a importância da sabedoria humilde
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A IMPORTÂNCIA DA
SABEDORIA HUMILDE
3º Trimestre de 2014
Lição 3
Pr. Moisés Sampaio de Paula
TEXTO ÁUREO
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"Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a e ela te conservará" (Pv 4.6).
VERDADE PRÁTICA
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A sabedoria que procede de Deus é humilde, por isso, equilibra o crente em todas as circunstâncias da vida.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:• Descrever a sabedoria que vem de Deus. • Demonstrar na prática a sabedoria humilde.• Compreender a distinção entre a
verdadeira sabedoria e a arrogante.
OBJETIVOS
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Palavra chave
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I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5) 1. A sabedoria que vem de Deus. 2. Deus é o doador da sabedoria. 3. Peça a Deus sabedoria. II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13) 1. A sabedoria colocada em prática. 2. A humildade como prática cristã. 3. Obras em mansidão de sabedoria. III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)1. Administrando a sabedoria. 2. Sabedoria verdadeira e a arrogância do saber. 3. Atitudes a serem evitadas.
Esboço da Lição
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INTRODUÇÃO
• Nesta lição estudaremos os ensinamentos da Palavra de Deus acerca da
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Importância da sabedoria divina
para o nosso viver diário.
INTRODUÇÃO
• Tiago inicia a temática em tom de exortação, enfatizando a necessidade da sabedoria divina como condição básica de levar a igreja a viver a Palavra de Deus com alegria, coerência, segurança e responsabilidade.
• E isso tudo sem precisar fugir das tribulações ou negar que o crente passa por problemas.
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INTRODUÇÃO
• A nossa expectativa é que você abrace o estilo de vida proposto pelo Santo Espírito nesta carta.
• Não fugindo da realidade da vida, mas enfrentando-a com sabedoria do alto e na força do Espírito Santo.
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Pense nisso!
A sabedoria do alto gera amor, bondade, benignidade e humildade. Ela não estimula o crente a tornar-se soberbo ou arrogante em relação ao próximo, mas nos dá limites. Faz-nos saber até onde podemos ir.
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I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• 1. A sabedoria que vem de Deus. • 2. Deus é o doador da sabedoria. • 3. Peça a Deus sabedoria.
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I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• Tiago fala da sabedoria que vem do alto para distingui-la da humana, de origem má (Tg 3.13-17).
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1. A sabedoria que vem de Deus.
I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• Irrefutavelmente, a sabedoria que vem de Deus é o meio pelo qual o homem alcança o discernimento da boa, agradável e perfeita vontade divina (Pv 2.10-19; 3.1-8,13-15; 9.1-6; Rm 12.1,2).
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1. A sabedoria que vem de Deus.
I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• Sem esta sabedoria, o ser humano vive:
1. Á mercê de suas próprias iniciativas,
2. Dominado por suas emoções,
3. Sujeitando-se aos mais drásticos efeitos das suas reações. P
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1. A sabedoria que vem de Deus.
I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• Enfim, a Palavra de Deus nos orienta a vivermos com prudência. Todavia, quando nos achamos em meio às aflições é possível que nos falte sabedoria.
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1. A sabedoria que vem de Deus.
Por isso, o texto de Tiago revela ainda a necessidade de o crente desenvolver-se, adquirindo maturidade espiritual.
I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• O texto bíblico não detalha a maneira pela qual Deus concede sabedoria. Tiago apenas afirma que o Altíssimo a dá.
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2. Deus é o doador da sabedoria.
I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• a) O Senhor é que dá sabedoria. • b) O Senhor dá todas as coisas. • c) O Senhor dá a todos os homens. • d) O Senhor dá liberalmente. • e) O Senhor dá sem lançar em rosto.
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2. Deus é o doador da sabedoria.• Juntamente com a súplica pela sabedoria que
fazemos ao Pai em oração, a epístola fornece riquíssimos ensinamentos (v.5):
I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• a) O Senhor é que dá sabedoria. • Jesus ensina que o Pai atende às
orações daqueles que o pedirem (Mt 7.7,8).
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2. Deus é o doador da sabedoria.
I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• b) O Senhor dá todas as coisas. • Neste sentido, dizem as Sagradas
Escrituras: "Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas?" (Rm 8.32 cf. Jó 2.10). P
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2. Deus é o doador da sabedoria.
I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• c) O Senhor dá a todos os homens. • Ele não faz acepção de pessoas (At
10.34; Rm 2.11; Ef 6.9; Tg 2.1,9).
