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  • 1

  • 2ndice

    Avisos............................................................03Dedicatria....................................................04Prefcio..........................................................06Pressgios e Premonies..............................07A Viso Premonitria.....................................09O Acidente.....................................................12A Projeo.....................................................14A Chegada do Anjo........................................16Um Passeio pelo Mundo Invisvel.................23Conhecendo outros Mundos..........................42A Descoberta Palladium Mor.........................48ltimas Reflexes.........................................53

    Avelino Jnior

    Edio 2012

    www.palladiummor.com.br

  • 3 AVISOS:

    Os relatos contidos neste E-book vieram de experincias extracorpreas vivenciadas por mim Avelino Jnior, sem qualquer ligao com religio alguma, embora muitos dos fatos se assemelhem a certos conceitos religiosos, no possuo e nem fao parte de religio alguma.

    No sou Catlico, nem Protestante, nem Esprita e etc.

    Apenas tenho e respeito o Deus Criador acima de qualquer coisa, em outras palavras, o que quero dizer que este no um livro religioso, mas sim um livro que mostra os conceitos bsicos da vida material e Espiritual, a fim de alertar as pessoas, podendo estas terem isto como base de princpios, caso optem em executar a Tcnica Palladium Mor ou qualquer outra prtica que exija conhecimento Espiritual e disciplina.

    Ateno:

    Este E-book possui direitos autorais, no permitido nenhum tipo de cpia, reproduo, alteraes, distribuio, comercializao indevida, exposio, venda ou qualquer uso com fins lucrativos deste material.

  • 4 Dedicatria:

    A voc leitor, que gosta de se infiltrar em uma obra onde o sobrenatural o foco principal sem fugir da realidade, as linhas que seguem abaixo sero dedicadas a voc.

    No s por experincias vividas, mas tambm por uma sede incontrolvel de expressar algumas influncias de ordem sobrenatural, os fatos me levaram a escrever este livro virtual, que no se trata de um conto imaginrio, mas de realidades que as vezes no podem ser decodificadas nesta vida terrena por falta de equilbrio Espiritual e entendimento quando se trata de assuntos sobrenaturais.

    provvel que alguns leitores se identifiquem com alguns dos fatos que compem a obra, isto se d por no se tratar de um conto suprfluo, mas sim de uma srie de expressivas baseadas em verdades longinquas de nvel carnal, mas que podem ajudar-nos aqui na Terra.

    Sendo assim, s me resta agradecer a voc leitor que por sua vez acreditou que poderia estar se envolvendo e descobrindo a beleza de nossas vidas de um modo mais completo, e sempre ciente que tanto para mim como para voc leitor, ainda temos muito o que aprender com estas experincias sobrenaturais para que possamos aplicar algo de bom e se beneficiarmos ainda mais nesta vida terrena.

    Avelino Jnior.

  • 5A Experincia Palladium

  • 6Prefcio

    Eu sempre acreditei em fenmenos sobrenaturais tais como; fantasmas, aparies de pessoas j falecidas, lugares assombrados e coisas do tipo.

    Mesmo sem ter visto, ou provado qualquer coisa do gnero, eu no tinha dvidas sobre tal.

    Embora muitos dizem no acreditar em tais fenmenos, temos que concordar que; toda vez que se aborda qualquer assunto desta natureza, uma pitada de dvida sempre aparece. extremamente normal em algum momento de nossas vidas, pararmos e tentarmos imaginar como que seria a sensao de estar morto.

    Para muitas pessoas, estar morta simplesmente no participar e no sentir nada do que a vida nos oferece como; sensaes.

    A morte no pode ser encarada como a ltima fase de tudo.

    Para se ter uma experincia extracorprea por alguns instantes, basta uma certa disciplina e um pouco de concentrao, mas para permanecer fora do corpo por longos perodos a nvel atemporal necessrio uma alta disciplina, purificao e uma concentrao elevada.

    A transio entre a vida e a morte da carne um ponto crucial para se conectar com mundos externos e conhecer coisas novas.

    E foi assim em um momento de transio j beirando a morte, que conheci Palladium Mor.

  • 7Pressgios e Premonies

    Todas as pessoas ao adormecer, normalmente tem sonhos, algumas sonham com algo que deseja muito, outras sonham com coisas que fizeram durante o dia, ou at mesmo sonham com uma mistura de fatos que aconteceram no passado.

    Tambm h aqueles que sonham com coisas desagradveis e assustadoras, o que classificamos como pesadelos.

    Mas existe uma menor parte de pessoas que tem sonhos bem curiosos, que merecem uma ateno maior, chamamos este tipo de sonho de pressgio.

    Alguns sonhos classificados como pressgios, podem ser considerados como um tipo de aviso sobre algo que est para acontecer.

    O pressgio pode ser bom ou ruim, digamos que o pressgio seja uma variante da premonio.

    O que diferencia um pressgio de uma premonio so as formas em que ambos se apresentam.

    Os pressgios normalmente se revelam atravs de sonhos, muitas vezes se mostram embaraosos como enigmas que precisam ser decifrados, e muitas vezes durante a viglia enquanto se est executando qualquer afazer, o pressgio se mostra fortemente atingindo um ponto emocional que desperta um pressentimento de que algo ir acontecer.

    Este pressentimento pode desencadear boas sensaes ou ms sensaes, o que caracteriza um bom ou mau pressgio.

  • 8Um pouco diferente dos pressgios, as premonies se revelam com mais clareza, tanto durante o sono como durante a viglia.

    Mesmo estando acordada, a pessoa que tem a sensibilidade de perceber os fatos antecipadamente, pode ter uma premonio em forma de viso, estando esta pessoa em qualquer lugar.

    Na maioria das vezes estas vises no tm som algum, mas pode-se perceber nitidamente o fato que est se desenrolando com muita clareza.

    Muitas vezes a pessoa tem uma premonio de algo ruim que ir acontecer com algum que ela conhece e tenta alertar para tentar evitar.

    Neste caso s possvel evitar, se o que est para acontecer no estiver programado pelo Criador, o que muitos chamam de predestinao, o que bem diferente.

    Muitas premonies no so compreendidas no momento em que ocorre, podendo ser interpretadas dias depois ou anos depois, chamamos isto de premonies longinquas.

    Foi o que aconteceu comigo em Abril de 1997.Desde criana que eu tenho premonies de

    diversas naturezas, e quase sempre estas premonies se revelavam em meus sonhos, sendo poucos os casos em que tive vises estando acordado ou quase acordado, digo isto porque tambm possvel ter premonies enquanto se est em um estado que conhecido como; Estado Hipnaggico que se manifesta como uma espcie de transio entre o sono e a viglia.

  • 9A Viso Premonitria

    Abril de 1997.

    Eu estava recm casado nesta poca, e morava em So Paulo onde moro at hoje.

    Eu trabalhava com caminho e me lembro que neste dia eu chegava em casa por volta de trs horas da tarde e estava bem exausto.

    Como de costume cumprimentei minha esposa com um beijo e fui logo tratando de ir tomar banho.

    Ao sair do banho, percebi que minha esposa j tinha colocado meu almoo na mesa, eu nunca almoava fora de casa e no importava a hora que acabasse o servio, eu esperava chegar em casa para comer.

    Mas neste dia eu estava diferente e me sentia estranho por dentro, eu estava com muita fome mas no conseguia se alimentar, tambm estava com muito sono mas no tinha reao alguma, apenas fiquei sentado mesa olhando para o prato de comida.

    Minha esposa me perguntou se eu estava me sentindo bem, e eu respondi que estava com uma sensao que no poderia ser descrita, pois se tratava de algo que eu jamais havia sentido antes.

    A fim de sair daquela situao, eu me levantei e fui at a geladeira para tomar um pouco de suco, e ao abri-la notei que a geladeira estava descongelando e que a bandeja que fica abaixo do congelador estava cheia de gua.

  • 10

    Retirei a bandeja a fim de despejar a gua fora, e ao olhar na gua que estava na bandeja eu fiquei perplexo com o que vi.

    Eu via o meu prprio rosto no reflexo da gua mas meu rosto no estava perfeito, ele estava cheio de escoriaes e queimaduras.

    Percebi tambm naquele reflexo que meus olhos no tinham vida principalmente o esquerdo.

    Minha esposa me perguntou porque eu olhava tanto para a gua na bandeja, eu me distra nesta hora e as imagens desapareceram.

    Sem explicar nada, eu pedi para minha esposa me deixar sozinho por alguns minutos, e disse que depois eu explicaria o que estava acontecendo.

