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A Exportação de Celulose no Porto de Santos e o Papel do Gestor Portuário Justino A. Oliveira Carvalho (Graduação em Gestão Portuária pela FATEC Baixada Santista) [email protected] Admilson Fraga de Santana (Graduação em Gestão Portuária pela FATEC Baixada Santista) [email protected] RESUMO O Brasil é um dos principais produtores de celulose do mundo, sendo o Porto de Santos responsável pela maior movimentação na exportação deste commodity. A celulose possui uma grande relevância para economia brasileira. Com o aumento progressivo na produção ano a ano, há uma necessidade de modernização constante nos armazéns, pois se trata de um material delicado, não podendo ter contato com umidade, os equipamentos utilizados e também mão-de-obra qualificada. O presente estudo elaborado nos terminais das empresas empresa de celulose, localizadas no Porto de Santos, foi possível notar que houve uma melhoria neste setor, com investimentos em equipamentos mais sofisticados, contribuindo para um melhor desempenho das exportações. Diante dos resultados analisados é possível demonstrar que a contribuição do gestor portuário, pode auxiliar no desempenho de melhorias elevando a produção da empresa. PALAVRAS CHAVE Exportação da Celulose. Gestor Portuário. Modernização. Porto de Santos. Terminal de Celulose. 1. INTRODUÇÃO Aproximadamente 400 milhões de toneladas métricas de papel são produzidos e consumidos globalmente a cada ano. O Brasil é considerado o quarto maior produtor de celulose do mundo, mas sua produção se aproxima da China que ocupa a vice-liderança, na produção deste commodity. (FONTES, 2017) O Brasil possui uma grande competitividade neste setor, devido ao seu menor custo de produção que conta com clima favorável e utilização de biotecnologia e engenharia genética que favorece na produção de eucalipto brasileiro, seu custo de produção fica em torno de U$$ 235 toneladas, enquanto que na China está produção fica em torno de U$$ 498. Além disso contamos com uma logística eficiente, pois as empresas contam com florestas próximas as fábricas e também a proximidade de terminais privativos. (DEPEC, 2017) O porto de Santos, destaca-se na movimentação deste produto, pois somente no ano de 2016 foi responsável pela exportação de 3.087.316 toneladas de celulose, sendo os terminais de celulose responsável por esta movimentação de produto. (CODESP, 2017) O objetivo deste artigo é abordar a importância do gestor na empresa, demonstrando a operação de movimentação e exportação celulose no Porto de Santos. 2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia empregada baseou-se nos ensinamentos de (VERGARA, 2007) e (MALHOTRA, 2006), utilizando-se de pesquisa bibliográfica em documentos públicos e revistas especializadas e também exploratória observando os dados da empresa estudada e

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A Exportação de Celulose no Porto de Santos e o Papel do Gestor

Portuário

Justino A. Oliveira Carvalho (Graduação em Gestão Portuária pela FATEC Baixada Santista)

[email protected]

Admilson Fraga de Santana (Graduação em Gestão Portuária pela FATEC Baixada Santista)

[email protected]

RESUMO

O Brasil é um dos principais produtores de celulose do mundo, sendo o Porto de Santos responsável

pela maior movimentação na exportação deste commodity. A celulose possui uma grande relevância

para economia brasileira. Com o aumento progressivo na produção ano a ano, há uma necessidade de

modernização constante nos armazéns, pois se trata de um material delicado, não podendo ter contato

com umidade, os equipamentos utilizados e também mão-de-obra qualificada. O presente estudo

elaborado nos terminais das empresas empresa de celulose, localizadas no Porto de Santos, foi possível

notar que houve uma melhoria neste setor, com investimentos em equipamentos mais

sofisticados, contribuindo para um melhor desempenho das exportações. Diante dos resultados

analisados é possível demonstrar que a contribuição do gestor portuário, pode auxiliar no desempenho

de melhorias elevando a produção da empresa.

PALAVRAS CHAVE Exportação da Celulose. Gestor Portuário. Modernização. Porto de Santos. Terminal de Celulose.

