arte cristã primitiva (1)
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Mais que um estilo é considerado como um período histórico que abrange os três primeiros séculos do surgimento do cristianismo.
Enquanto os romanos desenvolveram uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (pessoas de vária origens e unidas pela fé em Jesus Cristo), começaram a criar uma arte simples e simbólica, executada por homens do povo e não por grandes artistas: a arte cristã primitiva.
Denominamos arte cristã primitiva a arte que surgiu depois da morte de Jesus Cristo.
Seus discípulos continuaram propagando a palavra de Jesus e por três séculos sofreram duras e cruéis perseguições.
As pinturas eram realizadas nos interiores das catacumbas, devido a perseguição que sofriam. Eram pinturas com características simbólica, ornamental e figurativa em afresco.
Fase da arte das catacumbas
Temas retratados Peixe – simbolizava o Cristo; Pavão – simbolizando a eternidade; Cacho de uva – representando o
sangue de Cristo; Lírio – a pureza; Haste do trigo – a eucaristia; Bom Pastor (Jesus Cristo) – figura
do Cristo com seu rebanho de ovelhas;
Fênix – simbolizando a ressurreição
Passagens da Bíblia também eram ali simbolizadas, por exemplo a Arca de Noé, Jonas engolido pelo peixe e Daniel na cova dos leões.
Escultura
Encontrada em menor frequencia do que a pintura, aparece nos sarcófagos e túmulos geralmente em baixo relevo;
Foi produzida a partir não só de relatos da vida do morto, como também de motivos bíblicos.
Música
Foi produzida nesse período, mas sem o uso de qualquer instrumento musical, pois, para os antigos cristãos, os instrumentos musicais remetia-lhes a lembranças das orgias romanas.
A partir do momento que o cristianismo se torna religião oficial do Império Romano, existe uma mudança na arte cristã primitiva .
ARTE BIZANTINA
O Imperador Constantino (313-337) concedeu liberdade de culto aos cristãos (parcela grande e influente entre a população do Império Romano);
Teodósio (378 – 395) – ficou conhecido por oficializar o cristianismo (395) e por dividir o Império Romano em duas partes:
Ocidente – capital em Roma Oriente – capital em
Constantinopla (atual Istabul – Turquia)
Império Romano do Ocidente
Império Romano do Oriente
Capital em Roma Capital em Constantinopla
Estagnado. Posição Estratégica e favorável ao comércio
Decadente Centro-comercial e político.
Foi edificada pelo Imperador Constantino – ficava localizada
na região da antiga colônia grega chamada Bizâncio.
A arte bizantina, que teve suas raízes na arte cristã, permanece profundamente ligada à religião, apresentando-se contrária ao caráter simples e popular expresso anteriormente.
Arte suntuosa; Exibe riqueza e poder; Imperador é considerado o representante
de Deus na Terra; senhor dos poderes espirituais e organizador da Arte;
O artista é colocado em relegada posição, meramente executor do fazer artístico.
Pintura Frontalidade: aparência inflexível e
rígida, transmite ao observador a impressão de reverência e acatamento à personalidade retratada.
Retratar as personagens soberanas e as personagens sagradas com certa simbiose (relação) – com a intenção de relacionar tudo o que é sagrado com o que é soberano;
Imperador retratado com cabeça “aureolada”, símbolo de uso peculiar a Cristo, aos santos e apóstolos;
Escultura
Na escultura bizantina se fez presente o modelo naturalista grego;
Dá pouca atenção ao semblante e apresenta figuras de frente, solenes e formais;
Os olhos são grandes e olham para o alto; Existem dois modelos:
a muito grande a muito grande – são de pedra ou mármore;
a pequena a pequena – são relevos organizados em dípticos portáteis, feitos em marfim.
(ambas escassas)
É com o mosaico bizantino que a arte bizantina atinge sua mais alta expressão artística – não tendo somente função decorativa e também de doutrinar os cristãos apresentando ensinamentos;
Eram feitos de peças de vidro brilhante com farta matiz de cores;
Arquitetura
A arquitetura também foi iluminada e conduzida pela religião, atingindo sua representação na edificação de igrejas;