distribuiu o pão, Cléopas e seu amigo perceberam que aquele, até então estranho, era o Senhor! O que acabou por completo com a resistência dos apóstolos em crer na ressurreição do Senhor foi a repetição da pesca maravilhosa, na mesma praia e no mesmo horário (Jo 21.1-14; Lc 51-11). Jesus ressuscitou em glória. Não carregava mais nossas iniqüidades nem enfermidades. Ele as deixou na cruz. Não mais estava desfigurado, não mais tinha aparência de um condenado, não mais encontrava-se profundamente triste nem mais era desprovido de beleza (Is 52.13-53.12). Era o Jesus da transfiguração, cuja aparência encheu os discípulos de temor e tremor (Mc 9.6). Por esta razão, Jesus não foi imediata e facilmente reconhecido por seus discípulos.

Uma Ressurreição Corporal Comentário

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As Escrituras apresentam muitas evidências da ressurreição de Jesus. Os apologistas classificam essas evidências em diretas e indiretas. O texto de Lucas 24.13-35 narra o encontro que dois discípulos, no caminho de Emaús, tiveram com Jesus após a sua ressurreição. Trata-se de uma evidência direta da ressurreição porque mostra Jesus ressuscitado com um corpo físico e tangível. Evidência semelhante pode ser vista no relato da ressurreição do Evangelho de João 20.10-18. Nesses relatos observamos que as pessoas para as quais o Senhor apareceu viram o seu corpo, conversaram com Ele e até mesmo chegaram a tocá-lo. Não se tratava, portanto, de uma visão ou sonho, mas de um encontro real!

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3.1 Evidências Diretas.III – EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

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Desde o princípio, a igreja cristã confessou que o corpo físico de Jesus foi elevado ao céu. Esta convicção está baseada em várias referências explícitas do Novo Testamento e em vastas evidências tangíveis. O próprio Jesus disse que o corpo no qual ressuscitou era de “carne e ossos” (Lc 24.39). Falando sobre a ressurreição de Cristo, Pedro insistiu neste assunto ao pregar que a “carne dele (Jesus) não viu a corrupção” (At 2.31). Escrevendo posteriormente sobre a ressurreição, João declarou que Jesus veio [e permaneceu] em carne” (1Jo 4.2. Cf. 2Jo 7). O corpo que emergiu da tumba na manhã pascal foi visto por aqueles que duvidaram (Mt 28.17), foi ouvido por Maria (Jo 20.15,16), e até mesmo abraçado pelos discípulos (Mt 28.9) em muitas ocasiões depois da ressurreição. Além disso, Jesus se alimentou pelo menos quatro vezes após sua ressurreição (Lc 24.30; 24.42,43; Jo 21.12,13). Ele também mostrou as cicatrizes de sua crucificação quando desafiou Tomé, dizendo: “Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20.27).

Evidências Diretas Comentário

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Como vimos, os Evangelhos apresentam muitas provas diretas da ressurreição do Senhor, todavia, apresentam também outras provas indiretas. Antes da ressureição encontramos um grupo de discípulos desanimado, triste e cabisbaixo. Era um cenário desanimador. Após a ressurreição e Pentecostes, esses mesmos discípulos se apresentam ao povo com uma ousadia nunca vista. Eles agora passaram a testemunhar que o Senhor deles estava vivo e apresentavam provas disso. Eles curavam os doentes, levantavam os paralíticos, expeliam os demônios e testemunhavam: "Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas" (At 2.32). A ressurreição de Jesus se tornou o principal tema da pregação apostólica. 

O encontro dos discípulos com Jesus ressurreto no caminho de Emaús é um exemplo de evidência direta, enquanto que o ambiente do Pentecoste demonstra os discípulos de Jesus mais fortes e maduros na fé.