1. INTRODUÇÃO

Aproximadamente 400 milhões de toneladas métricas de papel são produzidos e consumidos

globalmente a cada ano. O Brasil é considerado o quarto maior produtor de celulose do mundo,

mas sua produção se aproxima da China que ocupa a vice-liderança, na produção deste

commodity. (FONTES, 2017)

O Brasil possui uma grande competitividade neste setor, devido ao seu menor custo de produção

que conta com clima favorável e utilização de biotecnologia e engenharia genética que favorece

na produção de eucalipto brasileiro, seu custo de produção fica em torno de U$$ 235 toneladas,

enquanto que na China está produção fica em torno de U$$ 498. Além disso contamos com

uma logística eficiente, pois as empresas contam com florestas próximas as fábricas e também

a proximidade de terminais privativos. (DEPEC, 2017)

O porto de Santos, destaca-se na movimentação deste produto, pois somente no ano de 2016

foi responsável pela exportação de 3.087.316 toneladas de celulose, sendo os terminais de

celulose responsável por esta movimentação de produto. (CODESP, 2017)

O objetivo deste artigo é abordar a importância do gestor na empresa, demonstrando a operação

de movimentação e exportação celulose no Porto de Santos.

2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia empregada baseou-se nos ensinamentos de (VERGARA, 2007) e

(MALHOTRA, 2006), utilizando-se de pesquisa bibliográfica em documentos públicos e

revistas especializadas e também exploratória observando os dados da empresa estudada e

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vivenciando a realidade da exportação feita por terminais de celulose no porto de Santos, com

uma análise e identificação dos fatores mais relevantes da área.

3. MERCADO DE CELULOSE

O mercado chinês é o principal destino das exportações brasileiras com 38,9%, seguido pela

Europa com 33,1% do mercado. (FONTES, 2017)

Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o volume de exportações de celulose no mês

de janeiro/2017 totalizou 1,4 milhões de toneladas, uma alta de 47,4% em relação ao mesmo

período de 2016. Por outro lado, a exportação de papel atingiu a marca de 172 mil toneladas,

volume considerado maior em comparação à 2016, fazendo com que a indústria de base

florestal registrasse um saldo positivo na balança comercial, tendo um salto de 24%.

(ECONOMIA, 2017)

Podemos visualizar no mapa a seguir os destinos das exportações de celulose e papel.

Figura 1 – Mercados Importadores de Celulose

Fonte: Trade Map (2017)

Segundo (DEPEC, 2017), as empresas deste setor atuam em três segmentos, sendo elas:

Integrada: produção de celulose e papel;

Produtoras de celulose, onde a maior parcela de sua produção é destinada para o mercado

externo; este segmento possui uma escala de produção mais intensiva

Produtoras de papel, sendo este o maior segmento do setor, pois conta com diversos

fabricantes

Na figuras abaixo podemos observar a evolução da produção de celulose através dos anos e sua

produção em toneladas dos anos de 2014 até 2016.

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Figura 2 - Produção de Celulose

Fonte: IBÁ (2016)

Figura 3 - Produção de celulose em mil toneladas.

Fonte: Fíbria (2017)

4. OS EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO UTILIZADOS NO TERMINAL

Segundo (MOURA, 1997), a movimentação de materiais está ligada, no tipo, forma, espaço,

configuração e escolha dos equipamentos. Para um manuseio adequado é necessários

corredores projetados com espaço suficiente a não interferir no processo produtivo e/ou

movimentação, para que não ocorram atrasos ou formação de gargalos no interior do armazém

ou fábrica.

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O deslocamento de materiais no interior do armazém pode ocorrer de três formas:

a. Manual: quando a operação é executada por força humana, porém em determinados

momentos com a ajuda de máquinas;

b. Mecanizada: é a utilização de equipamentos operados por pessoas;

c. Automatizadas: quando a operação é realizada por computadores.

No entanto BOWERSOX e CLOSS, (2001) afirmam que os custos para implementação de

sistemas automatizados são mais caros do que os de processos mecanizados, todavia, a

ocupação no arranjo físico poderá ser mais proveitosa, ressalte-se que a redução de custos

operacionais é a maior vantagem do sistema automatizado. Ao comparar o sistema mecanizado

fica clara a ausência de avarias, perdas, proteção contra furtos e rotatividade, pois a

automatização inibe fortemente essas ações.

A escolha dos equipamentos deve considerar todos os requisitos dos materiais a serem

movimentados, levando em conta o trajeto, tipo de operação, custo de manuseio, capacidade de

movimentação e a padronização do produto, pois produtos diferentes acarretarão maior número

de manutenção e peças sobressalentes.

Equipamento flexível oferece maior facilidade na operação e trânsito dentro do armazém. A

movimentação deverá ser constante, viável e seu tempo ocioso deverá aproximar-se a zero, o

que significa a máquina operar em tempo integral em sua totalidade. A otimização do uso dos

equipamentos está ligada ao plano de manutenção preventiva, onde os pontos mais frágeis são

verificados e planejados sua troca ou reposição, minimizando paradas frequentes.

