a educacao na cibercultura

16
A Educação na Cibercultura Centro de Processamento de Dados - UFBA Projeto EAD Moodle UFBA Curso Moodle Para Professores: A Educação na Cibercultura

Upload: mmfandrade

Post on 06-Aug-2015

97 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: A Educacao Na Cibercultura

A Educação na Cibercultura

Centro de Processamento de Dados - UFBAProjeto EAD Moodle UFBA

Curs

oMoo

dlePa

raPr

ofes

sore

s:A

Educ

ação

naCib

ercu

ltura

Page 2: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 2 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

CréditosUUNNIIVVEERRSSIIDDAADDEE FFEEDDEERRAALL DDAA BBAAHHIIAACCEENNTTRROO DDEE PPRROOCCEESSSSAAMMEENNTTOO DDEE DDAADDOOSSPPRROOJJEETTOO EEAADD MMOOOODDLLEE UUFFBBAA

CCuurrssoo MMooooddllee ppaarraa pprrooffeessssoorreess:: aa eedduuccaaççããoo nnaa cciibbeerrccuullttuurraa

PPllaanneejjaammeennttoo,, eellaabboorraaççããoo,, rreevviissããoo ee ddeessiiggnnDarlene AlmadaEduardo Henrique LimaElmara SouzaFlávio EscobarJoseilda (Sule) Sampaio de SouzaLanara SouzaLigia AttaMaria Helena BonillaMaria do Carmo Suzart RochaMaria Irani PaimMaristela MidlejMisia PontesNatália PóvoasNicia Cristina Rocha Riccio

CCoooorrddeennaaççããooLanara SouzaMaria do Carmo Suzart RochaNicia Cristina Rocha Riccio

MMaatteerriiaall DDiiddááttiiccoo IImmpprreessssoo

DDiiaaggrraammaaççããooDavid Sodré LinsJeferson Moreira BarretoFlávio EscobarFrederico Ribeiro Lima

IIlluussttrraaççããooAfrisio Vieira Lima NetoMiguel Dias

RReevviissããooDenise BarbosaJoana DouradoScarlett Lis Gusmão

OOrrggaanniizzaaççããooLanara SouzaMaria do Carmo Suzart Rocha

Page 3: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 3 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

ApresentaçãoCaro leitor,

Este módulo didático é parte do material que dá suporte ao curso Moodle para Professores: a educação online naUFBA, desenvolvido pelo Projeto EAD Moodle UFBA do Centro de Processamento de Dados da UniversidadeFederal da Bahia.

O curso Moodle para professores nasceu da necessidade de articulação entre as ações adotadas pela UFBA nodesenvolvimento e implementação da EAD e da formação de técnicos e professores da Universidade Federal daBahia para o uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, tendo em vista o avanço expressivo da EAD noBrasil, assim como o uso das tecnologias na educação.

Destacamos neste curso a autonomia do participante, que pode escolher o quê estudar, o quê ler; sempredialogando com seus pares, considerando a formação do grupo como objetivo. Neste sentido, além da revisãodo papel do professor, a compreensão do papel do cursista torna­se elemento de extrema importância, poisamplia as possibilidades de atuação do aluno, que é convidado a todo o momento a ser autor e ator do seuprocesso educacional. Além disso, vislumbramos no grupo através das discussões, a possibilidade de construçãocoletiva de conhecimento numa perspectiva de rede; onde cada um pode se tornar o centro do processo emdeterminado momento e colaborar, com seus conhecimentos e experiências, com a formação de todos.

Cada unidade temática de estudos neste curso dispõe de um hipertexto correspondente, especialmentepreparado para este curso, por docentes ­ pesquisadores, estudiosos da EAD online; e que aqui se encontradiagramado em módulos didático.

É importante ressaltar que este é um material básico, cuidadosamente preparado para oferecer uma visãoessencial ao estudo do tema abordado. Ao longo deste módulo são indicadas outras referências e sugeridasoutras leituras para aprofundamento, especialmente através dos links e de caixas de diálogo convidando você àreflexão e à busca de mais informações. As caixas de diálogo presentes são de três tipos:

• Você sabia – Informações e curiosidades que o auxiliem a compreender melhor o conteúdo abordado;• Para refletir – São questionamentos e conceitos relevantes que podem ser associadas ao assunto;• Vale a pena ler também – São indicações de livros, sites, artigos e vídeos que ampliam as fontes deestudo sobre o tema;

Desejamos que esta leitura represente uma oportunidade de diálogo e reflexão que contribuam para ocrescimento pessoal e profissional do leitor.

