a reconquista

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A Fixação do Território

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Page 1: A Reconquista

A Fixação do Território

Page 2: A Reconquista

O nosso trabalho tem como principal tema a conquista e fixação do território português. Nele abordaremos os seguintes subtemas:

1. A Reconquista

2. Do Termo da Reconquista ao estabelecimento e fortalecimento de fronteiras;

3. O carácter político e religioso da Reconquista.

Page 3: A Reconquista

• Reconquista é o termo utilizado para designar as campanhas militares que os reinos cristãos da Península Ibérica dirigiram contra os Muçulmanos, que a invadiram em 711.A

• Reconquista foi um processo lento, de avanços e recuos condicionados pelo relevo, pelas bacias hidrográficas, pela unidade ou divisão dos Muçulmanos. Contou, ainda, com o apoio da Igreja.

• Foi na altura da Reconquista cristã da Península Ibérica aos Muçulmanos que PORTUGAL surgiu, transformando-se numa entidade política independente. Depois, definiu o seu território.

Page 4: A Reconquista

• A origem do REINO de POERTUGAL remonta às atitudes rebeldes de Afonso Henrique contra o seu primo e suserano Afonso VII, rei de Leão e Castela e imperador da Espanha.

D. Afonso Henriques

Page 5: A Reconquista

• D. AFONSO HENRIQUES era vassalo do rei de Leão e devia-lhe obediência, à maneira feudal. No entanto, vai lutar contra Castela para conseguir uma maior autonomia do CONDADO PORTUCALENSE, com vista a torná-lo independente.

É um acto próprio de um senhor feudal que se quer tornar mais poderoso, com mais territórios e com mais poder sobre o território e a população que nele vive.

D. Afonso Henriques

Page 6: A Reconquista

• Em 1143, na CONFERÊNCIA DE ZAMORA, o rei de Leão e de Castela, Afonso VII acaba por reconher D. Afonso Henriques como rei (rex) de Portugal.

1143

Portugal Novo reino cristão da Europa

Page 7: A Reconquista

• De 1147 a 1165, D. Afonso Henriques conquistou Santarém, Lisboa, Sintra, Almada, Palmela, Alcácer do Sal, Beja e Évora.

O primeiro rei de Portugal, Afonso Henriques, a quem a História chamaria de O Conquistador, faleceu em 1185.

Muralhas Muralhas de de Alcácer do SalAlcácer do Sal

• Com a morte do primeiro rei de Portugal, o seu filho, D. Sancho I herdou o trono, entre 1185 e 1211, revelando-se, tal como o seu pai, um grande chefe guerreiro, embora menos feliz.

A LUTA PELO ALARGAMENTO DO TERRITÓRIO

Page 8: A Reconquista

• Nesta época houve, também, recuos. Depois de duas expedições vitoriosas ao Algarve, as forças portuguesas não resistiram às investidas almóadas que partiram de Marrocos e invadiram a Península Ibérica. Consequentemente, os portugueses perderam todas as posições a sul do Tejo, à excepção de Évora.

Page 9: A Reconquista

• D. Afonso II, filho de Sancho I, governou entre 1211 a 1223. Durante o seu mandato, este rei concentrou-se, sobretudo, na organização da administração e na consolidação do poder real.

• No entanto, no seu reinado, as forças militares portuguesas resistindo ao poderio dos Almóadas na Andaluzia, prosseguiram com a reconquista, conquistando Alcácer do Sal, Castelo de Veiros, Monforte, Borba, Vila Viçosa e Moura.

Page 10: A Reconquista

• D. Sancho II reinou entre 1223 a 1245. No seu reinado, a fronteira portuguesa avançou vitoriosamente no Alentejo, beneficiando da tomada leonesa das cidades muçulmanas de Cáceres, Mérida e Badajoz. Esse reinado foi marcado pelas conquistas de Elvas, Jurumenha, Serpa, Moura, Beja, Aljustrel e Mértola. Entre 1234 a 1239, a soberania portuguesa chegou ao Algarve oriental.

Mesquita almóada de MértolaMesquita almóada de Mértola

Page 11: A Reconquista

• A reconquista portuguesa chegou, finalmente, ao fim, o que durou sensivelmente mais um século.

Foi no reinado de D. Afonso III, rei de Portugal entre 1248 e 1279, que, através de uma campanha brilhante, conseguiu concluir a conquista do Algarve.

• Em Março de 1249, o rei apoderou-se do enclave isolado que os Muçulmanos possuíam no Algarve, no qual se incluíam Faro, Albufeira, Porches e Silves. O Norte cristão, finalmente, anexava o Sul muçulmano.

