a reconquista cristã pp

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Avanços e Recuos

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Page 1: A Reconquista Cristã Pp

Avanços e Recuos

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D. Afonso Henriques (1143-1185): conquista de territórios até sul do Tejo. A reconquista assume, com D. Afonso Henriques, um modo mais sistemático e determinado..

As investidas dos guerreiros cristãos inicialmente tinam como objectivo a ocupação de territórios.

Nos séculos XII e XIII, a reconquista assume um papel diferente: insere-se no movimento geral da expansão europeia e é reconhecida pelo papado como guerra de Cruzada – luta contra o infiel (Islão)

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D. Sancho I (1185 – 1211): levou as suas ordes até Sevilha e conquistou a cidade de Silves. Os muçulmanos, com a ajuda dos Almôadas, contra-investiram e conseguira reconquistar aquela cidade algarvia.

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D. Afonso II (1211-1223): Batalha de Navas de Tolosa – reforço dos guerreiros cristãos (ordens religiosas, forças guerreiras concelhias milícias nobres ibéricas e francas) e desagregação do império almôada. Fragmenta-se o território muçulmano num conjunto de reinos.

No reinado de D. Afonso II acentua-se em Portugal a tendência cruzadística. Aproveitam a passagem dos cruzados pelas costas portuguesas (5ª cruzada) e conquistam a cidade de alcácer do Sal.

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D. Sancho II (1223-1248): os reis de Leão e Castela empreendem uma série de conquistas, como Cáceres, Mérida, Badajoz e posteriormente, Córdova e Sevilha), cortando o apoio às forças muçulmanas do Alentejo, permitindo uma mais fácil conquista e anexação de praças e fortalezas nessas zonas.

As ordens militares dos Hospitalários e Santiago tiveram papel preponderante nessas conquistas, assim como as mílicias feudais e concelhias.

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D. Afonso III (1248-1279): deve-se a este rei a conquista definitiva do território com a conquista das cidades de Silves e Faro, bem como das zonas de Porches e Albufeira.

Surgem alguns conflitos entre o rei de Portugal e o rei de Castela que também reinvindica va a posse do território algarvio. Só em 1267, foi firmado um tratado entre os dois reinos – Tratado de Badajoz – em que o rei de Castela abdicava de quaisquer direitos sobre os territórios algarvios a favor de D. Diniz (seu neto) e o rei de Portugal renunciava a qualquer pretensão sobre territórios na margem esquerda do Guadiana.

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O rio Guadiana passara a ser linha divisóra entre os dois territórios e em 1268, D. Afonso III passou a intitular-se rei de Portugal e do Algarve.

A disputa de territórios entre o dois reinos só terminou em 1297 com a realização do Tratado de Alcanices – o território português adquire os limites territoriais que, praticamente não foram alterados até hoje.

Os “termos raia, arraia ou extremo” para delimitação do território foram substituídos pelas expressões fronteira ou frontaria.

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Cronologia: 1147 - Conquista de Santarém, Lisboa e Almada 1158 - Conquista de Alcácer do Sal 1159 - Conquista de Évora e Beja 1161 - Os Muçulmanos recuperam Beja, Évora e

Alcácer 1165 - Recuperação de Évora 1217 - Recuperação de Alcácer 1234 - Recuperação de Beja 1238 - Conquista de Mértola 1249 – Conquista de Faro, Silves e zonas de Porches

e Albufeira