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Publicação Trimestral | 2014.2015 | Ano X – Nº 2 | 1.00 euros Agrupamento de Escolas do Sudeste de Baião

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P u b l i c a ç ã o T r i m e s t r a l | 2 0 1 4 . 2 0 1 5 | A n o X – N º 2 | 1 . 0 0 e u r o s

A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o S u d e s t e d e B a i ã o

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Ficha Técnica

Jornal Entre Aspas

[email protected]

Jornal Escolar Trimestral do

Agrupamento de Escolas do Sudeste de Baião

Escola Básica do Sudeste de Baião

Rua da Escola, nº116, 4640 - 462

Santa Marinha do Zêzere

Telefone | 254 880 350

Edição

ESCOLA BÁSICA DE SANTA MARINHA DO ZÊZERE

???

Coordenação

Ana Cardoso

Sofia Aguiar

SubCoordenação Editorial

Ana Cardoso

Sofia Aguiar

Redação

Clube de Jornalismo

Alunos (Margarida Carvalho, Joana Pereira,

Cristiana Sousa, Ana Monteiro, Inês Ferraz, Maria

Inês Nogueira, Sara e Ana Nogueira, Ricardo

Ribeiro, Jéssica Rocha, Inês Ferreira).

Professores

Composição Gráfica

Ana Cardoso

Tiragem: 150 exemplares

2014|2015 — Ano X - nº2

Capa—pág. 1

Editorial—pág. 2 e 3

O Nosso Espaço Infantil—pág. 4 a 10

Projeto Semear Ciência—pág. 11

PESES—pág. 12 e 13

Biblioteca— pág. 14 e 15

O que se Anda a Fazer por Aqui?—pág. 16

O Vocacional B3—pág. 17

Olho Clínico—pág. 17

Efemérides—pág. 18 e 19

O Carnaval da Nossa Escola—pág. 20 e 21

Mural das Paixões e dos Afetos—pág. 22

Dia do Pai –pág. 23

A Páscoa na Escola—pág. 24 e 25

Cantinho da Ed. Especial—pág. 26 e 27

Moral? Eu tenho! E Tu? - pág. 28 e 29

Destaque do 2º Período—pág. 30 e 31

Letras à solta—pág. 32 a 34

Curiosidades– pág. 35

O Autor do Mês—pág. 36

Sugestões de Leitura—pág. 37

Sugestões do Chef - pág. 38

Passatempos - pág. 39

Os Patrocínios—pág. 40

Nesta Edição: EDITORIAL

A ESCOLA EM DIÁLOGO COM OS VALORES

A escola desempenha, hoje, um papel decisivo na transformação dos

indivíduos e das suas atitudes. É nela que as crianças e os jovens pas-

sam a maior parte do seu tempo, numa atitude normalmente recetiva.

Por isso, a escola configura, de forma relevante, a evolução da pessoa

humana como ser em desenvolvimento e em permanente relação. Hoje,

cada vez mais, a função educadora da escola é muito importante, tendo

em conta que a sociedade sofre repentinas mudanças e nem todas posi-

tivas. A sociedade de hoje esqueceu os valores do passado, tendo o ego-

ísmo e o subjetivismo ganho um protagonismo exacerbado. E cada vez

mais a tarefa educativa torna-se mais difícil. Difícil devido aos graves

problemas sociais que afetam a sociedade e as famílias, mas também

porque o conflito de gerações se tornou a negação do diálogo. No entan-

to, quanto maior a dificuldade mais empolgante o desafio…

Como dar resposta aos novos desafios que se colocam à escola

de hoje?

O principal objetivo da educação deve ser: suscitar e favorecer a harmo-

nia pessoal, a verdadeira autonomia, a construção progressiva e articu-

lada dos aspetos racional e volitivo, afetivo e emocional, e até mesmo

moral. Desta harmonia pessoal decorre a participação social e feliz, coo-

perante e solidária, que resulta na harmonia social. É claro que a escola

não pode substituir o papel da família, no entanto, deve procurar um

entendimento entre o saber e o ser, senão de outra forma a formação

integral da pessoa não seria possível. Ao educador, promotor da matura-

ção humana, cabe um árduo trabalho, expresso em variadas vertentes:

descobrir e orientar as capacidades de cada um dos educandos; alimen-

tar adequadamente, pela proposta de conhecimentos e atitudes, a sua

real existência, a fim de que ele se compreenda e se tome a sério como

ser em construção e como membro de um corpo em crescimento, que é

a sociedade; transmitir valores morais universais sobre os quais se ali-

cerça uma vida com sentido e com futuro. Nesse processo, vai-se desen-

volvendo a capacidade de escolha consciente e de decisão livre.

Para cumprir a sua missão de educar para a cidadania, os projetos e as

comunidades educativas têm de contemplar o aprender a conhecer, o

aprender a fazer, o aprender a viver juntos, mas também o aprender a

ser. Sem esta consciência personalista, sem o crescimento pessoal de

uma verdadeira estrutura autónoma vertebrada por valores e convic-

ções, os cidadãos não ultrapassarão o limiar de indivíduos enquadrados

nas estruturas cívicas como consumidores passivos dos esquemas soci-

ais apresentados.

E que papel cabe ao aluno?

O educando progride no processo educativo na medida em que toma

consciência da sua dignidade e da dignidade dos outros, em que se con-

cilia, a pouco e pouco, com o seu meio humano e com o próprio ambien-

te e em que aprende a própria relação com os outros. É um facto que os

jovens de hoje não estão padronizados para viver os valores, os meios

de comunicação social e as novas modas, alteraram a forma de viver do

adolescente, no entanto, cabe a ele próprio ser o verdadeiro protagonis-

ta da escola.

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O aluno, cada vez mais deve crescer na consciência

que deve ter consciência das suas próprias responsabi-

lidades, o respeito, a partilha e o diálogo estão ainda

na moda e devem ser sempre um ponto de referência

no seu crescimento e na sua educação.

Desafio impossível ou empolgante?

O nosso tempo caracteriza-se também pela indiferença,

relativização ou mesmo recusa de princípios, leis e ins-

tituições. Um mundo sem referências fundamentais

entra em desagregação, cai na espiral de violência e

acaba na autodestruição. Não podemos ignorar as se-

mentes de vida nem mascarar as sementes de morte

que percorrem o nosso presente histórico. No entanto,

é neste tempo que devemos trabalhar e é nesta reali-

dade que devemos ser escola. Juntar as mãos para

construir uma escola mais justa e solidária deve ser um

objetivo de todos, mesmo que a tarefa pareça difícil à

partida. A educação dos jovens e a educação continua-

da dos adultos ganham atualidade e urgência quando o

progresso social, o desenvolvimento técnico e científico

e os caudais acrescidos de informação e comunicação

proporcionam e exigem uma participação cada vez

mais ativa e consciente de todos. Descobrir e ajudar a

descobrir a dignidade da pessoa humana é o núcleo

central da própria tarefa educativa da escola. Por isso a

importância dos valores na escola, já que, esta deve,

não só transmitir conhecimentos, mas formar cidadãos

conscientes e aptos ao trabalho em sociedade. A edu-

cação tem a tarefa nobre de motivar para a construção

da responsabilidade, em prática progressiva da liberda-

de, guiada por valores que se tornam convicções, re-

sultando em reconhecimento e gosto de si próprio, em

reconhecimento dos outros e em vontade de articula-

ção social alegre e empenhada. A educação para a li-

berdade inclui o gradual exercício dos direitos funda-

mentais da pessoa humana e o cumprimento dos res-

petivos deveres. Inclui ainda o respeito dos direitos dos

outros e a consciência da solidariedade, fruto de uma

inteligência esclarecida, de uma vontade ativa e de

uma afetividade equilibrada. No exercício dos deveres,

o homem dá-se ao outro, contrariando a imagem ex-

cessivamente egocêntrica que resulta de um exagerado

clamor por direitos.

Por tudo o que foi dito, o diálogo entre escola e valores

surge, não como uma utopia, mas como necessidade.

Muitas vezes ouvimos dizer que educar hoje é uma

verdadeira “missão impossível”, no entanto, esta mis-

são, apesar de difícil, é um desafio à nossa criatividade

e perseverança. A escola deve ser também espelho de

valores, que orientem os jovens no seu processo de

crescimento e afirmação pessoal. A escola deve ser

espaço de interação e diálogo, onde o adolescente en-

contre referencia para o seu ser social. A escola deve

ser espaço de respeito e colaboração, onde o aluno

possa aprender a ser melhor com os outros. Se for

possível esta utopia tornada missão, certamente a es-

cola será um espaço mais feliz e autêntico espaço de

valorização da pessoa humana.

Professor Rui Queirós

As pesquisas feitas pelo Clube de Jornalismo muitas vezes têm como fonte a internet, em sites que consideramos

credíveis. Temos o cuidado de, sempre que possível, indicar as fontes e de adaptar ao português padrão os tex-

tos que não aparecem originalmente escritos na norma.

Incentivamos os nossos colaboradores a utilizarem as ferramentas de pesquisa, selecionando Português de

Portugal. Todos os textos publicados são submetidos a um cuidadoso escrutínio por parte da equipa constituída

por alunos de diferentes faixas etárias e por professores de diferentes áreas.

De qualquer forma, pedimos a vossa compreensão para quaisquer lapsos que porventura nos tenham passado

despercebidos e acolhemos a vossa ajuda de bom grado.

Para a segunda edição do nosso jornal, a equipa do «Jornal

Entre Aspas» fez uma campanha de recolha de apoios finan-

ceiros, conseguindo que um conjunto de empresários patroci-

nassem a tiragem deste jornal.

Fica o nosso agradecimento aos nossos patrocinadores que

mencionamos na página 40.

Agradecemos também a todos os que reconhecem o valor do

nosso trabalho e nos incentivam a continuar.

A Equipa do «Jornal Entre Aspas» e o Clube de Jornalismo de-

sejam a toda a Comunidade Escolar, colaboradores e patroci-

nadores um bom descanso e uma Santa Páscoa.

Pela Equipa do Jornal. As Coordenadoras,

Ana Cardoso e Sofia Aguiar.

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Jornal Entre Aspas 3

Textos e imagens dos meninos e da Educadora Fátima Alves de Sousa—Jardim de Infância de Viariz

Como o tema do desfile de carnaval era “Palavras do Mundo”, fantasiamo-nos de cientistas (Louis Pasteur), aprendemos a experiência da pasteurização do leite e tam-bém algumas frases célebres ditas por ele.

“Qualquer criança me desperta dois sentimentos: ternura

pelo que ela é e respeito pelo que poderá vir a ser.”

“Sejam quais forem os resultados com êxito ou não, o impor-

tante é que no final cada um possa dizer: 'fiz o que pude.”

Louis Pasteur

O CARNAVAL. Realizamos máscaras de trovadores e aprendemos algumas lengalengas, trava-línguas e ditados

populares do Cancioneiro Popular. Pintamos balões e o palhaço. Fizemos digitinta que nos divertiu muito...

Iniciamos o 2º período

com os Reis.

Confecionamos as

coroas e ensaiamos a

canção.

No dia de reis andamos

porta a porta a cantar

os reis.

Depois trabalhamos o inverno canções, histórias, a introdução do quadro do tempo, pintura, pasta de papel, re-corte e colagem!

Os nossos Quadros de Inverno

ficaram muito bonitos!

Louis Pasteur

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Textos e imagens dos meninos e da Educadora Luísa Rocha —JI do Sudeste de Baião

A atividade de Carnaval gerou empenho e dedicação de toda a comunidade educativa. Agradecemos aos pais e

encarregados de educação a disponibilidade e a colaboração que tiveram na ajuda da confeção dos fatos. Depois

do tema escolhido “ Astronautas”, trabalhamos com a finalidade de aprendermos conteúdos relacionados com o

mesmo: o sistema solar e os planetas. Nas ruas de Santa Marinha…foi pena a chuva! Mesmo assim não nos im-

pediu de continuar a viagem! …e então continuamos. Tal como a vida, apesar dos contratempos, temos de seguir

em frente até ao objetivo final.