Boa leitura!Equipe Projeto EAD Moodle UFBA

Page 4: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 4 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

ÍndiceIntrodução 5

O que é mesmo cibercultura? 6

A convergência na cibercultura 7

Construção colaborativa 9

Interatividade, hipertextualidade e hipermídia 10

Possibilidades educacionais 13

Referências 15

Page 5: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 5 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

No contexto atual, não é necessário muito esforçopara percebermos as inúmeras e profundasmudanças ocorridas no nosso cotidiano após ainserção das tecnologias digitais. Encontramos, diretaou indiretamente, uma quantidade infidável detextos, imagens e sons que se conectam einterconectam de maneiras múltiplas. Em outraspalavras, podemos dizer que temos vivenciado nacontemporaneidade um intensa sincronização dasdiversas linguagens e mídias [1]. Assim, olhando anossa volta, percebemos o quanto as pequenasjanelas digitais estão tão presentes em nossas vidas.Através delas, nos deparamos com notícias, avisos,diversão, entre tantas outras atividades. Com isso,conhecer e vivenciar se tornam, então, requisitosessenciais para acessar e fazer circular cada vez maisinformações, construir colaborativamente ou, atémesmo, compreender as ações que acontecem nocotidiano, tal como realizar uma operação bancáriaou a efetivar uma compra no supermercado. O fato éque vivemos cercados por tecnologias, e às vezesnem nos damos conta disso.

Juntamente com essa incorporação temos vistotransformações de cunho social e cultural. Aqui ébastante pertinente apontar que muitas dessastransformações são resultantes de fatores externos ede contatos com outros grupos sociais e culturais. Oque se percebe, é que em menos de uma década,passamos a testemunhar a presença da cultura digital[2] e dos computadores conectados em rede. Autoresdiversos têm discutido [3] acerca dessa mudança edesta nova cultura, dentre eles, destacamos as ideiasde Silveira (2009), a medida em que defende quenesta cultura encontramos uma mudança de eracomo toda mudança, seu sentido está em disputa,sua aparência caótica não pode esconder seusistema, mas seus processos, cada vez mais auto­organizados e emergentes, horizontais, formadoscomo descontinuidades articuladas, podem serassumidos pelas comunidades locais, em seu caminhode virtualização, para ampliar sua fala, seuscostumes e seus interesses. (SILVEIRA, 2009, s/p)

Nesse contexto, é perceptível que temos implicado ouso e a vivência dessas tecnologias, e com elapassamos a incorporar a cultura digital. E uma dascaracterística marcante desta cultura, esta

Vale a pena ler também:[1] http://bit.ly/uj1Mvw[2] http://bit.ly/6L6n4Q

Introdução relacionada a capacidade de atuarmos com osinúmeros ambientes de informação [4] que estão anosso redor.

Frente a essa realidade, nota­se, cada vez mais, queestamos sendo envolvidos por diversos artefatostecnológicos que tem potencializado novas formas depensar, escrever, ler e, principalmente comunicar. Asinformações e as descobertas são divulgadas deforma muito rápida, assim como as transformaçõesque elas sofrem; os conhecimentos adquiridos agora,inclusive com essa leitura, tornam­se obsoletos emum curto espaço de tempo. O próprio tempo passa aser representado de modo simbólico, em um ritmofrenético, ocasionando um eterno estado de mutaçãodo ser [5], do conhecimento, da sociedade, dasnecessidades e das tecnologias.

Nesse ritmo, tudo é transformado e váriaspossibilidades são criadas nos espaços decomunicações que se tornaram cada vez maisflexíveis e interativos. A cultura passa a agregarnovos elementos, como o virtual, e ter várias outrasfaces e vozes, agregando valores, mais plurais. Énesse novo contexto que emerge o conceito dacibercultura.

[3] http://bit.ly/4EOOFZ[4] http://bit.ly/l58WRi[5] http://bit.ly/w7TWJ3

Page 6: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 6 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

http://youtu.be/AoR8Bfo4pG4

Você Sabia?Segundo o F/Nazca, somos 81,3milhões de internautas tupiniquins (apartir de 12 anos). Já para oIbope/Nielsen, somos 78 milhões (apartir de 16 anos ­ setembro/2011).De acordo com a Fecomércio­RJ/Ipsos, o percentual de brasileirosconectados à internet aumentou de27% para 48%, entre 2007 e 2011. Oprincipal local de acesso é a lan house(31%), seguido da própria casa(27%) e da casa de parente deamigos, com 25% (abril/2010). OBrasil é o 5º país com o maiornúmero de conexões à Internet.

A cibercultura começa a se desenvolver a partir domomento em que os computadores saem do domíniodos grandes centros de processamento de dados ­nas universidades e centros de pesquisas ­ e setransferem para as mesas dos diversos cidadãosautônomos. Nessa direção, a medida em que se tema possibilidade de estar conectado em rede, aquelesque têm acesso, podem produzir e emitirinformações, assim como trocar todo tipo demensagem com outros indivíduos ou no interior degrupos, participar de conferências eletrônicas sobremilhares de temas diferentes, ter acesso àsinformações públicas disponibilizadas na rede,construir e/ou participar de comunidades virtuais.Para Lévy [6] (1999, p 17 [7]), a cibercultura é acultura da conectividade e estar associada a um"conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), depráticas, de atitudes, de modos de pensamentos e devalores que se desenvolvem juntamente com ociberespaço [8]". Assim, nota­se que a conectividadeem si, na cibercultura, é a condição básica de suaexistência, pois o movimento desta cultura daconexão está fundamentada na comunicação comuma todos.

