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AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO RIO GRANDE DO SULAv. Borges de Medeiros, 659 - 13º andar - Bairro Centro - CEP 90020-023 - Porto Alegre - RS - www.agergs.rs.gov.br

CNPJ 01.962.045/0001-00

ANEXO

ANEXO XI (Parte 6)

TERMO DE REFERÊNCIA (Continuação)

ANEXO III.2 - MANUAL DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DAS EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE ABASTECIMENTODE ÁGUA E ESGOTOS SANITÁRIOS

DIRETORIA DE QUALIDADE

AGERGS

Porto Alegre, agosto de 2011

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APRESENTAÇÃO............................................................................................................... 3

TERMINOLOGIA................................................................................................................. 3

1.ROTEIRO DEFISCALIZAÇÃO........................................................................................ 6

1.1. Planejamento da Fiscalização.................................................................................... 6

1.2. Envio de Ofício à Empresa......................................................................................... 7

1.3. Dados e Documentos Solicitados pela AGERGS....................................................... 7

1.4. Análise das Informações Recebidas........................................................................... 7

1.5. Elaboração do Plano de Ação..................................................................................... 7

1.6. Execução da Fiscalização.......................................................................................... 8

1.6.1. Apresentação da equipe de fiscalização.................................................................. 8

1.6.2. Apresentação da Empresa....................................................................................... 8

1.6.3. Detalhamento da agenda......................................................................................... 8

1.6.4. Execução da fiscalização......................................................................................... 8

1.6.5. Encerramento da Fiscalização................................................................................. 9

1.7. Elaboração do Relatório de fiscalização..................................................................... 9

1.8. Encaminhamento do Relatório à Empresa.................................................................. 9

1.9. Manifestações da Empresa e Emissão de Pareceres................................................. 9

1.10. Conclusão do Processo de Fiscalização................................................................... 9

2. PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃOTÉCNICA......................................................

10

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2.1. Organograma da Empresa.......................................................................................... 10

2.2. Configuração dos sistemas de abastecimento de água e esgoto sanitário............ .... 10

2.2.1. Para os sistemas de abastecimento de água.......................................................... 10

2.3. Para os sistemas de esgoto sanitário......................................................................... 10

2.4. Mercado consumidor .................................................................................................. 10

2.4.1 Sistemas de distribuição de água tratada................................................................. 10

2.4.2 Sistemas de coleta e tratamento de esgotos sanitários............................................ 11

2.5 Plano de Obras e Investimentos.................................................................................. 11

2.6. Operação dos sistemas ............................................................................................. 11

2.6.1 Programas de Monitoramento da Operação dos Sistemas...................................... 12

2.6.2 Vistorias ................................................................................................................... 12

2.7. Manutenção dos sistemas ......................................................................................... 13

Lista de Anexos

Anexo I - Conduta da Equipe de Fiscalização........................................ ........................ 14

Anexo II – Aspectos a serem observados “in loco”.......................................................... 15

Anexo III – Modelo de Ofício de Aviso de Fiscalização.................................................... 20

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APRESENTAÇÃO

O presente Manual visa estabelecer os procedimentos de fiscalização da área técnica eoperacional das empresas operadoras dos serviços de abastecimento de água e esgoto sanitário no Estado do RioGrande do Sul, sob regulação da AGERGS - Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados, deforma a abranger todos os aspectos a serem analisados durante um ciclo de fiscalização, o método e os critériosde avaliação a serem empregados para verificação da qualidade dos serviços e a conduta da equipe defiscalização.

A AGERGS, criada pela Lei Estadual nº 10.931/97 tem como objetivo assegurar a adequadaprestação dos serviços públicos delegados de abastecimento de água e esgoto sanitário a partir de convêniosfirmados com municípios do Estado conforme determina a legislação em vigor, em especial a Lei nº 11.107/2005 ea Lei nº 11.445/2007.

A função de ente regulador prevista na Lei nº 11.445/2007 é exercida pela AGERGS por forçade convênio de cooperação firmado com os municípios definidos como titulares dos serviços. A função de enteregulador aplica-se tanto aos contratos de programa firmados sob a égide do conceito de gestão associada eprestação regionalizada, situação em que um operador atende dois ou mais municípios, bem como aos contratosde concessão firmados entre um município em particular com uma única empresa que opera no município de formaisolada.

As atividades regulatórias desempenhadas pela AGERGS para avaliação dos serviços e suafiscalização são estabelecidas de acordo com os respectivos planos de trabalho anuais. O Plano de Trabalho daAGERGS abrange, entre outras atividades, a fiscalização técnica e operacional das empresas prestadoras deserviços, de acordo com as especificidades dos contratos de programa ou dos contratos de concessão.

Na fiscalização do conjunto dos elementos que constituem os sistemas de abastecimento deágua e de esgotos sanitários, sua operação e gestão técnica deverá ser observado rigorosamente o que determinaa legislação aplicável, os contratos de delegação, os regulamentos dos serviços adotando-se, ainda, quandonecessário, os procedimentos, as definições, os conceitos, as especificações, os métodos e a terminologiaestabelecidos nas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

TERMINOLOGIA

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ADUTORA DE ÁGUA BRUTA – Tubulação destinada a conduzir água de um manancial para uma estação detratamento de água.

ADUTORA DE ÁGUA TRATADA - Tubulação destinada a conduzir água tratada de uma estação de tratamento deágua para um reservatório de distribuição, para uma unidade de bombeamento ou para uma rede de distribuição.

BOMBA DE ESGOTO – Equipamento destinado a bombear o esgoto doméstico em instalações sanitárias situadasabaixo do nível da rede coletora de esgoto.

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CADASTRO TÉCNICO DO SISTEMA – Conjunto de elementos textuais, gráficos e outras formas de registro emmídia impressa ou digital, incluindo sua representação cartográfica em escala apropriada e georreferenciada, comas informações necessárias e suficientes para a perfeita individualização e caracterização dos elementos físicosdos sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários afetos à prestação dos serviços, existentes na datade assinatura do contrato e constantes do termo de transferência e recebimento dos bens, parte integrante dosrespectivos contratos, incluídos os elementos físicos dos sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários

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que venham a ser incorporados ou desmobilizados ao longo do período de prestação dos serviços, com suaatualização anual.

CAIXA DE INSPEÇÃO DE CALÇADA – Dispositivo para conexão do(s) ramal(is) predial de esgoto com ainstalação predial de esgoto.

COLETOR - Tubulação destinada à recepção de esgoto sanitário em qualquer ponto ao longo de sua extensão.

Constatação – Descrição de procedimento(s) ou fato(s) proveniente(s) de ações da concessionária inerentes àprestação de serviços de abastecimento de água ou esgoto sanitário.

DETERMINAÇÃO – Ação que deve ser cumprida pela concessionária, por determinação da Agência Reguladora,em razão de não-conformidade constatada quando da fiscalização. Destina-se a corrigir procedimentos que, nopassado, acarretaram prejuízo aos consumidores ou ineficiências dos sistemas.