Os alunos do JI do Sudeste de Baião visitaram o Quartel dos Bombeiros de Santa Marinha do Zêzere, dentro do

tema “ As profissões”.

O Sr. Comandante com muita simpatia e amabilidade, mostrou as instalações, os carros e camiões de bombeiros

que fizeram as delícias da rapaziada. Foi uma visita de que todos gostaram, aprenderam e gostariam de repetir.

Da nossa parte, agradecemos ao Sr. Comandante a disponibilidade e atenção.

Adivinha:

Sou um soldado da paz

Meu trabalho é importante

Salvo vidas e apago o fogo

Eu sou o …BOMBEIRO

VISITA AOS BOMBEIROS

O NOSSO CARNAVAL

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6

Textos e imagens dos meninos e da Educadora Mª de Lurdes Costa—Jardim de Infância

de Rua

E como no inverno apetece coisas quentinhas, tivemos a ideia de fazer uns docinhos para nos acon-

chegar (bolo de iogurte e crepes), verificando que houve solidificação dos ingredientes, por ação do

calor. O projeto «SEMEAR CIÊNCIA» sempre presente. HUMMMMMMM……

O INVERNO

Frio, vento, neve, geada, chuva e um painel com o Sr. Flocos.

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Textos e imagens dos meninos e Educadora Teresa Rodrigues— Jardim de Infância de Senhora

O Jardim de Infância de Senhora no passado dia 13 participou no desfile de carnaval do Agrupamento de

Santa Marinha do Zêzere e deu um belo espetáculo de alegria animação e fantasia. Não

obstante as dificuldades climatéricas, não se deixou abater e contagiou duma forma ex-

traordinária toda a festa.

O t

ema

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«SE

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Textos e imagens dos meninos e da Educadora Mª de Lurdes Costa—Jardim de Infância de Rua (continuação)

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Jornal Entre Aspas 3

Foi com muita boa disposição, apesar da chuva, que festejamos o

carnaval com todas as outras escolas do nosso agrupamento pelas

ruas de Santa Marinha.

O tema proposto foi o Projeto “Semear Ciência”. Como tal, fomos

todos trajados de Cientistas e desta forma levamos para a rua um

pouco do nosso projeto.

Textos e imagens dos meninos e da Educadora Cristina Moura - JI de Barroncal

Os Pequenos Cientistas no Carnaval

Os Cientistas

do Barroncal

Continuam a

Trabalhar em

Prol deste

Tema...

No dia 22, tudo estava organizado e pronto para dar início à festa, que se realizou nas instalações da Junta de Freguesia. As crianças apresentaram diversos números, tais como: canções, dramatizações, poemas e danças.

Duas Encarregados de Educação apresentaram a festa trajadas de mães natal. E todas as mães estiveram vesti-das a rigor para interpretar duas coreografias.

Foi transmitido ainda o resultado do concurso “O presépio feito com rolhas".

De salientar o empenho e criatividade por parte de todas as Encarregadas de Educação. Todas as participantes receberam um diploma de participação e para a vencedora do concurso houve ainda mais duas ofertas.

O Pai Natal, como sempre, deixou as crianças eufóricas com a sua simpatia e a distribuição das prendas.

No final houve um lanche convívio nas instalações do jardim de infância, onde todos puderam deliciar-se com variadas iguarias.

Passamos um dia muito divertido, as crianças e toda a Comunidade Escolar estavam muito entusiasmadas.

A Nossa Festa de Natal

Na sequência da abordagem dos temas “INVERNO” e “ANIMAIS” surgiu um mini projeto: “Animais que hibernam”. Dado o interesse manifestado pelas crianças, procedemos à in-vestigação/pesquisa na internet sobre a vida destes animais. As crianças envolveram-se ativamente no projeto e exploraram o tema nas diferentes áreas de conteúdo, nomeadamente na área do Conhecimento do Mundo e Expressão e Comunicação, ficando a aperceber-se da vida e comportamentos destes animais.

Fizemos um ouriço e metemo-lo na sua toca…deve estar quase a sair pois a primavera está a chegar!

Animais que Hibernam

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Imagens das crianças e Educadora Noémia Ribeiro- JI Ladoeiro—Frende

Cantar as Janeiras VIVER O CARNAVAL...

CARIMBAGEM E FORMAS GEOMÉTRICAS

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Textos e imagens dos meninos 2º ano e da Professora Maria Prazeres Rebelo - EB 1 de Carvalhais

ASTRONAUTAS

Os alunos da EB1/JI de Carvalhais, este ano, participaram no Desfile do Agrupamento. Esta atividade foi muito

interessante, divertida e enriquecedora para todos. Para além disso, foi uma experiência nova, porque nunca

tínhamos participado. Todos os alunos da

nossa escola, até mesmo os mais pequenos

do Jardim de Infância, foram fantasiados de

astronautas, devidamente caracterizados e

enfeitados. Estávamos todos muito lindos!

Foi um dia muito especial!

Na confeção dos fatos utilizaram-se alguns

materiais que nós próprios conseguimos ar-

ranjar e reaproveitar, embora também tivés-

semos que comprar outros.

Toda a indumentária exigiu muitas horas de

trabalho, e foi graças à preciosa ajuda de

algumas mães, que incansavelmente colabo-

raram com a escola, que se tornou possível

uma realidade que mais parecia um sonho.

Foi um dia inesquecível para todos nós. Apesar de cair alguma chuva, o desfile foi perfeito.

Textos e imagens dos meninos e da Professora Teresa Veiga - Centro Escolar Turma 2/3 B

Os alunos da turma 2/3B receberam a visita de Encarregados de Educação, no âmbito da atividade “Os Pais con-

tam”. A primeira história a ser contada foi “O João e o Pé de Feijão”. A mãe contou.

Os

alunos

ouviram

com

atenção.

Depois de

recontarem e

identificarem

todas as partes

da história,

desenharam e o

resultado foi…

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Jornal Entre Aspas 5

PROJETO SEMEAR CIÊNCIA

Textos e imagens dos alunos e da Educadora Teresa Rodrigues —JI de Senhora

Textos e imagens das crianças e da Educadora Luísa Rocha—JI Sudeste de Baião

Mais uma vez, o Jardim de Infância de Senhora, deslocou-se à sede do agrupamento para uma

atividade no âmbito do Projeto “Semear Ciência”.

A prof. Magda e estes “Pequenos Cientistas”, trajados a rigor e com grande entusiasmo, levaram a

efeito experiências divertidas, tais como: o Vulcão em erupção; o Ovo aos pulos e o “Pega-monstro”.

Estas atividades de ciência experimental permitem expandir o conhecimento e a compreensão do

mundo físico e biológico, estimulando a sua curiosidade natural, o desejo de saber mais e de compre-

ender os fenómenos naturais que ocorrem no seu quotidiano bem como os fatores que influenciam

esses fenómenos.

No âmbito do Projeto “Semear Ciência”, a Sra. Professora Magda veio ao JI do Sudeste de Baião fazer uma expe-

riência dos ”Pega-monstros” que gerou interesse e curiosidade no grupo de crianças!

Texto e Imagens das crianças e Educadora Noémia Ribeiro- JI

Ladoeiro

Mais uma experiência realizada no âmbito do projeto

“Semear Ciência”.

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PESES

Texto : A Coordenadora do Projeto PESES, Professora Carla Areias

A Educação Sexual é uma realidade na nossa escola e a comprová-la estão as inúmeras iniciativas

que vêm sido desenvolvidas como complemento dos projetos de educação sexual de turma (PEST).

No dia 9 de janeiro do presente ano, as turmas dos 8º A, B3 e 9º (A, B e C) anos de escolaridade pu-

deram assistir à peça de teatro “Nem muito simples, nem demasiado complicado”, na escola sede do

Agrupamento. Esta peça, encenada pelos atores da Companhia de Teatro Usina, é um espetáculo

de Teatro Debate constituído por um prólogo e sete cenas com diferentes problemáticas ao nível

dos relacionamentos e sexualidade que proporcionou aos nossos jovens uma interação, de modo a

serem trabalhadas as respetivas problemáticas relacionadas com os afetos e discuti-

las de uma forma informal e facilitadora de diálogo, fundamentais para o seu desen-

volvimento pessoal e social. Em nome da equipa PESES, a Coordenadora do projeto

agradece a todos os que com a mesma colaboraram.

Companhia de Teatro Usina com a peça

“Nem muito Simples, nem demasiado Complicado”

Cena 1: O primeiro passo. Tema: Ini-

ciar uma relação.

Hugo e Luísa já se viram nos corredo-

res da escola… A sua timidez torna

difícil a primeira conversa… Para que

haja uma relação é preciso que haja

um encontro… Mas para haver um en-

contro é preciso que alguém dê o pri-

meiro passo…

Cena 2: Uma questão de equilí-

brio. Tema: Gestão da relação.

Numa relação nem sempre é sim-

ples encontrar o seu espaço e sa-

ber respeitar o espaço do outro.

Joana e Luís já namoram mas ele

não gosta da maneira de vestir de-

la e ela é muito ciumenta… Como

resolver esta situação? Talvez seja

tudo uma questão de equilíbrio.

Cena 3: Como sair

desta? Tema: Como

terminar uma rela-

ção.

Começar uma rela-

ção é uma coisa,

terminá-la acarreta

outros problemas…

Sobretudo quando

não se quer magoar

o outro. Este é o

dilema do Diogo em

relação à Patrícia…

Ela está muito apai-

xonada, com ele as

coisas são um pouco

diferentes.

Cena 4: Uma ocasião

especial. Tema: início

da sexualidade.

Pela primeira vez, des-

de que começaram a

namorar, o Miguel e a

Marta têm a oportuni-

dade de passarem a

noite juntos. O Miguel

deseja-o muito, mas a

Marta não se sente

ainda preparada.

Cena 5: A primeira vez Tema: dúvidas e questões sobre a relação sexual.

João e Rita estão numa festa! E nessa festa existem muitos quartos vagos

no andar de cima… Mas e se “ele não gostar do meu corpo?” e se “ela não

gostar das minhas carícias?”… Como propor o preservativo? O que fazer com

todas estas dúvidas?

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O Agrupamento de Escolas do Sudeste de Baião aceitou o desafio das enfermeiras do Centro de

Saúde de Baião e desenvolveu mais uma atividade no âmbito do PESES – Projeto de Educação pa-

ra a Saúde e Educação Sexual. Nos passados dias 25 e 26 de fevereiro, comemorou o Projeto:

Educar para os afetos – Aprender, Sentir e Pensar, com o desenvolvimento de várias iniciativas

na escola sede, tais como a construção do “MURAL DOS AFETOS” - cf. pg. 22—(agradecimento es-

pecial às docentes de Educação Visual, Professoras Aida Moura e Carla Modernell, pela colaboração

prestada na caracterização e embelezamento do respetivo Mural).

O objetivo desta iniciativa centrou-se no incentivo da “Escola de Afetos”, favorecendo laços afeti-

vos e o estreitamento de relações interpessoais no meio educativo. Fizeram-se ainda sessões de sen-

sibilização e de esclarecimento para os alunos do 7º e 8º anos de escolaridade sobre “Os afetos na

adolescência” e a “Violência no Namoro”, dinamizadas pelas técnicas, Dr.ª Gracinda Teixeira

(psicóloga do agrupamento) e Dr.ª Gina Curralo (assistente social do agrupamento), com o apoio das

enfermeiras do Centro de Saúde de Baião (Enfermeira Anabela Queirós e Enfermeira Cláudia Viana).

As sessões descritas tiveram como objetivos sensibilizar os alunos para a importância dos afetos e

prevenção da violência nas relações do namoro.

A comemoração dos dias assinalados, pretendeu ser um contributo para promover atitudes, tra-

balhar sentimentos, desenvolver capacidades, fomentar a criatividade, desenvolver o espírito crítico

construtivo, base do exercício de uma cidadania positiva e ativa.

Em nome da equipa PESES, a Coordenadora do projeto agradece todo o contributo prestado por

todos aqueles que com este projeto colaboraram.

