As Guerras de As Guerras de Reconquista e a Reconquista e a

formação do formação do Reino de PortugalReino de Portugal

Professora: Patrícia GrigórioProfessora: Patrícia Grigório

A expansão islâmicaA expansão islâmicaApós a morte de Maomé, seguindo os preceitos da Jihad, os

muçulmanos expandiram seus territórios.

Áreas conquistadasÁreas conquistadasNo continente europeu,

os muçulmanos dominaram a Península Ibérica, atual território de Portugal e Espanha. A população cristã refugiou-se nas Astúrias, no norte da península, onde tempos depois formaram-se os reinos cristãos que deram início à Reconquista.

Guerra de ReconquistaGuerra de ReconquistaA Guerra de Reconquista foi uma luta entre cristãos contra

muçulmanos. Ou seja, os cristãos tentaram expulsar os muçulmanos dos seus territórios.

O Condado Portucalense e a O Condado Portucalense e a ReconquistaReconquista

Quando o rei de Leão e Castela, Afonso VI, teve dificuldade na luta contra os muçulmanos, pediu ajuda aos cavaleiros cristãos da Europa.

Dentre esses cavaleiros, destacou-se D. Henrique, que pelos seus serviços prestados ao rei, recebeu o Condado Portucalense e casou-se com a filha ilegítima de D. Afonso VI.

D. Henrique tornou-se, portanto, vassalo de D. Afonso VI.

O Reino de PortugalO Reino de Portugal

Com a morte de D. Henrique, seu filho, Afonso Henriques, inicia o processo de independência em relação aos reinos de Castela e Leão.

Apoiado pela nobreza e pelo clero, Afonso Henriques conquista a independência do Condado Portucalense, que passa a se chamar Reino de Portugal.

A expansão do territórioA expansão do territórioPara aumentar o território do novo reino, D. Afonso

Henriques iniciou uma longa batalha contra os mouros. Conquistou Santarém, Lisboa, Alcácer do Sal, Évora e Beja.

A expansão do território e a luta contra os mouros foi continuada por seus descendentes.

O Algarve foi definitivamente conquistado no reinado de D. Afonso III, em 1249. Portugal atingiu assim o território que tem hoje.

Formação do Reino de Formação do Reino de PortugalPortugal

A Revolução de AvisA Revolução de Avis

Com a morte do rei D. Fernando, em 1383, o reino de Portugal corria o risco de perder sua independência. Isto porque sua única filha, D. Beatriz, era casada com o rei de Castela.

A população dividiu-se entre os que apoiavam a viúva do rei – que defendia a união de Portugal com o Reino de Castela – e D. João, mestre de Avis, irmão do rei – que apoiado pela burguesia e pela população urbana e rural, defendia a independência do reino.

Nobreza: um rei estrangeiro tenderia a permitir um aumento do poder particularista desses grandes senhores. Além disso, esses nobres portugueses desejavam participar das guerras das cruzadas dos castelhanos para conquistar novas terras e realizar saques contra os mouros no sul da Espanha e no norte africano.

Burguesia, parte da população e da nobreza: era muito importante manter a soberania do país e um poder real que incentivasse o comércio, em vez de dedicar-se fundamentalmente ao cruzadismo e à conquista de terras.

Em 1385, D. João (mestre de Avis), foi aclamado rei de Portugal.

Castela não aceitou a nomeação e iniciou uma guerra contra Portugal. Uma das batalhas mais importantes foi a Batalha de Aljubarrota, onde os castelanos foram definitivamente derrotados.

A vitória do exército garantiu definitivamente a independência de Portugal.

A Revolução de Avis teve como resultado a centralização do poder, pois sob o governo de D. João, o estado dominou o clero.

A nacionalização dos impostos, leis e exército, favoreceram as atividades comerciais e a burguesia mercantil, que chegaria ao seu auge com as empresas ultramarinas.

GlossárioGlossário

1 - Guerras de Reconquista: expedições militares dos reinos cristãos, inicialmente restritos à região montanhosa das Astúrias (norte da península), contra os reinos árabes que ocupavam quase toda península ibérica desde a expansão islâmica.

2 - Expansão islâmica: expansão da civilização islâmica (cultural, religiosa, econômica, política) empreendida pelo Império Árabe entre os séculos VII e XII. Na Europa os “árabes” ocuparam quase toda a península Ibérica, sendo contidos pelos francos. A expansão Islâmica tinha motivos religiosos, mas principalmente econômicos.

3 – Burguesia: é uma classe social que surgiu nos últimos séculos da Idade Média (por volta do século XII e XIII) com o renascimento comercial e urbano. Dedicava-se ao comércio de mercadorias (roupas, especiarias, jóias, etc) e prestação de serviços (atividades financeiras). Habitavam os burgos, que eram pequenas cidades protegidas por muros. Como eram pessoas ricas, que trabalhavam com dinheiro, não eram bem vistas pelos integrantes do clero católico.

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