a profissão do engenheiro - unemat – campus...
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A PROFISSÃO DO
ENGENHEIRO
• Gustavo Rossi
• Samuel Hikari Takahashi Lobato
• Adalto Vinicius Rodrigues do Carmo
• Adalberto de Carvalho Camera
• Vinicius de Andrade Tripoloni
A engenharia esta presente na historia desde o inicio dos
tempos;
- Função da engenharia.
Consequências do desenvolvimento;
- Favoráveis;
- Contrários.
Ser engenheiro;
- Formação;
- Especializações;
- Relação com a sociedade.
O ENGENHEIRO
Graves questões também surgem ou são majoradas em decorrência dos avanços científicos e tecnológicos, como a desigualdade social, a crescente depredação da natureza ou a dominação de povos pela força do poderio bélico. Todas essas questões também são de responsabilidade deste profissional, pois somos nós engenheiros que ajudamos a criar as condições técnicas para que estes problemas aconteçam. Por isso devemos estar atentos - além das questões técnicas - também para as questões sociais e pessoais decorrentes de nossas ações.
Ao criar instrumentos, informações, disposit ivos ou processos, contribuímos para proporcionar ao ser humano um trabalho menos árduo e uma vida mais digna. Mas estas maravilhas da criação humana também trazem consigo algumas questões que exigem análises mais aprofundadas - poluição ambiental, aquecimento global, devastação de florestas, destruição da camada de ozônio. Contudo, sabemos a enorme dificuldade que a humanidade tem para fazer com que essas melhorias sejam estendidas a todos os indivíduos.
PROBLEMAS SOCIAIS E AMBIENTAIS
• Requisitos mínimos e atividades extracurriculares.
• Profissionais e cidadãos.
• Adaptação ao meio.
• A engenharia é um organismo vivo.
• Escolher a área de atuação com cuidado.
• Mercado de trabalho dinâmico.
ÁREA DE ATUAÇÃO
Autônomo, empregado e empresário.
Indústrias, bancos de investimento e desenvolvimento,
construções, escritórios de profissionais liberais, instituições
públicas e privadas, pesquisa básica, estabelecimentos de
ensino, escritórios de consultoria, empresas de
assessoramento, institutos de pesquisa.
Administrar, ensinar, projetar, pesquisar, construir, controlar,
executar, vender.
FORMAS, SETORES E ATRIBUIÇÕES
Aplicar conhecimentos científicos, matemáticos, tecnológicos
e instrumentais.
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos.
Identificar, formular e resolver problemas.
Assumir uma postura de permanente atualização profissional.
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e
gráfica .
Desenvolver novas ferramentas e técnicas
Avaliar os impactos sociais e ambientais de suas atividades
COMPETÊNCIAS E HABILITAÇÕES
Hipotético confronto entre conhecimento e a prática.
Os conhecimentos processados no curso dizem mais respeito
à formação teórica do que à prática.
Com o embasamento teórico adquiridos no curso superior, em
poucos anos o engenheiro dominará os conhecimentos
técnicos do dia a dia e ampliar seu conhecimento teórico.
O engenheiro não é mais importante que o técnico.
ENGENHEIRO X TÉCNICO
Conhecimentos objetivos, experimentação, comunicação,
trabalho em equipe, aperfeiçoamento contínuo, relações
humanas e éticas profissionais.
QUALIDADES DESEJÁVEIS
Conhecimentos objetivos: Para projetar, construir e operar
dispositivos complexos, estruturas e processos da engenharia,
um profissional deve possuir bons conhecimentos dos
fundamentos das leis da física, da estrutura da matéria, do
comportamento dos fluidos, das ligações químicas, da
conversão de energia e de diversos outros aspectos do mundo
real. Porém, apenas o conhecimento dos fenômenos físicos
básicos não é suficiente. E preciso, antes de tudo, saber
identificar, interpretar, modelar e aplicar estes fenômenos à
solução de problemas concretos.
Experimentação: A habilidade de testar protótipos, regular o
funcionamento de sistemas, medir variáveis físicas em
processos, enfim, de realizar experiências, quando julgar
necessário para aprimorar o seu trabalho, também é vital
para um bom desempenho profissional. As aulas de
laboratório são extremamente importantes na formação do
engenheiro, para testar ou entender alguma teoria.
Relações humanas: O engenheiro passa mais tempo lidando
com pessoas do que se imagina. No cotidiano do trabalho de
um profissional, um engenheiro deverá trocar ideias com
clientes, operários, políticos, diretoria da empresa, usuários.
Para isso é importante ter uma boa habilidade para interagir,
argumentar, convencer, retroceder, discutir, buscando sempre
um bom nível de diálogo em várias áreas de conhecimento.
Para que suas escolhas tenham bom resultado é necessário
entender o pedido do cliente e saber se o impacto vai ser
positivo ou negativo para a sociedade.
Aperfeiçoamento contínuo: O bom engenheiro deve estar
sempre a par dos avanços da sua área de trabalho. Por
isso o aprendizado deve ser contínuo. Livros, revistas
técnicas, periódicos, seminários, congressos, mesas
redondas, simpósios, feiras industriais, grupos de estudo
e associações de classe são instrumentos de que se deve
fazer uso para enfrentar com competência e sucesso o
longo caminho do aperfeiçoamento profissional. Um
diploma universitário contribui tão somente para servir
de ponto de partida para o desenvolvimento de uma
capacitação, fornecendo-nos uma espécie de chave
oficial para abrir as portas do mercado de trabalho. A
bagagem que carregamos conosco ao sair de um curso
de engenharia é apenas suficiente para que comecemos
a enfrentar os problemas do cotidiano.
