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ISA CARLA DOS SANTOS A IMPORTANCIA DO BRINCAR NA EDUCAt;:AO INFANTIL Monografia apresentada a Pr6-Reitoria de P6s-Gradua~ao, Pesquisa e Extensao - PROPPE,do Curso de P6s-gradua~ao Lato Sensu em Educa~ao Infantil, Pre-Escola e Alfabetiza~ao, da Universidade Tuiuti do Parana- UTP. Orientadora: Professora Mestre Olga Maria Silva Mattos

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ISA CARLA DOS SANTOS

A IMPORTANCIA DO BRINCAR NA EDUCAt;:AO INFANTIL

Monografia apresentada a Pr6-Reitoria deP6s-Gradua~ao, Pesquisa e Extensao -PROPPE,do Curso de P6s-gradua~ao LatoSensu em Educa~ao Infantil, Pre-Escola eAlfabetiza~ao, da Universidade Tuiuti doParana- UTP.Orientadora: Professora Mestre Olga MariaSilva Mattos

SUMARIO

RESUMO... IV1. INTRODU9AO ..... 12. HISTORICO DO BRINCAR... 2

2.1.0 QUE E 0 BRINCAR?.2.2. A IMPORTANCIA DO BRINCAR ..2.3. A COMPREENSAo DINAMICA DA INFANCIA E A

VALORIZA<;Ao DO JOGO .. 103. A RELACAO CRIANCA X BRINQUEDO X ADULTO .. 164. A IMPORTANCIA QUE A ESCOLA E OS PAIS CONCEBEM A

BRINCADEIRA INFANTIL .. 185. ENTREVISTAS.. 206. ALGUNS CRITERIOS QUE DEVEM SER LEVADOS EM

CONTA PARA A ESCOLHA DE BRINCADEIRA E JOGOS 25CONSIDERACOES GERAIS REFERENCIAIS . . 27BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.. 28ANEXO.. 29

III

RESUMO

o interesse pelo tema desta monografia partiu da constatayiio de que nas

escolas pesquisadas da-se pouca importancia para 0 brincar na educa~ao infanti!.

As escolar, preocupadas em preparar a crianya para as exigencias da

sociedade do mercado de trabalho, acaba esquecendo da brincadeira e deixando-a

de lado.

Tenho como objetivo, por meio deste trabalho, orientar os professores dos

beneficios que a brincadeira pode trazer pois pela brincadeira a crian~a e capaz de

desenvolver a sua imaginayiio e aprender a recriar situa~6es do cotidiano.

IV

1. INTRODUC;:AO

o tema dessa monografia e a "importancia do brincar na educac;:ao infantil"

Tern como problematica a questao de "como a escola esta dando importancia do

brincar na educac;:iio infantil" e questionando. tam bern. "qual e a espac;:o que a escola

esta proporcionando a brincadeira na educac;:ao infantil"

As hipoteses levantadas para este problema aborda: "Privilegiar a brincadeira

na educa980 infantil e contribuir para a desenvolvimento fisico e emocional da

crianc;:a; "A escola esta preocupada em vencer as conteudos programaticos, nao

dando atenc;:ao a brincadeira, eu e importante para a desenvolvimento da crianc;:a; "A

sociedade esta passando par urn momenta de transformac;:ao constante, a que faz

esta ficar preocupada em atender as exigencias que a mesma propoes, deixando a

brincadeira de lado. 0 metoda utilizado para esta monografia e a fenomenologico e

as tecnicas foram feitas a partir de uma pesquisa instrumental, pesquisa de campo

em pn3-escotas efou creches, par meio de entrevistas e/au questionario.

2. HISTORICO DO BRINCAR

Analisando a evolul'ao do brincar, voltamos a Antiguidade, onde 0 brinquedo

era pertinente tanto as crianc;:ascomo aos adultos, de forma prazerosa e importante.

Os jogos aconteciam em pral'as publicas e espal'os livres, onde idades e sexos se

misturavam sem a coordenayao do adulto. Assim, a vida social era rica e dinamica.

Atraves dos processos sociais e civilizat6rios de produyao que formaram a

sociedade industrial moderna e a ordem social burguesa surgiram a infancia e a

brincadeira contemporanea.

Porem, dois fatores se destacaram:

o A segrega,ao das crianl'as em um grupo separado dos adultos.

o A instrucionaliza,ao das crianl'as e a utilizal'ao do ludico como

instrumento.

Esta segrega,ao afetou suas relal'oes e a institucionaliza9iio do

desenvolvimento e da educa,ao. 0 ludico transformou·se em trabalho infantil.

Este processo visava formar 0 "novo homem~ com caracteristicas mais

radonais e prod uti vas.

Assim, fez nascer uma nova era, mais a crianc;:a,pedagogizada.

A brincadeira, iniciatmente foi introduzida nas escolas com 0 objetivo de tamar

o espac;o rnais prazeroso e urn meio educacional.

Mais tarde, querendo retomar 0 processo, e tarnar a brincadeira util, surgiu a

ideia de treinar a crianya. Esse processo foi agressivo e nao espontaneo, ° que

gerou sistemas prontos para 0 brincar educacional.

