a indústria manda bala nas novidades -...

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Nº 202 Julho 2011 BISCOITOS l CANDIES l CHOCOLATES l SNACKS l SUCOS E REFRESCOS A INDúSTRIA MANDA BALA NAS NOVIDADES Sweet Brazil CHOCOLATE Cresce o balcão de coberturas BISCOITOS Dallas aterrissa em São Paulo

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Nº 202Julho 2011

BISCOITOS l CANDIES l CHOCOLATES l SNACKS l SUCOS E REFRESCOS

A indústriA mAndA bAlA

nAs novidAdes

Sweet Brazil

CHoColAteCresce o balcãode coberturas

bisCoitosdallas aterrissaem são Paulo

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General brands

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Fábio Fujii

Doce Revista é uma publicação mensal da Editora Definição Ltda. (CNPJ 60.893.617/0001-05)

dirigida ao setor doceiro e às suas redes de atacadistas, distribuidores, varejistas e supermercadistas.

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Dispensada da emissão de documentação fiscal, conforme Regime Especial Processo

DRT/1 nº 11554/90 de 10/09/90.

R E D A Ç Ã O

AnO XXV - nº 202 - JUlHO DE 2011

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Diretor HéLIo [email protected]

Editor FáBIo [email protected]

Diretor de Arte FLáVIo ToSHIaKI HoRITa [email protected]

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Diretora BEaTRIz [email protected]

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Fotografia RENaTo DoS aNJoS E SHuTTERSToCK

Foto da Capa SHuTTERSToCK

Design da Capa FLáVIo ToSHIaKI HoRITa

Bureau, CtP e impressão IPSIS gRáFICa E EDIToRa

Circulação agoSTo DE 2011

membro da Anatec aSSoCIação NaCIoNaL DaS EDIToRaS DE PuBLICaçõES TéCNICaS DIRIgIDaS

E ESPECIaLIzaDaS.

Ren

ato

dos

An

jos

3Doce Revista JULHo 2011

caRta Do eDitoR

Fenômeno sem precedentes, o avanço da produção e consumo de chocola-

tes no Brasil nos últimos anos vem mudando o perfil da indústria nacional.

A parte mais visível desse crescimento, sem contar a consistente oferta

que segue direto para o varejo, pode ser conferida na abertura de grifes de doçarias

ou ampliações das redes existentes, como também na multiplicação das franquias

de chocolaterias (Kopenhagen, Cacau Show, Brasil Cacau). Para suprir esse merca-

do, antes apenas a Nestlé e a Garoto davam as cartas, liderando o segmento de

coberturas e compounds (chocolate industrial), aliás, tema de reportagem especial

da presente edição. Esse cenário, no entanto, vem sendo dramaticamente alterado

desde meados da última década, com a postura mais agressiva de indústrias como

a brasileira Harald, número um no segmento B2B, ou do grupo belga Puratos, dona

da grife global de coberturas Belcolade, presente no país há 25 anos. Reforçam

esse quadro a entrada em cena de pelo menos três novas operações de grande

porte. A corporação americana Cargill deu o pontapé em 2007, investindo cerca

de R$ 10 milhões em sua planta de cobertura e compounds em Porto Ferreira (SP),

com toda produção absorvida pelo setor de food service (restaurantes, confeitarias,

doçarias). No ano passado, com investimento em torno de R$ 28 milhões, o grupo

suíço Barry Callebaut inaugurou a sua 41.ª fábrica em Extrema (MG), visando cobrir

os mercados brasileiro e sul-americano. Em novembro desse mesmo ano, a Puratos

investiu cerca de R$ 20 milhões em uma unidade processadora de cacau de origem

em Linhares (ES). E em junho passado foi a vez do grupo Duas Rodas despejar R$

26 milhões na instalação de sua unidade em Estância (SE), estreando no filão de

coberturas. Conforme o balanço oficial do setor, a produção nacional de chocolate

sob todas as formas teria alcançado no ano passado o volume de 555 mil tonela-

das (t), 36.000 t a mais sobre o exercício precedente. Sem contar com eventuais

operações que estão por surgir e considerando os volumes oriundos desses investi-

mentos que devem vazar para o mercado, 2011 fecha com um salto igualmente sem

precedentes na conta da indústria de chocolates.

saindo pelo ladrão

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sUmáRio

Doce Revista JULHo 20114 acesse: www.docerevista.com.bracesse: www.docerevista.com.br

14 EQUIPAMENTOS

18 PDV

52 ÍCONES

54 NO PÓDIO

24 CAPAABAD/SWEET BRAZIL o negócio é botar pra quebrar Animado com surpreendentes resultados positivos já no primeiro semestre, o setor de confeitos se prepara para coroar o exercício empunhando lançamentos e promoções na maior mostra de docesda América latina

MAQINOX talento para descomplicarIndústria especializada em máquinas automáticas marca pontos com linhas desenhadas para produtos de embalamento complexo

CHOCOLATE mercado está bombando Investimentos em expansão de capacidade acirram a competição, colocando em evidência a categoria de coberturas e compound

SERENATA DE AMOR sedução pela bocaInspirado em casal de namorados, o bombom precursor do formato bola continua prestigiado no Brasil e no exterior

GRUPO DALLAS foco no centro do consumoPeso-pesado do setor de biscoitos e massas da região Centro-Oeste aterrissa em São Paulo investindo em fábrica na cidade de Cabreúva

seÇÕes

06 miX Cosan Alimentos ganha independência para apostar em novas categorias, entre outros destaques 16 eQUiPAmentos Novidades do setor de bens de capital para a indústria de candies56 Giro Lançamentos 74 FiCHA ComPletA Dirigente da rede Mundo Verde analisa o mercado de produtos saudáveis

24

14

18

52

54

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Doce Revista JULHo 2011 5acesse: www.docerevista.com.br

santa Helena

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mix

acesse: www.docerevista.com.brDoce Revista JULHo 20116

Desde julho, a Cosan Alimen-tos desenvolve suas operações de maneira indepen-dente do Grupo Cosan, um dos maiores produto-res mundiais de açúcar, etanol e energia elétrica a partir da cana de açúcar. A empresa

continua sendo controlada da compa-nhia, porém com independência das atividades, permitindo à unidade de alimentos avaliar o potencial de novas categorias estratégicas de produtos e ampliar seu portfólio.

Com grifes como União e dabar-ra em seu portfólio, além de conhe-cidas marcas regionais como neve e duçula, a companhia nasce com uma receita de R$ 1,2 bilhão. Com os pro-dutos União à frente, a Cosan Alimen-tos insere entre as metas prioritárias a expansão da atual plataforma de

distribuição. Embora a cobertura seja nacional, o foco está hoje nas regi-ões Sul e Sudeste, onde predomina o consumo de açúcar refinado, carro-chefe da linha de produtos da marca. Estima-se que a União esteja presente em 90 mil pontos de venda (PDVs) em todo o Brasil.

Outro ponto crucial dentro da nova configuração corporativa será a expansão do leque de produtos a partir da interação familiar e dos momentos de confraternização moti-vados pelos produtos da Cosan Ali-mentos. “Constatamos em pesquisas que União é sinônimo de qualidade e sabor, além de ser uma marca que inspira muita confiança entre os consumidores. Eles a relacionam aos seus momentos de felicidade, con-fraternização, ao tempo que passam com a família”, relata Colin butter-field, presidente da Cosan Alimen-tos. Para ele, o importante é enfa-tizar que União não seja apenas uma marca de açúcar, mas uma referência em alimentos e ingredientes de qua-

Agora é só crescerlidade presentes nas mesas das fa-mílias brasileiras, especialmente nos momentos de confraternização.

Benchmark da categoria, a marca União sempre investiu em inovação e foi uma das pioneiras na aproximação com o consumidor final por meio de um trabalho de relacionamento com as embalagens do produto, lembra Butterfield. “Ousadas e modernas, elas se tornaram um veículo de comu-nicação, com edições comemorativas e receitas de doces, uma prática iné-dita até então”, assinala. A inclusão de receitas nas embalagens do açúcar União remete à inauguração da pri-meira cozinha experimental do país: o espaço União Docelar. A iniciativa veio de uma consumidora do açúcar União que, em 1957, enviou uma re-ceita à Companhia União, então de-tentora da marca. A receita, testada por uma doceira e aprovada pela dire-ção da empresa, passou a estampar as embalagens de açúcar, dando início à interatividade da marca com suas consumidoras mais fieis.

Kit parabéns a vocêEm comemoração aos 10 anos de

presença no Brasil, a marca espanhola de guloseimas Fini armou um concurso cultural para presentear os fãs de suas

linhas de balas, chicles, marshmallows e gomas de gelatina. Valendo desde ju-lho e até dezembro de 2011, o consu-midor que enviar a resposta mais criati-

va para a pergunta “Por que eu mereço uma Finifesta?” ganha um kit com pro-dutos da marca para comemorar com os amigos. “Vamos entregar dois kits por mês contendo um total de 16 itens di-ferentes, entre balas de gelatina, mar-shmallows e regaliz, além de cartões convite, pratos e copos descartáveis, toalha de mesa, cachepots em papel e balões coloridos”, detalha Andréa Vas-concelos, responsável pelo marketing da Fini. No hotsite do concurso( www.mundofini.com.br/finifesta), além de todas as informações e regulamento, os fãs da marca podem deixar mensagens para a Fini e ainda encontram dicas para a montagem de festas, sugestões de bolos e decoração.

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Florestal

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acesse: www.docerevista.com.brDoce Revista JULHo 20118

Criadora da barrinha de cereal indus-trializada, produto que virou categoria no país, a nutrimental prevê um aumento de 70% em suas vendas neste ano, fren-te a uma projeção para esse mercado que não ultrapassa os 26%. “A explicação é que a classe C descobriu a barrinha”, sus-tenta rodrigo Guimarães motta, diretor comercial da Nutrimental. De olho nesse público, a empresa desenvolveu novida-des, com sabores mais “indulgentes”, isto é, versões como bolo de chocolate, trufa de chocolate e brigadeiro, que buscam seduzir o consumidor não apenas pela funcionalidade e praticidade, mas por uma formulação culinária mais elaborada. “Também não descuidamos da saudabili-dade e lançamos a versão light”, acres-centa o diretor. O sucesso desse último item é tão expressivo que seu peso nas vendas de barrinhas da companhia pas-sou de 5% há um ano para os atuais 50%.

A estratégia da empresa para conquis-tar a classe C será a distribuição, repassa Motta. Baseada em São José dos Pinhais

Foco na classe C(PR), a Nutrimental está aumentando em 80% sua estrutura de comercialização, confiante de atingir esse consumidor, principalmente o das faixas etárias mais jovens. “Tínhamos há um ano mil pon-tos de venda (PDVs), sendo que a maioria deles era de distribuidores. Hoje, são 1,4 mil, com um bom crescimento no Nordes-te”, posiciona o diretor. A Nutrimental também resolveu apostar nos atacados doceiros, com lojas próximas a terminais urbanos de ônibus dirigidas às classes C, D e E, que vendem salgadinhos e doces, muitos deles a granel. “Antes, vendíamos para poucos atacados doceiros. Eram só 20. Agora são 300 em todo país”, conta-biliza Motta. Os atacarejos, formato de lo-jas que misturam atacado e varejo, muito freqüentadas por consumidores da classe C, também receberam atenção especial. A empresa, que não usava esse canal de vendas, agora está presente nas redes As-saí, Apoio, Atakarejo, makro e tenda.

A utilização de diferentes canais não é novidade para a Nutrimental. No início dos

anos 90, a companhia conseguiu sedimen-tar as barrinhas como uma nova catego-ria. “No início, lançamos os produtos em supermercados, com uma embalagem que parecia com a de chocolate. Não deu cer-to, porque a pessoa comprava o produto, mordia esperando chocolate e encontrava outra coisa”, lembra Motta. Foi aí que a companhia decidiu apostar nas farmácias. “Foi um sucesso e, até hoje, boa parte de nosso volume é vendido no canal farma, que ajudou também a reforçar a ideia de produto saudável”, relata o executivo.

soberana doces terra

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bel

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acesse: www.docerevista.com.brDoce Revista JULHo 201110

ele vende brincandoInstalada há 10 anos em Ribeirão

Preto (SP), a Aveibrás se especializou no desenvolvimento de candytoys, confeitos conjugados com brinquedos, modalidade que vem bombando no varejo nacional de doces nos últimos anos. A empresa surgiu, na realidade, para atender uma necessida-de de mercado, considera Jeroen servaes, responsável pelo marketing e vendas da companhia. O avanço de linhas sofistica-das de guloseimas importadas no país aca-bou despertando o hábito de se consumir candies com algo a mais para as crianças brincarem, interpreta o executivo. “Houve uma mudança no perfil do consumidor in-fantil e, de olho nesse comportamento, a Aveibrás buscou criar produtos cada vez mais interativos, conciliando o prazer de degustar com diversão”, sintetiza Servaes.

Entre as tacadas consagradas nesse filão, ele encaixa o confeito Powerlito, pi-rulito em forma de bastão que é um dos

campeões da modalidade de candytoys pelo simples fato de sua embalagem possibilitar o consumo, a guarda e a vol-ta ao consumo. “Essa situação

gerada entre o produto e o modo de ser consumido traz satisfação e a certeza da recompra”, assinala o porta-voz da Avei-brás. Em 2004, a empresa bancou outro marco nas vendas do segmento: a famí-lia de produtos Zé, formada pelos piru-litos Zé Mola, Gira Zé e Aperta Zé. “Os dois primeiros são confeitos com haste de plástico em forma de mola e de manivela com o caramelo na ponta. Já o Aperta o Zé é um brigadeiro de chocolate embalado em um dispositivo que, pressionado, faz

com que o doce saía em forma de cabeli-nho de chocolate, podendo ser guardado para consumo posterior”, detalha Servaes. Ele acena com mais quatro itens previs-tos para 2011, sendo dois pirulitos e dois chocolates. “Estamos crescendo 20% ao ano, mas em 2011 deveremos ultrapassar esse patamar, por conta do forte trabalho com distribuidores nas capitais”, projeta o dirigente, enfatizando entre os planos da Aveibrás a construção de uma segunda fá-brica para atender a crescente demanda. Para Servaes, a produção 100% nacional, que inclui os projetos de design e inde-pende de matéria-prima ou embalagem importadas, é a condição fundamental para atender o novo perfil de consumo as-similado pelo público infantil brasileiro. “A demanda não para de crescer e, para dar conta dos pedidos, estamos a procura de distribuidores para as regiões Norte, Nor-deste e Centro-Oeste do país”, conclui.

brinquedos União

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Filtrona

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acesse: www.docerevista.com.brDoce Revista JULHo 201112

Ao participar da segunda edição do Projeto Sustentabilidade de Ponta a Ponta da rede varejista Walmart, a Kraft Foods brasil assumiu o desafio de aprimorar a marca de balas e drops refrescantes Halls em todo o seu ciclo de vida. A ideia era mapear a cadeia de produção até o destino pós-consumo, tornando o produto sustentável. Sem alterar a fórmula do confeito, a com-panhia promoveu melhorias em três etapas do ciclo de vida para atenuar os impactos ambientais, reduzindo o con-sumo de água, energia elétrica, emissão de CO2 e materiais de embalagem.

Para marcos Grasso, presidente da Kraft Foods Brasil, a sustentabilidade

Número um glo-bal de chocolates para a indústria e food service, ope-rando há 12 anos no Brasil, a suíça barry Callebaut negociou a venda de sua unidade eu-ropeia de produtos de consumo para o grupo belga baro-nie, encerrando a busca por um com-

faz parte de cada decisão de negócio da empresa. As metas traçadas e as inicia-tivas que estão sendo desenvolvidas se-rão de vital contribuição para garantir a saúde da companhia e do planeta a lon-go prazo. “Com a parceria do Walmart, repensamos o ciclo de vida de Halls e comprovamos que as pequenas inicia-tivas geram grandes resultados para a empresa e para o meio ambiente”, co-menta o executivo.

Uma das transformações decorren-tes da iniciativa aconteceu nos displays para pontos de venda (PDVs). Com a re-dução na gramatura da caixa para 1,96 quilo por tonelada de produto (kg/t) e no filme de BOPP utilizado para envol-ver o display, a empresa alcançou uma redução de 0,52 kg/t de produto, além de gerar economia de matéria-prima, água e energia no processo.

Também houve mudanças na emba-lagem de transporte da caixa-display, com redução de 0,71 quilo de papelão ondulado por tonelada de produto, e a eliminação de caixas de papelão no transporte de displays do fornecedor para a fábrica da Kraft Foods em Bauru (SP). Desde junho último, os displays são transportados diretamente em pal-lets para reduzir a utilização de recur-sos naturais e o peso para o transporte.

A modificação na forma de aplicar o antiaderente nas esteiras e na coleta do produto excedente da aplicação garantiu a redução de 90% no consumo de óleo de soja usado como antiaderente e na geração de efluentes para tratamento na planta. Ao repensar este processo, a em-presa identificou que o mesmo resultado antiaderente pode ser atingido com uma nova e engenhosa mistura, à base de óleo de soja com cera de abelha.

A exemplo de outras iniciativas que colaboraram com a redução de custos e impactos ambientais, parte dos rejeitos do processo produtivo, antes destina-dos a aterros sanitários, passaram a ser matéria-prima para compor a fabricação de ração animal.