A Coordenadora do PESES, Carla Areias

“Educar para os afetos

Aprender, Sentir e Pensar”

25 e 26 de fevereiro de 2015

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A Biblioteca Escolar do Agrupamento apresenta, a seguir, as atividades

realizadas na Semana da Leitura de 16 a 20 de março.

Palavras do Mundo Última eliminatória da 5.ª ed. do C. de Leitura Expressiva

Conversa com… Jaime Froufe An-

drade (Ex-combatente e Jornalis-

ta)

Universidade Sénior de Resende

Isabel M

oura

e

"Índig

o e

Cris

tal”

Revolting Rhymes

Concurso de Flauta

O P

ríncip

e N

abo

Seria impossível nomear aqui os dinamizadores e participantes das atividades

da Semana da Leitura porque foram muitos e incansáveis. A equipa da BE

deixa aqui o agradecimento a professores, alunos, funcionários, encarregados

de educação e a todos os outros que tornaram esta semana um sucesso de…

P A L A V R A S D O M U N D O ! ! !

Sociedade Protetora dos Animais

Auto da Barca do Inferno—Porto

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JORNADAS LITERÁRIAS LER (N) O DOURO

EÇA DE QUEIROZ

No âmbito das Jornadas Literárias “Ler (n)o Douro”, as três bibliotecas escolares dos três agrupamentos de Baião, juntamente com a Biblioteca Municipal de Baião, selecionaram o autor Eça de Queiroz para ser alvo de

pesquisa e divulgação junto da comunidade educativa e comunidade em geral. Para a concretização destas jornadas, trinta e sete professores dos

três agrupamentos frequentam a ação de formação “Biblioteca Escolar e trabalho colaborativo. Contributo para as Jornadas Literárias Ler (n)o Douro”, orientada pela coordenadora interconcelhia das bibliotecas escolares, Fátima Rodrigues. Esta ação culminará com a apresentação dos trabalhos realizados nos três agrupamentos, no dia 11 de abril de 2015, sendo parte de-la na Fundação Eça de Queiroz.

Ao nível do nosso agrupamento, já se realizou uma palestra proferida por Joaquim Duarte, grande conhecedor da vida e da obra de Eça, assistiu-se ao documentário “Eça de Queirós Realidade e Ficção”, produzido pelo Instituto

Camões, e, no dia 21 de março, realizaram-se

Os Caminhos de Jacinto, seguidos por uma visita à Fundação Eça de Queiroz. Foi apenas mais uma etapa esta nossa “pequena aventu-ra” composta por 21 pessoas entre alunos e professores. Largada da estação da Ermida às 13:36, chegada à Estação de Aregos (Tormes), às 13:44 e “bora lá” fazer Os Cami-

nhos de Jacinto, seguidos de uma visita guiada à Fundação. Não é ainda o término do trabalho que temos vindo a fazer sobre Eça de Queiroz, esse culminará no dia 11 de Abril com as Jornadas Literárias “Ler n(o) Douro”.

Ao nível de articulação, envolveram-se as três turmas do 9.º ano e as disciplinas de Português, Geografia e Educação Visual com o apoio da bibli-

oteca escolar do

agrupamento. Expor-se-ão, também, os trabalhos realizados pelos alunos, na dis-ciplina de Educação

Visual, na Fundação Eça de Queiroz.

O mote de todo este trabalho tem sido, sem dúvida, “(…) “A Cidade e as Serras” que po-demos considerar o canto do cisne do escritor.” (página 13, in Resende na vida e na obra de Eça de Queirós, conferência proferida por Joaquim Correia Duarte, em 1996).

Desenho elaborado pelo professor Armando Ribeiro

Emigração: “Em Portugal a emigração não é, como em toda a parte, a transbordação de uma população que sobra;

mas a fuga de uma população que sofre.” “Em Portugal quem emigra são os mais enérgicos e os mais rijamente deci-

didos; e um país de fracos e de indolentes padece um prejuízo incalculável, perdendo as raras vontades firmes e os

poucos braços viris.”

Criança: “A criança portuguesa é excessivamente viva, inteligente e imaginativa. Em geral, nós outros, os Portugue-

ses, só começamos a ser idiotas quando chegamos à idade da razão. Em pequenos temos todos uma pontinha de

génio.”

Crise: “Hoje que tanto se fala em crise, quem não vê que, por toda a Europa, uma crise financeira está minando as

nacionalidades? É disso que há de vir a dissolução. Quando os meios faltarem e um dia se perderem as fortunas naci-

onais, o regime estabelecido cairá para deixar o campo livre ao novo mundo económico.”

Canção: “Os tristes, os deserdados, os pobres, os oprimidos, quando tudo lhes falta, o pão, o lume, o vestido, têm

sempre, no fundo da alma, uma cantiga pequena que os consola, que os aquece, que os alegra. É a última coisa que

fica no pobre. E então a cantiga vale mais do que todos os poemas.”

Frases de Eça de Queiroz (1845-1900)

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VISITA DE ESTUDO CURSO VOCACIONAL B2

No âmbito da disciplina de Comércio do Curso Vocacional B2 (Comércio e Agricultura) foi realizada uma visita de

estudo à empresa LFM Corporate, no dia 15 de dezembro de 2014,

tendo como objetivos promover a interligação entre teoria e prática,

facilitar a consolidação de competências e propiciar aos alunos a

possibilidade de contactarem com a realidade empresarial.

A turma foi recebida pelo Dr. Bruno Pinto que explicou toda a dinâ-

mica da empresa. Os alunos ficaram bastante impressionados pelo

trabalho desenvolvido na mesma, pela qualidade das instalações e

também pela cultura organizacional. Ficaram ainda a saber que esta

empresa entrou para o Guiness Book por ter concebido o maior ál-

bum fotográfico do mundo para o qual muitos baionenses tiveram o

prazer de colaborar, enviando as suas fotografias, integrando o pro-

jeto “Portugal, o melhor destino”.

No final, a turma ainda foi agraciada com uma pequena lembrança para recordar a visita à “Fábrica dos Sonhos”.

Os alunos do Curso Vocacional B2 foram acompanhados pelos professores Anabela Pinto, Idalina Medeiros e Ale-

xandre Correia.

A Professora Anabela Pinto

O QUE SE ANDA A FAZER POR AQUI

DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA

Comemorou-se no dia 24 de novembro o Dia Nacional da Cultura Científica. Esta comemoração foi instituída em

1997 para assinalar o nascimento de Rómulo de Carvalho e divulgar o seu

trabalho na promoção da cultura científica e no ensino da ciência. No dia 26

de novembro, o Departamento de Ma-

temática e Ciências Experimentais

associou-se às comemorações promo-

vendo uma atividade de cariz científi-

co. Nesse âmbito, as turmas 1ºA,

1ºB, 2ºA, 2ºB, 5ºC, 6ºA, 6ºB e 6ºC

observaram e realizaram, com grande

entusiasmo, um conjunto de ativida-

des experimentais previamente pre-

paradas pelas professoras de Ciências

Naturais e Físico-Químicas. A avaliação da atividade foi feita através da

aplicação de inquéritos e, através da análise destes, concluiu-se que os

objetivos foram plenamente atingidos.

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

No passado dia 13 de fevereiro, o Agrupamento de Escolas de Santa Marinha do Zêzere realizou mais um desfile

de Carnaval e o Clube de Jornalismo não deixou este acontecimento passar despercebido.

O desfile começou às 14:30h e, apesar da chuva, nada impediu que a comunidade escolar saísse pela vila e fes-

tejasse o Carnaval.

O Clube de Jornalismo foi perguntar às pessoas que assistiram ao desfile a sua opinião e todas se mostraram

agradadas com a iniciativa que encheu a vila de cor e alegria. O tema mais apreciado foi o dos “Forcados”. Estão

de parabéns os alunos da turma B3, protagonistas do tema, e o professor Armando Ribeiro que os ajudou a fazer

a mascote alusiva ao tema (o Touro).

Todas as turmas estão de parabéns, pois o desfile foi um sucesso e todos se divertiram. Mas a diversão não ficou

por aqui! Depois do desfile, realizou-se um baile na escola, onde a maioria dos alunos participou e se divertiu

entusiasticamente.

Assim se passou mais um Carnaval, que apesar das adversidades, foi contagiante na alegria e na boa disposição.

-TODA A REPORTAGEM FOTOGRÁFICA NAS PÁGINAS CENTRAIS DO NOSSO JORNAL-

Clube de Jornalismo

Joana Pereira e Cristiana Sousa 8.º A O Carnaval na nossa escola…

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OLHO CLÍNICO

Ferracho

CURSO VOCACIONAL—B3—A Professora Sofia Aguiar

Modernices

Passei pelo café, para saborear, logo pela manhã, o meu primeiro café, de uma série de cinco que ainda terei

que beber, ao longo do dia. Gosto de tomar café neste lugar, pois aproveito sempre a oportunidade para pôr as

notícias do dia, em dia, e ir sabendo de algumas novidades, que por vezes nos escapam e que só em lugares

públicos como este se consegue “mexericar” sempre novos acontecimentos.

Preparava-me para pagar, quando entra pela porta o Zé. O Zé é um cidadão que gosta de conversar, de estar

sempre bem informado, e aproveita sempre qualquer distração minha para me cravar uma pequena conversa.

Conversa puxa conversa e lá vamos nos bater na escola e, mais propriamente, no comportamento dos alunos.

Muito sabedor destas coisas, lá vai dizendo que nos dias que correm cada vez se torna mais difícil aturar os alu-

nos, pois, estes, cada vez mais, chegam à escola com comportamentos agressivos , sem regras de saber estar, e

que alguns pais isto, e que alguns pais aquilo e eu: “Olhe que não, olhe que não”, nós na nossa escola até nem

temos razão de queixa em termos de comportamento. Claro que há sempre um ou outro aluno que sai da regra,

mas no geral até nem temos razão de queixa.”

Muito sabedor do que se passa na escola, lá vem ele com a conversa do costume, de que ouve dizer que alguns

alunos fumam na escola e mais isto e mais aquilo. Lá tive eu que lhe demonstrar que não é bem assim, pois a

nossa escola até está bem vista, quer pela opinião pública em geral quer pela autarquia que vê na nossa escola

um espaço agradável bem organizado com bons equipamentos onde os alunos têm espaço para estudar e para

se divertir e eu, como professor, gosto de trabalhar nesta escola. Fiz ainda referência que há professores que

saem para outras escolas por concurso, mas que sentem saudades da nossa escola e que gostavam de regres-

sar, que os alunos não têm nada a ver e que mais isto e que mais aquilo....

Passando a mão pela cabeça, pensativo, mas não lá muito convencido lá foi organizando o discurso com aponta-

mentos positivos do que tinha ouvido dizer, sim, que o Zé tem tempo para quase tudo. Lá foi dizendo que ouviu

dizer que se fazem atividades engraçadas, que a escola até está bonita, que até usam cartões para comer, que

já não usam dinheiro, “modernices” rematou de repente. Aproveitei para lhe dizer que já estava na hora, que

tinha que ir embora pois não podia chegar atrasado, senão tinha que ouvir sermão da direção.

E pronto foi assim mais um café matinal em amena cavaqueira com o Zé que espreita sempre a oportunidade

“mexericar” e se manter informado sobre o funcionamento da escola, ainda que nunca tenha por cá passado.

Animada sexta-feira 13

No passado dia 13 de fevereiro de 2015, realizou-se o desfile de Carnaval do Agrupamento de Escolas do Sudes-

te de Baião organizado pelo Curso Vocacional B3. No evento carnavalesco participaram os alunos dos vários ci-

clos de ensino, professores e funcionários que alegraram e encheram as ruas da vila de Santa Marinha do Zêzere

de entusiasmo.

Apesar do mau tempo que se fazia sentir, a energia e a alegria dos alunos e restantes elementos da comunidade

escolar permitiu que o desfile se concretizasse. Durante o percurso, a animação foi constante provocando no pú-

blico assistente um enorme contentamento. O fervor foi de tal maneira que até um toiro andou à solta pela vila!

