a guia de contribuição ao inss da dona de casa em 2014
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INSS da Dona de CasaTRANSCRIPT
A guia de contribuição ao INSS
da Dona de Casa em 2014.
As contribuintes da Previdência Social que se enquadram na
categoria de Donas de Casa, família com renda total igual ou menor
que dois salários mínimos e aprovados no cadúnico na prefeitura de
onde reside, devem preencher a guia de contribuição à Previdência,
GPS, observando o novo valor do salário-mínimo que entrou em vigor
em janeiro de 2014. O novo salário-mínimo foi fixado em R$ 724,00.
Até 15 de janeiro de 2014 é pago a mensalidade do mês dezembro de
2013 e assim deve ser recolhido o mesmo valor anterior.
A guia de contribuição da dona de casa, que paga 5% do salário-
mínimo, deve ser preenchida da seguinte maneira:
- 1929 (código de pagamento mensal). Valor R$ 36,20. Este
valor se refere à competência 01/2014 que deve ser paga até o dia
15.02.2014.
-1937 (código de pagamento trimestral). Valor R$ 108,60. Este
valor se refere às competências 01, 02 e 03 de 2014 e deve ser pago
até o dia 15.04.2014 para quem contribui trimestralmente.
Como as donas de casa devem
contribuir ao INSS para
aposentar-se por idade.
As donas de casa que pertençam à família com renda total máxima de dois
salários-mínimos, podem contribuir ao INSS, desde que não exerçam nenhuma
atividade sujeita a contribuição obrigatória, na condição de contribuinte
facultativo. Este plano de contribuição à Previdência Social também pode ser
usada pelo segurado homem, mas somente se não exerça atividade fora do
âmbito da sua residência.
As donas de casa, nas condições acima, contribuem com 5% do salário-
mínimo e têm direito a todos os benefícios, mas só podem se aposentar por
idade, quando completarem 60 anos de idade e 15 anos de contribuição. A
renda mensal será fixada em um salário-mínimo. A dona de casa precisa estar
registrada no CADÚNICO junto à prefeitura do município onde reside e ao fazer
o cadastro não pode declarar nenhuma renda própria, mesmo que seja uma
ajuda de pequeno valor, pois o sistema só aceita as contribuições nesse plano
se não houver nenhuma renda declarada ou encontrada nos sistemas. Quem
recebe a bolsa família tem que ter cuidado para que o atendente da prefeitura
lance no local apropriado do formulário.
Caso a dona de casa não seja de família de baixa renda pode aderir ao plano
simplificado de contribuição à Previdência, nesse caso vai pagar 11% do
salário-mínimo e terá os mesmos benefícios previstos na forma anterior. Só
não pode se aposentar por tempo de contribuição. Quem contribui com 5% e
não for enquadrado pelo INSS na categoria pode propor pagar a diferença de 5
para 11, com juros e multa, e aproveitar o tempo já pago.
A aposentadoria das donas de
casa.
A notícia da criação de alíquota especial de contribuição para as
donas de casa de baixa renda foi divulgada de forma que muitos
entenderam que havia sido criado um benefício novo. Muitas pessoas
me perguntam sobre a aposentadoria das donas de casa. Na verdade
não existe um benefício novo em favor das donas de casa, o que há é
uma alíquota de contribuição menor.
As donas de casa, que pertençam a família de baixa renda, ou seja, a
renda familiar não ultrapasse dois salários-mínimos e que não exerça
atividade sujeita a contribuição, podem contribuir com 5% do salário-
mínimo e se aposentar por idade com renda de um salário-mínimo
mensal. Para comprovar que a família é de baixa renda é preciso que
seja feito, na Prefeitura, o CADÚNICO e nele ser aprovado.
Esta alíquota também pode ser usada pelo homem que comprovar
que não trabalha fora e que só exerce atividade no âmbito da
residência e também pertence a família de baixa renda e está
aprovado no CADÚNICO. A categoria de contribuinte nesse caso é o
de facultativo, ou seja, não está enquadrado em nenhuma outra
categoria que esteja obrigada a contribuir com a Previdência. E não
adianta pegar o carnê e começar a contribuir com os 5% pensando
em forçar uma situação de fato, pois quando for requerer um
benefício o sistema vai cruzar as informações e se não estiver tudo
certo o benefício é negado.
