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A luz propaga-se em linha reta e em
todas as direções.
- Formação de sombras; - Eclipses.
Quando as ondas incidem numa superfície de
separação entre dois meios, verifica-se que
parte da sua energia é refletida, parte é
transmitida e parte é absorvida.
Reflexão da Luz
Ocorre quando um feixe luminoso, ao incidir numa superfície de
separação entre dois meios, muda de direção mas continua a
propagar-se no mesmo meio.
Reflexão
Difusa – se o feixe incidir
numa superfície não polida e
os vários raios forem refletidos
em diferentes direções.
A reflexão difusa da luz torna
possível visualizar os objectos.
Regular ou Especular – se o
feixe incidir numa superfície
polida e os vários raios forem
refletidos numa só direção.
Reflexão Difusa ou Difusão da luz
Reflexão Regular da Luz
Reflexão da Luz
Leis da Reflexão
Leis da Reflexão de Snell-Descartes
1- O raio incidente, a normal ao espelho no
ponto de incidência e o raio refletido estão
no mesmo plano.
2- O ângulo de incidência, î, é igual ao ângulo
de reflexão, ȓ.
Para além da absorção, difusão e
reflexão da luz, outros fenómenos
podem acontecer a um feixe de luz.
Refração da Luz
Raio Incidente
Meio 1
Meio 2
Raio Refractado
Raio Reflectido
Quando a luz se propaga num meio e incide numa
superfície que o separa de outro meio, podem ocorrer três
fenómenos distintos:
Reflexão, Absorção e Refração da luz.
Refração da Luz Ocorre quando um feixe de luz ao incidir numa superfície de
separação de dois meios transparentes, penetra no segundo meio e
muda a direção de propagação.
A direção de propagação da luz altera-se porque a sua velocidade
muda quando passa de um meio para outro.
Quanto maior for a diferença de velocidade entre os meios, maior
será o desvio do raio luminoso.
http://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/bending-light (simulação phet)
î î = ângulo de incidência
r r = ângulo de refracção
Meio 1
Meio 2
Raio Incidente
Raio Refratado
Quando a incidência é oblíqua, ocorre um desvio
na trajetória do raio luminoso.
Caso o raio incidente seja normal à superfície, a
refração ocorre sem o desvio do raio luminoso.
Meio 1
Meio 2
Raio Incidente
Raio Refractado
î= 0o
r = 0o
Por que motivo a luz é desviada quando
atravessa materiais diferentes?
Índice de Refração
Índice de Refração
A luz propaga-se no vácuo com a velocidade c = 300 000km/s.
Noutros meios materiais, a luz propaga-se com velocidades diferentes.
Para comparar o valor da velocidade da luz num certo meio com a
velocidade da luz no vácuo, foi definido o Índice de Refração.
Índice de Refração (n)
O Índice de Refração num meio é a relação entre a velocidade da luz
no vácuo e velocidade da luz nesse meio.
Onde:
C – velocidade da luz no vácuo (constante).
V – velocidade da luz no meio em questão.
v
cn
Exemplos de Índices de Refração
Meio Índice de Refração
Vácuo 1,00
Ar 1,00
Água 1,33
Vidro leve 1,58
Vidro denso 1,66
Diamante 2,42
- O Índice de Refração varia com a densidade do meio.
- Informa quantas vezes a velocidade da luz no vácuo é maior que a
velocidade da mesma luz no meio considerado.
Quando dois meios transparentes apresentam o mesmo índice de refração:
î
r
Meio 1
Meio 2
î = r
n1 = n2
Não há reflexão, nem refração e muito menos mudança na
direção da luz ao mudar de meio.
Meio Índice de Refração
Velocidade da Luz(aprox.)
Vácuo 1,00 300.000km/s
Ar 1,00 300.000km/s
Água 1,33 225.000km/s
Vidro leve 1,58 190.000km/s
Vidro denso 1,66 181.000km/s
Diamante 2,42 124.000km/s
Aplicando a expressão do índice de refração obtêm-se os
valores da velocidade da luz nos diversos meios materiais:
Diz-se que o ar é o meio óptico menos denso (menos refringente) e
o diamante é o meio mais denso (mais refringente).
