a centralidade politica da classe trabalhadora2
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palestra apresentada no Pré-CBAS em 2010.TRANSCRIPT
MARXISMO
E
CENTRALIDADE POLITICA DA CLASSE TRABALHADORA
Gecira Di Fiori
Parmênidesa identidade perene
contradição-mudança e
identidade-permanência
platão
Heráclitoa realidade
a luta dos contrários
aristoteles
a realidade e a verdade obedecem
ao princípio de identidade e expulsam a contradição.
DIALÉTICA PLATÔNICA LÓGICA (OU ANALÍTICA) ARISTOTÉLICAé o exercício direto do pensamento e da linguagem, um modo de pensar que opera com os conteúdos do pensamento e do discursoa dialética é um modo de conhecer. é uma atividade intelectual destinada a trabalhar contrários e contradições para superá-los, chegando à identidade da essência ou da idéia imutável. Depurando e purificando as opiniões contrárias, a dialética platônica chega à verdade do que é idêntico e o mesmo para todas as inteligênciasEm Platão, a função da dialética era expulsar a contradição. A dialética platônica a dialética vai separando os opostos em pares, mostrando que um dos termos é aparência e ilusão e o outro, verdadeiro ou essência. para que o pensamento e a linguagem passem da contradição entre as aparências à identidade de uma essênciatarefa da discussão dialética, que revela o mundo sensível
é um instrumento que antecede o exercício do pensamento e da linguagem, oferecendo-lhes meios para realizar o conhecimento e o discurso. a lógica (ou analítica) é um instrumento para o conhecer. procedimentos que devem ser empregados naqueles raciocínios que se referem a todas as coisas das quais possamos ter um conhecimento universal e necessário, e seu ponto de partida não são opiniões contrárias, mas princípios, regras e leis necessárias e universais do pensamento.Em Aristóteles, a função da lógica era garantir o uso correto do princípio de identidade
A LÓGICA
A metafísica aristotélica
Na Metafísica, a Filosofia Primeira estuda os primeiros princípios e as causas primeiras de todas as coisas e investiga “o Ser enquanto Ser”.
Ao definir a ontologia ou metafísica como estudo do “Ser enquanto Ser”,
Aristóteles está dizendo que a Filosofia Primeira estuda as essências
sem diferenciar essências físicas, matemáticas, astronômicas, humanas, técnicas, etc., pois cabe às diferentes ciências estudá-las enquanto diferentes entre si.
A LÓGICA
filosofiaEssencialista Aristóteles
As coisas existência autônoma
essências criadas por deus conhecer os objetos atingindo sua essência
essência própria de um ser ou aquilo que um ser é necessária e universalmente
organização universal e necessária dos seres segundo uma ordem regida por leis naturais.
Natureza é a substância (matéria e forma) dos seres; índole inata, espontânea
O raciocínio é uma operação do pensamento
juízos enunciada lingüística
logicamente
proposições encadeadas,
silogismo.
A LÓGICA
Essencialista Aristóteles
essencial
atributo é acidental
lógica formal não lida com os predicados ou atributos acidentais
A definiçãoo conceito
antinomia a contradição aparente
AMBAS VERDADEIRAS; PARADOXO
relaçãocausalidade
fenômenosleis naturais
caos ordem
necessidade-liberdade
determinismo-liberdade
contingência-liberdade
acaso-liberdadeantinomia, não há possibilidade de superação da contradição
A LÓGICA
ética
Essencialista Aristóteles
naturezaforça interior do caráter
razão
ATO E POTENCIA
O sujeito é ativo e não passivo depende de estruturas
histórico-cultural.
o bem e as virtudes
A vontade fortalecida ->razão controle e domínio das paixões
vontade racional consciência
felicidade essência da vida ética.
ética e política
A LÓGICA
A idéia geral da dedução ou inferência silogística é:A é verdade de B.B é verdade de C.
Logo, A é verdade de C.
A proposição é uma predicação ou atribuição.
As premissas fazem a atribuição afirmativa ou negativa do predicado ao sujeito,
estabelecendo a inclusão ou exclusão do médio no maior e a inclusão ou exclusão do menor no médio.
Graças a essa dupla inclusão ou exclusão, o menor estará incluído ou excluído do maior.
Por ser um sistema de inclusões (ou exclusões) entre sujeitos e predicados, o silogismo é a declaração da inerência do predicado ao sujeito (inerência afirmativa, quando o predicado está incluído no sujeito; inerência negativa, quando o predicado está excluído
do sujeito).
A ciência é a investigação dessas inerências, por meio das quais se alcança a essência do objeto investigado.
LÓGICA CLÁSSICA DE ARISTÓTELES
RENASCIMENTO
naturalista Razão
Sec XVI, XVII, XVIII
DESCARTES1637
ILUMINISMO
QUIMICAFISICABIOLOGIA
POSITIVISMOCOMTE
MECANICISMO
EMPIRISMO
MATERIALISMOFeuerbach 1804-1872
KANT 1724-1804 HEGEL 1770-1831 IDEALISMO
MARXISMO CRITICA AO MECANICISMO E AO MATERIALISMO VULGAR DE FEUDBACH
(1596 –1650)
FILOSOFIA E ciênciaFILOSOFIA E ciência
Dados dos sentidos empiristas
Absorver o objeto na consciência
idealista
Dois mundos: O mundo da matéria e o mundo do pensamento
O mundo da matéria Pertencem as coisas
o mundo do pensamento
os primeiros filósofos – os pré-socráticos
A ciência
Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento Discursos do método para guiar a razão
conhecimento ou saber sobre o ser
princípios gerais do conhecimento verdadeiro
O cristianismo, ao introduzir a noção de pecado original, introduziu a separação radical entre os humanos (pervertidos e finitos) e a divindade (perfeita e infinita).
separar fé de razão
FILOSOFIA E ciênciaFILOSOFIA E ciência
Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins.
interesse coletivo (commonwealth),
O racionalismo, por sua vez, fica à base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social.
elimina os conflitos de interesses (de classe, entre uma classe e seus membros e até de simples grupos de interesse) soluções racionais a ‘problemas’, soluções técnicas e eficazes
O racionalismo FILOSOFIA ;ciência E POLÍTICAFILOSOFIA ;ciência E POLÍTICA
Crítica à razão humana
ao poder de conhecimento KANT
demonstra a impossibilidade dos conceitos tradicionais da metafísica para alcançar e conhecer a realidade em si das coisas.
só conhecemos as coisas tais como são organizadas pela estrutura interna e universal de nossa razão
Metafísica->Filosofia conhecimento das condições de possibilidade do conhecimento verdadeiro
Filosofia teoria do conhecimento
capacidade e a possibilidade humana de conhecer
ética, ou estudo das condições de possibilidade da ação moral
liberdade e dever
conhecimento do homem enquanto ser racional e moral
conhecimento do mundo em si
Kant Crítica da razão pura
Crítica da razão prática distinção entre
a realidade em si é inalcançável por nosso entendimento, embora nossa razão aspire por ela, tendo criado a metafísica como conhecimento racional das coisas em si.
E o conhecimento da realidade. Conhecemos apenas o modo como a realidade se
apresenta a nós (os fenômenos), organizada pela estrutura de nossa própria capacidade de conhecer, isto é, segundo as formas do espaço e do tempo, e segundo os conceitos ou categorias de nosso entendimento (substância, qualidade, quantidade, causalidade,
atividade, passividade). Mas a metafísica não é possível: é uma ilusão (inevitável) de nossa razão. Embora a
realidade em si, isto é, a essência em si de Deus, da alma e do mundo, não possa ser racionalmente conhecida por nós, permanece, porém, como um ideal de nossa razão,
que, fazendo dessas essências idéias puras, as coloca como fundamentos de nossa vida ética ou moral.
KANT
Sem Deus e a alma livre não haveria a humanidade, mas apenas a animalidade natural; sem a imortalidade, o dever tornar-se-ia banal.
Kant esquemas apriori que são constitutivos da própria racionalidade humanaA intuição da essência é a apreensão intelectual imediata e direta de uma significação
KANT
conceitos e princípios para a ação moral e fortalecer a esperança num destino superior da alma humana
Sem Deus e a alma livre não haveria a humanidade, mas apenas a animalidade natural; sem a imortalidade, o dever tornar-se-ia banal.
HEGEL MARX
DIALÉTICA E A CONCEPÇÃO TELEOLÓGICA
DA HISTÓRIA HUMANA
“A PARTIR DO IDEALISMO PROCURA A IDÉIA NA
PRÓPRIA REALIDADE”.
A IDÉIA ABSOLUTA, O ESPÍRITO
EXALTAÇÃO DO ESTADO
NÃO SÃO, PORTANTO, A IDÉIA ABSOLUTA, O
ESPÍRITO, A CONSCIÊNCIA CRÍTICA, OS
CONCEITOS DE LIBERDADE E JUSTIÇA, QUE
MOVEM E TRANSFORMAM AS SOCIEDADES
LÓGICA HEGELIANA DESENVOLVIMENTO DAS FORÇAS PRODUTIVAS
NÃO É O ESTADO,QUE
CRIA A SOCIEDADE CIVIL: AO CONTRÁRIO, É A
SOCIEDADE CIVIL QUE CRIA O ESTADO.
A IDÉIA ABSOLUTA É O PRÓPRIO SER A LÓGICA POR SI MESMA SE IDENTIFICA À
ONTOLOGIA, ESQUEMAS PRÉ-CONSTRUÍDOS
IDENTIDADE DOS CONTRÁRIOS UNIDADE DOS CONTRÁRIOS
Dialética Hegel
Que é a lógica, vida do Espírito? É o movimento dialético pelo qual o Espírito, como sujeito vivo, põe ou cria seus predicados, manifesta-se através deles, nega-os e os suprime como termos separados dele e diferentes dele, para fazê-los coincidirem com ele.
Os predicados não são, como na lógica formal e matemática, termos positivos inertes que atribuímos ou recusamos a um sujeito, mas são realidades criadas, negadas, suprimidas e reincorporadas pelo próprio sujeito, isto é, pelo Espírito.