    Levei a bandeja cheia de gua para a mesa e me sentei para se acomodar melhor, me concentrei novamente na gua que desta vez estava parada sem balanar.

    Novamente comecei a ver o fenmeno estranho, e confesso que fiquei assustado embora j estava acostumado a ter premonies, aquela viso era diferente e duradoura, mas se apresentava com flashes rpidos e alternados.

    Percebi que eu no estava nada bem naquela viso, pois meu semblante era muito triste, plido e conforme se desenrolava aquela viso, meu semblante ia piorando.

    Notei que havia uma espcie de fogo muito intenso que s vezes passava na frente de meu rosto, e pude perceber tambm que minhas mos estavam dilaceradas.

  • 11

    Conforme os flashes daquela viso iam se alternando, novas vises surgiam e eu pude me ver deitado em uma mesa de cirurgia, e via claramente os mdicos operando meus olhos.

    Eu comecei a ficar preocupado com aquilo mas no conseguia parar de ver.

    Enquanto eu me via na mesa de cirurgia, um claro muito intenso tomou conta de tudo na sala de cirurgia e a viso desapareceu.

    Fiquei me concentrando por longos perodos para tentar ver novamente mas nada acontecia.

    Contei tudo para minha esposa que ficou muito preocupada, pois ela j estava acostumada a ouvir minhas premonies e depois ver os fatos acontecerem.

    Tentei por vrios dias me concentrar para ver aquelas vises mas nunca tinha sucesso.

    Mas acontece que uma premonio no pode ser forada a acontecer, se fosse uma viso comum eu at conseguiria ver novamente, mas quando a viso premonitria ela s acontece involuntariamente.

    Isto me preocupou mais ainda, porque agora eu tinha certeza de que aquilo que eu tinha visto se tratava realmente de uma premonio, e sendo assim tudo aquilo passaria a acontecer comigo.

    Comecei a ficar com medo de ir trabalhar com caminho achando que aquela viso seria algum alerta de acidente na estrada.

    Mas os anos foram se passando e como nada acontecia eu fui me acalmando mas sem esquecer.

  • 12

    O Acidente

    Dezembro de 2002.

    Como j haviam se passado cinco anos, o medo de que algo ruim acontecesse comigo diminuiu mas nunca acabara completamente, pois desde o dia daquela viso no se passou um dia sequer sem que eu me lembrasse daquilo.

    O Natal se aproximava e j quase na vspera eu sofri um srio acidente com um artefato explosivo.

    Junto com o artefato eu segurava um celular, e repentinamente aquilo explodiu em minhas mos quando eu o manuseava.

    O impacto me arremessou bruscamente para trs, e um claro flamejante me cegou imediatamente.

    O calor intenso e os pedaos de meu celular foram os causadores da perda de minha viso esquerda e perda parcial de minha viso direita.

    Vrios pedaos de plstico rgido se encravaram em meu rosto, corpo e tambm tive graves queimaduras.

    Meus dedos foram arrancados violentamente no impacto e eu fiquei surdo quase que por completo, e minhas mos foram dilaceradas.

    Perdi trs dedos da mo direita ficando somente com o polegar e parte do mindinho.

    Na mo esquerda perdi o polegar e parte do indicador.

  • 13

    Quando fui arremessado pelo impacto, eu ca de costas violentamente no cho mas me levantei rapidamente, mesmo sem enxergar nada e ouvindo muito pouco eu tentei correr sem rumo mas ca novamente e senti meu sangue indo embora e minhas foras tambm comeavam a desaparecer.

    Eu permaneci cado e perdendo sangue por uns vinte minutos, e ouvia bem longe muitas vozes de pessoas se aglomerando, mas ningum se aproximava de mim por medo devido a tamanha violncia da exploso.

    Eu sangrava pelas mos e por vrias partes do corpo que foi perfurado.

    At que chegou o socorro, uma viatura da polcia parou, e os policiais me levaram para um hospital local.

    Na chegada ao hospital eu j estava entrando em estado de inconscincia, e aos poucos todos os meus sentidos foram desaparecendo at que no vi e nem ouvi mais nada.

    No dia seguinte, j com as duas mos semi reconstrudas, eu fui transferido com urgncia para um hospital maior que tinha bons profissionais da rea da oftalmologia, pois meus olhos precisavam ser operados com urgncia e eu tambm necessitava de sangue com muita urgncia.

    Fui ento transferido e permaneci internado por dez dias e passando por diversas cirurgias.

    Nas poucas horas em que estive consciente entre uma cirurgia e outra, eu j me sentia como se no mais fizesse parte deste mundo.

  • 14

    A Projeo

    Eu estava prestes a fazer mais uma cirurgia, e me lembro que estava um pouco lcido apesar de estar praticamente sem sangue.

    Ouvi os mdicos conversando e de repente uma espcie de vibrao comeou afetar a parte de trs de minha cabea, e foi aumentando passando a abranger toda a cabea at tomar conta de todo o meu corpo.

    Fiquei com uma sensao de estar paralisado e com o corpo todo dormente, eu me sentia inflado e comecei a sentir uma necessidade de levantar.

    O estado em que eu se encontrava era muito estranho, eu me sentia imvel e ao mesmo tempo sentia uma liberdade que me obrigava a levantar daquela mesa de cirurgia.

    De repente eu instintivamente saltei para frente e fiquei de p na sala bem na frente de um dos mdicos que realizava a cirurgia em mim.

    At o momento eu ainda no havia percebido o que aconteceu e ento eu disse para o mdico que eu levantei por impulso e pedi desculpas, mas ele no reagiu e nem me olhou quando eu falava com ele.

    O interessante, que eu estava cego e quando eu estava deitado com vontade de saltar da cama eu enxergava tudo, inclusive quando ca de p na frente de um dos mdicos, eu enxergava ele perfeitamente mas no achei nada estranho.

  • 15

    Eu no me incomodei com o tratamento indiferente do mdico e prossegui dizendo que iria se deitar novamente e foi nesta hora que um desespero desenfreado se apoderou de mim.

    Ao olhar para a mesa onde eu acreditava estar vazia, eu me deparo com meu prprio corpo deitado, e neste momento comecei a entrar em pnico e achei que estava morto.

    Eu via e ouvia tudo o que acontecia na sala mas a viso era diferente, parecia um tom de spia e as vezes um tom azulado, mas tudo bem ntido, e mesmo que eu fechasse os olhos, eu enxergava atravs das plpebras.

    Embora eu j tivesse um pouco de conhecimento sobre vida ps-morte, o impacto de ver meu prprio corpo em uma mesa de cirurgia no foi nada agradvel, e uma terrvel confuso comeou a me perturbar.

    Comecei a acreditar que realmente estava morto e que aquela sala era de um necrotrio.

    Eu gritava muito, mas os mdicos no podiam me ouvir, eu gritava pedindo ajuda, eu queria sair daquela situao.

    Enquanto eu pedia ajuda desesperadamente, eu vi que algo brilhante como se fosse vrios fios que saiam de meu corpo deitado, e vinham at mim, era algo denso parecendo ter uma Aura em volta.

    Eu tinha um certo conhecimento sobre aquilo, mas no momento em que pude ver eu fiquei desorientado e mais assustado.

  • 16

    A Chegada do Anjo

    Enquanto uma enorme confuso se misturava ao meu desespero, me acalmei quando uma luz branca e muito forte tomou conta daquela sala, e uma sensao de paz se fez presente naquele momento.

    Ao mesmo tempo em que aquela luz me acalmava, eu ficava ainda mais desorientado, a intensidade da luz no me permitia ver mais nada, apenas enxergava aquele claro imenso.

    Ouvi uma voz suave dizer meu nome, mas no era o meu nome comum, era um nome que eu nunca tinha ouvido antes, mas quando ouvi sabia que era comigo.

    Tratei de responder depressa, e comecei a ver no meio daquele claro uma figura magnfica.

    Era um Anjo muito reluzente e eu notei que ele tinha as formas de um Homem, porm um pouco maior.

    No conseguia ver o rosto, e tambm percebi que ele possua asas, suas asas eram muito grandes e suas vestes eram de uma cor que aqui jamais tinha visto antes.

    Parecia que minha viso ficava cada vez mais ntida ao olhar para ele, mas no enxergava seu rosto de forma alguma.

    Ele se aproximou de mim e se apresentou como Sanrel, me disse que um Mensageiro do Deus Criador, e tambm era Protetor.