Com uma nova programação de troca de sabores nas linhas de processo, foi reduzido o impacto de efluentes gerados em função da limpeza de equipamentos. Essa iniciativa inflluiu de forma decisiva para reduzir em 17% o consumo de água e diminuir a geração de lodo no processo de tratamento de efluentes. Com a recu-peração dos gases do sistema de refrige-ração durante o processo de manutenção dos equipamentos, e sua reutilização após serem filtrados, reduziu-se a libera-ção de gases para a atmosfera, evitando o efeito estufa.

bala sustentável

troca de mãosprador que durou mais de dois anos. O valor da negociação não foi divulgado. A companhia sediada em Veurne assumi-rá cinco fábricas na Alemanha, Bélgica e Suíça, recebendo adicionalmente da Barry Callebaut 25 mil toneladas/ano de chocolate líquido, um suprimento de grãos de cacau e produtos semiacaba-dos. A fabricante suíça vinha buscando um comprador para sua subsidiária, a stollwerck Group, desde o cancelamen-to dos planos para fundi-la à Natra Espa-nha, em 2009. Com uma receita anual de aproximadamente 500 milhões de euros,

a Stollwerck despeja mais de 100 mil to-neladas de produtos à base de chocolate nos mercados da Alemanha e Europa. A empresa suíça comprou a Stollwerck em 2002. A unidade também produz para outras empresas, além de vender produ-tos de chocolate de suas marcas.

Presente em 26 países, a Barry Cal-lebaut produz no Brasil, desde 1999, manteiga, licor e pó de cacau em sua processadora de Ilhéus (BA). Em maio do ano passado, inaugurou uma fábri-ca de coberturas (chocolate industrial) em Extrema (MG).

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Doce Revista JULHo 2011 13acesse: www.docerevista.com.br

vonpar

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eqUipamentos

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Uma das desbravadoras do mercado de empacotadoras no Brasil, a alemã bos-ch é até hoje paradigma no setor. De

suas fileiras de técnicos treinados na Alema-nha, saiu parte do efetivo que seguiu carreira solo como fabricante de máquinas à frente de operações nacionais de linhas de embalagem. É o caso da curitibana maqinox, especialista em equipamentos verticais e sistemas stand-up pouch, na ativa desde 1996. “Além de assistên-cia técnica, fazíamos a manutenção das linhas de empacotamento em indústrias de alimentos, grande parte do setor de confeitos e snacks. Essa proximidade com as necessidades de clien-tes inspirou nossa primeira máquina vertical, que inovou ao ser montada 100% em aço inox”, resume Jonadab dos Santos, diretor e fundador da Maqinox, acrescentando que, depois de in-gressar no segmento, a empresa procurou se especializar em projetos para embalar produtos complicados, a exemplo de doces e conservas.

Além de calibrar as linhas de empacota-mento, acrescenta ele, a empresa projetava e produzia peças avulsas, habilidade que impul-sionou a construção da primeira empacotadora da marca, a SPK 160 AZ. “Continua sendo uma das estrelas do portfólio de máquinas eletrop-

solução é com elaMAQINOX FAZ NOME NA CENA DE EMPACOTADORAS COM LINHAS

PARA PRODUTOS DIFíCEIS

neumáticas de quatro soldas, equipada com CLP (Controlador Lógico Programável) de fácil ope-ração e com mordentes acionados pneumatica-mente para embalar farináceos, pós, granulados e sólidos em qualquer tipo de embalagem plás-tica termossoldável ou termosselável, operando com dosadores de rosca sem fim, de canecas, de gaveta ou balança multicabeçote”, detalha Anderson Gomes, diretor comercial da Maqinox.

A estreia da empresa na vitrine da Fispal em 2002 e a boa receptividade à sua embaladora vertical posicionaram a Maqinox como opção de destaque no escalão ascendente de empre-sas nacionais com sistemas considerados exce-lentes no quesito relação qualidade/preço. Nos últimos dez anos, além de expandir o portfólio de embaladoras, que hoje conta com seis mo-delos verticais e três versões do tipo stand-up pouch, a Maqinox incorporou o fornecimento de balanças lineares e multicabeçote, alimen-tadores, dosadores e periféricos. “Fornecemos ainda linhas de envase de enchimento rotativo e linear”, informa Gomes.

ProdUtos diFíCeisEntre os desenvolvimentos recentes, ele

põe em foco a linha de máquinas stand-up

linHA sPK 140 sUP FLEXIBILIDADE E CONFIABILIDADE.

Gomes E sAntos DE ASSISTêNCIA TÉCNICA A FABRICANTE DE EMPACOTADORAS.

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Doce Revista JULHo 2011 15acesse: www.docerevista.com.br

pouch (SUP), com destaque para o modelo SPK 250 SUP, único do gênero fabricado no Brasil, assegura o diretor, que incorpora sistema gi-ratório para formar, dosar e selar os pacotes (pouches). “A empresa adquiriu grande experi-ência em empacotamento ou envase de produ-tos difíceis, tornando-se, por exemplo, líder no segmento de doces e conservas em geral, com linhas capazes de suprir todas as necessidades nessa aplicação, desde o acúmulo do produto até o fechamento de potes ou pouches”, su-blinha o executivo, completando que todas as linhas de azeitonas nacionais são embaladas em equipamentos da marca.

Já o modelo SPK 140 SUP sobressai pela flexibilidade e confiabilidade com baixo cus-to operacional. Além de incorporar CLP ami-gável de rápido aprendizado e manuseio, a empacotadora exibe troca rápida de formatos e pesos, dispensando ajustes mecânicos com-plexos. Também promove colocação de zíper ou sistema abre fácil, operando com diversos tamanhos de pouches em aplicações como fa-rináceos, pós, granulados e sólidos, em emba-lagem de até 500g com velocidade de 30-40 pacotes por minuto (ppm).

Outro ponto alto do mostruário é a sa-cheteira SPK 400 Stick Pack, que permite do-sar, formar e fechar pacotes tipo sachê em grande velocidade, repassa Gomes. Da mesma família dos modelos SPK 600P e MI 700, o equipamento opera na faixa de 50 batidas por minuto no acondicionamento de qual-quer tipo de confeito a partir de 6g, ele de-talha. O dirigente observa que, com um menu recheado de avanços como esses, a Maqinox vem registrando crescimento acelerado nos últimos anos. “O mercado de máquinas tem crescido, pois o empresário está mais con-fiante na tecnologia brasileira”, frisa o di-retor comercial. Jonadab dos Santos acres-centa que, no passado não muito distante, predominavam compras de equipamentos, sobretudo de embalagem, de procedência alemã ou italiana, tidos como de máxima excelência, apesar do alto custo. “Mas as coisas mudaram para os fabricantes de má-quinas brasileiros. Estamos hoje, inclusi-ve, embarcando unidades para países vizi-nhos, como Chile, Peru, Paraguai, Argentina e também para outros continentes, para clientes da China e Japão”, assinala Santos.

sACHeteirA sPK 400 NOVIDADE NO PORTFóLIO DE 2011 DA MAQINOX.

emar

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eqUipamentos

acesse: www.docerevista.com.brDoce Revista JULHo 201116

Piloto organizado

Fornecedora de equipamentos para movimentação de materiais, a dematic introduz no país o sistema rapidPick, considerado solução de alta performance para separação de pedidos em caixas fracionadas. A novidade é mão na roda para arma-zéns e atacados e utiliza o concei-to de produtos ao operador, sendo projetada para distribuir itens em caixas fracionadas, em configuração

que permite a escolha/coleta de até 1.000 itens/operador/hora, explica Ken Ruehrdanz, gerente da Dematic para o mercado de distribuição. O sistema, enfatiza ele, alcança pre-cisão na separação, pois apenas um sKU (stock Keeping Unit) é apresentado ao operador por vez, na sequência desejada. Além disso, o mecanismo é ergonômico, com o operador fixado em uma única po-sição, efetuando o picking na área de ação.

Composto por componentes mo-dulares mecanizados (estações de reabastecimento, estações de pi-cking, racks e módulo abastecimento da separação), o RapidPick é com-pacto e utiliza área de 30% a 65% menor, quando comparado a outros sistemas. A utilização de área cúbica condensada é obtida através do uso

de módulos de abastecimento cha-mados Dematic MultishuttleTM. São compostos por transportadores que trafegam sobre uma estrutura de rack modular, com uma unidade em cada nível, acessando as posições de ar-mazenagem em ambos os lados, com simples ou dupla profundidade, deta-lha Ruehrdanz.

Além de oferecer flexibilidade operacional, acomodando uma va-riedade de dimensões de caixas, em papelão ou plásticas, o sistema Ra-pidPick otimiza a necessidade de co-locar todas as caixas em uma ban-deja, complementa o gerente. “Foi projetado como uma solução modular expansível que, por exemplo, se au-mentada a demanda de pedidos, pode ser expandido adicionando módulos de estação de picking, racks e trans-portadores Multishuttle”, conclui.

vogler

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leppin

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pDv

acesse: www.docerevista.com.brDoce Revista JULHo 201118

disputa acirradaO DESEMBARQUE DE COMPETIDORES, INVESTIMENTOS

E EXPANSãO NAS PLANTAS EXISTENTES MARCAM A ASCENSãO DA CATEGORIA DE COBERTURAS E COMPOUNDS

CobertUrA AVANçO DA DEMANDA ATRAI AS GRANDES GRIFES DE CHOCOLATE.

Há cerca de seis anos, o chocolate produzi-do no Brasil iniciou uma escalada meteó-rica a partir da divulgação dos benefícios

para a saúde. A constatação da presença de fla-vonóides (substâncias antioxidantes que previ-nem doenças cardiovasculares e até mesmo o câncer) e o consumo de chocolate e vinho como forma de garantir longevidade foram bandeiras que ajudaram a alavancar as vendas, benefician-do não só a rede varejista como também a de-manda de coberturas e compounds.

As coberturas (ou chocolate industrial) e compounds (variantes com percentual de gor-dura vegetal em substituição à manteiga de ca-cau) já são a categoria com maior crescimento no mercado brasileiro de chocolate, sendo co-mercializadas para o mercado B2B – formado por indústrias, docerias, confeitarias, padarias, sorveterias e delicatessens. Além disso, são a principal matéria-prima do chamado mercado artesanal de chocolatiers, composto por do-

nas de casa e outros profissionais que mantêm produção caseira. Segundo dados da Associa-ção brasileira de indústria da Alimentação (Abia), o segmento de refeições fora do lar (food service) como canal de distribuição apre-senta velocidade de crescimento 50% maior do que as taxas do varejo alimentício tradicional. Em 2010, enquanto o varejo alimentar avançou 12,8%, o filão de food service saltou 16,5% em relação ao ano anterior, tendo faturado R$ 75,1 bilhões. Com a correria nos centros urbanos e a necessidade de se fazer ao menos uma refeição fora do lar ao dia, esse mercado se mostra cada vez mais promissor.

Disposta a aproveitar a boa fase do segmen-to food service, a duas rodas industrial, tradi-cional fabricante de ingredientes para sorvetes artesanais e aromas para a indústria de alimen-tos e bebidas, investiu R$ 26 milhões em uma nova unidade fabril na cidade de Estância (SE) dedicada exclusivamente à produção de cober-

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Codipar

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turas de chocolate em barra. A empresa estima alcançar um faturamento anual de R$ 80 mi-lhões entre três e cinco anos, totalizando 1.200 pontos de venda (PDVs) em todo o país e na América Latina.

Os produtos serão vendidos nas linhas Supre-me e Confeiteiro – por meio da marca Selecta – e chegam ao mercado em barras de 1 quilo a 2,3 quilos, nos sabores branco, ao leite, meio amargo e amargo. O objetivo é atender confeita-rias, docerias, cafeterias, catering, restaurantes, hotéis e buffets, além de produtores de chocola-tes e bombons artesanais.

Antes de se lançar na empreitada, a Duas Rodas recrutou um seleto time de especialistas em chocolate com vasta experiência no ramo. “O projeto das coberturas de chocolate está ali-cerçado em um ano de pesquisas de mercado, logística e de tecnologias. Após aprovado, foi implementado em tempo recorde de seis meses, incluindo a construção da fábrica”, relata Hilton Siqueira Leonetti, diretor comercial da empresa.

Agressiva, a Duas Rodas já chega disposta a não se restringir apenas ao fornecimento de coberturas e vai oferecer também outras opções para a linha food service, como Creme Confeitei-to, Mistura para Mousse e Gel de Brilho, Choco-late em Pó e Mistura para Pão de Queijo. Além da nova fábrica e da planta em Jaraguá do Sul (SC), onde está sediada, a empresa mantém uni-dades produtivas em Manaus (AM), Argentina, Chile e Colômbia.

AvAnço sUl-AmeriCAnoUma das líderes mundiais na fabricação de

produtos de cacau e chocolate de alta qualida-de, a barry Callebaut inaugurou sua fábrica de coberturas em maio de 2010, em Extrema (MG), reforçando sua participação no mercado de cho-colate para food service. Numa estrutura monta-da de 10 mil metros quadrados e área total de 34 mil quadrados, são produzidos chocolates e compostos em blocos de 1 quilo a 5 quilos, que podem ser armazenados em formato sólido (pal-lets) ou líquido (tanques).

Atuando em mais de 26 países e mantendo cerca de 40 fábricas, a Barry Callebaut viu no Brasil a oportunidade de dar continuidade à es-tratégia de operar com mais força no mercado sul-americano. Para isso, investiu R$ 28 milhões (US$ 15 milhões) na unidade mineira, que pro-duz chocolates e coberturas nos sabores meio amargo, ao leite e branco.

A estimativa para o biênio 2010/2011 é pro-duzir 10 mil toneladas, chegando a 16 mil tone-ladas em três anos. “A América do Sul era o úni-

co mercado significativo de chocolate no mundo em que ainda não tínhamos nossa própria fá-brica. O excelente momento pelo qual passa a economia brasileira e o aumento no consumo de chocolate no Brasil foram grandes atrativos para participarmos mais fortemente no País”, explica Antonio Moreira, gerente de vendas Food Service da Barry Callebaut.

A fábrica em Extrema tem capacidade ini-cial para 20 mil toneladas anuais, mas foi de-senhada de maneira a ser dobrada usando a mesma infraestrutura. O foco é o mercado vare-jista private label – a partir de marcas próprias para supermercados, por exemplo – e os clien-tes industriais e artesanais como restaurantes, confeitarias, chocolaterias, padarias, buffets, catering etc.

Apesar de ainda estar em fase de introdução e avaliação dos primeiros resultados, o execu-tivo se mostra otimista e diz que os produtos estão sendo bem aceitos pelos clientes. Além disso, a inauguração da planta mineira associa-da à boa performance da fábrica de processa-mento de cacau da Barry, em Ilhéus (BA), vão possibilitar maior proximidade com os clientes.

desAFio dA distribUiçãoSegundo Moreira, o aumento no consumo

per capita de chocolate tem feito do Brasil um mercado interessante para as empresas. Agora, além do Sul e Sudeste, historicamente grandes mercados do produto, o Nordeste tem registrado um crescimento significativo no consumo. Ele classifica como “saudável”, por-tanto, a entrada de novas empresas no seg-mento e afirma que a disputa pelo mercado serve de inspiração para novos investimentos em inovação por parte das empresas mais tra-dicionais do setor.

Uma das vantagens da Barry é garantir o controle da qualidade das matérias-primas e ainda reduzir os custos, já que ela mesma processa o cacau que utiliza, produzindo man-teiga, massa e pó de cacau que abastecem as indústrias brasileiras e ainda exportando par-te da produção para as fábricas da empresa na América do Norte. “O fato de poder garantir o fornecimento e a qualidade das principais matérias-primas para se produzir chocolates e compounds nos traz tranquilidade e foi im-portante para o processo decisório de ter uma fábrica no Brasil”, observa o gerente.

Em 2009, a Barry já havia assinado um acordo exclusivo de distribuição com o grupo bunge, companhia de agronegócio que atende diariamente 25 mil PDVs no Brasil, para a dis-

leonetti, dA dUAs rodAs FáBRICA DE COBERTURA CONSTRUíDA EM TEMPO RECORDE.

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Doce Revista JULHo 2011 21acesse: www.docerevista.com.br

tribuição dos produtos fabricados em Extrema. Em contrapartida, a Bunge vai usar a expertise da Barry Callebaut em outras regiões do mun-do para oferecer assessoria técnica, cursos, treinamento e outros serviços para seus clien-tes. “O maior desafio do mercado brasileiro é a distribuição, pois somos um país com dimen-sões continentais. Somos praticamente vários países diferentes dentro de um só país”, ob-serva Moreira.

Mesmo com as boas perspectivas em rela-ção à nova fábrica, ele esclarece que a Barry vai manter a estratégia de importar produtos das marcas Callebaut e Cacao Barry para conti-nuar atendendo ao mercado premium. Na linha importada, a empresa fornece chocolates tradi-cionais e os chamados “chocolates de origem”, como pastas, recheios e produtos de decoração, dentre outros.

oFertA de mArCAs e PreçosOutro expoente do segmento de cober-

turas é a brasileira Harald, que exibe mais de 100 produtos em seu portfólio e produz acima de 90 mil toneladas de chocolate por ano, tornando-se uma das principais fornece-

doras do mercado B2B. Com as coberturas e compounds como car-ros-chefe, a empresa mantém 95% dos ne-gócios concentrados no Brasil, apesar de exportar para mais de 30 países, dentre os quais Estados Unidos, México, América do Sul e países do Oriente Médio. Posicionada en-tre as dez maiores fa-bricantes de chocolate do mundo, a empresa vende para mais de 10.000 clientes ativos e estima fechar 2011 com um aumento de 9% em relação a 2010.