Valeu-nos um grupo de forcados para domar a fera!

Mais uma vez se cumpriu uma tradição carnavalesca neste Agrupamento que serviu também para motivar os

alunos e para lhes proporcionar momentos de convívio, regozijo e folia.

A Turma B3

O Auto da Barca do Inferno é uma obra da autoria de Gil Vicente e faz uma

abordagem aos vícios e aos erros da sociedade do século XVI, colocando a tónica

em personagens como o Fidalgo (vaidade e tirania), o Onzeneiro (ganância e usura), o Sapateiro (exploração através do seu

ofício), o Frade (falsa religião), a Alcoviteira (prostituição), o Judeu (fanatismo religioso), o Corregedor e o Procurador (má prá-

tica da justiça). Embora este auto tenha sido escrito há vários séculos, tem atualidade nos dias de hoje, pois encontramos cor-

respondência destas personagens nas várias camadas sociais que constituem a sociedade atual. Encontramos a vaidade e a

tirania do Fidalgo nos políticos que oprimem o povo; a ganância e a usura do Onzeneiro nos banqueiros e no FMI que cobram

juros altíssimos e incomportáveis; a exploração do Sapateiro através do seu ofício, por exemplo, nos médicos que cobram as

consultas a preços elevados; a falsa religiosidade do Frade no Clero que, atualmente, continua a não cumprir os seus votos; a

prostituição da Alcoviteira em todas as pessoas que, de forma direta ou indireta, dão continuidade à “profissão mais antiga do

mundo”; o fanatismo religioso do Judeu, nos extremistas religiosos como os jihadistas islâmicos dos dias de hoje e a má prática

da justiça do Corregedor e do Procurador, nos juízes e advogados que se deixam subornar pelos réus, acabando por ilibá-los.

Concluindo, o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, apesar de ter sido escrito há cerca de quinhentos, continua a ser bas-

tante atual e é uma obra que vale apena ser lida e, se possível, vista no teatro por jovens e graúdos.

A Propósito do Auto da Barca do Inferno

Turma do 9ºA

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EFEMÉRIDES 2015

Clube de Jornalismo

Dia Mundial da Paz – 1 de janeiro

O Dia Mundial da Paz, inicialmente chamado simplesmente de Dia da Paz foi criado pelo Papa Paulo VI, com

uma mensagem datada do dia 8 de dezembro de 1967 , para que o primeiro fosse celebrado sempre no pri-

meiro dia do ano civil (1 de janeiro), a partir de 1968, coisa que acontece até hoje.

Dizia o Papa Paulo VI na sua primeira mensagem para este dia: "Dirigimo-nos a todos os homens de boa vonta-

de, para os exortar a celebrar o Dia da Paz, em todo o mundo, no primeiro dia do ano civil, 1 de Janei-

ro de 1968. Desejaríamos que depois, cada ano, esta celebração se viesse a repetir, como augúrio e promessa,

no início do calendário que mede e traça o caminho da vida humana no tempo que seja a Paz, com o seu justo e

benéfico equilíbrio, a dominar o processar-se da história no futuro".

Ana Monteiro 9.ºA

A data de 4 de Janeiro assinala o nascimento de Louis

Braille, o criador do sistema e escrita Braille, que permite

através do toque facilitar a vida das pessoas invisuais e a

sua integração na sociedade.

O Braille é composto por 64 sinais gravados em papel em

relevo. Estes sinais são combinados em duas filas verti-

cais e justapostas, à semelhança de um dominó ao alto.

Queres saber quem foi Louis Braille? Consulta a pg. 27

Dia Internacional da Felicidade—20 de março

A criação do dia internacional da felicidade 20 de Março surge por sugestão do Bu-

tão, um pequeno reino budista localizado nos Himalaias que adota como estatística

oficial a “ Felicidade Nacional Bruta” em vez de PIB (produto interno bruto).

Em 2012, a proposta foi aceite por 193 estados-membros da ONU defendendo que a

busca pela felicidade é o objetivo humano fundamental. Apoiado? Apoiado, pois!

Maria Inês 9.ºA

“Boas Férias!”

Dia Nacional do Estudante - 24 de março

A 24 de março comemora-se o Dia Nacional do Estudante promulgado pela Assembleia da República Portu-

guesa em 1987. Este dia é assinalado pelo movimento estudantil, de forma a relembrar as dificuldades e obstá-

culos que os estudantes enfrentaram nas décadas de 60 aquando da crise académica vivida em Portugal. Ele pre-

tende ainda apelar à participação e mobilização dos estudantes em função de um novo modelo de educação:

uma educação para todos. Afinal o direito à educação é um direito básico da nossa sociedade reconhecido consti-

tucionalmente e que requer o envolvimento de todos. A data lembra ainda que o estudante é um pilar da socie-

dade.

Joana Pereira e Margarida Carvalho 8.ºA

Dia Mundial do Braille—4 de janeiro

Maria

In

ês 9

.ºA

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8 de Março — dia Internacional da Mulher — Porquê? Até ao século passado as mulheres não tinham direitos, eram apenas mães e donas de casa, mas após a 1ª

Guerra Mundial essa realidade mudou em muitos países, nomeadamente nos Estados Unidos da América, pois

com a morte dos soldados na guerra eram necessárias pessoas para os postos de trabalho abandonados pelo

sexo masculino devido à guerra. Esses postos passaram então a ser ocupados pe-

las mulheres que à medida que os anos passaram viram os seus direitos a aumen-

tar.

Em Portugal também se notaram estas mudanças após a 1ªGuerra Mundial, mas

foi após o 25 de abril que a mulher viu realmente os seus direitos tornarem-se se-

melhantes aos dos homens.

Contudo, existem muitos países onde as mulheres ainda não têm direitos e onde

ainda são vistas como apenas mães e donas de casa.

No oriente as mulheres só podem sair quando acompanhadas por um homem da

sua família, usando um véu e abaaya ou uma burca, estando cobertas da cabeça aos pés,

e apenas é possível ver-lhes os olhos.

Devem sempre obediência a um homem - pai (donzelas), irmão (órfãs), marido (casadas)

ou filho (viúvas). Não podem conduzir nem têm direito a receber heranças. Nestes países a

polícia negligencia os casos de crimes cometidos contra mulheres, quando estas apresen-

tam queixa sobre um caso de violação, a polícia acaba por atribuir-lhes a culpa.

No Nepal as mulheres são obrigadas a casarem com maridos escolhidos pelo pai. Todos

os anos, cerca de 5000 mulheres nepalesas são submetidas à prostituição no país vizinho,

sendo muitas vezes vendidas pela própria família, e muitas delas escravizadas.

A lei nepalesa prevê até 20 anos de prisão para o crime de tráfico de mulheres, mas é mui-

to raro ocorrer alguma condenação, pois as vítimas são ameaçadas de tortura e morte caso

revelem sobre as condições a que estão sujeitas.

Neste país os casamentos precoces são realizados com o intuito de conseguir o maior número de crianças do

sexo masculino e as do sexo feminino são vítimas de discriminação de género por serem consideradas como

“sexo frágil” e são muitas vezes vítimas do tráfico humano.

Na África a mutilação sexual feminina é uma prática comum e nos países onde é praticada cerca 36% das me-

ninas entre 15 e 19 anos foram mutiladas e as mulheres com idade entre 45 e 49 anos, esse índice sobre para

53% e por vezes é realizada em recém-nascidas.

Infelizmente, esta prática é apoiada tanto por homens como por mulheres, sendo, inclusive, as mulheres as res-

ponsáveis pela cerimônia de mutilação. As vítimas da mutilação sofrem de dores e hemorragias intensas e quan-

do realizada em mulheres grávidas, traz sérias complicações ao parto.

Esta prática pode causar a longo prazo casos de infertilidade, infeção urinária e cistos.

A justificação para esta prática é o controlo do desejo feminino, a fim de evitar traições, e a “crença” de que o

ato preserva a virgindade e a pureza da mulher, além de garantir a possibilidade de obter um casamento rentá-

vel, pois o pagamento do dote de uma mulher mutilada é muito maior.

Como surgiu o 8 de março - Dia Internacional da Mulher?

No Dia 8 de março de 1857, algumas operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Ior-que, ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como redução da carga diária de

trabalho para dez horas, pois as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário; exigiam receber salários iguais aos dos homens, pois estas chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho e tratamen-

to digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com imensa violência, que chegou a ser desumana, uma vez que as mulheres foram tranca-

das dentro da fábrica e esta foi incendiada, causando a morte de aproximadamente 130 tecelãs.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o

"Dia Internacional da Mulher", em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857, mas, só no ano de 1975, atra-vés de um decreto, a data foi oficializada pela ONU.

Efemérides

Clube de Jornalismo—Sara Nogueira 9.ºA

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Clube de Jornalismo

Um dia perguntaram-me:

- O que você viu nele?

Eu respondi:

– O que faltava em mim!

(8ºC Nº2)

- Fecha os olhos.- Fechei.

- O que vês?

- Nada.

- Essa é a minha vida sem ti!

(8ºA Nº13)

“euteamo”

assim

sem

vírgulas,

sem

espaço

e sem

ponto

final.

(8C Nº6)

Um universo, 8 planetas, 204 países, 809 ilhas, 7 mares, 7

biliões de pessoas. E a única coisa de que eu preciso para

ser feliz és tu. (9ºA Nº14)

No céu escrevi uma estrela

No jardim escolhi uma flor

Na terra escolhi-te a ti

Para seres o meu grande amor.(9B Nº2)

Tudo o que há de bom me faz lembrar você.

(9A Nº1)

No mundo não devia haver racismo, pois as pessoas nem sempre são o que parecem ser. Marina Trindade; Um beijo, um sonho, uma

paixão, um coração cheio de afetos e mimos para dar. Sentir uma paixão que dura para sempre na nossa vida. Joana Rodrigues 6ºB; Não impor-

ta o que os outros falem. Eles sempre serão os outros. Devemos tratar bem todas as pessoas apesar das diferenças. Inês Rodrigues

5ºA; Se tivermos um irmão de outra cor não devemos humilhá-lo. Inês Monteiro 5ºA; O amor é um sentimento muito bom que nos faz sentir

bem. Diana Bernardo 5ºA; Amo-te muito. Jéssica B2; Pai, eu gosto muito de ti. Maria João Teixeira 5ºA; Na verdade, foste a melhor

amiga que tive até hoje, adoro-te.; O amor é o que temos de mais precioso na vida. Pedro Carvalho 5º A; O amor é muito bonito.; Devemos

ser amigos de todos e não desconfiar ou ter preconceito de quem é diferente. Anabela Loureiro 5ºA; O amor é um sentimento feliz.

Cláudia Carvalho 5ºA; Devemos viver em comunidade, respeitando os princípios e valores de todos.; "Ser livre é fazer o que não se

quer"; O mundo é cheio de corações felizes. Catarina Araújo 5ºB; O amor é importante para todos nós. Tatiana Flora 5º; O amor são duas

direções que só dois podem seguir.; Às vezes você perdoa uma pessoa porque a falta que ela faz na sua vida é maior do que o erro que ela

cometeu. Lara Borges 6ºB; A amizade é uma coisa que se cria e é muito cool. Fernando 7ºA; O amor é uma sensação muito boa. 5ºB; O

amor é muito bonito. Hugo 7ºA; A amizade é linda.; Viver, amar e ser feliz. O amor é uma das palavras mais bonitas do mundo. Amo-te

Alcino 7ºA; Não digas não ao amor. 7ºA; I love you, te amo, te quero, te espero. Juliana 5ºC; "Todo o amor é lindo, feio é o não amor!!!"

Leandro 8ºB; O amor não começa na palavra, o amor começa no olhar, palavras são passageiras, olhares duram a vida inteira. Beatriz

7ºA; Aproveite os momentos de hoje, porque a vida não faz replay. Dany 7ºA; O amor é para sempre. 6ºC; Amo-te hoje, amanhã e sempre!!

