a implementaÇÃo das polÍticas nacional e … nelson r. bugalho - cetesb... · coordenadoria de...

31
Coordenadoria de Planejamento Ambiental Departamento de Informações Ambientais Centro de Integração e Gerenciamento de Informações Nelson R. Bugalho Vice-Presidente da CETESB Promotor de Justiça do Meio Ambiente e Urbanismo Mestre em Direito Penal Supraindividual A IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS NACIONAL E ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Upload: truongdung

Post on 11-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Nelson R. BugalhoVice-Presidente da CETESB

Promotor de Justiça do Meio Ambiente e Urbanismo

Mestre em Direito Penal Supraindividual

A IMPLEMENTAÇÃO DAS

POLÍTICAS NACIONAL E

ESTADUAL DE

RESÍDUOS SÓLIDOS

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Motivadores

A Política Nacional de Resíduos Sólidos é:

Uma política de proteção à saúde pública e aos ecossistemas• Gestão incorreta: potencial de dano à saúde pública e meio ambiente.

Uma política de desenvolvimento• É possível converter muitos dos problemas em oportunidades.

(inclusão social de catadores / novos negócios da economia verde)

Uma política de sustentabilidade• Resíduos são consequência dos padrões de produção e consumo.(gestão adequada traz melhoria na eficiência do uso de recursos naturais)

Uma política de redistribuição de direitos e deveres• Gestão de resíduos é responsabilidade coletiva, da sociedade.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Art. 1º, §§§§1º. Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas

ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou

indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam

ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de

resíduos sólidos.

LPNRS: Lei n. 12.305/10

LPERS: Lei n. 12.300/06

- O volume de resíduos sólidos urbanos

cresce mais rápido que a população.

- Em 2013 foram 76,4 milhões de toneladas

de resíduos gerados, um aumento de 4,1%

em relação a 2013.

> 42% foi parar em lixões ou locais indevidos > grande desafio.

> 1/3 do volume de resíduos sólidos urbanos > “resíduo seco” > 70% são

embalagens (papel, papelão, vidro, plástico, metal ou aluminio).

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Política Nacional de Resíduos Sólidos

RESÍDUOS SÓLIDOS:

material, substância,

objeto ou bem descartado

resultante de atividades

humanas em sociedade

REJEITOS: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as

possibilidades de tratamento e recuperação por processos

tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não

apresentem outra possibilidade que não a disposição final

ambientalmente adequada.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Política Nacional de Resíduos Sólidos

DESTINAÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA: destinação

de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a

compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou

outras destinações admitidas pelos órgãos ambientais, de

forma a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e

a minimizar os impactos ambientais adversos.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Política Nacional de Resíduos Sólidos

DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA: distribuição

ordenada de rejeitos em aterros, de modo a evitar danos ou

riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos

ambientais adversos.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Política Nacional de Resíduos Sólidos

LOGÍSTICA REVERSA (RESPONSABILIDADE PÓS-CONSUMO):

instrumento de desenvolvimento econômico e social

caraterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios

destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos

sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu

ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final

ambientalmente adequada.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Implementação da Política Estadual de Resíduos Sólidos

Fazer da PERS uma “política de desenvolvimento” par a São Paulo

São Paulo como “hub da gestão de resíduos na América Latina” em 10 anos

• Exemplo: Reino Unido

• Geração de bens e serviços no setor (2010/2011): £12 bilhões (~1% PIB);

• 150 mil empregos diretos (aumento 8,2% no ultimo ano)

• Perspectiva de expansão para 2013/2014:

• 3,1% - gerenciamento resíduos

• 4,0% - recuperação e reciclagem

• Expectiva de ser o lider na estratégia de economia verde do governo UK;

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Decreto Estadual n° 57.817/2012Programa Estadual de Implantação de Projetos de Resíduos Sólidos

Elaboração do Plano Estadual

Apoio aos Planos

Municipais

Educação Ambiental

Melhoria da Gestão dos Resíduos

Ações da SMA e CETESB / 2011-2014

• Projeto GIREM:

• Programa MVA / IGR;

• FEHIDRO/ FECOP

• Controle da Disposição Inadequada

• Implementação da RPC (log. reversa);

• Desenvolvimento do SIGOR;

• Publicações

• Cadastro Cooperativas

• Palestras, eventos, etc.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Resultados :

Logística Reversa: Resultados da Fase 1 (2011-2014)

14 Termos de Compromisso assinados (~10 mil CNPJ´s)

186 propostas recebidas no prazo(~3 mil CNPJ´s)

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Logística Reversa: Ações da Fase 2 (2015)

• Junho 2015: Publicação da Resolução SMA n. 45/ 2015

• Reafirma setores objeto da logística reversa, harmonizando regra com PNRS;

• Afirma que deverá ser, preferencialmente, estabelecida de forma coletiva;

• Define que a CETESB exigirá logística reversa como exigência na emissão ou renovação da licença de operação;