As donas de casa que já contribuíam à Previdência antes da criação
dessa alíquota especial podem passar a contribuir, sempre depois de
ser aprovada no CADÚNICO, e terão o tempo somado normalmente,
não há perda nenhuma, a renda será de um salário-mínimo e só
poderão se aposentar por idade. O contribuinte normal pode se
aposentar por tempo de contribuição. As donas de casa também
podem requerer todos os outros benefícios oferecidos pela
Previdência Social.
As donas de casa que não se enquadrarem na condição de baixa
renda e querem se aposentar por idade podem contribuir com a
alíquota de 11% e terão os mesmos direitos das que contribuem com
os 5%.
Quais as formas de contribuir à
Previdência Social e os
benefícios oferecidos.
A Previdência Social do Brasil vem mudando e se adaptando aos novos
tempos. Essa adaptação trouxe a oferta de vários planos para que o cidadão
possa iniciar suas contribuições para se tornar segurado e ter direito aos
benefícios do INSS. Há algum tempo tudo era bem simples, para uma pessoa
se tornar segurado da Previdência Social, como contribuinte individual ou
facultativo. A única preocupação era fazer a inscrição e escolher o valor que
iria contribuir, pois a alíquota era única. Tinha que calcular 20% do valor que
pretendia contribuir que podia variar de um mínimo ao teto previdenciário. A
escolha era simples, mas o valor a pagar afastava os mais pobres do sistema
previdenciário, poucos tinham como se manter contribuindo.
Hoje tudo está mudado e há várias opções disponíveis para quem quer iniciar
suas contribuições previdenciárias. Quando me perguntam "o que tenho que
fazer para começar a contribuir" fica difícil responder, pois não sei o que o
cidadão pretende, que tipo de benefício pretende obter e outros dados
necessários. Por isso resolvi fazer este artigo para tentar dar uma explicação
geral sobre esse assunto.
Se uma pessoa quer iniciar suas contribuições como contribuinte individual ou
como contribuinte facultativo precisa saber o seguinte:
- Quer ter direito a todos os benefícios oferecidos pela Previdência Social e ter
renda acima do mínimo quando for se aposentar. Se for essa a opção terá que
contribuir com 20% do valor escolhido, pode iniciar com o mínimo e aumentar
de acordo com a variação da renda. Lembre-se que a renda dos benefícios é
calculada pela média usando 80% do total contribuído escolhendo as maiores.
Pode contribuir sempre pelo mínimo, mas se quer se aposentar por tempo de
contribuição precisa pagar 20%, se quer pagar menos tem que escolher os
planos abaixo.
- Quer ter direito somente a aposentadoria por idade e demais benefícios,
neste caso não se aposenta por tempo de contribuição e nem pode ter renda
superior ao mínimo, pode contribuir com 11% calculado sempre sobre o
salário-mínimo. Caso queira mudar para o plano que paga 20% terá que pagar
a diferença que deixou de pagar com juros e multa.
- Quando a pessoa for dona de casa e a renda familiar for no máximo de dois
salários-mínimos poderá contribuir com a alíquota de 5%. Neste plano só pode
se aposentar por idade com renda de um salário-mínimo e tem direito aos
demais benefícios, não se aposenta por tempo de contribuição. A dona de casa
se enquadra como contribuinte facultativo e tem que se inscrever nessa
categoria. As contribuições feitas neste plano não são incluídas
automaticamente pelo INSS, antes de obter um benefício é feita a conferência
para ver se realmente pertence a família de baixa renda e está regularmente
registrada na prefeitura (CADÚNICO). Saiba mais sobre os direitos da Dona de
Casa.
Para iniciar qualquer dos planos de contribuição acima é precisa fazer a
inscrição na Previdência, quem já tem o número do PIS pode usar
normalmente. Se o PIS for muito antigo é aconselhável ir ao INSS e atualizar
os dados cadastrais. Quando for fazer inscrição inicial pode utilizar o site da
Previdência, o telefone 135 ou ir à uma agência do INSS.