Muralhas de Silves

Page 12: A Reconquista

• No ano 1252, houve um conflito entre os reinos cristãos de Portugal e de Leão e Castela que reivindicavam, para os seus reinos respectivos, parte do Algarve. Esse conflito levou à guerra entre aqueles reinos.

• Enfrentando a guerra entre os dois reinos cristãos, o Papa Inocêncio IV interveio na celebração do Tratado de Paz, em 1253. Com este tratado, o rei Afonso III viria a casar com Beatriz, filha de Afonso X de Leão e Castela que renunciaria, temporariamente, aos seus direitos como suserano do Algarve, a favor do sogro.

• Na data de 1263-1264 , as negociações diplomáticas sobre a posse do Algarve continuaram, saindo Portugal altamente beneficiado.

Page 13: A Reconquista

• Em 1267, o TRATADO DE BADAJOZ resolvia definitivamente o problema da soberania sobre o Algarve. O rei de Leão de Castela, Afonso X, renunciava a favor do infante D. Dinis (filho de D. Afonso III) que era seu neto, a quaisquer direitos sobre os territórios algarvios. No ano posterior, em 1268, Afonso III era, de direito, rei de Portugal e do Algarve.

• Posteriormente, entre 1295-1297, Portugal viria a refazer as hostilidades com Castela, ao participar na guerra civil que assolou aquele reino.

Page 14: A Reconquista

• Reinava em Portugal D. Dinis, quando, em 1297, foi assinado o TRATADO DE ALCANISES, entre o rei português e Fernando IV de Castela. Ao mesmo tempo projectavam-se casamentos reais, uma paz de 40 anos baseada na «amizade a defesa mútuas»e fixavam-se os limites territoriais dos dois reinos hispânicos.

1297

Portugal estabelece definitivamente as suas fronteiras

Diploma do TRATADO DE ALCANISES

D. DINIS

Page 15: A Reconquista

• Em suma, o território português (embora com algumas excepções), adquiria a sua configuração definitiva, o que faz de Portugal o Estado europeu com as fronteiras mais antigas e estáveis.

Page 16: A Reconquista

A RECONQUISTA

Carácter Político Carácter Religioso

Conduziu à afirmação e ao engrandecimento dos reinos

e soberanos ibéricos.

A Reconquista foi entendida como uma «guerra santa» dos Cristãos contra os Muçulmanos.

O seu triunfo levou à afirmação e expansão da religião cristã na Península Ibérica.

Page 17: A Reconquista

A reconquista ou «CRUZADAS DO OCIDENTE»tomou contornos de GUERRA SANTA, merecedora de tanta consideração como as CRUZADAS à Palestina.

Os reis peninsulares usufruíram de várias bulas papais que exortavam à expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica, concedendo perdão aos que participavam na luta.

A Reconquista teve o apoio das Ordens Religioso-militares

Cruzado

Cristão

Page 18: A Reconquista

• As Ordens Religioso-Militares (os Templários, os Hospitalários, os monges de Calatrava e de Santiago) introduzidas na Península no século XI contribuíram para o fortalecimento ideal de cruzada e ajudaram a expulsar os muçulmanos da Península Ibérica.

• Aquelas Ordens revelaram-se auxiliares importantes na conquista de terras alentejanas e algarvias. Receberam depois dos reis muitos desses territórios como doação e passaram também a defendê-los.

Templário

Cavaleiros da ordem religioso-militar de Santiago

Page 19: A Reconquista

Senhores laicos e eclesiásticos

Os concelhosRegiões do território português

Page 20: A Reconquista

Concluímos o trabalho dentro do tempo definido pela professora e o nosso maior objectivo é transmitir aquilo que aprendemos aos nossos colegas de uma forma simples, motivadora, clara e eficaz. Esperamos que tenham gostado…!

Obrigado pela atenção!

Page 21: A Reconquista

http://www.arikah.net/commons/en/thumb/4/42/175px-AfonsoII-P.jpg

http://ricardoantunes.zftp.com/files001/Lisboa/CasteloSJorge_DomAfonsoHenriques.JPG

http://elblogdeodracir.files.wordpress.com/2007/08/templario.jpg

“O Tempo da História, 2ª Parte” Célia Pinto do Couto, Maria Antónia

Monterroso Rosas, Elvira Cunha Azevedo Mea, Porto Editora

Page 22: A Reconquista

Osmar Landim, nº 24 Fabio Varela, nº 4 Mauro Michaela, nº 19

ALADINOOOO TXAPINHOOOO MAUROOOO