  • 17

    Eu no conseguia dizer nada, tudo parecia um sonho mas ao mesmo tempo eu tinha a certeza de que era real e apenas ouvia.

    Sanrel me disse que me escolheu com permisso de Deus para me retirar de minha Esfera por um perodo, e durante este perodo muitas coisas me seriam reveladas para que eu pudesse de alguma forma ajudar outros seres assim como eu a progredir Espiritualmente e findar suas misses nesta Esfera.

    A Esfera a que Sanrel se referia, era o planeta Terra e segundo ele eu fui escolhido para ser agraciado pela Ddiva das revelaes porque percebeu que sou forte Espiritualmente, e ao retornar ao meu envoltrio que seria meu corpo carnal, eu teria equilbrio e no me renderia loucura.

    Depois de me dizer estas coisas, Sanrel me disse que precisava me levar para um lugar onde eu poderia iniciar a primeira reflexo sobre a importncia de adquirir conhecimentos em outras Esferas, e posteriormente compartilhar com aqueles que necessitam.

    Ento Sanrel foi se afastando de mim e sua luz me carregava junto com ele, fazendo com que eu o seguisse involuntariamente.

    Enquanto eu estava sendo arrastado pela luz de Sanrel, eu no enxergava absolutamente nada alm de sua luz muito intensa.

    Percebi ento que Sanrel agora se afastava de mim, e sua luz j no me carregava com ele, e de repente eu me vi dentro de minha casa.

  • 18

    Tudo estava como antes e isso me fez pensar que tudo no passava de um sonho.

    Sentei em minha cama e senti um alvio enorme, decidi levantar e procurar minha esposa, eu estava ansioso para contar o sonho estranho que tive para ela.

    A me de minha esposa morava no mesmo quintal, e eu estava ouvindo vozes vindo da casa dela, e notei que ela falava com minha esposa.

    Fui at l e entrei por uma porta que d acesso cozinha, vi minha sogra de p perto da pia, e minha esposa sentada em uma cadeira.

    Cumprimentei minha sogra dando um bom dia mas no fui correspondido, dei um beijo no rosto de minha esposa e no vi nenhuma reao da parte dela.

    Ento eu comecei a contar meu sonho para ela detalhadamente, mas percebi que ela s falava com a me dela e no me olhava.

    Eu no estava prestando ateno no que ela falava com a me dela, e de repente minha esposa comeou a chorar e a me dela veio e sentou ao lado dela dizendo; No fique assim, essas coisas acontecem, Deus sabe o que faz.

    Eu perguntei para minha esposa o que aconteceu, mas ela no me olhava, e comeou a falar para a me dela se lamentando; Por que que isto foi acontecer com ele? Por que ele foi comprar aquele artefato? Por que meu Deus?.

    Amigos e parentes meus comearam a chegar com feio triste, e consolavam minha esposa.

    Eu entrei em desespero novamente.

  • 19

    Eu tive a terrvel sensao de que no foi um sonho, e me vi perdido e desesperado mais uma vez, e comecei a gritar por socorro mas ningum me ouvia.

    O meu estado de pranto se misturou ao clima que se passava naquela casa, e foi nesta hora que eu ca em uma cilada sobrenatural onde quem predomina o medo e o desespero que quando alimentados por uma mente confusa, se tornam inimigos quase que imbatveis se no houver controle e equilbrio.

    Fui at a sala, e me deparei com uma coisa terrvel que me assombrou por completo.

    Vi perfeitamente meu prprio caixo no meio da sala e muitas flores e velas acesas, eu podia sentir o cheiro das flores e aquilo me apavorou e eu fiquei desolado, eu estava entrando em choque.

    Comecei a ver as pessoas se aproximarem do caixo com semblantes cados, e tudo isso foi me enlouquecendo e comecei a clamar por Deus.

    Quando clamei por Deus, eu entendi o que o Anjo Sanrel quis dizer quando me disse que me levaria para um lugar onde eu iniciaria minha primeira reflexo sobre a importncia de adquirir conhecimentos em outras Esferas, e compartilhar com os que necessitam.

    Ento comecei a juntar as peas, e minha mente confusa j comeava a entrar em ordem, tentei forar o foco de meus pensamentos na cena que vi no hospital que era meu corpo na mesa de cirurgia, e logo a viso do caixo foi se dissipando.

  • 20

    Eu realmente estava fora de meu corpo, a cada evento novo que acontecia, eu ficava mais certo disto.

    Sanrel me transportou para minha prpria casa para que eu pudesse sentir o medo, o terror da morte e todos os atributos da impiedosa sensao da no-existncia, embora eu pudesse presenciar tudo aquilo, a sensao de no fazer mais parte deste mundo.

    Se eu demorasse um pouco mais para clamar por Deus, ou se eu clamasse a Ele sem f alguma, eu certamente iria passar a ver outras coisas mais apavorantes e terrveis como por exemplo; espritos desfigurados de baixos nveis, e obsessores para me atormentar.

    Deus a fonte, e quando no se cr Nele tudo se complica, at mesmo em uma experincia extracorprea.

    Alimentei ainda mais a minha certeza de que existe vida aps a morte, e que ao deixar o corpo fsico tudo fica muito confuso se no tiver uma boa disciplina sobre a morte, e ento tudo aquilo que voc teme pode se materializar e te torturar por um longo tempo.

    Ento assim como Sanrel havia me dito, eu passei a refletir a respeito daqueles que morrem em acidentes trgicos e subitamente.

    Passei a refletir tambm em como ficaria a situao daqueles que morrem assassinados, e dos suicidas.

  • 21

    Com estas reflexes, eu entendi perfeitamente a importncia de alertar os que necessitam destas e de muitas outras coisas que vi e aprendi nesta e em outras Esferas.

    Na ocasio em que me vi em desespero, eu estava apenas fora de meu envoltrio (corpo fsico) mas ainda estava ligado a ele por um cordo conhecido como Cordo de Prata, quando eu estava perto do meu corpo fsico na mesa de cirurgia, ele era muito denso e volumoso, parecia ter vrios fios muito finos saindo de todo o meu corpo, e na medida em que fui me afastando, ele foi se afinando dando o aspecto de um cordo, e se unia ao meu corpo Astral pela parte traseira da cabea, e como bem luminoso e com uma cor prateada d-se o nome de Cordo de Prata, mas tambm tem outros nomes.

    O que eu quero dizer com tudo isso que mesmo eu estando fora de meu corpo mas ligado a ele pelo Cordo de Prata, eu senti uma terrvel sensao de morte e abandono, uma angstia que parecia no ter mais fim, e s aumentava o tormento a cada segundo.

    Ento imagine o estado que fica uma pessoa indisciplinada Espiritualmente, que de repente surpreendida pela morte de fato.

    Isto me levou ao desejo de levar adiante o conhecimento e a disciplina do mundo Espiritual para aqueles que necessitam e querem se conscientizar a respeito destas maravilhas que to pouco conhecemos, mas que podemos explorar.

  • 22

    Voltando ao meu estado de equilbrio, aps refletir sobre tantas coisas, eu sa da sala onde eu tinha tido a viso aterrorizante de meu caixo, e fui at a cozinha.

    Minha esposa conversava com a me dela e com os meus amigos e parentes, mas agora eu prestava ateno no que eles falavam e vi que eles comentavam sobre o acidente que sofri e sobre uma visita que fariam a mim no hospital depois que eu voltasse ao quarto aps a cirurgia.

    Eu agora estava entendendo tudo, e neste momento eu comecei a olhar para minha esposa preocupada comigo e fiquei emocionado, embora estas emoes no fizessem parte de um corpo desencarnado, eu as sentia por estar ligado ao meu corpo fsico pelo cordo prateado, e mesmo que eu estivesse morto e este cordo fosse rompido pela morte, eu ainda assim sentiria muitas das sensaes desta vida terrena at se desligar totalmente de laos afetivos de ordem carnal.

    Naquele momento senti a presena forte de Sanrel chegando, sua luz comeava a tomar conta do ambiente em que eu estava, ento eu fui at minha esposa e lhe dei um beijo, ela nada percebeu mas para mim foi como ter tocado nela como sempre fazia, eu pude senti-la.

    A partir daquele momento eu j pressentia que muita coisa iria acontecer dali em diante, ento eu procurei deixar meus pensamentos neutralizados e minha mente o mais receptvel e aberta possvel, pois agora eu j no estava em um estado confuso.