O que é mesmo cibercultura?Ainda dentro desse tema, o mesmo autor, defendecomo "imperativo categórico" (Lévy, 1999, p.27) quepara se estar imerso na cibercultura cada computadorprecisa ter um endereço na internet. Nessa mesmadireção, outro autor ­ André Lemos (2004), chamaatenção acerca da associação intrínseca entre estacultura contemporânea e as tecnologias digitais,ressaltando que os recursos disponibilizados por estastecnologias (ciberespaço, simulação, tempo real,processos de virtualização) vêm proporcionando uma“nova relação entre a técnica e a vida social"(p. 15).

As ideias desses autores nos faz destacar que acibercultura abrange a questão da infraestruturamaterial da comunicação digital [9], mas sobretudo,o universo de informações que é acolhido nesse meio,assim como os indivíduos que navegam e constroemesse universo. Dessa forma, é preciso considerar queos sujeitos ou os interagentes [10] que estão imersosnessa realidade, acessam informações de todas aspartes do mundo, e, dentro dos limites dascompatibilidades linguísticas, têm interagindo comdiferentes pessoas de culturas diversas, com osquais, para muitos, não haveria outro meio diretopara esta comunicação.

Vale a pena ler também:[6] http://bit.ly/mPMZx5[7] http://bit.ly/K8fPNy[8] http://bit.ly/cXlDW7[9] http://bit.ly/vmH86j[10] http://bit.ly/ti3cXs

Page 7: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 7 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

Frente a isso, precisamos pensar nas diversaspráticas de comunicação e de produção que vem sedestacando na cibercultura [11], nas quais “aspessoas estão produzindo vídeos, fotos, músicas,escrevendo em blogs, criando fóruns e comunidades,desenvolvendo softwares e ferramentas da web 2.0,etc” (LEMOS, 2009, s/p).

Para Refletir:André Lemos, desde o ano de 2004, jácaracterizava 3 leis fundadoras dacibercultura: a reconfiguração ­ quemodifica práticas, modalidadesmidiáticas e espaço sem a substituiçãodo anterior; a emissão ­ que emergevozes e discursos anteriormentereprimidos; e a conexão ­ que põe emcontato homem e homem, homem emáquina e máquina e máquina. Parasaber mais assita ao vídeo O que écibercultura.

Sendo assim, cibercultura abrange toda uma gama defenômenos que ocorre com a utilização dastecnologias da informação e comunicação. Acaracterística marcante nessa cultura é a cooperação[12], percebida mediante o compartilhamento dearquivos (músicas, filmes, fotos), fóruns dediscussão, comunidades virtuais, entre outros. Asrelações que ocorrem no ambiente de trocas deexperiências favorecem a diluição das linhas deseparação entre emissor e receptor da mensagem. Aconstrução do conhecimento passa a ser coletiva[13], mesmo estando o indivíduo a quilômetros dedistância do outro, sem tempo nem lugar definido.

Ao abordar essa temática, não podemos falar decibercultura sem associar ao contexto contemporâneoque se apresenta com uma intensa sincronização dediversas linguagens e mídias. Somado a essasincronização, outro elemento marcante que temganhado espaço tem sido a convergência entre asdiversas mídias [14], ou seja, a necessidade e apossibilidade de explorar e articular as diversaspotencialidades do digital.

Santaella (2003) destaca que um dos aspectos maissignificativos para essa nova realidadecontemporânea [15], tem sido o rápidodesenvolvimento da multimídia, que produziu aconvergência de vários campos midiáticostradicionais. Para esta autora, foram fundidas, em umúnico setor do todo digital, as quatro formasprincipais da comunicação humana: o documentoescrito (imprensa, magazine, livro); o áudio­visual(televisão, vídeo, cinema), as telecomunicações(telefone, satélites, cabo) e a informática(computadores programas informáticos). É esseprocesso que tem sido referido pela expressão“convergência das mídias” (SANTAELLA, 2003, p.84).

