a rede telefônica

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A Rede Telefnica Definio Rede telefonica fixa o sistema bsico de telecomunicaes que correspondente aos aparelhos utilizados pelos usurios do sistema e de um vasto conjunto de acessrios, tudo isto com o objetivo de prover a interligao dos usurios do sistema telefonico (assinantes) central telefnica e as vrias centrais entre si. Funo As centrais telefnicas tm como funes principais a gerncia, distribuio, concentrao, interligao e tarifao das chamadas produzidas pelos assinantes. A rede telefnica composta pela rede de longa distncia (centrais internacionais e interurbanas) e seus respectivos entroncamentos, a rede local (centrais e entroncamentos em rea urbanas) e o enlace do assinante, constitudo pelos terminais e linhas de assinantes. Hierarquicamente falando: 1 2 3 4 5 6 redes redes redes redes redes redes interurbanas; locais; de assinantes (que ligam os assinantes s estaes telefnicas) *; de alimentao (primrias); de distribuio (secundrias); internas (tercirias).

* redes de entroncamentos (que interligam as estaes locais).

Os Sistemas Telefnicos Sistema telefonico o sistema que permite a comunicao de dois assinantes atravs do telefone. Este sistema se divide em subsistemas operacionais que trabalham interagindo entre si. So eles: - Rede de Comutao - Rede de Acesso - Rede de Transmisso - Infra-estrutura para Sistemas de Telecomunicaes - sinalizao por canal comum nmero 7 (SS7) Divises do Sistema Telefnico Rede de Comutao: So equipamentos necessrios seleo do caminho que possibilita a comunicao entre os usurios.

Rede de Acesso: o suporte fsico necessrio para a comunicao. Rede de Transmisso: suporte fsico ou no que permite a propagao da informao. Infra-estrutura para Sistemas de Telecomunicaes: So sistemas secundrios que fornecem apoio aos equipamentos de transmisso e comutao, como, por exemplo, o sistema de energia que alimenta eletricamente as partes componentes dos outros sistemas. Ainda assim existem sistemas secundrios que oferecem apoio aos equipamentos de transmio e comutao, fazendo parte deste sistema torres de transmisso, energia, aterramento e refrigerao, este sistema chamado sistema de infra-estrutura. REDE DE COMUTAO Funes das Redes de Comutao Funo de Comutao: realizada atravs de dispositivos que estabelecem a conexo entre assinantes durante a conversao. Funo de Controle: realizada atravs de dispositivos inteligentes que comandam as aes de identificao, superviso e tarifao de uma chamada telefnica. A Topologia das Redes de Comutao Telefnicas Centrais Telefnicas Privadas: Utilizadas nas indstrias, empresas e outros setores nos quais o volume de trfego imponha. Os aparelhos telefnicos ligados a uma central privada so chamados ramais, enquanto os enlaces com a central local so chamados troncos. Pblicas: Central local Onde chegam as linhas de assinantes e se faz a comutao local. A interligao de centrais locais forma uma rede em malha ou sistema local; Central tandem local Comuta ligaes entre locais, formando uma rede estrela; Central tandem interurbana Interliga centrais interurbanas; Central trnsito interurbana Interliga dois ou mais sistemas locais, inclusive por intermdio de uma central tandem local. Essas centrais interligam-se diretamente ou atravs de outra central trnsito; Central trnsito internacional Faz a interligao entre pases.

Nveis hierrquicos (Classes) entre as centrais da Rede de Telefonia Pblica Comutada (RTPC)

Centrais de Classes Interurbanas Central trnsito classe I Representa o nvel mais elevado da rede interurbana. Essa central tem acesso a pelo menos uma central que processa trfego internacional; Central trnsito classe II Central de trnsito interurbana, subordinada a uma central trnsito classe I; Central trnsito classe III Central de trnsito interurbana, subordinada a uma central trnsito classe II; Central trnsito classe IV Central trnsito interurbana, subordinada a uma central classe III, interligada a centrais locais;

Centrais Privadas: SPCT PABX (SPCT Servio Privado de Comutao Telefnica) Aplicaes: Conexo central pblica; Acesso a RDSI (rede digital de servios integrados); Acesso a DDR (discagem direta a ramal); Interface para rede de dados; Busca automtica.