Com o consumo de chocolate registrando al-tos índices de crescimento, é natural que mais empresas sejam atraídas para o mercado brasi-leiro, mas a concorrência é positiva, já que exi-girá produtos inovadores ao mesmo tempo em que permitirá uma maior oferta nas opções de marcas e até de preços. A avaliação é do exe-

netzsch

UnidAde de eXtremA INVESTIMENTO DA BARRy CALLEBAUT PARA SUPRIR A AMÉRICA DO SUL.

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simas

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Doce Revista JULHo 2011 23acesse: www.docerevista.com.br

cutivo Jacob Cre-masco, diretor co-mercial da Harald. Ele assegura que a empresa não teme a concorrência. “A competit ividade hoje é uma ques-tão de sobrevi-vência, então não abriremos mão de produtos com qua-lidade a um custo competitivo. Man-temos uma rela-ção próxima com nossos clientes”, afirma.

Embora sem revelar detalhes, ele diz que novos produtos estão em fase final de de-

senvolvimento e devem ser apresentados em breve. Além disso, a empresa já estuda a possi-bilidade de abrir novas unidades industriais no Brasil e no exterior.

Seguindo a tendência mundial de chocolate com alto teor de cacau e de origem controla-da, a Harald lançou a Melken Unique, linha de chocolates gourmet formada por nove produtos, produzida a partir de cacau da Bahia e Amazô-nia, além de regiões mundiais com tradição na produção de cacau, como República Dominicana, Equador, Gana, Madagascar e Venezuela. “Inves-timos pesado em equipamentos de geração atu-alizada, mas temos problemas no padrão de ma-térias-primas que adquirimos, por isso optamos pela melhor seleção de insumos, fazendo um grande esforço na busca por um cacau de melhor qualidade com especial atenção para o cacau de origem controlada”, argumenta Cremasco. Para ele, a tendência é a de que a qualidade do cho-colate brasileiro mude por exigência do próprio mercado consumidor. As coberturas, ele observa, já melhoraram muito com investimentos em tec-nologia e processos de fabricação.

Cremasco sustenta que, ao contrário do mer-cado externo – onde o consumo de chocolate atingiu patamares maduros, agora reduzidos em virtude da crise econômica mundial –,o cenário no Brasil é totalmente inverso. O aumento do poder aquisitivo permitiu a entrada de novos consumidores de chocolate, inclusive para ca-tegorias diferenciadas e até então pouco aces-síveis para a maior parte da população. As pró-

prias classes A e B reforçaram o consumo de produtos com maior valor agregado, com apelo de saudabilidade, assegura ele.

demAndA CresCenteApesar de a demanda por

chocolate industrial continuar crescendo, a previsão de Cremas-co é que dificilmente ela registre os índices dos anos anteriores. Isso porque mesmo com os nú-meros positivos, o setor tem suas limitações e pode ficar saturado rapidamente. A entrada de in-dústrias concorrentes, portan-to, deve ser vista com cautela, já que o setor está “totalmente ocupado”. Assim, conseguir se sobressair vai exigir das empre-sas estratégias bem elaboradas, calcadas em produtos diferencia-dos e até na criação de nichos específicos para atrair novos consumidores. “A região Nordes-te tem sido o grande destaque para o crescimento do mercado, como já ocorre com outras cate-gorias de produtos”, pontua.

A corporação Cargill foi uma das que se antecipou ao recen-te boom dos investimentos na categoria de coberturas. Com investimentos de US$ 5 milhões de dólares, a empresa inaugurou em 2007 uma fábrica em Porto Ferreira (SP) e lançou uma linha de chocolates industriais e com-pounds, passando a atender ao food service.

A linha de chocolates foi batizada de Genuine, por ser fabricada com 100% de mantei-ga de cacau e ingredientes de alta qualidade, sem adição de gorduras vegetais. Juntamente com uma linha de compounds, as barras de chocolate possibi-litaram à Cargill ganhar força no mercado de alimentação fora do lar, aumentando o por-tfólio de produtos sem ter que competir com seus clientes, para os quais fornece liquor, manteiga e pó de cacau para a fabricação de chocolate.

CoryCremAsCo, dA HArAld FOCO NO MERCADO B2B E EM CHOCOLATES GOURMET.

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bloco do giroLANçAMENTOS, OFERTAS E PROMOçõES FORMAM O TRIO

ELÉTRICO QUE SAI EM RECIFE NO DESFILE DA MAIOR VITRINE DE CANDIES DA AMÉRICA LATINA

Números oficiais saídos da boca do forno indicam que, enquanto as vendas de cho-colate sob todas as formas avançaram 4%

no primeiro quadrimestre de 2011*, o giro de balas, drops, pirulitos e gomas de mascar cra-varam 5% no período, beneficiados ainda pelos efeitos da expansão da classe média. Ambos os segmentos só perderam para a demanda de amendoim processado doce e salgado, que em-placou alta de 8%. Com esse pano de fundo, a indústria brasileira de confeitos (confectionery) e o seu canal de distribuição por excelência pro-movem mais uma rodada do principal evento do setor, movimentando de 8 a 11 de agosto o recinto de exposições do Centro de Conven-ções de Pernambuco, em Recife (PE). Promovida pela quarta vez no Nordeste, região em foco no país pelo salto no consumo nos últimos anos, a feira sweet brazil international alcança a sua décima quarta edição. Maior plataforma de lançamentos da indústria de chocolates, bis-coitos e candies da América Latina, a mostra acontece em paralelo à convenção e feira anual de produtos, equipamentos e serviços do setor atacadista distribuidor, em sua 31ª montagem. Projeções dos organizadores sinalizam que mais

de 200 expositores do Brasil e de pelo menos outros 15 países irão recepcionar número acima de 33.000 visitantes vindos de todas as regiões brasileiras e das Américas, Europa, áfrica, Aus-trália, ásia e Oriente Médio. A expectativa é a de no mínimo igualar o êxito da mostra de 2010, promovida em Curitiba (PR), que reuniu mais de duas centenas de expositores e público formado por profissionais do setor na mesma faixa da au-diência aguardada para este ano em Recife.

Ocupando cerca de um quarto dos 25.000 metros quadrados do recinto de exposição per-nambucano, o setor de confectionery sobres-sai com número em torno de 40 expositores, a maioria reunida sob a coordenação da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Cacau, Chocolate, Amendoim, Balas e Derivados). Foi a entidade que há dez anos costurou a aliança entre o setor de candies e o trade da categoria, inserindo a montagem da mostra internacional de confeitos Sweet Brazil – até então sob seu inteiro e único patrocínio – no evento da Abad (Associação brasileira de Atacadistas e distri-buidores), dedicado ao setor mercearil (alimen-tos e higiene & limpeza). “A feira é um encontro de negócios que, além de abrir oportunidades

FeirA dA AbAd/sWeet brAzil MAIS DE 200 EXPOSITORES RECEPCIONAM PúBLICO ACIMA DE 30.000 VISITANTES.

(*) Fonte: Abicab.

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mavalério

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para a indústria e os atacadistas, movimenta talonários com a inserção de lançamentos e decorrentes ações promocionais, recepcionando compradores profissionais e dirigentes de redes nacionais e internacionais”, define Getulio Ur-sulino Netto, presidente da Abicab. Com uma ou outra ausência em relação à lista de expositores do ano passado, acrescenta o dirigente, o setor marca presença maciça, levando representantes que respondem pelo giro de 86% da produção de balas e confeitos, 96% dos produtos à base de chocolate e 60% das guloseimas de amendoim colocados no mercado interno e externo. Para o presidente da entidade, a realização da Sweet Brazil simultânea à convenção da Abad foi im-portante sobretudo para a indústria de confei-tos reoganizar a sua programação de desenvol-vimentos e estratégia de marketing. “Trata-se da décima edição conjunta de um evento em que as empresas já se habituaram a apresentar os seus lançamentos e o trade comparece já prepa-rados para repor os estoques com as novidades, este ano em volume superior a 100 produtos, somados todos os expositores do setor”, informa Ursulino Netto.

Ponto alto das últimas montagens, destaca o presidente da Abicab, o alcance internacional crescente da Sweet Brazil em complemento ao caráter doméstico da feira da Abad atrai cada vez mais compradores de cadeias atacadistas e redes varejistas do exterior. “Nos últimos dez anos, o Brasil experimentou um crescimento na faixa de 150% nas exportações de chocolate e candies, saltando de 80 para 146 países. Parte significativa desse avanço é mérito da divulga-ção da Sweet Brazil”, assinala Ursulino Netto. Entre os convidados que receberam nominal-mente convites da Abicab para prestigiarem o evento, o dirigente destaca os representantes da rede americana Cvs, do grupo varejista novaior-quino rl Albert; da Family dollar, cadeia ame-ricana de lojas no formato US Dollar; da brooks drugs, da Costa Leste dos EUA; e da Farley’s & sathers, potência do setor de marcas próprias.

Em parceria com a Apexbrasil (Agência brasileira de Promoções de exportações e in-vestimento), a Abicab também promove a quar-ta edição do Projeto Imagem, que banca a vinda de representantes de publicações especializadas em confeitos. Além da apresentação do setor e cobertura da feira, a agenda deste ano inclui visita às fábricas de candies da riclan, em Rio Claro (SP), e de chocolates da Harald, em San-tana do Parnaíba (SP). Segundo Ursulino Netto, o projeto se alinha à estratégia do programa de exportação da Abicab, que visa desta vez for-

talecer a imagem da indústria brasileira junto a três mercados prioritários: Rússia, Argentina e Arábia Saudita.

oFertAs e PromoçõesDesde já esta edição da Sweet Brazil é aguar-

dada com expectativa incomum, pois eclode em um cenário favorável à indústria e ao comércio de confeitos, percebe Ursulino Netto. Como é praxe no setor, o segundo semestre é tido como a salvação da lavoura, principalmente quando as vendas andam de lado no período inicial do ano. Desta vez, no entanto, puxada pela maré galo-pante da venda de chocolates e resultados acima do esperado no giro de confeitos para o período, a indústria vem embalada por um primeiro tem-po de gols que sinaliza goleada na etapa restan-te do ano. “Com lançamentos no colete, ainda mais valorizados por ofertas e outros atrativos, a indústria se reúne com compradores de diver-sos portes, do Brasil e do exterior, agilizando em poucos dias o fechamento de pedidos até para o final do ano”, argumenta Ursulino Netto.

Refletindo o PIB inflado de 2010, a ala na-cional de confeitos pavimenta nos últimos me-ses o percurso de crescimento sustentado desde o início da década atual. A reação puxada pelo incremento na renda da população revigorou a demanda de guloseimas doces, enterrando de vez a estabilidade predominante em perío-dos anteriores. Em ascensão mantida nos últi-mos cinco anos, o segmento de chocolates, por exemplo, abocanha fatia consistente desse novo período. E vem desfrutando a nova condição fi-nanceira da população, azeitada por um renas-cimento no consumo da categoria e sobretudo pela cristalização de tendências como a de cho-colate com maiores teores de sólidos de cacau (dark chocolate).

Estudo do setor sobre o avanço médio das vendas no atacado nos últimos anos mostra que, no reduto de balas e confeitos, enquanto o Brasil cravou aumento de 2,6% o Nordeste assi-nalou apenas 0,6% de crescimento. Em contra-partida, na ala de chocolates, a região avançou 11% contra 6,8% no restante do país. Também no segmento de amendoim, o Nordeste acusou alta de 11% diante de 4,4% nas vendas em todo o Brasil. “O trade atacadista tem forte atuação no Nordeste, respondendo por 90% do giro de balas e confeitos, 56% das vendas de chocolate e 75% do comércio de produtos de amendoim”, repassa Ursulino Netto.

Em paralelo à feira, a Abicab enfatiza ação com a ApexBrasil organizando o 4º Projeto Com-prador Sweet Brazil. Trata-se de uma rodada es-

UrsUlino netto, dA AbiCAb GOLEADA NAS VENDAS DOSEGUNDO SEMESTRE.

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Pompéia

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pecífica de negócios entre empresas brasileiras e importadores dos EUA e da Argentina, que formam os dois maiores mercados externos para os confeitos produzidos no país, repassa o pre-sidente da Abicab.

Com relação à presença de compradores do exterior, o dirigente calcula que em torno de 40 países estiveram representados na edi-ção passada da Sweet Brazil. “Para este ano, estamos esperando a vinda de 5% a mais, oriundos principalmente da América Latina, América do Norte, áfrica, Oriente Médio, Eu-ropa e Leste europeu”, sinaliza o presidente da Abicab.

Apesar do êxito em montagens passadas da feira, a Sala de Amostras saiu de cena para dar lugar à Sala de Lançamentos. Inspirada na Sample Room, introduzida pela nCA All Candy expo, feira anual do setor nos EUA organizada pela national Confectioners Association, a sample room ocupava um espaço anexo à expo-sição e era dedicada exclusivamente aos ataca-distas doceiros. Amostras de produtos ficavam ali expostas para que compradores pudessem ver e avaliar as embalagens e degustar os doces além de, inclusive, levar pequenas quantidades dos produtos. “Transformamos o espaço na Sala de Lançamentos, no estilo de um show room com cerca de 60 metros quadrados, onde os ex-positores que efetivamente tiverem lançando produtos possam expor as novidades, sem con-tudo haver distribuição de amostras”, esclarece o dirigente da Abicab.

AbertUrA Com lUlA Na Abad, a expectativa não é menor, prin-

cipalmente com a confirmação da presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na so-lenidade de abertura, além do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e do ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior (mdiC). “Comprova o prestígio e importância do segmento atacadista distribuidor como componente-chave da cadeia

de abastecimento nacional, que movimentou no ano passado R$ 151,2 bilhões, cerca de 5% do PIB nacional”, sublinha Carlos Eduardo Severini, presidente da entidade, que promove a conven-ção e mostra do setor em conjunto com a Aspa (Associação Pernambucana de Atacadistas e distribuidores) e Abicab.

O dirigente tem motivos e sobra para es-tar confiante no êxito do evento deste ano. A participação do atacado nas vendas tem per-manecido estável e acima dos 50%, nos últi-mos seis anos. Em 2010, além de movimentar 52,8% de toda mercadoria alimentícia e de higiene/limpeza distribuída no país, aten-deu a mais de um milhão de pontos de ven-da (PDVs). “Nos últimos 10 anos, tivemos um crescimento muito grande nessa participação que, agora, tende a se estabilizar nesse pata-mar. Isso é muito saudável, pois representa o equilíbrio da cadeia de abastecimento”, afir-ma Severini. Espelhando a força do consumo das famílias, que viram seu poder de compra ampliado nos últimos anos, o faturamento do atacado distribuidor teve crescimento real de 8,2% em 2010, crava Severini. “Esse percen-tual é o dobro do crescimento registrado pelo segmento em 2009 e está acima do resultado do PIB de 7,5%, que foi o maior desde 1986”, assinala o dirigente.

Entre os destaques trazidos pelo ranking do setor atacadista divulgado pela entidade este ano, ele sublinha o crescimento do atacado regional. O mercado do interior do país, es-pecialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste, ganhou impulso com o aumento da renda nas classes C, D e E, e o consequente incremen-to no consumo, tanto em volume quanto em diversidade de produtos comprados. Em curso paralelo, o pequeno e médio varejo, que aten-de grande parte da população, também exibiu curva de crescimento. “Essas classes socioeco-nômicas se abastecem em pequenas lojas, no varejo de vizinhança, atendidas pelos atacadis-tas e distribuidores”, explica Severini.

sAlA de lAnçAmentos INOVAçãO PARA FACILITAR VISITAçãO DO TRADE.

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O presidente da Abad aponta ainda que a ca-pacidade de as empresas atacadistas distribui-doras se adaptarem às novas realidades do país, com investimentos nas áreas de infraestrutura e operacional, foi essencial para os bons resulta-dos. A pesquisa revela que o segmento empre-gou 10% a mais em 2010, oferecendo quase 72 mil postos formais de trabalho. “Estamos pas-sando por uma mudança no modelo de gestão de recursos humanos, empregando mais e investin-do em tecnologia e no treinamento dessa mão de obra”, completa.

O atacado distribuidor, observa Severini, vem atuando, cada vez mais, como parceiro e consultor do varejista, e a força de vendas do segmento está sendo treinada para ajudar o pequeno comerciante a encontrar o mix de produtos ideal, a desenhar o melhor layout de loja e aperfeiçoar a prestação de serviços ao cliente final. “A Abad entende que o foco da atuação do atacado distribuidor é a prestação de serviço ao varejo independente, composto principalmente por lojas de vizinhança, lo-jas de conveniência e minimercados (de um a quatro checkouts), além dos supermercados de pequeno e médio porte (cinco a dezenove checkouts)”, sublinha o executivo.

eXPAnsão nordestinA A realização do evento em Pernambuco é

tida como grande oportunidade para que em-presas do Nordeste brasileiro conheçam em pri-meira mão os lançamentos de produtos, equi-pamentos e serviços direcionados ao setor e oferece ampla possibilidade de relacionamento e novos contatos. “O aumento do poder aqui-sitivo da população nordestina vem se consoli-

dando e reflete o aumento do consumo, o que significa mais famílias adquirindo produtos ali-mentícios e de higiene e limpeza, melhorando sua qualidade de vida. Assim, tanto a indús-tria como os agentes de distribuição têm tido a oportunidade de expandir suas operações na região”, comenta Severini. Ele completa que as duas últimas edições do Ranking Abad já registram o crescimento acentuado do atacado distribuidor na região, bem como no Norte e Centro-Oeste.