Se retornarmos agora ao nosso ponto de partida – a separação sujeito-mundo, Cultura-Natureza – poderemos compreender por que a ciência da lógica,, é a reconciliação racional dos termos.
predicados: são as categorias da lógica e que também são ontológicas, porque se referem à estrutura e ao modo de ser da substância ou da essência.
os predicados atribuídos a uma substância ou essência são constitutivos do ser e de seu modo de ser,
Dialética Hegel
DIALÉTICA PLATÔNICA LÓGICA (OU ANALÍTICA) ARISTOTÉLICA
HegelA dialética é a única maneira pela qual podemos alcançar a realidade e a verdade como movimento interno da contradição
Ambos se enganaram
Heráclito tinha razão ao considerar que a realidade é o fluxo eterno dos contraditórios. também se enganou
ao julgar que os termos contraditórios eram pares de termos positivos opostos.
movimenta e transforma o sujeito, fazendo-o síntese ativa de todos os predicados postos e negados por ele
a dialética é uma das muitas partes do sistema hegeliano
A dialética a realidade e a verdade
movimento interno da contradição O verdadeiro negativo é uma negação interna
Lógica do movimento; Em lugar de A CONTRADIÇÃO SER O QUE DESTRÓI O SUJEITO (como julgavam todos os filósofos), ELA É O QUE MOVIMENTA E TRANSFORMA O SUJEITO,
Kant coloca tudo no sujeitoOs românticos haviam colocado tudo na NaturezaOs dois termos – Cultura e Natureza, sujeito e mundo, espírito e realidade – continuavam separados
Dialética Hegel
por exemplo, “o caderno não é a árvore”, esse não não é um negativo verdadeiro, pois o caderno e a árvore continuam como dois termos positivos.
HegelA verdadeira contradição dialética possui duas características principais
Lógica e Dialética
1. nela, os termos contraditórios não são dois positivos contrários ou opostos, mas dois predicados contraditórios do mesmo sujeito, que só existem negando um ao outro.
Em vez de dizerquente-friodoce-amargomaterial-espiritualnatural-cultural
devemos compreender que é preciso dizer quente-não quentefrio-não friodoce-não doceamargo-não amargomaterial-não materialespiritual-não espiritualnatural-não natural
cultural-não cultural;
2. o negativo (o não x: não quente, não-doce, não material, não natural, etc.) não é um positivo contrário a outro positivo, mas é verdadeiramente negativo
. O verdadeiro negativo é uma negação interna, como aquela que surge se eu disser, por exemplo, “o caderno é a não-árvore”, pois, aqui, o ser do caderno, a sua realidade, é a negação da realidade da árvore; o caderno é a árvore negada como árvore. Não tenho uma árvore que virou um caderno, mas uma árvore que deixou de ser árvore porque foi transformada em caderno.
Esse não, é mera negação externa.
Nesta, qualquer termo pode ser negação de qualquer outro. Assim, por exemplo, posso dizer: o caderno não é a árvore, não é a porta, não é João, não é a mesa, etc
A negação interna é aquela na qual um ser é a supressão de seu outro, de seu negativo.
Dialética Hegel
manifestação do Espírito
Cultura
Natureza
o sujeito espiritual
o sujeito temporal
ação é ele mesmo manifestando-se para si mesmo.
KantSujeito transcendentalImitação do Deus perfeito
História da filosofia, da ciência, da arte, da política da religião
INTRODUZIR A RAZÃO NA HISTÓRIA.nem inatismo, nem empirismo, nem kantismo
processos históricosmentalmente reconstruídoscompreendidos
caráter platonizante, neoplatonizante, de sua interpretação
Os princípios lógicos são ontológicos porque definem as condições sem as quais um ser não pode existir nem ser pensado; os primeiros princípios (deus, estado) garantem, simultaneamente, a realidade e a racionalidade das coisas;
reconcilia o 'vitalismo' e o racionalismo
momentos abstraídos, ou arrancados fora de uma realidade continuamente móvel e se transformando.
Dialética Hegel
a essência e o fenômeno são opostos reciprocamente exclusivos que existem simultaneamente sob o mesmo ângulo
Sujeito Natureza e não-Natureza
Natureza e Cultura
Espírito
sentido imediato
superado
sentido novo posto pelo próprio espírito
definições universais abstratas simples, mas como as relações dialéticas, internamente contraditórias do sujeito-objeto
Reconhece o movimento interno de posição, negação e supressão de seus predicados
própria natureza imanente
definição externa
universal abstrato
forma da idéia, o espírito vital do materialismo do mundo real
o Espírito reconhece-se como sujeito que se produz a si mesmo e que é o movimento de autoprodução de si mesmo
reconcilia-se consigo mesmo; é, ao mesmo tempo, em si e para si. unidade do concreto e do abstrato
Cultura é o aprimoramento da natureza humana pela educação em sentido amplorelação com o Outro
a Consciência. nega a naturalidade das coisas relação sujeito-Cultura- História
Kant relação entre o dever (moral) e a Cultura,Natureza e natureza humana
Espírito Absoluto
o tempo- a história
razão se manifesta e se desenvolve através das obras e instituições
religião, artes, ciências, Filosofia, instituições sociais, instituições políticas.
sujeito
os humanos se humanizam – prática - social, econômica, política, religiosa, intelectual e artística.
pensar significa a atualização do real
o pensamento historicamente e concretamente orientado, porém, o subjetivo e o objetivo formam uma unidade dialética…no espírito- unidade do concreto e do abstrato
Estado
Dialética Hegel
Sujeito Natureza e não-Natureza
sentido imediato
própria natureza imanente
Natureza
Cultura
Espírito Estado razão universal
se manifesta e se desenvolve
obras e instituições
Relação Estado -Cultura- História
Dialética Hegel
Estrutura essênciaSujeitoSubstanciaSerContradição lógicaAntinomiaHistoriaNaturezaCulturaOpostosObjetoPensamentolinguagem
ETERNA TRANSFORMAÇÃO
CiênciaFilosofiaArtesReligiãoPolítica
Movimentosuperação
ImutávelEstática
A essência é, assim, associada ao estado estável de um objeto frente a possíveis modificações do meio ambiente,os fenômenos são associados à essência específica, à natureza potencialmente variável das interações entre o objeto e o meio ambiente
Dialética Hegel
Representação lógica
kantiana ou positivista
neokantiana ou neopositivista
Representação mental da realidadeConcreto/abstrato
Representação histórica historicismo
UNIDADE ENTRE O LÓGICO E O HISTÓRICO
Não há em Marx construções a priori, o ideal é material, é abstração real
dialética conceitual x materialismo histórico dialético
uma progressão na qual cada movimento sucessivo surge como solução das contradições inerentes ao movimento anterior
Passar do sensível ao inteligível
ontologia
Hegel
dialética antiga
híbrida
parmenideano-aristotélica
versão mística desse hibridismo,
Neoplatonismoteologia mística
dialética mitificada e salva para o interior da filosofia da identidade.Proclus, neoplatônico do século V d.C
a multiplicidade dos entes sensíveis é deduzida do Ser-Um, entidade teológica, transcendente, inefável, pura indeterminação que se desdobra em Nada e deste em vir-a-ser, movimento, Devir
a dialética onto-teológica de Hegel
o on (o Ser) fundado no divino.
ontologia
interpretação racional da lógica da realidade
descreve as estruturas do mundo e as do pensamento
uma ontologia dialética hibridismo
sustentável x insustentável
ontologia
Limites da ontologia para discutir economia, politica , luta de classes
a essência passa a ser parte movida e movente dos processos e, obviamente, a essência humana é tão histórica quanto qualquer outra dimensão da existência humana
a essência humana é histórica
ontologia metafísica conservadora
ontologia histórica transformadora
até Marx
ontologia
essência humana eterna e historicamente imutável
essência humana é o conjunto das relações sociais essência é parte integrante, movida e movente, da história
crítica ontológica do mundo capitalista. Lukács
investigação acerca do que o ser social é e de por que ele não é de outro modo.
o homem como o único e exclusivo demiurgo da história
nova ontologia
Passar do sensível ao inteligível
Ontologia e dialéticafusões conceituais incompatíveis
Dialética e histórica
Marx
Filosóficosnecessidade-liberdade
Científicos determinismo-liberdade
Religiosos fatalidade-liberdade
leis e causas LIBERDADE ILUSÓRIA.
Históricoscontingência-liberdade
acaso-liberdade
realidade é imprevisível e mutável, não há liberdade
deliberação e decisão racionais
sistema é provável
totalidade complexa
Imprevisível para a lógica formal
a lógica formal reflete a estabilidade
Kant No pensamento abstrato, o sujeito é o oposto do objetivo
Hegelno pensamento histórico e concreto Orientado o subjetivo e o objetivo - unidade dialéticaunidade de momentos subjetivos e objetivos
conhecimento adquirido
estruturado ou caótico
Absolutizar a redução das partes /o pensamento avulso
representação totalmente exata do sistema
reconhecer seus resultados como um “estágio” na aquisição do conhecimento do sistema objetivo
Filosóficosnecessidade-liberdade
Científicos determinismo-liberdade
Religiosos fatalidade-liberdade
contingência-liberdade
Necessidade, determinismo ,fatalidade o curso das coisas está fixado, Intervenção prática nula não há liberdade
não há curso das coisas Não há intervenção, não há liberdade
acaso-liberdade
Poder interno poder externo
A liberdade
Não submetido o poder para escolher
autodeterminação
a moral o dever TOTALIDADE Hegel e Marx
A libertação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores
Os homens fazem história em circunstancias que eles desconhecem
materialismo dialético
quando o predicado/atributo/aparência/forma está incluído necessariamente na essência/substancia/ser/sujeito/matéria
Necessidade, determinismo
não há liberdade não há movimento
existência autônoma
Essências/existência Aristóteles por deus natureza espírito consciência moral dever individuo coletivo idéia realidade
autodeterminação
contingência acaso
não há processos , descontinuidades, rupturas, fragmentos , não há vínculos
Aparências/falsa existência Platão deus natureza espírito consciência moral dever individuo coletivo idéia realidade
Movimento dialético Superação negaçãoLiberdade
Necessidade, determinismo
contingência
acaso
individuo x coletivo
idéia x realidade
Continuidades x rupturas
Ordem x caos
Essência x aparência
sujeito x objeto
materialismo dialético
O materialismo dialético não separa os polos
Um é causa natural e histórica no efeito natural e histórico no outro No movimento, na
totalidade, na contradição
No movimento/repouso, histórico/natural na totalidade/partes, individuo/coletivo sujeito/classeEconômica/social na afirmação/negação
Organicamente historicamente subordinados
negação pelo consumo /mudança/reforma não é transformadora, pois ela se realiza para conservar
negação pela criação/ revolução/ ruptura é transformadora, pois ela se realiza para superar
Realização – concreta- natural-materialNegação –abstrata-historica-formal
Superação realização x negação
Realização – concreta- natural-material- relações de produçãoNegação –abstrata- historica-formal-relações sociais
Superação realização x negação
materialismo dialético
Marx a crítica à representação do mundo burguês
Supera a representação empírico-indutiva da Economia Política, os dados dos sentidos, nega a consciência psicológico-empírica como base para a construção de universais
a partir do método empírico-indutivo, ou se certas variantes positivistas ou kantianas
construção do real que seja, ao mesmo tempo e na mesma relação, a representação lógica e histórica da totalidade
universalidade de sujeito transcendental kantiano
materialismo dialético
Para Marx , HegelConfunde História e natureza
com a manifestação do Espírito (alma,consciência a idéia)
relações de produção e relações sociais opõe História à Natureza
condições determinadas e não escolhidas
Relações de produção
Produção e reprodução material da existência humana
A História
relações sociais
movimento temporal do Espírito (Hegel)
movimento temporal das lutas reais (Marx) História
Os homens diferenciam-se uns dos outros em classes sociais antagônicas históricas e não naturais
materialismo dialético
a idéia, como concebida por Hegel, é concreta em comparação com as formas muito abstratas de ser e as formas menos concretas da essência, que são fundidos na idéia.