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2. Deus é o doador da sabedoria.
I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• d) O Senhor dá liberalmente. • É de graça! Nosso Deus não vende
bênçãos apesar de pessoas, em seu nome, "comercializá-las".
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2. Deus é o doador da sabedoria.
I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• e) O Senhor dá sem lançar em rosto. • A expressão é sinônima do adágio
popular "jogar na cara". O Pai Celeste não age dessa forma.
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2. Deus é o doador da sabedoria.
I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• Ainda no versículo cinco, Tiago estimula-nos a fazermos as seguintes perguntas:
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3. Peça a Deus sabedoria.
Falta-nos sabedoria espiritual? Sentimental? Emocional? Nos relacionamentos?
I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
• Caso ache em si falta de sabedoria em alguma área, não desanime!
• Peça-a a Deus, pois é Ele quem dá liberalmente.
• E mais: não lança em rosto! • Ouça as Escrituras e ponha em
prática este ensinamento. Fazendo assim, terás sabedoria do alto.
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3. Peça a Deus sabedoria.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
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A sabedoria vem de Deus. Nós temos a necessidade de pedirmos a Ele, pois o Altíssimo é o doador
Perguntas
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1. Qual é o meio pelo qual o homem alcança o discernimento da boa, agradável e perfeita vontade divina?
R. A sabedoria que vem de Deus
Perguntas
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2. Sem sabedoria do alto, divina, como viveria o ser humano?
R. Sem esta sabedoria, o ser humano viveria à mercê de suas próprias iniciativas, dominado por suas emoções, sujeitando-se aos mais drásticos efeitos das suas reações.
Pense nisso!
Ainda que elevemos a nossa cultura, a língua e tantos outros conhecimentos, nós não temos o direito de nos mostrarmos altivos, os donos da verdade, pois de fato não o somos.
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II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
• 1. A sabedoria colocada em prática. • 2. A humildade como prática cristã. • 3. Obras em mansidão de sabedoria.
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II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
• Tiago conclama os servos de Deus, mais notadamente aqueles que exercem alguma liderança na igreja local, a demonstrarem sabedoria divina através de ações concretas (Dt 1.13,15; 4.6; Dn 5.12).
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1. A sabedoria colocada em prática.
II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
• A sabedoria é a virtude que devemos buscar e cultivar em nossos relacionamentos neste mundo (Mt 5.13-16).
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1. A sabedoria colocada em prática.
II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
• O tempo do verbo "mostrar", utilizado por Tiago em 3.13, indica uma ação contínua em torno da finalidade ou do resultado de uma obra.
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1. A sabedoria colocada em prática.
II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
• Desta maneira, a Bíblia está determinando uma atuação cristã que promova as boas obras no relacionamento humano.
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1. A sabedoria colocada em prática.
II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
• Instruída pela Palavra de Deus, a humildade cristã promove as boas obras na vida do crente (Tg 1.17-20; cf. Mt 11.29; 5.5).
• Quem é portador dessa humildade revela a verdadeira sabedoria, produzindo para si alegria e edificação (Mt 5.16).
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2. A humildade como prática cristã.
II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
• A fim de redundar em honra e glória ao nome do Senhor Jesus, a humildade deve ser uma virtude contínua.
• Isso a torna igualmente uma porta fechada para o crente não retornar às velhas práticas.
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2. A humildade como prática cristã.
II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
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2. A humildade como prática cristã.
O homem natural o que nasceu de novo
dominado pelo pecado, não tem o temor de Deus nem o compromisso de viver para a
honra e glória dEle.
"ressuscitou com Cristo", busca ajuda do alto para
viver em plena comunhão e humildade com o seu
semelhante (Cl 3.1-17).
II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
• Vivemos em um tempo onde as pessoas se aborrecem por pouca coisa, onde tudo é motivo para desejar o mal ao outro.
• Vemos descontrole no trânsito, o destempero na fila, a pouca cordialidade com o colega de trabalho e coisas afins.
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3. Obras em mansidão de sabedoria.
Parece que as pessoas não convivem
espontaneamente com as outras. Apenas se
toleram!
II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
• Nesse contexto, o ensino de Tiago é de sobremodo relevante:
"Mostre, pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria" (v.13).
• São valores éticos absolutos reclamados no Evangelho. Ouçamos a sua voz!
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3. Obras em mansidão de sabedoria.
Cordialidade Solidariedade Amor
SINOPSE DO TÓPICO (2)
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A sabedoria deve ser colocada em prática como uma ação concreta através da humildade.
