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A mitocôndria como alvo de toxicidade Crise bioenergética induzida por xenobióticos MECHANISTIC TOXICOLOGY. The molecular basis of how chemicals disrupt biological targets. Boelsterli, U.A., Taylor & Francis, London, 2005. Cap. 15: Disruption of cellular energy production by xenobiotics.

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A mitocôndria como alvo de toxicidade

Crise bioenergética induzida por xenobióticos

MECHANISTIC TOXICOLOGY. The molecular basis of how

chemicals disrupt biological targets. Boelsterli, U.A., Taylor &

Francis, London, 2005.

Cap. 15: Disruption of cellular energy production by xenobiotics.

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A mitocôndria como alvo de toxicidade 2

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A mitocôndria como alvo de toxicidade

Locais de acção de xenobióticos 3

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A mitocôndria como alvo de toxicidade 4

A membrana interna mitocondrial é um alvo frequente da

toxicidade de xenobióticos.

3 aspectos toxicologicamente relevantes :

1. A composição lipídica peculiar da membrana

mitocondrial interna: cardiolipina.

2. potencial transmembranar gerado pela respiração

mitocondrial (negativo no interior)

3. Poro de permeabilidade transitória

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A mitocôndria como alvo de toxicidade 5

Aspectos toxicologicamente relevantes:

3. Poro de permeabilidade transitória

Mega-canal composto por

complexos proteicos, atravessando

membranas mitocondriais interna

e externa.

Normalmente, baixa condutância:

gradiente de H+ é mantido.

Alta condutância:

�colapso do potencial

transmembranar e

�libertação de moléculas

sinalizadoras para citosol (cit c)--

apoptose.

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Actividade protonoforética e dissociadora (uncoupling) 6

Exs: FCCP e

DNP

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Actividade protonoforética e dissociadora (uncoupling) 7

UCPs promovem dissociação moderada

da fosforilação oxidativa

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Actividade protonoforética e dissociadora (uncoupling) 8

UCPs

[ácidos gordos] é regulada

hormonalmente

(noradrenalina)

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Inibição do sistema de transporte de electrões 9

O fluxo de electrões pode ser

inibido em vários pontos da

cadeia de transferência de

electrões

Dois tipos de inibidores:

1) bloqueiam transporte de electrões, ligando-se a um componente da cadeia (rotenona,

cianeto);

2) estimulam fluxo de electrões na parte inicial da cadeia, mas captam-nos a determinado

nível, desviando-os da sua via normal (agentes promotores de ciclo redox, como

doxorubicina).

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Inibição do sistema de transporte de electrões 10Inibidores que bloqueiam transporte de electrões, ligando-se a um componente específico

da cadeia.

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Inibição do sistema de transporte de electrões 11

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Inibição do sistema de transporte de electrões e aumento da geração de ROS 12

Inibidores que estimulam fluxo de electrões na parte inicial da cadeia, mas captam-

nos e desviam-nos da sua via normal. O caso da DOXORUBICINA.

DXR

Complexo I (NADH:ubiquinona oxidoredutase) alvo frequente da acção de

compostos que desviam os electrões do seu fluxo normal, actuando como

receptores de electrões.

Consequências: decréscimo da produção de energia e “stresse redutor”

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Inibição do sistema de transporte de electrões e aumento da geração de ROS 13

O caso da

DOXORUBICINA

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Geração de ROS, um mecanismo utilizado por alguns fármacos para favorecer a morte programada de células

cancerígenas 14

As células cancerígenas têm uma capacidade anti-oxidante muito inferior às células

normais; são, por isso, mais susceptíveis a agentes que elevam o stresse oxidativo.

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Apoptose 15

Após recepção do sinal que desencadeia a apoptose1º evento: activação de CASPASES

-

Caspases iniciadoras

Activadoras de outras caspases

Caspases efectoras

Actuam em constituintes celulares

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Caspases e pro-caspases 16

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Acção de endonucleases activadas por caspases 17

Clivagem internucleossomal de DNA1ª alteração morfológica:

condensação da cromatina

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Mecanismos gerais de apoptose 18

min. 3H

Como reconhecem os macrófagos a célula destinada a

sofrer apoptose? PS no lado externo da membrana celular.

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Apoptose: duas vias distintas 19dependendo do tipo de célula e do sinal iniciador

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O Papel da mitocôndria na apoptose 20

Mitocôndria sequestra arsenal de

proteínas pro-apoptóticas (AIF,

Smac/DIABLO, citocromo c)

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O papel da mitocôndria na apoptose 21

A mitocôndria papel-chave na apoptose porque liberta factores que activam os eventos subsequentes.

Isto pode acontecer após activação do receptor de morte (via extrínseca) ou após estímulos internos

(via intrínseca). O stresse oxidativo é um evento importante desencadeador de apoptose.