Benefcios: Vrias solues adaptveis ao porte, tipo de atividade e caractersticas da Empresa; Preos e condies comerciais competitivos, de acordo com a sua necessidade de comunicao. Facilidades Adicionais: Correio de voz; Mesa operadora digital; Atendedor automtico integrado; Distribuio automtica de chamadas; Integrao computador/ telefone; Sistema de tarifao por ramal. Interconexo entre Centrais TelefnicasNmeros Telefnicos (DDD/DDI, Identificador da central e do assinante) 55 (091) 2478 5463 O numero 55 cdigo brasileiro internacional, o 091 o cdigo da rea onde est localizada a central telefnica, o 2478 o nmero identificador da central e o 5463 o nmero identificador do assinante ou seja da estao onde est localizado o telefone.

A comunicao por centrais telefnicas digitais a comunicao feita por troncos vagos Quando se disca um numero de uma Central Telefnica , ela procura um tronco vago entre ela e a outra Central que esta chamando e ento manda algumas freqncias de controle junto com o numero que voc discou. Para identificar quais troncos esto vagos, a CT procura por uma freqncia de 2600 Hz em algum tronco. Todo tronco vago possui um sinal com freqncia de 2600 Hz Circuitos Troncos Os Os circuitos tronco, ou simplesmente tronco, so o meio que permite a ligao entre duas centrais de comutao e suporta a conversao telefnica. O circuito tronco um circuito permanente entre os equipamentos de comutao de duas centrais automticas. constitudo por um conjunto de juntor de sada e de juntores de entrada interligados, isto , compreende o juntor de sada da central origem, o correspondente juntor de entrada da central destino e o meio que os interliga. troncos podem ser so classificados como: Unidirecionais: quando fazem a funo de circuitos de sada ou de entrada. Bidirecionais: quando fazem as funes de circuitos de entrada e sada simultaneamente. O conjunto de vrios troncos que interligam uma central chamado de rota. Por sua vez, as rotas podem ser divididas em: Rota Local: aquela que liga centrais locais. Rota IU (interurbana): aquela que liga centrais IU (interurbana). chamado de rota alternativa aquele tipo de rota que aceita chamadas telefnicas excedentes de outras rotas locais ou interurbanas. Uma rea local engloba o conjunto de uma ou mais centrais locais e sua respectiva rede de cabos. Quando uma rea local possui duas ou mais centrais locais chamada de rede multicentral. A medida que a rea local expandida, ocorre a necessidade de implantao de centrais Tandem locais, tornando assim o sistema telefnico mais complexo. A comunicao entre as centrais telefnicas feita atravs de troca de sinais. Esse intercmbio de informaes entre os diversos dispositivos envolvidos deve ser rpido para evitar a sobrecarga de chamadas. Usualmente a troca de sinais possvel atravs da operao da rede de sinalizao por canal comum nmero 7 REDE DE ACESSO A rede de acesso a rede que permite a ligao fsica dos telefones s centrais de comutao. A rede de Acesso composta por: rede interna: engloba a fiao interna da casa do assinante ou escritrio da empresa at a tomada do telefone. fio-dropp: a fiao que vai da tomada onde est conectado o telefone at a caixa de distribuio (CD), que une um feixe de fios. rede secundria: o trecho entre a caixa de distribuio e o armrio de distribuio (AD), que por sua vez une vrios feixes que partem das CD. rede primria: o trecho entre o AD e o distribuidor geral (DG), que une vrios feixes de cabos vindos dos AD e distribui pela central. Parte da rede que integra os AD

