a importancia da musica no desenvolvimento infantil

8/16/2019 A Importancia Da Musica No Desenvolvimento Infantil

1/8

Revista Científica CENSUPEG, nº. 3, 2014, p. 56-63. I SSN 2318-1044

56

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NODESENVOLVIMENTO INFANTIL

THE IMPORTANCE OF MUSIC IN CH ILD

DEVELOPMENT

Eloísa Brenner1

ResumoEsse estudo buscou entender as contribuições da música para as crianças quese encontram na primeira infância. Trata-se de uma pesquisa do tipo relato

de experiência, onde foi relatado a observação docente de 3 turmas decrianças de maternal I, com idades de 1 ano e 10 meses a 3 anos, pertencentesa uma escola particular do interior da cidade de Santiago/RS. Percebeu-seque, o trabalho com a música de diversas formas auxilia no desenvolvimentode muitos aspectos importantes do desenvolvimento dessa faixa etária, taiscomo socialização, autoestima, autoconhecimento, entre outros. Por isso, acriança precisa estar submetida às diversas formas de contato com a música,seja como ouvinte, instrumentista, cantora, em processos de musicalização oude forma interdisciplinar com outras áreas do conhecimento.Palavras-chave: Música, desenvolvimento infantil, primeira infância.

AbstractThis study sought to understand the contributions of music to children whoare in infancy. This is a research type experience report, where it wasreported the observation of teaching 3 classes of children from nursery I,aged 1 year and 10 months to 3 years, belonging to a private school in theinner city of Santiago / RS. It was noticed that, working with music indifferent ways helps in the development of many important aspects of thedevelopment of this age group, such as socialization, self-esteem, self-awareness, among others. Therefore, the child must be subjected to variousforms of contact with music, either as a listener, musician, singer, ormusicalizacion processes in an interdisciplinary way with other areas ofknowledge.Keywords: Music, child development, early childhood.

1

Pedagogoga, professora de educação infantil. Pós-graduanda do curso de especialização em Neuropsicopedagogia e Saúde Mental pelo CENSUPEG.


2/8


57

1 INTRODUÇÃO

Há muitos e muitos séculos a música vem desempenhando um papel

fundamental na sociedade, desde rituais religiosos até comemorações festivas. Nos diasatuais ela serve como maneira de descontração, relaxamento, lazer e até mesmodefinições de estilos de vida e grupos sociais. Mas na última década, foi marcada adiscussão em torno dos benefícios que a música poderia trazer ao ser humano,

principalmente para o público infantil.

Vivenciamos esses benefícios no trabalho com uma turma de Maternal I daEducação Infantil de uma escola particular de uma cidade do interior do RS, onde

podemos perceber a importância que a música teve para o desenvolvimento de váriosaspectos no processo de estimulação desses alunos. Frente aos objetivos alcançadoscom o auxílio da música, nos motivamos a estudar mais a fundo o que ela realmente nos

traz de bom, entendendo a importância que o estudo terá para professores, educadores, pais, cuidadores e qualquer tipo de pessoa que tenha contato com crianças.

Nosso objetivo com o referido trabalho é entender as contribuições da música para o desenvolvimento integral das crianças que se encontram na primeira infância.Para isso, veremos um pouco as características das crianças de 1 a 3 anos e a influênciada música no desenvolvimento infantil.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência, o qual será descrito o

trabalho de uma turma de Maternal I da Educação Infantil de uma escola particular,localizada em uma cidade do interior do Estado do Rio Grande do Sul, no qual ascrianças citadas encontram-se na faixa etária de 1 ano e 10 meses a 3 anos. As vivênciasque serão relatadas aconteceram entre os anos de 2011 à 2013, durante o período letivo.