Em resumo existem três formas de contribuir à Previdência Social, na condição
de contribuinte individual ou facultativo, que são:
- plano normal, contribui com 20% do valor escolhido, a menor contribuição é
sobre o salário-mínimo e a maior sobre o teto previdenciário, neste plano tem
direito a todos os benefícios.
- plano simplificado, contribui com 11% do salário-mínimo, não pode
contribuir com valor maior, não tem direito a aposentadoria por tempo de
contribuição, caso queira retornar ao plano normal terá que pagar a diferença
de percentual para todas as contribuições que fez.
- plano dona de casa, contribui com 5% do salário-mínimo, não pode aumentar
a contribuição, não tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição, tem
que ter registro no CADÚNICO da prefeitura onde reside e a renda familiar não
pode ser maior que dois salários-mínimos. Se pagou indevidamente os 5% e
não conseguir provar que era de família de baixa renda, pode pagar a diferença
para 11% e ter os benefícios do plano simplificado.
A dona de casa na Previdência
Social.
O Governo Federal havia autorizado que a Previdência cobrasse uma
contribuição de 5% do salário mínimo das donas de casa de baixa
renda, porém, essa regra ainda não havia sido regulamentada. A
Notícia abaixo, publicada no site da Previdência, indica que já
neste mês as donas de casa de baixa renda poderão iniciar suas
contribuições ou mudar de plano se já estavam pagando.
A partir de outubro de 2011, as donas sem renda própria e que
pertença à família com renda máxima de dois salários-mínimo,
aquelas que se dedicam exclusivamente ao trabalho doméstico no
âmbito de sua residência, desde que a família esteja inscrita no
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal
(CadÚnico), podem contribuir para a Previdência Social com a
alíquota de 5% sob o salário mínimo.
A inscrição da segurada no CadÚnico é requisito indispensável para
que a dona de casa possa contribuir com a alíquota reduzida. A renda
da família não pode ultrapassar a quantia de dois salários mínimos
mensais.
A segurada que se enquadra no perfil acima deve imprimir a Guia da
Previdência Social (GPS) na página da Previdência Social na internet
(www.previdencia.gov.br). As inscrições podem ser realizadas
também pela Central de Atendimento, pelo telefone 135, ou nas
Agências da Previdência Social. O sistema bancário está sendo
adequado para aceitar os novos códigos de pagamentos, que serão
utilizados na Guia da Previdência Social (GPS).
As donas de casa de baixa renda têm até o dia 15 de cada mês para
efetuar o recolhimento junto a Previdência Social. Em outubro, o
recolhimento sem multa pode ser realizado de 1º a 17 de outubro,
porque o dia 15 será no sábado; portanto, a data de vencimento será
na segunda(17).
Benefícios - A dona de casa de baixa renda tem direito aos seguintes
benefícios da Previdência Social: aposentadoria por idade (mulheres
aos 60 anos), aposentadoria por invalidez , auxílio-doença, salário-
maternidade, pensão por morte e auxílio-reclusão. Caso as donas de
casa desejem contar as contribuições para efeito de aposentadoria
por tempo de contribuição ou emissão de Certidão de Tempo de
Contribuição será necessário complementar o recolhimento com a
alíquota de 15% do salário mínimo.
Facultativa - A dona de casa que não é de baixa renda pode contribuir
para a Previdência Social como facultativa. O valor da contribuição
como segurada facultativa pode ser de 11% ou 20%. Se for 11% será
sobre um salário mínimo, com direito à aposentadoria por idade. Se
optar por recolher sob 20% ,o salário de contribuição varia entre um
salário mínimo e o teto máximo de recolhimento.
Cadastro Único O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, entendidas como aquelas que têm:
renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa; ou
renda mensal total de até três salários mínimos.
O Cadastro Único permite conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias, trazendo informações de todo o núcleo familiar, das características do domicílio, das formas de acesso a serviços públicos essenciais e, também, dados de cada um dos componentes da família.
O Governo Federal, por meio de um sistema informatizado, consolida os dados coletados no Cadastro Único. A partir daí, o poder público pode formular e implementar políticas específicas, que contribuem para a redução das vulnerabilidades sociais a que essas famílias estão expostas.