Perguntas
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3. Quem Tiago conclama a demonstrar sabedoria divina através de ações concretas?
R. Tiago conclama os servos de Deus, mais notadamente aqueles que exercem alguma liderança na igreja local, a demonstrarem a sabedoria divina através de ações concretas (Dt 1.13,15; 4.6; Dn 5.12).
Perguntas
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4. O que indica o verbo mostrar utilizado por Tiago em 3.13?
R. Indica uma ação contínua em torno da finalidade ou do resultado de uma obra.
Pense nisso!
A sabedoria do alto nos dá bom senso! Quantos cheios de sabedoria não mais a demonstram no relacionamento com o outro? Teoricamente são sábios, mas relacionalmente imaturos. A sabedoria do alto não gera coração soberbo, mas um coração humilde!
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III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
• 1. Administrando a sabedoria. • 2. Sabedoria verdadeira e a arrogância
do saber. • 3. Atitudes a serem evitadas.
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III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
• A sabedoria mencionada por Tiago assinala a vontade de Deus para a vida do crente. Uma vez dada por Deus, tal sabedoria constitui-se parte da natureza do crente.
• É resultado do novo caráter lapidado pelo Espírito Santo. É um novo pensar, um novo sentir, um novo agir.
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1. Administrando a sabedoria.
III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
• Deus dá ao homem essa sabedoria para que ele administre as:
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1. Administrando a sabedoria.
os dons
bênçãos
todas as esferas de relacionamentos da vida humana.
III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
• Quando Jesus de Nazaré expressou "assim brilhe a vossa luz diante dos homens" (Mt 5.16),
• Ele estava refletindo sobre o propósito divino de o crente viver a inteireza do Reino de Deus diante dos homens.
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1. Administrando a sabedoria.
III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
• Há pessoas orgulhosas que, por se julgarem sábias, não admitem serem aconselhadas ou advertidas. Sobre tais pessoas as Escrituras são claras (Jr 9.23).
• Entre os filhos de Deus não há uma pessoa que seja tão sábia que possa abrir mão da necessidade de aconselhar-se com alguém.
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2. Sabedoria verdadeira e a arrogância do saber.
III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
• O livro de Provérbios descreve que há sabedoria e segurança na multidão de conselheiros, pois do contrário: o povo perece (11.14).
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2. Sabedoria verdadeira e a arrogância do saber.
O rei Salomão orou a Deus pedindo-lhe sabedoria para entrar e sair perante o povo judeu (2 Cr 1.10).
III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
• Disto podemos concluir que lidar com o povo sem depender dos sábios conselhos de Deus é um pedantismo trágico para a saúde espiritual da igreja.
• Portanto, leve em conta a sabedoria divina! É um bem indispensável para os filhos de Deus. Para quem sente falta de sabedoria, Tiago continua a aconselhar: "peça-a a Deus".
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2. Sabedoria verdadeira e a arrogância do saber.
III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
"Onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa" (v.16). • Aqui o autor da epístola descreve o
resultado de uma "sabedoria" soberba e terrena.
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3. Atitudes a serem evitadas.
III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
• Classificando tal sabedoria, Tiago utiliza dois termos fortíssimos, afirmando que ela é:
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3. Atitudes a serem evitadas.
"animal" e "diabólica".
III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
Animal • Porque é acompanhada por emoções
oriundas de um instinto natural, primitivo, irracional e carnal, sendo por isso destituída de qualquer preocupação espiritual.
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3. Atitudes a serem evitadas.
III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
Diabólica• Porque o nosso adversário inspira pessoas a
transbordarem desejos que em nada se assemelham aos que são oriundos do fruto do Espírito, antes, são sentimentos egoísticos, que se identificam com as obras da carne (2 Tm 4.1-3; Gl 5.19-21).
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3. Atitudes a serem evitadas.
III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
• Atitudes que trazem contenda, facções, divisão, gritarias e irritabilidade devem ser evitadas em nossa família, em nossa igreja ou em quaisquer lugares onde nos relacionarmos com o outro.
• O Senhor nos chamou para paz e não para confusão. Vivamos, pois uma vida cristã sábia e em paz com Deus!
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3. Atitudes a serem evitadas.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
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O valor da verdadeira sabedoria reflete a humildade; a arrogância, o orgulho, a soberba e a altivez à sabedoria terrena e diabólica
Perguntas
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5. Segundo a lição, qual é o propósito de Deus ao dar sabedoria ao homem?