  • 23

    Um Passeio pelo Mundo Invisvel

    Tudo muito estranho e novo quando se est fora do corpo, mas quando se tem conscincia e controle, como estar nascendo de novo, a sensao de liberdade muito prazerosa, como sair de uma caverna escura e abafada e voltar ao ar livre.

    O meu corpo Astral era exatamente igual ao corpo fsico, s que mais vivo e vigoroso.

    A imagem de meu corpo fsico na mesa de cirurgia era horrvel, como ver um cadver, no tem o brilho vitalcio, opaco e vazio.

    Percebi que a vitalidade de um corpo composta de Esprito e matria.

    Ao entrar em estado consciente quando se est fora do corpo, difcil aceitar que ter de retornar a ele, to sombrio que em momentos chega a ser desprezvel.

    Enquanto eu refletia sobre estas coisas, a luz intensa de Sanrel abrangia com mais intensidade aquele local, e aos poucos eu pude v-lo se aproximando.

    Agora eu j comeava entender que Sanrel era uma espcie de guia Espiritual, e que ele era um Esprito muito puro, um Esprito perfeito.

    Escutei novamente a voz suave dizendo meu nome, e logo foi me dizendo que minhas reflexes foram aprovadas e que meu estado de equilbrio era favorvel ao que viria adiante.

    Ento Sanrel me disse que muitas coisas me aguardavam, eu precisava conhecer minha Esfera.

  • 24

    Sanrel se referia a Esfera em que eu perteno atualmente, ou seja; A Terra.

    Antes de me deslocar para outras Esferas, Sanrel queria me mostrar a Terra de uma forma que eu nunca tinha visto antes.

    Ele se referia ao mundo invisvel que nos cerca, o fluxo de Espritos que transitam em nosso meio sem que ns desconfiamos ou percebamos.

    Estes Espritos s vezes nos ajudam, e s vezes nos atrapalham, muitas vezes nos influenciam sem que tomamos conhecimento disso.

    Sanrel se transportou me levando consigo, e o primeiro lugar em que me deixou foi em um cemitrio muito grande, Sanrel nunca permanecia comigo, ele desapareceu repentinamente desta vez, e me deixou sozinho naquele cemitrio.

    O propsito de Sanrel era me deixar livre sem seu apoio para que eu pudesse ter a experincia de forma mais apurada, e tambm ter minhas prprias reflexes sobre tudo o que eu encontrava, e assim Sanrel s retornava quando meu conhecimento sobre tudo o que eu presenciava estivesse muito bem enraizado e equilibrado.

    E isto no era uma tarefa difcil porque na medida em que novas coisas vo se revelando, minha mente se abria mais, e eu ficava ainda mais receptvel e pronto para ultrapassar qualquer obstculo.

    E quando olhei para as ruas daquele cemitrio, percebi que milhares de Espritos passeavam de um lado para outro e alguns me percebiam outros no.

  • 25

    Antes de me deixar ali Sanrel havia me revestido com uma espcie de Manta Energtica, que manteve um campo luminoso em minha volta o tempo todo, somente Espritos puros e perfeitos como Sanrel podem fazer isto com um Esprito inferior como o meu Esprito.

    Aquilo me permitiu se manter oculto de outros Espritos e tambm mantinha afastados Espritos que podiam me ver, sendo possvel que se aproximassem de mim somente se eu permitisse.

    O campo luminoso minha volta tambm era visto por outros Espritos, e tinha efeito sobre eles.

    Fiquei mais seguro e ento comecei a observar as cenas horrveis que aconteciam ali bem diante de meus olhos.

    Eu no tinha a percepo de dia ou noite, claro ou escuro, eu apenas via tudo como se fosse um fim de tarde bem perto do anoitecer, e a tonalidade em que eu enxergava era como spia, mas algumas cores se destacavam mais.

    A audio era perfeita, e eu podia tanto ouvir como ver ao mesmo tempo os dois mundos, o carnal e o Espiritual, ou podia ver e ouvir s aquilo que estava focado no momento.

    Em meio a tantos Espritos passando para todos os lados, era um pouco difcil focar a viso em algum em especial, mas o Esprito de uma Mulher me chamou a ateno.

    Gritos saiam por debaixo da terra do cemitrio pedindo ajuda desesperadamente.

  • 26

    Quando se est em estado de Esprito (fora do corpo), possvel se locomover para qualquer lugar e at voar, atravessar paredes, objetos ou se adentrar ao solo.

    Ao ouvir aqueles gritos vindos do solo eu j tinha a percepo de que os gritos vinham de aproximadamente dois metros de profundidade.

    Os gritos no eram abafados e sim bem ntidos, a terra que cobria o caixo daquela Alma que gritava incessantemente no era obstculo para a propagao dos sons Espirituais (gritos), uma vez que a terra matria terrena.

    Tratei ento na minha condio de Esprito, se aproximar daquele som de desespero e me adentrei terra a dentro na vertical.

    A cena no foi nada agradvel, ao chegar no fundo daquela cova, eu me deparo com o Esprito de uma Mulher que no se conformava de jeito nenhum com o fato de que tinha morrido, para ela aquilo era um pesadelo duradouro que parecia no haver mais fim.

    Ela pedia ajuda e tambm repetia vrias vezes que queria acordar daquele pesadelo.

    O mais cruel era o fato de que ela estava o tempo inteiro pairando em cima de seu cadver que j estava em um estado horrvel de decomposio.

    A forte ligao com a vida material e a falta de conhecimento acerca da Espiritualidade, faz com que as pessoas fiquem neste estado por perodos longos, at que um Esprito de luz com ordem Divina possa ajud-las a sarem daquela situao.

  • 27

    Vontade de ajudar foi tudo o que eu senti naquele momento, um misterioso impulso intuitivo me conduziu at ali para que eu pudesse ajudar aquela Alma, parecia que Sanrel ficava observando os meus passos de longe para ver se eu tomaria a deciso correta, e quando ele percebia a minhas atitudes, ele me conduzia.

    Como eu havia dito anteriormente, o fluxo de Espritos constante nesta Terra, seja ali naquele cemitrio ou em qualquer outra parte, e como aquela Alma estava ali sofrendo em desespero, alguns espritos de nveis baixssimos e perversos se aproveitavam daquela situao para amedrontar ainda mais aquela Alma.

    Estes espritos perversos que eu chamaria aqui de obsessores, faziam farra diante daquela Alma e se mostravam com aparncia monstruosa, desfigurados e esqueltica.

    Eles tambm horrorizavam-na sussurrando em seus ouvidos com tons malficos frases de horror como:

    Voc vai arder conosco no inferno, ns vamos te torturar eternamente e etc.

    Pessoas ligadas a religies medocres, normalmente no ficam cientes e entendidos sobre suas vidas aps a morte, e muito menos sobre a Espiritualidade como um todo, e quando chega a hora da morte ficam nesta situao por longos e longos perodos.

    Deus permite isso para puni-las.

  • 28

    Ao descer at aquela cova, eu me ocultei, ento aqueles espritos maus no podiam me ver e nem mesmo o Esprito atormentado daquela jovem Mulher podia me ver.

    Ento eu naquele momento vendo ela naquele desespero passei a ficar visvel e aqueles maus espritos fugiram.

    O motivo de eles terem fugido que espritos de nveis baixos no suportam ver Espritos de nveis superiores ao deles, eles so sombrios e obscuros, e absorveram em suas obscuridades toda sorte de perversidade e depravao possvel, o que os fazem fugir de vergonha e antipatia ao ver Espritos iluminados.

    O Esprito atormentado daquela Mulher no os afugentava por tratar-se de um Esprito em fase confusa se tornando assim neutro, nem obscuro e nem iluminado.

    Eu no era ali um Esprito desencarnado, estava apenas fora de meu corpo fsico, mas os espritos maus me viram de alguma forma sendo superior a eles.

    Assim que sumiram aqueles espritos, o Esprito daquela Mulher se acalmou um pouco e passou a me ver, a reao dela foi de quem estava aliviada, e logo percebeu que eu era do bem e me perguntou quem eu era, eu disse a ela que no se preocupasse em saber meu nome, mas que permitisse apenas que eu a ajudasse.

    O pior estava para acontecer naquele momento, mas seria de rpida compreenso dela.

  • 29

    Ela achava que estava sonhando, e para ajud-la a seguir seu caminho, eu teria que faz-la compreender o seu estado real que era o de um Esprito desencarnado, ou seja, a matria estava morta.

    Eu comecei a explicar a ela todo o processo da vida e da morte que at ali eu sabia, e ela sempre se recusando a acreditar na possvel morte.