A idéia é um conceito muito concreto, porque todo o conteúdo de sua gênese subjaz dentro dele.
materialismo histórico e dialético
ruptura com o discurso especulativo da filosofia idealista
A ideologia alemã 1845
nos Grundrisse, em 1857-1858 Marx relia a Ciência da lógica, de Hegel
“A é um B”, “todo o B é C”, logo “A é C”
silogismo cada um dos termos se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge , como meio do outro(do mesmo e único gênero, processo) e por ele (é negado) pela oposição e pela tensão
Hegel platoniza Aristóteles e outros tentam aristotelizar Marx
A natureza socialmente (se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge como historia , a historia socialmente se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge como natureza (cultura)
O individuo imediatamente(se nega, desparece, se supera e se afirma), emerge como classe , a classe imediatamente se nega, desparece, se supera e se afirma) emerge como individuo(sujeito).
O trabalho concreto imediatamente(se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge como trabalho abstrato, trabalho abstrato imediatamente se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge como trabalho concreto (valor).
O trabalho concreto imediatamente(se nega, desparece, se supera e se afirma), emerge como capital , capital imediatamente se nega, desparece, se supera e se afirma) emerge como trabalho abstrato.
A não-A é B e B não-B é A’
materialismo dialético
Do concreto/real/ determinado para Universal/geral /simples /abstratoe para concreto/real/ síntese de múltiplas determinações
Universal/Geral/abstrato
Particular/especificidade histórica/Concreto
Produção imutabilidade do trabalho Magnitude/grandeza
Valor trabalho /Mais valia
distribuição Mercadocirculação
leis imutáveis da oferta e da procura
Mercadoria /valor de troca/ valor de uso valor
o consumo Lei imutável da utilidade e da necessidade
trabalho Trabalho concreto Trabalho abstrato
materialismo dialético
DERIVAÇÃO
DIALÉTICA, que opera com as contradições imanentes nos fenômenos
nível mais alto de
abstração, no qual se
focalizam fatores
isolados ou no menor
número possível, daí
procedendo
por concretização
progressiva, à medida
que se acrescentam novos
fatores,
no sentido da
aproximação cada vez
maior e multilateral à
realidade fatual
custos de produção e valor de troca
“’preço natural” reduzida ao tempo de trabalho enquanto critério de valor de troca
valor das mercadorias concebido como idêntico aos preços
valores de produção e os preços das mercadorias.
a taxa média de lucroé determinada por fatores como a taxa de exploração da força de trabalho e a composição orgânica do capital, que nada têm a ver com inclinações subjetivas..
A oferta depende da aproximação dos preçosde mercado com relação ao preço de produção. preço de custo x taxa média de lucro.
a demanda, subordinada àdistribuição dos rendimentos, de acordo com a estrutura declasses existente.
VALORES DE PRODUÇÃO E OS PREÇOS DAS MERCADORIAS
entender a transformação como um processo real, e não como simples operação lógico-teórica
O paradoxo da abstração real consiste em que a abstração, em si não física/material/corpórea, a coisa do pensamento, um produto da cabeça socialmente objetivado como projeção fetichista, se apresenta ainda assim como uma relação social real e uma objetividade física real, nomeadamente em objetos que em si não são abstratos, mas que são tornados objetos realmente abstratos pelo mecanismo de projeção social.
Teoria Marxista
materialismo dialético
estágios dialéticos
momentos abstraídos, ou arrancados fora de uma realidade continuamente móvel e se transformando
opostos dialéticos
antinomia
contradição lógica-
contradições dialética
o universalo particular o indivídual existem lado a lado e independente, nas relações exteriores uma outras,
categorias são momentos do desenvolvimento, conectado essencialmente e genericamente um com o outro
silogismo
silogismo e suas categorias de universal, de particular e de indivíduo são “a forma da idéia, o espírito vital do materialismo do mundo real
materialismo dialético
contradição lógica- reter os objetos de maneira artificial ou idealizada
Os opostos dialéticos não aparecem, nos sistemas materiais, como contrários, no sentido de contradições lógico-formais
descrições teóricas de tais sistemas não são reflexões adequadas a respeito desses opostos, elas não irão adquirir o conteúdo das contradições lógicas no pensamento.
apreender as condições concretas que constituem os dois pólos das contradições dialética
os opostos capital e trabalho
CONTRADIÇÕES
não são dois opostos simplesmente
reciprocidadepressupõe a existência de forças de produção/ o terceiro termo
modo como essas forças de produção se movimentam
compreensão das contradições dialéticas que dão origem à ANTINOMIA
mecanismo clássico
uma partícula movente - posição unicamente definida- a cada instante
posição função do tempo
representação do movimento reflexão adequada da realidade
mecânica clássica superada pela mecânica quântica
A mecânica clássica, Newton.
movimento das partículas muito pequenas
descrita na linguagem das forças
explicação de vários fenômenos
mecânica quântica
a energia e ação
energia potencial
impossibilidade de conhecer com infinita acuidade e ao mesmo tempo a posição e a velocidade de uma partícula
"efeitos quânticos"
descreve o movimento de sistemas nos quais os efeitos quânticos são relevantes
deve ser quantizada
É a parte da Física que analisa o movimento, as variações de energia e as forças que atuam sobre um corpo
estados ligados um elétron orbitando em torno de um núcleo positivo
CONTRADIÇÕES
mecanismo clássico mecânica quântica
escalas macroscópicas
supercondutividade e da superfluidez
•Primeiro princípio:Principio da superposição
cada sistema físico é associado um espaço
O estado do sistema é definido em cada instante por um vetor normado •Segundo Principio: medida de grandezas físicas
•Terceiro Principio: Evolução do sistema
Ao invés da trajetória, o movimento de partículas em Mecânica Quântica é descrito por meio de uma função de onda, que é uma função da posição da partícula e do tempo
medida da probabilidade
revisão radical do nosso conceito de realidade
dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas,
sistemas microscópicos
comportamento microscópico da matéria
CONTRADIÇÕES
Mas há igualmente um terceiro caso, a fronteira ou o exemplo da transição, onde as relações atômicas conduzem “ao comportamento complexo”, ricos na forma, aos saltos, as transformações repentinas e as estruturas dinâmicas, tudo em princípio imprevisível do ponto de vista da lógica formal.
de um estado caótico ou estruturado a um complexo,
de um sistema estável, previsível a um complexo
fenômenos “revolucionários”.
CONTRADIÇÕES
a representação do movimento
partícula trajetória reflexão adequada da realidade
efeitos mecânico-quânticos
negligenciadosHegel Engels
essa representação abandonada pela maioria das análises
Um objeto mutável, ao mesmo tempo, existe em um estado dado e não no estado dado
O caráter antinomial da afirmação de que um objeto mutável existe, ao mesmo tempo, em um estado dado e em um estado não dado um processo de transição.
As duas formas fenomenais podem ser unidas apenas ao se tomar a essência como algo fundamental
a mutação como uma característica principal do seu estado essencial
"efeitos quânticos"
tempo conceitual não é incompatível com o tempo histórico
esta representação fosse somente lógica, seria uma forma neokantiana ou neopositivista de representar o real
essência é constituída por um intelecto onisciente e uma vontade onipotente
de um estado caótico ou estruturado a um complexo,
de um sistema estável, previsível a um complexo
fenômenos “revolucionários”.
CONTRADIÇÕES
algo pode ser e não ser ao mesmo tempo
Racionalismo modernoA essência da substância é a existência em si e por si, a auto-suficiência. Uma substância não se define pelo conjunto de atributos essenciais e acidentais que possui, mas pelo seu modo de existir. apenas três substâncias Deus; alma e corpo
antinomia (da quantidade)finito/infinitoespaço e tempo
antinomia (da qualidade)divisão de um todosubstância composta de partes simples
antinomia (da relação)causalidade produtora dos fenômenosleis naturais (em oposição à causalidade proveniente da liberdade, do caos, coloca ordem na desordem)
antinomia (da modalidadeum ser absolutamente necessário-determinado está (ou não está) implicado no mundo como parte ou causa dele.
lógica formal não lida com os predicados ou atributos acidentais
as antinomias não expõem explicitamente as leis de uma contradição lógica
as afirmações lógicas são aparentemente contraditórias, quando se utiliza antinomias(paradoxos)
Deus perfeito e infinito mundo material, finito e imperfeito
a lei da identidade, a lei do terceiro excluído, a lei da Não-Contradição
lei da razão suficiente, como uma série de proposições ou de relações, cada um que nega a outro em uma série de estágios dialéticos.
a lógica formal reflete a estabilidade relativa na natureza
CONTRADIÇÕES
AS LEIS DA DIALÉTICA
A lei da conexão universal
A lei da transformação das mudanças quantitativas em mudanças qualitativas e vice-versa
A lei da unidade e a luta dos opostos
A lei da negação da negação
a essência e o fenômeno são opostos reciprocamente exclusivos que existem simultaneamente sob o mesmo ângulo
CONTRADIÇÕES
DIALÉTICA ABSTRATO E CONCRETO
ARISTÓTELES E PLATÃO teoria do movimento não-contradição separa no tempo a existência de estruturas diferentes justapõe as contradições interpenetração contraditória no interior de um mesmo gênero
Hegel pensa o tempo lógico e o histórico no interior de um mesmo gênero
a dialética platônicao método absolutociência suprema
Aristótelesa ciência primeira ou ciência procurada poderia ser, talvez, a ontologia, uma ciência do ser enquanto ser a teologia, a ciência do primeiro motor imóvel
a lógica um instrumento externo à ciência um “organon”.