EMISSÁRIO – Tubulação do sistema de esgoto sanitário, destinado ao transporte dos esgotos coletados para aestação de tratamento de esgotos ou para o ponto de lançamento final, recebendo contribuições apenas naextremidade de montante (entrada).

ESGOTO DOMÉSTICO - Despejo líquido resultante do uso da água para higiene e necessidades fisiológicashumanas.

ESGOTO INDUSTRIAL - Despejo líquido resultante dos processos industriais, respeitados os padrões delançamento estabelecidos.

ESGOTO SANITÁRIO – Despejo líquido constituído de esgotos doméstico e industrial, água de infiltração e acontribuição pluvial parasitária.

ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTO – Conjunto de obras civis, equipamentos elétricos e hidráulicosutilizados para elevação do gradiente hidráulico do esgoto para transporte até estação de tratamento ou paradisposição final por meio de emissário.

ESTUDO DE CONCEPÇÃO DE SISTEMAS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – Conjunto deelementos técnicos, econômicos e financeiros apresentados pela empresa delegatária e aplicáveis à definição dosistema público de abastecimento de água com amplitude suficiente para permitir o desenvolvimento do projeto detodas ou qualquer das partes constituintes do sistema, sua ampliação e/ou aproveitamento do sistema existente,observada a legislação e a regulamentação ambiental aplicável e as demais determinações do Plano Municipal deAbastecimento de Água e Esgoto Sanitário, de acordo com a norma NBR-ABNT 12.211/92 e demais normascorrelatas.

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ESTUDO DE CONCEPÇÃO DE SISTEMAS PÚBLICOS DE ESGOTO SANITÁRIO - Conjunto de todos oselementos técnicos, econômicos e financeiros desenvolvidos pela empresa prestadora de serviços, para a escolhada solução proposta para o sistema de esgoto sanitário, com amplitude suficiente para permitir o desenvolvimentodo projeto de todas ou qualquer das partes que o constituem, observada a regulamentação ambiental aplicável eas demais determinações do Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgoto Sanitário, de acordo com anorma NBR-ABNT 9.648/86 e demais normas correlatas.

HIDRANTE - Elemento da rede de distribuição cuja finalidade principal é a de fornecer água para combate aincêndio.

HIDRÔMETRO – Aparelho destinado a medir e registrar, cumulativamente, o volume de água utilizado.

INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO – Conjunto de canalizações, aparelhos, equipamentos e dispositivos,localizados internamente no imóvel, até a caixa de inspeção de calçada.

Não-conformidade – Procedimento em desacordo com os dispositivos legais que regulamentam a prestação dosserviços públicos de abastecimento de água ou esgoto sanitário.

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IMÓVEL – Unidade predial ou territorial urbana.

IMÓVEL FACTÍVEL DE LIGAÇÃO – Imóvel não conectado ao sistema público e situado em logradouro provido derede de água e/ou esgoto sanitário.

IMÓVEL POTENCIAL DE LIGAÇÃO – Imóvel urbano situado em logradouro desprovido de rede de distribuição deágua e/ou esgoto sanitário.

INTERCEPTOR – Tubulação destinada a coletar o esgoto transportado pelos coletores, de modo a evitar quedeságüem em área a ser protegida e evitando descargas diretas de esgoto no ambiente aquático.

NÃO-CONFORMIDADE – Procedimento em desacordo com os dispositivos legais, contratuais ou regulamentaresque disciplinam a prestação dos serviços públicos de abastecimento de água ou esgotamento sanitário.

PLANO MUNICIPAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTO SANITÁRIO - Documento editado pelostitulares dos serviços nos termos do art. 19 da Lei 11.445/2007, contendo diagnóstico da situação, os objetivos emetas de curto, médio e longo prazos para a universalização dos serviços assim como os programas, projetos eações necessárias para atingir os objetivos e as metas estabelecidas para o(s) município(s). Para o caso doserviço prestados de forma associada e regionalizada o plano de saneamento básico poderá ser elaborado para oconjunto de Municípios atendidos pelo mesmo prestador.

POÇO DE VISITA – Elemento de inspeção da rede coletora de esgoto.

PRESSÃO NA REDE – Pressão de água em que é submetida a rede de distribuição, medida em bar (ou kgf/cm2).

RAMAL PREDIAL DE ÁGUA – Canalização compreendida entre o colar de tomada ou peça de derivação até aúltima conexão do quadro do hidrômetro, sob responsabilidade da prestadora de serviços.

RECOMENDAÇÃO – Ação que, segundo entendimento da Agência Reguladora, seria desejável que aconcessionária atendesse, em vista da melhoria dos serviços prestados e da sua eficiência. Não decorre de não-conformidade.

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Rede Coletora de Esgoto Sanitário – Tubulação destinada a coletar esgoto doméstico derivado dos imóveis,transportando-o até o coletor.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA – Tubulação de onde é realizada a derivação do ramal predial de água.

RESERVATÓRIO DE ÁGUA BRUTA – Elemento do sistema de abastecimento de água destinado a acumular águabruta, não tratada, o qual pode ser construído através de barramento no curso d’água onde á realizada a captaçãode água bruta.

RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO – Elemento do sistema de abastecimento de água destinado a acumularágua para regularizar as diferenças entre o abastecimento e o consumo, os quais se verificam em um dia,promovendo as condições de abastecimento contínuo.

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – Conjunto de instalações e equipamentos, que tem por finalidadecaptar, aduzir, tratar, reservar e distribuir água potável.

SISTEMA DE MACROMEDIÇÃO – Conjunto de instrumentos de medição, permanentes ou portáteis, empregadospara a obtenção de dados de vazões e pressões em pontos significativos de um sistema de abastecimento deágua.

SISTEMA DE MICROMEDIÇÃO – Conjunto de instrumentos e atividades relacionadas com a instalação, operaçãoe manutenção de hidrômetros.

SISTEMA PÚBLICO DE ESGOTO MISTO – Conjunto de condutos compartilhados para coleta e transporte deesgoto sanitário e do deflúvio superficial urbano destinado a acondicionar e encaminhar o efluente misto a

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instalações e equipamentos de tratamento de esgotos convenientemente projetados, garantindo uma disposiçãofinal adequada, de modo contínuo e higienicamente seguro, de acordo com a legislação ambiental aplicável.

SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO SEPARADOR - Conjunto de condutos, instalações e equipamentosdestinados a coletar, transportar, condicionar e encaminhar somente esgoto sanitário a uma disposição finalconveniente, de modo contínuo e higienicamente seguro.

1. ROTEIRO DE FISCALIZAÇÃO

A seguir, são descritas as etapas que compõem o roteiro da fiscalização técnica dos serviços deabastecimento de água e esgoto sanitário prestados no Estado do Rio Grande do Sul.

1.1 Planejamento da Fiscalização

O planejamento da fiscalização inicia-se pela identificação das principais demandas dosconsumidores registradas, principalmente, no Sistema de Ouvidoria da AGERGS, referentes à empresa operadorae por município. Também é necessário, previamente à fiscalização, analisar os resultados das fiscalizaçõesanteriores e os relatórios anuais da empresa com os indicadores de desempenho previstos nos contratos e osdemais elementos informativos apresentados ao(s) município(s) previstos nos contratos, enfatizando aquelesaspectos apontados como deficientes, e para os quais a empresa operadora deveria ter adotado medidas paramelhoria da qualidade dos serviços ou da sua eficiência.