• Para quem for signatário de Termo de Compromisso, acompanhamento pelo mesmo;

• Para os demais, a CETESB irá divulgar regras em até 180 dias;

• Define penalidades pelo não cumprimento;

• Delega à Comissão Estadual de Resíduos a coordenação de discussões sobre:

• Participação de municípios, comércio, distribuidores

• Estímulos à ações preventivas à geração dos resíduos

• Tratamentos fiscais e tributários diferenciados; e

• Restrição de venda a produtos não aderentes a um sistema reconhecido

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Logística Reversa: Ações da Fase 2 (2015)

• Ações Operacionais

• Concluídas:

• Aprovação de Minuta Padrão de Termo de Compromisso;

• Elaboração e publicação de Glossário na página da CETESB na Internet;

• Discussão de critérios para estabelecimento de metas, com base na

experiência da FASE 1;

• Em andamento:

• Negociação da Renovação dos Termos de Compromisso

• Discussão de regras para inclusão do tema no Licenciamento Ambiental

• Negociação com Secret. Fazenda sobre instrumentos fiscais e tributários

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Decreto Estadual n°°°° 60.520, de 5 de junho de 2014

SIGOR - Marcos Reguladores

I – Instituição dos módulos de acordo com as categorias de resíduos da PERS;

II – Primeiro Módulo Construção Civil; eIII – Cada Módulo instituído por Resolução SMA a partir

de proposta do GT.

Resolução SMA n°°°° 81, de 6 de outubro de 2014

Estabelece diretrizes para implementação do Módulo Construção Civil do SIGOR.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

DECRETO ESTADUAL 60.520/2014 Módulos segundo as Categorias de

Resíduos da PERS

Res. Construção Civil

Res. Industriais

Res. UrbanosRes. Portos/Aeroportos

Res. Atividades Rurais

Res. Serviços de Saúde

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Ações Realizadas - Publicações

FOLDERS ORIENTATIVOS:- Municípios- Pequeno Gerador- Grande Gerador- Transportador- ATT – Área de Transbordo e Triagem- Recicladoras e Aterros de Resíduos de Construção Civil- Reciclagem e Reutilização

Kit Educação Ambiental

Panorama nos Municípios do Estado de SP

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Rastreamento dos Resíduos Módulo Construção Civil

Com o sistema de rastreamento de resíduos, serápossível registrar toda a movimentação de resíduosda construção civil ocorrida no Estado de São Pauloao longo dos anos e extrair indicadores paraauxiliar na destinação de recursos financeiros doEstado.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Usuários do SIGORMódulo Construção Civil

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Implantação do SIGOR nos municípios de SP

→ Implantação Piloto - Testes: município de Santos (dez/2013);

→ Atualmente em Implantação:Assis, Catanduva, Presidente Prudente, Santos, São José do Rio Pretoe Sorocaba;Ações em progresso:1) Disponibilização e Apresentação do Sistema;2) Treinamento dos funcionários Prefeitura;3) Treinamento dos Geradores, Transportadores e Destinos;

→ Próximas Implantações em:Santo André, São Vicente e Limeira;

→ Implantação gradual nos demais municípios do Estado de São Paulo:a partir de janeiro/2016.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Política Nacional de Resíduos Sólidos

ORDEM DE PRIORIDADE NA GESTÃO E GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS: não geração, redução, reutilização,

reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos (art. 9º, caput)

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

PRINCÍPIOS DA PNRS

Art. 6º - São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:

I- a prevenção e precaução;

II- o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;

III- a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveisambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;

IV- o desenvolvimento sustentável;

V- a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preçoscompetitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidadeshumanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e doconsumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidadede sustentação estimada do planeta;

VI- a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial edemais segmentos da sociedade;

VII- a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

VIII- o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bemeconômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor decidadania;

IX- o respeito às diversidades locais e regionais;

X- o direito da sociedade à informação e ao controle social;

XI- a razoabilidade e a proporcionalidade.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

PRINCÍPIOS DA PNRS

O PRINCÍPIO DA VISÃO SISTÊMICA preconiza

que devem ser consideradas as

variáveis ambiental, social,

cultural, econômica, tecnológica

e de saúde pública

na gestão dos resíduos sólidos.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

PRINCÍPIOS DA PNRS

PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS

A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtosconsiste no conjunto de atribuições individualizadas eencadeadas dos fabricantes,

importadores, distribuidores

e comerciantes, dos

consumidores e dos titulares

dos serviços públicos de

limpeza urbana e de manejo

dos resíduos sólidos, para

minimizar o volume de

resíduos sólidos e rejeitos gerados,

bem como para reduzir os impactos

causados à saúde humana e à qualidade ambiental

decorrentes do ciclo de vida dos produtos (art. 3º, XVII).