CONTRADIÇÕES
Não essencialistaprocura a unidadesob a diversidade e a multiplicidade
O CONCRETO É CONCRETO PORQUE É A CONCENTRAÇÃO DE MUITAS DETERMINAÇÕES, UNIDADE CONCRETA DO DIVERSO
pensamento conceitual e abstratoUm único meio Vários fins
Há um DeusDeus perfeito e infinito mundo material, finito e imperfeitoDeus é uma substância infinita
pensamento empírico e concretoVários meios Um único fim
Essencialistasprocura a multiplicidade e a diversidade sob a unidade
Teorias empiristaspercepção é a única fonte de conhecimento
teorias racionalistas intelectualistaspercepção é considerada não muito confiável para o conhecimento explicar e corrigir a percepção
teoria fenomenológicapercepção é considerada originária e parte principal do conhecimento humano, mas com uma estrutura diferente do pensamento abstrato, que opera com idéias
Kant esquemas ordenadores ou estruturas formais
A distinção entre fenômeno e nôumeno
limitar o campo do conhecimento teórico ao fenômeno
Impede a pretensão de teorizar sobre o nôumeno /essência em si de Deus, alma e mundo
CONTRADIÇÕES
nenhum objeto material ou sistema de objetos é absolutamente inalterável
representação totalmente exata do sistema
reconhecer seus resultados como um estágio na aquisição do conhecimento do sistema objetivo
“O que cria a dificuldade é sempre o pensamento avulso” Hegel
a tendência o individuoo microo subjetivo como absolutosem movimento, sem interação com o todo
CONTRADIÇÕES
passagem de Marx e Engels de uma “realidade fenomenológica” da aparência abstrata dos princípios jurídicos e políticos para compreender a natureza da sociedade civil do desenvolvimento histórico-social para uma análise “genética”. (Mandel. P.39), na visão histórica de Marx, que sustenta sua “implacável lógica que vai ao fundo das coisas” (Mandel p.36)
CONTRADIÇÕES
o desenvolvimento dialético do modo de exposição foi demonstrar qual é o princípio histórico que está posto sob as contradições do modo de produção capitalista
o princípio como pressuposto para através do desenvolvimento realizar a sua ex-posição
desenvolvimento lógico que ganhava determinações históricas
as contradições se desenvolviam e as categorias da Economia Política burguesa e da economia burguesa eram negadas:
esfera da circulação (paraíso das ilusões)
A IDEOLOGIA
resultado da imposição da cultura
senso moral e consciência moral são inseparáveis da vida cultural
poder externo
Classe dominante à sociedade inteira
Violência coerção A MORAL É O TODO HISTORICO E SOCIAL
A ÉTICA É O RESULTADO DA RELAÇAO DO TODO HISTORICO COM AS PARTES
passividade e atividade
liberdade moral ÉTICAO indivíduo ou sujeito moral
X valores morais ou virtudes éticas
Passivo é aquele que se deixa governar e arrastar por seus impulsos
ATIVO OU VIRTUOSO aquele que controla interiormente seus impulsos é autônomo
a ação e a finalidade do agir são inseparáveis
Na práxis na ética na técnica,
valores morais
Valores naturais e intemporais
costumes
religiões
inquestionáveis e sagrados
Mitos e rituais
comunidade
varias morais
sociedade
classes indivíduos
fatos da vida cotidiana histórico
regras e normas
relações sociais
Vontade divina
autoridade religiosa autoridade a militar e econômica.religião institucionalizada como poder eclesiástico e poder teológico-político
Valores sociais temporais
Cultura interna una e indivisa
narrativas
internamente dividida em grupos e classes sociais
indivíduos isolados uns dos outros.
As relações não são pessoais, mas sociais
As relações são pessoais mediação de instituições
a família, a escola, a fábrica, o comércio, os partidos políticos e o Estado.
A IDEOLOGIA
comunidade sociedade
valores morais moral varias morais
sujeitos indivíduos classes
fatos cotidianos histórico
Valores “naturais” e intemporaiscostumes
sociais temporais
Cultura una e indivisa dividida em grupos e classes sociais
relações pessoais sociais
instituições regras e normas leis
história narrativas grupos dominantes
autoridade religiosa o Estado
A IDEOLOGIA
Natureza é a substância (matéria e forma) dos seres
Natureza x Cultura
Comunidade/Cotidiano/individuo/consciência/moral/ prática
estruturas abstratassociedade/história/classes/política/coletivo/práxis
tipos ideais weberianos
modelos quantitativos de origem matemática
conceitos abstratos
ciências humanas
material empírico
Os fenômenos associados ao objeto são reflexões externas
nega a naturalidade das coisas
Esta também busca conservar-se, mas, agora, o faz não pelo simples consumo das coisas naturais mas pela negação da mera naturalidade delas. [1] (S é Natureza; S é não-Natureza porque é Cultura), [1] (S é Natureza e Cultura porque é o Espírito).
identidade e a quantidade e a matemática são as abstrações que refletem a realidade material,
lógico formal é superado e mantido com lógica dialética
A IDEOLOGIA
limites teóricos de uma classe social
o concreto é o indivíduo,
indivíduos, proprietários privados
burguesia
representação do social, do comum, do universal, do científico, é e sempre será abstrato.
Para Marx a representação aparente e ideológica do real.
A IDEOLOGIA
materialismo dialético
representação burguesa Descreve os fenômenos,conhecimento da superfície do real
representação burguesa do real,
o concreto percepção do indivíduo e o universal abstrato
representação “viva da matériarepresentação da totalidade concreta em movimento
a classe operária
nega a aparência empírico-indutiva do real
que percebem de maneira psicológica o mundo,
representação do social, do comum, do universal, do científico, é concreta
Classe despossuída dos meios de produção
que percebem de maneira histórica e real o mundo,
As categorias sociais têm a existência e as leis que não podem ser igualadas com muitas relações individuais.A classe trabalhadora não pode ser retirada dos registros do escritório da tributação, ou de todos aqueles que ganharam salários no último exercício orçamental. O todo não é igual à soma das partes.
Ideologia falsa, não é a mesma coisa que mentiraIdeólogos não mentem, constroem idéias falsas
A IDEOLOGIA
Toda formulação ideal acerca das sociedades que é incapaz de reconhecer seus nexos causais com a historia presente (totalidade)
1845/46 A IDEOLOGIA ALEMÃ
Ideologia nova carga
semântica
Não é negar a imagem é
inverter
Visão falsa da realidade
Representação ideal carregada de interesses, mesmo que
não se reconheça como tal Ideólogos ignoram os
interesses que defendem
a crítica de Marx à concepção hegeliana do Estado como esfera da razão universal(MARX, 1970), revela a universalidade ilusória do estado e desloca para a classe operária a centralidade política, na superação da forma social burguesa
Estado
O que não é real é irracional
O real pode ser submetido a critica racionalA razão é permeável
Abandona argumentos FILOSOFICOSJURIDICO-POLITICOS DE HEGEL
função ideológica e legitimadora hegelianismo da filosofia política liberal
Hegelinverte a relação “estado/sociedade civil” no modo de produção capitalista, tudo aparece invertido
as mercadorias aparecem como se concorressem por si mesmas ao mercado,
a sociedade civil aparece como uma simplesemanação do estado
processo de fetichização universal quecaracteriza a sociedade burguesa
1ª critica de Hegel 1843
complexo dispositivo institucional posto a serviço de interesses econômicosbem particulares
concepção do Estado –de um Estado de classe
e garante a dominação e exploraçãoque a política convencional jamais põe em questão.
no século XIX da filosofia política Inglaterra
Utilitaristas e liberalismo INGLES
Marx escolhe Hegel para a crítica do Estado burguês
a economiaCapitalista excludente da sociedade civil, na
realidade,
x
as pretensões integradoras e universalistas do estado burguês
contribuição de Hegel àfilosofia política
crescente polarização quegerava a sociedade burguesa
ricos de pobresproblema econômico, político e moralDebilitava os fundamentos da própria vida estatal, fonte de toda ética e justiça.
Estado
HEGEL MARX
Sociedade civil Particularismo estreitoReino da miséria física e moralO estado transcende essa condiçãoPrincipio e agente de universalidadeDimensão que é carente a sociedade civilMistifica a relação na qual o estado expressa a sociedade civilPrincipio monarquico constitucionalSacralização da burocracia governamental
MistificaçãoEstado alienado, falsa universalidade, não é universalidade real Estado expressa a sociedade conflituosa(não há noção de classes)Modificar o estado pela modificação da sociedade civil que o estado expressa1ª critica de Hegel 1843
ao estadoburguês como a esfera superior da eticidade e da racionalidade da sociedade moderna,como o âmbito no qual se resolvem civilizadamente as contradições da sociedade civil.
Estado
Por que não se discute mais a centralidade política da classe trabalhadora
Historia das internacionais
O marxismo ocidental
Partido e sindicatos
Greve de massas
Luta de classes
Classe trabalhadora como meio
Diversidade -> unidade
Unidade -> diversidade
massas -> partidoPartido -> massas
Individuo x classe
pensamento empírico e concretoVários meios Um único fimpensamento conceitual e abstratoUm único meio Vários fins
A classe trabalhadora economicamente (se nega, desparece, se supera e se afirma), emerge como luta de classes, a luta de classes se nega, desparece, se supera e se afirma na revolução) emerge como classe trabalhadora (poder político)
centralidade política da classe trabalhadora
TESES SOBRE FEUERBACH
11 Teses Sobre Feuerbach, escritas por Marx como anotações para uso pessoale publicadas por Engels em 1888
A última tese é precisamenteaquela que declara que a filosofia se limitara a interpretar o mundo de várias maneiras, quando era preciso transformá-lo.
