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"A lembrança dos irmãos falecidos une,

na caridade que não passa,

os que ainda são peregrinos

aos que já repousam em Cristo."

(Constituições Salesianas, artigo 54).

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"Faleceu nesta tarde, de 28 de julho de 2011, em Campinas, SP, às 17h00, na

residência dos Salesianos do Liceu Nossa Senhora Auxiliadora, nosso querido Pe.

Albano Slomp. Causa da morte: parada cardíaca, infarto agudo do miocárdio,

acidente vascular cerebral isquêmico.

Antes de ir para Campinas, em março de 2011, manifestou o desejo de ser

sepultado em São Carlos, SP, onde viveu de 1988 até ir para lá.

Amanhã, dia 29, às 09h, em Campinas: celebrar-se-á a Missa de despedida

desta Comunidade, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora e, em seguida, o

corpo será transladado até São Carlos, onde será velado na Capela N.Sra.

Auxiliadora, da Obra Salesiana. Às 15h dar-se-á a Missa de exéquias seguida do

sepultamento, no Cemitério N.Sra. do Carmo, em jazigo dos Salesianos de Dom

Bosco. Obrigado, Senhor, pela vida exemplar, alegre e salesianamente vivida pelo

nosso querido Pe. Albano Slomp." Assim anunciava a Páscoa do Pe. Albano Slomp,

o Revmo. Pe. Antonio Carlos Galhardo, SDB, ecônomo daquela Comunidade

Salesiana do Liceu Auxiliadora, em Campinas.

UMA VIDA FELIZ

"Minhas grandes alegrias são: ser padre, sentir-me instrumento de Deus e, com

isso, fazer tanto bem. Sou muito querido pelos meus amigos. Não tive frustrações,

mágoas e tristezas que deixassem marcas em minha vida. A minha dificuldade

tem me ajudado no meu amadurecimento humano e religioso. Eu estou contente

aqui (...).Gostaria se fosse possível reabastecer com algum curso, a fim

deexecutar o trabalho que for necessário para a Inspetoria com maispreparo e

êxito (...). Creio que me daria bem onde estivessem precisando de mim. (...) Eu me

sinto muito envolvido nos projetos de minha comunidade. Às vezes cansado e sem

todo o rendimento que seria necessário. (...) O meu relacionamento fraterno,

consideradas as minhas limitações, acho que é bom, pois eu me esforço para

querer bem aos meus irmãos. Eles poderiam dizer, com mais realidade, como se

sentem acolhidos por mim. O principal defeito que deveríamos combater é a

fofoca e a leviandade. Grande prioridade: querermos bem uns aos outros e somar

forças na mesma direção (...) Conte comigo! Um abraço fraterno." (respostas encaminhadas pelo Pe. Albano ao Inspetor, Pe. Nivaldo Luiz

Pessinatti, em 20 de julho de 2000, quando da Visita Inspetorial

ao Aspirantado São Domingos Savio, em Piracicaba, SP)

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Aos 25 de outubro de 1918, na cidade de Rio dos Cedros, SC, nasceu Albano

Slomp, filho de Maximino Slomp e Elvira Giovanella Slomp. Foi batizado na Capela

Santo Antônio, no dia 6 de novembro de 1918. Em 15 de julho de 1922 recebeu

o sacramento da Crisma, com quatro anos de idade (como era costume na época).

Em 1932 entrou para a Casa Salesiana em Ascurra, SC. A seguir, foi enviado

para Lavrinhas, SP, como Aspirante, onde permaneceu até 1938.

O Noviciado, ele o frequentou em São Paulo, no bairro lpiranga, em 1938.

Fez sua Primeira Profissão Religiosa Salesiana no dia 31 de janeiro de 1939.

Os estudos filosóficos (pós-noviciado), realizou-os em Lavrinhas e em São

Paulo/lpiranga, entre 1939 e 1941. O triênio de Tirocínio prático, ele o fez entre

1942 e 1944, nas obras salesianas de Lorena, SP , Niterói, RJ e Ponte Nova, MG.

(Na época era uma só lnspetoria: as atuais BBH, BSP e BPA).