Ética profissional: A engenharia pode modificar o ambiente, os
hábitos e a qualidade de vida das pessoas, a sua forma de
morar, de se locomover, enfim, de alterar inclusive
substancialmente o próprio comportamento da sociedade. Sob o
peso desta responsabilidade, deve-se adotar soluções
apropriadas, ter uma postura profissional coerente e racional,
pautada sempre em preceitos éticos bem consistentes.
Considerando o engenheiro como um solucionador de
problemas, o papel da universidade não é ensinar respostas
prontas como se as teorias fossem imutáveis, mas sim
estimular o questionamento e a reflexão crítica, permitir o
crescimento intelectual e estimular a criatividade para que
possam responder questões novas.
AS BASES DE UM CURSO DE ENGENHARIA
Matem át ica : cá lcu lo ve tor ia l , cá l cu lo d i fe r enc ial e in teg ra l , g eom etr ia ana l í t ica , cá l cu lo num ér ico , á lg ebra l i near, p r obab i l idade e es ta t ís t ica.
Quím ica : Es t r utura e p r opr iedades per iód icas dos e lem entos e com postos qu ím icos . Tóp icos bás icos da f í s ico -qu ím ica.
Pr ocessamentos de dados : C once i tos bás icos de com putação. Ap l i cações t íp i cas de com putadores d ig i ta is . L ing uagens bás icas e s i s temas oper ac ionais . Técn icas de p r og ramação. D es envo lv imento de s i s temas de eng enhar ia . S im ulação e técn icas de ot im ização .
D es enho: Repr es entações de fo r m a e d im ensão . C onvenções e nor m al ização . U t i l i zação de e lem entos g r á f icos na i n te r pre tação e s o lução de p r ob lemas
Fenôm eno de t r ans por te : Mecân ica dos f lu idos . Tr ansfe rênc ia de ca lor e de m as sa .
F ís i ca : Med idas f í s icas , f undamentos de m ecân ica c lás s ica, teor ia c iné t ica, te r m od inâmica , e le t r ostát ica e e le t r omagnet ismo, f í s i ca ondu la tór ia , i n t r odução à m ecânica quânt ica e r e la t iv is ta e in t r odução a f í s ica a tôm ica e nuc lear.
Res is tênc ias dos m ater ia is : Tens ões e de for mações nos s ó l idos , aná l ise de peças s u je i tas a es for ços s imples e com binados , e ener g ia de de for m ação .
E le t r ic idade : c i r cu i tos . , m ed idas e lé t r i cas e m ag nét i cas , com ponentes de equ ipamentos e lé t r i cos e e le t r ôn icos .
Mecân ica : es tá t i ca , c inemát ica e d inâmica do ponto e do cor po r í g ido .
CONTEÚDOS GERAIS DAS DISCIPLINAS
BÁSICAS
Metodologia científica
Comunicação e expressão
Ciência e tecnologia dos materiais
Ciências do ambiente
Ciências sociais e cidadania
Laboratório
Econômica
Ética
Humanidades
Administração
COMPLEMENTOS DE APRENDIZADO
Visita técnica.
Evento científico.
Programa de extensão universitária.
Trabalho em equipe
Iniciação científica.
Projeto multidisciplinar.
Monitoria.
Atividade cultural, política e social.
Atividade empreendedora.
Empresa júnior.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Um engenheiro deverá ter uma sólida formação técnica,
científica e profissional geral, para que seja capaz de
compreender, aplicar e desenvolver novas tecnologias,
desempenhando uma atuação crítica e criativa na
identificação e resolução de problemas. Deve, ainda, ter
condições de dominar aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais no seu trabalho, calcado numa
apreciável ação ética e humanística do exercício profissional.
Tudo isso só será possível com uma boa formação.
Além das disciplinas que compõem o currículo oficial, é
interessante que sejam cursadas outras cadeiras - disciplinas
extracurriculares - para complementação dos conhecimentos
no seu campo de interesse. Cursos de extensão oferecidos
pela faculdade, nas diversas áreas, também são importantes
atividades para complementar a formação. E mais: tais
estudos contribuem para a melhoria do currículo pessoal -
curriculum vitae -, aliás uma aspecto importante na colocação
do profissional no mercado de trabalho.
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
O aprendizado de outro idioma - por exemplo inglês, espanhol,
francês ou alemão - é importante para que mantenhamos
contato com publicações internacionais, que geralmente
trazem as últimas novidades no campo científico-tecnológico.
E em relações internacionais.
A importância da informática: Praticamente mais nada hoje,
na nossa vida cotidiana, é feito sem o auxílio de ferramentas
computacionais. Na engenharia, em todos os seus campos, é
inquestionável a sua aplicação. Por isso, é recomendado o
aprendizado, a atualização constante e o uso frequente das
ferramentas proporcionadas pelos sistemas computacionais,
com seus programas e possibilidades de programação.
Estágios - sem contar os exigidos pelos próprios cursos -,
podem e devem ser feitos durante os períodos de férias.
Apesar de implicar uma cota maior de esforço, realizá-los
constitui uma excelente estratégia para ganhar experiência e
despertar o interesse pela profissão. O contato com alguns
aspectos da vida profissional pode definir, inclusive, a sua
continuidade ou não.