Sinopse

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3.2 Evidências Indiretas.III – EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

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A ressurreição de Cristo é o grande milagre do Cristianismo. Uma vez estabelecida a realidade deste acontecimento, a discussão dos demais milagres torna-se desnecessária. Sobre o milagre da ressurreição está firmada a nossa fé. Porque o Cristianismo é histórico, e baseia seus ensinamentos em acontecimentos ocorridos há quase 20 séculos, na Palestina. São estes eventos o nascimento e ministério de Jesus Cristo, culminando na sua morte, sepultamento e ressurreição. De tudo isto, é a ressurreição a pedra de esquina, porque, se Cristo não ressuscitou, não era o que alegava ser. Sua morte não seria morte expiadora - os cristãos estariam sendo enganados há séculos; os pregadores, proclamando erros; e os fiéis, acalentando falsas esperanças. Mas, graças a Deus, podemos proclamar esta doutrina: “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem!”

Evidências Indiretas Comentário

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Aos discípulos no cenáculo, Jesus destaca a salvação como propósito da ressurreição (Lc 24.46-48). A ressurreição de Jesus difere de todas as outras, assim como Jesus difere de todos os homens. Ele é o Deus que se fez carne (Jo 1.14); o segundo Adão, representando a humanidade caída (Rm 5.12; 1 Co 15.45), o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5), que nos salva de nossos pecados (1 Tm 1.15). A Bíblia diz que Ele morreu por causa de nossas transgressões (Rm 4.25); e que seu sacrifício foi em resgate de todos (1 Tm 2.6). Mostra ainda que a sua ressurreição foi por "causa de nossa justificação" (Rm 4.25) e que nesse aspecto Ele foi designado filho de Deus com poder  pela ressurreição dos mortos (Rm 1.4).

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4.1 Salvação e Justificação.IV – O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

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A Bíblia declara que "A alma que pecar, essa morrerá", e "o salário do pecado é a morte" (Ez 18.20; Rm 6.23). Deus determinou que a penalidade para o pecado seja a morte, física e eterna. As pessoas podem reclamar deste decreto de Deus considerando-o injusto ou extremo, mas seus protestos apenas mostram como o pecado os cegou para a verdadeira natureza do mesmo. O fato de que Deus requer um castigo tão drástico para o pecado deveria ensiná-los não que Deus é brutal, mas que o pecado é abominável. Ainda assim, Deus, em seu amor incomparável pelo homem, também determinou que a penalidade pelo pecado pode ser colocada sobre um substituto e, sobre este princípio, o sistema sacrifical do Velho Testamento é construído (Veja Lv 17.11). Deus o Filho, revestido de forma humana, derramou o seu sangue pelo pecado do homem, satisfazendo assim a justiça santa de Deus. E, através de seu sangue precioso, Deus se mostrou ao mesmo tempo "o justo e justificador de todos aqueles que crêem em Jesus" (Rm 3.26). A palavra justificação vem do verbo grego dikaioo e significa declarar que uma pessoa é justa, tornar justo. Já o substantivodikaiósis significa justificação, que é o ato da graça divina pelo qual Deus declara justa a pessoa que põe sua fé em Jesus Cristo como seu salvador. Na justificação, Jesus literalmente assumiu as nossas dívidas e pagou por nós: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso senhor Jesus Cristo”.

Salvação e Justificação Comentário

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Page 31: A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015

A ressurreição de Jesus é a garantia de que os crentes também ressuscitarão dos mortos (Rm 5.17). Quando ressuscitou dentre os mortos, Jesus se tornou as primícias daqueles que ressuscitarão para não mais morrer (1 Co 15.23). O apóstolo Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou então a nossa fé é vã (1 Co 15.17). Na ressurreição, Jesus derrotou a morte de forma que não precisamos mais temê-la (1 Co 15.55-58). Na ressurreição, receberemos corpos incorruptíveis e imortais (1 Co 15.42-49).

O propósito da ressurreição de Jesus é salvar, justificar e redimir o corpo de todo aquele que crer e se arrepender dos seus maus caminhos.

