suzana maria sonza bem estar e historia curitiba...

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SUZANA MARIA SONZA A IMPORTANCIA DA MUSICA COMO ELEMENTO DE INTERACAo ENTRE 0 INDIViDUO E 0 MEIO; BEM ESTAR E HISTORIA Monografia apresentada como requisito parcial para obten~lio do titulo de especialista em Magish'hio Superior, no curso de P6s- Gradu3(:ito da Universidade Tuiuti do Pannus.. Orientadol': Prof'. Devino Steffanello' Mazzonetto Co-Orientadora: Pro". Olga Maria Silva Mattos. CURITIBA 2002

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SUZANA MARIA SONZA

A IMPORTANCIA DA MUSICA COMO ELEMENTO DE

INTERACAo ENTRE 0 INDIViDUO E 0 MEIO;

BEM ESTAR E HISTORIA

Monografia apresentada como requisito parcialpara obten~lio do titulo de especialista emMagish'hio Superior, no curso de P6s-Gradu3(:ito da Universidade Tuiuti do Pannus..Orientadol': Prof'. Devino Steffanello'MazzonettoCo-Orientadora: Pro". Olga Maria SilvaMattos.

CURITIBA

2002

Agradec;:o a todos que de alguma mane ira contrtbuiram para a realizac;:ao

deste trabalho, em especial a meus pais, pelo cartnho e pela dignidade com

que sempre ortentaram meus atos.

Suzana Maria Sonza.

II

Quando desenvolvi esta pesquisa fui motivada pela arte da musica, sua

importancia na forma~ao e desenvolvimento da personalidade no individuo.

Mas, certamente, foi minha preocupac;:ao como mae a motivayao maior para

abra~ar este tema com tanto entusiasmo.

Minha sincera homenagem a todas elas por essa missao (mica e

definitiva: matemidade!

Suzana Maria Sonza.

lit

SUMARIO

RESUMO ... . .v

1. INTRODUr,;Ao... .....................d..... . 01

2. A IMPORTANCIA DA MUSICA COMO ELEMENTO DE

INTERAr,;Ao ENTRE 0 INDIViDUO E 0 MEIO; BEM ESTAR

E HISTORIA. 03

2.1 PENSANDO 0 SESE 03

2.2 GESTA9AO: INTERA9Ao COM UM NOVO ESTADO DE SER

E ESTAR. 10

2.2.1 A mae 10

2.2.2 Musica para mae: pensando 0 bebe 12

3. CONSIDERAr,;OES GERAIS 16

REFERENCIAS . . 18

IV

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo levantar algumas quest6es sobre a

relac;ao entre 0 bebe e a musica, e como esta pode influencia~lo de algum

modo. Para tanto, guiamo-nos per alguns autores e textes que discutiram tanto

a questao homem/mi.Jsica, como tambem a rel39130mae/beb~, nao esquecendo

a meio cultural cnde tude issa se processa e se engendra, se modifiea e

propaga.

Nao visa mas atingir apenas as profissionais da area de musica, mas

procuramos elaborar urn texto que possa ser uti I para qualquer pessoa,

independente de seus conhecimentos musicais, uma vez que todes n6s somas

seres musicais, com maior au menor conhecimento disso.

Rever conceitos estabelecidos como verdade ate agora, foi tambem urn

dos assuntos que procuramos abordar e, na medida do possivel, lam~ar ao

menos um novo olhar sobre eles, buscando, para tanto, auxilio em obras

produzidas por historiadores, pSic61ogos e pedagogos.

Entendemos que os bebes percebem diferenc;as no meio que as rodeia,

manifestam satisfac;ao ou insatisfac;ao de acordo com os estimulos que sofrem,

mas ficou claro, que nao e aconselhavel tentar uma motivac;ao a todo custo

nesta ou naquela direc;ao, isto deve ocorrer naturalmente. Deve-se incentivar

aquilo que ja existe como potencial dentro de cada um, nao bloquear os dons

que fazem parte da pr6pria materia humana, mas nao forc;ar a crianc;a a fixar 0

foco de sua atenc;:ao apenas na musica, per exemplo.

Este trabalho visa abrir mais uma pagina nestas discussoes, para que

cada vez mais, pensande 0 individuo como um todo e) portanto, pensando a

crianc;:a e 0 adulto, possamos compreender cada vez mais a importancia da

musica em nossas vidas e em nosso meio.

v

1.iNTRODUC;;AO

Geralmente quando S8 pensa ern musica, procura-se discutir as seus

aspectos tecnicos, sua forma, as ve.zes conteudo, mas sempre tendo-em-mente

urn estudo dirigido a urn publico que ja tern urn certa conhecimento au

formac;ao musical. Existe tambem urn outro campo de estudo envolvendo a

musica como elemento interessante para a educayao das crianc;as, uma vez

que, atraves da musicalizayao, desenvolvem-se inumeras outras

potencialidades da crianlYCl (e do individua em geral) preparando-a para

compreender melhor Qutros conteudos, desenvolvendo sua sensibilidade e seu

raciocinio para expandir sua capacidade de compreensao e interac;ao com 0

mundo, e aprimorar a sua educayao formal.