A convergência na cibercultura

Vale a pena ler também:[11] http://bit.ly/avBed0[12] http://bit.ly/M8gH4v[13] http://bit.ly/KSNYSb[14] http://bit.ly/ub3dlr[15] http://bit.ly/m4X0i0

Page 8: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 8 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

Para Refletir:Para saber mais leia: SANTAELLA. Dacultura das mídias à cibercultura: oadvento pós­humano. In.: RevistaFAMECOS, Porto Alegre, nº 22, p.23­32, Dez. 2004. Disponívelem:<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3229/2493

Para completar essa ideia de Santaella, Lemos (2009,s/p) salienta que o contexto da cibercultura tempossibilitado um território recombinante [16], comafluência e com a junção das mídias em um mesmoobjeto, aparelho, produto, em que é possível"recombinar, copiar, apropriar, mesclar elementos osmais diversos possíveis”. Nesta direção, aconvergência entre as diversas mídias ou arecombinação de diversos elementos, como éapresentada por Lemos, é um traço constitutivo daformação da cultura digital. O que de certa forma,passa a ser potencializada na cibercultura, pois,nesse processo, encontramos tanto o “acolhimento”das diversas maneiras de tratar as informações,quanto o convívio simultâneo das diferenteslinguagens – a escrita, o áudio, o vídeo, a imagem.

No entanto, é preciso que se ressalte que essasimultaneidade não se configura como uma merasubstituição de uma linguagem por outra [17], pois acultura oral continua existindo, assim como a culturaescrita. Ou seja, não podemos deixar de considerarque "continuamos a conviver em grupos de discussãopresenciais, as formas de escrita ainda alimentam oimaginário dos artistas e designers, continuamos afrequentar salas de concertos e a visitar os museus”(SANTAELLA, 2003, p.78). Com isso, é importantedestacar que qualquer uma dessas linguagens, depoisque transformada para o digital, pode ser sintetizadaem qualquer lugar e em qualquer tempo.

Com isso queremos dizer que, o poder daconvergência de mídias, característico da culturadigital e que passa ser potencializado na cibercultura­ principalmente, quando as produções passam a sercompartilhadas [19] ­ tem nos proporcionado umaverdadeira reunião de todas as formas decomunicação e de cultura, “um caldeamento denso ehíbrido: a comunicação oral, ainda com força; aescrita; a cultura das massas, também com pontospositivos; a cultura das mídias, que é uma culturados disponíveis; e a cibercultura, a cultura do acesso”(SANTAELLA, 2004, p.28)

Para Refletir:Para pensar de forma maisaprofundada a questão daconvergência entre mídias [18], hoje,o exemplo mais emblemático é ocelular. Temos visto nos últimos anos,como este aparelho de comunicação setornou cada vez mais fundamental eestratégico na junção de variasfunções em um mesmo lugar. Isso étão real, que na atualidade,dificilmente você encontra à venda umaparelho celular capaz apenas de fazerligações, ao contrário, na maioria dasvezes encontramos disponível diversasfunções: câmara de vídeo, câmarafotográfica, acesso à internet, MP3player ou games.

Vale a pena ler também:[16] http://bit.ly/cYvB6V[17] http://bit.ly/qo3fZ5[18] http://bit.ly/uj1Mvw[19] http://bit.ly/vJDyO3

Page 9: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 9 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

Construção colaborativaNa atualidade, com a presença marcante dastecnologias da informação e comunicação, aumenta­se a possibilidade de se provocar na e em rede ­problematizações, discussões e socialização dediversas produções através de espaços comuns atodos. Nessa perspectiva, nota­se a emergência daconstrução coletiva e colaborativa de novos saberes[20]. Na realidade, julgamos que a ciberculturaatravés do ciberespaço, aos poucos foi se tornandofundamental quando referenciamos a essa"construção colaborativa", principalmente porque, ociberespaço amplia, as possibilidades de disponibilizarambientes e sistemas de produção colaborativa [21],o que viabiliza de forma mais rápida a troca e oacesso a conteúdos em formatos diversos.

Avaliamos que no contexto em que a colaboração sefaz presente, através das situações deaprendizagens, ela incita aos sujeitos se tornarem(co)autores na construção da informação,conhecimento e cultura, em cenários de “descobertasde autoria, assumindo­se como nós de uma redecomplexa e em constante movimento, utilizando­acomo espaço de disponibilização de informações, deexpressão de significados e de socialização deaprendizagens” (TEIXEIRA; CAMPOS, 2009, p. 28).

Dessa forma, salientamos que o grande diferencialnessa construção colaborativa, está direcionada aofomento de ações no sentido de se aproveitar opotencial das tecnologias digitais. Dito de outraforma, que se possa explorar elementos desta cultura

na sociedade, tais como a flexibilidade, ainteratividade, a interconexão, o compartilhamento, aprodução de informação, estabelecendo conexõesmúltiplas [22].

Assim, a colaboração passa a ser evidenciada, sejaatravés de dicas de como utilizar determinadoprograma, ou na elaboração de textos, músicas,sites, ou ainda através de debates em torno de umdeterminado tema.