A Profissão Perpétua Salesiana, proferiu-a no Liceu Nossa Senhora

Auxiliadora, em Campinas, SP, no dia 14 de janeiro de 1945; nessa casa eram

realizados os Retiros Espirituais dos Salesianos.

Entre 1945 e 1948 frequentou o curso teológico no Instituto Teológico Pio

XI, no alto da Lapa, em São Paulo, SP. A ordenação presbíteraI foi realizada na

Igreja de Santa Efigênia, em São Paulo,SP, no dia 08 de dezembro de 1948. "Para

secundar o meu ardentíssimo desejo de pertencer ao número dos participantes

do sacerdócio de N.S. Jesus Cristo, eu, abaixo assinado, conhecendo embora

minha indignidade, mas confiante na misericórdia de Deus e proteção de Maria

Auxiliadora Imaculada e São João Bosco, de minha livre e espontânea vontade,

peço para ser admitido à Ordenação Sacerdotal, para poder assim, colimar meu

sublime ideal, que há tantos anos vem sendo objeto de todas as minhas

aspirações: ser sacerdote salesiano, para salvar muitas almas." (Diácono Albano Slomp, em seu pedido para admissão à

Ordem do Presbiterado em São Paulo, 11 de outubro de 1948)

O Pe Albano foi trabalhar como Conselheiro Escolar (encarregado dos

estudos e da disciplina) no Colégio Dom Bosco, em Rio do Sul, SC, entre os anos

1949 e 1952. Entre 1953 e 1955 trabalhou na mesma função no Colégio Nossa

Senhora Auxiliadora, em Bagé, RS. "Tive a graça de conhecer o Padre Albano

Slomp nos meus primeiros anos de vida. Ele trabalhou como "conselheiro escolar"

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no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Bagé-RS, minha terra natal. Eu tinha

apenas sete anos de idade, e ainda não era aluno do Colégio. Mas, como já tinha

feito a Primeira Eucaristia, confessei-me com ele algumas vezes. Lembro-me,

embora remotamente, de sua atenção, amizade e delicadeza. Ele era também

diretor espiritual de minha irmã mais velha, leda Maria, que levava muito a sério

a vida espiritual e me orientava na preparação para os Sacramentos. Entre as

várias atividades do Padre Albano, em Bagé, destaco a animação que deu aos

festejos do cinquentenário do Colégio Auxiliadora, em 1954, sendo, inclusive, o

compositor do "hino do cinquentenário." (cf. o livro "Cem anos com a Rainha"

sobre o centenário do Auxiliadora de Bagé, páginas 103-106).

(Testemunho de Pe. Tarcísio Luís Brasil Martins, sdb

Rio Grande - RS)

Quando o salesiano Dom João Resende Costa foi eleito Bispode Ilhéus, BA,

escolheu o Pe. Albano para acompanhá-lo como secretário particular (era um

costume da época, o SDB Bispo levar outro SDB consigo). Assim Pe. Albano viveu

com Dom Resende, em Ilhéus, BA, entre os anos 1956 e 1957 e depois, mais um

ano, em Belo Horizonte, MG, em 1958. "Minha vida salesiana passou por todas

as gamas: tive todos os cargos e até fui secretário de Bispo. Em todos esses cargos

me dei muito bem. Não tenho nenhum inimigo." (Pe. Albano em depoimento de São Carlos, SP

12 de julho de 2000)

De 1959 a 1963 viveu como ecônomo no Instituto Teológico Pio XI. "Conheci

Pe. Albano quando ele, de volta para Inspetoria, foi ecônomo no Instituto Pio XI,

Lapa, e eu terminava meu curso teológico e durante os quatro anos de Inspetor.

Na convivência com Pe. Albano, pude admirar nele: 1- A alegria de ser salesiano

em Comunidade. 2- A simplicidade em sua fidelidade religiosa salesiana, sem

alarde, valorizando as pequenas coisas do dia-a-dia e da vida dos irmãos. 3- O

bom trato com as pessoas, sem fazer pesar sua autoridade. 4- A pobreza vivida

com naturalidade, sem chamar atenção, sem impô-la aos outros. 5-Sua presença

era digna, sábia, sem romper com as exigências da vida religiosa." (Testemunho de Dom Fernando Legal, SDB

Bispo Emérito de São Miguel Paulista, São Paulo, SP)