Outros trabalhos procuram mostrar a influancia da musica na formac;ao

psicol6gica do ser, uma vez que, como outras formas de arte, ela transmite,

representa, expressa e recria uma infinidade de sensa<;6es, de emo<;6es, que

agem de maneira intensa e indiscuUvel, na crianc;a e no adulto, enfim, no ser

de todas as idades, classes socials, independentemente de sua formac;ao.

Mas, evidentemente, cada meio cultural, cada segmento social, produz sua

pr6pria cultura e sua pr6pria musica, alem de receber elementos gerados em

oulros meios culturais, ocorrendo assim, em uma sociedade complexa como a

que vivemos hoje, uma circularidade destes elementos culturais que sao

gerados, emitidos, absorvidos e reordenados de maneiras diversas,

promovendo sempre uma dinamica total mente intensa entre as diversas

culturas que habitam uma mesma sociedade.

Levando em canta estes elementos, e entaa, a aspecta psicossacial da

musica e sua apreensao a que nos interessa neste trabalho, ou seja, perceber

como iniciar musicalmente a crianya e como a musica e capaz de atuar no

aspecto emocional dos ouvintes, que neste caso sao a gestante e a bebe,

transmitindo-Ihe todos as beneficios de emoc;:6es e sensac;:Oes de bem-estar,

amor, conforto, entre outras, alem de promover uma integrac;:ao entre a ouvinte

e a seu meio, atraves da religac;:ao deste ouvinte com a sua hist6ria, com a

hist6ria da sua comunidade, do seu meio.

2.A IMPORTANCIA DA MUSICA COMO ELEMENTO DE

INTERAC;:AOENTRE 0 INDIViDUO E 0 MEIO; BEM ESTAR E

HIST6RIA.

2.1 PENSANDO 0 SESE

Um dos trabalhos nos quais nos apoiaremos e 0 de Walter Howard

(HOWARD, sid, p.12), que atraves de observa90es e estudos comprovou suas

hip6teses sabre a modo como a crianya percebe a musica e interage com ela.

Para ele, a estudo das rela90es entre a musica e a crian9a deve come9ar par

urna analise geral da natureza da crian9a e suas rea96es para, em seguida,

pensar nas reay6es desta frente a musica. Assim, a autor desenvolve urna

sene de experimentos com bebl!s atraves dos quais ira questionar 0

pressuposto da hereditariedade e a chamada predisposi9ao musical.

Para come9ar, as bebes sao "indivfduos", quer dizer, sao linicos e VaG

manifestar suas preferemcias de maneira diferenciada uns dos outros,

independentemente daquilo que Ihes vai ser sugerido pelo meio social. Dizer

que para as bebes as sons, as imagens, as adores sao indiferenciados,

tambem nao esta correto. Para 0 autor, as primeiras impress6es s§o as mais

importantes (Idem, p. 23), e atraves de suas investiga90es 0 g~nero e a

qualidade dessas impressoes ficam muito claros e se deixam difinir ate mesmo

na idade mais avan9ada. Repetindo suas experiencias ficou claro para Howard

que essas primeiras impressoes sao a experi~ncia do bebe com este mundo e

sao a substrata das preferencias que ele vai manifestar desde muito cedo. 0

autor percebeu que as bebes reconhecem, par exemplo, as Pessoas atraves

da fala e sabem como interagir com esta au aquela pessoa, au seja, chorar

com urna para ter aten9ao, ser rnanhoso com outra se esta com fame, enfim, a

be be distingue a forma como cada urn age com ele, e responde a isso.

o bebe e tambem 0 antepassado do adulto, nao podendo ser tornado

par um ser limitado e inferior em rela9ao a este, e os sistemas educacionais

devem apoiar 0 desenvolvimento da crianya, partindo do pressuposto que ela

contem todas as possibilidades em si. Urn adulto que atinge exito foi uma

crianya estimulada em sua liberdade e criatividade; de acordo com Howard

Para n6s, 0 bebe e de certo modo 0 deus do adulto,quer dizer, encarna as capacidades daqueJe em seuestado rna Is puro, mals reslstente. Aprendi com multointeresse, ha alguns anos, que esse e 0 modo de verdo Oriente ha mllt}nios. Ui se afirma que 0 homem naopode se realizar sem reslabelecer em 51mesmo 0 seueslado no momento do nascimento. (HOWARD,... p.37).