j utiliza tecnologia de fibras pticas. Classificao rede interna: conjunto de cabos, acessrios e ferragens que instalados dentro de edificaes, permitem as ligaes de telecomunicaes. Rede externa: segmento de rede que vai da parte externa das casas ou prdios at a central telefnica, podendo ser caracterizada por cabeamento areo ou subterrneo. rede rgida ou alimentadora: segmento de rede que parte da central at a caixa de distribuio. rede flexvel ou distribuidora: segmento de rede que parte do armrio de distribuio at a caixa de distribuio REDE DE TRANSMISSOA rede de transmisso composta dos sistemas de transmisso atravs dos quais so realizadas as interconexes entre as centrais de comutao ou entre redes de computadores. Os sistemas de transmisso utilizam dois meios para o envio das informaes. Meios fsicos : Por exemplo o cabo coaxial e fibra ptica Meios no-fsicos: o espao livre. Pode-se conceituar meio de transmisso como todo suporte que transporta as informaes entre os terminais telefnicos, desde a origem (central telefnica na origem da chamada) at o destino (central telefnica no destino da chamada) e viceversa. Como suporte transmisso temos: telefone, linha de assinante, percurso interno nas centrais telefnicas, linhas fsicas, multiplex, rdio, atmosfera e vcuo. Comunicao Conceito: o transporte da informao de um lugar para outro, da origem ao destino Os sistemas de telecomunicaes podem ser divididos em: Sistemas analgicos: so aqueles que conservam a forma dos sinais desde a fonte ao destino. Sistemas digitais: so aqueles em que a forma do sinal transmitido pode ser diferente do sinal original. Uma simplificao de um sistema de telecomunicaes : FONTE >> TRANSMISSOR >> MEIO + RUDO >> RECEPTOR >> DESTINO A atenuao o enfraquecimento do sinal durante a propagao. Para transmitir sinais distncia, vencendo a atenuao e o rudo, usam-se dois processos bsicos: modulao e amplificao. Modulao: a associao do sinal de informao com uma freqncia mais alta, chamada de portadora. Na modulao, o sinal de informao utilizado para variar uma das caractersticas da portadora: a amplitude, a freqncia ou fase. AM ou Amplitude Modulada. FM ou Freqncia Modulada. Amplificao: o aumento da amplitude do sinal. Contrrio modulao, existe a funo de demodulao, que a extrao do sinal de informao da portadora. Multiplexao Multiplexao a otimizao do meio de transmisso para permitir vrias comunicaes simultneas, na mesma direo. Os equipamentos que executam essa funo so chamados de multiplex ou mux. No mux telefnico, o canal empregado

chama-se de canal de voz, de 4khz de largura, sendo a faixa de 0,3 a 3,4khz de largura usada para voz. O mux agrupa vrios canais de voz na origem, mantendo a separao que evita a interferncia entre eles e os envia pelo meio de transmisso. No destino, outro mux separa os canais recebidos. A separao dos canais de voz por freqncia usada no FDM (Frequency Division Multiplex) ou, em portugus, multiplexao por diviso de freqncia. Nesse mtodo, cada sinal de voz modula uma portadora, separada da outra por 4khz. O resultado a translao das freqncias de voz para um sinal complexo, a banda base, que contm a informao de todos os canais. A separao dos canais de voz tambm pode ser feita em relao ao tempo, chamada de TDM (Time Division Multiplex) ou multiplexao por diviso de tempo. Nesse mtodo, vrias amostras de sinais do canal so coletadas em intervalos de tempo bem pequenos, estas amostras sero transmitidas agrupadas pelo meio de transmisso. No destino, outro mux TDM recupera e separa os sinais de voz. No FDM os sinais so sempre mantidos na forma original (somente alteram-se as freqncias), portanto um sistema analgico. Por outro lado, no TDM, os sinais de voz so convertidos em cdigo binrio, caracterizando-o como um sistema digital. Atualmente j existe tecnologia que permite a multiplexao por diviso de comprimento de onda (WDM), considerando como meios de transmisso cabos pticos. Linhas fsicas As linhas fsicas so caracterizadas por condutores eltricos metlicos geralmente utilizado o (cobre), que interligam duas centrais telefnicas quaisquer. As mais utilizadas so as de pares de condutores eltricos, cabos coaxiais e fios. Pares de Condutores Eltricos: atualmente so agrupados para formar cabos de alta capacidade, conhecidos como cabos multipares. Onde em um cabo possuem diversos pares,(50 x 1) isso : em apenas 01 cabo possuem 50 pares. Fios: raramente usados hoje em dia, normalmente entre postes para interligar centrais de comutao IU (interurbana). Cabos Coaxiais: so compostos por um conjunto de condutores cilndricos, um macio e outro oco, sendo que o primeiro acomodado no interior do segundo isolado eletricamente. O cabo coaxial formado por um conjunto de tubos, isolados eltrica e magneticamente, agrupados numa estrutura protetora comum. Quando se interconectam centrais telefnicas atravs de cabos coaxiais, a tcnica utilizada chamada de multiplexao. A multiplexao realizada atravs da diviso de freqncia ou diviso do tempo. Os equipamentos utilizados so tambm os multiplex, que necessitam de dois cabos coaxiais, um para transmisso e outro para a recepo, que trabalham indistintamente, enquanto um transmite o outro pode receber. Transmisso via rdio Existem casos em que a distncia entre as centrais de comutao maior e torna-se invivel a ligao via cabos. Nessas situaes o meio de transmisso o espao livre (atmosfera ou vcuo). A interligao entre as centrais pode ser feita atravs de um equipamento de transmisso denominado rdio. Um rdio um conjunto composto de transmissor, antena transmissora, antena

