a economia açucareira 10/4/2015

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Page 1: A Economia Açucareira 10/4/2015

A Economia Açucareira

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O único objetivo dos portugueses na colonização das

terras brasileiras era acumular riquezas.

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Possuiam uma política protecionista e uma

adoção de mecanismos que garantissem uma

balança comercial favorável.

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Os papéis exercidos pela Colônia, portanto, eram

fornecer gêneros e matérias-primas para a Metrópole e absorver

parte da produção metropolitana.

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Essa relação de dominação foi expressa pelo Pacto Colonial, por meio do qual a Colônia se

obrigava a vender somente para a Metrópole e

comprar unicamente dela.11/04/23 www.nilson.pro.br 5

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Dessa forma, Portugal poderia

pagar o que imaginasse e cobrar

o que achasse conveniente.

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Nossas terras, portanto, exerceram, durante o Período

Colonial, esta função: serem

exploradas.11/04/23 www.nilson.pro.br 7

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A opção pelo açúcar como produto chave

para o desenvolvimento da

Colônia, a quatro aspectos:

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• O açúcar era adaptável às

condições climáticas e territoriais do

Brasil.11/04/23 www.nilson.pro.br 9

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• Já era produzido por Portugal desde

antes dos descobrimentos nas

suas ilhas do Atlântico.

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• Associação entre Portugal e Holanda,

que financiou os altos custos de instalação.

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• Era uma especiaria

largamente procurada na Europa, onde era

vendida com consideráveis lucros.

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Há notícias da produção de açúcar na Colônia

desde 1516. Em 1526, há um registro de pagamento

de imposto sobre um carregamento de açúcar

nos portos de Lisboa.11/04/23 www.nilson.pro.br 13

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O introdutor da cana no Brasil foi Martim Afonso de Sousa, em São

Paulo. 11/04/23 www.nilson.pro.br 14

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A Estrutura da Produção Açucareira

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Page 16: A Economia Açucareira 10/4/2015

A produção do açúcar no Brasil

seguiu duas lógicas distintas, mas

complementares:11/04/23 www.nilson.pro.br 16

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A do mercantilismo, que determinava o

acúmulo de riquezas na Metrópole por

meio da exploração da Colônia;

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e da própria Colônia e sua gente, com suas

dificuldades e limitações, o que exigia um constante esforço

de adaptação.11/04/23 www.nilson.pro.br 18

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Latifúndio:Muito lucro exigia

produção em larga escala.Como havia muita terra, por que não aproveitá-la?

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Monocultura:A produção de açúcar em

larga escala impedia a diversificação econômica, ampliando a dependência dos colonos dos produtos

portugueses. 11/04/23 www.nilson.pro.br 20

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•Mão-de-obra compulsória: A intenção de maximizar

os lucros e limitar o número de proprietários

foram as razões para utilização da mão-de-obra

escrava.11/04/23 www.nilson.pro.br 21

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O negro chegava ao Brasil, depois de adquirido na África, pela prática do

escambo com os chefes dos grupos tribais: em troca de

quinquilharias, negros capturados de outras tribos

eram entregues aos brancos. 11/04/23 www.nilson.pro.br 22

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Trazidos em navios denominados de tumbeiros,

cerca de 40% da “carga” perecia. Mesmo assim, os lucros com esse “negócio’

eram mais vantajosos do que qualquer outro.

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A estrutura da produção descrita

denominou-se plantation e destinou-se a complementar a

economia portuguesa. 11/04/23 www.nilson.pro.br 24

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Os engenhos localizavam-se

geralmente próximo aos rios, para aproveitar a

força motriz das águas e também para facilitar o

escoamento da produção. 11/04/23 www.nilson.pro.br 25

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1.Casa-grande2. Senzala

3. Casa de engenho (moenda)4. Capela

5. Casas de empregados livres6. Canavial (partidos de cana)

7. Curral8. Reserva florestal

9. Roças de subsistência (alimentos)10. Rio

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As moendas funcionavam vinte horas por dia, parando

apenas para a limpeza. Muitos escravos traba lhavam dois turnos, em um ritmo que muitas vezes durava de oito

a nove meses.

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No final do século XVI, estima-se em cerca de 500 mil arrobas (cada arroba eqüivale a 15

quilos) a quantidade de açúcar produzida na

Colônia. 11/04/23 www.nilson.pro.br 28

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• Pecuária: o gado serviu como fonte

de alimento, vestuário e força

motriz;11/04/23 www.nilson.pro.br 29

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• Algodão: base da produção das

roupas dos escravos.

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• Mandioca: alimento essencial para a subsistência do

engenho, particularmente dos

escravos.11/04/23 www.nilson.pro.br 31

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• Fumo e Aguardente: produtos de baixo valor

de produção, funcionaram como “moeda” no tráfico

negreiro. 11/04/23 www.nilson.pro.br 32

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A Sociedade Açucareira

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A sociedade açucareira era

rural, estratificada e

patriarcal. 11/04/23 www.nilson.pro.br 34

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Na pirâmide social, encontravam-se

respectivamente o senhor de engenho; os funcionários

graduados; os clérigos; os mercadores; os lavradores e

trabalhadores livres; e por último os escravos.

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Também podemos citar pedreiros, carpinteiros e

especialistas na produção do açúcar, que chegavam

a consumir até 25% da receita do engenho.

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Comerciantes, traficantes de escravos, funcionários da Coroa e religiosos que,

somados aos mestiços, forros, mendigos e

prostitutas.

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A senzala era infecta, escura e úmida. As

vestimentas constituíam-se de verdadeiros

farrapos. As revoltas, fugas e suicídios eram

muito freqüentes.11/04/23 www.nilson.pro.br 38

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