2ª critica a Hegel 1844
centralidade política da classe trabalhadora
Critica ao positivismo e a redução dialética como artifício verbal materialis
mo dialético
Perspectiva da revoluçãoClasse operaria pos 47Sujeito histórico para siSupressão da ordem burguesaAlemanha 1847-48AIT-1864Defesa da comuna de paris 1870-71
centralidade política da classe trabalhadora
Marx : onde reside a possibilidade positiva da emancipação alemã?
Na formação de uma classe com cadeias radicais,
centralidade política da classe trabalhadora
de uma classe da sociedade civilde uma classe da sociedade civil que não é uma classe que não é uma classe da sociedade civilda sociedade civil
De um estamentoDe um estamento que é que é dissolução de todos os estamentosdissolução de todos os estamentos
centralidade política da classe trabalhadora
De uma esfera que possui um caráterDe uma esfera que possui um caráter universal, por seus sofrimentos universal, por seus sofrimentos universais e não reclama para si universais e não reclama para si nenhuma justiça especial nenhuma justiça especial
(PRIVILÉGIOS), (PRIVILÉGIOS),
porque não se comete contra ela porque não se comete contra ela nenhuma injustiça especial mas a nenhuma injustiça especial mas a injustiça pura e simples injustiça pura e simples
(EXPLORAÇÃO).(EXPLORAÇÃO).
Que já não pode reclamarQue já não pode reclamar um título histórico-um título histórico-mas simplesmente o titulo mas simplesmente o titulo humanohumano
Que não se encontra em oposição Que não se encontra em oposição unilateral às conseqüências, mas unilateral às conseqüências, mas numa oposição unilateral aos numa oposição unilateral aos pressupostos do Estado alemão pressupostos do Estado alemão (CAPITALISTA);(CAPITALISTA);
centralidade política da classe trabalhadora
de uma esfera enfim, que não pode emancipar-de uma esfera enfim, que não pode emancipar-se, se, sem emancipar todas as outras esferas da sem emancipar todas as outras esferas da sociedade e , ao mesmo tempo, emancipar sociedade e , ao mesmo tempo, emancipar todas elas: todas elas: que é,numa palavra a perda total do que é,numa palavra a perda total do homem(ALIENAÇÃO) e que, portanto, só pode homem(ALIENAÇÃO) e que, portanto, só pode recuperar a si mesma através da recuperação recuperar a si mesma através da recuperação total do homem.total do homem.
centralidade política da classe trabalhadora
Essa dissolução como um Essa dissolução como um estamento particular é o estamento particular é o
proletariado proletariado
centralidade política da classe trabalhadora
• Aquelas que nascem do trabalho e motivam uma práxis que transcende o capitalismo e aponta para uma livre individualidade social emancipada das travas da alienação. necessidades sociais radicais (Heller, 1978)
Revolução associada a necessidade de classe social mais desumanizada que é a que pode ter exigências radicais da sua humanizaçãoDuas categorias ausentes nos manuscritos anterioresRevolução/classeVincula revolução proletária com filosofia clássicaInfluencia de Feuerbach nas categorias de classe e revolução
1º semestre de 1844Texto comentário sobreA filosofia do direito inconcluso só aparece na 2ª critica 8 meses depois Ainda não conhece o proletariado e a revoluçãoAinda vinculado a Feuerbach1ºs contatos s grupos operários apreciação idílica
2ª critica a Hegel centralidade política da classe trabalhadora
papel do proletariado na luta de classes
centralidade política da classe trabalhadora .
Reformulação radical da perspectiva do socialismo
utopias
criação das próprias massas trabalhadoras, com o proletariado à frente.
movimento histórico
real de que participa o proletariado na condição de classe
objetivamente portadora dos interesses mais
revolucionários da sociedade
perspectiva socialista idéias utópicas a teoria
ricardiana do valor-trabalho
exploração do proletariado constituía
o eixo do sistema econômico da sociedade
burguesa
perspectiva socialista idéias utópicas a teoria
ricardiana do valor-trabalho
Miséria da Filosofia 1847
centralidade política da classe trabalhadora
Elaboração teórica- econômica e política
condições imanentes do capitalismo, tendência estrutural da sociedade burguesa
reproduzir o movimento
Luta de classes
Síntese da
economia política
sobre o valor
Totalidade
síntese do ponto de chegada do deslocamento da critica filosófica a teoria social
Movimento social real
Luta de classes
Ser é processo
Classes, classe em
si e classe para si
Determinações históricos concretas
centralidade política da classe trabalhadora
Critica a Hegel
concepções
econômicas
equivocadas
Comunismo não é utopia é movimento real
A compreensão operária, da necessária supressão das contradições da economia capitalista, na estratégia da transformação social, no seu sentido histórico, reafirma a luta por reformas sociais e pela democratização das instituições políticas, seja sindical, parlamentar ou em outras instâncias deliberativas, como “meios” da formação política do proletariado, na perspectiva da conquista do poder para a construção do projeto emancipatório socialista.
centralidade política da classe trabalhadora
Muda a direção da criticaMergulha na economia políticaNão é mais a democracia e o povoNa evocação principista de principíos
Os meios não estão no domínio teórico e sim na ação pratica alternativa é a revolução proletária
Não é mais a democracia e o povoÉ o comunismo e a classe operária
Entender a sociedade presente e qual Estado é esse
A revolução da classe com necessidades radicaisEmancipação humanaEmancipação políticaEmancipação proletária Novo Ponto de partida
A produção material da vida social
economia política
A propriedadeO capitalO dinheiro
Domínio da humanidade é o domínio do ser e não do terCritica a propriedade burguesa–messiânico
O dinheiroCondenação moral do dinheiroExpressão da alienação-ético
Resultado do processo da revolução burguesa revolução francesa a carta de direitosEnorme passo para a emancipação da humanidade - humanismo
1857 em O capital Enfrenta a concepção da economia política de trabalho
economia política
A alienação, em Hegel, era objetivação e, por conseqüência, enriquecimento.
A Idéia se tornava ser-outro na naturezae se realizava nas criações objetivas da história humana. A recuperaçãoda riqueza alienada identificava Sujeito e Objeto e culminava no SaberAbsoluto.
alienação x objetivação
Feuerbach Inversão mistificadora do sujeitoSujeito-atributoAtributo-sujeito
Feuerbacha alienação era empobrecimento.O homem projetava em Deus suas melhores qualidades de sergenérico (de gênero natural) e, dessa maneira, a divindade, criação do homem, apropriava-se da essência do criador e o submetia.
A fim derecuperar tal essência e fazer cessar o estado de alienação e empobrecimento,o homem precisava substituir a religião cristã por uma religiãodo amor à humanidade
a radicalidade do homem é o prprio
homem
Relação com o mundo fora do sujeito
Homem rico é aquele que consegue
subjetivar uma riqueza de
objetivações
alienação x objetivação
Condição de objetivação
não formas de objetivação dos
sujeitos
singulares(essencialistas) e
formas duradouras
(arte, literatura, etc)
Referencia herança cultural
Singularidade empírica imediata
Limitação física
Não sou o outro
A tensão só se transcende e se
resolve na generacidade humana
Homem constante tensão entre generacidade
humana e singularidade
Hipertrofia do individuo o gênero se
empobrece
Só se expressa singularmente e genericamente
Só se mantêm enquanto tal a medida em que se
objetiva
caráter especulativo e filosófico da concepção antropológica da alienação nestes manuscritos, o qual não é encontrado em suas outras obras.
alienação x objetivação
Mandel (1980) trata a interpretação filosófica e especulativa de Marx sobre alienação como uma contradição dos MANUSCRITOS DE 1844 e afirma que Marx não se apega a essa explicação especulativa filosófica,
abandona o conceito de “homem genérico” e em A Ideologia Alemã, estabelece a relação entre o trabalho alienado, a divisão do trabalho e a produção mercantil, evidenciando o inicio de uma concepção histórica de alienação
À resignação da filosofia do trabalho alienado de Hegel Marx opõe a luta comunista do proletariado superando a dialética necessidade –trabalho.
Categoria de do ser e gênero se torna insuficiente
Na concepção universal de gênero humano , não há divisão de classes
Essa referencia ao genérico e universal Marx abandona
O homem se reconhece na superação da tensão individuo e gênero na
generacidade burguesa
O gênero é também construído historicamente
Na reconstrução das categorias filosóficas começa a transita para a
economia
Gênero humano ira se ligar a Kant e Hegel , gênero burguês, ligado à
moral burguesa da sociedade geral burguesa
Gênero /espécie /individuo – lógica formal
alienação x objetivação
Conjunto de objetivações e a apreensão subjetiva das objetivações
alienação x objetivação
Sistemas de objetivações que faz emergir o ser social
Marx
x
Antropologia crista
Subjetivar a riqueza de objetivações
Posição de classe
Acesso às objetivações
interpretação de que a alienação é relativa e não absoluta, pois há na natureza condições de destruição(alienação) e a apropriação e a recomposição na própria natureza
Conceito de práxis
Conjunto de objetivações na escolha em
que se objetiva
Acervo da humanidade
Que pode ser objetivado pelos indivíduos
tornado o seu interior
O homem pratico e social
Se constitui pelo trabalho e se realiza no
trabalho
Garantia da existência e reprodução do
homem enquanto homem biológico e ser
social
Sob certas condições sociais tornam-se o seu contrario alienação
alienação x objetivação
Para Hegel toda objetivação é uma alienação (caráter positivo), não pode elevar o
espírito sem alienar-se
Para Feuerbach Alienação de Hegel é criticada ( alienação na imitação divina)
Marx
Distingue a objetivação da alienação
o processo de desenvolvimento da consciência é um processo fenomenológico,
associando este ao processo descrito na Fenomenologia do espírito, de Hegel
alienação x objetivação
Hegel aperfeiçoa a alienação humana relacionada a alienação
do trabalho humano.
Na concepção histórica do trabalho, Marx supera Hegel e
supera também o sentido de alienação proscrito na natureza
(histórica) no movimento, da luta de classes pela superação da
alienação da classe trabalhadora e a compreensão do seu papel-
chave na construção de uma nova sociedade.