Portanto, que um recem-nascido seja ou nao dotado de musicalidade,

nao e t80 importante. Nao se deve rotula-Ios de mais dotados au menos

dotados pois isto prejudica urna avaliayao correta alam de denotar preconceito.

A hereditariedade nao e um fator determinante, a uma passibilidade a mais que

se tern de desenvolver este au aquele talento, mas nao e a diferencial.

Segundo a autor, a necessaria considerar 0 bem hereditario espiritual como

uma quantidade de possibilidades das quais qualquer uma e suscetivel de se

desenvolver. e ele chama a atenyao para a modo como a filasofia chinesa

encara esta questao, que ser preocupa com a hereditariedade sim, mas,

principal mente, com a sua histona, com 0 conhecimento mais profunda de seus

antepassados. Com os ocidentais a processo e outro, pais se nao encontramos

em um av6, tio, primo ou parente relativamente pr6xlmo urn talento que

estamos querendo desenvolver Islo se levanta como uma barreira entre 0 que

se deseja e a que passamos a acredltar ser possivel consegulr desenvolver.

Por isso devemos considerar que todos os talentos existern no beb~ e

podem ser desenvolvidos a partir de urna motivayao consciente e amorosa do

meio que 0 cerca, sem pre requisitos para este ou aquele talento, mas

explorando toda a multiplicidade que 0 ser humano e capaz de conter e de

perceber. E, poram, mais tarde, em contato com 0 meio e com a mental ida de

dos adultos, que surgirao os ~entraves" que impedirao a crianc;:a de desenvolver

as suas capacidades musicais: a faculdade existe, mas sentimentos

contradit6rios a impedem de se manifestar. A pretensa falta de dons, tanto nos

adultos como nas crianc;as, nada mais e do que a dificuldade de se familiarizar

com as condic;:oes do jogo instrumental.

o desenvolvimento musical a um ~continuurnn em cujo transcurso

ocorrem mudanc;as resultantes do pr6prio processo de aprendizagem. Alguns

psic610gos relatam que os aspectos do desenvolvimento, em geral, nao sao

fixos, pois 0 desenvolvimento e algo modificavel. Ha quem defenda a tese de

que 0 ser humano deve passar por todos os estagios de desenvolvimento, sem

rupturas ou antecipac;:oes. Mas, pesquisas recentes mostraram que nem

sempre ha uma correspondencia entre 0 nivel de idade e 0 nivel de qualidade

do que a crian<;:a e capaz de fazer, por isto estes conceitos estao

constantemente sendo revisados (MARSICO, L. O. 1982, p. 28).

Acredita·se que cada crian<;:a nasc;a com potencialidades que the sao

pr6prias e que cada uma possua urn modo particular de crescirnento,

determinado por aquelas potencialidades e pelo meio ambiente no qual ira se

desenvolver (Idem, p.29). Com base nisto pensou-se a seguinte tabela de

eta pas para 0 desenvolvimento musical:

18 etapa: de a aos 2 anos.

28 etapa: dos 3 aos 6 anos.

38 etapa: dos 7 aos 12 anos.

4a etapa: adolesellneia.

Para 0 presente trabalho, utilizaremos a primeira etapa apontada.

Os psic610gos da musica afirmam que as erian9as expostas a um

ambiente auditiva e musiealmente rico durante os primeiros meses de vida,

desenvolvem-se mars rapidamente do que aqueles que nao tern urn ambiente

favon3vel nesse particular.

Mas, deve-se ter cautela, pOis segundo Howard, nao ha nada mais

noeivo a educac;ao musical de uma crian9a do que partir do principio que

devemos estimula-Ia desde a mais tenra idade, partindo do mais simples (e

infinitamente mais tedioso) ao que se considera mais dificil. Isso limita, destrei

a vontade de saber, a curiosidade da crian9a. Deve-se, sim, dar aten9ao aos

exercicios tecnicos que trabalharao na crian98, come98ndo desde bebe, as

n090es de repeti9ao, de ritmo, e de tempo, pois:

As crianQas s6 conseguem compreender a atividademusical quando tudo a que e tecnicamente necessariapara reaiiza-Ia chega a ser bastante familiar para elasantes de que praduzam a primeiro sam (HOWARD, W.p.97)

De acordo com Marsico (MARSICO, I. O...p.33), os estudiosos do

desenvolvimento infantil nos primeiros anos atestam que as aptidoes musicais

se manifestam muito cedo, podendo ser observadas ja no primeiro ano de vida.