O Cadastro Único é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), devendo ser obrigatoriamente utilizado para seleção de beneficiários de programas sociais do Governo Federal, como o Bolsa Família. ,
Suas informações são regulamentadas pelo Decreto nº 6.135/07, pelas Portarias nº 177, de 16 de junho de 2011, e nº 274, de 10 de outubro de 2011, e Instruções Normativas nº 1 e nº 2, de 26 de agosto de 2011, e as Instruções Normativas nº 3 e nº 4, de 14 de outubro de 2011, e podem também ser utilizadas pelos governos estaduais e municipais para obter o diagnóstico socioeconômico das famílias cadastradas, possibilitando o desenvolvimento de políticas sociais locais.
Famílias com renda superior a meio salário mínimo também podem ser cadastradas, desde que sua inserção esteja vinculada à inclusão e/ou permanência em programas sociais implementados pelo poder público nas três esferas do Governo.
Como pagar contribuição ao
INSS de forma trimestral.
Quem trabalha por conta própria e contribui à Previdência como
contribuinte individual pode fazer seus pagamentos trimestralmente. Essa
opção só pode ser usada por quem contribui com um salário-mínimo, tanto
para os que recolhem 5%(donas de casa) 11% ou com 20%.
O contribuinte terá que agrupar os valores das competências por trimestre
civil, ou seja:
- Janeiro, fevereiro e março;
- Abril, maio e junho;
- Julho, agosto e setembro; e
- Outubro, novembro e dezembro.
Se o contribuinte fez sua inscrição no segundo mês de um trimestre terá
que pagar o período correspondente para acertar seus pagamentos, ou seja,
se fez a inscrição em fevereiro vai pagar as competências fevereiro e março
em abril e nos trimestres seguintes segue pagando normalmente.
Observações: Para o recolhimento trimestral, o contribuinte deverá utilizar
código de pagamento específico, conforme o caso: veja a tabela de código
neste artigo: Os códigos para usa nas guias de contribuição ao INSS
O vencimento será no dia 15 do mês seguinte ao de cada trimestre civil,
prorrogando-se para o dia útil subsequente, quando não houver expediente
bancário.
No caso desta opção (trimestralidade), nas GPS serão consignadas as
competências março, junho, setembro e dezembro, mesmo que a inscrição
do segurado tenha ocorrido no segundo ou terceiro mês do trimestre civil.
Se tiver um mês ou dois pertencentes ao trimestre terá que recolher o valor
correspondente a esses meses para acertar o início das suas contribuições.
Aplica-se ao empregador doméstico, relativamente aos empregados
domésticos a seu serviço, cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao
valor do salário-mínimo, ou inferiores, nos casos de admissão, dispensa ou
fração do salário em razão de gozo de benefício, o mesmo dispositivo da
trimestralidade facultada aos contribuintes individuais e facultativos, exceto
no que concerne ao recolhimento sobre remuneração de 13º salário, que
segue a regra geral.
Observação:
Para comprovar o exercício de atividade remunerada, com vistas à
concessão de benefícios, será exigido do contribuinte individual,
contribuinte facultativo e empregado doméstico a qualquer tempo, o
recolhimento das correspondentes contribuições.
Como fazer a inscrição de
contribuinte no INSS.
Para quem quer participar da Previdência Social precisa fazer a inscrição. A
inscrição é o ato pelo qual o cidadão é cadastrado no Regime Geral de
Previdência Social, é com ela que sua identificação pessoal é incluída no
sistema e lhe é atribuindo o Número de Inscrição do Trabalhador - NIT. Veja
mais neste texto . Para saber em que categoria de contribuinte vai se
enquadrar veja este artigo.
Esse serviço permite que o contribuinte, que não possui PIS/PASEP ou NIT,
faça sua própria inscrição junto à Previdência Social, a Seguradora do
Trabalhador Brasileiro. Para isso, será necessário que você tenha em mãos
um documento identificador, ou seja:
Carteira de Identidade, ou Certidão de nascimento/casamento, ou Carteira
de Trabalho e Previdência Social (obrigatório para Empregado Doméstico).
