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PSICOLOGIA JURIDICA

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Page 1: A Psicologia Jurídica é um dos ramos da Psicologia que mais cresceu nos últimos anos [...] a relação entre a Psicologia e a justiça vem desde o início

PSICOLOGIA JURIDICA

Page 2: A Psicologia Jurídica é um dos ramos da Psicologia que mais cresceu nos últimos anos [...] a relação entre a Psicologia e a justiça vem desde o início

A Psicologia Jurídica é um dos ramos da Psicologia que mais cresceu

nos últimos anos [...] a relação entre a Psicologia e a justiça vem

desde o início do século XIX, quando os médicos foram chamados

pelos juízes da época para desvendarem o ‘‘enigma’’ que certos

crimes apresentavam; passando pelo surgimento da Psicologia

Criminal, em 1868; pelo nascimento da Criminologia, em 1875; e

finalizando com a introdução do termo Psicologia Jurídica por Mira Y

Lopez em 1950 [...]. (LEAL, 2008)

Page 3: A Psicologia Jurídica é um dos ramos da Psicologia que mais cresceu nos últimos anos [...] a relação entre a Psicologia e a justiça vem desde o início

• Início século XIX, na França, os

médicos foram chamados pelos juízes

da época para desvendarem o

‘‘enigma’’ que certos crimes

apresentavam.

• Eram ações criminosas sem razão

aparente e que, também não partiam

de indivíduos que se encaixavam nos

quadros clássicos da loucura.

Page 4: A Psicologia Jurídica é um dos ramos da Psicologia que mais cresceu nos últimos anos [...] a relação entre a Psicologia e a justiça vem desde o início

• Estes crimes que clamaram pelas considerações

médicas não eram motivados por lucros

financeiros ou paixões, pareciam possuir uma

outra estrutura, pois diziam respeito à subversão

de valores básicos que se imagina que estejam

enraizados na “natureza humana”, como o amor

filial, o amor materno, ou a piedade frente à dor

e ao sofrimento humano.

• Estas foram as primeiras incursões dos alienistas

franceses para fora dos asilos de alienados. Mas,

e a Psicologia, que lugar viria ocupar nesta

relação entre a criminalidade e a justiça?

Page 5: A Psicologia Jurídica é um dos ramos da Psicologia que mais cresceu nos últimos anos [...] a relação entre a Psicologia e a justiça vem desde o início

A PSICOLOGIA

• Surge no cenário das ciências que auxiliam a justiça em 1868, com

a publicação do livro Psychologie Naturelle, do médico francês

Despine, que apresenta estudos de casos dos grandes criminosos

daquela época. [...]. considera que sua obra era somente uma

iniciativa e incitou as demais pessoas para que prossigam nesta

mesma linha de investigação [...] passou então a ser considerado o

fundador da Psicologia Criminal - denominação dada naquela

época às práticas psicológicas voltadas para o estudo dos aspectos

psicológicos do criminoso.

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CRIMINOLOGIA

Surge em 1875, no cenário das ciências

humanas como o saber que viria dar conta

do estudo da relação entre o crime e o

criminoso, tendo como campo de pesquisa as

causas (fatores determinantes) da

criminalidade, bem como a personalidade e a

conduta do delinquente e a maneira de

ressocializá-lo.

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A CRIMINOLOGIA

• Na tentativa para chegar ao diagnóstico etiológico do crime, e,

assim, compreender e interpretar as causas da criminalidade, os

mecanismos do crime e os móveis do ato criminal, conclui que

tudo se resumia em um problema especial de conduta, que é a

expressão imediata e direta da personalidade. Assim, antes do

crime, é o criminoso o ponto fundamental da Criminologia

contemporânea.

• Neste momento a Psicologia Criminal passa a ocupar uma

posição de maior destaque como uma ciência que viria contribuir

para a compreensão da conduta e da personalidade do criminoso.

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PSICOLOGIA

• “corresponde à Psicologia o estudo da estrutura, gênese e

desenvolvimento da conduta criminal”. (MOLINA,2002 apud LEAL,

2008.

• O crime passa a ser visto como um problema que não é apenas

“do criminoso, mas também, do Juiz, do advogado, do psiquiatra,

do psicólogo e do sociólogo” (DOURADO, 1965 apud LEAL, 2008).

[...] Para Dourado não se concebe, no processo penal, que se

omitam os conhecimentos científicos da Psicologia, no sentido de

se obter maior perfeição no julgamento de cada caso em

particular. (...) Para se compreender o delinquente, mister se faz

que se conheçam as forças psicológicas que o levaram ao crime.

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PSICOLOGIA CRIMINAL

• A partir do final do século XIX, a

Psicologia Criminal começou a ser

dona do seu próprio destino. Realiza

investigações com mais frequência e

com um maior rigor metodológico.

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O TERMO PSICOLOGIA JURÍDICA

• Em 1950, Mira Y Lopez utiliza o termo Psicologia

Jurídica ao publicar o Manual de Psicologia

Jurídica [...] o autor procura discutir o papel da

Psicologia no campo do Direito e oferecer

conhecimentos sobre o comportamento humano

que auxiliem os juristas em suas decisões.