Mas, percebe-se com frequencia que muitas crian9as manifestam tardiamente

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suas aptidoes musicais e muitas vezes de maneira contraditoria. Por isso, em ;",i".,I;' ~~/Q1or;ill \1'3\:~/

se tratando de educac;:ao musical infantil, e preciso admitir, a priori,

existencia de aptidoes musicais e ter pacifmcia para aguardar que se

manifeslem. (Idem, p. 33)

o contato da crianc;:a com a mundo, desde seus primeiros momentos de

vida, constitui a base para 0 desenvolvimento de suas capacidades de

percep~o. Para Gorini (apud cit. MARSICO, L. O~ p.35) lodos os movimenlos

das crianc;:as, desde 0 nascimento, sao acompanhados de expressoes sonoras,

e afirma, ainda, que as crianc;:as cantam espontaneamente desde que

comec;:am a experimentar com sua voz e sao capazes de criar melodias

livremente. Mas, ela adverte que a ambiente familiar e 0 s6cio-escolar podem

produzir inibic;:oes que sao muitas vezes responsaveis pela perda destas

potencialidades.

Parece que nao ha duvida de que a originalidade individual do recem-

nascido e alga incontestavel, pelo que se afirma que as crianc;:as diferem entre

si e par isso requerem procedimentas adequados e diferenciadas para se

educarem. 0 recem-nascido vive num meio ao mesmo tempo natural e

humano, que descobre pouco a pouco. Porem, sua inserc;:ao no mundo sonoro

deve preservar-Ihe sua individualidade.

Neste sentido suas afirmac;:6es fazem eco as experiencias e sugest6es

expostas por Howard.

Atualmente, pesquisas na area da biomusicologia 1 sugerem que tanto a

ser humano como alguns animals possuem organismos com uma

predisposiC;ao para ordenar a sam em alguns ritmos e frequencias semelhantes

As pesquisas com as baleias e oulros anlmais I~mlevado os cienlistas a acredllar que a Inclinayaohumana para a musica pode ler mais a ver com umaprogramacAo biol6gica do que com pad roes culturaisexclusivos da nossa especie.(CAVALCANTI, R. 2001,pp.70-74)

, Biomusicologia: estudo cla base biol6gica para n criac;:ao e upreciac;:ao cla Illusica.

A musica e um fenomeno encontrado em todas as comunidades do

planeta, sendo assim, os cientistas ja acreditavam que deveria existir uma base

biologica para a sua criacrao. Os especialistas afirmam que no reino animal, a

apreciacrao pela musica existe hfl dezenas de milh6es de anos. 0 chamado

"instinto musical" antecedeu em muito a racra humana e pode estar tao

difundido na natureza "quanto 0 g05tO pelas cores brilhantes, perfumes

almiscarados e atitudes estensivas durante a corte." (ANGIER, N. 2001)

Os bebes de seis a nove meses de idade reagem de maneira diferente

quando ouvem diferentes tipos de musica. A psic610ga Sandra Trehub

cemprovou que bebes tendem a permanecer mais calmes quando ouvem uma

melodia serena, e, se a musica for mais acelerada ficam mais alertas. Esta

experiencia veio comprovar 0 que ja se acreditava ha bastante tempo

(CAVALCANTI, ... J, mas 0 que ficou claro e que por tnis disso est,; 0 ritmo do

proprio corpo humano. Alem disso, esta pesquisa indica que as bebes nascem

com preferencias musicais definldas

Eles sorriem quando escutam certos grupos de notasmusicais, como as quartas e quintas perfeitas(sequencias de notas como 0 06 e 0 Fa e como 0 06 eo Sol). Em compensayao, odeiam os acordesdissonantes como 0 trftono, formado pelo toquesimuH€meo de um 06 e de um Fa sustenido [...}.(Idem ...)

A percepc;ao dos beb~s e multo sensfvel e exige um tipo especial de

musica. Alguns estudos sobre can«6es de ninar revelaram que maes do mundo

inteiro cantam para os beb~s as mesmas seqOencias e intervalos de sons, no

mesmo ritmo e com 0 mesmo andamento. A partir dis so, existe no mercado

uma produyao voltada especialmente para 0 beb~ e para a gestante, elaborada

a partir destes estudos com as can«oes de ninar. 0 objetivo dessas musicas e

provocar urn relaxamento no bebe, pois este, ap6s 0 nascimento, sofre um

sentimento de perda que resulta em rnuito choro antes e depois de adormecer,

especialmente durante as primeiras seman as ap6s 0 nascirnento. 0 cientista

americano Dr. Fred Schwartz, desenvolveu uma forma de combater esse stress

do bebe reproduzindo os sons do utero, os sons que 0 be be ouvia antes do

nascimento, devolvendo-Ihe a sensaC;ao de seguranc;a e bem-estar.2

Alguns pedagog os consideram que a habilidade para a musica e uma

forma de inteligencia tao importante quanto a habilidade 16gico-matematica ou

lingOistica, como acredita 0 psic610go Haward Gardner, autor do livro

Infelig~ncias Mulfiplas. Ele chegou a prop or que existem sete tipos de

inteligencias:

L6gico-matematica: capacidade de realizar operaQoesmatematicas e de analisar problemas com 16gica.Matematicos e cientistas tem essa capacidadeprivHegiada.