Também o Bispo Emérito de Campo Grande, MS, Dom Vitório Pavanello, SDB

comenta: "Minhas condolências pela perda desse bom salesiano que muito

marcou a minha vida de aspirante em Ascurra e, depois, no Pio XI, como ecônomo

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e em outros momentos da minha vida salesiana. Posso dizer que o Pe. Albano

definiu a minha decisão de ser salesiano padre, quando, pregando o retiro para

os aspirantes, em 1949, numa das suas pregações exortava-nos a pensar nos

frutos colhidos no fim da vida como salesiano e padre. Naquela hora, Deus queria

mostrar-nos o bem que fazemos perseverando, na vocação, e o bem que

deixamos de fazer, se não quisemos perseverar. Sabe, essas palavras ainda hoje

são referenciais para o meu trabalho pastoral. Sou-lhe muito devedor por isso.

Deus o tenha na glória pelo bom exemplo que me deu e pelo testemunho de

perseverança até à morte".

Por longo tempo ele trabalhou no Colégio Salesiano Santa Teresinha, em

São Paulo; exercendo as funções de ecônomo (1966 a 1975) e de diretor (1969 a

1973).

Em 1976 trabalhou como ecônomo no Instituto Dom Bosco, no bairro Bom

Retiro, em São Paulo.

Entre os anos 1977 a 1981 trabalhou em Londrina, PR, na Rádio Alvorada e

na Paróquia Dom Bosco. "Seu trabalho na Rádio Alvorada foi de grande utilidade

tanto no setor de catequese e evangelização como também no administrativo.”

(Testemunho de Pe. Mário Quilici, SDB). Essa obra salesiana da Inspetoria Salesiana de São

Paulo mais tarde foi entregue para a Mitra Diocesana de Londrina. Quando Pe.

Albano já estava em São Carlos, foi publicado um livro contendo as Crônicas que

ele fazia para a Rádio: "Em 2006 acompanhei a publicação de seu livro 'Conhecer

para amar', digitado pela Luiza Torres. Ele vibrou muito ao recolher parte de suas

mensagens transmitidas pela Radio Alvorada, em Londrina.” (Dom Antonio Emídio

Vilar, SDB Bispo Diocesano de Cáceres, MT)

Entre os anos 1982 e 1985 Pe. Albano exerceu o ministério de Pároco na

Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santo Amaro, confiada aos Salesianos, em

Guarujá, SP (Diocese de Santos).

"Distinguia-se pela sua dedicação nos trabalhos e missões que lhe eram confiados

e pela alegria e cordialidade no trato com as pessoas." (Testemunho de Pe. Mário Quilici, SDB)

Viveu no Aspirantado São Domingos Savio, em Piracicaba, SP, como

ecônomo, nos anos 1986 e 1987.

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Em 1988 foi transferido para a obra salesiana em São Carlos, SP, onde

permaneceu até março de 2011.

Exerceu o ministério de Pároco de nossa Paróquia Nossa Senhora

Auxiliadora, entre 1988 e 1999; depois continuou como Vigário Paroquial. Essa

Paróquia foi entregue à Mitra Diocesana de São Carlos, em 2009, e mudou o

nome para Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Nesse tempo,

participando das atividade da vida eclesial diocesana, foi confessor de muitos

padres seculares, que estiveram presentes em seu funeral, e em público deram

testemunho de gratidão portanto perdão e conselhos distribuídos.

"Minha convivência com o Pe. Albano deu-se em São Carlos, no ano de 1988,

quando eu era Mestre de noviços, e ele chegava para ser o novo Pároco. Deixava

o cargo de ecônomo do Colégio Salesiano Dom Bosco, de Piracicaba, e vinha

ocupar seu "último" cargo: pároco em São Carlos, na Paróquia Nossa Senhora

Auxiliadora. Dinâmico, como sempre foi, adquiriu um "fusca" que, por anos e

anos, foi o carro do pároco. Sua atuação como pároco foi dar continuidade ao que

já encontrara e ser uma presença na sua atividade de pastor. Ao seu lado, como

vigário paroquial, estava o Pe. Geraldo Martinelli, que estava às voltas com a

construção da Capela de Santa Edwiges, no Bairro Maria Stella Fagá. Depois de

pronta, esta capela foi transformada em sede paroquial, desmembrada do

território da paróquia confiada aos salesianos.