Questiona-se 0 fato do avan90 tecnol6gico tomar conta e amea9ar 0

desenvolvimento social. a interac;ao da crian9B com 0 adulto, urna vez que a

sociabiliz8CY80 e tao necessaria no desenvolvimento infantil quanta a nutriyao e

Qutros cuidados.

A crianya vai mantendo contato com 0 seu grupo, e atraves de trocas, vai

progressivamente, interiorizando elementos na sua personatidade. E a brincadeira

tem um papel fundamental neste processo de intera9ao crian9a-adulto e crian9a-

crianga. Atraves da brincadeira as formas de campartamenta sao experimentadas e

socializadas.

A cada gera9iia, as criangas transformam as brincadeiras antigas e criam

novas, intraduzindo atraves da sua sensibilidade os seus padroes e regras.

A atividade ludica e a forma atraves da qual as crian~as exteriorizam essa

sensibilidade e potencial, padenda assim libera-los e modera-Ios.

2.1.0 QUE Eo 0 BRINCAR?

A brincadeira canstitui-se de um sistema que integra a vida social das

crian9as. E transmitida de forma expressiva de um grupa aa autro e incorporada

espontaneamente, variando suas regras de acordo com a cultura permanecendo

samente as abjetivos da brincadeira intactos.

As brincadeiras podem traduzir valores, costumes, formas de pensamento e

ensinamentos.

No dia-a-dia as criangas brincam muito, tanto de forma espontanea, como

atraves de jogos pedag6gicos, on de as regras e 0 jogo propriamente dito assumem

um contexte rico, cheio de significados, como 0 objetivo de trabalhar todo 0

potencial, a criatividade, a ateng8o, a compreensao diante de situagoes problemas e

tambem 0 sentido de grupo, como vivenciar 0 grupo, regras, divis5es, ouvindo e

aceitando as opini5es de todos que participam.

Brincar e uma atividade humana na qual as crian<;as sao introdulidas

constituindo-se em um modo de assimilar e recriar a experiemcia socia-cultural doa

adultos.

A brincadeira, na perspectiva socio-historica e antropologica, e um tipo de

atividade cuja base genetica e comum a da arte, ou seja, trata-se de uma atividade

social, humana, que supoem contextos socials e culturais, a partir dos quais a

crian<;arecria a realidade atraves da utilila,ao de sistemas simbolicos proprios. Ao

mesma tempo, e uma atividade especifica da infancia, considerando que,

historicamente, esta foi ocupando um lugar diferenciado na sociedade.

A brincadeira e 0 resultado de rela~6es interindividuais, portanto, de cultura. A

brincadeira pressupoem uma aprendizagem social. Aprende-se a brincar.

A brincadeira e uma forma de comportamento social, que se destaca da

atividade do trabalho e do ritmo cotidiano da vida, reconstruindo-os para

compreende-Ios segundo uma logica propria, circunscrito e organilado no tempo e

no espagD.

A brincadeira e uma muta,ao do sentido, da realidade: nela as coisas

transformam-se em outras. E um espa~o a margem da vida cotidiana que obedece a

regras criadas pela circunstancia. Nela, os objetos podem apresentar-se com

significado diferente daquele que possuem normalmente.

Implica uma atividade consciente e nao evasiva, dado que cada gesto

signifrcativo, cada uso de objetos implica a (re)elebora9aOconstante das hipoteses

sabre a realidade com as quais se esta confrontando.

A brincadeira e uma forma de atividade social infantil cuja caracteristica

imaginativa e diversa do significado cotidiano da vida fomece uma ocasiao educativa

unica para as crian98s. Na brincadeira, as crian9as podem pensar e experimentar

situay6es novas au mesma do seu cotidiano, isentas das press6es situacionais.

A brincadeira e uma situa9aO privilegiada de aprendizagem infantil onde 0

desenvolvimento pode alcan9ar niveis mais complexos, exatamente pela

possibilidade de intera9iio entre os pares em uma situa9iio imaginaria e pela

negociac;ao de regras de convivenclas e de conteudos tematicos.

2.2. A IMPORTANCIA DO BRINCAR

Como a alimenta9iio, 0 carinho e os cuidados, os brinquedos tambem tem

seu papel fundamental no desenvolvimento da crian98. No brincar deve-se buscar

desenvolver as habilidades corporal-cinestesica, intrapessoal, interpessoal, musical,

logico-matematica, linguistica e espacial.

6

A crianya passa a entender 0 mundo que a cerea atraves das brincadeiras. As

informagoes que as pais podem transmitir como seguranga, amor e alegria sao mais

compreensfveis aos pequenos quando passadas durante ou par uma brincadeira.

Portanto, brincar e tambem educar, mimar, proteger. ..

