a oração primitiva por charles g. finney

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Detalhes sobre a Oração da Igreja Primitiva

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A orao primitiva por Charles G. Finney22 de Novembro de 1854Todos estes perseveravam unanimemente em orao e splicas, com as mulheres, e Maria me de Jesus, e com seus irmos. Atos 1:14Neste texto temos um relato das ultimas palavras de Cristo aos seus discpulos. Reuniram-se a Seu pedido e Ele encontrou-os e e falou-lhes das coisas concernentes ao reino de Deus e estando com eles, ordenou-lhes que no se ausentassem de Jerusalm, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual (disse ele) de Mim ouvistes. Porque, na verdade, Joo baptizou em gua, mas vs sereis baptizados no Esprito Santo, dentro de poucos dias. E logo de seguida foi retirado deles. Voltaram para Jerusalm, entregando-se orao e splica e perseveravam unanimemente em orao. Estas so resumidameas instncias sobre esta solene reunio de orao. Proponho, pois,1. Ver qual a razo de ser desta reunio de orao2. As suas muitas caractersticas3. Os seus muitos resultadosI. O objectivo principal desta reunio de orao seria to s a derramamento do Esprito Santo sobre todos eles. Havia sido prometido desde Abrao, passando pelos tempos dos profetas de Deus, que dentro do contexto do advento salvador de Cristo o Esprito Santo fosse derramado sobre toda a carne. Cristo relembrou aos seus muitos discpulos desta grande promessa, instigando-os a permanecerem em Jerusalm at que a Promessa do Pai se cumprisse. J os havia comissionado a que fossem pelo mundo inteiro pregar o evangelho a toda a criatura. Mas foi assim que lhes deu a entender que no se atrevessem a sair sem Seu Esprito e que no sassem de Jerusalm sem que houvessem sido selados pelo poder do Esprito Santo. Para que melhor entendessem os mistrios deste baptismo de fogo, Ele referiu-se ainda ao baptismo de Joo Baptista, dizendo-lhes que Joo baptizou em gua, mas vs sereis baptizados no Esprito Santo, dentro de poucos dias.Esta assembleia instituda para a orao, prolongou-se por dez longos dias. Desde a Pscoa, Cristo encontra-se com Seus discpulos durante quarenta dias seguidos. Depois subiu aos cus. A festa de Pentecostes, como nos sugere o nome, dava-se cinquenta dias depois da Pscoa. O intervalo desde a ascenso a Pentecostes, dez dias, foi quanto durou esta fabulosa reunio de orao. Lemos que at aquele dia de Pentecostes, eles perseveravam unanimemente em orao.II. Sobre as caractersticas principais desta reunio de orao, a primeira que se reala, que as irms e os irmos estariam conjuntamente presentes. Este um fato proeminente e merece realce e destaque prontamente. O historiador sagrado que escreveu para ns este relato daquilo que l se passou, parece querer revelar-nos isso mesmo. Naqueles dias levantou-se Pedro no meio dos irmos, sendo o nmero de pessoas ali reunidas cerca de cento e vinte. Todos estes (juntamente com os onze) perseveravam unanimemente em orao, com as mulheres e Maria me de Jesus e com os irmos dele. Ningum faltava ali. Que supe voc passaria na cabea de Cristo se apenas dois ou trs comparecessem para orar e os outros estivessem ocupados com aquilo que achariam ser de legitima responsabilidade sua? Se fossem indiferentes s necessidades do Reino de Deus por estarem interessados demais em seus prprios afazeres por o tempo ser curto e escasso? Mas, este no foi o caso, seguramente. Deus foi honrado nesta reunio.Todos eles eram unnimes em glorific-Lo. Todos estariam unnimes num s objetivo. Isto inteiramente manifesto pelo fato de que todos, unanimemente, compareceram num mesmo local e no em locais diferentes e ali permaneceram fielmente at que uma resposta a uma promessa houvesse sido dada. No apenas