CPF obrigatório.
A inscrição pode ser feita nas agências da Previdência, pelo fone 135 e
pelo site da Previdência. É fácil, basta preencher os dados solicitados. As
letras de confirmação têm que ser digitadas exatamente igual à imagem,
com maiúsculas e minúsculas. Os dados digitados têm caráter declaratório,
ressalvado o direito do INSS solicitar comprovação das informações sempre
que necessário.
Donas de casa, como preencher
GPS – Guia da Previdência
Social.
As donas de casas que optarem pelo recolhimento como contribuintes
facultativas já podem efetuar os pagamentos. A Previdência Social já criou
os códigos necessários para o preenchimento das GPSs, guias da
Previdência Social. Os códigos são os seguintes:
1929 – para as donas de casa de baixa renda que irão contribuir
mensalmente com 5% do salário-mínimo, que hoje dá um valor de R$ 27,25.
Obs. A partir da competência 01/2012, que é paga até 15.02.2012, o
valor da contribuição será de R$ 31,10, devido ao novo salário-
mínimo de R$ 622,00. O valor trimestral será de R$ 93,30.
Obs.2 - A partir da competência 01/2013, que é paga até
15.02.3012, o valor da contribuição será de R$ 33,90, devido ao
novo salário-mínimo de R$ 678,00. O valor trimestral será de R$
101,70.
Obs.: A partir da competência 01/2014, que é paga até 15.02.2014, o valor da
contribuição será de R$ 33,20, devido ao novo salário-mínimo de R$ 724,00. O
valor para o recolhimento trimestral será de R$ 108,60 e deve ser pago até
15.04.2014.
1937 – para as donas de casa de baixa renda que irão contribuir
trimestralmente com 5% do salário-mínimo. Nesse caso só poderá recolher
em janeiro de 2012 o valor de R$ 82,75 para o trimestre 10, 11 e 12/2011.
Por tratar-se de contribuição para quem tem baixa renda esta opção não é
recomendada, pois irá onerar o orçamento mensal do contribuinte no mês
que for fazer o pagamento.
Caso uma dona de casa já tenha um número de NIT ou PIS não precisa fazer
nova inscrição, poderá usar normalmente o número que já possui e
preencher a guia com os códigos acima e fazer o recolhimento. Os
recolhimentos nesta categoria são serão aceitos pela Previdência se houver
o cadastro no CADÚNICO na prefeitura de onde mora a contribuinte.
Se uma dona de casa faz contribuições usando o percentual de 5% e não
está enquadrada no CADÚNICO como de baixa renda e precisar de algum
benefício na Previdência terá que completar a contribuição recolhendo os
15% faltante com juros e correção, por isso só deve recolher a guia se tiver
certeza que foi aprovada no CADÚNICO.
Quem fizer a inscrição no mês de outubro só poderá recolher a partir da
competência 10/2011 que é paga até o dia 15 do mês seguinte, ou seja em
novembro de 2011. Quem já vinha contribuindo ou possui a inscrição na
Previdência pode recolher a competência 09/2011 até o dia 17.10.2011.
Lembro que o contribuinte facultativo não pode contribuir em atraso
superior a seis meses, por exemplo se pagou o mês 10/2011 em dia e ficar
sem pagar mais de seis meses não poderá pagar esses meses passado, terá
que pagar os atrasados antes de completar seis meses, ou seja, até 03/2012
terá que voltar a contribuir em dia para não perder a qualidade de
segurado.
As donas de casa que optarem por este percentual de contribuição só
poderão se aposentar por idade, quando atingirem 60 anos de idade e um
mínimo de 15 anos de contribuição. Existem muitas lendas como se tivesse
sido criado um direito especial, na verdade somente o percentual de
recolhimento é que foi diminuído para 5%, a quantidade de meses para
atingir a carência não mudou, continua sendo de 180 contribuições.
Por enquanto as guias de contribuição nesta categoria só podem ser pagas
nos bancos credenciados, as agências lotéricas não têm condições técnicas
de fazer o recebimento. Saiba mais acessando site da Previdência.
Donas de casa pagarão 5% e
terão benefícios do INSS.