A presença do Pe. Albano junto aos noviços foi muito positiva. Homem culto,

religioso exemplar, de relacionamento afável e agradável. Contava suas

peripécias nos muitos encargos que a Congregação lhe confiara. Falava das

dificuldades vividas em Ilhéus, quando acompanhou o recém-ordenado bispo,

Dom João Rezende Costa. Perdeu o número de quantas vezes sofreu acidentes

automobilísticos... (quando ele não estava ao volante...). No ano de 1988, ano

centenário da morte de Dom Bosco, foi-lhe oferecida a oportunidade de ir à Terra

Santa e Itália. Pe. Albano vibrou com essa viagem. Trouxe umas minúsculas

sementes de "mostarda" colhidas perto da Igreja da Transfiguração. Por longos

anos, essas sementes se espalharam pelo terreno do noviciado, como suave

lembrança dessa viagem à terra de Jesus.

Os anos passaram, Pe. Albano continuou em S. Carlos, não mais na condição

de pároco. Chegou a velhice, e com ela, o derrame. Tratado e acompanhado por

diversos anos na Comunidade, foi transferido, em fevereiro de 2011, para a

Comunidade do Liceu Nossa Senhora Auxiliadora, de Campinas, uma das

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comunidades escolhidas para acolher os irmãos enfermos. Aqui viveu seus últimos

meses de vida, sempre agradecido por tudo quanto lhe era oferecido e desejoso

de sempre ter alguém ao seu lado. Nos momentos de maior lucidez me

perguntava como estava a Inspetoria, se havia alguma novidade, quem seria o

novo Inspetor... ou seja, sempre sintonizado. Faleceu serenamente depois de uma

vida longa, alegremente vivida na casa de Dom Bosco, sob a proteção de Nossa

Senhora Auxiliadora. Um tempo antes de falecer, pediu-me se eu poderia colocar

em suas mãos, quando ele falecesse, um crucifixo. Entre suas mãos, junto com o

terço de Nossa Senhora, foi colocada a cruz, por ele pedida." (Testemunho de Pe Antonio Carlos Galhardo, SDB)

"Convivi nove anos com o Pe. Albano, em São Carlos. Quando cheguei, ele

era pároco. Depois passou a ser vigário. Antes, como pároco em Santa Teresinha,

São Paulo, Londrina, Guarujá, ele foi muito estimado pela sua competência e zelo.

Nas duas décadas em que passou em São Carlos foi amado pelos paroquianos. Ele

atendia sempre com alegria e disponibilidade, a todos, visitando, celebrando os

sacramentos,sendo muito requisitado como confessor.

No noviciado, foi confessor dos noviços e muito nos ajudou, com sua

experiência de vida, sabedoria e salesianidade. As suas 'boas noites' semanais

eram muito esperadas, pela riqueza de conteúdos, beleza de imagens e histórias

ilustrativas. Como professor, além do latim que lecionava, transmitia muitos

outros valores e conteúdos que julgava necessários aos noviços. A sua alegria

marcante atraía e contagiava, sobretudo com as piadas que sabia contar muito

bem. Com a dura prova da doença, uniu-se mais ao sacrifício da Cruz do Senhor.

Que ele receba de Deus o premio de sua oferta total e alcance para nós, muitas e

Santas vocações para o serviço do Reino." (Testemunho de Dom Antonio Emídio Vilar, SDB

Bispo Diocesano de Cáceres, MT)

"Tive a alegria de morar com o P. Albano Slomp em duas situações bem

diferentes: como noviço, em 2006, e como assistente, em 2009. Na primeira

ocasião, fui seu aluno de Latim; suas aulas eram memoráveis! Lembro-me até

hoje: primeiro, uma frase com fundo moral de uma grande personagem da

história (parecia mais um bom-dia) e, logo após, algumas lições de

latim...piadas...nós nos divertíamos muito!

Vivia sempre em meio aos noviços, fazendo-se presença afetiva de um

formador que muito nos ensinava. Fui um dos privilegiados noviços escolhidos

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para acompanhá-lo a Santa Adélia, para visitar seu irmão Eugênio, na Páscoa.