Brincar e a forma de expressao da crianga. No brincar a criang8 repete

situ8goes traumaticas, exterioriza ansiedades e temores, tamanda-os menes

assustadores, assimila e testa a realidade e eanaliza forgas do desenvolvimento.

o jogo au a brinear tambem e uma atividade eriadora. Nela a erianga eonstroi,

usa suas poteneialidades, eria e reeria. Sente-se fazedora de alga. 0 brincar com

eoisas que ira proporcionar a construyao de algo e de extrema importancia para a

criantya. Quando a crianya tern algo em suas maos que possa manipular, entaD eta

puxa, amassa, desamassa e de. nova forma, brincando, criando e desenvolvendo a

atengao e concentracao.

o brincar e fonte de auto-conhecimento, prazer e crescimento.

A crianya que brinca livremente, esta nao s6 explorando 0 mundo ao seu

red~r, usando sua imaginagao e criatividade, mas tambem comunicando

sentimentos, ideias, fantasias, lidando com 0 real e 0 imaginario.

o brinquedo traduz a real para a realidade infanti!.

No ala de brinear, a erianga est'; tendo a oportunidade de desenvolver-se

integralmente. Ela experimenta, deseobre, inventa e confere suas habilidades.

Brincar e indispensavel a saude fisica, emocional e intelectual da crian9a. E um ate

natural Que, Quando bem cultivado, contribuira futuramente para a eficieneia e

equilibria do adulto.

A crianc;a impedida de brincar pode vir a ter mais dificuldade de enfrentar a

realidade futura e tornar-se uma pessoa agressiva e mal resolvida. Do ponto de vista

social, sera egolsta. Nao sera capaz. de repartir ou colaborar. Do ponto de vista fisico

poden§. ter dificuldade de coordenayao, sera urn eterno desastrado.

As situa,oes problemas contidas na manipulayao dos jogos e brincadeiras

fazem a crianc;a crescer atraves da procura de soluc6es e de alternativas. 0

desenvolvimento psicomotor da crianya enquanto brinca alcanya niveis que s6

mesmo a motiva~o intrfnseca consegue. Ao mesmo tempo favorece a

concentrac;ao, a atenc;ao, 0 engajamento e a imaginac;ao. Como consequencia a

crianya fica mais calma, relaxada e aprende a pensar, estimulando sua inteligencia.

Brincando a crianya desenvolve seu senso de companheirismo. Aprende a

conviver.

lidar com frustrac;oes e elevar 0 nivel de motiva~o.

Segundo Gisela Wajskop a escola nao garante nem tempo nem esp

que a brincadeira acontec;a. Ao contrario. restringe-se as ac;oes imaginativas e

criativas dos alunos, dando-Ihes sentido apenas quando respondem aos seus

objetivos didilticos.

A maioria das escolas tem didatizado a atividade ludica das crianyas,

restringindo-a a exercicios repetidos de discriminac;ao viso-motora e auditiva, atraves

do uso de brinquedos, desenhos coloridos e mimeografados e musicas ritmadas. Ao

fazer iSso, ao mesmo tempo em que bloqueia a organiza~o independe das crianyas

para a brincadeira, essas prilticas pre-escolares, atraves do trabalho ludico

didatizando, infantilizam as alunos, como se sua ar;ao simb61lca servisse apenas

para exercitar e facilitar (para 0 professor) a transmissao de determinada visao do

mundo, definida a priori pela escola.

Essas praticas apoiaram-se tambem em materias ludico e brinquedos que por

si 56 deveriam ser capazes de ensinar as criancas os conteudos programaticos.

Como atividade controlada pelo professor, a brincadeira aparecia como urn elemento

de sedu(:8o oferecido a crianga. Neste tipo de atividade as criangas nao possuem a

iniciativa de definirem nem 0 tema, nem 0 conteudo e nem mesmo 0

desenvolvimento da brincadeira. 0 controle pertencendo ao adulto garante apenas

que 0 conteudo didatico seja transmitido. Utiliza-se 0 interesse da crianga pela

brincadeira para despista-Ia em prol de urnobjetivo escolar.

A escola, entao, deve refletir e retomar a questao da ludicidade. A proposta

curricular deve respeitar 0 dire ito da crianr;a de falar, agir, ter consciencia de sua

a(:8o e do ambiente que a cerca. Ela deve poder brincar, exercitar suas

necessidades psicol6gicas, buscar a solu(:8o de problemas e ter urn local seguro e

efetivo para desenvolver-se.

Gisela Wajskop em trabalho ja publicado, destacou os seguintes pontos que

sao necessarias, na pre-escala, para se garantir a aparecimento da brincadeira

independente:

o Que a rotina escolar contemple periodos razoavelmente longos entre as

atividades dirigidas para que as criangas se sintam a vontade para brincar.

o Que existam materiais variados, organizados de maneira clara e acessivel

as criangas, de tal forma que possam deflagrar e facilitar 0 aparecimento

das brincadeiras entre as crianc;as. 0 acesso e a organizaC;8o dos

materiais devem levar em conta a idade das crian<,;:as, sendo seu usa

coordenado pelo adulto responsavel pelo grupo. E importante ressaltar

que quanta menores as crian<,;:assua variedade deve ser menor, de tal

forma que elas possam explorar ao maximo as propriedades dos mesmos

e iniciar urn processa de representa<';:8o com eles. Quanta maiores forem

as crianc;as, pade-se manter um numero mais variada de objetas,

podendo-se inclusive, classifica-Ios e agrupa-Ios em atividades

organizadas com as crian<,;:as, segundo suas propriedades e usos

especificos.