Uma reivindicação antiga que pedia a inclusão das donas de casa na
Previdência Social para obterem benefícios foi atendida pelo Governo
Federal. As donas de casa sempre puderam contribuir como contribuintes
facultativas, mas a alíquota de 20% era muito alta, assim o Governo Federal
criou a alíquota de 5% do salário-mínimo. Essa alíquota vale somente para
as donas de casa cuja família seja de baixa renda, a renda total da família
não pode ultrapassar dois salários-mínimos. Abaixo a notícia como foi
publicada no site da Previdência Social.
As donas de casa de famílias de baixa renda podem agora usufruir dos
benefícios da Previdência Social mediante a contribuição de apenas 5% do
salário mínimo. A medida foi aprovada pelo Senado Federal (Medida
Provisória nº 529. Com a contribuição à Previdência Social, elas passam a
ter direitos a aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade e
pensão por morte.
O secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo
Gabas, disse que a redução da alíquota é uma forma de reconhecer o valor
dessas trabalhadoras. “Esta foi a segunda alteração que nós fizemos. A
dona de casa já podia contribuir, mas o valor ainda era alto. Era 20% do
salário mínimo. Em 2006, criamos o modelo simplificado e passamos a
cobrar 11%. Mas, ainda assim, cerca de R$ 60 para quem não tem renda,
nós entendemos que é muito”, afirmou.
Para se enquadrar como baixa renda, a família deverá estar inscrita no
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e a renda
mensal total não pode superar dois salários mínimos (R$ 1.090). O
secretário-executivo espera que a medida aumente o número de donas de
casa protegidas pelo seguro social. “A promulgação da lei deverá incluir
mais cidadãos na proteção previdenciária”, disse Gabas.
Em julho, o texto da MP já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados e
agora segue para a sanção da presidenta da República, Dilma Rousseff.
Donas de Casa24 mar 13
A Dona de Casa e a Previdência Social
A dona-de-casa desde julho de 1991 está no rol dos segurados facultativos da Previdência Social, desde
que não exerça atividades como empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador
avulso e por fim segurado especial. Com a aprovação do Regulamento da Previdência Social através do
Decreto nº 3.048/99, ela pode filiar-se a Previdência Social como segurada facultativa com a
nomenclatura de dona-de-casa, independente da Emenda Constitucional nº 47. Os segurados facultativos
são os que se filiam ao sistema previdenciário em razão de ser do seu desejo, porque querem participar
dele ou nele permanecerem, é o caso dos não exercentes de atividades remuneradas como as donas-de-
casa. Os segurados obrigatórios são os admitidos na Previdência Social por vontade da lei.
Decreto nº 3.048/99
Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de
Previdência Social, mediante contribuição, na forma do artigo 199, desde que não esteja exercendo
atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social.
§ 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros:
I - a dona-de-casa;
A inscrição individual de uma dona-de-casa junto a Previdência Social pode ser feita nas Agências da
Previdência Social, pela Central de Atendimento através do telefone 135 ou no seguinte endereço
eletrônico: http://www1.dataprev.gov.br/cadint/cadint.html. A inscrição individual é o ato pelo qual o
segurado, seja ele obrigatório ou facultativo, é cadastrado no INSS mediante comprovação dos dados
pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização. Atualmente a contribuição
previdenciária a ser recolhida pela dona-de-casa é de 5% e 11% (onze por cento) sobre o salário mínimo
ou 20% (vinte por cento) sobre o respectivo salário-contribuição.
A dona-de-casa ao ingressar no RGPS – Regime Geral da Previdência Social passa a fazer jus aos
seguintes benefícios previdenciários:
- Auxílio-doença;
- Aposentadoria por invalidez;
- Aposentadoria por idade;
- Aposentadoria por tempo de contribuição (tempo de serviço);
- Salário-maternidade;
- Pensão por morte;
- Auxílio-reclusão.
Para fazer jus aos benefícios acima mencionados ela terá que cumprir as seguintes carências:
- Auxílio-doença - 12 contribuições mensais;
- Aposentadoria por invalidez - 12 contribuições mensais;
- Aposentadoria por idade - 180 contribuições mensais;
- Aposentadoria por tempo de contribuição - 180 contribuições mensais;
- Salário-maternidade - 10 contribuições mensais;
- Pensão por morte - sem carência;
- Auxílio-reclusão - sem carência.