Lingulstica: habilidade de aprender llnguas e de usar alingua falada e escrita para atingir objetivos.Advogados, escritores e locutores a exploram bem.

Espacial: capacidade de reconhecer e manipular umasitua~o espacial ampla ou mais restrita. E importantetanto para navegadores como para cirurgi6es auescultores.

Fisico-cinestesica: potencial de usar 0 corpo pararesolver problemas ou fabricar produtos. Danyarinos,atlelas, cirurgi6es e mecanicos se valem dela.

InlerpessoaJ: capacidade de entender as intenQoes eas desejos dos oulros e, consequentemente, de serelacionar bem com eles. E necessaria paravendedores, lideres religiosos, politicos e, 0 maisimportante, professores.

1Por !file us bebes amam a Imisica. www.bcbcmanill.com.br.ipsico[ogill

10

Intrapessoal' capacidade de a pessoa se conhecer,incluindo al seus desejos, e de usar essas informa{:oespara alcanr;ar objetivos pessoais.

Musical: aplidao na atuaryao, apreciac~o e composiyaode padroes musicais. (LOURENCAo, G. 2001)

Para ele a escola deve valorizar as diferentes habilidades dos alunos e

nac apenas a 16gico-matematica e a IingOistica, como ocorre na malaria das

escolas em todo 0 mundo. Para que todas estas inteligencias sejam

desenvolvidas, a criany8 naD po de ser vista apenas como mera executora de

tarefas, ela deve ser estimulada a resolver problemas. (Idem) Podemas

perceber aqui urn elo de Iig8C;:80entre este pensamenta e as teorias de Walter

Howard, apresentadas anteriormente, que jil as antecipava ha muitos anos.

2.2 GESTACAo: INTERACAo COM UM NOVO ESTADO DE SER

E ESTAR.

2.1.1 A mae.

Antes de mais nada cabe uma pequena digressao, apenas para situar a

leitor e instigar sua curiosidade sabre a tema. Refiro-me a quest.ao da

matemidade. A ideia da maternidade, tal qual a conhecemos hoje, foi produzida

no seculo XIX, quando pensadores, medicos, cientistas e literatos come9aram

a construir a imagem ideal da mae dedicada, a rainha do Jar. Atribuiu-se a

natureza e a sua indole uma predisposic;:ao mais do que natural a matemidade,

a dedicac;:ao a familia, aos afazeres domesticos e a tufa a que se referia a esta

celula base da sociedade burguesa.

II

A mae tutelar e pacificadora e figura mitica doimaginario universal, torn ada extrema no transcorrerdo seculo XIX e prolong ada ate mead os do XX, sobuma roupagem cada vez rnafs simb6lica, religiosa epoetica. (TRINDADE, E. M. C., 1996, P. 33)

Urna derivac;:ao do arquetipo da Grande Mae tern sua expressao no

catolicismo atraves da Virgem Maria, e tera urna imagem para cada culto, OU

utopia do XIX, ate na representa<;ao da Republica. IS50 nao signifiea que a

mulher passou a ser tao respeitada quanta a homem, mas pasSDu a

representar urn pape! importante, ainda que subjugada a autoridade do pai OU

marida. Ela era urna especie de ~bisqur, fonte de arnor e harmonia, regac;:o de

descanso ao homem, a parte que Ihe trazia a delicadeza e a beleza do mundo,

aquela que educaria e formaria moralmente os seus filhos. Veio, entao, a

necessidade de "domesticar-Ihe" (TRINDADE, E. ". p.34) a personalidade e

cercar sua educac;:ao de cuidados especiais e bastante severos, para que a

mulher atingisse 0 seu aprimoramento moral, guardando e transmitindo as

virtudes que combateriam tudo 0 que amea\=CIsse a integridade da sociedade.

Sempre vigiada, observada, com seu espac;:o delimitado por esta

sociedade (aparentemente) cheia de pudores, este foi urn papel

desempenhado com naturalidade e aceitac;:ao ate ao ponto de hOje

acreditarmos que ~sempre foi assim~.

Este tema foi motivo de outro estudo muito interessante (BADINTER, E.

1985) no qual a autera, Elisabeth Badinter demenstreu que 0 sentimento

materno varia segundo a cultura, as ambic;:oes eu as frustrac;:oes da mae. E urn

sentimento humane, e cemo tal, sujeito a uma serie de influencias, nao estando

inscrito tao profundamente na natureza feminina como poderiamos·supor.