De modo que, é justamente porque a alienação tem também um caráter natural que ela é uma discordância transitória no seio da própria natureza, que pode ser sobrepujada e que a apropriação natural pose ser reencontrada. (Pierre Naville, De l’aliénation à la jouissance. in Mandel p.165)
alienação x objetivação
Condições sociais, objetivações, alienação
O trabalho não emancipado, sob o comando do capital,nos marcos da sociedade burguesa é trabalho alienado
Sociedade burguesa torna o conjunto das relações humanas alienadas, o trabalho alienado determina a alienação da vida dos homens, da sociedade, trata-se de uma sociedade alienada que produz um estado alienado
Marx formula uma antropologia original
supera Feuerbach cuja concepção de
homem é de um homem sofredor e
passivo naturalista, para Marx o homem
é criador e criativo
alienação x objetivação
(mandel p 162-3)marx trata da propriedade privada como uma fonte geral de alienação e na critica da filosofia do direito de Hegel aperfeiçoa a alienação humana relacionada a alienação do trabalho humano.
conceito de alienação
alienação x objetivação
de Hegel a Feuerbach
De Feuerbach a Marx
princípio explicativo da situação da classe operária
princípio ontológico do materialismo histórico
SUPERA
O CONCEITO DE ALIENAÇÃO QUANDO
ACEITOU A TESE DO VALOR-
TRABALHO
categorias de valor e mais-valia categoria
de alienação, recebida de
Hegel e Feuerbach, se
concretizou
na crítica conseqüente ao
fetichismo do capital.
A idéia abstrata do homem autocriado pelo trabalho concretizava- se na observação da sociedade burguesa real
trabalho abstrato
o dinheiro
a essência da mercadoria e a troca
COMO OS HOMENS PRODUZEM A
SU APROPRIA VIDA
COMPREENDER A PRODUÇÃO
MATERIAL DA VIDA SOCIAL
a economia capitalista
como fenômeno histórico
quanto ao passado da
economia feudal quanto ao
futuro socialista
A historia não é feita por grandes eventos é feita pelos homens
superação
do historicismo (entendido o historicismo, na acepção mais ampla, como
a compreensão da história por seu fluxo singular, sucessão única de acontecimentos ou fatos sociais).
Única forma de integralizar mentalmente reconstruir a produção social da vida material Força produtiva
Produtor direto
Produção
Produto
Excedente
Relações de propriedade
Relações de produção
Compreender a dialética da historia
Projetos de reorganização das relações de produção
da vida material e da vida social
Dez 1851/jan 1852
Acumulo de conhecimento político
Das suas leis que regem a sociedade
capitalista
Não leis físicas
Tendências e contra-tendencias
Os homens fazem a sua historia mas não fazem historia em condições que escolhem
18 BRUMÁRIO DE LUIS BONAPARTE
A historia não é feita por grandes eventos é feita pelos homens
A teoria da mais valia e o aperfeiçoamento da teoria do valor-trabalho desenvolve Marx
14 anos depois dos manuscritos
estudos econômicos
VALOR TRABALHO
supera a aparência abstrata dos princípios jurídicos e políticos (Hegel) para compreender a natureza da sociedade civil
entender a realidade dos preços
concepções abstratas x concepções concretas
lei abstrata momento do movimento real
equilíbrio das leis da oferta e da procura correspondência e a não-correspondência entre os custos e os valores de troca.
No transcorrer de suas obras entre 1844 e 1845, Marx vai explicitando que o valor-trabalho e o preço estavam separados um do outro Sagrada Família 1844 e publicada em princípios de 1845,
o tempo de trabalho – produção-
Trabalho no capitalismomoral kantiana tratar o
homem como fim e não
como meio
É a antagonização de si mesmo
Ao invés de garantir a
afirmação dos homens
se põe como sua
negaçãoO trabalho em certas
condições sociais não
é uma objetivação é
uma alienação
Objetivação que nega o sujeito
alienação
o trabalho nessa sociedade se opõe em três níveis
O produto do trabalho não reconhece
Objeto alheio ao homem
O trabalho com outros não se reconhece nesses outros não há vínculos
Hegel o trabalho é a
forma original da
práxis. (mandelp.14)
VALOR TRABALHO
PERSPECTIVA CIENTÍFICA SEGUNDO A QUAL O SALÁRIO DO TRABALHO NÃO É O QUE PARECE SER, A SABER, O VALOR (OU O PREÇO) DO TRABALHO, MAS TÃO-SOMENTE UMA FORMA DISFARÇADA DO VALOR (OU DO PREÇO) DA FORÇA DO TRABALHO
VALOR TRABALHO
Ordem burguesaExploraçãoOpressores e oprimidos
Critica a Ricardo
os meios de subsistência enquanto preço natural do operário e finalidade do seu trabalho e a distinção das diferentes classes,
liberdade espiritual como privilégio de uma minoria
(reino das necessidades) (reino da liberdade)
Ricardo reconhecimento franco da realidade do modo de produção capitalista
outros autores se esforçam em ocultar
James Mill abstração que faz da realidade divergência entre custos de produção e valor de troca
substituir a utopia pela ciência Materialismo histórico,
socialismo científico e
Economia Políticaultrapassar o socialismo utópico.
pensamento burguês
Economia Política, e a ideologia dos interesses
capitalistas
Ricardo
ricardianos de esquerda
perspectiva socialista
idéias utópicas
a teoria ricardiana do valor-
trabalho
exploração do proletariado
o eixo do sistema econômico da
sociedade burguesa
teses de Ricardo sobre o dinheiro
e sobre a renda da terra
Economia Política -> elaboração
do socialismo científico
ultrapassaram tais limites do
pensamento burguês
impasses teóricos estruturas abstratas
tipos ideais weberianos
trabalho como magnitude do valor trabalho
Lei imutável da utilidade e da necessidade
Teoria Marxista
VALOR TRABALHO
Marx descarta o valor de uso ou a utilidade como possíveis fundamentos do valor: não existe um valor de uso em geral ou uma utilidade em geral. Uma utilidade em geral somente pode ser uma generalização sem existência própria — ela existe apenas nos valores de uso singulares
João machado
VALOR TRABALHO
Ricardo
trabalho como homogêneo, compara quantidades de tempo de trabalho.
economistas clássicos fazem do trabalho a fonte ultima do valor.
Marx percorre uma trajetória da recusa à aceitação da teoria do valor-trabalho elaborada pela escola clássica inglesa de economia política, entre o inicio de 1844 e o inicio de 1847, dos Manuscritos à Miséria da Filosofia. Mandel (1980)
Adam Smith definição clássica do valorlivro a Riqueza das Nações
divisão do trabalho – troca
relação ao valor das mercadorias concebido como idêntico aos preços
1843 Marx lê Engels - Esboço de uma critica da economia política
O USO SOCIAL-REVOLUCIONARIO DA TEORIA VALOR-TRABALHO
Marx e engels mudam de opinião com relação a teoria do valor-trabalho a qual se expressa mais favorável em a IDEOLOGIA ALEMÃ escrita em 1846.
Ricardo Marx e Engels
posições estanques sobre os efeitos da concorrência e do valor de troca
“’preço natural” reduzida ao tempo de trabalho enquanto critério de valor de troca
contradições dos preços sob o aparente equilíbrio da lei da oferta e da procura, e a divergência entre o valor de troca determinada pela quantidade de trabalho necessário à produção
questiona a determinação do salário por esse critério
VALOR TRABALHO
interpretação dialética de que “ os custos de produção se verificam empiricamente ser o eixo das flutuações dos preços” (mandel p. 49)
estudos econômicos e seus estudos histórico –filosóficos
determinismo econômico - determinismo ideológico teoria do materialismo histórico
Valor e Preço — O Problema da Transformação
conceito abstrato de valor à realidade empírica dos preços
transição imediatado conceito abstrato de valor à realidade empírica dos preços
Smith e Ricardo
valor-trabalho em termos de preço, semqualquer mediação
o preço natural (Smith)o custo de produção (Ricardo) igual ao valor-trabalho
mediações dialéticas que balizam o trajeto do valor aospreços de mercado.
Marx
elimina esta transição imediatado conceito abstrato de valor à realidade empírica dos preços
mediações dialéticas que balizam o trajeto do valor aospreços de mercado
VALOR TRABALHO
mediações dialéticas
Valor -> preços
VALOR TRABALHO
1ª) taxa de mais-valia que se distingue da taxa de lucro
taxa de mais-valia taxa de lucro
relação entre amais-valia e o capital variável
relação entre amais-valia e o capital individual total (soma do capital variável como capital constante).
revela o grau de exploraçãoda força de trabalho
sobreproduto - capital variável
indica o grau devalorização do capital
ilusão ideológica - o fetichismodo capital
sobreproduto - capital em conjunto
Smith e RicardoMarx X
contradição entre valor e preço
2ª mediação — a do valor de mercado
Livro Segundo O CAPITAL
dedicadoà macroeconomia
reprodução do capital social total
numerosos capitais individuais
ausência de subordinaçãoa uma planificação centralizada
o produto social anual em três partes: capital constante,capital variável e mais-valia. Ao mesmo tempo, o produto socialtem a composição bissegmentada por uma grande linha divisória determinada,não pelo valor, mas pelo valor de uso. Em conseqüência,o produto social procede de dois departamentos: o Departamento I —produtor de bens de produção; e o Departamento II — produtor de bens de consumo (de capitalistas e operários, únicas classes inclusasno modelo).
produtosocial possua uma composição quantitativa proporcional em termos devalor e, ao mesmo tempo, uma composição qualitativa proporcional emtermos de valor de uso.