Sinopse

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4.2 A Redenção do Corpo.IV – O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

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A ressurreição de Jesus é um testemunho da ressurreição de seres humanos, que é uma doutrina básica da fé Cristã. Ao contrário de outras religiões, o Cristianismo possui um fundador que transcende a morte e promete que os Seus seguidores farão o mesmo. Todas as outras (falsas) religiões foram fundadas por homens e profetas cujo fim foi o túmulo. Como Cristãos, podemos nos confortar com o fato de que Deus Se tornou homem, morreu pelos nossos pecados, foi morto e ressuscitou no terceiro dia. O túmulo não podia segurá-lO. Ele vive hoje e se senta à direita do Pai no Céu. A igreja viva tem um Cabeça vivo! Em 1 Coríntios 15, Paulo explica em detalhe a importância da ressurreição de Cristo. Alguns em Corinto não acreditavam na ressurreição dos mortos, e nesse capítulo Paulo lista seis consequências desastrosas se a ressurreição nunca tivesse ocorrido: 1) pregar sobre Cristo seria em vão (v.14); 2) fé em Cristo seria em vão (v.14); 3) todas as testemunhas e pregadores da ressurreição seriam mentirosos (v.15); 4) ninguém poderia ser redimido do pecado (v.17); 5) todos os Cristãos que dormiam teriam perecido (v.18); e 6) Cristãos seriam os mais infelizes de todos os homens (v.19). Mas Cristo realmente ressuscitou dos mortos e é “as primícias dos que dormem” (v.20), assegurando-nos de que vamos segui-lO na ressurreição. A inspirada Palavra de Deus garante a ressurreição do crente na vinda de Cristo para o Seu Corpo (a Igreja) durante o arrebatamento

A Redenção do Corpo Comentário

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Sem dúvida uma das maiores notícias, e que foi dada por um anjo, foi que Jesus havia ressuscitado (Lc 24.6). Nos dias de Jesus, a crença na ressurreição dos mortos não era consenso. Os fariseus acreditavam nela, mas os saduceus a rejeitavam, e os gregos a ridicularizavam.  Até mesmo os discípulos de Jesus se mostraram incrédulos e lentos em aceitá-la. Quando ressuscitou dos mortos, o Senhor Jesus se apresentou a seus discípulos com provas incontestáveis a fim de que nenhum deles ficasse com dúvida. A ressurreição de Jesus era uma realidade inconteste para a Igreja Apostólica a ponto de se tornar o principal tema de sua pregação. 

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CONCLUSÃO

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Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:

Cite os casos de ressurreição registrados no ministério de Elias e Eliseu.Em 1 Reis 17.17-24, Elias ressuscita o filho da viúva de Sarepta; em 2 Reis 4.32-37 encontramos Eliseu ressuscitando o filho da Sunamita. O outro caso está em 2 Reis 13.21, em que um morto torna à vida quando toca os ossos do profeta Eliseu. Por que a doutrina da ressurreição dos mortos ainda não era plenamente revelada no Antigo Testamento?Somente com o advento da Nova Aliança a doutrina da ressurreição foi demonstrada em sua plenitude (2 Tm 1.10). Jesus ressuscitou com o mesmo corpo com o qual foi sepultado?Sim, apesar de transformado, Cristo ressuscitou com o mesmo corpo físico que fora sepultado.Como os apologistas classificam as evidências da ressurreição de Jesus?Os apologistas classificam essas evidências em diretas e indiretas.Quais os propósitos da ressurreição de Jesus? Salvar, justificar e redimir o homem e o seu corpo mortal e corruptível.

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QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Page 35: A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015

Nome: Andre Luiz de O. SilvaIdade: 33 anosCargo Eclesiástico: PastorDenominação: Assembleia de DeusEstado Civil: CasadoFilhos: 1Contatos: (21) 995346512Email: [email protected]

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