Viagem inesquecível!

Ele foi escolhido como testemunha de minha primeira profissão religiosa;

uma honra para nossa turma.

Na segunda oportunidade de morarmos na mesma comunidade, fui

assistente dos noviços e pude, com muita alegria e carinho, cuidar do P. Albano,

já acamado, levando-o para médico, dentista, e ajudando-o diariamente em suas

necessidades. Falava para os noviços não perderem a oportunidade de se

relacionar com ele: muito tinha a ensinar com suas histórias de vida rica de

significado. Sempre muito carinhoso, matinha o bom humor característico até nos

momentos mais doloridos de sua enfermidade. Foi, realmente, um exemplo

vocação vivida na generosidade do "sim" aos jovens e aos irmãos de comunidade,

até seus últimos dias. Como ele mesmo dizia em seu livro, é preciso conhecer para

amar; de fato, quem o conhecia, o amava profundamente...Deixou saudades." (Testemunho do Salesiano Rafael Galvão Barbosa,

estudante de Teologia no Instituto Pio XI, em São Paulo)

Encerro esta série de manifestações de afeto para com o nosso querido Pe.

Albano, citando um poema da Sra. Vera Lúcia Stenquerviche Blanco, Salesiana

Cooperadora em São Carlos, recitado por ela quando o Pe. Albano completou 91

anos de idade: "Pe. Albano, foste para nós como um pai, que sempre nos ensinou,

em silêncio, o seu terço rezar! - Em tua fragilidade, com teus 91 anos,sempre

levaste luz, a Palavra ao altar! - Tuas homilias dizias: Olha...vamos cuidar bem da

natureza, da família em primeiro lugar! - Das crianças, dos jovens, idosos, sempre

cuidar, porque tuas contas com Deus irás prestar. - Pe Albano, nossa gratidão por

tudo que fizeste em nossa Congregação. Tu nos amaste como filhos, e nós te

amamos como pai."

A Inspetoria Salesiana de São Paulo, em decisão capitular, para melhor

atender aos Salesianos que precisam de mais cuidados, optou por reuni-los em

Três Casas da Inspetoria. Por isso, o nosso querido Pe. Albano, que em maio de

2008 sofrera um AVC e dependia totalmente dos cuidados de prestimosas

enfermeiras e acompanhantes, após três anos de cuidados na Comunidade

Salesiana de São Carlos, foi transferido, em março de 2011, para a Comunidade

Salesiana junto ao Liceu Nossa Senhora Auxiliadora, em Campinas, SP, onde

realizou sua Páscoa.

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"A comunidade cerca de cuidados e afeto os irmãos idosos e doentes.

Prestando o serviço de que são capazes e aceitando a própria condição, eles são

fonte de bênçãos para a comunidade, enriquecem-Ihe o espírito de família e

tornam mais profunda a sua unidade. Sua vida assume novo significado

apostólico. Oferecendo com fé as limitações e os sofrimentos pelos irmãos e pelos

jovens, unem-se à paixão redentora do Senhor e continuam a participar da missão

salesiana." (Constituições Salesianas, artigo 53). Querido Pe. Albano, muito

obrigado pela sua fraterna e alegre convivência. Deus o acolha em seu Reino,

junto da Mãe Auxiliadora e de Dom Bosco. Amém.

CONCLUINDO

A Comunidade Salesiana de São Carlos agradece a todas as senhoras que

cuidaram de Pe Albano enquanto ele esteve acamado em nossa casa, bem como

aos noviços e SDB que viveram a fraternidade naquele momento de enfermidade.

Agradecemos, também, aos médicos que o acompanharam aqui em São Carlos e

em Campinas. Deus retribua, a toda fraternidade da querida Comunidade

Salesiana Nossa Senhora Auxiliadora de Campinas!

MUITO OBRIGADO!

Pe. Gilberto Luiz Pierobom, sdb

Diretor da Comunidade Salesiana de São Carlos,SP, Brasil.

DADOS PARA O NECROLÓGIO P. ALBANO SLOMP *25 de outubro 1918 em Rio dos Cedros (SC) †28 de julho de 2011 em Campinas, SP com 93 anos de idade, 72 anos de vida religiosa salesiana e 63 anos de presbiterado

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