Um verdadeiro movimento na dinâmica de construçãodos saberes é criado ao deslocarem­se os papéis dereceptor e emissor. O fluxo das informações torna­secontínuo e multidirecional, com todos os participantesacrescentando ideias [23], modificando aquelas jáestabelecidas, reconfigurando saberes; potencializa­se a troca e não a mera soma de experiências, o queenriquece, modifica e oportuniza a produção dos

Você Sabia?O fórum de dúvidas, sobre diversosassuntos, hoje muito comum nociberespaço. Nos fóruns todos sãoconvidados a darem sua contribuição,o que faz com que o conhecimentoseja construído a partir de diversoslugares e e pontos de vista, e não apartir de uma única referência, deforma estática.

Vale a pena ler também:[20] http://bit.ly/JgXEXs[21] http://bit.ly/L9sCwA[22] http://bit.ly/JdvMzP[23] http://bit.ly/upOzF2

Page 10: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 10 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

novos conhecimentos. Os conhecimentos são,portanto, construídos conjuntamente de formaparticipativa, cooperativa e colaborativa.

Essa dinâmica baseia­se numa lógica de rede, emque cada ponto deve estar igualmente fortalecidopara fomentar o que Lévy (1998, p.28) chama deinteligência coletiva [24], “uma inteligênciadistribuída por toda parte, incessantementevalorizada, coordenada em tempo real, que resultaem uma mobilização efetiva das competências”.Nessa dinâmica, cada sujeito ou cada nó, contribui deforma significativa para o crescimento, fortalecimentoe enriquecimento de todo o grupo, como também sepotencializa a "troca, o acesso a conteúdos emdiversos formatos, prolongando o tempo dasdiscussões, estreitando as fronteirasvirtual/presencial” (BONILLA, PICANÇO, 2005,p.224).

No ciberespaço, além do fórum, encontramos váriosrecursos que oportunizam essas construçõescolaborativas [25], até mesmo em formato de textoúnico, tais como os sistemas Wiki, espaços quepermitem a participação e contribuição de todos oude determinadas pessoas. Desses sistemas,destacam­se a Wikipedia, o TWiki e a wiki do Moodle,que permitem a intervenção do participante noprocesso de criação e reconstrução das mensagens,podendo o mesmo selecionar, combinar e permutaras informações ali disponíveis, além de produziroutras narrativas.

Trabalhar colaborativa e cooperativamente não é algofácil [26], principalmente porque, precisamos terclareza de que a interatividade e a colaboração nãose instala apenas porque se decidiu midiatizar atravésdas tecnologias. Ao contrário, consideramos que "atroca, a que se efetiva entre os sujeitos, através dasdiversas dinâmicas que proporcionam a circulação desaberes, valores, ideias, desejos e novaspossibilidades de aprender é fundamental para criaras condições para, fortalecer a comunicação e aprodução coletiva de conhecimentos" (SAMPAIO,2011, p. 107).

Vale a pena ler também:[24] http://bit.ly/gejRQs[25] http://bit.ly/t3UGZD[26] http://bit.ly/LjFcsv

Para Refletir:Para haver a construção colaborativa ecooperativa é necessário aparticipação ativa e a interação detodos os sujeitos participantes doprocesso, assim como o respeito aosdiferentes conhecimentos, opiniões,culturas e indivíduos.

Interatividade, hipertextualidadee hipermídiaCom a cibercultura, o tempo atual tem apresentadodesafios urgentes no sentido de estabelecer umarelação com o volume, a rapidez e a qualidade dasinformações produzidas e/ou recebidas nesta novarealidade. O que temos visto é que a velocidade e omodo como as informações passam a ser criadas edifundidas vêm oportunizando inúmerastransformações sejam elas ­ comunicacionais, sociaise culturais [27]. Antes só era possível ter acesso asinformações de forma linear e fechada, sem aparticipação ativa do leitor. Ao mesmo tempo, temosvisto que esta relação tem exigido também aexploração de diferentes recursos comunicacionais[28], de modo que se possa apropriar de suas reaispossibilidades, na promoção das relaçõesinterpessoais e da produção e compartilhamento deconhecimentos para todos os sujeitos.

Nesse contexto encontramos presente de formaevidenciada a busca pelo interativo. Aqui vale colocarque o uso desse termo, em muitas das vezes, temsido feito de forma banalizada e tem estado presentepara qualificar qualquer coisa ­ seja com oscomputadores e derivados, ou até mesmo nosbrinquedos eletrônicos, eletrodomésticos, sistemabancário on­line, programas de rádio e tv, etc. ParaMarco Silva (2005), mesmo com essa banalizaçãodecorrente do seu uso indiscriminado, ele tem

[27] http://bit.ly/8Y3OMx[28] http://bit.ly/J79tL0

Page 11: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 11 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

qualificado a nova relação entre emissão­mensagem­recepção, muito diferente da modelo unidirecionalexistente na mídia de massa que esta baseada natransmissão.