Esquema da reprodução simples
a reprodução simples não constitui senão momentoabstrato da reprodução ampliada
acumulação do capital, a reproduçãoampliada é uma exigência do modo de produção capitalista e sua não efetivaçãosignifica indício de crise.
antes de Keynes, a chamada“lei dos mercados” de Say submetida à crítica radical de Marx, que, aomesmo tempo, rejeitou a teoria subconsumista de Sismondi, apesar deapreciar sua posição de crítico do capitalismo.
finalidade vital consiste na valorização do capital
Livro Segundo O CAPITAL
o capital industrial, o capital comercial e o capital bancário
a efetivação da reprodução do capital socialtotal não se dá em estado de equilíbrio
tendência atuante em meio a inumeráveis e incessantes desequilíbrios
crise cíclicaTugan-Baranovski
crises econômicas
provar aderrocada inelutável do capitalismo
“marxistas legais”, concepção harmonicista
Rosa Luxemburgo réplica à interpretaçãoharmonicista
enfoque subconsumista
Livro Segundo O CAPITAL
taxa média de lucro
períodos plurianuais
capitais individuais VALOR
taxa geral média
relação com os diferentes quantitativos de força de trabalho empregadospelos capitais individuaisconcorrência,que força parte dos capitais a se transferir, nas circunstâncias dadas,dos ramos com taxa de lucro cadente para os ramos com taxa de lucroascendente
o montante de mais-valia produzido portodos os capitais individuais se redistribui entre eles em proporção àcota-parte global de cada um e não à cota-parte da força de trabalhoempregada.
Certa proporção de mais-valia se transfere dos capitais com baixa composição orgânica para os capitais com alta composição orgânica, o que, em meio a inumeráveis e incessantes flutuações, estabelece a taxa geral ou taxa média de lucro. Esta, apesar de geral, não é uniforme em cada momento dado. Ao contrário, em cada momento dado, as taxas de lucro são diferentes nos vários ramos da produção, o que, precisamente, obriga os capitais concorrentes a se moverem de uns ramos para outros. É desse movimento que resulta a taxa média,em períodos só plurianuaisa taxa média da alternância entre taxas altas e baixas
Livro Terceiro de o capital
A fórmula do valor capital constante + capital variável + mais-valia
A fórmula do preçocapital constante + capital variável + lucro médio
gastos correntes de capital constante e variável, num tempo de rotaçãodelimitado preço de produção preço de custo+lucro médio
proporcional ao capital individual total investido
Livro Terceiro de o capitalA mediação entre a taxa de mais-valia e a taxa de lucro
o regulador do nível das oscilações dos preçosde mercado já não é diretamente o valor, mas sua forma transfiguradade preço de produção. Contudo, entre o preço de produção e os preçosde mercado
2ª mediação — a do valor de mercado
Cada mercadoria é lançada à venda com um valor individual,a partir do qual deverá concorrer com as mercadorias congêneresdo mesmo setor
conforme a produtividade técnica aplicadaà sua produção e o grau de exploração da força de trabalho, asmercadorias se distribuem em três grupos:
a)o de preço de produção igual à média socialmente necessária; b) o de preço de produção superiorà média; c) o de preço de produção inferior à média
mercadoria
Se a demandadas mercadorias em questão for maior do que sua oferta, os preços demercado tenderão a oscilar no patamar do grupo cujo preço de produçãoé superior à média, no qual se situará o valor de mercado, motivo porque os dois outros grupos auferirão um superlucro.
sendo a oferta superior à demanda, o valor do mercado descerá aopatamar do grupo com preço de produção inferior à média, ou seja, dogrupo com mais alto índice de produtividade, cujo lucro corresponderáà taxa média, enquanto os demais operarão abaixo dela, até mesmocom prejuízo
Somente no caso de coincidência aproximada entre ofertae demanda é que os preços de mercado oscilarão no patamar do preçode produção e do valor de mercado do grupo médio, o que propiciarásuperlucro ao grupo de preço de produção inferior, ao passo que ogrupo de preço de produção superior não conseguirá chegar à taxa
média de lucro.
Livro Terceiro O CAPITAL
lei da ofertae da demanda
admitiu sua atuação apenas à superfície dosfenômenos econômicos e rejeitou a explicação psicologista dessa atuação,posteriormente desenvolvida pela corrente marginalista, com ateoria subjetiva do valor
A oferta depende da aproximação dos preçosde mercado com relação ao preço de produção. Em última instância,portanto, dado certo preço de custo, depende de que o capitalista obtenhaa taxa média de lucro. Em caso contrário, reduzirá sua ofertaou transferirá seu capital para outro ramo.
a taxa média de lucroé determinada por fatores como a taxa de exploração da força de trabalho e a composição orgânica do capital, que nada têm a ver com inclinações subjetivas.
a demanda, por mais que a influenciempreferências individuais, está antes de tudo subordinada àprévia distribuição dos rendimentos, de acordo com a estrutura declasses existente.
De nada adianta ao operário ter as mesmas preferênciasindividuais do seu patrão. A demanda efetiva do primeiro sóterá opções dentro dos limites do salário, enquanto o segundo disporádo lucro para consumo conspícuo e investimento
Livro Terceiro de o capital
1904, Hilferding rebate a crítica
1896
Böhm-Bawerk
marginalismocontestaçãoda teoria marxista do valor O Capital.
Economia Política marxiana reduzida umateoria sobre os preços
Schumpeter declara a teoria do valor-trabalho morta e enterrada.
Morishima e Catephores, por último, o valor nãopassaria de um tipo ideal
Livro Terceiro O CAPITAL
Os capítulos XIII, XIV e XV do Livro Terceiro podem ser consideradosa súmula conclusiva de O Capital
A aplicação da lógica dialética
complexo de antagonismosdesenvolve as forças produtivasE engendra, ele próprio, o limite da sua existência histórica
Derrocada do capitalismo
queda da taxa de lucro
queda da taxa de jurosA lei da queda da taxa de lucro elaborada por
Marx demonstra a falência do capitalismo, como uma lei inevitável pela própria expansão da produção e da acumulação do capital. Contestação irrefutável à teoria do equilíbrio geral (Ricardo e Mill) e da economia neoclássica.
Essa explicação se deve ao método de Marx que demonstra que a produção gera a não-produção, quando o pretenso equilíbrio capitalista para criar valor gera o não-equilibrio, a organização anárquica do modo de produção capitalista. A busca intensa e incessante de acumulação de capital está muito mais propensa a um desequilíbrio orgânico e às crises do que um modo de produção permanente e eterno.
Livro Terceiro O CAPITAL
a tendência histórica do capitalismo consiste,precisamente, na elevação da composição orgânica, ou seja, naelevação do coeficiente do capital constante no capital global. Tal elevaçãoexpressa, de uma parte, o resultado da tendência à valorizaçãoe à acumulação, imperativa para o capital; de outra parte, expressa ocrescimento da produtividade do trabalho, cujos índices principais sãoo aumento da massa e do valor dos meios de produção por trabalhadorocupado e a redução do valor por unidade de produto
Derrocada do capitalismo
o trabalho vivo por unidade de produto representa proporção cada vezmenor em confronto com o trabalho morto (correspondente à transferênciado valor dos meios de produção gastos na fabricação do produto).
queda da taxa delucro seu caráter tendencial irregular
conduz ao recrudescimento daacumulação do capital
a) no barateamento dos elementos do capital constante
b) no barateamento dos bens-salário
Ricardo baseousua explicação sobre a queda da taxa de lucros na lei dos rendimentosdecrescentes na agricultura
argumento teórico para aluta contra as Corn Laws, que impediam a importação de trigo e obarateamento dos salários nominais. No mesmo passo, não deixava deintuir um possível limite ao desenvolvimento do capitalismo
na Inglaterra a alegaçãoideológica acerca da vantagem dos lucros baixos, mas abundantes eregulares, com o que se beneficiariam os capitalistas e toda a sociedade
A concorrência impelia os salários para cima e induzia a baixa da taxade lucros
Smith
Marx elaborou sua própriateoria da renda capitalista da terra, que se opõe à lei ricardianados rendimentos decrescentes.
teoria marxiana da renda da terra, nofinal do Livro Terceiro,
Derrocada do capitalismo
além de depender, em alguma medida,da disponibilidade de recursos naturais, conduz ao recrudescimento daacumulação do capital, da qual, por sua vez, procede nova elevação dacomposição orgânica, embora cresça mais depressa a massa física demeios de produção por operário do que o valor neles incorporado
barateamento dos elementos do capital constante
criação de mais-valia relativa, esta tem limite absoluto insuperávelno dia de 24 horas, ainda que o tempo de trabalho necessário se reduzissea zero.
no barateamento dos bens-salário
o comércio exterior, que permiteobter bens de produção e/ou bens-salário mais baratos
Derrocada do capitalismo
superacumulação de capital
capital excedente porção de capitalcuja aplicação não traz nenhum acréscimo à massa de lucro produzida; permanece ocioso ou é exportado
a exportação de capitais
lei da queda tendênciada taxa de lucro- o princípio explicativo maisprofundo da etapa imperialista do capitalismo.
crises cíclicas, produzem efeito oposto à atuação da lei da queda tendência
Derrocada do capitalismo
A desvalorizaçãoperiódica do capital, ocorrente em cada crise cíclica, empurra parabaixo, durante certo lapso de tempo, a composição orgânica e eleva ataxa de lucro, permitindo, conforme já visto, o decurso de novo cicloeconômico.
crises cíclicas
Duplo efeitoManifesta o impulso do capital à expansãosem consideração de outros limites que não o da própria valorização,com isto desenvolve as forças produtivas. Embora tenhamdiminuída sua taxa, os lucros aumentam na sua massa à medidaque avança a acumulação de capital, o que, por sua vez, incrementaainda mais esta acumulação.
Mas a queda da taxa de lucro indica que a direção social da riqueza pelo capital (monopólios) se detém nele próprio e que o regime capitalista de produção não constitui a forma absoluta, porém historicamente transitória, da organização produtiva.
Derrocada do capitalismo
correnterevisionista, partidária da evolução gradual do capitalismo
lei da queda tendênciada taxa de lucro-
derrocada do capitalismo por força de mecanismos puramente econômicos
os modos de produção asiático, escravista e feudal. Todos representamgrandes etapas do desenvolvimento histórico, cujo princípioexplicativo reside na correspondência entre as relações de produção eo caráter das forças produtivas. A cessação de tal correspondência tornaos homens conscientes, cedo ou tarde, da necessidade de substituir o
modo de produção decadente por um novo modo de produção, ou seja,no essencial, da necessidade de favorecer a implantação e expansãode novas relações de produção adequadas ao desenvolvimento desobstruídodas forças produtivas. O modo de produção capitalista, em virtudedas contradições do seu próprio movimento, teria de ceder lugarao modo de produção comunista
comunismoDerrocada do capitalismo
o capitalismo alcançariauma composição orgânica do capital tão elevada quando o trabalhovivo adicionado, por suas proporções insignificantes, tornaria inviável aaplicação da medida do valor.
nos Grundrisse
extrapolaçãoespeculativa
O Capital,
a lei da queda tendencial da taxa de lucroatua como contradição do desenvolvimento do capitalismo e não comomecanismo automático de sua derrocada
Derrocada do capitalismo
o surgimentodo socialismo exige a ação política revolucionária dos operários
condicionado pelo desenvolvimento dosfatores econômicos e pelo aguçamento das contradições do sistema capitalista,em todas as instâncias da vida social
Derrocada do capitalismo
Pratica política
posfácio da segunda edição de O Capital, datado de 1873.