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• Atualmente segundo Fernandes (2002 apud LEAL

2008), o desafio que a vida em sociedade apresenta

não se limita a apontar uma única e simplificada

explicação do “porquê” o homem mata outro homem,

mas de descobrir o “porquê”, em circunstâncias

similares, um homem mata, outro socorre e um

terceiro finge que nada viu.

• A explicação não pode estar em supostos instintos

humanos, que tenderiam a dirigir sempre todos os

homens numa única direção, mas, principalmente, nas

experiências de suas vidas inteiras, que variam

amplamente de uma pessoa para outra.

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• Atualmente acredita-se, melhor do que procurar rotular ou

classificar ‘tipos criminosos’ seria procurar estabelecer

possíveis relações entre uma condição humana, em um

determinado contexto, com a prática de ilicitudes, é

exatamente esta relação o ponto central de

investigação da Psicologia Jurídica. (COHEN 1996 aput LEAL

2008)

• Concordamos plenamente com a ideia de que não existe um

perfil criminoso e sim uma série de variáveis, circunstâncias

e determinados contextos que levam estas pessoas ao

cometimento de um delito, e este deve ser um dos pontos

centrais de investigação e atuação da Psicologia Jurídica.

( LEAL 2008)

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PSICOLOGIA JURÍDICA

• Conceitualmente, a Psicologia Jurídica corresponde a toda aplicação do

saber psicológico às questões relacionadas ao saber do Direito. Este

termo é uma denominação genérica das aplicações da Psicologia

relacionadas às práticas jurídicas, enquanto Psicologia Criminal,

Psicologia Forense e Psicologia Judiciária são especificidades aí

reconhecíveis e discrimináveis. [...]é um dos ramos da Psicologia

que mais cresceram nos últimos anos, tanto nacional quanto

internacionalmente.

• A Psicologia Criminal, a Psicologia Forense e, por conseguinte, a

Psicologia Judiciária estão nela contidas. Toda e qualquer prática da

Psicologia relacionada às práticas jurídicas podem ser nomeadas como

Psicologia Jurídica.

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PSICOLOGIA JURÍDICA

• No Brasil, levantamento realizado por França (2004 apud LEAL

2008), a Psicologia Jurídica está presente em quase todas as áreas

de atuação, contudo, a autora destaca que há uma grande

concentração de psicólogos jurídicos atuando na Psicologia

penitenciária e nas questões relacionadas à família, à infância e à

juventude, enquanto que na Psicologia do testemunho, na

Psicologia policial e militar, na Psicologia e o Direito Civil, na

proteção de testemunhas, na Psicologia e os Direitos Humanos e na

autópsia psíquica há uma carência muito grande de psicólogos

jurídicos.

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CONCEITOS

• PSICOLOGIA JURÍDICA

• PSICOLOGIA FORENSE

• PSICOLOGIA CRIMINAL

• PSICOLOGIA JUDICIÁRIA.

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PSICOLOGIA JURÍDICA

• Psicologia Jurídica é mais utilizado porque

segundo muitos pesquisadores a forense é mais

relativo ao Fórum/tribunais, portanto, restringe e

limita a atuação.

• O termo Jurídico se refere ao direito possui ênfase

nas ciências do Direito e aos seus preceitos

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PSICOLOGIA JURÍDICA

Psicologia Forense Psicologia Criminal

Psicologia Judiciária

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A PSICOLOGIA JURÍDICA

• Forneceria o caráter normativo, ao contrário daquelas

que são de tratamento, ou seja, é da sua

competência ditar as normas para o atendimento da

totalidade dos procedimentos judiciais envolvidos na

fase processual (psicologia forense)e na fase de

execução penal (psicologia criminal), sendo estas,

matérias de pratica pericial. (CAIRES,2003)

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A PSICOLOGIA JURÍDICA

• Atua ao lado do direito em diversas

formas: no planejamento e execução de

políticas de cidadania, observância dos

direitos humanos e combate a violência,

orientação familiar, entre outras. (silva,

2003)

• Trata dos fundamentos psicológicos da justiça e

do direito. (Trindade, 2010)

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PSICOLOGIA FORENSE

• Nasceu da Psiquiatria Forense, vertente da Psicologia

Jurídica que lida com procedimentos judiciais envolvidos na

fase processual. É o subconjunto em que se incluem as práticas

psicológicas relacionadas aos procedimentos forenses [...]

corresponde a toda aplicação do saber psicológico realizada sobre

uma situação que se sabe estar (ou estará) sob apreciação judicial,

ou seja, a toda a Psicologia aplicada no âmbito de um processo ou

procedimento em andamento no Foro (ou realizada vislumbrando

tal objetivo).

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PSICOLOGIA CRIMINAL

• Possui métodos definidos pela Psicologia Jurídica. Contempla a

atividade pericial aos casos apenados quando da solicitação de

progressão de regime - exame criminológico. Emite parecer

psicológico nas perícias psiquiátricas, quando solicitado no exame

criminológico. O psicólogo criminal integra a equipe técnica de

peritos da instituição penal.