compareceram na reunio, como tambm l ficaram, perseverando sempre unanimemente, durante estas longas sesses. Isto revela a seriedade daquilo que estaria em seus coraes. Eles esperavam de dentro de si mesmos uma resposta a qualquer momento. Sabiam muito bem Quem havia prometido e eles creram nEle. de esperar que a sua f se transformasse numa grande expectativa muito bem definida, muito viva, muito coerente em plenitude de regalias (recompensas) de expectativa.Acima de tudo transparece a sua unio, unanimidade em tudo. Vezes sem conta nos transmitido que estavam em unssono entre eles mesmos, unidos e munidos dum mesmo desejo ardente e conclusivo, mas que podia e tinha porque ser atendido por Deus. As motivaes desta orao de todos era pura e unnime em todos, transparecendo desde logo aquela unio e unanimidade de corao e alma entre todos.III. Sobre os resultados desta orao unnime. Serei breve, pois embora as consequncias fossem tremendas, a resposta foi prtica e determinante. Trs mil pessoas foram convertidas mesmo sob um pequeno sermo. O Esprito Santo desceu sobre os discpulos com grande poder na Sua simplicidade actuante e dali deflagrou uma continuidade com no mais parou at haver entrado pecado na igreja. Diariamente eram acrescentados milhares de espritos em unssono quela igreja primitiva. Aquela pequena e insignificante turma de pescadores e pecadores arrependidos logo se fez multiplicar e difundir por toda a parte. Nada mais grandioso se havia feito debaixo do sol por humanos. A f tornou-se viva e comum em muita gente ao mesmo tempo.Breves apontamentos:Esta reunio dever sempre ser tida em conta como um modelo a seguir substancialmente em seu esprito empreendedor, no seu alcance final, em como levou a que se criassem as circunstncias para que muitos se salvassem. Em resumo, tudo aquilo que uma reunio de orao deve ser. Nada impede que hoje os crentes em qualquer parte do mundo consigam igual feito ou melhor.Mesmo assim, quem no v que nada disto se passa hoje. Seriam as pessoas diferentes das que existem hoje? H mais prostitutas que as que estavam naquela reunio de orao? Maria e Madalena estavam l, indiscutivelmente. Mas nada nos leva a ver que precisamente o oposto de tudo isto ocorre conosco, sendo ns seus iguais. Que se v, que resultados, que consequncias se vem nas muitas reunies de orao que se tutelam de orar para salvar o mundo ou os pecadores? Alguns gatos-pingados se acercam destas reunies se que as h com o resto da igreja a contestar tal reunio se for sria. fcil depreender que a maioria das reunies de orao so uma ofensa a Cristo, uma afronta sem igual s que ningum nota e toma apontamentos sobre tudo isso.Necessita de algum importante na reunio para participar dela em unssono com outros coraes? Que tal o criador do mundo? Se por acaso a reunio fosse convocada e o general Washington comparecesse nela? E se se desse o caso de ningum vir quela reunio mesmo assim? Mandam-lhe cartas de desculpas pela falta de comparncias, porque estariam muito ocupados com questes essenciais sua vida; uns que estavam doentes, outros que tinham familiares enfermos na cama; Que tinham muita considerao por ele mesmo assim e mais uns quantos bl, bl, bls! A que levariam as suas desculpas? Que resultados teriam essa reunio no esprito do general? Acho que seria um insulto, depois de o convidarem para a reunio, ningum comparecer l para ouvi-lo! Algum se atreveria a fazer tal coisa com um mero homem importante? Que igreja obter sucesso diante de Deus se apenas uma minoria est interessada em convidar Seu Esprito a descender sobre eles? Como podem fazer tal coisa com Deus, o ser mais conhecido, mais importante de todo o universo, de toda a eternidade?Foi escrito em 1854?? Parece que foi ontem!Avivamento j para todos ns!!