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Além deste Manual, a equipe de fiscalização deverá, previamente, analisar a legislaçãoaplicável, em especial a Lei nº 11.445/2007, o Decreto nº 7217/2010, a Portaria nº 518/2004 do Ministério daSaúde, os Contratos de Programa ou os Contratos de Concessão, conforme o caso, bem como os convêniosfirmados entre a AGERGS e os municípios, os respectivos Planos Municipais, Planos Regionais e o Plano Estadualde Saneamento, visando atualizar os critérios e exigências a serem adotados nos procedimentos de fiscalização.

1.2 Envio de Ofício à Empresa

No início do ciclo de fiscalização a AGERGS enviará um ofício para a alta direção da empresa aser fiscalizada, informando o período dos trabalhos, os participantes da fiscalização e o respectivo coordenador, adocumentação e os recursos que deverão ser disponibilizados previamente e durante os procedimentos defiscalização. A emissão do ofício é feita com uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias com relação ao períodoprevisto para início das atividades de fiscalização.

1.3 Dados e documentos solicitados pela AGERGS

Anexada ao ofício será encaminhada uma relação dos dados e documentos necessários àexecução dos trabalhos de fiscalização, conforme modelo do Anexo III.

Uma parte dos documentos listados nessa relação deverá ser encaminhada previamente, pelaempresa à AGERGS, e a parte restante deverá ser disponibilizada na própria empresa quando da execução dafiscalização.

1.4 Análise das Informações Recebidas

No conjunto das informações remetidas pela empresa a equipe fiscalizadora deverá registrar ospontos de destaque a serem considerados e anotar todos os aspectos relevantes para a garantia do bomandamento dos trabalhos durante a fiscalização.

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1.5 Elaboração do Plano de Ação

A equipe fiscalizadora deverá estabelecer um plano de ação próprio e que envolverá osseguintes pontos preliminares:

Os acertos da agenda sobre os últimos detalhes da visita;

Contato antecipado, próximo ao início dos trabalhos, com o representante previamente indicado pelaempresa para o recebimento da equipe de fiscalização;

A preparação da apresentação da equipe de fiscalização;

A definição da distribuição dos participantes da equipe para a execução da fiscalização;

A estratégia de desenvolvimento dos trabalhos (início, duração da jornada, etc.);

O método para elaboração do relatório preliminar;

A definição do local e da data da reunião de encerramento.

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1.6 Execução da Fiscalização

Durante a fiscalização, a equipe técnica deverá avaliar a organização, métodos e processos,recursos humanos e materiais empregados pela área técnica da empresa, além dos elementos técnicos da infra-estrutura dos sistemas de esgoto sanitário e de abastecimento de água, identificando fatores que estãoprejudicando ou possam vir a prejudicar a qualidade dos serviços de abastecimento de água e esgoto sanitário edo atendimento ao consumidor, nos termos da legislação em vigor, do(s) contrato(s) de prestação de serviços, doRegulamento dos Serviços, do Contrato de Adesão, do(s) Plano(s) Municipal(is) e do Plano Estadual deSaneamento.

Deve ser verificada a regularização de não-conformidades e avaliado o cumprimento dasrecomendações e determinações constantes de relatórios de fiscalização anteriores.

Na execução da fiscalização, deve ser observado o seguinte procedimento:

1.6.1. Apresentação da equipe de fiscalização

A equipe de fiscalização apresenta-se à empresa e descreve o objeto da fiscalização e seuescopo.

1.6.2. Apresentação da Empresa

A empresa faz uma breve apresentação da sua equipe que irá acompanhar a fiscalização e dasinformações gerais da empresa e da área de operação, manutenção e expansão, destacando seus pontosprincipais e as maiores dificuldades ou problemas registrados no período imediatamente anterior à fiscalização.

1.6.3. Detalhamento da agenda

Ainda na sede da empresa, e em conjunto com os seus representantes, faz-se o detalhamentoda agenda de trabalho previamente elaborada, efetuando-se as adaptações conforme as suas característicasespecíficas. Em seguida, a equipe de fiscalização verifica se as instalações disponibilizadas estão adequadas eexamina as condições da documentação solicitada.

1.6.4. Execução da fiscalização

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As atividades de fiscalização compreendem entrevistas com as equipes normativas eexecutoras nas suas respectivas áreas de trabalho e visitas às instalações da empresa, com o objetivo de:

Aferir informações previamente recebidas;

Conhecer os procedimentos e relacionamentos das áreas normativas e executoras;

Verificar a adequação e coerência com os procedimentos especificados pelas áreas normativas;

Verificar o cumprimento da legislação em vigor, em especial o(s) contrato(s) firmado(s) entre a empresa eo(s) Município(s), o Regulamento dos Serviços, o Contrato de Adesão, e o(s) Plano(s) Municipal(is) eEstadual de Saneamento.

A execução da fiscalização poderá ser acompanhada por representantes da empresa.

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1.6.5. Encerramento da Fiscalização

A equipe de fiscalização apresenta-se à direção da empresa para comunicar o encerramentodos trabalhos e apresenta um comentário geral e informal do que foi observado.

1.7 Elaboração do Relatório de Fiscalização

Deverão constar do Relatório de Fiscalização a ser enviado pela AGERGS para a direção daempresa o objetivo, a metodologia e a abrangência, as constatações, as não-conformidades, as determinações, asrecomendações e as conclusões da equipe de fiscalização. Todos os elementos do relatório deverão ser baseadosem evidências, devidamente consolidados e refletir a real situação dos itens fiscalizados a partir das informaçõescoletadas.

Deve ser observado no Relatório de Fiscalização que o processo de fiscalização empregado secaracteriza pela avaliação de aspectos julgados de maior relevância. Ressalte-se que, para efeito de constataçãode não-conformidades na prestação do serviço público de saneamento, a observação de um único item ou de umaúnica ocorrência já constitui inobservância às normas e aos regulamentos formais.

Da mesma forma, a existência de temas avaliados para os quais não se constate a ocorrênciade não-conformidades não significa que não haja desvios em relação aos padrões e normas vigentes, nãoeximindo a empresa de monitorá-los e corrigi-los permanentemente.

1.8 Encaminhamento do Relatório de Fiscalização à empresa

A AGERGS enviará à empresa o Relatório de Fiscalização anexado ao respectivo ofício emitidopela Diretoria de Qualidade, apontando a necessidade de regularizar as não-conformidades e atender àsdeterminações e recomendações apontadas. Será concedido prazo de 15 (quinze) dias para manifestação.

1.9 Acompanhamento das Manifestações da empresa e Emissão de Pareceres

A empresa deverá encaminhar suas manifestações sobre o relatório de fiscalização, tanto emmeio físico quanto por meio magnético. A equipe de fiscalização da AGERGS analisará essas manifestações,decidindo sobre a aceitação ou não dos argumentos apresentados pela empresa. O Relatório de Fiscalização será,então, revisado pela fiscalização, sendo inseridas todas as manifestações da empresa e a respectiva manifestaçãopor parte da fiscalização.