No caso do setor de confectionery, nota o presidente da Abad, a expansão no consumo é sentida de forma intensa, já que são produtos de baixo custo unitário, presentes em pratica-mente todos os PDVs, mesmo os mais simples. “Qualquer acréscimo na renda, por pequeno que seja, permite comprar uma bala ou chicle, e podemos prever que nas regiões que concen-tram populações de menor poder aquisitivo a demanda por esse tipo de produto ainda vai crescer muito”, considera.

Essa realidade regional é positiva para os atacadistas, percebe Severini, pois a distribui-ção de confeitos utiliza os serviços da atividade de forma intensiva, aproveitando a imensa ca-pilaridade atingida pelas empresas do segmen-to para chegar às regiões mais remotas do país. De acordo com o Ranking Abad, 2010/2011, pontua ele, o setor distribui mais de 50% dos produtos no mercado mercearil nacional, mas em relação à indústria de chocolates e candies essa proporção pode passar de 80%.

serverini, dA AbAd ATACADO ESTABILIZA COM CRESCIMENTO ACIMA DO PIB.

nucita

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acesse: www.docerevista.com.brDoce Revista JULHo 201132

Quem aparece, cresce.À frente da diretoria executiva da Abad (Associação Brasileira de Ata-

cadistas e Distribuidores), eleita para o biênio 2010/2012, Carlos Eduardo Severini comanda um setor que cravou crescimento real de 8,2% (nominal de 14,6%) em 2010, registrando faturamento de R$ 151,2 bilhões. Com 280,1 mil funcionários, 37 mil vendedores diretos, 70,2 mil representantes comerciais autônomos, área de armazenagem de 8,5 milhões de metros quadrados e frota própria de 33,9 mil veículos, o atacado distribuidor al-cançou 1.024.293 de pontos de venda em todo o Brasil no último ano. Em entrevista à Doce Revista (DR), Severini fala das perpectivas para a 31.ª Convenção e Feira da Abad e 14.ª Sweet Brazil International.

dr – Qual a avaliação da montagem da Abad/Sweet Brazil em Curitiba em 2010?

severini – A convenção realizada em Curitiba, como um todo, foi excelente. Tivemos um recorde de mais de 33 mil visitações e, de acordo com pesquisa realizada com os participantes do evento, 96% dos expositores supriram suas expectativas, 79% encon-traram novidades e 68% realizaram negócios durante a feira. Das seis empresas finalistas da premiação de Expositor Destaque para estandes de grande porte, três eram do segmento de chocolates, snacks e can-dies: Florestal, Harald e Kraft Foods.

dr – O que poderia ser aperfeiçoado para ex-pandir a participação do setor de confectionery no evento?

severini – A parceria da Abad com a Abicab, ini-ciada em 2002, já proporciona um grande impulso à participação da indústria de chocolates e confeitos na feira. A convenção anual da Abad é um grande evento de abrangência nacional. O porte da mostra e a qualidade da infraestrutura e dos serviços que oferecemos, somados à atratividade do segmento de chocolates e candies para compradores nacionais e estrangeiros, criam uma sinergia que tem proporcio-nado ótimos resultados ao longo desses anos. Nosso propósito é seguir com essa parceria. A feira Abad/Sweet Brazil não é um evento que cresce significati-vamente em termos de área ocupada, de um ano para outro. O desenvolvimento se dá mais no aperfeiçoa-mento dos serviços, nas novidades trazidas pelos ex-positores e na oferta de atividades promovidas pela própria Abad, em especial as palestras com foco em capacitação, inovação e tecnologia.

dr – Quais os destaques da organização do congresso e feira deste ano?

severini – Em Recife estaremos apresentando o Espaço do Conhecimento, onde o visitante pode conhecer todas as ferramentas e conteúdos desen-

volvidos pela Abad, especialmente para a capaci-tação do atacado distribuidor e do varejo inde-pendente, em diversos canais e formatos: projeção tridimensional, internet, curso a distância, DVD. Haverá um inédito passeio virtual pela Loja Vare-jo Ideal, criada em parceria com a Unilever para promover as melhores práticas de gestão para o varejo independente, em sala de projeção com ca-pacidade para cerca de 40 pessoas. Será lançado o Portal do Conhecimento, novo canal virtual de in-teração entre o varejo, a indústria e os associados da Abad. O portal dará acesso a palestras, pesqui-sas, informações e notícias, além de disponibilizar três cursos virtuais à distância: Comportamento do Consumidor, Melhoria do Sortimento e Gestão de Estoques. Também haverá o lançamento de mais dois títulos em DVD, (“Loja Ideal” e “Cadeia de Abastecimento”), que fazem parte de uma série desenvolvida pelos comitês Varejo Competitivo e Profissionais de Vendas para promover o aperfei-çoamento da gestão do pequeno e médio varejo. O espaço vai disponibilizar todas as informações sobre as ações do Comitê Varejo Competitivo, que reúne representantes dos agentes de distribuição, fornecedores da indústria e consultorias especiali-zadas em busca de soluções para aperfeiçoar o de-sempenho do varejo independente e melhorar sua relação com o segmento atacadista distribuidor. Mostraremos ainda o trabalho do Comitê Profissio-nais de Vendas, que foi criado para coordenar as ações destinadas a capacitar, valorizar e desen-volver a força de vendas do atacado distribuidor, com foco nas novas necessidades do mercado e agregando serviços para os clientes varejistas. Já o número de palestras técnicas foi ampliado de oito para dez (ver à pág._), a serem ministradas em dois dias, sobre temas que julgamos essenciais para o desenvolvimento do setor.

CUritibA RECORDE DE VISITAçãO E 96% DE SATISFAçãO ENTRE EXPOSITORES.

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socer brasil

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acesse: www.docerevista.com.brDoce Revista JULHo 201134

Para encher a bocaPRATICAMENTE TODAS AS MARCAS PRESENTES NA SWEET

BRAZIL/ABAD COMPARECEM COM LANçAMENTOS, INOVAçõES EM EMBALAGENS, MUDANçAS NAS FORMULAçõES E,

PRINCIPALMENTE, OFERTAS E PROMOçõES PARA O TRADE. CONFIRA EM PRIMEIRA MãO UMA AMOSTRA DESSAS

NOVIDADES NO SEGMENTO DE GULOSEIMAS DOCES E O ROTEIRO DA MAIOR VITRINE NACIONAL DO SETOR DE CONFECTIONERy.

ArCorA empresa leva lançamentos em três frentes:

chocolates, biscoitos e candies. Nesse último reduto, os destaques vão para as linhas de chi-cles Big Big Doce Azedo e de caramelos Butter Toffees Fruits Morango. Na ala de biscoitos, o principal lançamento é a marca licenciada Danix Pinguins de Madagascar, na qual sobressai o re-cheado Danix Choco Shake, biscoito com sabor milk shake de chocolate e inovadora sensação gelada. Em edição limitada e pacotes de 170g, a marca desfila ainda as variantes de chocola-te, morango e leite (em180g), o Choco Choco e Danix Rosquinha Gotas de Chocolate (80g), além das versões de miniwaffer de morango e chocolate ( 40g). No segmento de chocolate, a Arcor comparece com as linhas Rocklets Preto & Branco, de confeitos drageados em embalagem de 15g; com os tabletes Chocolate ao Leite e Chocolate Branco com Cookies, ambos em ver-são de 100g e o Chokko Twister, tablete indivi-dual, de rápido consumo, nos sabores Brigadei-ro, Crocante e Chocolate Branco Crocante, com preço sugerido de R$ 0,50 a unidade. “Vamos enfatizar os lançamentos do Big Big Doce Azedo e da bala Butter Toffees Fruits Morango, com o inédito recheio natural de polpa da fruta”, su-blinha Gabriel Porciani, diretor de marketing de chocolates e guloseimas da Arcor. Ele completa que encorpam ainda a apresentação da marca o chicle Poosh! Frizz Sabor Tangerina e as edições limitadas de Plutonita Halloween, nos sabores Mordida do Vampiro (com sabor ácido e pinta-língua colorido) e Friagem do Fantasma (com sensação gelada).

bel

Além da comemoração dos 35 anos da em-presa, 2011 marca a ascensão da marca no mer-cado de chocolates, com alta nas vendas da ordem de 29% em relação ao período anterior, resultado que certamente contribuiu para a in-clusão da Bel Chocolates na lista das 20 em-presas que mais cresceram em 2010, segundo a revista Exame. “Esse será um ano repleto de novidades, inclusive na diversificação de linhas, com lançamentos representando 30% dos ne-gócios. Uma amostra desse plano já poderá ser conferida na Sweet Brazil em Recife”, anuncia Carlos Alberto Diamantino, diretor de marke-ting e vendas da empresa. Com essa partici-pação, aliás, ele espera consolidar ainda mais as principais grifes da Bel, como Moranguete, Golden, Top Bel’s, Cober Top, Mega Show, King e By Coco. Durante a feira, a indústria de Marília (SP) apresenta os novos confeitos Devore, que marcam o ingresso da empresa no segmento de amendoim. Saídas da incubadora, as guloseimas

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Febrachoco

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Doce Revista JULHo 2011 37acesse: www.docerevista.com.br

poderão ser conferidas nas versões Amendoim Chocolate, Amendoim Chocolate Colorido e Cere-al Ball, que combina cereal crocante com cober-tura sabor chocolate. Outro lançamento é o Mini Bel’s, nas variantes chocolate ao leite e choco-late branco, com recheio tradicional de marsh-mallow e casquinha crocante de wafer. “Trata-se de uma versão premium, apresentada em por-ções pequenas, adequadas para o consumo em diferentes lugares e situações, com menos de 30 kcal por unidade e teor de gordura abaixo de um grama por unidade”, destaca Diamanti-no. Também em destaque na feira a marca Cober

Top Gourmet é lançamento do primeiro semestre em reforço à linha de coberturas e compounds da Bel. “Contém na formulação mais manteiga de cacau, acentuando o sabor de chocolate em receitas refinadas”, assinala o executivo. Tam-bém a marca Moranguete ganha novidades no estande da empresa. Além do tradicional sabor morango com cobertura de chocolate ao leite, surge em nova opção de morango com cobertu-ra de chocolate branco, em displays com 180 e 90g, formato moderno, layout refinado com laço e espaço para dedicatória, tornando o produto uma opção para presentear.

boAvistenseCom um portfólio recheado com mais de

130 itens, a Boavistense apresenta cinco lan-çamentos. Além de conhecê-los, os clientes que visitarem o estande da indústria de candies gaúcha poderão participar da tradicional Pro-moção Premiada do Dardo, onde o comprador tem direito em tentar a sorte e levar merca-dorias extras conforme sua pontaria e volume de compra, informa Adriano Orso, gerente de

itamaraty

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no póDio

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dupla docile

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Doce Revista JULHo 2011 39acesse: www.docerevista.com.br

dupla docile

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marketing da Florestal Alimentos, controladora da empresa. Entre as novidades, ele destaca as linhas de pirulitos bola com recheio, pirulitos planos, balas mastigáveis e confeitos isentos de açúcar. A lista começa pelo pirulito Tuntz, no sabor cereja e recheio de chicle sabor fram-boesa, que promete “bombar” nas mais diver-sas pistas e baladas pelo Brasil. “É cheio de es-tilo, orientado ao público adolescente e jovem que curte os mais variados tipos de festas”, descreve. Outra estreante no mix da marca, a bala drageada Kendy se mostra crocante e ao mesmo tempo macia. “Concebida no sabor io-gurte morango, ela apresenta a cremosidade do iogurte em uma bala mastigável, que recebe uma camada de drageamento como toque final. O resultado é uma cobertura levemente crocan-te”, repassa Orso. No segmento sem açúcar, a Boavistense comparece com a bala Actis, nos sabores Citrus, Menta, Frutas Vermelhas e Uva Verde, que foi desenhada para consumidores, de um lado, preocupados com saúde e bem-estar e, de outro, apreciadores de doces e gulo-seimas. “É a primeira bala diet da Boavistense, uma opção para os fãs da categoria que prefe-rem produtos sem açúcar, mas que não abrem mão de sabores intensos e elaborados”, frisa o gerente. Após décadas de sucesso com a tradi-cional bala mastigável do cachorrinho Banzé, a Boavistense volta a apostar na linha e lança as versões Iogurte Morango, Iogurte Abacaxi e Io-gurte Pêssego, com mais sabor e cremosidade. Já o pirulito Vamp Kiss que, além da imagem de morcegos, estampa na embalagem um casal de vampiros, é a última novidade da empresa em pirulitos no formato de boca, com tatuagem instantânea de língua. “Acompanhando as ten-dências dos filmes para jovens, que enfatizam o mundo dos vampiros, a marca decidiu inovar com um pirulito dentro do estilo. Ele traz no formato o principal atributo e personagem, que há muito tempo faz parte do imaginário das pessoas”, sintetiza Orso.

CorYA marca ribeirãopretana destaca na feira a

família Azedinha, que emplaca variantes em ba-las mastigáveis e novos sabores em balas duras e drops. Indústria alimentícia que atua há 42 anos no território de candies, a Cory desembarca em Recife com várias novidades, a começar pela bala Azedinha Uva, nas versões de bala flowpack e drops. Reforçam o time as mastigáveis Aze-dinha Morango e Frutíssima Uva, além da nova linha de balas Icekiss Meu Brasil, que estreia

com o sabor Graviola. “Também é uma home-nagem ao paladar nordestino”, comenta Wagner Nascimento, diretor da empresa. A grife Azedi-nha, pertencente à marca Icekiss, acrescenta ele, é a original nos segmentos de balas duras e drops, que fizeram sucesso e lançaram tendên-cia, a exemplo do sabor morango. Incorporando o sabor uva, a empresa pretende ampliar ainda mais seu mix e o menu para o setor atacadis-ta. “A Azedinha Uva chega para reforçar uma tendência, pois o sabor é um sucesso de mer-cado em várias categorias. Já é, portanto, pré-aprovada pelo consumidor, reforçando a posição da marca no mercado nacional”, sublinha Nas-cimento, responsável pelo desenvolvimento dos lançamentos da empresa. Ele frisa que a linha Azedinha Morango na versão mastigável surgiu a pedido dos fãs da marca, que desejavam sentir a sensação de refrescância do sabor original das balas e drops com a textura mais macia. “Foi mais uma bola dentro da empresa, que sempre apostou na inovação, com sabores surpreenden-tes”, diz. Ainda no campo das balas mastigáveis, a marca Frutíssima chega com o aval de quem produz sucessos de mercado como as balas Lílith e Chita. “Leva esse nome porque apresenta uma feliz combinação de ingredientes e aroma e deve agradar ao consumidor que aprecia a Lílith Maçã Verde”, aposta o diretor da Cory. Já a marca Meu Brasil, ele frisa, inaugura uma novo segmento na empresa, com guloseimas inspiradas em fru-tas brasileiras. Antes de chegar ao mercado, o sabor graviola foi testado junto a consumidores, com aprovação integral, conclui.

doCileNo ano em que completa 20 anos de ati-

vidade, a indústria de Lajeado (RS) segue para a Abad/Sweet Brazil com um arsenal de produtos, reforçando seu posicionamen-to de empresa inovadora e alinhada com as tendências de mercado. Para o diretor de

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Doce Revista JULHo 2011 41acesse: www.docerevista.com.br

marketing Ricardo Heineck, os lançamentos da temporada validam a postura de vanguarda que já é associada ao nome da companhia. “Entendemos que nossa missão, mais do que simplesmente agregar produtos ao portfólio, é a de criar diferença. Está no nosso DNA apresentar ao consumidor uma experiência inovadora, que explore os sentidos, sempre com qualidade e magia”, resume o dirigente. Entre as novidades programadas para a feira, ele insere a linha de balas de gelatina Doci Gummies, “mais sofisticada, com sabores de frutas marcantes e embalagens desenha-das com ilustração de grife, tudo alinhado a um padrão internacional”, frisa Heineck. Ele detalha que o projeto foi todo desenvol-vido dentro da empresa, adaptando sabores, formatos e apresentação ao gosto do consu-midor brasileiro. O resultado, segundo ele, foi uma bala com textura mais macia, sete formatos personalizados, com cores vibran-tes, aromas marcantes nos sabores uva, mo-rango, tangerina, framboesa, limão, maçã verde, abacaxi e pêssego. Tudo isso galvani-zado por embalagens temáticas em sete ver-sões, que acompanham os formatos do pro-duto: dentadura, boia salva-vida, minhoca, gomo, mix fruta, ursinho e chupeta. Outra novidade é a família de pastilhas Minty, que foi renovada, ampliada e está de cara nova. A identidade visual e as novas embalagens ficaram mais contemporâneas e marcantes, com dois tons de cores que identificam o sabor do produto. Com a experiência de ser a maior produtora de pastilhas da América Latina, a Docile apostou na mudança visan-do aumentar ainda mais o reconhecimento da família pelos consumidores. As tradicio-

nais pastilhas contam com os sucessos Minty, Mini Minty e Rolly Minty. Esta última, por sinal, traz três novos sabores: Cereja, Menta Fresh e Fruit, um mix de sortido de frutas, apresentado em sticks com 18 unidades e embagem individual flowpack. Na ala de chi-cles, a Docile exibe a goma Cléx em versão flowpack para consumo individual, ainda mais prática e com opção para o canal food servi-ce. Com casquinha crocante, goma superma-cia e recheada, a família dos chicles de bola Zoah! compa-rece com mais um integrante, em formato de bolinha, sabor tutti-frutti e os cinco toys da família Zoah! e s t a m p a d o s nas embala-gens. No filão de refrescos, além de lan-çar os sabores Cajá, Caju e Graviola, exclu-sivos para a re-gião Nordeste, a Docile am-plia as opções com o Tandy Pêssego. Cada sachê já vem adoçado, rende um litro e é en-riquecido com vitamina C.