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O Papel do citocromo c na apoptose 22

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Apoptose induzida por xenobióticos 23

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Localização da Cardiolipina na Membrana Mitocondrial 24

A deficiência em CL e a diminuição da peroxidação de CL estão associadas com o aumento da resistência a estímulos pró-apoptóticos.

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Interacção da Cardiolipina com o Citocromo c 25Caspase-8

BH3

A CL oxidada pode criar instabilidade transitória da

membrana mitocondrial, favorecendo a libertação de Cit. c

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Localização da Cardiolipina na Membrana Mitocondrial 26

CL + PE (são os fosfolípidos maioritários nos

locais de contacto entre MMI e MME)

Formação de fases não lamelares podem

favorecer acesso de CL a face citosólica da

mitocôndria para ancorar tBid

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proteínas Bcl-2 e inibidores de COX-2 27

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Família de proteínas Bcl-2 e relação com poro de permeabilidade

transitória da membrana mitocondrial 28

Bcl-2 mantém MPTP no estado encerrado e inibe libertação de cit c;

Bax conduz à abertura do poro promovendo a apoptose.

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O que é o poro de permeabilidade transitória da membrana mitocondrial

29

É um complexo proteico, composto por várias proteínas:

VDAC (canal aniónico dependente de voltagem), na membrana externa;

translocador de ADP/ATP, na membrana interna;

ciclofilina D,

outras proteínas acessórias.

Função fisiológica do poro: regular

Ca2+ intramitocondrial?!

Ionóforos de Ca 2+ adicionados a células

em cultura---aumento de Ca2+

mitocondrial---abertura do poro.

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O stresse oxidativo é um importante indutor da

abertura do poro de permeabilidade transitória

da membrana mitocondrial 30

Muitos xenobióticos causadores de stresse oxidativo

(directamente, por darem lugar a ROS ou indirectamente, por

baixarem as defesas anti-oxidantes)

induzem a abertura do poro e a apoptose ou necrose.

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Learning points 31

�A toxicidade mitocondrial induzida por xenobióticos pode ter por base vários mecanismos, todos os quais conduzem, por último, a um decréscimo da produção de ATP e a uma crise energética para a célula. Locais de interferência com a função mitocondrial

incluem disponibilidade de substratos e de oxigénio, ciclo de Krebs e produção de NADH,

transporte de electrões e ejecção de protões, síntese de ATP conduzida pela ATP sintetase.

�A dissociação da fosforilação oxidativa pode ser induzida por protonóforos que reconduzem os protões extruídos no espaço intermembranar para a matriz mitocondrial,

conduzindo um ciclo fútil.

�A inibição do transporte de electrões ao nível do Complexo I pode desviar os electrões e resultar na produção de ROS. Isto potencialmente conduz a dano oxidativo do DNAmitocondrial muito susceptível.

�Doxorubicina pode injuriar o músculo cardíaco devido a ter uma alta afinidade por cardolipina mitocondrial e poder iniciar um ciclo redox.

�O stresse oxidativo e outras formas de stresse induzido por compostos químicos pode levar à abertura do poro de permeabilidade transitória mitocondrial, com colapso do potencial membranar da mitocôndria, esgotamento do ATP e facilitando a libertação de factores pro-apoptóticos.

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Abordagens técnicas ao estudo da

função mitocondrial sob o efeito

de xenobióticos

Bioquímica, Voet & Voet, 3ª Ed.,2004

e protocolos das aulas práticas

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Avaliação do funcionamento da cadeia mitocondrial de transporte de electrões, por medida do consumo de oxigénio

em câmara fechada (eléctrodo de oxigénio) 33

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Estabelecimento da sequência de complexos transportadores de electrões por bloqueamento do fluxo de electrões com

inibidores selectivos da cadeia mitocondrial 34

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A fosforilação e a oxidação estão estreitamente associadas 35

ADP

Tempo

∆O2

Estado 4

Estado 3

Estado 4

veloc consumo O2 est.3

veloc consumo O2 est.4ICR =

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Estequiometria da oxidação associada à fosforilação 36

Razão ADP/O = ATP sintetizado por átomo de Oxigénio reduzido (par de electrões captado)

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Efeito de dissociadores da fosforilação oxidativa 37

[O2]≈0

ADPFCCP

FCCP

ADP

oligomicina

FCCP

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Efeitos tóxicos de xenobióticos no potencial transmembranar mitocondrial 38

Registos típicos do potencial

transmembranar mitocondrial suportado

por succinato, na ausência e na presença de

metopreno nas concentrações indicadas.

Efeito do metopreno no potencial

transmembranar mitocondrial. O parâmetro

“Energização inicial” refere-se ao potencial

obtido para cada experiência, imediatamente

antes de adicionar o metopreno.

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Efeitos de xenobióticos na indução da abertura do poro de

permeabilidade transitória mitocondrial induzida por Ca2+ 39

Decréscim

o da pseudo-

absorvência

intumescim

ento