Com o termo interativo surge a interatividade, emque o novo cenário comunicacional passa a serevidenciado a transição da lógica da distribuição ­transmissão­ para a lógica da comunicação ­interatividade. Ou seja, emissor não emite mais nosentido que se entende habitualmente, umamensagem fechada, ele oferece um leque deelementos e possibilidades à manipulação doreceptor. A mensagem não é mais "emitida", não émais um mundo fechado, paralisado, imutável,intocável, sagrado, ela é um mundo aberto,modificável na medida em que responde àssolicitações daquele que a consulta. O receptor nãoestá mais em posição de recepção clássica, ele éconvidado à livre criação, e a mensagem ganhasentido sob sua intervenção.(SILVA, 2005, p.4)

Nesse contexto, nos tornamos um outro tipo deleitor, um leitor que deve ver e interagir com a obrapara que haja acontecimento, tornamo­nosexploradores, pois perdemos a posição de receptores,própria da comunicação clássica, e somos convidadosà livre criação, de forma que a informação ganhamais sentido sob nossas intervenções. (LEMOS,2004).

Assim, podemos dizer que a interatividade [30] é,assim, um processo comunicacional de construção dosaber, de participação de todos os membrosenvolvidos no processo de produção de conhecimentosobre determinado assunto, e que leva em conta asconsiderações e colaborações de cada sujeito paraum maior aprofundamento sobre o tema que está

sendo abordado.

Para Refletir:Com a internet o processo deinteratividade intensificou­se [29],pois na/em rede encontramos váriasformas de interferir diretamente sobrea comunicação que ali se estabelece,interagindo com outras pessoas,interrompendo e modificando suasfalas, criando novas maneiras dediscorrer sobre determinado assunto,enfim, transformando o rumo do fluxocomunicacional.

Para Refletir:Vejamos agora uma entrevistarealizada no programa Livro Aberto,produzido pela PUC­RS, com o prof.Alex Primo. O autor tece suasconsiderações acerca de seu livroInteração Mediada por Computador:comunicação, cibercultura, cognição[31], que discute as questões dainteratividade na cibercultura (Vocêpode ver as partes dois [32] e três[33] diretamente no YouTube.

Vale a pena ler também:[29] http://bit.ly/y94X2r[30] http://bit.ly/k2rPov[31] http://bit.ly/1K2OEr[32] http://bit.ly/K0WDjz[33] http://bit.ly/JuYjz5

Page 12: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 12 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

Tomando a discussão do vídeo, associamos essatemática a questão da hipertextualidade [34],trazemos Silva (2000), que aponta que um dosfundamentos da interatividade, a permutabilidade­potencialide, e que ela ocorre principalmente atravésda liberdade de navegação aleatória que permiteamplas combinações e produção de narrativas. O quepermite essa liberdade é a arquitetura labiríntica [35](hipertextual) de organização das informações.Através dos mais diversos ícones e links o interagenteque se move no ciberespaço sem estar submetido aqualquer sequência definida a priori. Os mapas denavegação constroem­se durante o próprio processode exploração do ambiente.

Como o próprio nome já diz, o hipertexto é algo quevai além do texto, ele se configura como um textomulti­direcional. Mas que “ir além é esse?” O querealmente o diferencia do texto? No hipertexto temosa possibilidade de traçar percursos multilineares, quedependem da ação do navegador e não da lógica doautor. Por esse motivo, a navegação ultrapassa otradicional conceito de leitura. Constitui­se numaleitura­escrita [36], pois, ao interagir com ohipertexto, o leitor constrói sua própria trajetória,estabelece relações a partir de seus interesses e"escreve" sua linha de raciocínio.

Desta forma, os hipertextos [37] e as hipermídiaspassam a fazer parte das nossas vidas, alterandonossa noção de textualidade, pois se constituem emtextos plurais, sem margens, sem centro, quetransformam nossa posição frente a eles, de passivosleitores a ativos navegadores. Essas infinitas

Você Sabia?Os hipertextos são documentos,páginas e ou interfaces que contêmligações (links) para o mesmo ououtros textos e/ou hipermídias(gráficos, imagens e/ou sons)estabelecendo­se relações queenriquecem a qualidade da leitura.Esses links, quando ativados peloleitor, proporcionam novos caminhos,que por sua vez podem trazer outrosnovos caminhos, oportunizando adiversidade de olhares e a nãolinealidade, o que potencializa ariqueza do caminhar, do se perder edo se encontrar do leitor.

conexões entre textos e mídias oportunizam ainda orompimento de barreiras entre as diferentes áreas doconhecimento, ao proporcionar um diálogo entre ossaberes, através da fuga do texto, do ir em busca denovas informações que complementem, enriqueçam,contradigam os sentidos já construídos.

Os links dos hipertextos e das hipermídias [38]podem ser criados a partir de variadas porções detexto, tais como botões, palavras, frases e datas, ecom diferentes finalidades. Com os links podemos:

• saltar para um outro tópico já existente notexto;• mostrar uma referência;• fornecer informações adicionais (como as

palavras hipertextos e hipermídia);• exibir uma ilustração, esquema, foto,

definição ou sequência de vídeo (como oencontrado na palavra Lemos);• exibir um índice.

