a comunicação no brasil império
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A COMUNICAÇÃO NO BRASIL-
IMPÉRIO
Texto-base: PINTO, Virgílio Noya. Comunicação e Cultura
Brasileira. 5.ed. São Paulo: Ática, 1999.
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O REI CHEGOU Contextualização: em 1808 a sede da
monarquia portuguesa muda-se para o Brasil;
Corte portuguesa instala-se no Rio de Janeiro que passa a ser a capital do Império português;
Abertura de portos, implantação da imprensa, Biblioteca Real, cursos superiores, teatros...
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Até 1808, o próprio sistema colonial impunha-se como censura ideológica, religiosa e cultural;
Precaução: Censura à Imprensa Régia (“a Direção terá o encargo de examinar os papéis e livros que se mandem imprimir, e de vigiar que nada se imprima contra a religião, o governo e os bons costumes” – COSTELA citado por PINTO).
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CHEGADA DA ERA GUTENBERG NO SÉC XIX Jornais de vida efêmera. Os que
permaneceram mais tempo: Diário do Rio de Janeiro (1821-1878), O Liberal (1844-1855), Correio Mercantil (1848-1868), A Reforma (1869-1879), O País (1884-1930) e Diário de Notícias (1885-1895);
Ligados a indivíduos ou grupo com objetivo de defender ou combater uma causa momentânea
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Exemplos Luta pela Independência; Fechamento da Assembléia Constituinte; Abdicação de D. Pedro I; Golpe da Maioridade; Abolição da Escravatura; Diversificação em função da evolução
sociocultural: periódicos especializados (música, médicos, economia, jurídica, religião), imprensa de língua estrangeira e imprensa operária.
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Essas características são reflexo de mudanças como: Processos de urbanização; Educação e inovações tecnológicas
Estrada de ferro (1854) Telégrafo (1857) Cabo submarino (1872) Telefone (1876) Instalação da primeira Agência de Notícias (Reuter-
Havas em 1874)
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A Litografia (a partir de 1844) causa grandes mudanças no periodismo brasileiro, uma vez que a grande maioria da população era analfabeta. Imagem como revolução.
Com a Imprensa Régia inicia também a história da editoração no Brasil;
Editados livros, na maioria textos de matemática, geometria, engenharia, filosofia e religião, tratados de comércio com países europeus;
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A hegemonia cultural francesa se fez perceber também na edição de livros no Brasil;
Os jornais brasileiros – FOLHETINS, herdaram uma característica européia: publicar obras literárias nos jornais (em sequências de artigos): José de Alencar, Machado de Assis, Joaquim Manuel Macedo e Raul Pompéia são alguns dos nomes que publicavam suas histórias.
Tradição do contador de história popular e fez sucesso como meio de comunicação de massa
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‘PROPAGANDA, UMA MARCA DA URBANIZAÇÃO Primeiro anúncio foi publicado na Gazeta
do Rio de Janeiro (1808): “Quem quiser comprar uma morada de casas
de sobrado com frente para santa Rita, fale com Ana Joaquina da Silva que mora nas mesmas casas, ou com o Capitão Francisco Pereira de Mesquita que tem ordem para as vender” – RAMOS citado por PINTO);
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O anúncio dos escravos já tinham características da propaganda com o objetivo de influenciar o possível comprador: “vende-se uma preta ainda rapariga, de bonita
figura, a qual sabe lavar, engomar, coser e cozinhar, na Rua do Ouvidor n. 35, 1º. Andar” (RAMOS citado por PINTO)
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A propaganda também ganha status com a utilização das figuras: nas últimas décadas do Império, os textos diminuem de tamanho para dar espaço às imagens;
Apelo às classes médias: medicamentos, produtos de beleza, vestuário e mobiliário...
Propaganda política ganha espaço, a começar pela própria Monarquia (usava a encenação como propaganda) – cerimônia de coroação, chegada da futura imperatriz, casamento de D. Pedro II e nascimento dos príncipes;
Propaganda de oposição também ganha força, presente em todos os meios de comunicação da época: literatura, teatro, imprensa
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Os meios de comunicação foram fundamentais para a Abolição da Escravatura e Proclamação da República;
Vinconde de Mauá: grande visionário da urbanização e que propulsou a comunicação no Brasil (estradas de ferro, iluminação pública, cabos submarinos, telégrafos e reforma dos correios e utilização de selos postais).
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MUDANÇA DE SENSIBILIDADE Mudança no campo das artes sob influência
francesa – Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios (1816);
Para as elites, o barroco representava o provincianismo ante ao refinamento dos países com os quais eles passaram a ter contato direto;
Barroco permaneceu como forma de expressão das classes populares (arte popular);
O teatro e a literatura não seguiram essa influência, enfatizando mais questões da terra, do retrato social e momentos revolucionários.