6ºC; O amor é lindo quando estamos apaixonados. 6ºC; A vida é minha, mas o coração é teu.. O sorriso é meu, mas o motivo és tu. Inês

Queirós 7ºA; Não sei o que hei de sentir, nem saber por onde ir. Quero achar o amor, não no céu, não na Lua, não nas estrelas, não no mar,

mas sim na Terra onde ele deve ficar só para as pessoas que sabem amar de verdade o amor que há neste mundo cheio de alegria, e não de triste-

za cheio de amor e carinho que há na nossa natureza. Joana Rodrigues 6ºB A Professora Idalina Medeiros é a melhor. B2 Jéssica, Carla e

Gabi.

No dia dos namorados a nossa escola preparou um mural, “Mural das Paixões”, com a finalidade de cada aluno

escrever uma frase a seu gosto relacionada com o amor… No final selecionamos algumas para o nosso jornal.

Eis uma amostra das frases mais inspiradas que os nossos jovens afixaram no mural dos afetos onde expressaram o que lhes

vai na alma...

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Clube de Jornalismo Por: Ana Nogueira

adaptado de, http://www.planetamais.com.br/view/mensagem/?detail=102

Conta-se que, no tempo da guerra entre a Rússia e o Japão,

certa tarde, apareceu, junto à linha de fogo, uma criança de

olhar curioso, como quem procura alguém.

Ao ver a pequena, naquele triste campo de batalhas, um

bravo soldado japonês, tomando nas suas mãos calosas

as acetinadas mãozinhas da criança, indagou com ternura:

-O que desejas, minha pequena? Estás à procura de al-

go no meio da tropa? Quem és tu? De onde vens? Qual é o

teu nome?

-Chamo-me Lina. E estou à procura do meu pai que há mui-

to tempo não vejo. Sinto tantas saudades e desejava vê-lo

agora.

-Que pena... O teu pai não está aqui. Ele seguiu para a frente

da batalha. Posso dar-lhe algum recado? Conta-me como ele

é e eu vou procurá-lo e dar-lhe as tuas notícias. Está bem?

-É fácil distingui-lo... O meu pai é alto, forte, tem olhos azuis

como os meus e um bonito rosto barbado. Os cabelos tam-

bém são loiros.

E a criança, esperançosa, tirou do bolsinho do avental uma

foto do pai, dizendo sorridente:

-Dou-lhe esta foto para que o reconheça. Ele chama-se Ivan.

O soldado, comovido, colocou o retrato no bolso do seu

uniforme e perguntou com enorme carinho:

-Bem, agora qual é o recado que queres que dê ao teu pai?

-Não é nenhum recado que eu quero que lhe dê...

-Então o que é? Podes falar que eu prometo fazer o que pedes.

-Sim, eu quero que chegue juntinho dele e entregue este meu

beijo.

Assim dizendo, a pequena saltou para o colo do solda-

do e beijou-lhe o rosto humedecido pelas lágrimas e vol-

tou a correr por onde tinha chegado.

Durante toda aquela noite o bombardeio foi intenso e num

assalto a tropa japonesa conquistou o inimigo. Os feridos co-

meçaram a ser recolhidos indistintamente. Nisto, aquele sol-

dado japonês viu passar, carregado, um soldado cujas fei-

ções se assemelhavam muito às da criança. Tirou a foto do

bolso e conferiu. Não havia dúvidas, era ele! O soldado o

chamou:

-Ivan?

-O que deseja?-respondeu o russo ferido.

-Trago comigo um carinhoso beijo que Lina, sua filhinha, lhe

enviou.

Dizendo isto, beijou a fronte do inimigo ferido e o abraçou ter-

namente. Não havia ali lugar para o ódio... Foi o que

aprendeu com Lina.

Dia do Pai – 19 de Março

Para Ser Lido Mais Tarde Um dia

quando já não vieres dizer-me Vem jantar quando já não tiveres dificuldade em chegar ao puxador da porta quando

já não vieres dizer-me Pai vem ver os meus deveres quando esta luz que trazes nos cabelos já não escorrer nos papéis em que trabalho

para ti será o começo de tudo Uma outra vida haverá talvez para os teus sonhos um outro mundo acolherá talvez enfim a tua oferenda

Hás de ter alguma impaciência enquanto falo Ouvirás com encanto alguém que não conheço

nem talvez ainda exista neste instante Mas para mim será já tão frio e já tão tarde

E nem mesmo uma lembrança amarga ou doce ficará desta hora redonda em que ninguém repara.

Mário Dionísio, in 'O Silêncio Voluntário'

“Nada melhor pode dar um pai a seu filho do que uma boa educação.” Maomé

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PÁSCOA NÃO É SÓ CHOCOLATE!

O que é a Páscoa?

Páscoa significa passagem. É a celebração mais importante da Igreja Cristã onde se comemora a ressurreição de

Jesus Cristo.

A Páscoa está inserida na Semana Santa. Na "Sexta-Feira Santa" é celebrada a crucificação de Jesus e no

"Domingo de Páscoa" celebra-se a Ressurreição e a sua primeira aparição aos seus discípulos.

O dia da Páscoa foi estabelecido por decreto do Concílio de Niceia (ano de 325), devendo ser celebrada no do-

mingo, após a primeira lua cheia do equinócio, que ocorre no início da primavera, no hemisfério Norte. A Páscoa,

da qual dependem todas as demais festas móveis do ano eclesiástico, é uma festa móvel, varia o dia a cada ano

e a data é sempre comemorada entre os dias 22 de março a 25 de abril.

A Páscoa é comemorada em vários países. Os espanhóis chamam a data de Pascua, os italianos de Pasqua e os

franceses de Pâques.

Para os judeus, a Páscoa (Pessach) é uma antiga festa realizada para celebrar a libertação do povo hebreu do

cativeiro no Egito. As festividades começavam na tarde do dia 14 do mês lunar de Nisan. Era servida uma refei-

ção semelhante à que os hebreus fizeram ao sair apressadamente do Egito.

Símbolos da Páscoa

Um dos símbolos da Páscoa é o coelho. O animal tornou-se símbolo porque, em tempos antigos, no hemisfério

norte, a celebração era exatamente no fim do inverno e início da primavera, quando os animais apareciam nos

campos com seus filhotes, era a época da fertilidade.

Por coincidência de calendário, o tradicional convívio da Páscoa deste ano letivo realizou-se na soleni-

dade de São José, dia do pai, dia 19 de Março.

Após convite aos pais e encarregados de educação, a tarde de celebração iniciou-se na Igreja Matriz

de Santa Marinha do Zêzere, com uma Eucaristia Solene da Comunidade Escolar, com grande partici-

pação de alunos, pais, encarregados de educação, professores e funcionários. Este foi um bom mo-

mento de comunhão, em ambiente calmo e participativo. Os alunos do nono ano de escolaridade, fi-

nalistas do terceiro ciclo, fizeram a bênção das pastas. Todas as turmas que frequentam a disciplina

de Educação Moral e Religiosa Católica tinham na zona do altar, junto do pão e das uvas oferendadas

durante a eucaristia, uma folha contendo as suas fotografias.

Por volta das dezasseis e trinta, já na escola, alguns alunos de EMRC, com a colaboração de professo-

res e funcionários, levaram ao palco da sala de convívio uma Encenação da Paixão de Cristo, da auto-

ria do docente da disciplina, Rui Miguel Ferreira Queirós e brilhantemente representada pelos alunos.

A sala não podia conter mais espectadores, que se revelaram em grande sintonia com os momentos

vários da encenação e um grande respeito pelo trabalho dos atores. Os aplausos finais e os comentá-

rios subsequentes deram nota do bom agrado do público.

Nos últimos momentos da tarde, passou-se à habitual e indispensável partilha do farnel, que os alu-

nos, pais e encarregados de educação trouxeram.

O processo educativo, também, passa por estes momentos de convívio, partilha, comunhão de valo-

res cristãos e humanos.

Professora Idalina Medeiros e Professor Alexandre Correia

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O Convívio Pascal insere-se numa festa Cristã fortemente enraizada na nossa cultura, a Páscoa. Nesta festa, ce-

lebramos a entrega total de Cristo na cruz. Este exemplo de entrega e doação deve-nos fazer refletir em que va-

lores e exemplos morais orientamos as nossas vidas. A sociedade de hoje e os meios de comunicação social, ofe-

recem como heróis os jogadores de futebol, ou até aqueles que ganhando fama, aparecem como exemplos e ído-

los. Mas na realidade, em que nos ajudam a ser melhores pessoas?

Por outro lado, contemplando a Cruz, vemos um Homem que, durante toda a sua vida, chamou a si todas as pes-

soas. Ricos e pobres, doentes e sãos, marginalizados ou até pecadores, Ele a todos acolheu e a todos restituiu a

sua dignidade. Também nós devemos olhar este exemplo, pois muitas vezes julgamos os outros ou afastamos as

pessoas que não se identificam connosco ou são diferentes de nós. Todas as pessoas são únicas e merecem ver

reconhecida a sua dignidade e todas desejam ardentemente ser felizes. A verdade da vida é que a felicidade só

se encontra no encontro com os outros, na alegria da comunhão e da partilha. Só seremos plenamente felizes

quando formos capazes de dar as mãos e tratar a todos como irmãos.

Olhando para a Cruz, surge um desejo: que todos um dia, quando formos chamados para a casa do Pai, possa-

mos dizer, numa reflexão de vida: vivi intensamente, errei por vezes sim, mas durante toda a minha vida sorri e

fiz os outros sorrir.

Que a Cruz de Cristo e o seu exemplo nos ajudem a ser melhores pessoas e a construir um mundo melhor.

Professor Rui Queirós

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Clube

“Conviver com a diferença”

O Clube “CONVIVER COM A DIFERENÇA” es-

tá a ser desenvolvido em parceria com a dis-

ciplina de EMRC. Tem como principais objeti-

vos contribuir para uma escola mais inclusi-

va promovendo a inclusão escolar e social

dos alunos que frequentam a Unidade de

Apoio à Multideficiência; promover a intera-

ção e atitudes de entreajuda; respeitar e va-

lorizar as diferenças individuais; desenvolver

sentimentos de amizade, de tolerância e de

solidariedade e ainda estimular o trabalho

voluntário de apoio à inclusão.

Numa fase inicial e experimental, pretende-

se a abertura do espaço da Unidade de Mul-

tideficiência a um pequeno grupo de alunos

que por iniciativa própria, no início do ano

letivo, se colocaram à disposição para apoiar

e conviver com os alunos da UEAM.

Em grupo de 3 ou 4 alunos do 5ºC, fora das

atividades letivas, os mesmos colaboram na

realização de diversas atividades sob a ori-

entação de uma docente da Educação Espe-

cial e a colaboração do docente de EMRC.

No clube "Conviver com a diferença" pre-

tende-se promover pequenas atividades co-

laborativas entre alunos com e sem deficiên-

cia, por forma a fomentar a socialização e

promover a convivência destes alunos porta-

dores de deficiências com outros alunos da

escola.

Pelo grupo da Educação Especial, Mª Neli Mota

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EDUCAÇÃO ESPECIAL

Workshop

“Dislexia: avaliação e intervenção em

contexto de sala de aula”

No passado dia 4 de fevereiro de 2015, o grupo da Educa-

ção Especial organizou um Workshop sobre “Dislexia: avalia-

ção e intervenção em contexto de sala de aula”. Esta ação

teve como principais objetivos definir a dislexia enquanto difi-

culdade de aprendizagem específica; refletir sobre as caracte-

rísticas observadas nesta problemática e finalmente explorar

algumas estratégias e possíveis adaptações ao nível do proces-

so de ensino/aprendizagem e da avaliação. A atividade contou

com a intervenção de duas técnicas da Psicoespaço, Dra Cláu-

dia Adão (Psicóloga) e Dra Ana Sofia Lopes (Terapeuta da fala)

e a participação de 33 professores dos diferentes graus de en-

sino do AESB que quiseram saber um pouco mais sobre a te-

mática.

