a necessidade de fundamentação da moral

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A Necessidade de Fundamentação da Moral Análise comparativa de duas perspetivas filosóficas

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Page 1: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A Necessidade de Fundamentação da Moral

Análise comparativa de duas perspetivas filosóficas

Page 2: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A Necessidade de Fundamentação da Moral

ÉTICAS DEONTOLÓGICAS

I. KANT

ÉTICAS CONSEQUENCIALISTAS

S. MILL

Page 3: A Necessidade de Fundamentação da Moral

ÉticasDeontológicas

A perspetiva de I. KANT

Page 4: A Necessidade de Fundamentação da Moral

Éticas Deontológicas

São designadas por éticas deontológicas (do grego dei, «deve») todas as teorias morais segundo as quais certas ações devem ou não devem ser realizadas, independentemente das consequências que resultem da sua realização ou não realização. São, portanto, éticas centradas na noção de DEVER.

Page 5: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de I. Kant (1724-1804)

Filósofo alemão, contemporâneo da Revolução Francesa e do Século das Luzes

O seu pensamento filosófico, em geral, e a sua ética, em particular, constituem um dos mais importantes legados da história do pensamento ocidental

Page 6: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de I. Kant (1724-1804)

Só a boa vontade é boa em si mesma.

Uma boa vontade é uma vontade que age por dever.

A ação por dever é a ação praticada por puro respeito à lei em si mesma.

Page 7: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de I. Kant (1724-1804)

Kant distingue ação por dever (ação moral) de ação conforme ao dever (ação legal).

O que determina a moralidade da ação não é o propósito a atingir, mas o querer que a origina.

Page 8: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de I. Kant (1724-1804)

A razão prática não é santa: atua segundo imperativos.

Os imperativos podem ser de duas naturezas distintas: imperativos hipotéticos e imperativos categóricos

Page 9: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de I. Kant (1724-1804)

O imperativo hipotético prescreve que uma ação é boa porque é um meio necessário para conseguir algum propósito ou fim.

O imperativo hipotético é particular e contingente.

Page 10: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de I. Kant (1724-1804)

O imperativo categórico prescreve que uma ação é boa se for realizada por puro respeito à representação da lei em si mesma.

O imperativo categórico é universal e necessário.

Page 11: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de I. Kant (1724-1804)

A ética kantiana é formal e centrada na autonomia da vontade.

A ética kantiana opõe--se às éticas materiais e heterónomas.

Page 12: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de I. Kant (1724-1804)

Imperativo categórico: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.

O imperativo categórico é o único critério válido que devemos seguir para decidir se um ato é ou não moralmente permissível.

Page 13: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de I. Kant (1724-1804)

É absolutamente boa a vontade que age segundo uma máxima que, ao transformar-se em lei universal, não se contradiz nem se derrota a si mesma.

Page 14: A Necessidade de Fundamentação da Moral

Éticas Consequencialistas

A perspetiva de S. MILL

Page 15: A Necessidade de Fundamentação da Moral

Éticas Consequencialistas

Designamos por éticas consequencialistas todas as teorias morais segundo as quais as ações são corretas ou incorretas em virtude das suas CONSEQUÊNCIAS. O utilitarismo é a forma mais conhecida de consequencialismo.

Page 16: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de S. Mill (1806-1873)

Filósofo, político e economista inglês, foi um dos pensadores liberais mais influentes do século XIX.

A sua filosofia moral, o utilitarismo, continua a exercer influência em muitos pensadores.

Page 17: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de S. Mill (1806-1873)

O utilitarismo é uma ética consequencialista.

O correto consiste em maximizar o bom.

O utilitarismo é uma ética hedonista.

O bom é, em sentido lato, o prazer.

Page 18: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de S. Mill (1806-1873)

O fundamento da moral utilitarista é o princípio da maior felicidade.

As ações são corretas na medida em que tendem a promover a maior felicidade global e incorretas na medida em que tendem a gerar o contrário.

Page 19: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de S. Mill (1806-1873)

Ao ponderarmos a maior soma de felicidade global, a felicidade de cada pessoa é contabilizada como igualmente importante.

Page 20: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de S. Mill (1806-1873)

Os prazeres não variam apenas em quantidade, mas também em grau: há prazeres superiores (prazeres do espírito) e prazeres inferiores (prazeres do corpo).

Um prazer superior é sempre preferível a um prazer inferior.

Page 21: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A perspetiva de S. Mill (1806-1873)

Para o utilitarismo qualquer sacrifício individual que não aumente a quantidade total de felicidade é inútil.

Page 22: A Necessidade de Fundamentação da Moral

A Necessidade de Fundamentação da Moral

ÉTICAS DEONTOLÓGICAS

I. KANT

ÉTICAS CONSEQUENCIALISTAS

S. MILL

Page 23: A Necessidade de Fundamentação da Moral

Bibliografia:

KANT, I., Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Edições 70, Lisboa, 2000, Secções I e II

MILL, J. S., Utilitarismo, Porto Editora, Porto, 2005, Cap. II