o Que a sala onde as crian<;aspassam a maior parte de seu tempo tenha

uma configural'ao visual e espacial que facilite 0 desenvolvimento da

imaginayao. Os m6veis, com mesas, bancos, cadeiras, etc., devem ser de

facil manipulayao para permitir a reorganizal'ao constante do local pelas

crianl'as, e a constru9iio de "casinhas", "Iojas", "castelos" etc. E

importante, ainda, garantir urn canto com espelho, maquiagens, roupas e

fantasias para que as crianl'as possam utiliza-Ias nos periodos de jogo;

o Que haja um periodo em que as crian9as e 0 adulto responsavel pelo

grupa possam conversar sabre as brincadeiras que vivenciaram, as

quest6es que se colocaram, 0 material que utilizara, as personagens que

assumiram, as crian<,;:asque interagiram;

o Que a brincadeira seja incorporada no curriculo como um todo, e as

quest6es colocadas no seu desenrolar passam fazer parte das pesquisas

desenvolvidas em atividades dirigidas pelas crian<;as; ampliadas atraves

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de passeios, observa.;ao da natureza, proj8O;:;8o de videos, escuta de radio,

musica, leituras, etc.;

o Que 0 adulto seja elemento integrante das brincadeiras, ora como

observador e ?rganizador, ora como personagem que expticita OU

questiona e enriquece 0 desenrolar da trama, ora como elo de ligagiio

~ntre as criangas e os objetos, E como elemento mediador entre as

crianyas e 0 conhecimento. a adulto deve estar sempre junto as primeiras,

acolhendo suas brincadeiras, atento as suas qU8stoes, auxiliando-as nas

suas reals necessidades e buscas em compreender e agir sabre 0 mundo

em que vivem.

2.3. A COMPREENSAo DINAMICA DA INFANCIA E A VALORIZAt;:Ao

DO JOGO

A crianya ja foi considerada urn ser sem as suas caracteristicas proprias;

adulto em miniatura, ou adulto incompleto.

A medida que foi havendo uma compreensao dinamica do papel da infancia,

foi-S8 constatando que ha, nessa fase da vida, motivQs, interesses e necessidades

que Ihe sao proprios.

Gada vez mais, as explica¢es sabre 0 desenvalvimento infantil se daa sob

uma perspectiva interacionista, isto 8, naD 56 a hereditariedade que influencia a

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crian9a, tampouco 0 ambiente. Ha uma auto-regula9ao biologica por parte do

indivfduo que S8 val modificancto, a medlda que amadurecem as suas capacidades

de reay30 - que, par sua vez, expressam seu ajustamento ao ambiente.

Segundo Louren90 Filho, "a auto-atividade e a sociabilidade respondem, ate

certo ponto, as tendencias opostas. Compete a natureza, pela matura9ao e pela

cultura, par conveniente orientagao da vida social, restabelecer 0 equilibria au a

justa proporgiio entre as duas concep90es antagonicas".

o bebe, quando se movimenta todo para tentar pegar um chocalho, dispoe de

mecanismos biologicos e necessita deles para atingir 0 objeto colocado no seu

beryo. Quando atira, incessantemente, 0 brinquedo ao chao, e alguem 0 apanha e

Ihe oferece novamente, esta jogando.

Nas dramatizagoes, a crianya vive personagens diferentes, ampliancto sua

compreensao sabre as diferentes papeis e relacionamentos humanos.

As relayoes cognitivas e afetivas da interayao ludica, propiciam

amadurecimento emocional e vao pouco a pouco construindo a sociabilidade infanti!.

o momento em que a crianya est§. absorvida peto brinquedo e urn momento

magico e precioso, em que esta sendo exercitada a capacidade de observar e

manter a aten9ao concentrada e que ira interferir na sua eficiEmciae produtividade

quando adulto.

A brincadeira infantil pode constituir-se em uma atividade em que as crianyas,

sozinhas au em grupo, procuram compreencter 0 mundo e as a90es humanas nas

quais se inserem cotidianamente. Esta atividade pode ser definida pelas seguintes

criterios:

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o A crian,a pode assumir outras personalidades, representando papeis

como se fosse urn adulto, outra crian,a, urn boneco, urn animal, etc.

o A crian,a pode utilizar-se de objetos substitutos, ou seja, pode conferir

significados diferentes aos objetos, daqueles que normalmente estes

possuem.

o Existe uma trama ou situa,80 imaginaria.

a As crianyas realizam 890es que representam as intera90es, as

sentimentos e conhecimentos presentes na sociedade na qual vivem.

a As regras constitutivas do tema que orienta a brincadeira devem ser

respeitadas.