Gelita

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acesse: www.docerevista.com.brDoce Revista JULHo 201142

doriPara atender o público fã de aperitivos à

base de amendoim, a Dori Alimentos criou o sa-bor queijo para a linha de Amendoins Pettiz ver-são Crocantes, em embalagem de 90g, repassada a todos os produtos da linha. “Além de prática, a apresentação agrega conveniência para con-sumo solitário ou momentos de socialização em casa, no trabalho ou com os amigos”, argumenta Jean Carlos Paiva, gerente de marketing da em-presa. Ele informa que a novidade está entre os destaques da Dori na Abad/Sweet Brazil 2011, em Recife (PE). Preocupada com a melhoria de seus produtos, a Dori também leva para o even-to uma nova receita para o Amendoim Pettiz Special coberto com mel. A novidade realça o sabor do mel e a crocância do confeito, sem per-der o charme característico já apreciado pelos consumidores da marca. Já os fãs da linha de snacks ganham uma nova opção de sabor: Pettiz Crocante de Queijo. O produto adiciona o aroma suave do queijo ao amendoim, complementando a seleção dessa família de amendoins crocantes (Natural, Cebola e Salsa e Pimenta Vermelha). “A linha Pettiz versão Crocantes é um case de sucesso na Dori. Com apenas um ano de lança-mento já representa 57% das vendas da marca”, repassa Paiva. Já na ala de candies, a linha Za-zuage foi renovada e poderá ser conferida na feira de Recife, com embalagens modernas e coloridas, novo layout e o conceito Zazuage.com. “Chicles, pirulitos e balas mastigáveis ago-ra contam com tatuagens de ícones e imagens que remetem a era digital, fazendo parte do dia a dia dos consumidores Dori”, comenta o ge-rente. Especialista em candies e snacks, a Dori aproveita o evento também para reforçar marcas clássicas do seu portfólio, como Bolete, Disque-ti, Deliketi, Gomet’s e yogurte 100.

dtCCom nome feito na ala de importação de brin-

quedos e itens de pelúcia, a empresa desponta hoje como uma das mais bem sucedidas tradings do setor doceiro e uma das precursoras do fi-lão que mistura confeitos com diversão (candy toys). A especialidade que construiu a fama da DTC na cena de confectionery é também a gran-de atração no estande da companhia em Recife. “Estamos levando vários lançamentos da linha Candy Toys de confeitos incorporados a brinque-dos e as licenças de maior sucesso do momento, como o Giro Doçura (licenciamento Toy Story 3) e o Giro Smurf (licenciamento dos Smurfs),

ambos miniventiladores com personagem e bali-nhas, além do Laser Pop Projetor (licenciamento Ben 10 Ultimate Alien), um pirulito que projeta a imagem de um alien”, resume Esther Douer, diretora da trading paulistana. O trade da cate-goria, acrescenta ela, também vai conhecer no evento o Doçura Fashion (licenciamento Hello Kitty), uma bolsa metálica com doces dentro; e o Ovo Surpresa (licenciamento Carros), que vem com balinhas e um personagem do filme Carros. Entre as atrações reservadas para a Abad/Swe-et Brazil, a trader destaca novidades em gomas de mascar e pastilhas, sempre com um brinque-do e um personagem, garantindo a alegria das crianças e o faturamento do varejista. Além dos lançamentos, completa ela, poderão ser conferi-dos no estande da DTC os produtos exclusivos da importadora como a consagrada linha de piruli-tos LaserPop, que acendem como lanterna e com estampas das Meninas Superpoderosas, Batman, Spiderman e Superman. A linha de candy toys da DTC conta com uma bem estruturada distribui-ção no varejo e está presente em supermerca-dos, lojas de conveniência, padarias e diversos outros estabelecimentos em todo o Brasil.

erlAn

Fabricante de chocolates e balas baseada em Uberlândia (MG), a grife mineira segue para a Abad/Sweet Brazil com todo o arsenal de gu-loseimas e ênfase nas linhas que ganharam no-

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vos formatos e revitalização nas embalagens. Entre as novidades apresentadas na feira, ela destaca as linhas de bombons Toffee e Sorti-dos. “A intenção é receber os clientes com os itens mais conhecidos do grande público, cha-mando a atenção para as mudanças recentes introduzidas em todo o mix”, assinala Sergio de Melo, gerente comercial da empresa. Na li-nha de balas, exemplifica ele, a marca compa-rece com lançamentos e uma série de novos sabores, a exemplo das balas recheadas Fruta Mix, Menta com Chocolate e o bombom Toffee Cappuccino. No segmento de mastigáveis, os destaques vão para a linha 100 Gramas em seis sabores (Toffee Leite, Sortida recheada, Sor-tida mastigável, Maçã Verde, Guty Morango e Hortelã recheada) e as versões de framboesa e menta, ambas com nova embalagem. As novi-dades incluem ainda as coberturas (chocolate industrial) de chocolate ao leite, fracionada meio amargo, fracionada ao leite e sabor cho-colate ao leite, todas com nova apresentação.

meiway

FiniEm momento marcante de sua trajetória,

quando completa 10 anos de cor e sabor na vida dos brasileiros, a Fini se programa para uma jornada que marca presença junto ao consumidor. Para assinalar essa passagem, a empresa lançou em abril passado o filme Fini 10 anos, que foi veiculado em diversos ca-nais de TV infantis, como uma homenagem ao público que ajudou a marca a crescer e fazer história, relata João Paulo Chaccur, diretor geral da Fini do Brasil, braço local do gru-po espanhol Sánchez Cano, pêndulo global na fabricação de balas de gelatina, confeitos de marshmallow e regaliz. Em outra campanha, em cena desde julho, a empresa fecha o foco em sua linha de regaliz, uma exclusividade da marca no país. Essa novidade e todas as linhas de balas de gelatina, chicles e marshmallo-ws da grife reforçam o arsenal com o qual a empresa comparece na Abad/Sweet Brazil em Recife, repassa Chaccur. Entre os lançamen-tos destacados na feira, ele assinala a linha de potes sleevers 170g, que cabe na palma da mão. Com essa apresentação exclusiva, ela seleciona os maiores sucessos em balas de gelatina da marca em três variações: Sour Mix, Cinema Mix e Jelly Mix. “Prática e mo-derna, essa embalagem é perfeita para levar na bolsa, guardar na gaveta do escritório ou se deliciar no cinema, pois mantém o produto conservado por mais tempo e não precisa ser consumido todo de uma vez”, observa o dire-tor geral. Entre outras novidades que seguem para o evento, ele inclui as linhas inspiradas em filmes infantis, a exemplo das balas de

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FlorestAl

Neste ano em que completa 75 anos de atu-ação, a Florestal Alimentos leva o seu portfólio e apresenta muitas novidades na feira Abad/Sweet Brazil, em Recife (PE). Entre os lança-mentos, a empresa enfatiza os dois licencia-mentos fechados no primeiro semestre: piruli-tos bola, pirulitos planos e balas mastigáveis com os personagens Patati e Patatá e as balas isentas de açúcar da marca Flópi, comercializa-das em latinhas, com estampa do cantor teen Luan Santana, repassa Adriano Orso, gerente de marketing do grupo. “Além disto, também es-taremos apresentando sob a marca I’Mint uma nova goma de mascar sem açúcar, em embala-gens laminadas”, acrescenta Orso. Ele detalha que o produto traz uma inovadora proposta de refrescância, com três opções de sabor men-ta diferenciadas pela cor e sabor: I’Mint Blue, I’Mint Red e I’Mint Green, todas comercializa-das em displays de 153g contendo 18 tabletes de 8,5g com 5 unidades. Pioneira na fabricação de pirulitos em formato de coração, a Florestal também reservou para a feira a apresentação do pirulito plano Di Coração, com aplicação de efeito icing nas duas faces, propiciando tatu-agens em formato de coração nas cores azul e vermelha. Com peso individual de 10g, o pi-rulito é comercializado em pacotes contendo 500g. Entre os destaques da linha licenciada pela dupla de palhaços, o gerente da Florestal pinça a bala mastigável Patati e Patatá. Apre-sentada em embalagem flowpack, a novidade

gelatina com licenciamento do filme Thor, da Paramount, em sabores cítricos e preparadas com suco natural e 0% de gordura. Grande sucesso de bilheteria, outro filme que ganha versão da Fini é o Carros 2, arrasa-quarteirão da Disney, também em exposição em Recife. “Lançamos ainda produtos nas categorias de balas de gelatina e marshmallow, inspirados no filme Capitão América, que estreou no final de julho”, informa Chaccur, completando que os carros-chefe da Fini ganharam embalagens estilo stand-up pouche, também programadas para apresentação em primeira mão na feira.

GenerAl brAnds

De olho nos consumidores preocupados em manter a boa forma, a General Brands (GB) re-servou para lançamento na Abad/Sweet Brazil o refresco em pó Camp Zero no sabor Coco Verde, bebida de baixa caloria e sem adição de açúcar, opção também para os diabéticos. “Com essa novidade, pretendemos atender jovens, adultos e esportistas, pois o refresco contém sais mi-nerais e menos de 1 Kcal por copo de 200 ml”, argumenta Isael Pinto, presidente da GB. Apre-sentado em sachê de 10g, que rende um litro de refresco, o produto será oferecido ao trade com preço sugerido de R$ 0,69 o pacote. “Já estamos mobilizando a distribuição e a novidade poderá ser encontrada a partir de agosto nos atacadistas doceiros e nas principais redes de supermercados do país”, assinala Isael Pinto.

HArAld

A empresa especialista em coberturas e uma das principais produtoras de chocolates no Brasil reservou para o evento a apresenta-ção das linhas Melken Diet e Melken Modecor, sua nova variante de soluções e ferramentas. “Nos últimos anos, o setor de confeitaria tem

pode ser conferida nos sabores Iogurte Pêsse-go, Iogurte Morango e Iogurte Abacaxi. “São versões cremosas de grande aceitação pelo pú-blico fã da categoria, que engloba crianças de 3 a 8 anos”, frisa Orso, complementando que o produto é comercializado em pacotes de 700g contendo 140 balas de 5g nos sabores sortidos.

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bel

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se reinventado e a Harald acom-panha esse processo, por isso iremos enfatizar na feira as so-luções que agregam qualidade ao produto final”, destaca Jacob Cremasco, diretor comercial da Harald. Com foco em negócios, a empresa segue para Recife com ofertas e condições espe-ciais para o evento, acrescenta o executivo. Entre os lançamen-tos, ele frisa a linha Melken Diet Chocolate ao Leite, um produto nobre, obtido a partir do cacau,

sem adição de açúcar. “O diferencial está na composição, que substitui o açúcar pela su-cralose, garantindo o mesmo sabor e textura do mais puro chocolate ao leite”, detalha Cre-masco. Ele completa que esse ingrediente é o único edulcorante derivado do próprio açúcar que não apresenta o sabor residual caracterís-tico de produtos diet. Com 15% menos calorias, é rico em fibras e fonte de proteínas, sendo indicado para moldar e rechear bombons, tru-fas, além de rechear e cobrir bolos e tortas, preparar mousses e sobremesas em geral, bem como bebidas quentes e frias e fondues. Outros produtos que ganham destaque no evento são o Harald Gel de Frutas, Cereal Ball e a linha de Chocolates Gourmet Melken Unique, que utili-za cacau proveniente de diferentes regiões do Brasil – Bahia e Amazônia – e do mundo, como Santo Domingo (República Dominicana), Equa-dor, Gana, Madagascar e Venezuela. Já consa-grado no mercado, o Cereal Ball ganhou nova embalagem e novo sabor. Agora, além da ver-são tradicional com pequenos flocos cobertos com cobertura fracionada de altíssima qualida-de no sabor chocolate ao leite e branco, essa linha conta também com o Melken Cereal Ball, produto que agrega maior crocância, rendimen-to e brilho acentuado. Seu tamanho uniforme valoriza as receitas e são ideais para decorar e misturar a recheios, docinhos e sobremesas em geral. Já a linha Melken Modecor, uma parceria da Harald com a empresa italiana de produtos alimentícios Modecor, leva ao mercado solu-ções que agregam valor e qualidade às recei-tas. Exclusiva até o final do ano passado nas regiões Sul e Sudeste, a linha é composta por transfers para chocolates, decorações de bolos, bombons e objetos decorativos, além de placas de texturas para chocolates, lâminas para de-corar com chocolate em relevo, flores em glacê real e em pastilhagem, bonequinhos em gelati-na e açúcar e acessórios.

JAzAm

No ano de comemoração dos seus 20 anos, a Jazam segue para Recife com nova identidade visual e um verdadeiro arsenal de lançamentos. De olho nas tendências e na alta competitividade reinante, a indústria percebeu que para melhor introduzir seu mix ao trade e aos consumidores precisava fortalecer sua imagem de marca. “Era necessário integrar as partes, fazê-las entender o tamanho do mix e a magnitude do negócio da Jazam, sendo que, para isso, havia a necessida-de de investir em uma imagem forte e sólida, consolidada pela ética, simplicidade, confiança, dedicação e amor. Foi com esses conceitos que a companhia criou sua nova identidade visual”, sintetiza Regiane Zambon, diretora da empresa. Entre os lançamentos reservados para o evento, ela sublinha a Paçoquinha Display, com 50 uni-dades, em complemento à linha de amendoim da Jazam. “Com esse produto ganhamos competiti-vidade, oferecendo ao trade melhor custo/bene-fício e customização”, frisa a executiva. As gu-loseimas Tetop e TopMellow 6 Unidades poderão ser conferidas em novas embalagens, que foram revitalizadas conforme necessidades detectadas na categoria de sobremesas de gelatina e mar-shmallow. Elas agora ficaram mais práticas, com novo visual, menor desembolso e nas gramatu-ras de 84g e102g. Já a linha de pastilhas con-feitadas sabor chocolate Coloreti complementa a oferta de coberturas da Jazam, que investiu R$ 1,3 milhões na aquisição de maquinário para fortalecer o mix de produtos sabor chocolate. A novidade desembarca em embalagens de 1quilo e 500g (versão mini), com foco em confeitaria, e de 18g e 11g, para o consumidor final.

mAbelPotência da ala de biscoitos, o grupo Mabel

marca presença na Abad/Sweet Brazil com suas principais marcas. Os destaques ficam por conta das linhas Elbi’s e Kelly, direcionadas a ataca-distas e distribuidores. Segundo Vicente Barros, diretor presidente do grupo, a marca Elbi´s vem

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Grasse

mAvAlÉrio

Com vasta linha para o mercado de padarias, confeitarias e artigos de festas, a Mavalério leva à Abad/Sweet Brazil seus lançamentos recentes, a exemplo das coberturas Raspar e Cobrir de 2,1 quilos, Pó para Preparo de Recheios e Cremes (tipo belga), Pó para Preparo de Sobremesa Sa-bor Maracujá e o Confeito Figura Mini Confete. Daniel Bettin, diretor comercial e de marketing

com sua linha completa de embalagens estrate-gicamente desenvolvidas para o público da fei-ra. “São wafers em versões tradicional e infantil, biscoitos laminados, amanteigados, rosquinhas, sequilhos, recheados, Maria, Maizena, água e Sal, Cream Cracker e os tradicionais aperitivos”, enumera o executivo. Complementa o portfólio a grife Kelly, com variadas linhas de biscoitos. Além disso, a empresa divulga outros produtos (de varejo) com a marca Mabel, a exemplo do biscoito Só 100 Calorias, torradas salgadas, in-tegral, light e o exclusivo sabor Pão na Chapa. Na ala infantil, comparece com a licença Kung Fu Panda em suas rosquinhas, biscoitos reche-ados e wafers. As tradicionais rosquinhas Ma-

bel – em exclusivas embalagens retro –, a linha Skiny Clássico e Sabores, os wafers tradicionais, além da linha Mais Recheio Especialidades, dos amanteigados e aperitivos Galera completam a apresentação.

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sAntA HelenA

Em sua sétima participação na Abad/Swe-et Brazil, a Santa Helena leva novidades que reforçam sua linha diet/light e apresenta três lançamentos que encorpam o portfólio de do-ces tradicionais. Primeiras mastigáveis do país sem adição de açúcar, as balas Paçoquita Diet e Frutto Diet são os principais lançamentos para o evento. Sem similares no mercado nacional, reproduzem com fidelidade a textura e o pa-drão da bala mastigável com açúcar, sustenta João Lise, gerente de produto da Santa Helena. “Nessa categoria, introduzimos também o Pé de Moleque Light, o Doce de Amendoim Light, a Cocada Light e a nova embalagem da Paço-quita Diet, todos sem açúcar”, acrescenta ele.