3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS

3.1 A criança de 1 a 3 anos

No período que corresponde de 1 a 3 anos de idade, as crianças encontram-sesaindo do estágio de desenvolvimento sensório-motor e entrando no pré-operatório,segundo as fases do desenvolvimento de Piaget. O espaço de tempo do nascimento aos2 anos de idade chama-se período Sensório-motor, nesse período, La Taille (2003) nosremete a uma criança que se vê em meio ao caos, que possui somente os movimentosreflexos inatos (sugar, olhar, etc), a qual acredita que os objetos e as pessoas existamsomente enquanto estão em seu campo de visão. Aos poucos, essa criança vai

percebendo que nem tudo o que está fora do seu olhar deixou de existir, vai tambémtrabalhando seus reflexos, até tornarem-se habilidades, percebendo-se assim, como parteintegrante de um mundo, de um espaço e de um tempo.


3/8


58

Na fase seguinte, que vai dos 2 aos 7 anos de idade, a criança encontra-se no período sensório-motor, La Taille (1992) com suas pesquisas na linha piagetiana, nosfala que a transição do estágio anterior para esse se dá no momento em que a criançasente a necessidade da linguagem, daí começam a surgir as interações entre ela e outras

pessoas. Entretanto, embora ela já esteja com maior consciência a respeito de si mesmae do universo que a rodeia, essa fase destaca-se pela característica egocêntrica de suasatitudes, tanto no falar quanto no agir, pois ela não entende, nem imagina uma realidadena qual ela não faça parte.

Desta maneira uma criança que se encontra na transição entre um estágio eoutro, onde começa a perceber aos poucos que, o mundo não é somente o que está nafrente de seus olhos, onde a curiosidade se faz constante, tudo é novidade, tudo precisaser explorado de todas as maneiras possíveis, através dos olhos, do tato, do olfato e do

paladar. Vai percebendo também, a linguagem, essa habilidade humana, que facilitatanto as relações e aos poucos conforme o seu desenvolvimento a vai aprimorando.

Nessa transição, ela já se percebe inserida em um espaço-tempo, entretanto aindaacredita ser o centro de tudo, por isso tamanha dificuldade nessa fase em dividir

brinquedos, objetos e até mesmo a atenção das pessoas que a rodeiam. No início dessafase também vão se fortalecendo as habilidades motoras, desde os movimentos amplos,como, caminhar, correr, pular, saltar, até os movimentos motores finos, como modelar,manusear um giz de cera e brincar de alinhavo. Aos poucos também, o tempo deconcentração vai aumentando, vão se tornando mais tolerantes e substituindo o choro ea agressão pelo diálogo como alternativa de resolução de problemas.

Nessa faixa etária, muitas crianças ingressam na escola de educação infantil, porisso, é de grande relevância uma prática pedagógica que contemple as mais diversasatividades intencionando um desenvolvimento integral. Coutinho (2013, p. 10) nosrelata que “as relações educativo-pedagógicas com as crianças pequenas são bastanteamplas, abrangendo um processo de inserção em várias situações da vida social”.

Devido a essas características, o planejamento de um educador dessa faixa etárianecessita integrar o máximo de áreas do desenvolvimento, buscando estimular osdiscentes nas suas mais diversas formas.

3.2. A música e a criança

A música é algo bastante rotineiro em nossas vidas, ouvimos ela no carro paranos distrairmos, em casa para relaxar, nas festas para descontrair, ela sempre está

presente. O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998, p. 45), nostraz a seguinte definição para música:

A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes deexpressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio daorganização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. A músicaestá presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas ecomemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, políticas, etc.


4/8


59

As mais diversas culturas têm a música como um dos principais elementos desua formação, sendo ela considerada uma forma de linguagem universal, onde nãoimporta a língua falada compreende-se perfeitamente quando se trata de uma música.Desde muito cedo os seres humanos constituem esse contato com a música, seja como

ouvintes ou mesmo como aprendizes de algum instrumento.