Ao longo do Workshop, foi proposta uma atividade bastan-

te interessante que consistia em analisar um texto escrito por

um aluno disléxico, clarificando, assim, as confusões que nos

levam a classificar alunos com dificuldades na escrita como

alunos disléxicos. Foram ainda indicadas, para os diferentes

graus de ensino, várias orientações para o diagnóstico e su-

gestões por forma a proporcionar uma intervenção educativa

mais eficaz. A aprendizagem da leitura e da escrita é central na vida de todos nós, sendo o seu domí-

nio com mestria um forte indicador do sucesso escolar de cada aluno. No entanto, para os alunos com

dislexia, a leitura e a escrita não são competências desenvolvidas com a mesma facilidade como nos

restantes alunos, acarretando

frequentemente em todos eles

um efeito marcadamente negati-

vo nas suas vidas, tanto ao nível

académico, como pessoal e por

vezes emocional. Segundo as

palestrantes, só uma atempada

identificação, seguida da inter-

venção ajustada a cada caso, é

que poderão quebrar este ciclo

negativo.

Ficou assim, lançada a

“semente” para novas reflexões

que certamente se irão repercu-

tir numa melhoria no acompa- htt

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As Vozes dos Nossos Jovens aos Ouvidos do Mundo

Clube de Jornalismo—Professora Ana Cardoso

MORAL? EU TENHO! E TU?

Texto : Professor Rui Miguel Queirós

“CHARLIE HEBDO”

No rescaldo dos atentados de Paris no semanário “Charlie Hebdo”, veio a propósi-to um debate numa aula de Português sobre Liberdade de Expressão.

A questão que se colocou foi: “O que pensas sobre o direito à liberdade de

expressão? Deve ter limites ou não?”

Os alunos foram tecendo considerações sobre a temática e foram-se registando ideias. Apesar de ainda bastante jovens e pouco esclarecidos quanto a questões relacionadas com extremismos religiosos e outras questões suscetíveis de causar melindres, estes jovens mostraram-se bastante conscientes no que diz respeito aos limites que não podemos transpor sob pena de invadirmos espaços proibidos.

A sessão terminou com o lugar-comum: “A minha liberdade termina onde começa a do meu semelhan-

te...”, pois a Liberdade de Expressão não me dá o direito de dizer tudo o que penso ou quero. Por fim, fez-se

o registo que consideramos digno de ser partilhado com os nossos leitores. Alguns minutos de reflexão ainda dei-

xaram no ar algumas questões por responder:

“Liberdade de expressão, sim, mas até onde podemos ir? Onde termina a liberdade de expressão e

começa a provocação?”

Nos dias de hoje, ouvimos falar nas diferenças entre as várias religiões e nos conflitos que daí emergem. Somos

bombardeados com notícias de intolerância religiosa ou até mesmo de radicalismo religioso. Muitas dessas notí-

cias fazem-nos refletir sobre quais os verdadeiros objetivos da religião e, com tanta notícia de violência, começa-

mos a duvidar da sua validade e necessidade.

Proponho um breve olhar sobre duas grandes religiões na perspetiva da dignidade humana para melhor se perce-

ber qual o verdadeiro sentido e fundamento da sua ação no mundo.

ISLAMISMO

O Islão ou Islamismo (do árabe: مالسإال - al-islām) é uma religião monoteísta que surgiu na Península Arábica no

século VII d.C., baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Maomé, registados no livro sagrado, o Alcorão.

O símbolo por excelência do Islão é o hilal, também chamado crescente. Segundo a fé islâmica, a

Lua representa o calendário muçulmano e a estrela representa Alá (Deus, na língua Árabe). Os

muçulmanos acreditam que Maomé foi o último de uma longa linhagem de profetas, entre os

quais se encontram os profetas do Antigo Testamento referidos na Bíblia e Jesus. Mas, para eles,

é no Livro que subsiste a Palavra de Deus, pelo que desencorajam as traduções do Alcorão que

deve ser aprendido em árabe.

A mensagem principal do Alcorão é a da existência de um único Deus, que deve ser adorado. Contém

também exortações éticas e morais, histórias relacionadas com os profetas anteriores a Maomé, avisos sobre a

chegada do Dia do Juízo Final e regras relacionadas com aspetos da vida diária como o casamento e o divórcio. A

ética muçulmana resume-se a nove atitudes: a sinceridade, a moderação, a justiça, o perdão, a reconciliação, a

dádiva, a meditação, o discurso edificador e o olhar atento. Como podemos verificar, na essência desta religião e

do alcorão, os valores morais que são defendidos apelam à união entre as pessoas e não se verifica um incentivo

à violência ou radicalismo religioso. O excerto que se apresenta a seguir, retirado do Alcorão, mostra a visão des-

ta religião relativamente à dignidade da vida humana:

Ó vós que credes, sede firmes na distribuição da justiça, mesmo contra vós mesmos, vossos pais e vossos paren-

tes, trate-se de ricos ou indigentes. Deus vela sobre todos. (4, 135)

Quem matar uma pessoa sem que esta tenha matado outra ou tenha espalhado a corrupção sobre a Terra seja

julgado como se houvesse matado toda a humanidade e quem a ressuscitar seja recompensado como se tivesse

ressuscitado toda a humanidade. (5, 32) Dai o que é justo ao próximo, ao pobre e ao viajante. (17, 26)”

Todos os crentes são irmãos. Fazei a paz entre os vossos irmãos e temei a Deus. Talvez recebais misericórdia.

(49, 10)”

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BUDISMO

O Budismo surgiu na Índia, por volta do ano 500 a.C., como consequência dos ensinamentos de Sidarta Gauta-

ma. O Budismo é, essencialmente, um caminho de aperfeiçoamento espiritual. O seu caráter aberto e não dog-

mático, bem como o facto de poder prescindir da ideia de um deus transcendente leva muitos investigadores a

considerá-lo uma filosofia ou uma forma de vida e não tanto uma religião. A salvação não é, portanto, dádiva

gratuita de uma divindade, mas conquista do ser humano. O objetivo do Budismo é ajudar as pessoas a encon-

trar o caminho para a iluminação (que é o significado da palavra «Buda»), no qual se atinge o estado de nirvana

— total serenidade e libertação em relação a qualquer forma de desejo, erradicando assim as causas de todo o

sofrimento.

A noção de karma — boas e más ações que recebem a adequada recompensa ou castigo, quer na vida presente,

quer através de uma longa sucessão de vidas, por meio da reencarnação — constitui a essência

da doutrina budista.

O budismo, apresenta uma visão de respeito absoluto pela vida humana e pela própria nature-

za e convida todos os seres vivos a viver em harmonia e cooperação. Todos são convidados e

meditar e procurar libertar a mente de todos os pensamentos egoístas e materiais, pois a pes-

soa só se realiza com a simplicidade de vida e felicidade.

“Domine os seus pensamentos. Nunca permita que o seu corpo faça o mal. Siga estas três es-

tradas com pureza e vai encontrar-se no caminho, caminho da sabedoria… "Pratiquem a bonda-

de, não criem sofrimento, dirijam a própria mente. Esta é a essência do Budismo.”

De tudo o que foi exposto, importa ressalvar uma grande verdade. A intolerância religiosa e o

desrespeito pela dignidade humana não fazem farte do ideário religioso apresentado. Estas duas

religiões, apesar de diferentes, procuram fazer sobressair o melhor do ser humano: a fraterni-

dade e a igualdade. Se todos fossemos capazes de seguir estes valores, certamente teríamos um

mundo muito melhor. Professor Rui Queirós

A Propósito… Quem foi Louis Braille?

Clube de Jornalismo—adaptado de http://www.infopedia.pt/$louis-braille

Louis Braille foi um pedagogo francês nascido em 1809, em Coupvray (perto de

Paris), e falecido em 1852, em Paris. Ficou cego de um olho aos três anos de idade

em consequência de um acidente. Pouco tempo depois, perdeu a visão do outro olho

por causa de uma infeção. Frequentou um instituto para cegos, onde foi depois pro-

fessor. Inventou um método de escrita e leitura para cegos, que ficou conhecido

como alfabeto Braille que se universalizou.

O alfabeto Braille é um sistema de representação

de letras, símbolos musicais, números e símbolos

matemáticos através de pontos em relevo, mar-

cados em papel ou outro material, que podem ser lidos pelo tato. Cada carac-

ter é representado por um conjunto de seis pontos, organizados em duas co-

lunas de três.

Braille propôs o seu alfabeto em 1829, tendo-lhe depois feito alguns aperfei-

çoamentos. A sua invenção revolucionou a educação dos cegos, na medida

em que lhes facultou o acesso à escrita e à leitura. Hoje em dia, o sistema

Braille é usado em todo o mundo. Há livros e revistas publicados em Braille, máquinas de escrever próprias e

outros suportes que facilitam a vida dos cegos. (cfr. Dia Mundial do Braille - 4 de Janeiro pg. 18)

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O Nosso Mundo Aos Ouvidos dos Nossos Jovens Clube de Jornalismo—Professora Ana Cardoso DESTAQUE DO 2º PERÍODO

Auschwitz, rede de campos de concentração localizados

no sul da Polónia operados pelo Terceiro Reich nas áreas

polacas anexadas pela Alemanha Nazi, maior símbolo

do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante

a Segunda Guerra Mundial.

Neste ano em que se comemoram os 70 anos da liberta-

ção de Auschwitz impõe-se recordar a História que é feita

de muitas histórias que talvez gostássemos de esquecer.

Existiram tiranos, poderosos imperadores, exterminadores

de raças, cruéis executores de inocentes que marcaram a

ferro e fogo gerações e a História da Humanidade.

Recordem-se os inocentes que por não terem nascido de

raça ariana pagaram com a vida a sua passagem por uma

Europa em conflito num século que viu nascer duas Guer-

ras Mundiais.

Recordem-se os Heróis que tentaram mudar o rumo dessa História ou pelo menos minimizar os efei-

tos da crueldade que matava sem olhar nos olhos inocentes de crianças, de jovens, de gente humilde

e séria, de idosos em cujo olhar se lia um pedido de misericórdia.

Recordem-se esses heróis, muitos dos quais sem nome, mas que podiam muito bem ser o português

Aristides de Sousa Mendes, o alemão Oskar Schindler ou o holandês Johannes Melis. A lista continua.

São homens que, sob uma capa protetora, conseguiram livrar muitos judeus da morte, empregando-

os nas suas fábricas ou transportando-os clandestinamente para outros países onde encontraram a

fuga para liberdade, para outras oportunidades, para a vida.

Escreveram-se bons livros e fizeram-se bons filmes de que deixamos algumas sugestões.

LIBERTAÇÃO DE AUSCHWITZ

LIVROS

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Clube de Jornalismo

A VIDA É BELA

Em 1938, na região italiana da Toscânia, o simpático judeu Guido apaixona-se

por Dora, um professora que está noiva de um funcionário local. Guido, porém,

não desiste até ao momento do casamento de Dora que acaba por fugir, em

plena cerimónia, com o seu "delicioso cavaleiro andante". Durante cinco anos

vivem felizes na companhia do seu delicioso filho Giosuè até que as medidas de

perseguição e detenção aos judeus são implementadas na Itália. Guido e Gio-

suè são deportados para um campo de concentração e Dora decide acompanha

-los. Pai e filho ficam juntos e durante todo o tempo de prisão Guido de forma

engenhosa, e com o auxílio dos outros prisioneiros, convence o garoto que es-

tão num campo de férias a jogar um longo e emocionante jogo. Guido conse-

gue transformar cada momento de humilhação, repressão e violência em há-

beis situações do suposto jogo em que o garoto vai participando divertido. Finalmente, já perto do

fim, Guido morre para salvar o filho, que se reúne à mãe no dia da Libertação.

O PIANISTA

Wladyslaw Szpilman não foi somente um brilhante pianista polaco, ele foi também um sobrevivente

do holocausto. Quando a 2.ª Guerra Mundial eclodiu em 01/09/1939, Varsóvia foi um dos primeiros

alvos nazis, de modo que, a despeito da corajosa resistência da população, os habitantes se viram

obrigados a capitular a 27 de Setembro. Após a ocupação, os alemães utili-

zaram as Famosas SS e a Gestapo para lançar uma política brutal contra a

população judia, submetendo-a a tratamentos degradantes, confiscando os

seus bens e construindo muros para encerrar os judeus em algumas áreas,

surgindo, então, o Gueto de Varsóvia.