• A Psicologia Criminal é um subconjunto da Psicologia Forense estuda as

condições psíquicas do criminoso e o modo pelo qual nele se origina e se

processa a ação criminosa. (LEAL, 2008).

• Obs. Exame criminológico não deve ser usado para concessão de

benefícios, estes são previstos em lei. Tão pouco ser usado para inferir

reincidência, não existe sustentação teórica para tal proposta prospectiva.

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PSICOLOGIA JUDICIÁRIA

• Deve priorizar a prevenção e assessoria. Ramo da psicologia

jurídica que é mais preventiva, ocupa-se do comportamento

acusado de um delito, envolve assessoria jurídica, processo

de mediação, tratamento de vitimas de violência (física,

psicológica, sexual), a carcerária e a psicologia do

testemunho e a SAP. (CAIRES,2003 )

• A Psicologia Judiciária está contida na Psicologia Jurídica e

corresponde a toda prática psicológica realizada a mando e a serviço

da justiça corresponde à prática profissional do psicólogo judiciário,

que para alguns teóricos deve priorizar atuações preventivas que

contribuem tanto para o encaminhamento processual como para a

humanização da aplicação da lei que seria mais adequado e

condizente com a realidade social.

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PSICOLOGIA DO TESTEMUNHO

• Uma articulação pioneira entre Psicologia e Direito.

• Pressuposto de que não somente o criminoso deve ser examinado, mas também aquele que vê e relata aquilo que viu.

• Que processos internos estão propiciando ou dificultando a veracidade de um relato?

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DIREITO

DIREITO SE PREOCUPA COM

COMPORTAMENTO HUMANO

ANTIJURÍDICO.

PSICOLOGIA

A PSICOLOGIA SE PREOCUPA COM O COMPORTAMENTO

ALTERADO POR INTERCORRÊNCIAS

PSÍQUICAS/PSICOLÓGICAS QUE GERAM OS CONFLITOS

SOCIAIS.

DIREITO E PSICOLOGIA

NA PRÁTICA SÃO DUAS ÁREAS QUE NÃO PODEM PRESERVAR A SEPARAÇÃO E A DISTÂNCIA, POIS AMBAS TRABALHAM COM O

HOMEM

NA VIDA O HOMEM É UM CIDADÃO DE DOIS MUNDOS

CONCOMITANTES: REINO DO SER E DO DEVER-SER. OU SEJA, O

HOMEM É UM CIDADÃO DE DOIS MUNDOS CONCOMITANTES: REINO

DO SER E DO DEVER-SER.

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• Os grandes teóricos do Direito são unânimes em reconhecer a importância

do ‘olhar psicológico’ e da ‘análise psicológica sobre e nesse universo,

envolvendo o indivíduo, a sociedade e a Justiça. (CAIRES 2003)

•  Para a autora o psicólogo jurídico deve estar apto para atuar no âmbito

da Justiça considerando a perspectiva psicológica dos fatos jurídicos;

colaborar no planejamento e execução de políticas de cidadania, Direitos

Humanos e prevenção da violência; fornecer subsídios ao processo

judicial; além de contribuir para a formulação, revisão e interpretação das

leis.

• Trindade (2010) que a Psicologia precisa urgente deixar de ser uma

psicologia “para o direito”, precisa vencer esta etapa de “ciência auxiliar

direito” neste status não está apta a propor mudanças, e sim apenas

convocada para compreender os fins do direito.

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EXEMPLOS ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA JURÍDICA:

• Questões da Infância e Juventude (adoção, conselho tutelar, criança e adolescente em situação de risco, intervenção junto a crianças abrigadas, infração e medidas socioeducativas)

• Direito de Família (separação, paternidade, disputa de guarda, acompanhamento de visitas)• Direito Civil (interdições, indenizações, dano psíquico)• Trabalho (acidente de trabalho, indenizações, dano psíquico)• Direito Penal (perícia, insanidade mental e crime, delinquência)• Testemunho (estudo do testemunho, falsas memórias)• Penitenciária (penas alternativas, intervenção junto ao recluso, egressos, trabalho com agentes de

segurança)• Psicologia Policial e das Forças Armadas (seleção e formação da polícia civil e militar, atendimento

psicológico.• Mediação (mediador nas questões de Direito de Família e Penal)• Psicologia Jurídica e Direitos Humanos (defesa e promoção dos Direitos Humanos)• Testemunhas (existem no Brasil programas de Apoio e Proteção a Testemunhas) Formação dos

operadores do direito.• Vitimologia (violência doméstica, atendimento a vítimas de violência e seus familiares) Autópsia

Psicológica (avaliação de características psicológicas mediante informações de terceiros)

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REFERÊNCIAS • CAIRES. Maria Adelaide de Freitas. Psicologia

Jurídica: implicações conceituais e aplicações práticas. São Paulo. Vetor, 20003.

• LEAL. Liene Martha. Psicologia jurídica: história, ramificações e áreas de atuação. Diversa :: Ano I - nº 2 , pp. 171-185, jul./dez. 2008

• TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica para operadores do direito. Advogado, 2010.