No segmento de doces tradicionais, a empre-sa insere o Pralineto Tradicional e o Pralineto Chocolate, confeitos de amendoim crocante com cobertura, e também o Gostinho da Fazen-da, doce de amendoim macio do tipo caseiro. Em Recife, a Santa Helena recepciona o trade de todo o Brasil em um estande de 96 metros quadrados, com a campanha institucional que reforça o conceito “Irresistível é viver bem”, desenvolvido pela empresa para ressaltar a im-portância e os benefícios do amendoim para a saúde, com foco nas inúmeras vantagens que o qualificam como um alimento completo. “A Abad/Sweet Brazil é uma importante vitrine para a apresentação das novidades aos prin-cipais clientes e também oportunidade para estreitarmos o relacionamento com o nosso público, gerando negócios”, argumenta Lise.

da indústria, sublinha a apresentação em primei-ra mão durante o evento das pastilhas confei-tadas Chocogiros, que ganharam formato maior, em embalagens de 500g e 70g. “Além disso, para compor a linha do Choco Power Ball, estaremos enfatizando o novo Cereais Cobertos com Cober-tura Sabor Chocolate ao Leite, em embalagem de 80g, um produto com tradição no mercado devido à crocância, sabor, brilho e uniformidade dos ta-manhos, além da Pasta Americana, que agrega às linhas de confeitaria muito mais maciez, brancura e praticiadade”, grifa o diretor.

PArAti

Atenta à crescente demanda de produtos práticos e saudáveis, a empresa lança na feira as novas embalagens de 75g das barras de cere-ais Granofibra (nos sabores Pêssego & Damasco, Maçã, Canela & Passsas e Castanhas & Chocolate) e Parati (nos sabores Castanha do Pará e Coco com Chocolate), além da nova barra de cereal GT sabor Amendoim. “Com esses produtos, au-mentamos a participação no mercado de cererais em barra, no qual a companhia abocanha boa fatia com a marca Granofibra, em apresentação individual de 25g e em displays de 500g”, in-forma Adair José Guth, gerente de marketing da companhia catarinense. Ele completa que, tam-bém para atender consumidores preocupados com o bem-estar, a Parati introduz uma linha com baixo índice calórico, fornecida em porções (pacote) com até 100 kcal. É ideal para “matar a fome” entre as refeições ou para lanches rá-pidos, durante o trabalho ou lazer, repassa ele, informando que a novidade será apresentada na feira nas versões Joker e ABC Cartoon, indicadas tanto para crianças como para adultos. “O Joker é um snack assado, no sabor creme com espe-ciarias, apresentado no formato dos naipes das cartas de baralho”, descreve Guth, completando que o ABC Cartoon é um biscoito sabor chocola-

te, de formato quadrado, com letras e números estampados, que alia alimento e diversão.

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Arcor

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de pipocas, onde sobressaem as novas Pipoca com Cobertura de Caramelo e Manteiga Especial, am-bas com 90g e exclusivas nas gôndolas brasileiras, completando a linha para micro-ondas da marca, que encorpa também com a nova PopCorn Zero Gordura. “Os clientes estão cada vez mais exigen-tes e ávidos por novidades, por isso percebemos a necessidade de incrementar as pipocas com duas sensações que certamente irão conquistar os pala-dares, não só pelo sabor e qualidade, mas também pela excelente relação custo/benefício”, comenta Gabriel Cherubini, vice-presidente da yoki. Presen-te em Recife em estande de 42 metros quadrados, a yoki apresenta em primeira mão a linha yoklon de complementos alimentares, formada por min-gaus e farinha láctea. Instantâneas, fáceis e rápi-das de preparar, as novidades chegam nos sabores Multicereais, Arroz com Aveia, Milho e Arroz. No segmento de snacks de amendoim, a marca com-parece com as versões Amendoim Torrado e Salga-do (cor verde), Amendoim Japonês (cor dourada), Amendoim Doce Pralinê (cor rosa), Amendoim com Mel (cor amarela), Ovinhos de Amendoim (cor ver-melha) e a recém-lançada Castanha de Caju, em embalagem azul claro. Também estreando no mix o Amendoim Descascado Salgado 500g estará dis-ponível ao preço médio de R$ 4,90 a R$ 5,80. Já a família yokitos aterrissa com a versão tamanho família, em pacotes de 100g, 150g, 170g e 200g, com até 50% a mais de produto. Para os fãs das batatas da marca, as novidades são o yokitos Ba-tata Ondulada com Sal de 200g e o yokitos Batata Lisa com Sal de 100g.

Na ala de refrescos, a empresa leva toda a linha, que alinha os sabores Laranja, Manga, Tangerina, Uva, Morango, Maracujá, Pera, Pês-sego, Abacaxi, Limão, Maçã, Goiaba, Caju, Cajá, Graviola e Laranja com Mamão. Além disso, a yoki também exibe produtos como caldo em cubo e as linhas Tradição Brasileira, Toque de Chef, Food Service (creme de cebola, amaciante, purê de batata, caldo galinha, caldo de carne), Glicose, Petiscos e Sorvete de Chantili.

vonPAr

Mais uma vez presente na Abad/Sweet Brazil, a Vonpar Alimentos exibe os lançamentos nos redutos de balas, pirulitos e chocolates. O show começa pela bala Nóig Cineminha, uma homena-gem à empresa do grupo Neugebauer, em tema escolhido para se resgatar o apelo de saborear doces durante as sessões de cinema. Em Recife, a guloseima será apresentada em embalagem de 100g nas versões Terror (mais ácidas e com gos-tinho de limão, morango e tangerina), Romance (adocicada de morango) e Aventura (azedinhas de abacaxi, framboesa, laranja e limão). Outra atração no estande são os pirulitos bola da fa-mília Baboom, que também serão apresentados em novas versões – Baboom 10! Cereja, Baboom Mega Cereja, Baboom Mega Morango, Baboom Mega Tutti-Frutti (550g) e Baboom 10! Pinta a língua (600g). Ainda nesse segmento, a Vonpar lança a versão do drops Rush 111g para super-mercados e hipermercados (autosserviço), com três stickers em cada pacote nos sabores XTre-me Limão, Xtreme Tangerina e Xtreme Morango. Além dessas novidades, a linha regular conta com os sabores XTreme Limão, Xtreme Tangeri-na, Xtreme Morango, Chocolate com Morango, Chocolate com Menta, Chocolate com Cereja, Liptus Extra Forte e Liptus Mentol Eucalipto. Na feira, todos serão apresentados em displays com 12 stickers. Já o chocolate Bib’s, uma das marcas mais vendidas da Neugebauer, ganha a versão Copo Bib’s Amendoim 180g, embalagem inovadora que preserva ainda mais a crocância inconfundível da linha. A Vonpar Alimentos foi criada no início de 2010 e é composta pelas di-visões Mu-Mu (de lácteos e doces), Neugebauer (de chocolates) e pela Divisão de Balas e Piruli-tos (ex-Wallerius).

YoKiA yoki recepciona o trade das categorias de

snacks, doces, refrescos , sobremesas e produtos prontos e semiprontos com um pacote especial de novidades. A primeira delas vai para o segmento

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Gelnex

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agenDa

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Canção inesquecívelPRECURSOR DO BOMBOM EM FORMATO BOLA, O SERENATA DE AMOR É SíMBOLO DE ROMANCE PARA OS FãS DENTRO E FORA DO BRASIL

Desde a década de 1940, a trajetória da Garoto é marcada por um produto que desperta lembranças e estimula o romantismo. Inventado em 1949, o

bombom Serenata de Amor surgiu com o inovador formato de bola. Trazia recheio à base de castanha envolto em cas-quinha crocante de wafer, com duas camadas de chocolate, ao leite e meio amargo, receita mantida até hoje. Idea-lizador do confeito, o empresário Henrique Meyerfreund, fundador e um dos sócios da indústria capixaba, apenas acatou uma sugestão culinária de sua cunhada Érika Meyer. Mas a escolha do nome foi uma história à parte. úrsula, irmã de Érika, era uma jovem de 15 anos e namorava Hugo Musso, um rapaz muito romântico, que costumava executar serenatas sob a janela da moça. Quando todos da família conversavam sobre o melhor nome para um produto tão especial, úrsula sugeriu Serenata ao Luar, em homenagem ao bandolinista enamorado, que empresta o nome a uma das mais belas e famosas avenidas costeiras de Vila Velha (ES), onde está instalada a Garoto. A palavra luar, porém, já aparecia em outra guloseima, assim todos concordaram que o mais apropriado seria Serenata de Amor.

Na década de 1950, o bombom, recheado com uma ave-lã inteira, era confeccionado manualmente, embora a linha de biscoitos já fosse mecanizada. Dessa forma, a produ-ção girava em torno de 200 quilos ou 10.000 unidades por dia. As primeiras alterações na formulação e na embalagem ocorreram em 1960. Ele deixou de conter a avelã e foram impressas imagens da lua e de estrelas junto ao nome, em

substituição ao antigo violão. Na década de 1970, o Sere-nata de Amor passou a se produzido em linha exclusiva, com fornos e cobrideiras automatizados que agilizaram a fabricação. Atualmente, são produzidos milhões de unida-des diárias do bombom, que ocupa a segunda posição entre os produtos mais exportados da Garoto. Em 1997, a tradi-cional receita com castanha de caju deu lugar a uma ver-são com recheio de amendoim. A modificação, porém, não agradou aos fãs do bombom, em especial dos capixabas, que preferiam a castanha. Atenta à preferência do público, a Garoto relançou em 1999 o Serenata de Amor em sua ver-são original, com nova embalagem transparente realçando o desenho de pequenas flores.

Já sob o controle da nestlé, em meados de 2003 foi lançado o primeiro Serenata de Amor na versão de candy bar, com camada dupla de chocolate (ao leite e amargo), recheio de castanha de caju e crispis de arroz. Em 2006, a linha ganhou embalagem especial, com três unidades, e incorporou a versão com chocolate branco. Na Páscoa desse mesmo ano, foi introduzido o ovo Serenata de Amor Light. Um ano depois vieram o Serenata de Amor Balls, o ovo de Páscoa com chocolate branco e a apresentação em lata, especial para o Dia dos Namorados. Também em 2007 foi lançado o sorvete da marca. Em 2008, continuaram as novidades, como o ovo de Páscoa Serenata de Amor Joia, o bombom Serenata de Amor Mousse e a caixa Serenata Mix, ampliando o leque de um dos ícones da Garoto mais apre-ciados e consumidos.

ícones

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sensient

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no póDio

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Fera do PantanalGRUPO DALLAS DESEMBARCA NO SUDESTE COM

INSTALAçãO DE FáBRICA EM CABREúVA

Em movimento contrário ao de empresas em busca do consumo ascendente no Norte/Nordeste brasileiro, o Grupo dallas apos-

ta fichas na instalação de uma planta em São Paulo. Entre as principais indústrias de alimen-tos do Centro-Oeste do país, com atuação fo-cada em biscoitos e massas, a companhia sul-matogrossense está despejando R$ 50 milhões na instalação de uma fábrica em Cabreúva (SP), com partida prevista para este segundo semes-tre. “O objetivo é fortalecer nossa participação no Sudeste nos próximos dois anos, sem reduzir a cobertura onde já somos referência de mar-ca. Sabemos que teremos que investir pesado para abrir espaço no maior centro de consumo do país, já que pretendemos entrar com força e fazer nossa marca ser conhecida e consumi-da”, enfatiza Dyrlene Zorzo Ferrugem, diretora comercial e de marketing do Grupo Dallas. Ela acrescenta que a empresa de origem gaúcha, es-tabelecida há 28 anos em Nova Alvorada do Sul (MS), sabe que está desafiando gigantes da ala de alimentos e marcas consagradas no estado de São Paulo e em todo o país. “Para pegarmos uma fatia desse mercado, teremos que ser muito competentes”, assinala.

Localizada a 60 quilômetros da capital pau-lista, a cidade de Cabreúva foi estrategicamente escolhida pela posição privilegiada tanto para a produção, próxima a importantes fontes de ma-térias-primas, como para a distribuição e venda,

observa Dyrlene. “Quando se pensa em crescer, deve-se ir aonde existe massa consumidora. Além de polarizar uma região de intenso consumo, São Paulo reúne facilidades para exportar para os mais diversos continentes, pela proximidade ao Porto de Santos, reduzindo custos de frete e transporte, entre outros”, argumenta a executiva.

Numa primeira fase, a planta paulista vai abri-gar três linhas de produção de massas, sendo a primeira apta a fornecer 4.000 quilos por hora de macarrão do tipo espaguete. A segunda linha será dedicada a massas cortadas, com potencial para 1.000 quilos/hora de macarrão dos tipos parafu-so, penne e farfale, entre outros, ficando o último equipamento responsável pela linha de massas instantâneas, com capacidade em torno de 1.500 quilos/hora, detalha a diretora da Dallas. “Como diferencial, as linhas de espaguete e massas corta-das já nascem especiais, produzindo variantes de macarrão de grano duro e de sêmola com ovos”, sublinha Dyrlene. Ela informa que todo o maqui-nário da unidade é assinado pela italiana Pavan, tradicional fornecedora de linhas completas para massas originária de Padova. Os demais produtos da marca, como os biscoitos tipo crackers, aman-teigados, recheados e wafers, além das misturas para bolo, farinha de trigo e arroz, continuarão sendo produzidos na unidade de Nova Alvorada e transferidos para a filial de Cabreúva, conforme o ritmo da demanda. “A previsão é a de que essa transferência cresça rapidamente, pois pretende-

linHA de WAFers BISCOITOS ISENTOS DE GORDURA TRANS EM SABORES DE ALTA DEMANDA.

dYrlene CRESCIMENTO DE 30% COM NOVA FáBRICA E LANçAMENTOS.

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mos investir fortemente na divulgação de produtos e marcas, estimando um avanço este ano na faixa de 30%”, dimensiona a diretora comercial.

resUltAdos sUrPreendentesEla explica que a Dallas hoje atua em quase

todos os estados brasileiros. Mas em alguns, es-pecialmente do Norte/Nordeste, a participação da empresa ainda é pequena, devido a dificuldades logísticas e às barreiras tributárias impostas pe-los locais de destino. “Não é nada que intimide ou desmotive nosso crescimento que, em média, oscila de 15% a 18% ao ano. Com os lançamentos previstos para este ano, esperamos que os resul-tados sejam surpreendentes”, torce a executiva.

Além do investimento na unidade de Cabreú-va, a Dallas instalou um trem de produção de bis-coitos wafer em Nova Alvorada e, com a estreia neste semestre da linha em sete versões (cho-colate , brigadeiro, chocolate branco, morango, chocolate com coco, mousse de limão e Black Po-wer), a expectativa é a de duplicar o faturamento do reduto de biscoitos e massas, que respondem, respectivamente, por 24% e 30% do resultado da companhia. As fatias restantes cabem às ope-rações de farinha de trigo e misturas para bolo (29%) e arroz (17%), repassa Dyrlene.

“Os resultados positivos são consequência dos investimentos em qualidade com preços justos, frase que sintetiza a opinião unânime

captada em pesquisas com consumidores das nossas marcas”, observa a dirigente. Para ela, o público fã dos produtos Dallas já se habituou à movimentação da empresa, que constantemen-te busca inovações. “Estamos sempre moderni-zando as embalagens, com dicas e informações complementares, ou então aprimorando a for-mulação dos produtos, com vitaminas, ferro e cálcio, menos sódio ou gordura trans. Fomos, aliás, uma das primeiras empresas a aderir à onda saudável, pois nossa linha de biscoitos já nasceu isenta de gordura trans”, grifa Dyrlene.

rousselot

Ficha técnica- Empresa: GRUPO DALLAS- Localização: NOVA ALVORADA DO SUL (MS)- Produtos: BISCOITOS, MASSAS, FARINHA DE TRIGO, MISTURAS PARA BOLO E ARROZ- área industrial: 60.000 METROS QUADRADOS- Infraestrutura: 17 SILOS E 2 ARMAZÉNS GRANELEIROS, UMA UNIDADE DE BENEFICIAMENTO E INDUSTRIALIZAçãO DE ARROZ (500 T/DIA), TRêS LINHAS DE BISCOITOS (RECHEADOS, LAMINADOS E WAFERS), MOINHO E PASTIFíCIO

UnidAde de novA AlvorAdA do sUl LINHAS DE RECHEADOS, LAMINADOS E WAFERS.

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giRo

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QUEM: ARCORPRODUTO: ROCKLETSGANCHO: NOVA EMBALAGEM

QUEM: KRAFT FOODS BRASILPRODUTO: HALLSGANCHO: SABOR MEL COM LIMãO

QUEM: SANTA HELENAPRODUTO: BALAS MASTIGáVEISGANCHO: PRODUTO DIET

QUEM: BOAVISTENSEPRODUTO: PIRULITOGANCHO: FORMATO DE BOCA

A linha de confeitos drageados de chocolate Rocklets, da Arcor, ganhou embalagem diferenciada para a versão de 15g. Em edição limitada, a embala-gem é preta e branca e foi desenvolvida para chamar a atenção dos consumi-dores nos pontos de venda (PDVs). Se-gundo Gabriel Porciani, diretor de ma-rketing de guloseimas e chocolates da empresa, a nova apresentação também está sendo lançada na Argentina e no Chile, com o objetivo de conferir maior visibilidade à marca, além de transmitir o conceito de diferenciação do produto. O design, acentua Porciani, foi criado para destacar as embalagens nas gôn-dolas e ressaltar a qualidade dos cho-colates Rocklets. “As mudanças chegam para incrementar o mix de produtos da empresa e ampliar as possibilidades de consumo dos confeitos de chocolate, que também ganharam casquinha preta e branca”, conclui o diretor. Os novos Rocklets podem ser conferidos no trade chocolateiro ao preço sugerido de R$ 0,60 a R$0,70 o pacote de 15g.