A brincadeira, como atividade dominante da inlancia tendo em vista as

condi90es concretas da vida da crianya e a lugar que ela acupa na saciedade, e,primordialmente, a forma pela qual esta come98 a aprender. Secundariamente, e

onde tern inicio a forma9iio de seus processos de imagina,80 ativa e, par ultimo,

onde ela se apropria das fun,oes sociais e das normas de comportamento que

corresponctem a certas pessoas.

o jogo e a forma mais espontanea de a crian,a entrar em contato com a

realidade. 0 eminente e sempre atual educador brasileiro, Prof. Louren,o Filho,

numa conferencia dirigida, em 1959, a educadores pre-escolares, dizia: ".. Se

quisermos bern praticar a educayao pre-primaria, na concep~o em que

originatmente ela S8 definiu, havemos de saber proper e conduzir atividades de

brinquedo, atividades ludicas, organizando escolas, que ainda nao seja ... escolas."

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Por que sera assim? .. Porque, como hoje observam grandes fil6sofos, a

cultura humana brota do jogo, e nele, e s6 por ele, vern a desenvolver-se. Pelo

menos 0 jogo e anterior a qualquer constru~o da cultura, 0 que demonstra que por

ele e que se manifestam as fon,as criadoras do homem.

Durante a vida, enfrentamos sempre situa~6es problematicas. 0 jogo e as

atividades hidicas surgem como uma possibilidade natural para resolve-las.

Atraves do jogo, a crian~a:

a Libera e canaliza as suas energias;

o Pode transformar uma realidade dificil;

o Da vazao a fantasia, que sempre encontra, no joga, uma abertura;

o Alem disso, 0 jogo e uma grande fonte de prazer, tanto para educadores,

quanto para 0 educando.

No jogo, por mais que certos objetivos estejam presentes, 0 desafio sempre

existe - isto porque naG S8 sabe aonde ele levan~lnem como as coisas aconteceniio.

Ha sempre urn carater novo, e a novidade e fundamental para despertar 0 interesse

e a curiosidade infantil.

Por isso, 0 jogo e, por excelencia integrador. Toda a personalidade infantil e e

esta envolvida no jogo. A mediada que joga, a crian9a vai se conhecendo melhor, e

interagindo com seus pares e com adultos. 0 jogo permite que a crian~

compreenda a realidade e se adapte espontaneamente a ela.

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o homem viva assoberbado com as seus problemas e esta continuamente

tentando resolve-los, muitas vezes a partir de press6es extern as, sem S8 envolver

interiormente. A crianC;8, atraves do jogo, constroi, interiormente 0 seu mundo.

Para jagar, a crianC;:8 S8 vale de seu equipamento sensoriomotor. Seu corpo eacionado et 0 que e fundamental, seu pensamento tambem. Suas necessidades

imediatas sao satisfeitas.

A autoconfian,a da crianya, atravas do jogo, a continuamente desenvolvida,

pais, a medida que a desafiada a desenvolver habilidades operatorias que envolvam

identificayao, a observayao, a comparayao, a analise, a sintese, a generalizayao, ela

vai conhecendo as sua proprias possibilidades. Ela a livre para gritar, correr,

expandir-se, sugerir e modificar. construindo au naD regras.

Quando uma crianc;a pre-escatar pega uma caixa com tampinhas e as

esparrama, juntando-as novamente - e prossegue sucessivamente, repetindo essas

ay6es - ela esta jogando e, conseq0entemente, desenvolvendo seu potencial.

As vezes, a jogo se distingue do trabalho, podendo a medida que se

desenvolve em pianos intelectuais mais profundos, ate confundir-se com ele. Par

exemplo, urn jogo de futebol: uma pessoa podera jogar so par recreayao e lazer;

outra, podera ser urn profissional do futebol. Podera haver uma terceira pessoa que,

mesmo sendo urn profissional do futebol, V8 neste esporte urn verdadeiro complexo

de relayoes desafiadoras e renovadora, onde a jogo e a trabalho se confundem.

As atividades pre-escolares podem tornar-se ludicas, ao inves de serem

propostas de uma maneira rotineira, em que a "jogo" a apresentado jogado. Eo

fundamental, no jogo, que a crian,a descubra par si mesma. Ha situayoes ludicas

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que sao mais, ou menos, duradouras. Por exemplo, a crian9a brinca de "passar

anel", 0 anel e descoberto e a brincadeira pode parar ai. A cole9ao de figurinhas

pode tornar-se urn jogo retomado a cada abertura dos pacotinhos. Podem-se propor

atividades ludicas que envolvam as mais varias areas de estimula9ao na pre-escola:

Comunica9iio e Expressao, Matematica, Ciencias, Estudos Sociais, Expressao

Artistica, Educa9iio Fisica, Psicomotricidade, etc.

16

3. A RELA9Ao CRIAN9A X BRINQUEDO X ADUL TO

A ludicidade tao importante para a salide mental do ser humane e um espa90

que merece atenr;:ao dos pais e educadores, pais e a espar;:o para expressao mais

genuina do ser, e 0 espa90 e 0 direito de toda crian9a para 0 exercicio da rela9ao

afetiva com a mundo, com as pessoas e com as objetos. No h:tdico, manifestam-se

suas potencialidades e ao observa-Ias podemos enriquecer sua aprendizagem,

fornecendo atraves dos brinquedos os nutrientes ao seu desenvolvimento.