Desse modo, a música pode despertar-nos diversos sentimentos e emoções,desde tristeza até euforia, ela ainda pode nos trazer as mais diversas lembranças, delugares, de pessoas e de acontecimentos. “O cérebro reage à música desde muito cedo

na vida”, nos diz Aamodte (2013, p. 249), logo após o nascimento os bebês já reagem

aos sons musicais, desde os seus móbiles até as músicas pertencentes a sua cultura eambiente e quando começam a adquirir a fala, começam desde cedo a tentar entoar ascanções que lhes ensinam.

Smith em entrevista concedida a revista Projetos Escolares – Educação Infantil

(2012), vai mais longe, afirmando que alguns efeitos sonoros que compõem a música,como por exemplo o ritmo, são sentidos desde a vida intrauterina. Desse modo, acriança já vai construindo desde muito cedo sua vivência com a música, não que ela irálembrar posterior ao seu nascimento dos sons que ouviu, mas tais estímulos vão abrindocaminhos neurológicos para o desenvolvimento de uma série de habilidades que possuia música como facilitadora.

São diversas as competências e as habilidades as quais a música ajuda nodesenvolvimento, aprender a ouvir, concentrar-se e interpretar são apenas algunsimportantes exemplos da relevância de ouvir música. Já a tarefa de fazer música, sejacom o corpo, com algum instrumento ou cantarolando, auxiliam na desinibição,desenvolvimento da memória, motricidade fina e conhecimento do próprio corpo, tendogrande importância no desenvolvimento cerebral, como nos afirma Octaviano (2010, nº116):

A atividade musical envolve quase todas as regiões do cérebro e ossubsistemas neurais. Quando uma música emociona, são ativadas estruturasque estão nas regiões instintivas do verme cerebelar (estrutura do cerebeloque modula a produção e liberação pelo tronco cerebral dosneurotransmissores dopamina e noradrenalina), e da amídala (principal áreado processamento emocional no córtex). Na leitura musical, o córtex visual éa área utilizada. O ato de acompanhar uma música é capaz de ativar ohipocampo (responsável pelas memórias) e o córtex frontal inferior. Já para a

execução de músicas, são acionados os lobos frontais – o córtex motor esensorial.

A música é componente fundamental no desenvolvimento integral da criança, pois trabalha nos mais distintos aspectos sejam eles neurológicos, psicológicos, psicomotores, cognitivos e sociais, oportunizando assim, um crescimento saudável e emharmonia consigo e com o meio em que vive.

4 RELATO DE EXPERIÊNCIA


5/8


60

O presente relato refere-se a observação docente de três turmas de Maternal I,com idades entre 1 ano e 10 meses a 3 anos, pertencentes a uma escola particular dointerior do estado do Rio Grande do Sul. Os trabalhos com a música descritos aqui,referem-se aos anos de 2011, 2012 e 2013.

A música nessas turmas, foi trabalhada de diversas formas, através de cantigas,danças, exploração do corpo e ainda associando a música com o trabalho de pintura.Relataremos aqui um pouco das atividades mais significativas.

4.1 Cantigas

As cantigas foram muito usadas em vários momentos durante esses três anos, primeiramente usou-se como forma de acolhida, principalmente no período deadaptação escolar, onde as crianças eram esperadas ao som das cantigas. Tal

procedimento facilitou esse momento de vinda para a escola, pois a grande maioria das

crianças já conheciam as cantigas, o que tornou o ambiente de sala de aula mais familiare acolhedor, ou então, elas sentiam-se estimuladas a convidar outras crianças a cantar efazer a brincadeira e os gestos que a cantiga propunha.

Posterior a adaptação, a cantiga foi introduzida em um momento específico daaula, na “Hora da Rodinha”, momento em que os (as) alunos (as) contavam as

novidades e faziam um momento de reflexão espiritual para iniciar a aula. Nessaatividade foi reservado um tempo em que as crianças poderiam escolher algumascantigas para toda a turma cantar. Com esse momento, pudemos perceber a evoluçãodas crianças, pois muitas que eram tímidas começaram a se desinibir aos poucos comesses momentos. Também destacamos o desenvolvimento da afetividade já quetínhamos alunos (as) que eram bastante resistentes às demonstrações afetivas com oscolegas e até mesmo com as professoras e, devido a várias canções as quais a letra pediao toque em algum colega, como por exemplo, dar um abraço, foi tornando aos poucosalgo natural demonstrar afeto.