Com sabor adocicado, mel natural e um toque de limão, Halls Mel Mix é a novidade da Kraft Foods em edição limitada de inverno, que aterissa nos pontos de venda (PDVs) de todo o país em julho. A guloseima segue na mes-ma embalagem a qual o fã da marca já

está habituado – stick com dez unida-des. Favos e pegador de mel compõem o visual do produto que traz as cores e as características do sabor, na apresen-tação desenvolvida pela Finetti Design. Vinicius Pan, gerente de marketing da categoria de balas da Kraft Foods Brasil informa que, em outros países, Mel Mix é tradicional e está presente no portfó-lio da marca desde os anos 80. “Além de oferecer mais uma opção, queremos atender paladares com menores níveis de refrescância, com mais apelo ao doce, sem ser enjoativo”, esclarece. Se-gundo o executivo, Mel Mix é vendido em toda América Latina, sendo o prin-cipal produto da marca no México, onde representa cerca de 30% das vendas de Halls naquele país.

Assim como o restante da linha, o papel da bala continuará com a sugestão de seguir Halls nas principais redes so-ciais. Os fãs podem conhecer mais sobre a novidade no Facebook (www.facebook.com/hallsbrasil) e no Twitter (twitter.com/hallsbrasil). Halls Mel Mix tem pre-ço sugerido de R$ 0,70 cada stick.

Saúde, boa forma e qualidade de vida são palavras de ordem nos dias de hoje. A busca pelo equilíbrio e bem-estar cresce rapidamente e, cada vez mais, a popula-ção procura mudar hábitos alimentares, com produtos de baixos teores de açú-car e gordura. Em respeito a esses novos consumidores, a Santa Helena encorpa a sua linha diet/light com duas novidades: as balas Paçoquita Diet e Frutto Diet, as primeiras do tipo mastigável sem adição de açúcar na cena brasileira.

Os produtos são resultado do cons-tante investimento da empresa em pesquisa e tecnologia, para ofere-cer opções de doces mais saudáveis e igualmente saborosos. Esse pioneiris-mo, marcado pelo lançamento da Paço-quita Diet em 2009, rendeu à empresa o prêmio Top Candies, categoria diet/light, como o produto mais inovador naquele ano. “Estamos sempre acom-panhando as tendências de consumo e as necessidades dos nossos clientes e, por essa razão, buscamos aperfeiçoar nossas linhas continuamente”, assinala Renato Fechino, presidente da empresa.

Uma imagem repleta de morcegos encantadoramente horripilantes estam-pa a embalagem de Vamp Kiss, que traz um casal de vampiros como destaque. Essa é a última novidade da Boavistense em pirulitos no formato de boca, com tatuagem instantânea de língua. Acom-panhando a onda de histórias de vampi-ros no cinema, a indústria do grupo Flo-restal decidiu apostar em um confeito, que apresenta em seu formato o princi-pal atributo dos personagens. Concebido na cor preta, o produto recebe uma ca-mada branca que, através da tecnologia icing, grava uma tatuagem no formato de dentes de vampiros. O contraste da cor branca em fundo preto evidencia o formato “vampiresco” do pirulito. Com peso individual de 10 g a novidade é co-mercializada em pacotes de 500g.

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QUEM: KRAFT FOODS BRASILPRODUTO: TRIDENT TOTALGANCHO: REMINERALIZAçãO

A linha Trident Total ganha refor-ço com o sabor melancia. Trata-se de um produto inovador porque, além dos benefícios de uma goma de mas-car sem açúcar, é a única que contém Recaldent. Desenvolvida pelo cientis-ta australiano Eric Reynolds, o ingre-diente é uma proteína do leite, isenta de lactose, que ajuda na reminerali-zação dos dentes. Disponível desde julho, Trident Total Melancia é um

milhode ouro

innovia

poderoso aliado na saúde bucal, reco-nhecido por dentistas e embasado por estudos científicos, com o sabor e a refrescância da melancia.

Segundo especialistas, os dentes estão sujeitos a uma perda mineral constante, provocada pela presen-ça de ácidos na boca. Quando essa desmineralização não é compensada adequadamente, os dentes ficam su-jeitos ao desenvolvimento de cáries. Ao mascar uma goma sem açúcar, ocorre a estimulação salivar, que é eficaz nesse processo de reminerali-zação do esmalte. O Recaldent é uma fonte de minerais solúveis que podem penetrar no esmalte e serem absorvi-dos localmente pelo dente. Ou seja, ao mascar uma goma com Recaldent tem-se ainda mais remineralização e menos cárie. Produto com registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária), Trident Total Melancia é um alimento funcional e pode ser comercializado, além dos canais con-vencionais, também em farmácias e drogarias, ao preço sugerido de R$ 2,00 cada embalagem.

QUEM: BARIONPRODUTO: WAFERGANCHO: RECHEIO DE AMENDOIM

Especialista em guloseimas à base de wafers, a Barion lançou em edição especial junina o confeito Mendo Wa-fer. Atendendo a pedidos do trade e fãs da marca, a novidade segue em linha nesse semestre, podendo ser conferida nos pontos de venda de todo o país. Tratam-se de bolinhas de wafer com recheio de amendoim que receberam embalagem personalizada para entrar no clima das Festas Juninas. Ingredien-te principal do doce, o amendoim tem tudo a ver com a data e, como ficou provado, alcança um sabor incompará-vel quando combinado com wafer.

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QUEM: BEL CHOCOLATESPRODUTO: MINI BEL’SGANCHO: PORçãO MENOR

QUEM: yOKIPRODUTO: PIPOCAGANCHO: COBERTURA DE CARAMELO

A yoki Alimentos incrementa sua linha de pipocas para micro-ondas com dois sabores inéditos: PopCorn

Especializada em guloseimas com coberturas sabor chocolate, a Bel in-crementa sua oferta de doces especiais com a linha Mini Bel’s, nas versões chocolate ao leite e chocolate branco. Ambos seguem a receita tradicional com recheio de marshmallow e casqui-

nha crocante de wafer. “O produto vem ao encontro das atuais tendências do mercado de confectionery, oferecendo porções menores, ênfase nos sabores, prazer, conveniência e praticidade”, destaca Juliana Vasconcelos, coordena-

Cobertura de Caramelo e PopCorn Cobertura Manteiga. Estreando nas gôndolas brasileiras, ambas vêm em sachês, de 90g (caramelo) e 30g (manteiga especial), com coberturas especiais para incrementar o snack. “Os clientes estão cada vez mais exi-gentes e ávidos por novidades, por isso percebemos a necessidade de mexer na linha de pipocas com essas duas sensações que, certamente, irão conquistar os consumidores, não só pelo sabor e qualidade, mas também pela excelente relação custo/bene-fício”, argumenta Gabriel Cherubini, vice-presidente da yoki. De fácil pre-paro, os lançamentos trazem nas em-

oliveira

dora de produtos da empresa. Trata-se de uma versão premium, acrescenta ela, desenvolvida e apresentada em porções pequenas, adequadas para o consu-mo em diferentes lugares e situações. “Possui poucas calorias, ou seja, menos de 30 kcal por unidade, além de menos de um grama de gordura por unidade”, garante a coordenadora. Ela frisa que as caixinhas de Mini Bel’s, de 80g com10 unidades, promovem a combinação equilibrada entre os sabores do marsh-mallow e do chocolate, acentuando a harmonia com a crocância do wafer. O produto segue para o trade com preço médio sugerido de R$ 2,49 a caixa.

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QUEM: DAN TOPPRODUTO: TRUFASGANCHO: RECHEIO DE CEREJA

late por fora e recheio cremoso por dentro. Para isso, a CRM investiu R$ 16 milhões em uma máquina customi-zada, encomendada pelos industriais do grupo a fornecedores alemães e italianos, para confeccionar tabletes, bombons e trufas. A linha chega a produzir cerca de 800 quilos de cho-colates por hora. Adriane Ura, gerente de marketing da marca, relata que as novidades foram bem aceitas pelos clientes e varejistas presentes no lan-çamento da linha em maio passado. “Estamos satisfeitos com a aceitação do produto. As pessoas comentam so-bre o retorno da marca e os varejis-tas de uma forma geral demonstram interesse em ter DanTop de volta às prateleiras”, resume a executiva. Em quatro apresentações diferentes, o produto desembarca nas lojas em ju-nho, anuncia ela. A unidade tem 30g e será comercializada em bags de 900g e displays com 600g. A inten-ção é fomentar a venda unitária em

comércios, lanchonetes e padarias.Com a entrada da DanTop no por-

tfólio de marcas do grupo CRM, os produtos da grife passam a ter distri-buição nacional, por meio de parce-rias junto a distribuidores e grandes redes supermercadistas. Hoje, a pro-dução da DanTop é centralizada no complexo industrial do grupo na cida-de de Extrema (MG). Desde a aquisi-ção da Dan Top, a CRM já investiu R$ 10 milhões na marca. Foi a partir daí, que os produtos ganharam formulação mais nobre, acentuando o sabor do chocolate e a textura de derretimento

Ela acrescenta que Richester é uma marca jovem com um posiciona-mento que se identifica com o público da região Nordeste e do Rio de Ja-neiro. Com mais esse lançamento, a M.Dias Branco pretende reforçar sua liderança no Brasil e conquistar no-vos consumidores especialmente no Sudeste. Atualmente, ela situa, a Ri-chester ocupa a segunda posição na categoria de Cream Crackers no estado do Rio de Janeiro, oferecendo ainda um variado portfólio com biscoitos recheados, wafers, tortinhas, massas e produtos infantis. Segundo a execu-tiva, a estratégia é aproveitar o lan-çamento para ampliar a visibilidade da marca e de suas linhas.

Livre de gordura trans, o Cream Cracker Gergelim pode ser utilizado em dietas balanceadas ou ainda ser combinado com outros alimentos. Isso porque o cracker é considera-do um biscoito de baixa caloria e o gergelim um ingrediente nutritivo e saudável. Além disso, essa semente é tradicionalmente conhecida como um insumo rico em lecitina, substância que desempenha papel importante no organismo e é componente essencial para o tecido nervoso. O lançamento do Cream Cracker Gergelim conta com ações de marketing nos pontos de vendas (PDV) do Rio de Janeiro e do Nordeste, com farta distribuição de cartazes, banners, mobiles, stoppers e ocupação de pontas de gôndola.

QUEM: M.DIAS BRANCOPRODUTO: BISCOITO RICHESTERGANCHO: SABOR GERGELIN

Marca do portfólio da M.Dias Bran-co, a Richester inova e amplia seu menu de biscoitos salgados, com o Cream Cracker Gergelim, uma variante de sabor que começou a ser produzido no Grande Moinho Aratu, de proprieda-de do grupo cerarense na Bahia, na se-gunda quinzena de abril. Desde junho, o produto vem sendo distribuído no Rio de Janeiro e nos estados do Nor-deste, em pacotes de 200g. Além de incorporar gergelim à receita, o biscoi-to apresenta toda a leveza e textura do já tradicional Cream Cracker Superiore. “Sempre investimos em biscoitos de formatos originais e ingredientes sa-borosos. Desta vez, estamos amplian-do a linha Cracker com um sabor que vai agradar os consumidores da marca e conquistar novos públicos, pois tra-ta-se de um produto prático, que pode ser carregado na bolsa ou na mochila”, comenta Adriany Paiva, gerente de ma-rketing da Richester.

balagens orientações passo a passo para a preparação da pipoca com as respectivas coberturas. As novidades seguem para o trade ao preço médio de R$ 2,30 a R$ 2,50.

Já para os consumidores que que-rem ficar em dia com a balança, a em-presa recomenda o PopCorn Zero. Além de não conter gordura trans, tem zero de adição de gordura. “É uma excelente opção para se deliciar com o snack sem sentimento de culpa”, destaca Cheru-bini. A versão Zero pode ser conferida nos supermercados de todo o país des-de junho, com preço médio de R$ 1,40 a R$ 1,60.

Famosa por suas linhas de mar-shmallows cobertos com chocolate, a Dan Top apresenta sua mais nova aposta: trufas de chocolate e cereja. Segundo a CRM, grupo controlador da empresa, as guloseimas têm gostinho de infância, foram muito populares até os anos 90 e agora ressurgem em grande estilo. Desenvolvida nos sa-bores chocolate e cereja, a linha de trufas apresenta casquinha de choco-

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dum dum

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das de recheio – o dobro da maioria dos wafers –, que resultam em mui-to mais sabor e cremosidade. Com o prestigiado sabor de brigadeiro, a versão reflete a aposta da Selmi na consolidação da marca na cena de biscoitos. Após ingressar no seg-mento em 2009, a empresa investiu fortemente na expansão do portfó-lio. Neste ano, já foram lançados os biscoitos recheados das linhas Galo e Galo Show (infantil), os Wafers Renata, assim como sua versão in-dividual com 27g e o Renata Desco-lados Lanchinho, porção individual dos biscoitos infantis dessa grife. “A expansão da linha Wafer Renata vem ao encontro do excelente resul-tado que tivemos com o lançamento dos outros sabores em 2010. Além disso, os wafers são um nicho estra-tégico para a Selmi, já que a cate-goria representa 8% do faturamento total do mercado de biscoitos, que movimenta mais de R$ 7 bilhões por ano no país”, sublinha Ricardo Sel-mi, presidente da empresa.

QUEM: HARALDPRODUTO: MELKENGANCHO: LINHA DIET

QUEM: SELMIPRODUTO: WAFERGANCHO: SABOR BRIGADEIRO

A cobertura Melken Diet, lan-çamento da Harald para a Páscoa 2011, teve sua distribuição reforça-da com a entrada dos meses mais frios. Segundo a empresa, que é uma das principais produtoras de chocolates e compounds do Brasil, trata-se de um produto formulado a partir de derivados de cacau e sem adição de açúcar, com diferencial na composição. A substituição do açú-car pela sucralose garante o mesmo sabor e textura do mais puro choco-late ao leite, pois esse ingrediente é o único edulcorante derivado do próprio açúcar que não apresenta o sabor residual característico de pro-dutos diet.

Indicada para moldar e rechear

Em mais uma extensão da linha de biscoitos lançada recentemente, a Selmi acrescenta o Wafer Renata Brigadeiro. Encorpada com a quali-dade e tradição da marca que se po-siciona entre os líderes do mercado de massas, o lançamento subiu às gôndolas em junho em pacotes de 115g. Seguindo o mesmo padrão dos demais sabores da linha, a novida-de conta com quatro amplas cama-

bombons, trufas e ovos de chocola-te, além de rechear e cobrir bolos e tortas, a cobertura Melken Diet também pode ser utilizada na pre-paração de mousses e sobremesas em geral, bem como bebidas quen-tes, frias e fondues. Assim como os demais produtos da linha Melken, a versão diet possui sabor inten-so e cremosidade do chocolate fei-to à base de manteiga de cacau. A maior quantidade de leite acentua essa cremosidade e torna a textura ideal para cada aplicação. Tem fácil derretimento e ótimo rendimento, além de moldar e desmoldar com mais facilidade, proporcionando ex-celente brilho.

Gotesp

na boca, além de novas embalagens, versões e uma extensão de linha que contempla tabletes e biscoitos forma-da por 11 itens.

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incregel

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dupla Abicab

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dupla Abicab

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máqs.tigre

Aboissa

QUEM: BAUDUCCOPRODUTO: ROLL CAKE E DUOGANCHO: TAMANHO MINI

A Bauducco apresenta ao trade va-rejista e atacadista duas novidades que prometem deixar os lanches ainda mais gostosos: Roll Cake (minirrocambole) e Duo (sanduichinho doce). Enriquecidos com vitaminas B1, B2, A e cálcio, as gu-loseimas seguem o figurino da moda: são isentas de gordura trans e vêm em por-ção ideal para a recomendada pausa do intervalo escolar, no café da manhã ou do meio da tarde. Com massa de baunilha ou chocolate, o Roll Cake leva duas opções de cobertura: chocolate ao leite e briga-deiro. “Há alguns anos, a Bauducco trou-xe para o Brasil o sabor e a praticidade do rocambole. Agora, voltamos a inovar com a versão em porção in-dividual que certamente vai agradar a criançada, mas também jovens e adultos”, afirma Maricy Gattai, geren-te de marketing da marca.

Já o Duo, disponí-vel nas opções chocolate branco e ao leite, é o pri-meiro sanduichinho doce do mercado. Feito com o tradicional bolo macio e “molhadinho” Bauducco, vem embalado em porção individual e é excelente para a “fominha” entre refeições. “Temos a preo-cupação em criar produtos que traduzam a qualidade da marca e contribuam com a alimentação diária dos nossos consumidores”, justifica a executiva. Com mais de 30% da categoria de minibolos em mono-porções, segundo a Niel-sen, a Bauducco espera

conquistar mais consumidores com as duas novidades. “Somos conhecidos por desenvolver mercados no Brasil, não só pela inovação em criar categorias que antes não existiam, como também em consolidá-las, como é o caso de paneto-nes, colombas pascais, torradas, wafers e rocamboles. Acreditamos que o mes-mo acontecerá com estes lançamentos”, prevê Maricy.