Temos de oferecer as crian9as a oportunidade de brincar, mas sao elas que

devem escolher 0 que querem fazer.

E indispensavel que a crian~ sinta-se atraida pelo brinquedo e cabe-nos

mostrar a ela as possibilidades de explora9ilo que ele oferece, permitindo tempo

para observar e motivar-se. A crian9a deve explorar livremente 0 brinquedo, mesmo

que a explorayao nao seja a que esperavamos. Nao nos cabe interromper 0

pensamento da crian9a ou atrapalhar a simboliza9ilo que esta fazendo. Devemos

nos limitar a sugerir, a estimular, a explicar, sem impor nossa forma de agir, para

que a crian~ aprenda descobrindo e compreendendo, e nao por simples limita9ilo.

A participa9ao do adulto e para ouvir, motiva-la a falar, pensar e inventar

Considerando que a brincadeira deva ocupar um espa90 central na educa9ao

infantil, 0 professor e pe9a fundamental para que isso aconte9a, criando os espa90s

oferecendo-lhes material e partilhando das brincadeiras das crian9as. Agindo desta

maneira, ele estara possibilitando as mesmas uma forma e aceder as culturas e

modo de vida adultos, de forma criativa, social e partilhada. Estara, ainda,

transmitindo valores a uma imagem da cultura como produ9ao e niio apenas

consumo.

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De acordo com Gisela Wajskop a interferencia do adulto deve ser minima. Ele

deve apenas criar as condigoes para que as criangas brinquem.

o professor nunca deve interferir em tres aspectos: 0 tema, 0 papel que 0

aluno representar e a linguagem que ele usa para expressar sua fantasia.

Respeitar as crianyas significa entender que cada uma delas brinca do que

vive, como vive e como compreende viver. Jamais devemos par modelos a uma

criang8. Devemos deixa-Ia livre para desenvolver sua propria imaginacyao criadora.

Par outro lado, nao cruzemos as bragos enquanto ela se diverte. Devemos contribuir

para 0 seu raciocinio na direr;ao de uma reflexao critica e questionadora da sua

propria realidade. Sem que a crianga compreenda suficientemente a realidade que a

cerea, como ela podera urn dia transforma-Ia?

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4. A IMPORTANCIA QUE A ESCOLA E OS PAIS CONCEBEM A

BRINCADEIRA INFANTIL

Alguns pais nao consideram a pre·escola necessaria if formao;:ao dos filhos;

acham que as brincadeiras naD contribuem em nada para a aprendizagem, sendo

somente uma atividade na quat as cfiangas gas tam urn paueD de energia.

Esse parecer e compartilhado tambem por algumas escolas infantis. Com a

intenyiio de mostrar "seriedade". elas introduzem precocemente 0 lapis e 0 papel. de

modo que as criano;:as passam quase todo 0 periodo em que estao nas salas de aula

preenchendo paginas e paginas impressas.

H<i tambem instituio;:6es que defendem as brincadeiras, achando que as

crian~s aprendem muito no decorrer dessas atividades. No entanto, as professores

sao orientados no sentido de estabelecer os temas das brincadeiras. os papeis que

as integrantes dos grupos devem assumir, como brincar, 0 que dizer e assim par

diante.

HtJ tambem as escolas que consideram as brincadelras uteis somente para

que as conteudos possam ser transmitidos. Cada no~o nova e introduzida de

maneira ludica. po is persiste a ideia de que, a partir do manuseio de alguns objetos.

tudo pode ser facilitado. Terminada a transmissao e repetida algumas vezes em cora

a noo;:ao pretend ida, tem inicio 0 "trabalho serio" E chegado 0 momenta da fixayiio

do conteudo; as criangas sao calocadas diante de fothas impressas e, munidas com

urn tapis, passam a tazer cruzinhas, a ligar figuras e assim par diante.

A infancia, fase tao rica em vida e descobertas, fica limitada a sistema de

valores de utilidade e inutilidade, ou conceitos como fracasso e sucesso. 0 ludico

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perde espa~o. Brinquedo e brincadeira sao postos de lado. Na escola, a fantasia e

posta de lado. As atitudes "espontaneas - expresseo genu ina do ser" sao

comprometidas pela necessidade de executar ordens pre-determinadas em prazos

pre-estabelecidos.

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6. ALGUNS CRITERIOS QUE DEVEM SER LEVADOS EM CONTA

PARA A ESCOLHA DE BRINQUEDOS E JOGOS

Quanta mais 0 homem influi e acompanha 0 processo de nascimento de uma

coisa nova, maior e a efusao de alegria que sente, porque ela e manifestac;ao de sua

vida e seu poder. Porem, 0 homem vern entregando 0 seu poder de manipulayao

dos materials a maquina, par intermedio de agentes mecanicos, impessoais e

padronizadores. E, par issa, S8 diz que vivemos num mundo artificial.