O brilhante pianista e judeu polaco, Wladyslaw Szpilman, interpretava peças

clássicas NUMA RÁDIO de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre

a cidade. Como os demais judeus locais, Wladyslaw e a sua família perde-

ram tudo e foram obrigados a mudarem-se para o famoso Gueto, onde as

condições de vida eram precárias e o sofrimento e a humilhação estavam

sempre presentes.

A LISTA DE SCHHINDLER

Spielberg recriou de forma portentosa o Holocausto num filme tão impressio-

nante quanto comovente, que fica para a História do Cinema.

O industrial Oskar Schindler, membro do Partido Nazi Alemão, percebe que

pode fazer muito dinheiro em Cracóvia em 1939. Hábil manipulador e grande

sedutor, Schindler toma a direção de uma fábrica de artigos de cozinha que

tinha pertencido a capitalistas judeus e torna-se rapidamente num homem

rico, sobretudo depois de firmar contratos com o exército alemão. Em íntima

colaboração com o seu contabilista judeu, Itzhak Stern, emprega exclusiva-

mente judeus na fábrica que se transforma assim numa inesperada esperan-

ça de vida para muitos judeus. Schindler recruta o seu pessoal no campo de

concentração de Plaszow, dirigido pelo demencial e sádico Amon Goeth, ofici-

al das SS, de quem Schindler se torna amigo e confidente. Em 1944, perante

a aceleração da "Solução Final", Schindler vai irónica e inesperadamente

gastar toda a sua fortuna para salvar das câmaras de gás os seus trabalhadores judeus, que passarão

os últimos meses da guerra a trabalhar numa nova fábrica produzindo munições inúteis. Um nazi

oportunista e fútil tinha salvo da morte mais de 1100 judeus.

FILMES

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O chá das 5 da Dª Arminda

A Dª Arminda, uma senhora viúva cuja companhia era a sua gata Fanny, decidiu convidar a sua vizinha e amiga

Dª Rita para tomar um chá, na sua sala de estar, num domingo à tarde.

A sala de estar da Dª Arminda tinha no centro uma camilha com uma toalha estampada com flores e com quatro

cadeiras de verga almofadadas. Numa das paredes estavam pendurados dois quadros com motivos marinhos. Na

parede oposta encontrava-se um louceiro e num dos cantos havia uma salamandra a lenha.

A Dª Arminda era uma senhora baixa sempre vestida de preto e com um lenço à volta da cabeça e a Dª Rita era

a sua melhor amiga. Esta era uma senhora alta e esguia curvada pelo peso dos anos e

cuja bengala a ajudava nas suas deslocações a pé. A gata Fanny, de cor parda tinha

uma mancha branca na cauda e um feitio muito brincalhão.

Ora, num domingo à tarde, num dia soalheiro, a Dª Arminda preparava-se para tomar

o chá com biscoitos na companhia da sua vizinha e amiga Dª Rita. Ao levantar-se para

ir buscar o chá acabado de aquecer na salamandra, subitamente, foi surpreendida pela

gata Fanny que, vinda da cozinha, se atravessou à sua frente e a fez entornar e partir o

bule com o chá.

No fim de contas, quem ficou aborrecido com esta situação causada pela gata marota

foram as três chávenas Xica, Lili e Lola.

Felizmente, a Dª Arminda tinha outro bule que encheu de chá e aqueceu também na salamandra e as duas ve-

lhas amigas acabaram por tomar o chá bem quentinho, apenas um pouco mais tarde.

Texto Coletivo 5º D

Touradas, que felicidade?

Na minha opinião, as touradas deveriam acabar, pois sou contra esta tradição, logo detesto que mal-

tratem os animais, Onde é que isto já se viu? Eu odeio quando ligo a televisão e deparo-me com uma

tourada. Detesto, principalmente, quando os toureiros atingem os touros com as farpas.

Os toureiros deviam sentir aquilo que os touros sentem, porque eles nem sabem o quanto é o sofri-

mento dos touros. Mas, claro, isto é a minha opinião. Eu não acho correto

maltratar os animais só para diversão do toureiro e do público. Isto é inad-

missível. Adorava que o touro se enervasse e fizesse sentir no toureiro aquilo

que ele sente.

Os aficionados refugiam-se na tradição, porém a tradição não pode servir de

desculpa para o dano que este tipo de espetáculo infringe nos touros.

Acredito, ainda, que as touradas não servem para formar crianças e jovens,

mas para incentivar a violência.

Por achar incorreto, faço um apelo para acabarem com as touradas, porque

ninguém pode ser feliz à custa do sofrimento dos animais.

Luís Gomes - 7.ºA

Ação 2 – Um tema, uma tipologia, um texto

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Avião de Papel

Com o passar dos anos os jovens têm dado cada vez menos importância à leitura. Trocando-a pelo telemóvel,

computador e televisão sem se aperceberem que estão a deixar perder-se a

mais bela pedra preciosa algum dia encontrada.

A meu ver, um livro não é um conjunto de folhas com uma capa bonita que ape-

nas serve para nos torturar e aborrecer, sobretudo, quando se ouve a típica fra-

se dos professores “Meninos, têm que ler mais!”. Um livro é o mais belo tesouro

que o Homem pode ter, onde a beleza da capa é apenas uma minúscula parte da

beleza que o recheia.

Um livro, na vida de qualquer pessoa, é maravilhoso, pois, através dele envol-

vemo-nos num enredo do qual não queremos perder pitada. Deslocamo-nos para

o outro lado do planeta, para outras realidades além da nossa.

Um simples monte de folhas pode dar-nos a inspiração, a garra, a coragem necessárias para conseguirmos e lu-

tarmos pelos nossos sonhos.

As personagens não são nomes, são “pessoas”, que nos abrem as portas para um novo mundo e que nos propor-

cionam o incrível prazer de imaginarmos como elas são física e psicologicamente, e a paisagem que as rodeia.

Concluindo, quando ouvires a frase “Meninos, têm que ler mais!” não fiques aborrecido, vai ter com o teu profes-

sor e abraça-o, pois ele está a fornecer-te a ferramenta de que necessitas para viajar e sonhar acordado e quan-

do olhares para um livro agarra nele e diz “Amigo, cá vamos nós viajar, juntos” e assim serás mais feliz.

Acredita!

Sara Nogueira 9ºA

Para muitas pessoas, a leitura é fonte de prazer, de conhecimento, de novas experiências. Para outras, porém, não tem tanto valor. O texto Avião de Papel resultou de uma Produção Escrita na qual uma aluna de 9º ano deu a sua opinião sobre a leitura. Pretendia-se também que o seu texto fosse motivador para outros jovens, incentivando-os a ler cada vez mais. E conseguiu!

Um Novo Mundo

Depois de colocar os óculos sugeridos pelo Sr. Coelho, o Rui deparou-se com um mundo completamente diferen-te, um Novo Mundo. Então decidiu conhecê-lo. Começou por percorrer as ruas desertas, decoradas com azulejos coloridos, as casas eram pequenas, feitas de madeira e telhados de palha, com uma forma cónica.

À medida que avançava, começavam a aparecer pessoas e animais e o Rui não queria acreditar no que os seus olhos viam. Estaria ele a sonhar?

Quando as pessoas se aperceberam da sua presença, começaram a segre-dar entre si, perguntando-se quem seria aquele estranho. As mulheres ves-

tiam vestidos de ervas e usavam o cabelo entrançado enfeitado com flores. Os homens usavam calças com um casaco de palha.

Ao longe, ao cimo de um monte, erguia-se um castelo alto, iluminado pela luz do sol matinal, as suas paredes pareciam de ouro. As lojas que ali se encontravam, com as suas paredes de mármore, vendiam uma espécie de poções mágicas, algumas com um aspeto esquisito e cheiros enjoativos.

Como já tinha percorrido alguns quilómetros, o Rui sentou-se num jardim com árvores grandes que tinham nos

seus ramos pássaros tão diferentes…. Rui nunca tinha visto nada tão magnífico! Pareciam cisnes, mas com penas azuis e brancas.

Havia um lago com peixes luminosos, onde estavam duas crianças a atirar pedras, o Rui estava a observá-las, até que uma criança atirou uma pedra que acertou em cheio nos óculos, acabando por parti-los. Foi aí que tudo acabou, o Rui voltou ao seu mundo, mas agora já sabia quais eram as coisas que os seus olhos de águia não viam!

Joana Ribeiro 8.ºB

A partir do texto “O Oculista Misterioso” do livro A Ilha do Chifre de Ouro de Álvaro Magalhães, resultou o texto que se apresenta como

continuação da história interrompida no momento em que a personagem Rui, ao colocar uns óculos, estranhos começa a ver tudo diferen-

te: “O que era aquilo? Onde estava ele?”.

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No dia seguinte, Sofia regressou à escola muito triste e abatida, com muito mau ar e o que mais sobressaía nela

era um enorme lenço cinzento que lhe cobria todo o pescoço. O mais estranho é que toda a gente na escola sa-

bia que a Sofia ODIAVA ANDAR DE LENÇO! Definitivamente, algo de muito estranho se passava com aquela ra-

pariga…

Daniel, como já era de se esperar, assim que a viu, não perdeu tempo e correu para ela, tentando descobrir o

porquê de ela ter acabado com ele daquela forma. Contudo, a jovem rapariga outrora calma e amável, tornara-

se agressiva, gritando ao pobre rapaz:

-Deixa-me em paz! Já não te suporto!

Antes que Daniel pudesse pronunciar alguma coisa, a jovem desapareceu no extenso corredor em direção à casa

de banho.

As Especial 3, que observaram tudo isto pela pequena janela do seu gabinete, ficaram perplexas com tudo a que

tinham assistido. No entanto, havia um pequeno pormenor que escapara a toda a gente à exceção, é claro, da

mais observadora das Especial 3. Quando Sofia discutia com Daniel, o seu enorme lenço desceu pouco mais de

1,5cm, deixando que Lúcia reparasse que Sofia tinha uma enorme nódoa negra no pescoço!!!

Como competentes profissionais no ramo da investigação, as Especial 3 iniciaram de imediato a sua procura pe-

las respostas:

Em primeiro, foram à casa de banho onde se encontrava a rapariga para tentarem falar com ela e, em simultâ-

neo, observar mais de perto as marcas no pescoço.

TUDO FOI EM VÃO! Ela apercebeu-se das suas intenções e recusou- se a falar, voltando a ser agressiva com to-

dos. As Especial 3 regressaram ao gabinete para refletirem… Passou uma hora… Passaram duas… Passaram

três… NADA!!!!! Por mais voltas que dessem, as Especial 3 não conseguiam arranjar uma solução para todo

aquele mistério! Parecia realmente impossível!

- O que nós precisamos é de uma boa música!- disse a Teresa enquanto tentava sintonizar a rádio escolar no

pequeno aparelho em cima da secretária.

Foi então que lhes surgiu uma grande ideia:

- E se telefonássemos à mãe dela? Pode ser que ela saiba de alguma coisa. Todas nós sabemos que a Sofia conta

tudo à mãe!- disse a Mariana.

Como todas concordaram, Mariana agarrou no telefone e efetuou a chamada para a Dona Carmo, que lhes disse

com uma voz muito fraca:

- Ela tem bons motivos para estar como está… Nem sei como conseguiu ter forças para subir a escadaria ontem…

Enfim, obrigada pela preocupação com a minha filha, mas isto já passa. Tenham um bom dia.

A conversa terminou nestes termos. Contudo, elas não se deram por satisfeitas com a resposta e começaram a

trocar ideias… Ao fim de não muito tempo, chegaram a uma conclusão:

O único edifício num raio de 30 km que possuía uma escadaria era a esquadra da polícia! (Continua)

O que terão ido fazer mãe e filha à esquadra da polícia?