1.10 Conclusão do Processo de Fiscalização

Depois de processadas as manifestações da empresa e realizadas as análises cabíveis, orelatório será, então, encaminhado pela Diretoria de Qualidade ao(s) município(s) conveniado(s) com a AGERGS,

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para conhecimento e eventuais providências do poder concedente.

Tendo em vista que poderão ser apontadas não-conformidades com impacto na área econômicaou financeira da empresa, deverá ser encaminhada cópia do Relatório de Fiscalização à Diretoria de Tarifas daAGERGS, para análise e manifestação quanto aos aspectos apontados e sua incorporação nos procedimentos defiscalização contábil e financeira da empresa.

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2. PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DEABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTO SANITÁRIO

A equipe de fiscalização deve visar os aspectos principais que envolvem a atividade deabastecimento de água e esgoto sanitário de responsabilidade da empresa prestadora dos serviços.

2.1 Organograma da empresa

A equipe de fiscalização deverá ter ciência da estrutura organizacional da empresa apresentadaatravés do respectivo organograma.

2.2 Configuração dos sistemas de abastecimento de água

Para o caso de novos sistemas, de re-estruturação de sistemas existentes ou sua ampliaçãofutura, a equipe de fiscalização deverá receber e analisar previamente à fiscalização o Estudo de Concepção dosistema de abastecimento de água demonstrando os arranjos escolhidos sob o ponto de vista qualitativo equantitativo das diferentes partes do sistema, organizadas de modo a formarem um todo integrado, justificando aescolha da solução adotada sob os pontos de vista técnico, econômico, financeiro e social a partir da assinaturados contratos de programa ou contratos de concessão. Os Estudos de Concepção devem atender às CondiçõesGerais elencadas nos itens 4 e 5 da NBR-ABNT 12.211/94 e seus anexos A, B e C, no que couber.

Para o caso de novos sistemas ou de sistemas existentes deverão ser apresentadas além dasexigências previstas acima, as demais informações relativas ao projetos de acordo com as normas NBR 12212- Projeto de poço para captação de água subterrânea e NBR 12216 - Projeto de estação de tratamento de águapara abastecimento público.

2.3 Configuração do sistema de esgoto sanitário

Para o caso de novos sistemas, de re-estruturação de sistemas existentes ou sua ampliaçãofutura, a equipe de fiscalização deverá receber e analisar previamente à fiscalização o Estudo de Concepção dosistema de esgoto sanitário adotado com amplitude suficiente para permitir identificar todas ou qualquer das partesque o constituem segundo os procedimentos da NBR-ABNT 9648, observado o que determina o Plano Municipalde Saneamento Básico.

2.4 Mercado consumidor

A equipe de fiscalização deverá avaliar a evolução do mercado consumidor da empresa, atravésda análise das seguintes informações:

2.4.1 Sistemas de distribuição de água tratada

A empresa deverá apresentar o volume produzido e faturado de água tratada nos quatro últimosanos, por sistema de abastecimento, no município, ou para os municípios pertencentes a um mesmo sistemaquando for o caso, bem como a previsão do volume produzido e faturado para o ano da fiscalização e para os trêsanos subseqüentes. A empresa deverá, também, apresentar o volume de água já produzido e faturado no ano dafiscalização.

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2.4.2 Sistemas de coleta e tratamento de esgotos sanitários

A empresa deverá apresentar os volumes coletados e tratados de esgotos sanitários nos quatroúltimos anos, por sistema de esgotos sanitários, a relação de municípios pertencentes a um mesmo sistema,quando for o caso, bem como a respectiva previsão de crescimento dos volumes coletados e tratados para o anoda fiscalização e os três anos subseqüentes. A empresa deverá, também, apresentar os volumes coletados etratados de esgotos sanitários já produzidos no ano da fiscalização.

2.5 Plano de Obras e Investimentos

A equipe de fiscalização deverá receber os relatórios das obras realizadas no último ano e emandamento e demais investimentos da empresa no(s) município(s), incluindo os projetos executivos em meio digital(formato DWG, ou compatível) e os cronogramas físico-financeiros (em formato Excel, ou compatível),comparando-os com os compromissos constantes do Contrato de Concessão ou dos Contratos de Programa, do(s)Plano(s) Municipal(is) e do Plano Estadual de Saneamento. No caso da gestão associada e regionalizada, aempresa deverá informar os municípios cujos contratos de programas ou Planos Municipais contêm os planos deinvestimentos apresentados.

A empresa também deverá apresentar o plano de obras e investimentos previstos e realizadosnos últimos quatro anos, e no ano da fiscalização, bem como os previstos para os próximos três anos para o(s)município(s). Estes planos serão apresentados em planilhas distintas para os sistemas de distribuição de águatratada e os sistemas de coleta e tratamento de esgotos sanitários.

A partir da análise destas informações serão planejadas as vistorias “in loco” a serem realizadaspela equipe de fiscalização, com o acompanhamento de técnicos da própria empresa com conhecimento dasoperações em nível local.

Para o caso da gestão associada e regionalizada, a escolha das obras a serem fiscalizadasterá como base a relevância e abrangência das mesmas para o conjunto do sistema relativamente ao valor dosinvestimentos, o número de municípios e a população beneficiada, avaliadas a cada ciclo de fiscalização pelaAGERGS, dando-se ênfase para aquelas obras previstas nos Contratos de Programa, nos Planos Municipais, nosPlanos Regionais e no Plano Estadual de Saneamento.

Durante as fiscalizações, devem ser verificados os itens relacionados no Anexo II. Todos osaspectos apontados no relatório de fiscalização deverão ser identificados, documentados através de fotografias elocalizados, em planta, de preferência com o uso de equipamento GPS (Global Positioning System), bem comregistro do respectivo endereço quando necessário.

2.6 Operação dos sistemas

A equipe de fiscalização deverá avaliar a estrutura operacional dos sistemas de abastecimentode água tratada e de coleta e tratamento de esgotos sanitários, a qual deverá ser apresentada de formadocumentada em meio digital (no formato Excel ou compatível), contendo no mínimo:

I. O número de funcionários que atuam na área de operação, por cargo e função, alocados no(s)município(s);

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II. A relação de ocorrências (falhas) operacionais registradas em cada sistema de distribuição deágua, elencando os respectivos municípios e o número de consumidores atingidos, no último ano, conforme o

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caso;

III. A relação de ocorrências (falhas) operacionais registradas em cada sistema de coleta etratamento de esgotos sanitários, elencando os respectivos municípios e o número de consumidores atingidos, noúltimo ano, conforme o caso.

IV. Estatística das causas das falhas operacionais registradas em cada sistema deabastecimento de água, nos últimos dois anos.