Para apresentar os lançamentos, a marca investe em plano de mídia que con-templa filmes, vinhetas e patrocínios em canais como Cartoon Network, Nick, Dis-covery Kids e Disney, além de divulgação na internet em canais infantis, ações em cinemas, distribuição de samplings, mate-riais e ações em pontos de venda (PDVs) como degustação em mais de 200 lojas em todo o país. A família de produtos nasce com todos os itens embalados individu-almente e com a opção do Roll Cake em bandeja com quatro unidades. Desde julho disponíveis em mercados de todo o Brasil, os produtos têm preço sugerido de R$ 0,99 para o Roll Cake (unidade), R$ 3,80 para Roll Cake em bandeja com quatro unidades e R$ 0,75 para o Duo.

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Foz do iguaçu sediará ii encontro nacional do setor

evento reUnirá AssoCiAdos PArA trAçAr metAs PArA os PróXimos CinCo Anos

A segunda edição do Encontro Na-cional da Indústria de Chocolates, Ba-las, Confeitos e Amendoim será realiza-da entre 6 e 9 de outubro, em Foz do Iguaçu, e deverá discutir o planejamen-to estratégico destes setores para os próximos cinco anos, além de retomar projetos já aprovados.

A programação será aberta com um coquetel de boas vindas e um jantar para os participantes. No dia seguinte, começam as palestras e as reuniões dos

cinco setores (Fornecedores, Chocolate, Balas e Derivados, Amendoim e Expor-tação). Por fim, no último dia, serão feitas as assembleias para votação das propostas e algumas atividades sociais, além do jantar de encerramento.

A expectativa da ABICAB é contar com a participação de cerca de 180 executivos – 28% a mais que na pri-meira edição. “É muito importante a presença dos empresários, já que a defesa do nosso setor depende dire-

tamente do engajamento de cada um. Essa é, talvez, a única ocasião no ano em que conseguimos reunir todos – e nela, além de discutir os trabalhos, es-treitar os laços entre os associados”, afirma Getúlio Ursulino Netto, presi-dente da ABICAB. Em 2010, o encontro reuniu 87% do setor.

As inscrições já estão abertas. Mais informações podem ser obtidas no site www.apricot.com.br/abicab2011.

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QUEM: BEAUTy’INPRODUTO: BARRA DE CEREAISGANCHO: FORMATO DE CUBOS

Cada vez mais, mulheres e homens se preocupam com a beleza, com uma ali-mentação saudável e equilibrada. Pensando nisso, a empresária Cristiana Arcangeli, que criou em 2010 a marca Beauty’in, anuncia mais um lançamento: Beautybar. Trata-se de cubos de cereais orgânicos com frutas desidratadas, colágeno e linhaça dourada. A novidade segue o conceito dos aliméticos,

produtos que cuidam da beleza de dentro para fora, desenvolvido por Cristiana, reu-nindo o melhor de três categorias importan-tes para o bem-estar: alimentos saudáveis, cosméticos e vitaminas.

Inédita no mercado, a Beautybar che-ga em uma embalagem diferenciada, no formato retangular, colocada em uma ban-deja e dividida em seis pequenos cubos, totalizando 30 gramas, ideais para serem consumidos entre as refeições ou como complemento do café da manhã, pois os produtos sã adoçados com mel, livre de xarope de glicose e têm baixas calorias. Beautybar reúne pedaços de frutas desi-dratadas em combinação com cereais or-gânicos, o que mantém as propriedades dos alimentos e potencializa o valor ener-gético e nutricional. O mix de cereais con-tém flocos de milho, arroz e aveia orgâ-nicos, quinoa, gergelim com goma acácia, importantes fontes de fibras, que auxiliam no equilíbrio intestinal e cuidam do corpo de dentro para fora. Além disso, a novi-dade não possui conservantes, corantes artificiais nem gorduras trans.

Assim como a linha Beautycandy e o Beautydrink, o produto é rico em vitami-nas e minerais, além de possuir colágeno hidrolisado, nutriente fundamental para a constituição do tecido cutâneo, que proporciona firmeza e elasticidade à pele. Já a linhaça dourada é uma substância que auxilia na perda de peso, equilíbrio do HDL (também chamado de bom coles-terol), entre outros benefícios, graças ao ômega-3 e 6, ácidos graxos essenciais. Os benefícios dos ingredientes usados na composição de Beautybar são com-provados pelos centros de pesquisa dos fornecedores da Beauty’in – renomadas empresas nacionais e internacionais – e por laboratórios de pesquisas em eficácia clínica da Europa e ásia, que seguem re-gras rígidas estabelecidas pelos padrões internacionais de avaliação.

Fabricada pela Renk’s Industrial, a li-nha Beautybar pode ser encontrada nas principais redes de farmácias, perfumarias, supermercados, academias, spas e salões de beleza, ao preço médio de R$ 3,50 a unidade (30g).

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QUEM: yAKULTPRODUTO: SUCO DE MAçãGANCHO: NOVA EMBALAGEM

Número um no segmento de leite fermentado, a yakult introduz a em-balagem longa vida em sua linha de suco de maçã . Uma grande e sucu-lenta maçã toma praticamente todo o espaço da caixa branca da estrutura cartonada Tetra Pak, indicando aos consumidores que o suco é de pura fruta. A renovação tem como objeti-vo apresentar os benefícios do pro-duto de forma mais clara e conferir

maior destaque à apresentação nos pontos de venda (PDVs). O Suco de Maçã yakult é um dos únicos com sabor natural da fruta, não contém conservantes e aditivos artificiais, nem adição de açúcar ou de adoçan-tes. Produzido no Brasil desde 1986, ele é extraído de maçãs cuidadosa-mente selecionadas, colhidas e pro-cessadas com alta tecnologia, sendo envasado na fábrica da empresa em Lorena (SP), uma das maiores e mais modernas unidades da companhia.

Segundo a yakult, a utilização de mão de obra especializada e de equipamentos tecnológicos é fun-damental para a preservação das qualidades nutricionais e do sabor natural da fruta. O suco da marca é comercializado tanto pela tradicio-nal venda porta a porta quanto no comércio, de pequenas mercearias e padarias a grandes redes de hiper-mercados. Os principais nutrientes da maçã são os minerais fósforo, co-bre, potássio, cálcio e sódio; as vi-

taminas A, B e C e, principalmente, a pectina, um carboidrato complexo e fibra solúvel não absorvida pelo intestino que retém água e diversas substâncias residuais, facilitando a eliminação de toxinas, além de pro-mover a proteção da mucosa e o bom funcionamento intestinal. Pesquisas realizadas na Finlândia indicam, ain-da, que os fitonutrientes da maçã estão relacionados a um menor risco de ocorrências de doenças cardíacas e de câncer de pulmão. Os cientistas envolvidos com esses estudos argu-mentam que as propriedades bené-ficas da maçã podem estar tanto na fruta ‘in natura’ quanto nos sucos. O sabor doce característico da maçã advém da frutose, naturalmente pre-sente na fruta, e a pequena quanti-dade de ácidos orgânicos, principal-mente o málico, confere a acidez, dando o equilíbrio final. O Suco de Maçã yakult possui 40 kcal por 100 ml, sendo comercializado em emba-lagens longa vida de 200 ml.

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vida”, teoriza Luiz Fernando Mattos, diretor de marketing da Vonpar.

A embalagem traz energia e força para o segmento de creme de leite, desdobrando a família colorida do leite Mu-Mu. “A nossa aposta é agra-dar o consumidor que gosta de no-vidade e de embalagens divertidas. O processo de renovação imprime a verdadeira cara da Mu-Mu, original e irreverente”, completa o diretor. Ele também destaca que a nova linha é mais uma prova dos investimentos da empresa na divisão de lácteos. A nova embalagem do creme de lei-te Mu-Mu pode ser conferida desde julho. O produto é mais consumido por pessoas com mais de 30 anos das classes A, B e C, e 80% dos consu-midores preferem a caixinha de 200 ml. O objetivo da Mu-Mu para os pró-ximos seis meses é alcançar 70% da distribuição em supermercados e hi-permercados na região Sul.

Graver

nutrigo

QUEM: VONPARPRODUTO: CREME DE LEITEGANCHO: NOVA EMBALAGEM

O creme de leite Mu-Mu agora está de cara nova. O produto chega ao mercado com roupagem diverti-

da e colorida, além da cremosidade, textura e consistência já conhecidas pelo consumidor. Depois de lançar nova embalagem para a sua linha de leites UHT, a família Mu-Mu adota na caixinha de 200ml do seu creme de leite o mesmo estilo na linha do Brancolorido, que confere moderni-dade ao produto e preserva a identi-dade visual e a vaquinha caracterís-tica da marca.

Com mais essa novidade, a Mu-Mu pretende se destacar nas gôn-dolas e facilitar sua identificação pelos consumidores nos pontos de venda (PDVs). Segundo estudos da Vonpar, detentora da marca, cerca de 80% dos compradores de leite lon-ga vida também consomem o creme de leite. “Por isso é importante re-passar o conceito visual para a linha de creme de leite, quebrando assim paradigmas, pois antes disso a visão dos produtos nas gôndolas não tinha

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Aveibras

QUEM: PERFETTI VAN MELLEPRODUTO: MENTOSGANCHO: MAIS REFRESCâNCIA

Refrescância elevada ao seu grau máximo é a sensação provocada por Mintensity, a mais recente novidade das balas Mentos, marca do portfó-lio da Perfetti Van Melle (PVM). “Em um único produto o consumidor se surpreenderá ao encontrar quatro di-ferentes sabores e intensidades de menta”, sintetiza Marco Seregni, dire-tor de marketing da companhia. Além disso, emenda ele, outro diferencial do produto está na embalagem, um stick demarcado com um termômetro que indica a intensidade do sabor, em ordem crescente de refrescância. Em cada stick, o consumidor encontra 14 unidades, sendo cinco no sabor Mint (suave), quatro de Spearmint (refres-cante), três de Ice Mint (forte) e duas unidades com o sabor extra forte do Duo Black Ice.

Entre essas variantes, o sabor Spe-armint é inédito por aqui, sendo, no entanto, um dos campeões de prefe-rência no exterior. Adocicadas, as no-tas de mentas são levemente refres-cantes e menos intensas que as dos sabores mais fortes. Além de ingres-sar em um mercado em que 48% do consumo de balas é representado pe-los de sabores mentolados, o Mentos Mintensity utiliza o mesmo conceito da bala Mentos Rainbow, que se tor-nou um ícone da marca, ao indicar na embalagem o sabor de cada uma das balas, observa Seregni.

O produto, completa o diretor, amplia o portfólio de Mentos no segmento de alta refrescância e pode ser encontrado nas prateleiras de supermercados, bares, padarias, lojas de conveniência e doces, co-mercializado ao preço sugerido de R$ 1,10 cada stick.

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QUEM: JOSAPARPRODUTO: SUPRASOyGANCHO: IOGURTE DE SOJA

A união do sabor do iogurte com as qualidades nutricionais da soja é uma op-ção para quem se preocupa com uma ali-mentação de qualidade. Além disso, evitar a proteína do leite e a lactose é a realidade de muitos brasileiros que adoram o sabor do iogurte natural, mas não podem consu-mir por serem intolerantes ou alérgicos a estes componentes. Para atender tanto a quem busca uma dieta saudável que reúna diversos nutrientes, quanto ao público que tem restrições alimentares, o SupraSoy é a sugestão. Alimento em pó à base de soja, o SupraSoy Iogurte incrementa o cardápio com uma versão do Iogurte natural, mas produzido apenas com ingredientes de ori-gem vegetal. É ideal para quem busca saú-de e nutrição e quer se beneficiar com as diversas propriedades da soja. O alimento pode ser inserido na dieta para diversificar a alimentação diária, pois pode ser consu-mido como bebida no café da manhã, no lanche da tarde, no acompanhamento de cereais ou na produção de pratos doces e salgados.

Elaborado com proteína isolada de soja e sem lactose, SupraSoy Iogurte oferece em sua composição as vitaminas A, B2, B5, B6, B9, B12, D e E. Estes componentes nutricionais auxiliam no desenvolvimento infantil, no processo de oxidação e respi-ração celular, no metabolismo e controle de carboidratos, gorduras e proteínas, além de proteção aos dentes e gengivas, combate a anemia, auxilia na boa formação dos ossos e age como um ótimo antioxidante natural.

O SupraSoy Sem Lactose Sabor Iogurte está disponível em embalagens de 300g. Cada uma rende 11 porções e meia, con-siderando copos de 200 ml, ou ainda 2,3 litros de bebida pronta. Para consumir Su-praSoy basta adicionar água ou utilizá-lo no preparo das mais diversas receitas, como vitaminas, pães e bolos.

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templo da saúdeREDE MUNDO VERDE SE TRANSFORMA NO PRINCIPAL BALCãO DE VENDA DE PRODUTOS DIET/LIGHT, ESPECIAIS E ORGâNICOS DO PAíS

Com 190 lojas, a rede mundo verde, é um dos templos da alimentação natural e orgânica no brasil. Com cerca de 4 a 7 mil itens por loja no mix, a cadeia opera a venda de 10.000 sKUs (stock Keeping Unit) em

diversas categorias de produtos enquadrados na tendência de saúde e bem-estar.entre eles, as guloseimas diet/light, naturais, orgânicas e/ou funcionais alcan-çam participação em torno de 15% a 20% das vendas totais, crava donato ra-mos, diretor de marketing da empresa. nesta entrevista à doce revista (dr), o executivo analisa o avanço da onda de saudabilidade e abre os planos da rede.

dr – Como avalia a tendência de saú-de e bem-estar em evidência hoje?ramos – Apresentou crescimento mui-to expressivo nos últimos anos e acre-ditamos que o futuro é ainda mais promissor. Até 2015, segundo projeta-mos, esse filão deixará de ser um nicho para se transformar em um mercado de massa no Brasil Nos últimos 5 anos, as vendas de varejo de produtos saudáveis saltaram 90%. dr – e mundo verde nessa onda?ramos – A rede foi pioneira nesse re-duto, na ativa desde 1987, e hoje é a maior no varejo de produtos para saúde e bem-estar da América Latina. Hoje, as lojas recebem diariamente mais de 150 mil clientes em busca de pelo me-nos um dos cerca de 10 mil itens ofe-recidos, distribuídos por mais de mil fornecedores, entre eles 80% micro e pequenas empresas. Os vendedores são treinados para dar informações nutri-cionais e deixar os consumidores à von-tade. Diversas lojas também oferecem palestras sobre alimentação e cuidados com a saúde e a qualidade de vida. Os clientes ainda podem recorrer ao Alô! Nutricionista, um serviço gratuito dis-ponível pelo 0800-022 25 28 (de se-gunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas), ou ao portal www.mundoverde.com.br. Nossa página recebe mais de 170 mil acessos mensais. Além disso, nos re-

lacionamos com clientes por meio das redes sociais como Twitter, Flickr, Fa-cebook, youtube e pelo seu blog, com mais de 1.000 acessos diários.DR – Qual a importância do diet/light para o avanço de saúde e bem-estar?Ramos – O Brasil apresenta um ce-nário de crescimento da incidência da diabetes desde a infância até a terceira idade. Além disso, é grave a incidência da obesidade, com 30% das crianças entre 5 a 9 anos apresen-tando sobrepeso e 50% da população com mais de 20 anos acima do peso. O consumo de alimentos inibidores desse avanço, tipo diet/light, é vital para reversão desses quadros. dr – o que destacaria da atuação da mundo verde?ramos – Nos últimos três anos, abri-mos cerca de 70 unidades, sendo 45 nos últimos 18 meses, e o faturamen-to cresceu no mesmo período cerca de 70%. Crescemos 22% no último ano em relação ao anterior e a expectativa para 2011 é a de avançar 15% em relação a 2010. O salto esperado é inferior ao apresentado no ano passado em razão dos movimentos macroeconômicos no Brasil: aumento de inflação, redução do crédito e aumento do nível de endivida-mento da população. A nossa projeção é de nos próximos cinco anos crescer-mos em média 20% ao ano.

dr – Como tem evoluído o segmento de confeitos nos negócios da rede? ramos – Os lançamentos na área de confectionery foram voltados para dietas restritas, a exemplo de produ-tos sem lactose e sem glúten. Nos próximos dois anos, essas linhas irão puxar as principais novidades, além do crescimento de produtos com bai-xo teor de gordura, itens funcionais (com fibras, cálcio, antioxidantes) e combinações com frutas. Outra frente importante parte da oferta de produtos orgânicos. Todos esses produtos estão muito alinhados com o conceito de healthy snacking, ali-mentos de consumo imediato e para consumo entre refeições com apelo salutar. Nessa transição em curso – de nicho para mercado de massa –, a maioria dos consumidores abraçou o filão de produtos saudáveis atra-vés de itens como barras de cereais, cookies e biscoitos.dr – o que sobressai em relação à evolução de ingredientes para produ-tos diet/light ou especiais?ramos – Destaco a utilização de su-cralose e estévia, ingredientes mais saudáveis do que outras opções para substituição do açúcar; alimentos a base de soja em substituição ao leite e opções em diversas categorias isen-tas de gordura trans.

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