A seguir serão descritos os tipos de equipamentos utilizados na movimentação deste

commoditie

a. Equipamentos de Elevação: equipamentos destinados a movimentação de cargas variadas

para qualquer ponto dentro de uma área fixa. Principais tipos: talhas, guindastes fixos,

pontes rolantes, pórticos e semi-pórticos. São utilizados para materiais pesados, volumosos

e desajeitados, em curtas distâncias, dentro de uma fábrica. Na unidade de movimentação

de celulose, os equipamentos de elevação e transferências fazem parte desse processo,

incluem pontes rolantes, conforme figura abaixo demonstrada.

Figura 4 - Ponte Rolante

Fonte: Autores (2017)

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b) Ponte de viga dupla: são utilizadas no içamento e translação de cargas e têm capacidades

maiores que quinze toneladas. Elas são apoiadas em vigas de rolamento que funcionam como

trilhos por onde se movem lateralmente. Os carros-guinchos percorrem as vigas de rolamento

montadas em cada extremidade do armazém, e a carga pode ser movimentada

tridimensionalmente, limitada apenas pelo vão do equipamento, pelo caminho de rolamento e

pela altura de elevação.

Figura 5 - Ponte de Viga Dupla

Fonte: CSM (2016)

c) Spreaders: utilizados no armazém, eleva pequenas e grandes quantidades devido sua

capacidade de estender lateralmente suas vigas, o que proporciona alcançar um maior volume

de carga, otimizando a elevação de vários tamanhos de fardos. Especialmente projetado para

efetuar o transporte e movimentação de cargas em geral, tornando possível a movimentação de

cargas inteiras, com um único movimento. Ele é indicado para movimentação das mais variadas

cargas. Sua capacidade é de 30, 40 ou 44 toneladas, possui de 24 à 44 ganchos. A Garra

suspensa para fardos de celulose, ou Spreader Clamp para celulose permite o manuseio de uma

maneira eficiente e segura. Sua operação é facilitada com o uso de controle remoto,

demonstradas nas figuras abaixo.

Figura 6 - Spreader Clamp

Fonte: SAUR (2017)

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Figura 7 - Spreader Frame

Fonte: Autores (2017)

d) Gancho Pneumático para Frames, Guindastes, Ponte Rolante, Pórtico e Talhas: possui

capacidade nominal de 3000 Kg, com o objetivo de facilitar a movimentação das mais variadas

cargas. Este produto é de fácil operação e vem de encontro dos interesses de quem deseja

precisão e agilidade na movimentação de carga. Permite que os ganchos sejam desengatados à

distância de um controle remoto, fazendo com que a carga seja depositada em caminhões,

porões de navios ou empilhados, sem que tenha que deslocar até o local da descarga.

Figura 8– Gancho Pneumático

Fonte: JM.Steger (2017)

e) Garra hidráulica de fardos de celulose: utilizada em fardos de celulose SAUR sendo um

equipamento especialmente desenvolvido para o manuseio deste tipo de fardo. Sua forma

construtiva não danifica a capa de celulose mesmo com inúmeras operações sofridas pelos

fardos. Para uma melhor aderência da carga os braços são revestidos internamente com

saliências circulares ("bolachas") de inox ou nervuras horizontais.

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Figura 9 - Garra Hidráulica

Fonte: Autores (2017)

5. TRABALHADOR PORTUÁRIO AVULSO

O Ogmo gestor de Mão de Obra foi criado em pela lei de modernização dos Portos 8.930/93,

mas sofreu modificações pela atual lei de modernização a 12.815/13, no que tange os

trabalhadores avulsos, a lei determina que:

CAPÍTULO VI

DO TRABALHO PORTUÁRIO

Art. 32. Os operadores portuários devem constituir em cada porto organizado um

órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário, destinado a:

I - administrar o fornecimento da mão de obra do trabalhador portuário e do

trabalhador portuário avulso;

II - manter, com exclusividade, o cadastro do trabalhador portuário e o registro do

trabalhador portuário avulso;

III - treinar e habilitar profissionalmente o trabalhador portuário, inscrevendo-o no

cadastro;

IV - selecionar e registrar o trabalhador portuário avulso;

V - estabelecer o número de vagas, a forma e a periodicidade para acesso ao

registro do trabalhador portuário avulso;

VI - expedir os documentos de identificação do trabalhador portuário; e

VII - arrecadar e repassar aos beneficiários os valores devidos pelos operadores

portuários relativos à remuneração do trabalhador portuário avulso e aos

correspondentes encargos fiscais, sociais e previdenciários.