Com isso queremos dizer que, quando pensamos nohipertexto, nos hiperlinks, principalmente para oscursos online, podemos associá­los as referências,aos materiais adicionais que costumamos indicar aosnossos estudantes quando estamos em aulaspresenciais. A partir deles, teremos outras fontes,outras informações sendo socializadas para aconstrução da aprendizagem [39]. Pensar que alémdos links, também podemos contar com outrosrecursos da web, como e­mails e fóruns para noscomunicarmos diretamente com os autores e tambémcom outros leitores. Os comentários passam a serpossíveis e interferir nos conteúdos torna­se umapossibilidade, o que rompe com a lógica unívoca damídia de massa, a qual possibilita apenas adistribuição da informação.

Vale a pena ler também:[34] http://bit.ly/sYD1be[35] http://bit.ly/xGHUxG[36] http://bit.ly/KqoFlR[37] http://bit.ly/K3xF4W[38] http://bit.ly/cz5AyR[39] http://bit.ly/JIN3FT

Page 13: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 13 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

No cenário atual, temos visto que para os jovens,usar e explorar as tecnologias digitais, desde sempre,vem se tornando uma maneira incrível de consumir eproduzir informações. Eles têm apresentado maiorfacilidade em compreender as dinâmicas provenientesda cibercultura [40], simplesmente porque, quandotem possibilidade de acesso buscam incorporar todosos seus elementos. Ou seja, para eles, acomunicação, a troca, a produção possível nacibercultura é um mundo lúdico e atraente, enquantoque, para muitos professores, tal realidade ainda sesitua no cenário da novidade e da incerteza.

Frente a essa realidade, precisamos pensar que "ocomputador não é igual ao livro e que a internet éainda mais fascinante que a telinha da TV".(SAMPAIO, 2011, p. 80). E que as tecnologiaspossuem suas especifidades, que necessitam serconhecidas, exploradas e apropriadas, inclusive pelosprofessores. E a melhor maneira de enfrentar essedesafio é considerar os modos como os jovensincorporam as dinâmicas proporcionadas por essastecnologias e as integram no seu cotidiano [41].

Com isso, entendemos que as novas formas depensar, agir, e de se comunicar, ao sertransformadas em hábitos corriqueiros com apresenças das TIC, tem gerado o imperativo de serepensar as formas de ensinar e aprender [42]. Aspráticas pedagógicas, que priorizam umaaprendizagem padronizada, de ampla difusão eunidirecional, não tem se mostrado à realidadepresente na atualidade, em que os jovens estão cadavez mais explorando o ciberespaço.

Aqui, salientamos que a participação ativa na culturadigital, e consequentemente, na cibercultura, estádiretamente realcionada a forma como a presençadessas tecnologias são abordadas e incorporadoscomo possibilidades educacionais [43]. Em síntese,observa­se uma ênfase tão somente na utilização dosnovos recursos tecnológicos, com uma evidenteredução das potencialidades de uso, causando,muitas vezes a sensação da presença dessastecnologias como algo estranho às práticapedagógicas instituídas. Daí, reforçamos a ideia deque seja relevante se levar em consideração as

Possibilidades educacionais diversas dimensões indissociáveis da convivência dastecnologias da informação e comunicação.

Nessa direção, comprendemos como possibilidadeseducacionais oportunas aquelas nas quais o potencialdas tecnologias é explorado na perspectiva de seformar cultura, explorando os exemplos de inserção,tal como é realizado pelos jovens.

Em outras palavras, podemos dizer que no campoeducacional, novos desafios [44] são postos e velhosproblemas emergem diante das modificaçõesconstruídas e vivenciadas na cibercultura. Essesdesafios engendrados pressupõem e necessitam denovas formas de ler, escrever, pensar, aprender eensinar [45], ou seja, demandam novas educações[46]. Isto não é fácil, e não esta associada única eexclusivamente ao professor, e sim, precisamospensar que ele é uma mediador importante nesseprocesso, ele precisa se inserir nesse contexto parater condições de dialogar com os jovens acerca dosseus interesses e necessidades quando articuladoscom o contexto da cibercultura. E esse diálogo passaa ser mais fortalecida, na medida em que esteprofessor se insere nessa cultura afim de interagircom seus jovens estudantes de dentro dela. Mas

Vale a pena ler também:[40] http://bit.ly/K5cRbQ[41] http://bit.ly/JdWEzV[42] http://bit.ly/xfqvwI[43] http://bit.ly/pt3wF5[44] http://bit.ly/wNJXIa[45] http://bit.ly/yZ57mI[46] http://bit.ly/xmmzBK

Page 14: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 14 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

também existe a necessidade de envolvimento dosistema educacional, especialmente de políticaspúblicas [47] efetivas e articuladas, que tratem dequestões referentes a formação de professores, infra­estrutura e conectividade.