V. Estatística das causas das falhas operacionais registradas em cada sistema de esgotosanitário, nos últimos dois anos.

2.6.1 Programas de Monitoramento da Operação dos Sistemas

A equipe de fiscalização deverá avaliar os programas de monitoramento da operação dossistemas de distribuição de água tratada e de coleta e tratamento de esgotos sanitários, a qual deverá serapresentada pela empresa, tais como:

I. Programas de Controle das Pressões nas redes de distribuição;

II. Programas de Macromedição;

III. Programas de Combate a Vazamentos;

IV. Programas de eficiência energética;

V. Programas de Monitoramento da qualidade da água distribuída;

VI. Programas de Monitoramento da qualidade das captações;

VII. Programas de Monitoramento da qualidade dos efluentes das estações de tratamento deesgoto sanitário;

VIII. Programas de Monitoramento dos mananciais junto aos locais de lançamento dos esgotostratados.

IX. Programas de Monitoramento dos Reservatórios de Barragens para Captação.

2.6.2 Vistorias

A fim de analisar a efetividade das atividades de operação dos sistemas de abastecimento deágua e de esgoto sanitário, deverão ser realizadas vistorias “in loco” nos sistemas situados no(s) município(s)conveniado(s).

A partir da análise da relação de ocorrências (falhas) operacionais informadas pela empresa,serão planejadas as vistorias “in loco” a serem realizadas pela equipe de fiscalização, com o acompanhamento detécnicos da empresa. Para o caso dos municípios com gestão associada e prestação regionalizada a escolha dossistemas a serem fiscalizadas terá como base a freqüência das falhas registradas no ano anterior ao dafiscalização.

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2.7 Manutenção dos sistemas

A equipe de fiscalização deverá analisar os Programas de Manutenção preventiva e corretivados sistemas de distribuição de água tratada e de coleta e tratamento de esgotos sanitários, previstos eexecutados no último período. Para tal, a empresa deverá informar, para cada sistema e para o(s) município(s)conveniado, no mínimo:

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As ações previstas e realizadas;Os custos previstos e custos incorridos; e,As principais dificuldades para o cumprimento dos programas de manutenção planejados.

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Anexo I

Conduta da Equipe de Fiscalização.

Na execução dos trabalhos em próprios da empresa, e em áreas públicas, é fundamental que aequipe de fiscalização atenda as seguintes diretrizes:

Observe as regras de procedimento estabelecidas no Código de Ética da AGERGS;

Mantenha uma postura discreta e independente em relação à empresa fiscalizada.

Na reunião de abertura, deve ser observado o seguinte procedimento:

Colocar os presentes à vontade;

Explicar o objetivo da reunião;

Apresentar a equipe de trabalho;

Descrever as principais etapas dos trabalhos de fiscalização.

Durante a execução dos trabalhos de fiscalização, deve ser observado o seguintecomportamento:

Conduzir os questionamentos necessários de forma profissional;

Propiciar condições favoráveis para ouvir manifestações dos representantes da empresa;

Evitar emitir juízo de valor, sempre que possível, durante a execução da fiscalização.

Registrar, de forma discreta, as não-conformidades e os pontos notáveis.

Registrar (inclusive através de fotografias) fatos significativos.

Na reunião de encerramento da fiscalização, deve ser observado o seguinte procedimento:

Colocar os presentes à vontade;

Explicar o objetivo da reunião;

Apresentar um resumo das atividades executadas;

Apresentar um parecer discreto e informal sobre a fiscalização executada na empresa;

Agradecer a acolhida e os recursos disponibilizados para o apoio à fiscalização.

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Anexo II

Aspectos a serem observados no decorrer das fiscalizações “in loco”.

As vistorias “in loco” serão realizadas com dois objetivos principais: verificar a execução dasobras planejadas, em atendimento aos Contratos de Programa firmado(s) com o(s) município(s), bem como osPlanos Municipais, Planos Regionais e o Plano Estadual de Saneamento, e verificar as condições operacionais dossistemas de abastecimento de água e de esgoto sanitário.

Serão analisados, de forma amostral, alguns componentes dos sistemas não identificáveisvisualmente, por estarem enterrados, ou ocultos, ou por não dispor-se de informações técnicas e cadastrais quepermitam a sua localização e individualização. Tais fatos deverão ser apontados no relatório de fiscalização, poisimplicam em limitações da ação fiscalizadora. Deve-se salientar no relatório de fiscalização que a não constataçãode não-conformidades a partir dos fatos observados não implica em atestar a inexistência de desvios em relaçãoaos padrões e normas vigentes e não exime a empresa de monitorá-los e corrigi-los permanentemente.

Previamente às fiscalizações das obras, a equipe da AGERGS deverá analisar os respectivosprojetos executivos requisitados à empresa, os quais deverão ser confrontados, sempre que possível (e visíveis),com as obras executadas. No caso de obras em andamento, verificar o cumprimento do cronograma físico,questionando as causas dos eventuais atrasos, e o cumprimento das normas de segurança do trabalho e daqualidade dos serviços executados confrontando-os com os relatórios de fiscalização do poder concedente.

A seguir, serão apontados os principais aspectos a serem analisados pela fiscalização, em cadasistema a ser vistoriado.

1 – Sistemas de Esgoto Sanitário

1.1 - Rede/Coletor

No caso de redes/coletores, verificar:

I. Qualidade da pavimentação ou re-pavimentação realizada, em termos de regularidade do pisoexecutado, caimento, efetividade do sistema de esgoto pluvial resultante (sarjetas, poços de visita ebocas-de-lobo), alinhamento do meio-fio e juntas (no caso de calçamento).

II. Poços de visita e confrontar com o respectivo projeto das redes, verificando o diâmetro e o materialdas tubulações visualmente identificáveis;

III. Efetividade dos sistemas de escoamento e regime de escoamento nas tubulações.IV. Avaliar se as economias existentes estão efetivamente ligadas na rede.V. Qualidade e eficiência das caixas de inspeção de calçadas.

VI. Sinais de vazamento.

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1.2 Interceptor/emissário

A fiscalização deverá elaborar relatório descrevendo os interceptores e emissários, situados àjusante das redes e coletores, comparando-os com o projeto executivo. Os itens a serem verificados são similaresaos relacionados em 1.1 – Redes e Coletores. No caso de falhas dos sistemas e eventual transbordamento,verificar o destino do esgoto efluente e se existe plano de contingência para minimizar os impactos de eventos

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críticos. Se for o caso, realizar entrevistas com os moradores do local para avaliar os transtornos e prejuízosobservados.

1.3 Estações elevatórias

A fiscalização deverá elaborar relatório descrevendo as estações elevatórias de esgoto,comparando os equipamentos instalados com os projetados. Devem ser realizadas entrevistas com os operadoresdas estações, buscando avaliar as dificuldades de operação e freqüência das falhas ocorridas. No caso de falhasdos sistemas de bombeamento e eventual transbordamento, verificar o destino do esgoto efluente e se existe planode contingência com mapeamento dos riscos e minimização dos impactos. Se for o caso, realizar entrevistas comos moradores do local para avaliar os transtornos e prejuízos decorrentes.