Parágrafo único. Caso celebrado contrato, acordo ou convenção coletiva de

trabalho entre trabalhadores e tomadores de serviços, o disposto no instrumento

precederá o órgão gestor e dispensará sua intervenção nas relações entre capital e

trabalho no porto. (Planalto.gov.br)

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5.1 O EMBARQUE DA CELULOSE PARA O NAVIO

No porto de Santos os embarques da celulose pelos terminais são feitos por períodos trabalho

de 6 horas; de segunda a domingo das 7:00 às 13:00, das 13:00 às 19:00, 19:00 às 01:00 e às

01: às 07:00, portanto o porto funciona 24 horas.

As equipes de trabalho são de 2 à 3 ternos dependendo do navio, isto significa que o navio

trabalhará com 2 ou 3 equipes de tralho por período, que são requisitadas junto ao OGMO-

Órgão Gestor de Mão

Na figura demonstrativa abaixo é possível visualizar, como funciona a escala de trabalhadores

no terminal. Para cada terno a três caminhões, duas empilhadeiras, um guindaste de bordo do

navio.

Figura 10 – Escalação de trabalhadores para embarque de celulose

Fonte: Ogmo (2017)

6. O PAPEL DO GESTOR PORTUÁRIO

Segundo Jordão (2012), o profissional em Gestão Portuária atua na gestão de organizações

portuárias, em empresas relacionadas à portos, importação, exportação e outros,

desempenhando funções estratégicas, táticas e operacionais na administração e

desenvolvimento dos serviços nesse segmento produtivo, bem como das demais relações de

interface logística da cadeia de abastecimento. O gestor portuário deve entender e dominar três

principais vertentes do sistema portuário, que são: as operações de mar, com conhecimentos

dos modais, dos agentes, da infraestrutura, da economia marítima e dos custos; as operações

terrestres, com conhecimentos dos terminais portuários, da segurança e capacitação da mão de

obra, da gestão de fluxos dos modais terrestres, dos trade-offs logísticos e da tecnologia da

informação; e, finalmente, o produto, com conhecimentos da tipologia das cargas, granel sólido

e líquido, contêineres e carga geral, do comércio exterior, exportação e importação, do

agenciamento, da nacionalização, dos trâmites legais.

Assim sendo para o Gestor de um Terminal de celulose é importante garantir a agilidade nas

movimentações tanto na armazenagem e na exportação da celulose para que os investimentos

feitos sejam válidos.

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7- RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com a pesquisa foi possível identificar alguns resultados decorrentes da participação dos

gestores no negócio da empresa estudada, onde iremos agora expor e discutir os principais

aspectos analisados, destacando os setores onde houve significativo crescimentos impactando

nos indicadores da empresa.

É possível observar o aumento significativo da geração de emprego, segundo análise da

informação abaixo, sendo notável que a exportação pelo porto de Santos é importante para o

escoamento da produção, tanto pela infraestrutura quanto pelos modais utilizados pelos

terminais portuários.

Figura 11 – Número de trabalhadores

Fonte: Fíbria (2016)

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a crescente produção de celulose e tendo o porto de Santos como um dos principais portos

para o seu escoamento, e os terminais tem se modernizados para para suprirem a demanda da

exportação de celulose no porto de santos, e o papel do Gestor Portuário é de fundamental

importância, pois tem todo o conhecimento e visão estratégica de como proceder à frente da

operação desde a chegada da celulose ao armazém, quanto ao seu embarque no navio,

administrando com eficiência todos as fases desta operação, junto à mão de obra e o melhor

aproveitamento dos equipamentos usados na operação, fazendo com que o terminal de celulose

e tenham índices de produtividade crescente.

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Exportation of Pulp at the Port of Santos and the Role of the Port

Manager

ABSTRACT

Brazil is one of the main producers of pulp in the world, and the Port of Santos is responsible for the

greater movement in the export of this commodity. Cellulose has a great relevance for the Brazilian

economy. With the progressive increase in production year by year, there is a need for constant

modernization in the warehouses, as it is a delicate material, not having contact with moisture, the

equipment used and also skilled labor. The present study elaborated in the terminals of the pulp company

companies, located in the Port of Santos, it was possible to notice that there was an improvement in this

sector, with investments in more sophisticated equipment, contributing to a better export performance.

In view of the analyzed results, it is possible to demonstrate that the contribution of the port manager

can help in the performance of improvements, increasing the production of the company.

KEYWORDS

Exports of Pulp. Port Manager. Modernization. Port of Santos. Cellulose Terminal.

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