Nesse sentido, também é que trazemos para essadiscussão as redes de informação, em que tanto aeducação presencial como a educação a distância[48] podem incorporar a flexibilidade, interatividade,participação e colaboração.

Você Sabia?Hoje, existem muitos ambientesvirtuais de aprendizagens, como oMoodle, que auxiliam esses processosdisponibilizando recursos síncronos(que possibilitam às pessoascomunicarem­se em tempo real) eassíncronos (que possibilitam àspessoas comunicarem­se num tempoposterior).

Com esses recursos digitais a suadisposição, o professor podetransformar sua prática edagógica,incorporando inclusive as novasformas de ser e agir dos jovens, achamada geração alt+tab [49], quese desenvolvem juntamente com ocrescimento da cibercultura.

Vale a pena ler também:[47] http://bit.ly/z2fmYI[48] http://bit.ly/yvXSst[49] http://bit.ly/wPUafo

Page 15: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 15 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

ReferênciasBONILLA, M. H. Escola aprendente: para além da Sociedade da Informação. Rio de Janeiro: Quartet, 2005.

BONILLA, M. H.; PICANÇO, A. Construindo Novas Educações. In.: PRETTO, Nelson De Luca (Org). Tecnologias enovas educações. Salvador: EDUFBA, p. 215­229, 2005.

LEMOS, A. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2a. ed., 2004.

______. Cibercultura como território recombinate. In.: TRIVINHO, Eugênio; Edilson Cazeloto (Orgs). Acibercultura e seu espelho [recurso eletrônico]: campo de conhecimento emergente e nova vivência humana naera da imersão interativa. São Paulo: ABCiber ; Instituto Itaú Cultural, Coleção ABCiber, v.1, 2009. Disponívelem: <http://abciber.org/publicacoes/livro1/textos/cibercultura­como­territorio­recombinante1/>. Acesso em:20 de Fev. de 2010.

LÉVY, P. Cibercultura. Rio de Janeiro. 34a. ed., 1999.

______. A inteligência coletiva: por uma Antropologia do ciberespaço. São Paulo : Loyola, 1998.

PRETTO, N. L. (org.). Tecnologia e novas educações. Salvador: Edufba, 2005.

______. Escritos sobre Educação, Comunicação e Cultura. Campinas, SP: Papirus, 2008.

SAMPAIO, J.­S. Cultura Digital e Formação de Professores: articulação entre os Projetos Irecê e TabuleiroDigital. 188 f. 2011. Dissertação (Mestrado em Educaçãoa)­ Faculdade de Educação, Programa de Pós­Graduação em Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2011.

SANTAELLA, L. Culturas e Artes do Pós­Humano: Da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2 ed,2003.

______. Da cultura das mídias à cibercultura: o advento pós­humano. In.: Revista FAMECOS, Porto Alegre, nº22, p.23­32, Dez. 2004. Disponívelem:<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3229/2493 >. Acesso em10 Mai. de 2011.

SATHLER, L.; MELO, J. M. (Org.). Direitos à Comunicação na Sociedade da Informação. 1. ed. São Bernardo doCampo: UMESP, 2005.

SILVA, M.. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000.

SILVA, M. Docência Interativa presencial e online In: Valentini,Carla Beatris; Schelmmer, Eliane. (Org.).Aprendizagem em ambientes virtuais: compartilhando idéias e construindo cenários. Caxias do Sul: EDUCS,

Page 16: A Educacao Na Cibercultura

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - PROJETO EAD MOODLE - UFBA - 16 -

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS - UFBA - A EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA - 2012

2005, v. 1, p.193­202

SILVA, M. Interatividade. Disponível em:<http://www.saladeaulainterativa.pro.br/era_interatividade.htm>.Acesso em: 15/09/2007

SILVEIRA, S.A. Economia da cultura digital. In.: SAVAZONI, Rodrigo; CONH, Sergio (Orgs). Cultura Digital. br.Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2009. Disponível em: <http://www.cultura.gov.br/site/wp­content/uploads/2009/09/cultura­digital­br.pdf>. Acesso em: 07 de Jul 2010.

TEIXEIRA, A. C.; CAMPOS, A.. A indissociabilidade entre inclusão digital e software livre na sociedadecontemporânea: a experiência do Mutirão pela Inclusão Digital. In.: TEIXEIRA, Adriano Canabarro; MARCON,Karina (Orgs). Inclusão digital: experiências, desafios e perspectivas. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passofundo, 2009.

TRIVINHO, E. Epistemologia em ruínas: a implosão da Teoria da Comunicação na experiência do ciberespaço.In: F. M. MARTINS, J. M. d. SILVA (org.). Para navegar no século XXI. Porto Alegre: Sulina; Edipucrs, 1999. p.179­192.