receptora e receptor. Por sua estrutura o rdio exige o uso associado de um multiplexador (mux). Dessa forma, o rdio tem por finalidade a transmisso de informaes j preparadas pelo mux e recebimento de informaes emitidas por outro sistema rdio, entregando a informao ao mux associado. Geralmente a quantidade de canais para recepo e transmisso a mesma no rdio e no mux associado. Os tipos de transmisso via rdio so listados a seguir, sendo que para cada caso so usados antenas e rdios especficos: Visada direta Tropodifuso Refrao Por causa do fato dos sinais de rdio estarem sujeitos a atenuao de uma central para outra, algumas vezes necessrio a instalao de estaes de rdio repetidoras. Por exemplo, os satlites colocados em rbita terrestre, so nada mais do que sofisticadas estaes de rdio repetidoras, que utilizam o vcuo para propagao dos sinais. REDE DE INFRA-ESTRUTURA A infra-estrutura para sistemas de telecomunicaes composta por sistemas secundrios que fornecem apoio aos equipamentos de transmisso e comutao. A infra-estrutura bsica para o funcionamento de equipamentos e servios de telecomunicaes consiste de prdios, torres de transmisso, sistema de deteco e alarme de incndio, sistema de aterramento e pra-raios, sistema de ar-condicionado (refrigerao) e sistema de energia. SINALIZAO NA REDE TELEFNICA. Sinalizao de Linha: A sinalizao de linha ocorre entre juntores de centrais distintas e no percebida pelos assinantes. Os sinais de linha podem ser classificados: Ocupao O sinal de ocupao emitido pelo juntor de sada de onde provm a chamada para a central que a enviar para o assinante chamado, com o objetivo de acionar o juntor de entrada desta central Atendimento O sinal de atendimento gerado pelo juntor de entrada (da central para onde foi enviado o sinal de ocupao), para o juntor de sada, indicando ao chamador o momento em que o assinante chamado atende a ligao; Desligar para trs O sinal de desligar para trs tambm gerado pelo mesmo juntor, indicando que o assinante chamado colocou o fone no gancho; Desligar para frente O sinal de desligar para frente emitido pelo juntor de sada da central de onde vem o sinal do assinante chamador no instante em que este repe o telefone no gancho, para indicar ao juntor de entrada que o chamador desligou; Confirmao de desconexo O sinal de confirmao de desconexo uma resposta do juntor de entrada ao sinal anterior;