Ha mais de trinta anos uma fil6sofa, Simone deBeauvoir, quesfionou 0 Instinto materno. Psic61ogos e

12

soci6logos, em sua maior parte mulheres, fizeram 0mesmo.[ ... Jo arnor materna e apenas urn sentimenlo humane. Ecomo lodo 0 sentimento, e incerta, fragi! eIroperfeito.[ ... ] (Idem, pp. 21.22)

Valendo-se dos estudos de etologistas, psicanalistas, e de suas

pesquisas pessoais no campo da hist6ria, este trabalho situa-nos navamente

no campo das "constru90esH, au seja, como 0 pensamento humano, as

rela90es sociais evoluem e se transformam de acordo com a sua apaca e as

varias influencias do momento.

Tal perspectiva de analise abre mais uma possibilidade de investiga<;8o

aeerca do tema.

2.2. 2 Mtlsica para mae: pensando 0 bebe.

Ja pensando na receptividade psiquica da crianc;a devemos, entaD,

penetrar no dominic da educayao pre-natal. Cada pessoa tern necessidades e

sentimentos similares au comuns a todos, mas dentro dessa similaridade todos

t~m a liberdade e a oportunidade para criar e desenvolver a pr6pria

personalidade, A musica oferece inumeras variedades e possibilidades para a

express80 desta individualidade. Esse significado individual constitui-se a

afirmaC;8o da continuidade do fluxo da consciemcia do ser humano que alcan<;a

o tempo atraves das gerac;6es. (MARTINS, R. 1985. p.14) A musica, como

expressao e como arte, depende da exist~ncia na natureza humana de uma

fun<;ao mental que tern side denominada pelo termo "musicalidade", A

musicalidade manifesta-se muito cede na vida humana, em res posta a can<;oes

de ninar e aas sons da voz materna,

Howard (HOWARD, ...pAS) acredita que a futura mae nao deve mudar

rotina de suas ocupac;oes durante a gravidez, pois abandonar sua retina e

rnudar a natureza de seu trabalho sena ate naeivo para a beb~. 0 autor

constatou que as faculdades da criancta se encontravam acentuadas e

enriquecidas cada vez que a mae tinha, durante a gravidez, transferido para 0

campo da imaginac;ao. parte de suas ocupaC(6es e preocupac;oes, empurrando-

as a um nivel mais elevado de desenvolvimento, ternando-as mais conscientes.

A natureza destas ocupac;oes nao importa, na verdade a gestante deve ser

mais cuidadosa e precisa em todas as eaisas, aprendendo a sentir e a refletir

de forma mais rigorosa, procurando agir como urn artista que provoca

espontaneamente emoyoes quando interpreta urn determinado personagem.

Segundo 0 autor acima citado:

Tudo Isso slgniflca sentimentos, quer dizer:movimentos de nossa alma. (... ) A velha ideJa do~dominl0 de si- nao designa outra coisa senao afaculdade de tazer nascer em si. a todo momento. asemoyoes suscetlveis de das asas a atividade vital. Aatividade artlstica implica a faculdade de ellminarou delransformar os sentimentos nascidos em n6s emconsequencla de impressoes exteriores ou, se se quer,de sonhos despertados; (... ).

Sendo assim, a futura mae que procure exercer este dominio de si,

podera despertar no futuro filho as mesmas capacidades, mesmo se a gestante

em questao nao for musicista, ou ate n13.ogoste de musica, ela, para 0 bem do

Who, podera fazer exercfcios ritmicos, orientados, por urn profissional, que lhe

ajudar13.omuito a trabalhar ritmicamente com a crianc;a. 0 importante €I que os

exercicios provocarao no recem-nascido 0 despertar de outras faculdades alem

das ritmicas pois, praticados pela mae, farao nascer na crianc;a urn interesse

geral pela atividade organizada. Por outro lado, pod era ocorrer que aquilo a

14

que a mae prestar menos atenc;ao, seja 0 que mais se manifestara na criam;a,

mas a faculdade de observaC;8o de si e do mundo, a atividade positiva da

crianC;8 sera extremamente beneficiada pela atividade da mae.

Deve-se tsr em mente que a educ8c;:ao pre-natal nac significa tazer com

que a mae S9 volte completamente para exercicio$ musicais, atim de que a

bebe nasya com determinadas tendencias musicais desenvolvidas. Ao

contra rio, segundo as experiencias de Howard, este procedimento naa deu

resultados positivos no sentido de potencializar as percepc;oes do bebe para a

musica. 0 que S9 propoe sao exatamente exercicios na area de movimentayao

e liberdade do carpa, tamanda cantata com a percepc;ao rltmica do mundo. Oiz

a autor:

Quando a mae se interessa principalmente pela alturados sons considerados de maneira independente, acrianya manifestava uma especie de ouvido absolutoquase unlcamente medl.nlco, automtllico. Se a mae seinleressasse de maneira ativa e apaixonada pelosintervalos, pelas relay~es entre os sons, a crianyamanifeslava °Dom artistico aulentico que consisie emTer 0 sentido das correspond6ncias, das rela~6es emgeral (... ). (HOWARD, W .... p. 52)

Ainda um alerta para as maes: toda a preOCUpa9aO materna, que seja

intensa a ponto de modificar a suas estrutura intelectual, se transmite a crianya,

uma vez que suscita na mae uma emo9ao de ordem psiquica, e e a for9a desta

emo9ao que determina 0 poder positiv~ (ou negativa) que a mae tern em

relac;ao ao bebe.