    O fato de ela no se lembrar de como faleceu favorecia sua resistncia em relutar contra a verdade.

    Comecei a detalhar para ela assuntos a respeito dos laos que nos prendem ao corpo fsico.

    Somos compostos de Corpo Alma e Esprito, sendo que o corpo matria orgnica, este por sua vez tangvel (palpvel).

    O corpo possui uma inteligncia orgnica de ordem mecnica que se perde ao morrer.

    A Alma intangvel e imortal e sua inteligncia Espiritual assim como a Alma em si tambm o .

    O Esprito um fludo vital que no ocupa espao no mundo material.

    A Alma e todos os seus atributos bem como a inteligncia, se integra ao Esprito.

    Entre o corpo fsico e o Esprito, existe um intermedirio que chamamos de Perisprito, ele quem faz a ligao do Esprito ao corpo.

    O Perisprito podemos dizer que um composto semi material e se liga ao corpo atravs do Cordo de Prata.

    O Esprito no pode se ligar ao corpo

  • 30

    diretamente por no ser algo material, neste caso necessita do Perisprito para fazer a ligao.

    O Perisprito apenas se prende ao corpo fsico enquanto este tem vida orgnica, mas aps a morte do corpo, o Esprito no tem porque habit-lo, ento o Perisprito encarrega-se de se desprender do corpo e ele carrega ao Esprito todas as caractersticas do corpo fsico como tamanho aparncia e etc.

    Mas nem sempre o Perisprito se desprende do corpo facilmente, em casos onde a pessoa falecida era muito materialista e pouco preocupada com o estado de Esprito, o Perisprito carrega sentimentos da carne e a inconformidade com a morte torna o processo de desligamento muito vagaroso.

    Aps eu explicar estas e muitas outras coisas, aquela Mulher comeava a entender o que lhe acontecera de verdade.

    Aos poucos a perturbao foi passando, e ela comeou a entrar em pranto porque as lembranas comeavam a lhe vir a mente.

    Ns possumos duas mentes; a mente sutil e a mente grosseira.

    A mente grosseira onde ficam armazenadas as informaes terrenas do nosso dia a dia.

    Quando recordamos de um fato que ocorreu a dez anos, na verdade ns buscamos informaes que esto armazenadas em nossa mente grosseira.

    A mente sutil onde ficam armazenadas todas as informaes terrenas, e tambm de nossas mltiplas existncias, este um atributo do Esprito.

    Mas a mente sutil s acessada com um alto grau de meditao ou ao morrer o corpo fsico.

  • 31

    Ao sair do estado de perturbao, o Esprito daquela Mulher comeou a acessar sua mente sutil e comeou a se lembrar quem ela era e como morreu.

    Conforme seu Esprito ia se desencaixando do corpo fsico, sua mente sutil buscava mais detalhes de como tudo acontecera a ela.

    Tudo que ela precisava agora era compreender qual seria seu caminho e pronto, logo um Esprito de luz apareceria para gui-la para a outra etapa que no caberia a mim.

    A outra etapa seria um mundo Espiritual onde Espritos desencarnados ficam aguardando seu retorno Terra ou outra Esfera para reencarnar e se purificar mais um pouco para evoluir Espiritualmente.

    Tudo o que eu expliquei a ela bem como tudo o que eu relatei aqui, so coisas que foram se revelando em minha mente na medida em que eu tentava ajudar aquela Alma.

    Parecia que Sanrel falava comigo por uma espcie de telepatia, e eu o entendia perfeitamente.

    Todo o conhecimento e informao que aquela Alma adquiria era adquirido por mim tambm naquele mesmo momento, ou seja; eu estava auxiliando e aprendendo junto com ela.

    Aprendi com tudo isto que ns fomos criados por Deus primeiramente como Espritos imperfeitos, e fomos enviados a um planeta para encarnar em um corpo e seguir uma trajetria como misso para evoluir em Esprito at chegar ao estado perfeito.

  • 32

    Para alcanarmos o estado perfeito de Esprito, necessrio reencarnar inmeras vezes, at se purificar totalmente e se tornar um Esprito perfeito no necessitando mais reencarnar.

    Quando uma pessoa morre, seu Esprito aps se desprender da matria conduzido por guias Espirituais (Espritos de luz), para um mundo Espiritual onde existem milhares de Espritos nas mesmas condies, alguns mais puros que outros.

    Quando se est l, este Esprito chamado de Esprito errante, tanto o menos puro quanto o mais puro.

    S no est na classe de errantes os Espritos perfeitos, estes por suas vezes j reencarnaram o suficiente para se tornarem totalmente puros e permanecem agora ao lado e a servio de Deus.

    Os Espritos errantes, aqueles que ainda necessitam reencarnar novamente para se purificar, ao perceberem seu estado errante comeam a refletir sobre seus erros na Terra ou em outras Esferas a que pertenciam antes de desencarnarem.

    E assim comeam a traar planos de melhorar na prxima reencarnao e se beneficiar com isto.

    Aqui todas as nossas iniquidades geram uma dvida Espiritual que chamamos de Karma.

    Ao desencarnar e ser levado para o mundo Espiritual de onde viemos, passamos a pensar como devemos pagar este Karma, ou seja; pagar a dvida.

    E muitas vezes ns mesmos escolhemos pagar este Karma na Terra de forma sofrida, como por exemplo nascendo deficiente ou sendo assassinado.

  • 33

    Mas quando temos conscincia disso, ns tambm podemos fazer coisas boas aqui na Terra para assim ganharmos crdito Espiritual, o que chamamos de Darma.

    Quando fazemos somente o bem, evitamos muitos sofrimentos que poderiam nos ocorrer posteriormente.

    Ao realizar somente boas obras em nossa presente Esfera, encurtamos assim os nmeros de reencarnaes fazendo com que o processo de purificao do Esprito seja mais rpido.

    Todos os Espritos tm sua chance de evoluir, at mesmo aqueles espritos inclinados para o mal (obsessores) tem a chance, porm no a aproveitam por no enxergarem nada alm de suas maldades e deleitam-se ao ver o sofrimento alheio.

    Mas chegar a hora em que estes mesmos espritos se cansaro da rotina em que se encontram, e vero que existe algo melhor para eles, e estes sentiro o desejo de mudar seus caminhos e suplicaro por piedade.

    Ento Deus em sua infinita misericrdia enviar Espritos de luz para acolh-los e encaminha-los ao mundo Espiritual onde eles podero refletir e descobrir seus erros para ento arrependidos voltar Esfera anterior ou dependendo at para outra Esfera para consertar seus erros, dando sequncia assim para um longo processo de reencarnaes para tentar evoluir.

    Esta uma lei Divina e jamais pode ser quebrada, ningum escapa deste processo evolutivo.

  • 34

    Ainda ali naquele cemitrio, pude ver quando Espritos muito iluminados desciam dos Cus em direo quela Alma que eu auxiliara antes, vi quando ela foi envolvida em uma nvoa luminosa e aqueles Espritos me olharam e gesticularam para mim de forma positiva fazendo eu entender que eles estavam de acordo com o meu trabalho ali.

    E finalmente aquela Alma foi levada para o seu destino onde ento ser decidido qual a misso seguinte para aquele Esprito.

    Ali naquele cemitrio ainda encontrei outras Almas sofrendo pela falta de compreenso de seus estados naquele momento.

    O Esprito de um Homem que estava sepultado ali, ficava sentado em cima de sua cova sem poder sair dali, pois estava preso ao seu cadver que j estava sepultado a dias.

    Ele estava sendo atormentado e zombado pelos espritos obsessores, mas no estava em desespero, ele estava calmo mas muito triste.

    Ao se aproximar dele, percebi que ele me olhou com espanto, eu estava em um corpo iluminado e ele achou muito estranho.

    Perguntei a ele o que ele fazia ali, e ele me respondeu que sua famlia estava pensando que ele estava morto, mas segundo ele eles estavam enganados.

    Perguntei a ele porque ele no ia para casa, e ele respondeu que alguma coisa no permitia que ele se afastasse dali, e que todo ano seus familiares vinham at ele e colocam flores sobre aquela cova.

  • 35

    Ele disse que tenta falar com seus familiares de que no est morto, mas ningum o ouve e vo embora, e ele tenta segui-los mas no pode sair dali.

    Ele ainda completou dizendo que sua famlia no o est reconhecendo e por isso no do crdito a ele, ele disse que est nesta situao desde que foi a um velrio com sua famlia e j neste dia ningum falava com ele e ele no conseguia sair de perto do caixo daquele defunto.