Desconexo forada O sinal de desconexo forada um sinal temporizado, cuja temporizao tem incio no momento do envio da sinalizao de desligar para trs. O sinal de desconexo forada tambm gerado pelo juntor de entrada da central do assinante chamado. Geralmente esta temporizao de 90 segundos; Tarifao O sinal de tarifao emitido a partir do ponto de tarifao para o contador do assinante chamador, de acordo com o degrau tarifrio correspondente. Bloqueio O sinal de bloqueio ocorre quando h falha ou bloqueio (efetuado por operador) no juntor de entrada da central do assinante chamado. Quando isto ocorre o juntor de sada tambm fica bloqueado; Re-chamada O sinal de re-chamada ocorre geralmente quando se utiliza mesa operadora, para re-chamar o assinante chamado, aps este ter desligado (reposto o telefone no gancho). Sinalizao de Registrador: A sinalizao de registrador (ou registro) trocada entre rgos de controle das centrais, ocorre no incio da ligao, entre assinantes de centrais distintas, at o momento em que o telefone do assinante chamador ouve o sinal sonoro indicando que o outro assinante est sendo chamado, est ocupado ou no existe. O mtodo de sinalizao pode ser por pulsos decdicos ou por sinais multifreqnciais. A sinalizao por sinais multifreqnciais pode ser do tipo MF (multifreqncial) ou MFC (multifreqncial compelida), este tipo de sinalizao adotada no sistema Telebrs, foi desenvolvida na Europa e possui muitas variantes. No Brasil adotada a variante 5C. Sinalizao MFC: Na sinalizao MFC cada sinal enviado compele o registrador de destino a emitir um sinal de volta, caso contrrio a ligao interrompida. Por isso se utiliza o nome sinalizao compelida. Na sinalizao MFC, so utilizadas 12 freqncias, sendo 6 utilizadas pelos sinais para frente e 6 pelos sinais para trs. Os sinais MFC so formados por combinaes de duas freqncias dentre cada bloco de seis, resultando 15 combinaes possveis em cada grupo. Sinais para frente: 1380 Hz, 1500 Hz, 1620Hz, 1740 Hz, 1860 Hz e 1980 Hz. Divididos em: Grupo I =Sinais referentes a informaes numricas e de seleo Grupo II = sinais referentes categoria do assinante originador da chamada.

Sinal Grupo I Grupo II 1 Algarismo 1 Assinante comum 2 Algarismo 2 Assinante tarifao imediata 3 Algarismo 3 Equipamento de teste 4 Algarismo 4 Telefone Pblico 5 Algarismo 5 Mesa Operadora 6 Algarismo 6 Equip. de transmisso de dados 7 Algarismo 7 Telefone Pblico Interurbano 8 Algarismo 8 Servio Internacional 9 Algarismo 9 Servio Internacional 10 Algarismo 0 Servio Internacional 11 Insero de semi-supressor de eco na origem 12 Pedido recusado, indicao de trnsito Reserva internacional 13 Reserva Reserva 14 Insero de semi-supressor de eco Reserva 15 Fim de nmero Reserva Sinais para trs: 540 Hz, 660 Hz, 780 Hz, 900 Hz, 1020 Hz e 1140 Hz. Divididos em: Grupo A = Sinais referentes solicitao de informaes central anterior, para o estabelecimento da conexo Grupo B = Sinais referentes ao estado da linha do assinante chamado. Sinal Grupo A Grupo B 1 Enviar o prximo algarismo Assinante livre com tarifao 2 Enviar o primeiro algarismo Assinante ocupado 3 Passar para o grupo B Assinante com nmero mudado 4 Congestionamento Congestionamento 5. Enviar categoria e identidade Assinante livre sem tarifao do assinante chamador 6 Reserva Assinante livre com tarifao. Reteno sob o controle do assinante chamado. 7 Enviar o algarismo n-2 Nmero vago 8 Enviar o algarismo n-3 Assinante com defeito 9 Enviar o algarismo n-1 Reserva 10 Reserva Reserva 11. Enviar a indicao de trnsito Reservainternacional 12 Servio Internacional Servio Internacional 13 Servio Internacional Servio Internacional 14 Servio Internacional Servio Internacional 15 Servio Internacional Servio Internacional O envio de um sinal para frente produz o envio de sinal para trs. Sinalizao Acstica: A sinalizao acstica tem por finalidade indicar aos assinantes o estado de operao dos sistema telefnicos. Ela a nica sinalizao perceptvel pelos assinantes. Os sinais