E verdade que a mecanizac;ao e a industrializaC;ao trazem 0 progresso, mas

esse progresso nao indica felicidade e faz 0 homem sentir-se quebrado por dentro e

alienado de sua essencia: a primitiva vocayao de criador.

Mas, em nosso meio, lemos alguem que esla mito proximo dessa vocac;iio e

larefa: "a crianc;a". Mesmo que deem objelos prontos, carrinhos, bonecas, robos ..

ela os desmancha e destroi, para ver de que sao feitos. Se a crianc;a produz, fabrica

o seu brinquecto, eta S8 toma autora e dona dele - cria 0 que necessita.

o principal em um brinquedo nao e a sua procedencia, seu grau de

sofrstica~o e a beleza de sua aparemcia, mas seu poder de envolver a criancyaem

uma atividade ludica crialiva.

Temos de levar em conla os seguintes criterios na escolha dos brinquedos:

1. SEGURAN~A: a crianc;a ou 0 manipulante precisa brincar com seguranc;a,

por isso devem ser evitados objelos que oferec;am perigo de cortar-se,

machucar-se, contundir-se au intoxicar-se.

26

2. ADEQUACAD: um material ou uma atividade devem corresponder as

habilidades da criany8, a seu interesse e a seu nivel de desenvolvimento.

3. SOLIDEZ: os objetos resislenles, solidos, agradaveis de tocar e atraenles

sao as melhores. Devern-s8 evitar materiais muito frageis e pereciveis.

4. POLIVALENCIA: certos materiais podem ser ulilizados de muitas

maneiras e para varias fun90es.

5. TRANSMISSAO DE VALORES: as alividades e/ou brinquedos 113m

associados. A si, valores que se Iransmilem de forma marcante e

determinada para as crian93s que as utilizam.

6. GRATUIDADE: 0 brinquedo e a principal atividade de uma crian9a. Para

ela, brincar nlio e pure lazer ou perda de tempo. E uma atividade que da

sentido a sua vida, que a realiza e ajuda-a a se desenvolver. Segundo

Jean Piaget, 0 jogo e um meio, alraves do qual, a crian9a aprende 0

mundo e S8 expressa, recriando-o, segundo seu nivel de desenvolvimento.

Dai a importancia de oferecer-Ihes materiais que a absorvam, que

despertam sua curiosidade, que provoquem sua atividade e solicitem a

sua criatividade.

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REFERENCIAS

WASJSKOP, Gisela. Brincar na Pre-Escola. Sao Paulo: Cortez, 1995, 119p.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BORGES, Jose C. Educa,80 Fisica para 0 pre-escolar. Rio de Janeiro: Sprinte,1987,135p.

CAMARGO, Paulo. Brinquedos ajudam na fonna,80 da personalidade da crianga.www.Colmaro.com.br/comunicacao/babyoz3.htm. [27 fev. 2001].

DOMINGUES, Rute Rodrigues F. Dicas de Educag80.www.planetaeducacao.com.br/paissoparapais.dicaseduc.asp. [27 fev. 2001].

KRUEL, Sandra. Brincadeira e coisa seria. Veja Especial sua Criayao do Nascimentoate os Cinco, p. 75. Maio, 1998.

NICOLAU, Maria Lucia Machado. A Educag80 pre-escolar. Sao. Paulo: Atica, 1989.

PLOTKIN, Horacio. Brincando. www.aguaforte.com/oilbrincar.html. [27 fev. 2001]

SEBER, Maria da Gloria. Psicologia do pre-escolar Sao Paulo: Modema, 1995.

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SOUZA, Maria do Rosario S. A imporlancia do Judico no desenvolvimento dacrianga.www.escolas.trendnet.com.br/cspa/artigo68b.htm. [27 fev. 2001]

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ANEXOS

Universidade Tuiuti do ParanaCurso de P6s-Graduacyao em Educacyao Infantil

Tema da monografia: A Importancia do Brincar na Educ8t;ao Infanti]Aluna: Isa Carla dos Santos fane: 226-5627 Cajuru

NOME DA ESCOLA: "f'O;D,O-~ J..x. ~ 1'1Oc~LOCALIDADE: ~

Escola Publica () Escola Particular 6')

3} E quanto a brincadeira voce tambem a considera importante para 0

desenvo]vimento de seus alunos?C 0 'l-'-" il~ cD ~ -,_i""" r-'-~~ Y\A {oJ..o<-C-'~'_~_;;l.(,,; .....---tc..;",

4} Em que voce acha que brincadeira pode contribuir aos seus alunos?£"L .•......'1'-L..r.:~~·'{ ....•.,t:..-y\..t~. Y'.-&+" n ..'.L'f.)QCL&,> _Cl:h-Yf--c·;{lct -(Y\.i...-Yl..lcu;.,. d-;L1..t~'~-'f'\0Jf:, B>: ...•.....-r,.c'O "Y-,dJJ 0 J__"J...o ..r-nr-P'- "JJf_rrnJ?:,/,."J-r.D." 0 ....., .