1.4 Estações de Tratamento de Esgotos Sanitários

Previamente à vistoria, a fiscalização deverá receber cópia dos documentos de outorga para ouso da água dos mananciais de superfície para o lançamento de efluentes da ETE, emitidos pela SecretariaEstadual de Meio Ambiente, incluindo os dados hidrológicos e fluviométricos quando disponíveis, as vazõescaracterísticas dos mananciais superficiais de captação, a classe do corpo receptor de acordo com o Plano deBacia, a qualidade da água a montante e à jusante do ponto de lançamento, os principais usos da água à jusantedo ponto de lançamento até o curso de água principal da Bacia e os parâmetros de lançamento permitidos.

Deverá ser verificada, com vistoria “in loco” o sistema de tratamento do lodo da ETE, bem comoavaliado a disposição final dos resíduos sólidos produzidos. Por fim, devem ser analisados os sistemas de registrosde falhas e realizadas entrevistas com os operadores da ETE, buscando avaliar as dificuldades de operação efreqüência das falhas ocorridas.

2 Sistemas de Abastecimento de Água

2.1 Manancial

Previamente à vistoria, a fiscalização deverá receber os documentos de outorga para o uso daágua dos mananciais de superfície ou subterraneos, emitidos pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, receberos dados hidrológicos e pluviométricos quando disponíveis, incluindo as vazões características dos mananciaissuperficiais na captação, a classe de enquadramento do manancial de acordo com o Plano de Bacia, a qualidadeda água no ponto de captação, os principais usos da água à montante do ponto de captação, bem como analisar oprojeto executivo da captação e a forma adequada de exploração do manancial (vazão e número de horas diáriasde bombeamento máximo recomendado).

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No caso de captação em manancial subterrâneo deverá, ainda, observar a existência deproteção adequada ao manancial (cerca, aviso, laje sanitária com caimento para o lado oposto ao poço),distanciamento das eventuais fontes de contaminação, os registros operacionais contendo informações sobre onúmero de horas e a vazão de bombeamento e demais ocorrências, as informações sobre as coletas de amostrasde água para análise físico-química e bacteriológica, a relação de características analisadas, bem como o resultadodestas análises.

No caso de captação em manancial superficial, além das observações já apontadas paracaptação em manancial subterrâneo, verificar as condições de proteção da cobertura vegetal no entorno imediatoda captação, do aspecto visual da captação, se há indícios de poluição, de eutrofização, de obstrução por resíduossólidos ou agentes biológicos (mexilhão dourado), zonas de assoreamento ou erosão e possíveis fontes depoluição pontual ou difusa, além da existência de estações de monitoramento da qualidade da água superficial sobgestão da Secretaria Estadual de Meio Ambiente ou da Agência Nacional de Águas.

Verificar os procedimentos e encaminhamentos dos registros tendo em conta asresponsabilidades relativas ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de

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potabilidade, conforme determina a Portaria 518 do Ministério da Saúde.

Conversar com o responsável pela operação da captação para conhecer as dificuldades naoperação e medidas que estão sendo tomadas para solucionar os eventuais problemas constatados.

2.2 Reservação de água bruta

No caso de mananciais superficiais que apresentam barragens de nível ou de acumulação, afim de viabilizar e regularizar a captação de água bruta, deverá ser verificada a existência de licença ambientalpara a obra hidráulica e sua operação.

Em termos da infra-estrutura física deve-se verificar as condições gerais da barragem: maciço,ombreiras, vertedouro e bacia de dissipação, estrutura de captação, descarga de fundo, equipamentos (bombas emotores), instalações elétricas e hidráulicas (tubulações). Apontar a existência de defeitos como vazamentos,falhas estruturais, infiltrações, áreas erodidas, e outros, incluindo sua atualidade tecnológica.

Analisar o registro da operação do reservatório, analisando-se as ocorrências, conversando como responsável pela operação do reservatório para verificar os principais problemas, em especial na área dedepleção do reservatório, ou em situações de cheias extraordinárias que prejudicaram a continuidade da captação,bem como as ações adotadas ou planejadas para sua solução.

Verificar a existência e as condições das instalações de monitoramento tais como estaçõesfluviométricas, pluviométricas e sedimentométricas, coletando os dados disponíveis para posterior análise. Apontaraqueles aspectos já descritos no item 2.1 – Manancial, relativos à qualidade da água bruta.

2.3 Adução de água bruta

Realizar vistoria nos componentes da adução de água bruta (estação de bombeamento etubulação forçada), relatando as condições de manutenção e operação da mesma, incluindo sua atualidadetecnológica, a existência de vazamentos, instalações elétricas adequadas, programas de monitoramento dapressão e da vazão nas tubulações, falhas operacionais e respectivas causas.

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Entrevistar o responsável pela operação da adução a fim de verificar as principais dificuldadesexistentes, bem como as possíveis causas e soluções.

2.4 Tratamento de água

Previamente à vistoria na estação de tratamento, analisar o projeto da ETA para familiarizar-secom o tipo de tratamento adotado.

Realizar vistoria na estação de tratamento, verificando todas as fases do mesmo (no caso deestações convencionais: medição de água bruta, coagulação/pré-cloração, floculação, decantação, filtração,desinfecção/fluoração, casa de química). Apontar falhas nos componentes do tratamento tais como vazamentos,defeitos estruturais e sua atualidade tecnológica. Verificar as condições de armazenamento e controle de qualidadedos produtos químicos aplicados no tratamento. Verificar o destino dos efluentes do tratamento, em especial o lododos decantadores e a água aplicada na lavagem dos filtros.

Entrevistar os operadores para verificar as dificuldades encontradas e as principais falhasocorridas no tratamento, bem como as causas e as medidas planejadas para sua solução.

Verificar o resultado das análises na água tratada bem como o controle de qualidade doslaboratórios, a atualidade tecnológica dos instrumentos e processos de análise, atentando para existência decertificação dos mesmos.

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2.5 Adução de água tratada

Adotar a mesma metodologia de fiscalização da adução de água bruta. Entrevistar oresponsável pela operação do sistema buscando conhecer as reclamações dos consumidores, relativas aosproblemas de pressão na rede, verificando as causas e possíveis soluções.

2.6 Reservação de água tratada

Verificar as condições dos reservatórios de água tratada, tanto do ponto de vista estrutural(existência de rachaduras, trincas, vazamentos, condições do recobrimento das armaduras), de segurança daspessoas (escadas protegidas, guarda-corpos, pára-raios), bem como os aspectos de isolamento do meio(reservatório devidamente fechado e adequada drenagem das águas pluviais no caso de reservatórios enterrados).

Entrevistar o responsável pela operação do sistema, verificando o intervalo de tempo adotadopara a limpeza dos reservatórios e eventuais problemas existentes, tais como o extravasamento ou o esvaziamentofreqüente, que pode denotar defeitos no sistema de controle do nível do reservatório.

2.7 Distribuição de água tratada

Previamente à fiscalização, verificar a existência de cadastro das redes e de todos os demaiselementos do sistema de distribuição (válvulas, registros, seções, etc) e o método adotado para atualizaçãopermanente do mesmo, com a sua representação cartográfica apropriada, conforme descrito no Anexo III.3. Navistoria “in loco”, verificar aspectos similares aos apontados nos itens 2.3 e 2.5.