Por que motivo tinha Sofia uma nódoa negra no pescoço?

Será que as Especial 3 irão finalmente solucionar este quebra-cabeças?

Todas as respostas estarão na próxima edição do teu Jornal Entre Aspas!

2º EPISÓDIO DA 2ª TEMPORADA

No episódio anterior Sofia terminou abrupta e inexplicavelmente o namoro com o Daniel por quem era apaixona-

da. O rapaz não se conforma e as Especial 3 estão apostadas em como existe uma razão pouco clara para tal.

Vem daí perceber os novos enredos desta aventura!

Especial 3—Clube de Jornalismo

(Ana Monteiro, Inês Ferraz e Maria Inês—9ºA com a supervisão da Professora Ana Cardoso)

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Curiosidades de Geografia

Sabias que…

O Monte Everest, localizado na Cordilheira dos Himalaias, entre o Tibete e o Nepal, é a montanha mais alta do

mundo, com 8844 metros de altitude, e continua a crescer a um ritmo de 4 mm por ano.

O Anticiclone dos Açores é assim designado porque é um grande centro de altas pressões atmosféricas do siste-

ma subtropical semipermanente localizado perto do arquipélago dos Açores no Oceano Atlântico.

As ilhas do Corvo e das Flores, do Arquipélago dos Açores, estão a aproximar-se dos EUA por estarem separadas

do resto do arquipélago pela Dorsal Mesoatlântida e localizarem na Placa Tectónica Americana.

O rio Amazonas, localizado na América do Sul, é o segundo rio mais extenso do mundo, com 6 992.06 km e mais

de mil afluentes. O rio empurra uma grande pluma de água doce para o Oceano Atlântico com cerca de 400 km

de comprimento e entre 100 e 200 km de largura. A água doce, sendo mais leve, dilui a salinidade e altera a cor

da superfície do oceano.

Em 2010, o alpinista João Garcia foi o primeiro português a alcançar o cume das 14 montanhas mais altas do

mundo, sem recurso a oxigénio artificial, e com este feito entrou para o restrito grupo de 10 pessoas que tinham

conseguido semelhante feito, numa altura em que já 12 pessoas tinham pisado a Lua.

Professor Emanuel Fidalgo

CULTURA GERAL

SOLUÇÕES DAS CURIOSIDADES DA LÍNGUA PORTUGESA DA EDIÇÃO ANTERIOR DO

JORNAL “ENRE ASPAS”

Queimar as Pestanas—Expressão ligada aos estudantes, querendo significar aqueles que estuda-

vam muito. Antes do aparecimento da eletricidade, recorria-se a uma lamparina ou uma vela para

iluminação. A luz era fraca e, por isso, era necessário colocar a vela ou a lamparina muito perto do

rosto quando se pretendia ler, o que podia dar azo a "queimar as pestanas".

Verdade de La Palisse— A expressão “verdade de La Palice” ou “verdade de La Palisse” (por vezes também

chamada de lapaliçada ou lapalissada) e refere-se a uma verdade que por ser tão óbvia até se torna ridículo

constatá-la. A origem dessa expressão tem a ver com um equívoco na interpretação da letra de uma canção que

foi feita em homenagem ao nobre e militar francês Jacques II de Chabannes.

Jacques II de Chabannes nasceu em 1470 e faleceu em 1525. Este militar era também conhecido como Jacques

de La Palice (ou Jacques de La Palisse) que foi bastante popular entre seus soldados.

Algum tempo depois da morte de Jacques de La Palice, ocorrida em combate, foram feitas canções em sua me-

mória. Uma dessas canções tinha os seguintes versos: Hélas, La Palice est mort,/ Est mort devant Pavie./ Hélas,

s'il n'était pas mort,/Il ferait encore envie. Traduzindo para o português: “Infelizmente, La Palice morreu, Frente

a Pavia,/Se ele não estivesse morto,/ Ainda faria inveja.”

Por erro, na compreensão do último verso, ele passaria a ser entendido como “S’il n’était pas mort, il serait enco-

re en vie.”, traduzindo: “Se ele não estivesse morto, estaria ainda vivo”. Como podemos observar, a deturpação

da frase original acabaria por resultar numa verdade bastante óbvia, ou seja, uma verdade de La Palisse!

VÊ SE SABES ESTAS:

“Ficar a ver navios” - À grande e à francesa - “Pensar na morte da bezerra”

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Jornal Entre Aspas 9 O AUTOR DO MÊS —2º Período

Clube de Jornalismo

Já sabes que todos os meses te damos sugestões de leitura para que possas fazer as tuas escolhas atempada-

mente e sem atropelos. Disponibilizamos-te um ou dois autores por mês, uma breve biobibliografia e vários títu-

los das suas obras acompanhadas de um breve resumo que poderás, na maior parte das vezes, encontrar nas

biblioteca da nossa escola.

A partir de fevereiro, o Clube de Jornalismo começou a trabalhar de uma forma mais próxima com a BE e já te

está a informar sobre os livros que podes lá encontrar.

Desde o início do ano que estamos a colocar no placar da BE, no Blogue da BE e também disponibilizamos na 1ª

edição do jornal escolar quer os autores do mês quer os livros que sugerimos para que possas ter um ponto de

partida. Assim, a partir desta edição, apenas te lembramos os autores que poderás encontrar na biblioteca. Já

não vamos repetir informação, uma vez que também está disponível online. Dos quatro autores que apresenta-

mos, descrevemos três livros, apenas como ponto de partida para outras viagens. Boas leituras!

Alice Vieira - José Rodrigues dos Santos- Mia Couto - Ondjaki

AUTORES DO MÊS: JANEIRO—FEVEREIRO—MARÇO

MAR ME QUER, MIA COUTO. Um dia o padre Nunes me falou de Luarmina, seus brumosos passados. O pai era um grego, um

desses pescadores que arrumou rede em costas de Moçambique, do lado de lá da baía de S. Vicente. Já se antigamentara há

muito. A mãe morreu pouco tempo depois. Dizem que de desgosto. Não devido da viuvez, mas por causa da beleza da filha. Ao

que parece, Luarmina endoidava os homens graúdos que abutreavam em redor da casa. A senhora maldizia a perfeição de sua

filha. Diz-se que, enlouquecida, certa noite intentou de golpear o rosto de Luarmina. Só para a esfeiar e, assim, afastar os can-

didatos.

Depois da morte da mãe, enviaram Luarmina para o lado de cá, para ela se amoldar na Missão, entregue a reza e crucifixo.

Havia que arrumar a moça por fora, engomá-la por dentro. E foi assim que ela se dedicou a linhas, agulhas e dedais. Até se

transferir para sua atual moradia, nos arredores de minha existência.

OS DA MINHA RUA, Ondjaki. Há espaços que são sempre nossos. E quem os habita, habita também em nós. Falamos da

nossa rua, desse lugar que nos acompanha pela vida. A rua como espaço de descoberta, alegria, tristeza e amizade. Os da

Minha Rua tem nas suas páginas tudo isso. Como num filme, sempre me acontecia isso: eu olhava as coisas e imaginava uma

música triste; depois quase conseguia ver os espaços vazios encherem-se de pessoas que fizeram parte da minha infância. De

repente um jogo de futebol podia iniciar ali, a bola e tudo em câmara lenta, um dia eu vou a um médico porque eu devo ter

esse problema de sempre imaginar as coisas em câmara lenta e ter vergonha de me dar uma vontade de lágrimas ali ao pé dos

meus amigos. A escola enchia-se de crianças e até de professores, pessoas que tinham sido da minha segunda classe, da ter-

ceira… Quando alguém me tocava no ombro, as imagens todas desapareciam, o mundo ganhava cores reais, sons fortes e a

poeira também. O teu livro dá conta de como crescem em segredo as crianças. É o milagre das flores do embondeiro: habitam

o mundo em concha por breves momentos e veem através da luz o milagre das pequenas coisas.

SE PERGUNTAREM POR MIM, DIGAM QUE VOEI, Alice Vieira. Ao longo de sucessivas gerações e de cerca de quatro déca-

das, acompanha-se as ligações entre duas casas de província que servem de cenário à quase totalidade da ação. Trata-se de

uma narrativa de alguma complexidade, tendo por base uma sucessão de nomes femininos cuja perfeita articulação só se torna

percetível já em fase avançada do relato. É um teatro de amores e desamores, de submissões e fugas, de frustrações, ressen-

timentos e preconceitos. Para algumas personagens, escapar à atmosfera sufocante desse mundo provinciano e fechado é tare-

fa impossível. O sonho, por vezes a morte, são as únicas saídas.

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Jornal Entre Aspas 19

O Clube de Jornalismo deixa-te algumas Sugestões de leitura para as Férias da Páscoa.

Sugestões de Leitura Clube de Jornalismo

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SUGESTÃO DO CHEF

Clube de Jornalismo— Joana Pereira 8.ºA

Bolo Mousse

Ingredientes para 12 fatias:

300g de chocolate para culinária; 200g de manteiga; 200g de açúcar;

8 ovos; 40g de farinha; Chocolate para decorar.

Preparação:

1. Leve ao lume em banho-maria, a manteiga e o chocolate. Depois de tudo derretido, mexa muito bem e retire.

2. Parta os ovos e separe as gemas das claras. Junte às gemas o açú-car e bata até que fique uma gemada esbranquiçada. Sem parar de bater, junte o chocolate em fio. Bata até que tudo fique bem misturado.

3. Bata as claras em castelo até que fiquem bem firmes. Envolva as claras com o chocolate com cuidado.

4. Depois de tudo bem misturado, divida a mousse ao meio. A uma das metades, junte a farinha e envolva.

5. Coloque a mistura da mousse com a farinha numa forma de aro amovível (26 cm) untada com manteiga e polvilhada com farinha. Leve ao forno pré-aquecido nos 180º e deixe cozer entre 12 a 15 minutos. Logo que o bolo fique cozido, retire-o e deixe arrefecer.

6. Depois do bolo frio, coloque a mousse por cima. Leve ao frigorífico entre 6 a 8 horas até que mousse fique bem consistente. Na hora de servir, decore com raspa de chocolate.

Ninhos de Páscoa (cupcakes de cenoura com chocolate e fios de ovos)

Ingredientes para os cupcakes:

3 cenouras grandes cruas partidas aos bocados; 2 chávenas

de açúcar; 1 chávena de óleo; 4 ovos;2 chávenas de fari-

nha; 1 colher de chá de fermento; 1 colher de chá de cane-

la

Ingredientes para a cobertura:

200ml de natas;200g de chocolate negro

Preparação:

Rale as 3 cenouras muito bem.

Junte às cenouras os 4 ovos, 2 chávenas de açúcar e uma

de óleo. Bata em velocidade média durante sensivelmente 4 min.

Junte duas chávenas de farinha com uma colher de fermento e a colher de canela e envolva muito bem com uma

espátula.

Aqueça as natas num tacho sempre em lume baixo (nunca as deixe ferver) durante 5 minutos.

Junte o chocolate partido aos pedaços e deixe-o amolecer um pouco. Bata muito bem até formar uma pasta ho-

mogénea.

Decore os ninhos de páscoa com fios de ovos e amêndoas de chocolate. Polvilhe com açúcar em pó.

SUGESTÃO DO CHEF

Clube de Jornalismo— Sara Nogueira e Ricardo Ribeiro 9.ºA

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Jornal Entre Aspas 31

1. VIZINHANÇAS

INCOMPATÍVEIS

SOLUÇÕES E

3. Quem é quem?

A cada letra corresponde um

dos números 1,2,4,6,7 ou 9.

Quem é quem? E A B A

C C A A + A C C A

___________

F E D B

Solução:

A- 2; B- 6; C- 1; D- 9; E- 4; F- 7

2. Operação certa...

Imagina uma operação em que, utilizando

três vezes o algarismo seis, tenha como

resultado sete.

Solução:

4. "P

asseia

na p

raça,

não é

estu

dante

; canta

na m

issa,

sem

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sacristã

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sabe d

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5. "Q

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Café Restaurante Dias—Santa Marinha do Zêzere