O desenvolvimento da fala foi outro fator que obteve grandes benefícios com amúsica, através das cantigas, crianças que possuíam a fala pouco desenvolvida,começaram a aprimorá-la, aos poucos o que parecia mais uma mistura de sílabasdisformes começou a ganhar o som das canções.

4.2 Danças e exploração do corpoA música também foi utilizada através de danças, onde as crianças eram levadas

para uma sala a qual dispunha de uma parede de espelho. Lá em um primeiro momentoos (as) alunos (as) dançavam livremente, podendo se observar no espelho, após elesdançavam conforme os gestos que a música pedia, observando seus movimentos noespelho.

Outra atividade que também foi realizada nessa mesma sala, foi a de exploraçãomusical do próprio corpo, também com o auxílio do espelho. Por meio dessa proposta

percebemos a grande evolução do conhecimento e do controle corporal que as crianças


6/8


61

tiveram. O trabalho contínuo desse tipo de exploração teve grandes resultados na psicomotricidade das crianças.

4.3 Música e pintura

Música e pintura formaram uma grande parceria no desenvolvimento desensibilidades e interpretações dos (as) alunos (as). Destacaremos aqui uma atividade deextrema relevância nesse sentido.

A sala de aula foi toda preparada para esse momento, o chão foi todo cobertocom papel branco e nele foram espalhados tintas e pincéis, as crianças foram convidadasa soltar a imaginação e pintar livremente ao som de música clássica, podendo utilizar os

pincéis e o próprio corpo, foi algo fantástico, não se ouvia nenhum ruído na sala, apenas

a música, os (as) alunos (as) ficaram extremamente entregues ao trabalho, a produçãoficou linda e a calmaria que se fez seguiu pelo resto da tarde. Em vários outrosmomentos foi usada a música clássica na produção de trabalhos artísticos, onde então

pudemos perceber que, nos trabalhos em que havia esse som, o nível de concentração ededicação foi muito maior, principalmente em trabalhos que envolviam tinta.

5 DISCUSSÃO

Como já foi mencionado anteriormente, a criança desde muito pequena reage amúsica, despertando sentimentos ao ouvi-la, produz sons com o seu corpo e diverte-seao cantar, Smith (ano 7, nº 84):

O coração é um órgão de percussão; é o primeiro que escutamos. O coração éritmo. E esse ritmo pode falhar, desacelerar, aumentar sua frequência,aumentar de volume ou perder sua energia. A música é tudo isso: desacelera,aumenta a frequência, a duração e a intensidade.

Tudo isso ocorre devido a musicalidade nata que existe em nosso corpo, com base nessa ideia, reforçamos a importância de explorar as possibilidades musicais que ocorpo apresenta, através desse tipo de atividade a criança vai se conhecendo,entendendo seu corpo, compreendendo sua extensão corporal, vai percebendo que as

coisas ao seu redor possuem um tempo e um espaço e aos poucos esse ser vaiconstituindo-se como pessoa.

Além de todos esses benefícios, a música é um forte meio de expressão, atravésdela a criança solta sua imaginação e externalizam o que está sentindo, como noexemplo citado da atividade que utilizou pintura e música. O Referencial Curricular

Nacional para Educação Infantil (1998, p. 65) reforça essa ideia:

É importante oferecer, também, a oportunidade de ouvir música sem texto,não limitando o contato musical da criança com a canção que, apesar demuito importante, não se constitui em única possibilidade. Por integrar poesia, música, a canção remete, sempre, ao contexto da letra, enquanto o

contato com a música instrumental ou vocal sem um texto definido abre a


7/8


62

possibilidade de trabalho com outras maneiras. As crianças podem perceber,sentir e ouvir, deixando-se guiar pela sensibilidade, pela imaginação e pelasensação que a música lhes sugere e comunica.