    Este um processo complicado onde o Esprito sem estrutura passa por uma terrvel confuso aps a morte da matria, e no aceita a morte, passando a viver em uma iluso constante muitas vezes com a permisso de Deus como punio at chegar o momento de se livrar desta iluso angustiante.

    O velrio que aquele Esprito se referia era o dele prprio, porm seu estado confuso aps a morte no o permitia aceit-lo como morto.

    Como j foi dito aqui, isto muito comum em pessoas que vivem sem o conhecimento de suas vidas Espirituais e sem a mnima vontade de se conhecer Espiritualmente, e sem base nenhuma do mundo Espiritual se chocam de frente com a morte bruscamente causando um impacto na transio ocasionando o estado de perturbao e confuso, assim ativa-se um estado imaginrio como auto resposta, um sentimento que flui do interior mental mais grosseiro que ainda est fortemente ligado ao corpo Espiritual, e atua como principal raciocnio pela falta de compreenso.

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    Orientei aquele Esprito perturbado e confuso assim como havia orientado o Esprito daquela Mulher, e este tambm acordou de sua iluso e logo compreendeu seu estado.

    Seres Celestiais desceram e o levaram para seu destino que seria o mundo Espiritual.

    Eu vi muita coisa acontecer naquele cemitrio e muitas Almas sofrendo, mas eu s me dirigia at aqueles que o Senhor Deus permitia que eu ajudasse.

    Ajudei muitas Almas ali e em outros cemitrios, e pude ver as mais variadas formas de sofrimento e de Espritos inconformados e confusos.

    Entre estes Espritos h aqueles que j faleceram a vrios anos e ainda permanecem ao lado de seus restos mortais como se fossem sair dali a qualquer momento e voltarem para suas casas.

    A forte ligao aos prazeres carnais e aos bens materiais os deixam em estado de perturbao pela no aceitao da morte e o Esprito no se desprende do corpo to cedo.

    Os que permanecem nestas condies por longos anos erraram muito e esto sendo punidos por Deus, e esta punio servir para alert-los na prxima existncia.

    Por ali tambm h aqueles espritos que tinham conhecimento sobre sua Espiritualidade e das regras Espirituais assim como Karmas e Darmas, e ao morrer a matria eles se desprendiam facilmente por saber exatamente o estado em que se encontravam, porm estes espritos mantinham o dio e o rancor em seus coraes o que no permitia

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    que estes fossem acolhidos por Espritos de luz para seus destinos, chamarei estes espritos de obsessores obscuros, por no aceitarem a luz.

    E estes espritos raivosos permanecem na Terra e ficam vagando e carregando com eles o dio e a sede de vingana.

    Uma perturbao se inicia a partir deste ponto, e estes espritos comeam a pensar que nunca mais tero a chance de se libertar do dio e de serem acolhidos ou amparados.

    Ento o dio alimenta o estado crtico de fria e estes espritos comeam a acreditar que se transformaram em demnios propriamente ditos, e ento comeam a se recordar daqueles que os prejudicaram de alguma forma, e daqueles a quem tiveram qualquer desavena, e passam a persegui-los constantemente falando e sussurrando em seus ouvidos de forma que somente pode ser ouvido e captado pelo subconsciente Astral, e estes sussurros so enlouquecedores e estimulam a vtima a acreditar que um fracassado, que no tem bom futuro, que incompetente e etc.

    A vtima que se deixa levar por estes estmulos malignos tambm esto sem base alguma no mundo Espiritual e acaba ficando sem defesa menosprezando sua prpria vida e por fim cometendo suicdio.

    Os obsessores obscuros se deleitam e se divertem sentindo prazer ao ver uma pessoa se suicidando.

    Obsessores obscuros esto por toda parte e imprescindvel que os que esto vivos tenham no

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    somente o conhecimento Espiritual, mas tambm o respeito por este Universo invisvel e por seus prprios Espritos, e ento tero um estado equilibrado de corpo e Alma gerando uma auto defesa contra obsessores obscuros.

    Os obsessores obscuros esto sempre procurando causar danos letais entre aqueles que esto vivos, seja a algum que eles j possuem um antigo desafeto ou at mesmo para aqueles que nunca lhe fizeram algo de ruim.

    Em qualquer lugar do mundo onde se inicia uma desavena, uma briga ou qualquer desentendimento, haver inmeros obsessores obscuros estimulando a ira e incentivando o assassinato das formas mais cruis possveis.

    A influncia de obsessores obscuros pode ser to elevada sobre aqueles que esto vulnerveis, que em muitos casos a vtima os visualiza mas no entende nada e ficam mais confusas.

    Pessoas sem equilbrio Espiritual e indefesas ao pegar uma auto estrada ou uma rodovia com seus veculos noite ou durante o dia, se assustam ao ver repentinamente uma pessoa bem na frente de seus veculos, e desviam bruscamente capotando ou caindo em ribanceiras, quando na verdade no existia nada na pista, alm da apario de um esprito obsessor.

    As pessoas que morrem por conta de ataques de obsessores ainda so atormentadas por eles aps a morte, ou seja; a falta de estrutura, conhecimento e respeito com o mundo Espiritual gera grandes prejuzos vida material e Espiritual.

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    Eu pude ver o sofrimento daqueles que no suportam os sussurros destes obsessores.

    Na maioria dos casos os sussurros malignos influenciam as vtimas de forma subconsciente, mas existem muitos casos em que a vulnerabilidade a estes espritos tamanha que possvel ouvi-los perfeitamente.

    Uma pessoa normal sob alta influncia de obsessores obscuros pode atravs destas vozes cometer atos desumanos e incompreensveis, como por exemplo matar sua prpria famlia sem nenhum motivo, apenas guiada pelas vozes.

    Geralmente a pessoa que comete tal atrocidade se suicida logo em seguida.

    No existe outro motivo para uma pessoa matar ou tirar sua prpria vida se no por influncia de obsessores obscuros.

    Todos sofrem muito ao morrer despreparados em relao ao mundo Espiritual, mas o sofrimento de um suicida algo pavoroso de ver.

    A pessoa que comete suicdio na verdade estava querendo se livrar de algum sofrimento, de alguma presso que vinha sofrendo ou de srias responsabilidades, mas ao se suicidar ela adentra-se em um inferno criado por seu prprio ego ignorante, o que o faz ver e sentir de forma repetitiva sua morte o tempo inteiro, a agonia dos ltimos momentos de vida no termina, quando a agonia da morte est quase terminando a cena do suicdio se repete e o Esprito passa a vivenciar e sentir todo o sofrimento e assim sucessivamente se torna um ciclo

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    aparentemente interminvel que pode levar anos, at que se finda a punio Divina e Deus ordena que Espritos de luz o acolham.

    As oraes dos familiares muitas vezes encurtam este sofrimento que termina quando Deus por misericrdia no somente destas Almas, mas tambm pelos que oram por elas decide acolh-las.

    Espritos obsessores obscuros sentem dio mortal dos que ainda vivem, e sentem terrvel inveja por no fazerem mais parte do mundo dos viventes.

    Estes obsessores obscuros ainda se comprazem dos prazeres carnais mesmo no tendo mais a matria e sentidos, a obsesso e o fascnio pelos prazeres carnais os faz pensar que ainda podem sentir estes prazeres e assim eles se divertem iludidos por um falso sentimento mas que os confortam.

    E alguns indivduos como bruxos, macumbeiros e feiticeiros, usam estas fraquezas dos obsessores obscuros e lhes oferecem muitas coisas como farinha, carne de animais, carne humana, cachaa, pimenta e sangue em troca de favores destes espritos obsessores.

    E estes espritos almejando sempre ter aquilo que gostam sua disposio, saem em disparada atendendo os pedidos daqueles que os contrataram e assim comeam a atormentar e causar danos a pessoas que so vtimas.

    Mas nem sempre eles tm sucesso pelo fato de algumas vtimas estarem preparadas e alertas com estes ataques.

    Espritos obsessores obscuros so

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    intensamente inclinados para a energia sexual e para a depravao sexual, e estes se apoderam de cadveres para fazerem sexo, por este motivo que muitas Mulheres so sacrificadas em rituais, seus corpos servem para alimentar os prazeres dos obsessores obscuros.

    Entre estes espritos obsessores, existe uma enorme gama de heterossexuais, homossexuais, lsbicas e pedfilos, e estes se comunicam com os feiticeiros, bruxos e macumbeiros exigindo um cadver de Homem, Mulher ou criana para alimentar suas sedes por depravaes.