Haje sabemos que as sons externos ja sao ouvidos pelo feto a partir da

16a semana de gesta~o, e que, a audi9aO e 0 primeiro dos sentidos a se

desenvolver no cicio vital, entao 0 bebe ouve vozes e musicas. A partir da 3Sa

semana 0 bebe pode manifestar rea90es a determinados sons, pode ate

assustar-se quando ouvir barulhos muito altos. Ao medir a atividade cerebral

dos fetos, atraves de urn exame de ressonancia magnetica, os pesquisadores

comprovaram essa capacidade, pois hoje e passivel detectar qualquer varia9ao

15

na atividade cerebral do feto, par menes que seja, inclusive a alterayao

decerrente da audiyao de musica. Foi verificado que quando a musica estava

tocando, a atividade cerebral do feta aumentava.

Segundo pesquisas feilas no campo da musicoterapia, 0 aprendizado

inicia-se no peri ado pre-natal e as sons e Mtmes ouvidos pelo bebe, no utero

materna, podem conter infonna96es importantes para 0 desenvolvimento do

cerebra do bebe (GALICCHIO, M. Ei. A musicoterapia4 vern sendo aplicada a

gestantes para proporcionar maior qualidade de vida para a mae e para 0

bebe, ajudanda a manter a sauds e 0 bern estar de ambos.

A musica, atraves de seus elementos, gera energiacriativa e ao usar a muslca durante a gestayao, a maepassa para 0 fete, sons com InformacOes ricas emconteudo emocional.( ... J[... ] esse processo comunicativo contrlbul para 0 bem-estar do beb~. e posteriormente, no desenvolvimentofisico, nas caracteristicasde comportamento e nlvel deinteligencia da crianca. (GALICCHIO. M. E.)

Os bebes sao capazes de ouvir, antes do nascimento, os sons ao seu

redor devido a acustica especial do utero materno, tendo assim, por meio

destes sons seu primeiro cantata com 0 mundo exterior. A musica proporciona

a gestante a possibilidade de relaxar com seu bebe, uma vez que ele tambem

pode ouvi-Ia. Todos as pesquisadores sao unanimes em indicar uma boa

musica, que transmita calma, tranqUilidade, para que tanto a mae quanta a

bebe passam relaxar e viver ao maximo e da maneira mais saudavel passive I

este momento tao importante.

J www.hchc2()(I.C(lIll.br. as efeitos dll mruico/crapia na ges/a~ii(). SegWldo Maria Elena Galicchio.~ Musicolcrapia: Uli1i7.ay;.10da milsica e sellS ch..mcnlos para facililur c promO\1.'f n comunicay;.1o,uprcndi7.1lgem, mobiii7.lly;.lo, exprcssiio, organi7..lU,'iioc ootros ohjclivos lempculicos, com 0 run de lrnlarncccssidaucs fisiC<IS,cmocionais, mcnlais, sociais e cognitjvus. (GALICCHIO, M. E.).

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CONSIDERAt;:C>ES GERAIS.

Procuramos no decorrer deste trabalho, revisar a que tern sido

pesquisado sobre a tema, bern como lanyar mais algumas ideias para futuras

discussoes, sem de forma alguma esgotar 0 tema que e bastante vasto e ate

mesma polemico.

Pensa-S8 hoje que a musica nao e uma dildiva da inteligencia humana,

sendo apenas uma manifestayao cultural e artistica na nossa especie, pois

para as biomusic6logos, a historia da musica data de 60 milhoes de anos,

quando as primeiras. baleias apareceram nos oceanos. Depois de varias

pesquisas, a biomusicologia tern revelado 0- que muitos jil desconfiavam, quer

dizer, que somas todos seres musicais.

o muslco John Cage ja tinh<l antccipado essasdescobertas depois de realizar uma das mais simplese importantes experiencias com os sons. Isolado detodo Q ruldo externo, Cage comprovo.u que escutamos.,no minimo. 0 grave da nossa pulsa~~o e 0 agudo donosso sistema nelVoso. Ate a vida, livre de ruldosexternos, tem 0 seu rltmo e a sua pr6pria musica,(CAVALCANTI. R. .. )

E interessante perceber como as pesquisas cientificas, muitas vezes,

cenfirmam a que passava apenas par sense comum, uma deriva<;1!o de

crendices pepulares au alga assim. Na verdade, nosso corpo vive atraves de

um ritmo que produz, quer dizer a vida produz ritmo e som, e

consequentemente isso se reflete em nosso mundo, em nossa produtrao.