As canções são extremamente importantes no desenvolvimento infantil,

entretanto, as crianças precisam ter o contato com a música instrumental, aprender aapreciá-la, entender o belo que nela existe, tendo a chance de tornarem-se pessoas maissensíveis, capazes de apreciar o abstrato e compreender seus próprios sentimentos,desejos e sensações.

São muitas as formas de se trabalhar a música em sala de aula, ela nos abre umleque de possibilidades que resultarão em muitos benefícios para o desenvolvimentoinfantil. O Referencial Curricular para a Educação Infantil (1998, p. 49) ainda nos dizque:

O trabalho com música deve considerar, portanto, que ela é um meio de

expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusiveaquelas que apresentam necessidades especiais. A linguagem musical éexcelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, daautoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social.

Por meio das atividades citadas anteriormente, podemos perceber odesenvolvimento de todas essas competências, como por exemplo, através das cantigas,

podemos desenvolver a autoestima, pois o ato de escolher a cantiga de sua preferência para que todos os outros colegas a cantem é motivo de grande euforia, o que reforça osentimento de importância de cada um dentro do grupo. Com as danças e exploração docorpo, além de um poderoso meio de autoconhecimento, já que através das tentativas

musicais corpóreas, cada criança teve a oportunidade de conhecer um pouco mais deseus limites e possibilidades, ainda era muito forte o elemento “integração social”, porque em diversas músicas, as coreografias eram realizadas em conjunto com um oumais colegas, o que estreitava os laços afetivos. Por fim, o dueto: música e pintura foiuma forte fonte de expressão, onde os (as) alunos (as) através da pintura conseguiamexpressar o que a música lhes passava.

A música torna qualquer prática pedagógica mais atrativa, “a música abre

caminhos para a realização de proezas mentais que outros campos do conhecimentonem sempre conseguem oferecer” nos diz Aamodt (2013, p. 256). O trabalho musicaltorna-se de grande valia para quem busca o desenvolvimento integral infantil, seja de

seu (a) aluno (a), filho (a) ou criança próxima.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Frente ao relato de experiência e as discussões feitas com as ideias de teóricos arespeito do assunto, podemos perceber a importância da música para o desenvolvimentode crianças que se encontram na primeira infância, muitos são os benefícios quando acriança é submetida ao trabalho com a música, seja como ouvinte, como instrumentista,em processos de musicalização ou através de dinâmicas.


8/8


63

Inúmeros aspectos desenvolvem-se com o auxílio da música, oralidade,expressão, motricidade fina e ampla, conhecimento corporal, socialização, afetividade emuitas outras, contribuindo assim, para a formação integral do ser humano.

REFERENCIAS

AAMODT, Wang. Sandra, Sam. Bem-vindo ao cérebro do seu filho: como a mente sedesenvolve desde a concepção até a faculdade. São Paulo: Cultrix, 2013.

BRASIL. Ministérios da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

COUTINHO. A. S. A prática docente com bebês. Pátio Educ. Infantil, nº 35, ano XIAbril/Junho/2013.

LA TAILLE., Y. Prefácio. In, PIAGET, J. A construção do real na criança. 3.ed. SãoPaulo: Editora Ática, 2003.

_________ O lugar da interação social na concepção de Jean Piaget . In LATAILLE; OLIVEIRA, M.K; DANTAS,H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias

psicogenéticas em discussão. 13.ed. São Paulo: Summus, 1992. p.11-22.

OCTAVIANO, Carolina. Os efeitos da música no cérebro humano. Com Ciência, nº116: Campinas, 2010.

SMITH, Maristela. Musicoterapia em pauta. Projetos Escolares – Educação Infantil:ano 7, nº 84, 2012.

a importancia da musica no desenvolvimento infantil

Documents