* Carência para efeitos de concessão de benefícios na Previdência Social é o número de contribuições
recolhidas que a lei exige para a concessão de um benefício previdenciário.
A Emenda Constitucional nº 47, de 05.07.2005, publicada no DOU de 06.07.2005, deu nova redação ao
parágrafo 12, do artigo 201, da Constituição Federal, assegurando que as donas-de-casa de famílias de
baixa renda ou sem renda própria poderão se aposentar recebendo um salário mínimo por mês,
recolhendo o percentual de 11% sobre o salário mínimo para o INSS. O benefício também poderá ser
concedido aos homens que exercem a mesma função. Além das donas-de-casa, terão direito ao mesmo
benefício outros trabalhadores de baixa renda, como camelôs, ambulantes, vendedores de porta em porta
etc.
A partir de 1º de abril de 2007 o segurado contribuinte individual e facultativo já pode optar por recolher as
suas contribuições previdenciárias na alíquota de 11% sobre o valor correspondente ao limite mínimo
mensal do salário-de-contribuição (salário mínimo nacional), mas para isto ele terá que fazer opção pela
exclusão do direito ao benefício de aposentadoria de contribuição. A medida tem como objetivo estender
a proteção previdenciária aos trabalhadores de baixa renda. Não podem aderir ao novo plano o
empresário, o empresário de espetáculos, o empregado doméstico e o segurado especial.
Desde outubro de 2011, as donas de casa de famílias de baixa renda já passaram a pagar menos como
autônomas para se aposentar, ou seja, na alíquota de 5% ela deve recolher o valor de R$ 33,90. No
entanto, para se beneficiar é preciso por enquanto contribuir por 15 anos e tiver, pelo menos, 60 anos de
idade para começar a receber o benefício de um salário-mínimo. A inscrição da segurada no Cadastro
Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) é requisito indispensável para que a dona
de casa possa contribuir com esta alíquota reduzida. A renda da família não pode ultrapassar a quantia
de dois salários mínimos (R$ 1.356,00) mensais.
Atualmente temos 03 alíquotas para segurada facultativa dona de casa recolher seu INSS:
- Alíquota de 20% – O cálculo incide entre R$ 678,00 até R$ 4.159,00 – Código de Recolhimento – 1406
– Valor variável de R$ 135,60 até R$ 831,80;
- Alíquota de 11% – O cálculo incide apenas sobre R$ 678,00 – Código de Recolhimento – 1473 – R$
74,58;
- Alíquota de 5% – O cálculo incide apenas sobre R$ 678,00 – Código de Recolhimento – 1929 – R$
33,90.
O Ministério da Previdência Social estima que pelo menos seis milhões de donas de casa podem se
beneficiar com a redução do valor da contribuição paga ao INSS. Depois que completar um ano de
contribuição à Previdência, a dona de casa passa a ter direito também a outros benefícios como
aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário maternidade e pensão por morte. O governo estima que,
com a mudança, o número de contribuintes terá incremento.
Aqueles que já fazem parte do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e não fazem parte daquelas
categorias profissionais que estão impedidas de optarem, também podem optar pela nova regra. Para
isso deve comunicar à Previdência Social a opção pela nova alíquota, ou seja, a sua renúncia pela
aposentadoria por tempo de contribuição. A alíquota acima mencionada garante ao segurado todos os
benefícios previdenciários, exceto aposentadoria por tempo de contribuição, e só fará jus à aposentadoria
por idade (65 anos para o homem e 60 para a mulher) quando cumprir a carência de 15 anos de
contribuição.
O segurado que tenha contribuído na alíquota de 5% (cinco por cento) e 11% (onze por cento) e pretenda
contar o tempo de contribuição correspondente, para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de
contribuição ou de contagem recíproca do tempo de contribuição, deverá complementar a contribuição
mensal mediante o recolhimento de mais 15% (quinze por cento) e 9% (nove por cento),
respectivamente, acrescido de juros. Esta contribuição complementar será exigida a qualquer tempo, sob
pena do indeferimento ou cancelamento do benefício.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CCJ) do Senado Federal já aprovou um projeto de lei que reduz o
tempo de contribuição das donas de casa à Previdência Social para fins de aposentadoria. O projeto é
voltado às mulheres de baixa renda que se dedicam exclusivamente ao trabalho doméstico. Como baixa
renda, o projeto define as pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos mensais..