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Verificar os programas de monitoramento da pressão da rede de distribuição. Analisar aadequação dos pontos onde são instalados registros para isolamento das redes, por ocasião da manutenção e dosprocedimentos adotados para purga e limpeza das redes.

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Anexo III

Modelo de Ofício de Aviso de Fiscalização

Ofício n.° XX/201X-DQ Porto Alegre, XX de XXXX de 201.

Assunto: Fiscalização Técnica

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Processo: XXXX-3900/XX.X

Senhor Presidente/Diretor,

Em conformidade com o disposto no § 1º do artigo 23 e no artigo 32 do Decreto nº 7217 de 21de junho de 2010, e de acordo com os convênios de cooperação firmados entre a AGERGS e o(s) município(s)(NOME DO MUNICÍPIO) atendido(s) pela (NOME DA EMPRESA), informamos a V. Sª que estaremos realizandofiscalização na área técnica dessa emprea, no período de XX a XX de XXXX de 201X.

Para tanto, solicitamos a colaboração de V. Sª no sentido de que sejam disponibilizadas aostécnicos desta Agência, quando do início da fiscalização, as seguintes condições:

sala privativa para acomodar X (XXXX) pessoas, dotada de telefone, X (XXX)computadores com acesso aos sistemas da área comercial e Internet, e 1 (uma) impressora, paraacomodação dos técnicos da fiscalização;

livre acesso às dependências dessa empresa, além de liberdade para contato com aspessoas representantes das áreas a serem fiscalizadas;

fornecimento de todas as informações e documentos solicitados pelos técnicos, durante aação fiscalizadora.

Ilmo. Sr.

XXXXXXXXXXXXXXXXX

Diretor

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Solicitamos informar os nomes dos representantes da (NOME DA EMPRESA) para os contatose apoios requeridos. Informamos que a reunião de abertura dos trabalhos será

realizada no dia XX de XXXX de 201X, às XXh00, na sede da (NOME DA EMPRESA), em(NOME DO MUNICÍPIO) quando será apresentada a nossa equipe de fiscalização, e o detalhamento dasatividades a serem executadas.

Ressaltamos a necessidade de que sejam notificados os representantes dessa empresa,principalmente aqueles diretamente envolvidos com os assuntos relacionados com a ação fiscalizadora, para queestejam disponíveis no período da fiscalização.

Objetivando dar agilidade às atividades de nossa equipe, torna-se imprescindível que essaconcessionária prepare e disponibilize, até a data de XX de XXX, os dados constantes em anexo e, até a data deinício dos trabalhos, os restantes dados e informações relacionadas em anexo, que serão essenciais à realizaçãoda fiscalização.

Colocamo-nos à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais que se fizeremnecessários. Informamos o telefone (51)3288-88XX, ou o e-mail [email protected], para contato com oTécnico XXXXXXX que estará na coordenação dos trabalhos.

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Atenciosamente,

XXXXXXXXXXXXXX

Diretor de Qualidade dos Serviços

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ANEXO DO OFÍCIO Nº. XX/201X-GPE/DQ, DE XX/XX/201X.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A FISCALIZAÇÃO

1. DADOS GERAIS DA EMPRESA

1.1 Organograma atualizado da Empresa.

1.2 Relação dos municípios e localidades servidas para os quais a empresa presta serviços deabastecimento de água e esgoto sanitário sob gestão associada e regionalizada.

1.3 Relação dos municípios e localidades do Estado com os quais a empresa empresa prestaserviços de abastecimento de água e esgoto sanitário sob contratos de concessão.

1.4 Demais informações julgadas necessárias pela equipe de fiscalização.

2. MERCADO CONSUMIDOR

2.1 Apresentar, para cada sistema de abastecimento de água:

2.1.1 O volume produzido e faturado de água tratada por ano, desde a assinatura do contrato, arelação de municípios pertencentes ao mesmo sistema, bem como a previsão do volume produzido e faturado parao ano da fiscalização (201X) e para os próximos três anos (201X a 201X).

2.1.2 O volume de água efetivamente produzido e faturado no ano da fiscalização (atéXX/XX/201X).

2.2 Apresentar, para cada sistema de esgoto sanitário:

2.2.1 Os volumes coletados e tratados por ano, desde a assinatura do contrato, por sistema deesgoto, a relação de municípios pertencentes ao mesmo sistema, bem como a respectiva previsão de crescimentodos volumes coletados para o ano da fiscalização e os próximos três anos (201X a 201X).

2.2.2 Os volumes efetivamente coletados e tratados no ano da fiscalização (até XX/XX/201X).

3. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS E PLANO DE OBRAS E INVESTIMENTOS

3.1 Para os sistemas de abastecimento de água, apresentar:

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3.1.1. Todos os elementos cartográficos do Estudo de Concepção do Sistema Público deAbastecimento de Água da área de atuação da empresa, incluindo o Cadastro Técnico do Sistema, atualizado parao ano findo, englobando toda a área de atuação da empresa na qual deverão ser indicados, para cada município,os dados relativos à captação, à rede de distribuição, à reservação, à adução, e ao tratamento de água, de acordocom o Anexo A – Utilização dos Elementos Cartográficos, da NBR-ABNT-12.211, em meio digital, no formato .dwgou shapefile, ou compatível.

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3.1.2 Os dados atualizados até o ano findo, dos sistemas existentes, em obras, ou projetadospara os próximos três anos, incluindo alterações dos mananciais superficiais e subterrâneos, captações, condutosadutores e sub-adutores, estações elevatórias, reservatórios, estações de tratamento, rede de distribuição,válvulas, comportas e demais aparelhos, sistemas elétricos, sistemas de automação, ligações prediais, vias deacesso, devendo atender as especificações definidas na NBR-ABNT 12.211, em seu Anexo B – CaracterísticasBásicas dos Sistemas Existentes. A localização dos elementos do sistema de abastecimento de água deverão sergeorreferenciados e guardar relação com o sistema cartográfico descrito em 3.1.1. Os dados textuais ou numéricosdeverão ser apresentados em meio digital no formato .xls ou compatível;

3.1.3 As obras realizadas desde a assinatura do contrato e as previstas para o ano dafiscalização e os próximos três anos (201X a 201X), por município, deverão ser localizadas conforme 3.1.1 acima,e sua descrição atender ao item 3.1.2, relacionando-as com os objetivos, metas e ações do Plano Municipal deAbastecimento de Água e Esgotos Sanitários. Deverão ser incluídas informações sobre a situação das obrasplanejadas (não iniciadas, em andamento ou concluídas), a respectiva data de conclusão (prevista ou efetiva) e onome do município cujo contrato de programa e/ou Plano Municipal, Regional e/ou Estadual de Saneamentoabrange a respectiva obra quando aplicável.