so os seguintes: tom de discar, tom de controle de chamada, tom de ocupado, tom de nmero inacessvel e corrente de toque. O tom de discar a sinalizao enviada pela central ao assinante chamador, indicando que a mesma est pronta para receber e armazenar os nmeros teclados. O sinal tem freqncia de 425 25 Hz emitido continuamente, com potncia de 10 5 dBm; O tom de controle de chamada enviado pela central indicando ao chamador que o assinante chamado est livre. Este sinal enviado juntamente com a corrente de toque que vai para o assinante chamado. Este sinal tambm tem a freqncia de 425 25 Hz, porm emitido durante 1,0 0,1s, seguido de um perodo de silncio com durao de 4,0 0,4s. A potncia deste sinal de 10 5 dBm; O tom de ocupado enviado ao assinante chamador, indicando uma das seguintes ocorrncias: O assinante chamado est ocupado; H congestionamento em algum ponto da cadeia de comutao; O assinante chamador cometeu erro ao discar; O nmero discado no est acessvel categoria do chamador. Este sinal gerado pela central do assinante chamador. A freqncia do sinal de 425 25Hz, emitido em intervalos de 250 25ms intercalados com intervalos iguais de silncio. A potncia deste sinal de 10 5 dBm; O tom de nmero inacessvel enviado ao assinante chamador por um juntor especial, para indicar que a chamada no pode ser completada por uma das seguinte razes: o nmero chamado no existe; a linha do assinante chamado est com defeito; a linha do assinante foi mudado. A corrente de toque a sinalizao enviada pela central ao assinante chamado, para indicar que h chamada para o mesmo. O sinal ocorre na freqncia de 25 2,5 Hz, que aciona a campainha do aparelho telefnico, os intervalos so os mesmos do tom de controle de chamada, porm eles podem no estar sincronizados. Sinalizao em Canal Comum. As informaes para o controle e superviso da rede telefnica podem ser transmitidas de duas formas: 1-Sinalizao por canal associado (CAS), em que a informao de sinalizao transferida pelo prprio circuito; 2-Sinalizao em canal comum (CCS), quando a sinalizao fornecida em comum para um conjunto de circuitos. Com a introduo de computadores deu maior versatilidade s funes de comando e controle nas centrais CPA, permitindo a padronizao de uma tcnica de sinalizao em que os sinais so transmitidos em canais dedicados, ou seja a sinalizao em canal comum, o qual vem sendo adotado em todo o mundo, por conta de algumas razes fundamentais: Rpidas mudanas nas tcnicas de controle das centrais; As limitaes da sinalizao por canal associado;

O potencial de evoluo da sinalizao em canal comum. As Vantagens do mtodo de sinalizao em canal comum so: Separar as informaes telefnicas e de sinalizao; Ampliar a taxa de transmisso, alm do nmero de funes e protocolo; Implantao de deteco e correo de erros; Segurana contra interrupes; Sobrecarga no processamento. O sistema CCS (sinalizao em canal comum) tambm conhecido como sistema de sinalizao comum nmero 7 ou SS#7. Seu objetivo prover um sistema de sinalizao por canal comum, padronizado internacionalmente, que: Seja otimizado para operao em redes digitais; Satisfaa os requisitos atuais e futuros de transferncia de informao entre processadores nas redes digitais; Seja confivel na presena de distrbios de transmisso e falhas na rede. Por canal comum entende-se que existe um canal de comunicao dedicado sinalizao entre dois processadores, independente de outros canais de informaes. O CCS cuida da sinalizao para comunicaes associadas a circuitos ou no, sendo otimizado para operar com canais a 64 Kbits/s. O sistema usualmente montado com redundncia de enlaces de sinalizao e funes para comutao automtica de trfego de sinalizao para vias alternativas. SINALIZAO POR CANAL COMUM 7 O sistema de sinalizao por canal comum nmero 7 aquele onde temos um canal especfico para troca de sinalizao, isto , um dos canais ao invs de trafegar informaes digitalizadas da conversao utilizado somente para enviar informaes de sinalizao comum a diversas chamadas, sendo por este motivo, este tipo de sinalizao, denominado tambm de sistema de sinalizao por canal comum nmero 7 ou, simplesmente, sistema de sinalizao nmero 7 (SS7). Quando duas centras de comutao esto ligadas entre si com a sinalizao por canal comum 7 ativa ela estabelece algumas funes referentes sinalizao, so elas: - Sinais necessrios para estabelecimento de conexo; - Sinais de controle e gerncia da rede de comunicao; - Dados de tarifao