Atualmente, o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria das donas de casa é de 15 anos. Pelo
do projeto aprovado esse período pode ser reduzido para dez ou cinco anos, a depender do ano em que
a dona de casa passou a contribuir para a Previdência Social e do ano em que ela passou a ter as
condições necessárias para pleitear o benefício. O projeto seguiu para a Câmara dos Deputados. Se for
alterado, o texto voltará ao Senado Federal para revisão.
Uma dona de casa que atualemente tem 59 anos e que nunca contribuiu ao INSS, por exemplo, deve
contribuir até os 74 anos para ter direito à aposentadoria por idade. Quando este projeto que já foi
aporvado no Senado entrar em vigor, ela poderá contribuir apenas até os 64 anos para conseguir o
benefício.
Uma coisa é certa: uma mulher que trabalhava fora antes de se casar vai poder recuperar as
contribuições antigas e somá-las ao prazo de recolhimento já como dona-de-casa, com o que muitas
poderão se aposentar assim que a lei for sancionada pela Presidência da República.
O objetivo principal dessa medida é trazer da informalidade para a formalidade cerca de 42 milhões de
brasileiros que hoje não contribuem para a Previdência Social.
Paulo Manuel Moreira Souto
Advogado e Procurador Federal
Autor dos Livros “Guia Prático do Direito Doméstico” e
“RJU – Lei nº 8.112/90 e Legislação Complementar”
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Colunista do Quadro “Eu Quero Saber” do Bom Dia Paraíba das TV’s
Paraíba e Cabo Branco, afiliadas da Rede Globo no estado da Paraíba
Pagar INSS Autônomo em AtrasoComo pagar o INSS Autonomo atrasado
Orientações ao trabalhador autônomo a fim de regularizar sua situação no INSS
O INSS é uma provisão do Governo Federal ao trabalhador, para fins de contribuição. O indivíduo deve
contribuir ou ter descontado de seu salário mensalmente uma porcentagem de acordo com sua faixa
salarial, para aposentaria futura, pensão, auxílios e outros benefícios.
Para os trabalhadores autônomos, ou seja, sem carteira assinada, contribuem como Contribuinte
Individual. Nem sempre é fácil para o trabalhador autônomo pagar nas datas certas, pois seus
rendimentos dependem de quanto faturou durante o período, até a data de pagamento do benefício. Mas
há algumas orientações neste respeito a fim de guiar o profissional para colocar em dia sua pendência
com o INSS. Em primeiro lugar ele deverá comparecer à agência mais próxima ou acessar o site
da PREVIDÊNCIA SOCIAL para atualizar seus cálculos em atraso e saber quanto irá pagar. Após este
procedimento, receberá uma guia de pagamento. Em alguns casos se a dívida é muito grande, então o
contribuinte deverá se dirigir à Receita Federal para o parcelamento.
Segundo uma advogada, Natali Araújo, o parcelamento pode ser feito em no máximo 60 vezes, e o
contribuinte pode emitir até quatro parcelas mensais por competência de atraso e que o valor de cada
parcela não pode ser inferior a R$ 200,00. Em caso de dúvidas, o trabalhador deve ir à uma agência. Não
é necessario o agendamento da visita pelo telefone 135.
Se o trabalhador autônomo nunca optou em contribuir e deseja fazer isso pela primeira vez ou se ficou
algum tempo inativo, pagando em períodos diferentes dos trabalhados, poderá pedir uma retroação
através da Retroação da DIC. É necessário ter em mãos todos os documentos que comprovem sua
atividade. Após estes procedimentos feitos, o trabalhador autônomo receberá um carnê e deverá efetuar
o pagamento em agências ou pontos autorizados, como Casas Lotéricas, Bancos indicados ou no próprio
posto da Previdência.