3.1.4. Para o caso de gestão associada e regionalizada, informar a relação entre osinvestimentos em andamento e o Plano de Investimentos de Longo Prazo apontando os municípios e localidadesbeneficiados e se as prioridades das obras/investimentos estão previstos nos respectivos Contratos de Programae/ou Planos Municipais, Planos Regionais e/ou Estadual de Saneamento.

3.2 Para os sistemas de esgoto sanitário, apresentar:

3.2.1 Todos os elementos cartográficos do Estudo de Concepção do Sistema de EsgotoSanitário, incluindo o Cadastro Técnico do Sistema, integrados com os elementos cartográficos descritos em 3.1.1,atualizado para o ano findo, englobando toda a área de atuação da empresa. Para cada município deverão serdescritas as características físicas da área de atendimento dos serviços (incluindo informações geológicas, derelevo do solo, informações meteorológicas, dados relativos aos recursos hídricos da região, o(s) corpor(s)receptor(es) e a(s) bacia(s) de esgoto; os dados demográficos disponíveis e sua distribuição espacial; o plano deuso do solo urbano; a rede de drenagem de esgoto pluvial; os ramais prediais, as redes coletoras, os interceptores,as estações de bombeamento de esgoto, os emissários, as estações de tratamento, o sistema de disposição finaldo lodo das estações, as vias de acesso às partes do sistema; a infra-estrutura de energia elétrica. Essasinformações devem atender aos requisitos definidos no item 3 – Condições Gerais, da NBR-ABNT- 9648 – Estudode Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário, e serem apresentadas em meio digital, no formato .dwg oushapefile, ou compatível. Os elementos de informação do sistema de esgoto sanitário poderão ser representadoscomo uma camada (layer) dos mesmos elementos cartográficos representativos do sistema de abastecimento deágua descritos em 3.1.1;

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3.2.2 Os dados atualizados dos investimentos realizados em obras a cada ano, desde a data deassinatura do contrato, incluindo dados do sistema existente, ou as obras projetadas para os próximos três anos,com as especificações de cada parte do sistema, deverão guardar relação com o sistema cartográfico descrito em3.2.1 e os dados textuais ou numéricos deverão ser apresentados em meio digital no formato .xls ou compatível;

3.2.3 As obras realizadas e as previstas deverão ser localizadas conforme 3.2.1 acima, e suadescrição atender ao item 3.2.2, relacionando-as com os objetivos, metas e ações do Plano Municipal deAbastecimento de Água e Esgotos Sanitários. Para o caso de gestão associada e regionalizada, apontar osmunicípios e localidades beneficiados e se as obras/investimentos estão previstos nos respectivos Contratos dePrograma e/ou Planos Municipais, Planos Regionais e/ou Estadual de Saneamento;

3.2.4 Relatório circunstanciado da situação das obras planejadas (não iniciadas, em andamentoou concluídas), a respectiva data de conclusão (prevista ou efetiva) e o nome do município cujo contrato deprograma e/ou Plano Municipal, Regional e/ou Estadual de Saneamento abrange a obra, se houver.

4. OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

4.1 Apresentar todos os dados relativos aos recursos hídricos disponíveis na área de prestaçãodos serviços e os meios adotados para seu monitoramento e preservação de acordo com a legislação em vigor eas especificações do Anexo C – Avaliação de disponibilidades hídricas de superfície, da NBR-ABNT 12.211, àcritério da equipe de fiscalização.

4.2 Apresentar o número de funcionários que atuam na área de operação, por cargo e função,em cada Município.

4.3 Apresentar, para cada sistema de abastecimento de água:

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4.3.1 A relação de ocorrências (falhas) operacionais registradas, elencando os respectivosmunicípios e o número de consumidores atingidos, no último ano (201X).

4.3.2 Estatística das causas das falhas operacionais registradas em cada sistema deabastecimento de água, nos últimos dois anos (201X a 201X);

4.4 Apresentar os programas de monitoramento da operação dos sistemas de distribuição deágua tratada tais como:

4.4.1 Programas de Controle das Pressões nas redes;

4.4.2 Programas de Macromedição;

4.4.3 Programas de Combate a Vazamentos;

4.4.4 Programas de Eficiência Energética;

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4.4.5 Programas de Monitoramento da Qualidade da Água Distribuída;

4.4.6 Programas de Monitoramento da Qualidade e Vazões das Captações;

4.4.7 Programas de Monitoramento da Qualidade dos Efluentes das Estações de Tratamento deEsgoto Sanitário;

4.4.8 Programas de Monitoramento dos Mananciais junto aos Locais de Lançamento dosEsgotos Tratados.

4.4.9 Programas de Monitoramento dos Reservatórios de Barragens para Captação

5. OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO

5.1 Apresentar, para cada sistema de esgoto sanitário:

5.1.1 Apresentar o número de funcionários que atuam na área de operação, por cargo e função,no(s) município(s).

5.1.2 Descrição das etapas de implantação do sistema, a variação de vazão medida versus avazão planejada.

5.1.3 Indicadores de eficiência do sistema de tratamento;

5.1.4 A relação de ocorrências (falhas) operacionais registradas e o número de consumidoresatingidos, no último ano, no(s) município(s).

5.1.5. Estatística das causas das falhas operacionais registradas em cada sistema de esgotosanitário, nos últimos dois anos (201X a 201X).

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5.2 Apresentar os programas de monitoramento da operação dos sistemas de tratamento deesgotos sanitários, tais como:

5.2.1 Programa de Incentivo à ligações de novos usuários;

5.2.2 Programas de Combate a Lançamentos Clandestinos na Rede;

5.2.3 Programa de Atendimento à Situações de Emergências;

5.2.4 Programas de Monitoramento da Qualidade e Vazões de Entrada e Saída da ETE;

5.2.5 Programas de Eficiência Energética;

5.2.6 Programas de Monitoramento das Vazões de Lançamento;

5.2.7 Programa de Monitoramento de Vazões do(s) corpo(s) receptor(es)

5.2.8 Programas de Monitoramento da Qualidade do Corpo Receptor.

5.2.9 Programa de Monitoramento do Sistema de Disposição Final do Lodo da ETE.

6. MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS

6.1 Apresentar os Programas de Manutenção preventiva e corretiva dos sistemas dedistribuição de água tratada e de coleta e tratamento de esgotos sanitários, previstos e executados nos últimos dois

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anos. Para tal, a empresa deverá informar, para cada sistema, elencando os municípios beneficiados:

6.1.1As ações previstas e realizadas.

6.1.2 Os custos previstos e realizados.

6.1.3 As principais dificuldades para o cumprimento dos programas de manutenção planejados;

6.1.4 Outras informações julgadas necessárias pela equipe de fiscalização.

7. OBSERVAÇÕES

7.1 Informar para cada item, o nome/telefone do profissional responsável pelas informações.

Documento assinado eletronicamente por Isidoro Zorzi, Conselheiro(a)-Presidente(a), em30/01/2018, às 10:29, conforme Medida Provisória nº 2.200-2/2001.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttps://sei.agergs.rs.gov.br/processos/verifica.php informando o código verificador 0170410 e o códigoCRC 1E278092.

002454-39.00/14-0 0170410v3