Ficeu claro que a musica, seja ela entendida como for, e efetivamente

muito importante para 0 desenvolvimento da criantra, do bebe, e tambem para

a bem estar da futura mae, cemo 0 13, de resto, para todos n65. As cantr5es e

ninar sao um dos primeiros contatos que a bebl! tern com 0 mundo, com 0 som

deste mundo, acompanhadas do balantr0 no colo da mae. A musica pode

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CONSIDERAC;OES GERAIS.

Procuramos no decorrer deste trabalho, revisar 0 que tern sido

pesquisado sabre 0 tema, bem como lanc;ar mais algumas ideias para futuras

discussoes, sem de forma alguma esgotar 0 tema que e bastante vasto e ate

mesma polemico.

Pensa-S8 hoje que a musica nao e urna dad iva da inteligfmcia humana,

sendo apenas urna manifestac;:ao cultural e artistica na nossa especie, pois

para as biomusic6logos, a hist6ria da musica data de 60 milh5es de anas,

quando as primeiras baleias apareceram nos oceanos. Depois de varias

pesquisas, a biomusicologia tern revelado 0 que muitos ja desconfiavam, quer

dizer, que somas todos seres musicais.

o musico John Cage ja tinha anlecipado cssasdescobertas depols de realizar uma das mais simplese importantes experh~ncias com os sons. Isolado detodo 0 ruldo e:xterno, Cage comprovou que escutamos,no mlnimo, 0 grave dOl nossa pulsacoo e 0 agudo donosso sistema nervoso. Ate a vida, livre de ruldosextern os, tern 0 seu rUmo e a sua pr6pria rnuslca.(CAVALCANTI. R .. )

E interessante perceber como as pesquisas cientificas, muitas vezes,

canfirmam a que passava apenas par sensa camum, uma deriva<;ao de

crendices populares au algo assim. Na verdade, nosse cerpo vive atraves de

um ritmo que produz, quer dizer a vida produz ritmo e sam, e

consequentemente isso se reflete em nosso mundo, em nossa produ<;ao,

Ficou claro que a musica, seja ela entendida como for, e efetivamente

muito importante para 0 desenvolvimento da criam;:a, do beb~, e tambem para

o bem estar da futura mae, como 0 e, de resto, para todos n6s. As can<;oes e

ninar sao um dos primeiros cantatas que a beb~ tem com a mundo, com a sam

deste mundo, acampanhadas do balan<;o no colo da mae. A musica pode

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acalmar, relaxar e transrnitir ao beb~ urna sene de referencias positivas sobre 0

meia que 0 cerea, dando-the a sensac;ao de seguranC;8 e bern estar.

A musica e tambsm 0 deposita ria de uma serie de refen!!ncias Gutturais

que iraQ se reproduzir ao ouvinte sempre que necessaria. Nela estao, de certa

forma, as raizes, 0 ambiente conhecido e familiar, elementos que trazem

aconchego, prazer, relaxamento para a mae e consequentemente para 0 bebe.

Se, como disse Walter Howard, a crianct8 e 0 antepassado do adulto, devemos

pensar em resgatar a crianva-mae para esta unir-se ao bebe esperado,

promovendo assim urna interac;ao muito maior e mais profunda entre 0$ dais.

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REFERENCIAS

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Sao Paulo. 15 de janeiro de 2001.

BADINTER, E. Urn amor conquistado: 0 mito do amor materno. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

BOTELHO, S. Educa~ao Musical: 1° grau. Sao Paulo: Atica, 1982.

CAVALCANTI, R. Qual e a musica?; In: Revista Superinteressante. Ana 15, n.

2, Fevereiro 2001. pp. 70-74.

HOWARD,W. A musica e a crian~a. Sao Paulo: Summus Editorial, sid.

LOURENCAO, G. Valorizando a ser par inteiro; In: Nova Escola. N. 129,

Janeiro/Fevereiro de 2001. Entrevista com Howard Gardner.

MARSICO, L. 0. A crian~a e a musica: um estudo de como se processa 0

desenvolvimento musical da crian,a. Porto Alegre-Rio de Janeiro: Globo,

1982.

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FUNARTE, Instituto Nacional de Musica/Coordenadoria de Educa,ao

Musical, 1985.RAPPAPORT, C. R.; W. R. e HERZBERG, E. A infiincia inicial: 0 bebe e sua

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Desenvolvimento, v. 2.

TRINDADE, E. M. C. Moldando urn anjo; In: Clotildes ou Marias: mulheres de

Curitiba na Primeira Republica. Curitiba: Fundayao Cultural, 1996.

www.babysite.com.br Linguagem.

www.bebe2000.com.br Os efeitos da musicoterapia na gesta~ao.

www.bebemania.com.br Por que as bebes amam a musica.