    Em troca disto eles matam, enlouquecem e torturam aqueles a quem lhes so ordenados a destruir.

    Mas entre todos estes espritos que rodeiam a Terra tambm h aqueles Espritos bons que auxiliam os viventes a no cometerem atos ilcitos.

    Todas as pessoas que foram influenciadas por obsessores obscuros tem uma inclinao para o mal e por isso so alvos fceis, e estas pessoas na verdade estavam rodeadas de Espritos bons tambm, mas no deram ouvidos ao bem, apenas para o mal.

    Todo aquele que tem conhecimento e respeito pelo mundo Espiritual, deve se inclinar para o lado benfico da vida material e Espiritual, e assim no ser induzido por maus espritos.

    Tanto no cemitrio como fora dele existe um enorme fluxo de Espritos de todos os gneros, e entre eles tambm encontrei Espritos de pessoas que estavam vivas como eu viajando fora do corpo.

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    Conhecendo outros Mundos

    Ao fim de minha misso ali naquele cemitrio, eu aprendi que extremamente fundamental que todos ns ao longo de nossas vidas, cada vez mais devemos aprender e dar mais importncia nossa vida Espiritual, pois na realidade, todos ns viemos do mundo Espiritual e estamos aqui presos em um envoltrio chamado corpo para nos purificarmos at alcanarmos o estado perfeito, e voltar definitivamente para nosso mundo Espiritual.

    Mas este processo lento e trabalhoso, porm pode ser abreviado pelas nossas atitudes na Terra.

    O conhecimento bsico e o respeito com o mundo Espiritual, nos levam a inclinar-nos para as boas obras, e as boas obras nos rende muitos Darmas e evitamos assim passar por sofrimentos que poderiam ser evitados em nova existncia, e nos livram de sermos prejudicados no desencarne.

    Logo aps estas reflexes, Sanrel retornou at mim e me parabenizou pelas minhas obras, e me disse que nesta Terra eu j havia conhecido e visto o suficiente por enquanto.

    Ento fui envolvido na forte luz que emanava de Sanrel, e comeamos a viajar em uma velocidade sobrenatural cuja direo eu no discernia.

    Sanrel me disse que chegou o momento de eu conhecer outros mundos.

    A velocidade em que se deslocamos, se fosse medida em nossa percepo de tempo, seria algo perto de 15 parsecs por segundo.

  • 43

    Logo Chegamos em um lugar imenso onde existe uma luz branca e intensa, mas que permite olh-la sem se ofuscar.

    Naquele lugar no existe solo, e ficamos pairando o tempo todo, a luz vinha do Criador (Deus) e o nome daquele lugar era nascente.

    No era possvel ver a face de Deus e nem V-lo da maneira que eu via Sanrel, pois Deus o Maestro que rege todas as coisas, bem como aqueles mundos e o nosso mundo em toda a sua plenitude.

    Sendo assim, para ver Deus basta olhar-mos para qualquer uma de Suas obras e estaremos olhando para Ele, ou seja; a face de Deus tudo aquilo que podemos ver, sentir ou tocar, pois tudo leva a Sua magnfica essncia.

    Ali eu pude ver como fomos criados, a nascente onde Deus cria os Espritos que nascem sem nenhuma inclinao e so enviados Terra no momento da concepo de um ser humano.

    Este Esprito passa a unir-se ao feto vagarosamente at se unir completamente na hora do parto.

    Ao se passar os anos, este Esprito agora encarnado ganha o livre arbtrio, podendo decidir por si prprio o seu caminho.

    Deus criativo e nunca parou de criar, seu processo de criao est em constante movimento, tanto na criao de novos Espritos como na criao de novos mundos.

    Assim como os Espritos, os mundos e planetas evoluem e so materiais ou Espirituais.

  • 44

    O Homem Terrestre no est na mais baixa classe a nvel de evoluo, existem planetas materializados assim como a Terra s que muito inferiores.

    Entre estes planetas, encontra-se um chamado Crbos, este planeta encontra-se em um patamar baixssimo em evoluo, e nele habita o Homem com aspectos bem diferentes do Homem Terrestre e de uma primitividade absurda.

    Visitando este planeta, nada de til pode ser adquirido alm do conhecimento e da descoberta do mesmo, pois nem o fogo foi descoberto ainda neste mundo.

    E acima deste existem centenas de mundos que progressivamente vo evoluindo, e ns estamos entre estes planetas em fase de evoluo.

    Abaixo do Crbos ainda existem planetas que no so habitados por seres viventes, e tambm no possuiem vida vegetal e nem luz.

    Entre eles est o Thullin este planeta sombrio e sinistro, e exclusivamente usado para a habitao de Espritos errantes que esto passando por um processo de expiao por parte de Deus.

    Os Espritos que l habitam, pensam que permanecero l por toda a eternidade, e isto faz parte da punio at que Deus cesse o tormento conduzindo-os para o mundo Espiritual.

    Acima de nosso planeta, em patamares bem elevados na hierarquia dos planetas, existem planetas muito evoludos em relao Terra.

    Entre estes planetas est o Dhenbbor.

  • 45

    Neste planeta, o Homem tem aspectos mais sutis e traos mais finos, um comportamento bem otimizado.

    L eles no esto sujeitos a pegarem doenas como aqui na Terra, e so mais inteligentes.

    Tambm podem se comunicar sem exprimir som algum, e podem se comunicar com animais.

    Porm eles tambm so submetidos a trabalhar para seus sustentos, e esto sujeitos a se corromperem por causa da ganncia e prazeres sexuais.

    Um outro planeta ainda mais elevado o Sanix, l o Homem tem traos ainda mais finos e ainda mais inteligente, l a cincia e a tecnologia caminha a milhares de anos nossa frente, comparando-nos a este planeta, seria como se ns ainda estivssemos descobrindo a roda.

    Para quem pratica a Projeo Astral, que seria mais precisamente sair do corpo, ou seja; se concentrar para projetar o Esprito para fora do corpo, possvel com a ajuda de um guia Espiritual viajar para este mundo, a fim de adquirir conhecimento sobre qualquer tecnologia.

    Atravs de uma Viagem Astral possvel passar 60 anos neste planeta, enquanto aqui s se passaram 1 hora ou menos.

    O tempo relativo em relao Esfera em que habitamos, este tempo ainda pode se distanciar absurdamente ao ingressarmos em mundos de ordem Espiritual.

    Aps conhecer estes planetas percebi e aprendi

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    que todos ns progressivamente ainda vamos passar pelos planetas mais evoludos, sendo que todos ns tambm j passamos pelos planetas menos evoludos em existncias anteriores.

    Aprendi tambm que o planeta Terra j foi menos evoludo a milhares de anos atrs, e que um dia j foi como Thullin.

    Eu adentrei em cada um desses planetas com a permisso de Deus e a ajuda de Sanrel, e em cada um deles eu tive que atravs de meu Perisprito, adquirir as formas e os aspectos dos seres que habitam cada um desses planetas.

    Saindo de Sanix Sanrel me conduziu novamente em alta velocidade, e me disse que chegado o momento que eu teria de conhecer os mundos Espirituais.

    Chegamos em um mundo chamado Nerim e este mundo fica prximo da nascente.

    como um globo gigantesco que guarda em seu Ncleo todos os Espritos que foram acolhidos pelos Espritos de luz.

    l que os Espritos errantes permanecem para refletirem sobre seus erros e traarem um plano para recomearem, diferente dos Espritos errantes que esto sendo punidos no planeta material Thullin os quais no podem refletir para evoluir.

    Neste mundo Espiritual, existem Espritos errantes de vrios nveis, o que chamamos de mais puros e menos puros.

    Enquanto no atingirem um estado de Esprito perfeito atravs dos vrios processos de reencarnaes, todos retornam a Nerim.

  • 47

    Em Nerim os Espritos ainda contam com a ajuda de Espritos mais puros que os orientam a traar planos mais sensatos para suas prximas vidas nas respectivas Esferas.

    E estes quando ouvem e aceitam a ajuda, escolhem onde querem reencarnar e como desejam recomear para reparar danos e pagar seus Karmas.

    E Deus assim os concede dependendo das escolhas.

    Saindo de Nerim, fomos para um outro mundo Espiritual chamado Planidium.