Leis de Snell-Descartes para a Refração
1a. Lei: O raio incidente, a normal e o raio refratado estão no mesmo
plano mas em meios diferentes.
i i = ângulo de incidência
r r = ângulo de refração
Meio 1 (n1)
Meio 2 (n2)
Raio Incidente
Raio Refratado
2ª Lei:Quando a luz se propaga de um meio, cujo índice de refração é
n1, para outro material com índice de refracção n2, a direção de
propagação da luz desvia-se, verificando-se a relação:
i i = ângulo de incidência
r r = ângulo de refracção
Meio 1 (n1)
Meio 2 (n2)
1,2^
^
sin
sinn
r
i
Leis de Snell-Descartes para a Refracção
^n1.senî = n2.senr senî n2
senr n1^= n21=
A constante de proporcionalidade, n21 é chamado índice de refração
relativo do meio 2 em relação ao meio 1 e define-se como o quociente
entre as velocidades de propagação da luz nos dois meios.
Pode-se ainda escrever:
Onde v1 e v2 são as velocidades da luz nos meios 1 e 2 e n1 o meio
menos denso e n2 o meio mais denso.
2
1
^
^
1,2
sin
sin
v
v
r
in
2
11,2v
vn
Ao passar de um meio menos denso para outro mais denso:
• a velocidade de propagação da luz diminui;
• o raio refratado aproxima-se da normal.
n2 > n1
î î = ângulo de incidência
r r = ângulo de refração
Ar (n1)
Água (n2)
î > r
Ao passar de um meio mais denso para outro menos denso:
• a velocidade de propagação da luz aumenta;
• o raio luminoso afasta-se da normal.
n2 < n1
î î - ângulo de incidência
r r = ângulo de refração
Vidro (n1)
Água (n2)
î < r
Conclusões
• Na Refração os raios sofrem uma mudança de direção devido à
mudança de velocidade de propagação da luz.
• O raio refratado aproxima-se da normal quando a luz passa
para um meio mais denso ou mais refringente (meio no qual a
velocidade de propagação da luz é menor).
• O raio refratado afasta-se da normal quando a luz passa para
um meio menos denso ou menos refringente (meio no qual a
velocidade de propagação da luz é maior).
Reflexão Total da Luz e ângulo limite
I – Para um determinado valor de î,
ocorre reflexão e refração.
III – Quando o valor de î é superior ao
ângulo limite não ocorre refração, toda a
luz se reflete - Reflexão Total da Luz.
II – Para um valor de î igual ao ângulo
limite, o raio incidente refrata-se, rasando
a superfície de separação e reflete-se.
Ângulo de incidência, ao qual corresponde um ângulo de refração de
90º, na passagem da luz do meio mais denso para o menos denso.
Quando î = L, r = 90º, (emergência rasante).
Quando î > L, a luz reflete-se totalmente.
RI-1
RR-1
RI-2
RR-2 Rasante
RI-3 Reflexão Total
î = L
n1
n2
n1 > n2
r = 90º
Ângulo Limite e Reflexão Total
Condições para ocorrer a Reflexão Total:
1- A luz passar do meio mais denso para o menos denso.
2- O ângulo de incidência ser maior que o ângulo limite.
- A refração nunca ocorre isoladamente, pois uma parte da luz
reflete-se sempre.
- Na reflexão total, nenhuma parcela da luz se refrata.
Fibras Óticas
http://www.youtube.com/watch?v=up2cSYJohnc Construção de fibra óptica
Fibras Óticas
Vidro
Cilindro muito fino feito de vidro puro. A luz permanece aprisionada
dentro do cilindro, pois sofre sucessivas reflexões totais.
Aplicações: telecomunicações (tv cabo) e medicina (endoscopia).
O periscópio
Instrumentos ótico de fundamental importância nos submarinos.
Utilizam prismas de reflexão total.
Prismas de reflexão total.
O periscópio
Difração de ondas
É um fenómeno que permite às ondas contornar obstáculos. É
mais significativa se as dimensões da fenda forem da mesma
ordem de grandeza do comprimento de onda.
Verifica-se a difração das ondas quando estas passam por fendas
com larguras próximas dos seus comprimentos de onda.
Quando o comprimento da fenda é
superior ao λ das ondas que se propagam,
há uma pequena difração. Isto é, as
frentes da onda encurvam ligeiramente nas
extremidades.
Difração de ondas
Quando o comprimento da fenda é da
mesma ordem de grandeza do λ das
ondas produzidas, o fenómeno de
difração é acentuado. As ondas que
atrevessem a fenda são praticamente
circulares, propagando-se para os lados.