T~......•)::6..JJ .jj, 1.....,..:.__.•.., C yY"',J....>.......•......d...e- J.,.... .~---.,.--.--C J-.~'---'-'\...9t-- .,....,JJ~

-rrVJv-nelc ..!.t.. ~~ DJ -;~~ •...

5} A escola conta com espacyo suficiente para que a brincadeira acontec;:a? Quaissao eles?

6} Do que as crian<;as brincam? De que forma brincam? Em fun~ao de quaistemas?/\.h J»J...O.. ~ . Oh bWy;,U:AJ:k.0< ..lQ,> .cAD .G.,~'-ut.~}fY~

~yY\.. w ~~ cl..o {CO ~ ~ 1 ~O"Y) -<>--~ ~~. Clr.> ~~ cI..uu..'3"ol.~ /}h.~

....R.r.il.cl.o .hCOCLd..o.., o..D ~Jo ~...e,..,.Lo.' ~ "yYUInJ..r.JJLO ..dz.

7) Como as crian~asse organizam para brincar?~ ~, ~rn..:.~()fiY1 .. .»<.., .Le'YY\ ~ F'tJL}-,'& a~~.gU-....Q.ry-<-. ~~,oill~~o..h~"~~.. rJcv.., ~'<~ olt..x..i.o=d..P..<. IJu...i ,~~ d..o'l-U.<l.. N1- .",~ o..l!..cc..""')-Q...M.., (7U ~,cL ~,~, Q. .~

8} Qual 0 mvel de interferimcia do professor nessas atividades? c.iL.-'V\.~'olc~

~~ .0.ny'-'/..f., ; 0 ~ ...•.' o....f'\JUY\.C.h --O~o...cJ..f?'t.,1

--a ~-n:l~ Cr;-c--...........d-0~~'v-t':'-d..&'.. ,& -":="', 0, f'o..-~,-t"..,..,.u:t"' ....yL Gl-Q d...ct. J..~'0c)·a ..4W ~~f" ,,;j...0Ut.d..Jj.AL~, ~ cl..ix:"y:d.cu,; D )~ . ...:' 0 c~G. .•....J.:<:;'~,

9, 0 ~rofes~or costuma fazer observac;;:oes de seus alunos no momento dabnncadelra? Se 0 faz quais 0$ val ores, habitos e atitudes passados atravesdas mesmas?

-q'..uuY'""'<""- y,.0~JJ--n",,,,,-,,,,'..t /.=8 .uo..lc ;>f,-~G", .s-L~L'D..."+~'o.L~-D.l"-~~ ~J.c,' .z '1.-U.J;M.. .A.0Y'~ a.;i) ru""<.~='do.. c:,,--,-o. ..~ (~) -1~~' yAL~ -"- (D'yY'1"""<...J" ..""'-" nln....n) G. -,-,yJi...,,~...0c.2Y\.U.G. ...J.-<.:. )r.uv...--i-'--<,M:"~ ~ ~

/1J<...""tuck ~ Y' v,.'a:'L vcl~ d,,;.. ~ Jv-"]:.'V..) J~..)n...,UY\AD (C'YVl.00Y/, ClO-V'L'JL>' c."" v'c..",(G,) d.</.ltBv.. <cll"> ,

....A../.'\.C.:...')L i.t'l'C\.;' Lel,.::" (...~ C'lLi....t.t'. L,£:YYl,-ct ...e. <.1.. <.-t...ut~ dt!!Ctfll..·.rt£ ••

NOME D.':'" ESCOL.!....LOCAUOAOE

1} Quais sao as atividades extra-classe que a escola oferece a seus alunos?""~.4 ~Qo...:o p::<~ CU!> ~"tce . f~ de- W-O"'f'~>-'--0'-" c.«.r C. - c..o~t;v. ="-- ~CA""1~ ....;...po.~t&.C»hJ:;w.. cI.A. ~ ; r-Jl-oq. - ~~ .•. ~ +",de, pc:.:L", _

3) E quanto it brincadeira voce tambem a considera importante para 0

desenvolvimento de seus alunos?Cc---.. c..t.~tf?-;- . CA...- __Q)"1.l·;:._C.c..dct(.'\.....c-' ~~ •.•..c.,~ -...{.~...c.o-e,po. f?O'-~L c~ ""\"\..L!"}"J";Io.....O cLh..·.v~~...,. ~.) )I..o;::t.o... Icx~cx:_CL..-___'"S.llv..e- ol:- y?--u:::. _~...R...c- ::::e..........cl..o- ~ /' ~~r--;;> Ct.~ln.fi.t, •........cl., L/C

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~} Em que voce acha que brincadeira pode contribuir aos seus alunos?j). ~""\...~..--<:o--c\.c.i..-c •.......~ /""\....t~L{,b:.- <::L Aci..c::-C.~{!., 0.. C- n.-..CLttt"l,,-~~C).d.\..

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5.i A escola conta com espa~o suficiente para que a brincadeira aconte.ya? Quaissao eles?

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