    Aps atingir o estado perfeito de Esprito, os Espritos iluminados agora como Anjos, Arcanjos, Querubins e Serafins, trabalham a servio de Deus, todos so escolhidos por Deus para determinadas misses, e muitos habitam o mundo Planidium, outros habitam outros mundos semelhantes e l tem uma vida digna e perfeita sem nenhum dos males ou corrupes que conhecemos.

    Existem inmeros tipos de Espritos perfeitos alguns so escalados por Deus para guardar territrios nas mais diferentes Esferas, os Querubins e Serafins so os mais apropriados para tal.

    Os Anjos tambm so muito teis na Terra para dar cobertura e proteo quando ordenados por Deus.

    Em muitos casos onde acidentes acontecem por influncia de obsessores obscuros, Deus envia Anjos para dar proteo para aqueles que esto envolvidos no acidente mas que no devem morrer, outros morrem por consentimento de Deus.

  • 48

    A Descoberta Palladium Mor

    Viajamos para um outro mundo Espiritual chamado Palladium Mor, este mundo foi o que mais me chamou a ateno, tudo simplesmente lindo, e habitado por uma enorme quantidade de Anjos, e guardado por trs Arcanjos; Rafael, Miguel e Gabriel.

    Estes Arcanjos so to poderosos que suas vises distinguem e apuram detalhes em mundos a enormes distncias atravs de suas luminosidades que so elevadssimas, desta forma estes guardies e ao mesmo tempo Mensageiros, podem percorrer por mundos sem perder a atividade e o foco do mundo Palladium Mor.

    Este mundo fascinante, l tudo de prata, exceto algumas placas de cristal e um grande Smbolo que est ao centro deste mundo; O Bero Palladium que justamente um Smbolo que representa o Universo em formato de tero, e dentro do tero h uma figura que representa o Homem Iluminado, sendo que uma das extremidades do tero aponta para o Universo e a outra aponta para o Homem.

  • 49

    Existe um enorme rio em volta deste Smbolo, a gua prateada, e ao mesmo tempo cristalina.

    A luz que parte da testa do Homem dentro do tero, bate no rio prateado e refletida para todos os lados de Palladium Mor.

    At mesmo os Anjos que habitam Palladium Mor so prateados.

    Palladium Mor tem uma enorme importncia no mundo Espiritual e em nosso mundo material.

    Entre os planetas materiais, somente o planeta Terra administrado por Palladium Mor, outros planetas so administrados por outros mundos Espirituais.

    Em Palladium Mor existe legies e mais legies de Anjos que trabalham sem cessar recolhendo oraes e pedidos dos viventes da Terra e enviando mensagens a Deus.

    L eles criam formas de processar as oraes e suplcios recolhidos da Terra, e convertem em mensagens da melhor forma para que Deus atenda.

    Palladium Mor tem ligao direta com a mente sutil humana e l ficam guardados todas as nossas iniquidades e todas as nossas bondades.

    Quando um Esprito desencarnado conduzido Nerim para refletir sobre seus erros, sua mente sutil acessa Palladium Mor e este se recorda de toda a sua trajetria em cada uma de suas existncias.

    A humanidade tem se destrudo e continua se auto aniquilando por conta da ganncia e egosmo.

  • 50

    Em toda a humanidade so poucas as pessoas que se importam com o bem-estar de seu prximo, e so poucos os que ajudam o prximo de corao.

    A grande maioria, ajudam para mostrar ao mundo que ajudaram algum, porm para Deus este tipo de ajuda no passa de uma abominao.

    A maioria das pessoas so consumistas e 80% daquilo que compram por puro glamour e no para seu benefcio, para elas o importante mostrar que podem ter, e sentem prazer em ver algum cobiando sua propriedade.

    Esta atitude est associada a um outro fator letal por regra Divina; O Prazer Mrbido.

    Este um dos principais problemas da humanidade, e que culmina em morte trgica dos que o praticam.

    A maioria das pessoas ficam paralisadas na frente da televiso ao ver uma notcia trgica, em sua hipocrisia fingem lamentar-se pela desgraa alheia, mas por dentro um prazer sinistro alimenta seus egos de poder ver o sofrimento de outros.

    Alguns at descem do nibus ao ver um acidente grave na pista, tudo para alimentar o prazer de ver a desgraa e o tormento de outros.

    Alguns ao ver uma tragdia na televiso ou em outro lugar, ficam ansiosos para relatar a m notcia para algum e sente prazer em detalhar tudo.

    Outros ao saber que algum est internado em estado grave, fingem lamentar-se, mas por dentro flui um enorme desejo de que aquela pessoa internada morra.

  • 51

    Tudo isso s tem um nome; Prazer Mrbido.E por regra Divina exclusivamente para

    aqueles sem base Espiritual e sem respeito, que morram em acidentes trgicos ou assassinados das piores formas para que sintam na pele aquilo que gostavam de ver na pele de outros.

    Em Palladium Mor esto registrados todos estes atos assim como suas consequncias.

    As consequncias do prazer mrbido so terrveis porque geram 4 prejuzos.

    01- A pessoa que alimenta um prazer mrbido comea pagando esta dvida ainda em vida ao ser brutalmente assassinada, morrendo em um trgico acidente ou contraindo uma doena que o far morrer lentamente.

    02- Depois disso esta pessoa passar por um enorme sofrimento aps a morte, pelo fato de seu Esprito no se desprender facilmente de seu corpo, o que gera uma agonia terrvel alm de ficar merc dos obsessores obscuros que se aproveitaro para atorment-la.

    03- Aps este sofrimento Deus como punio enviar Anjos para recolher e lanar este Esprito em mundos como Thullin para se sentirem abandonados e solitrios, pois l nenhum Esprito pode ver os outros que l habitam.

    04- E por ltimo so acolhidos e levados para Nerim para refletirem e se prepararem para pagar em outra vida os Karmas gerados pelo prazer mrbido, o que ser pago com sofrimento.

    preciso se libertar deste prazer maligno.

  • 52

    Assim tambm de extrema importncia que todos aqueles que desejam agradar ao Deus Criador e se beneficiar de suas Ddivas, bem como o Efeito Palladium, se livre de outros malefcios como a ganncia, egosmo, malcias maldosas, mentiras, inveja, mgoas, glamour, depravaes, violncia e dio.

    Alguns atos malficos como a mentira, violncia e as ofensas (causadas pelo dio), deixam marcas que nos acompanham e precisam ser apagadas.

    Estas marcas so como um n que precisa ser desatado.

    No basta parar de mentir se uma ou mais mentira existente ainda alimentada, necessrio reparar isto quando esta possibilidade existe, e assim no estar mais preso(a) mentira.

    Assim tambm o dio que o fez magoar algum, ofender ou at agredir.

    necessrio reparar isto partindo para o perdo quando esta possibilidade existe, e assim estar livre do dio.

    Tudo isto est relacionado ao amor incondicional, pois sem ele jamais poder agradar ao Criador ou ser digno de qualquer de suas Ddivas.

  • 53

    ltimas Reflexes

    Somente em Palladium Mor eu pude ver e perceber a importncia de se viver em pleno acordo com nossos limites carnais e Espirituais, digo isto porque sabemos que toda vez que fazemos ou pensamos em fazer algo ilcito, nossa conscincia nos acusa imediatamente, e isto nada mais que o nosso lado sutil (Espiritual) nos dizendo; "No faa Isso".

    E assim, quando damos ouvido nossa conscincia, estamos vivendo dentro de nossos limites, o verdadeiro conhecimento Espiritual adquirido neste ou em outras fontes, s refora este instinto de praticar aquilo que correto e saudvel para se ter uma vida que agrade Aquele que nos criou, e assim podemos se beneficiar daquilo que Deus tem a nos oferecer, alm de evitar-mos um sofrimento que muitas vezes necessrio para que possamos nos colocar em eixo.

    L em Palladium Mor, eu ainda tive o prazer de conhecer e ser o Mensageiro principal de uma Tcnica que carrega o mesmo nome de seu mundo;

    "A Tcnica Palladium Mor"A qual eu tive o prazer de absorver com

    detalhes as maneiras de se executar, e seus benefcios para o Homem que respeita a Deus como seu Criador, bem como seus conceitos.

  • 54

    E assim, eu gostaria de agradecer outra vez a voc leitor, e que este livro lhe sirva no s como uma fonte de leitura, mas tambm de conhecimento e disciplina.

    Agradeo a Deus por meus filhos e minha esposa que tem me apoiado.

    Obrigado.

    Avelino Jnior.

    www.palladiummor.com.br

    Palladium Mor

    E-book 2012