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

PANORAMA

� crescimento da produção� gerenciamento inadequado � falta de áreas de disposição final

Resíduos sólidos domiciliares: preocupação mundial

Encontrar alternativas seguras, sustentáveis e de boa relação custo-benefício para o tratamento / destinação final dos resíduos sólidos

Desafio

Desde a Rio 92, incorporaram-se novas prioridades à gestão sustentável de resíduos sólidos:

� Redução de resíduos nas fontes geradoras

� Redução da disposição final no solo� Maximização do reaproveitamento,

da coleta seletiva e da reciclagem/compostagem

� Recuperação de energia.

O aterramento deve ser efetuado como última alternativa e somente para a parcela que não apresenta condições de recuperação e reciclagem.(PNRS/ 2010)

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

PANORAMA – ESTADO DE SÃO PAULO

� Evolução na disposição final (banimento de lixões)�Acompanhamento pelo Índice de Qualidade dos Resíduos (IQR)

�Dados por município, publicados anualmente pela CETESB

� Até 2011: divisão entre aterros adequados, inadequados e co ntrolados

Disposição controlada/adequada

• de 143 para 621 municípios

• de 10,9% para 88,7% do total de

resíduos1997 2011

� De 2011 em diante: nova divisão - aterros adequados e inadequados

Disposição adequada :

• de 492 para 615 municípios

• de 84,7% para 97,8% do total de

resíduos2011 2014

INVENTÁRIO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - CETESB

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

PANORAMA - BRASIL

Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2008 (IBGE, 2010):

AnoDestino final dos resíduos sólidos (% municípios)

Vazadouro a céu aberto

Aterro controlado

Aterro sanitário

1989 88,2 9,6 1,1

2000 72,3 22,3 17,3

2008 50,8 22,5 27,7

Panorama da Disposição de Resíduos Sólidos no Brasil (ABRELPE, 2015):

AnoDestino final dos resíduos sólidos (t/dia)

LixãoAterro

controladoAterro sanitário

2014 17,4% 24,2% 58,4%

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

PNRS e ECONOMIA CIRCULAR

Apenas 2% dos resíduos produzidos no Brasil retorna à cadeia produtiva.

Os resíduos que não são reciclados acabam em lixões, aterros sanitários

ou no próprio ambiente. O não reaproveitamento dos resíduos sólidos

custa ao país mais de R$ 8 bilhões por ano (MMA).

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

RESPONSABILIDADES DECORRENTES DA LNRS

Art. 25. O poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da

Política Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e demais determinações estabelecidas nesta Lei e em seu regulamento.

Alguns exemplos:

a) Art. 27

§§§§ 1º. Solidariedade do contratante de serviços de coleta, armazenamento,transporte, transbordo, tratamento ou destinação final de resíduos sólidos, ou dedisposição de rejeitos

§§§§ 2º. Remuneração do poder público

b) Art. 29: dever de agir do poder público > implicações civis e penais graves

c) Art. 30: responsabilidade compartilhada

d) Art. 33: obrigatoriedade de estruturar e implementar sistemas de LR

e) Art. 34, §§§§2º: vedação expressa à flexibilização das medidas de proteçãoambiental – observância ao estabelecido nos acordos setoriais e termos decompromisso, como parâmetros mínimos.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

PROIBIÇÕES E RESPONSABILIDADE PENAL

As proibições:

a) Art. 47: veda formas de destinação ou disposição final de resíduos sólidos ourejeitos.

b) Art. 48: proíbe determinadas atividades nas áreas de disposição final deresíduos ou rejeitos.

c) Art. 49: proíbe a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, e tambémresíduos sólidos que causem danos ao ambiente, à saúde pública e animal e àsanidade vegetal.

A responsabilidade penal:

d) Art. 51: responsabilização das pessoas físicas e jurídicas, independentementede culpa, a reparar os danos causados, além de sujeição dos infratores a sançõespenais.

e) Art. 52: obrigações de relevante interesse ambiental > Lei n. 9.605/98, art. 68(Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazê-lo, de cumprirobrigação de relevante interesse ambiental. Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três)anos, e multa.)

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

ALGUNS DESAFIOS DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

� Implementação das Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos e do Plano Estadual de Resíduos Sólidos;

� Implantação de novas tecnologias de tratamento de resíduos;

� Estímulo a soluções regionalizadas (consórcios intermunicipais);

� Segregação dos resíduos na origem e coleta seletiva;

� Implementação da logística reversa (responsabilidade pós-consumo);

� Implementação de políticas públicas e incentivos econômicos;

� Garantia de qualidade e de mercado consumidor dos produtos resultantes da reciclagem e/ou tratamento de

resíduos.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

A IMPLANTAÇÃO DAS POLÍTICAS NACIONAL E ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Há um provérbio

chinês que diz:

“Quando o

vento muda de

direção, há

quem construa

muros e há

quem construa

moinhos de

vento”.

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Departamento de Informações Ambientais

Centro de Integração e Gerenciamento de Informações

Nelson R. BugalhoVice-Presidente da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo)

Promotor de Justiça do Meio Ambiente e Urbanismo

Mestre em Direito Penal Supraindividual

facebook: Nelson Bugalho

Obrigado!