R. De o crente viver a inteireza do Reino de Deus diante dos homens.
Conclusão• Após estudarmos o tema
"sabedoria humilde" é impossível ao crente admitir a possibilidade de vivermos a vida cristã em qualquer esfera humana sem depender da sabedoria do alto.
• A sabedoria divina não só garante a saúde espiritual entre os irmãos, mas da mesma maneira, a emocional e psíquica.
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Conclusão• Ela estabelece parâmetros para
o convívio social sadio ao mesmo tempo em que nos previne para que não caiamos nos escândalos e pecados que entristecem o Espírito Santo.
• Ouçamos o conselho de Deus. Que possamos viver de forma sóbria, justa e piamente (Tt 2.12).
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Subsídio Bibliológico
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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I
Subsídio Teológico"Embora Paulo não tenha pregado de acordo com a sabedoria do mundo,
todavia ele pregou a sabedoria oculta de Deus que só pode ser discernida quando Deus dá ao homem a direção e a ajuda do Espírito Santo (1 Co 2.7-14). Deus deseja que o homem tenha e conheça sua sabedoria (Tg 1.5). Ela é espiritual e consiste no conhecimento de sua vontade (Cl 1.9; Ef 1.8,9). Ela é 'do alto' e é contrastada com a sabedoria terrena e humana deste mundo, que pode até ser inspirada pelos demônios (Tg 3.13-17; cf. Cl 2.23; 1 Co 3.19,20; 2 Co 1.12). A sabedoria de Deus deve ser revelada ou 'dada' aos homens (Rm 11.33,34; 2 Pe 3.15; Lc 21.15). Isto pode ser conferido pela Palavra de Deus e pelo ensino humano dela (Cl 3.16; 1.28; Ap 13.18; 17.9). Como no caso da sabedoria (heb. hokma) do livro de Provérbios, ela permite que o crente saiba como agir em relação às outras pessoas, e aproveitar ao máximo as suas oportunidades espirituais (Cl 4.5) (PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard, F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1712).
Subsídio Bibliológico
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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I
Subsídio Exegético"As Ações Revelam as Origens da Sabedoria (3.13-18). O retrato que Tiago nos oferece daquilo que é considerado
como 'sabedoria' pela maioria das pessoas é bastante perturbador, mas precisamos ser cuidadosos para não entendermos erroneamente. Ele não está sugerindo que não exista qualquer coisa boa na humanidade (lembremos de seu aviso de que fomos 'feitos à semelhança de Deus', 3.9). O problema com essa sabedoria 'terrena, animal e diabólica' é que tem sua origem na alma humana. Sendo assim, participa dos desejos divididos dos 'inconstantes'; é capaz de fazer o bem ('bendizer a Deus e Pai', 3.9), mas também de muitas vezes levar a 'toda obra perversa'. Quando nossa 'sabedoria' é simbolizada pela 'mansidão' (v.13), que reconhece que sua principal origem está em Deus (1.5,21) e não em nós mesmos (como resultado de nossa egoísta ambição', vv.14,16) então os bons desejos existentes dentro de nós, por termos sido criados à semelhança de Deus, unem-se à Sua vontade em uma vida correta, e de bom trato (v.13).
Tiago se volta às qualidades que simbolizam o 'bom trato' nos versos 17 e 18. A lista de características e virtudes que Tiago nos oferece aqui é semelhante à descrição que Paulo faz do 'fruto do Espírito' (Gl 5.22,23; cf. Tg 3.17). Tanto Paulo como Tiago enfatizam que essas características devem ser a consequência natural de uma vida renovada por Deus.
O que há de particular interesse nessa lista de Tiago é o número de termos que expressam diretamente ações ao invés de simples qualidades. Aqueles que têm em si mesmos a sabedoria que vem da Palavra que foi neles 'enxertada' (1.21), não são apenas 'amantes da paz', mas também 'pacificadores'. São atenciosos com os seus semelhantes e não procuram apenas satisfazer sua ambição egoísta. São submissos à vontade de Deus ao invés de serem 'atraídos e engodados pela sua própria concupiscência' (veja 1.14). Seus atos são misericordiosos (cf. 2.12,13), são imparciais e sinceros e não como aqueles que demonstram favoritismo (2.1,9). O resultado de viver de acordo com a 'sabedoria que vem do alto' é uma safra de virtudes (cf. 2.21-23)" (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.1680).
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Pr. Moisés Sampaio
• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, AC, Brasil.
• Palestrante de seminários e pregador no Brasil e exterior.
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