Difração de ondas
A difração das ondas depende do seu respetivo
comprimento de onda:
•As ondas electromagnéticas de grande λ, ondas rádio,
contornam facilmente obstáculos de grandes dimensões
(montanhas, edifícios), propagando-se em todas as direções.
•As ondas electromagnéticas de pequeno λ, como as
microondas, praticamente não se difratam.
Difração de ondas
• Como as ondas sonoras se difratam nas aberturas das portas e
janelas, é possível ouvir no exterior de uma casa as conversas
que o ocorrem no interior.
• Na comunicação através de ondas rádio, a difração das ondas
permite que estas sejam captadas, apesar dos obstáculos.
Bandas de rádio frequências e principais utilizações
Nome da Banda Utilização Gama de Frequência
ELF Frequência extra baixa
Ligações a Submarinos 30 Hz – 3kHz
VLF Frequência muito baixa
Comunicações de longo alcance
3 kHz – 30kHz
LF Frequência baixa
30 kHz – 300 kHz
MF Frequência média
Rádios nacionais 300 kHz – 3 MHz
HF Frequência alta
Rádios locais
Telefone sem fios
3 MHz – 30 MHz
VHF Estações de rádio em FM e de televisão
30 MHz – 300 MHz
UHF Telemóveis, controlo aéreos 300 MHz – 3 GHz
Microondas Telefone, Radares, GPS >3 GHz
Na comunicação por
ondas
eletromagnéticas
usam-se bandas de
frequências distintas,
em função das suas
caraterísticas de
propagação e do fim
a que se destinam.
Ondas rádio (ELF a MF)
1- São as que melhor se difratam na atmosfera, contornando
obstáculos de grandes dimensões;
2- Acompanham a curvatura da Terra até alguns milhares de
quilómetros, pelo que transmitem a longas distâncias;
3- São pouco absorvidas pelo ar e são refletidas pela estratosfera;
MF (estações nacionais -maior qualidade e menor alcance);
LF (estações de rádio, a nível mundial - RDP internacional);
ELF (submarinos - conseguem penetrar em profundidade na água).
Ondas rádio (HF e VHF)
1- Sofrem múltiplas reflexões na ionosfera e na superfície terrestre,
devido ao baixo c.d.o;
2- Não acompanham a curvatura da Terra, sendo usadas em
comunicação que não exige longo alcance;
3- Qualidade do sinal elevada;
HF (estações de rádio e radiotelefone);
VHF (estações de rádio em FM e televisão);
Ondas eletromagnéticas de frequência elevada
(UHF, SHF e EHF)
1- São microondas pouco absorvidas e/ou refletidas na atmosfera,
podendo atravessar a ionosfera;
2- Praticamente não sofrem difração e propagam-se em linha reta;
3- Usadas na comunicação via satélite;
UHF (estações de TV, telemóveis e radar);
SHF (telemóveis, radar, satélites de comunicação e GPS);
EHF (estações espaciais).
Radiação Infra - Vermelha
1- Não sofre difração;
2- Tem elevada capacidade de penetração na atmosfera, o
que permite a ligação aos satélites e aos veículos espaciais;
3- Usada nos comandos de vídeo e televisão.
A dispersão da Luz Branca
É a decomposição da luz branca nas suas infinitas cores (c.d.o).
Ocorre quando um feixe de luz branca sofre refração ao passar de um
meio transparente para outro.
Ocorre porque cada cor sofre um desvio diferente ao se refratar, ou
seja, porque índice de refração de um meio depende do tipo de luz
(cor – frequência).
O que é?
Quando ocorre?
Por que ocorre a separação das cores?
A Dispersão da Luz Branca
Vermelho
Alaranjado Amarelo
Violeta Anil
Verde Azul
O índice de refração do meio é diferente para cada uma das cores e,
como consequência, elas serão desviadas de forma diferente.
A luz vermelha tem um índice de refração menor que a luz violeta.
Luz Branca
A Dispersão da Luz Branca
Vermelho Alaranjado Amarelo
Violeta Anil
Verde Azul
A luz monocromática vermelha, tem menor índice de refracção e, por
isso é a que menos se desvia, logo a velocidade é maior.
A luz monocromática violeta é a que mais desvia, pois é a luz de
menor velocidade.
Luz Branca