“a lógica dialética marxista”, como se fosse um progresso ou uma evolução direta em relação à dialética hegeliana
a dialética como uma lógica herdada de Hegel
“inversão” marxista da dialética
A mistificação que a dialética sofrenas mãos de Hegel não impede, de modo algum, que ele tenha sido oprimeiro a expor as suas formas gerais de movimento, de maneiraampla e consciente.
É necessário invertê-la, para descobrir o cerneracional dentro do invólucro místico.
materialismo histórico
Em sua forma mistificada, a dialética foi moda alemã porque elaparecia tornar sublime o existente. Em sua configuração racional, éum incômodo e um horror para a burguesia e para os seus porta-vozesdoutrinários, porque, no entendimento positivo do existente, ela incluiao mesmo tempo o entendimento da sua negação, da sua desapariçãoinevitável; porque apreende cada forma existente no fluxo do movimento, portanto também com seu lado transitório; porque não se deixa impressionar por nada e é, em sua essência, crítica e revolucionária.
Londres, 24 de janeiro de 1873Karl Marx
materialismo histórico
O movimento, repleno de contradições, da sociedade capitalistafaz-se sentir ao burguês prático de modo mais contundente nos vaivénsdo ciclo periódico que a indústria moderna percorre e em seu pontoculminante — a crise geral. Londres, 24 de janeiro de 1873
Karl Marx
materialismo histórico
a produção de mais-valia absoluta e relativa (manifestação da luta de classes)-valor trabalho-exploração
esfera da circulação (paraíso das ilusões liberdade e igualdade)
reprodução simples, acumulação de capital (transmutação das leis de propriedade e quebra definitiva da troca de equivalentes)
acumulação primitiva (separação violenta dos produtores dos meios de produção)
violência da luta de classes como princípio do capitalismo, violência como fim e novo princípio, negação da negação (socialismo)
unidade entre o lógico e o histórico
materialismo histórico
gastos de manutenção dos homens - determinação do “valor”
leis históricas x leis eternas
movimento do valor e dos preços
concepção da natureza historicamente limitada das leis econômicas
o movimento histórico e a teoria do valor trabalho,
materialismo histórico
VALOR TRABALHO
Contribuição à Critica da Economia Política (1859)
exposição metodológica materialismo histórico
teoria valor trabalho e aperfeiçoadateoria da mais-valia
força de trabalho
exteriorização como mercadoria precisa se entendida como substancia, magnitude e forma social do valor (Rubin, 1980).
valor relacionado ao trabalho abstrato
Lukacs, junto com o trabalho, o autor de Ontologia do ser social, ontologiza também o valor “assim sendo, a categoria do valor é estendida e desfocada como a categoria do trabalho.... se confunde tanto com "critérios de valor" ético-morais como com o conceito de "utilidade".( Kurtz. 2004, p.21).
VALOR TRABALHO
materialismo histórico
Hipótese: Lukacs refere-se ao marxismo que considera a teoria do valor-trabalho da escola clássica inaceitável (Manuscritos Econômicos -Filosóficos de 1844) não distingue como Ricardo o caráter especifico do trabalho abstrato criador de valor, distinto do trabalho concreto produtor de valores de uso, “o que Marx, posteriormente vai compreendendo como uma realidade de natureza eminentemente dialética”(mandel p. 85).
concepção antropológica do trabalho
concepção histórica do trabalho
opõe o trabalho alienado às qualidades do homem genérico,
Marx supera Hegel
“homem ideal”, o sentido de alienação proscrito na natureza
exteriorização no sentido hegeliano
Movimento históricoluta de classes
superação da alienação da classe trabalhadora e a compreensão do seu papel-chave na construção de uma nova sociedade
“trabalho exteriorizado” trabalhador e a natureza (analise errônea, ou pelo menos incompleta)
TRABALHO
trabalhos são diferentes, há particularidades, no entanto no capitalismo há necessidade de se igualar esses trabalhos para que possam ser comparados. Para isso é necessário abstrair os valores de uso, e mesmo o caráter material, concreto do trabalho deve ser convertido em “igual trabalho humano”, em “trabalho humano abstrato”.
a produção mercantil que nega o trabalho concreto e o transforma em trabalho abstrato, trabalho generalizado, para tornar-se medida do valor, para sustentar a troca de mercadorias por preços abaixo de seus custos de produção.
TRABALHO CONCRETO E TRABALHO ABSTRATO
modo de produção capitalista que depende desta generalização do trabalho, de um trabalho abstrato, que gera valor, que transforma o dinheiro em capital
o valor de uso da força de trabalho que na sua especificidade produz valor além do equivalente de seu próprio valor de troca.
trabalho abstrato criador de valor
TRABALHO CONCRETO E TRABALHO ABSTRATOa existência real do trabalho abstrato como realidade social
TRABALHO CONCRETO E TRABALHO ABSTRATO
Apreender simultaneamente a contradição do processo de trabalho e do processo de valorização, na materialidade social do trabalho concreto e do trabalho abstrato, das relações sociais- dos proprietários e não proprietários dos meios de produção- como classes antagônicas, significa compreender o poder material do valor abstrato.
trabalho abstrato é o puro exercício da capacidade de produzir, independentemente do seu conteúdo concreto, que ganha existência real com a permutabilidade geral dos seus produtos.joao machado
Introdução de Contribuição à Critica da Economia Política.
Marx explica como descobriu a categoria trabalho abstrato através de seu método.
O trabalho abstrato criador de valor de troca distingui-se do trabalho concreto que cria valor de uso.
duas formas de valor (valor de uso e valor de troca) se fundem nessas duas formas de trabalho. (Mandel p 85
PROCESSO DE TRABALHO E DO PROCESSO DE VALORIZAÇÃO
A forma valor é a forma mais geral da economia mercantil, é característica da forma social adquirida pelo processo de produção a um determinado nível de desenvolvimento histórico, uma forma social de produção historicamente transitória, p. 129
TRABALHO CONCRETO E TRABALHO ABSTRATO
A mercadoria força de trabalho que possui valor de uso para o capital e valor de troca para o operário que compõe a distinção sutil e ao mesmo tempo profunda entre o valor de troca e o valor de uso da força de trabalho.
O valor de troca do trabalho ... é pois predeterminado...ele não depende do valor de uso do trabalho. Para o operario, ele não tem valor de uso senão na medida em que constitui um valor de troca.mas para o capital , ele não tem valor de troca senão na medida em que tem valor de uso......
1º) na sociedade do modo de produção a força de trabalho se torna uma mercadoria
2º) esta sociedade gerou uma classe social separada de seus meios de trabalho, obrigada a vender a sua força de trabalho
3º) gerou outra classe social que transforma a força de trabalho em mercadoria, concentra a propriedade privada desses mesmos meios de produção e transforma-os em capital
LUTA DE CLASSES
A separação do trabalho e da propriedade do produto do trabalho, do trabalho e da riqueza que a capacidade de trabalho pode gerar
O operário aliena sua capacidade de trabalho enquanto força capaz de produzir riqueza
a forma social: reificação das relações entre as pessoas e a personificação das coisas e o conteúdo:a substancia, o trabalho o valor Isaak Iljitsch Rubin, Studien zur marxschen Werttheorie [Estudos sobre a teoria do valor de Marx, Francoforte do Meno 1973, primeira publicação 1924, p. 91.
conteúdo do valor (substancia, o trabalho abstrato) e a forma social (forma do valor) adquirida pelo processo de produção de um determinado nível de desenvolvimento histórico
ABSTRAÇÃO REAL
VALOR E LUTA DE CLASSES
VALOR substância social, o trabalho abstrato, que se objetiva nas mercadorias, e se corporifica e se socializa necessariamente no dinheiro, sua forma por excelência; ganha autonomia no processo de circulação e valorização dos capitais.
valores de produção e os preços das mercadorias. entender a transformação como um processo real, e não como simples operação lógico-teórica as trocas se realizam sob a norma dos preços
de produção, nosquais o valor já aparece modificado e metamorfoseado.
MANUSCRITOS DE 1844(ECONOMICOS E FILOSOFICOS) 4 MANUSCRITOS
1º bloco de manuscritosAnais Franco-Alemãesjaneiro de 1844 Introduçãoà Crítica à Filosofia do Direito de Hegel e A Questão Judaica
2º bloco de manuscritosTESES SOBRE FEUERBACHA relaçao da propriedade privada
1º semestre de 1844
4 º MANUSCRITO DE 1844A ideologia alemãHistoriaSociedade- homensEconomia-trabalho3º manuscrito
salário e trabalhotrabalho alienado
manuscritos
4 º MANUSCRITO DE 1844
O encontro da filosofia com a economia política
CRITICA e elogia à
fenomenologia do
espírito de Hegel de
1807, critica a
concepção idealista
Marx se posiciona comunista
conexãoexistente entre a política e o estado
Crítica à economia política
Crítica à Feuerbach
Determinações do ser social
Antropologia naturalista
empiricista
positivista
as relações burguesas de
produção haviam alcançado sua
forma mais pura e desenvolvida
Marx vai para a Inglaterra. 1845 COMO OS HOMENS PRODUZEM A SU APROPRIA
VIDA
manuscritos
OS GRUNDRISSE
1859
1857/1858
1861/1863
1863/1865
Conjunto de manuscritos
Retoma o movimento operário
Sistematiza o conhecimento
A compreensão da tendência em movimento da sociedade burguesa do modo de produção capitalista
Analisa o desenvolvimento do capital
Teoria Marxista
Compreender o modo de produção capitalista e examinar o desenvolvimento das forças produtivas na contradição que estabelecem com as relações de produção, sem a teoria do valor-trabalho e sem a teoria da mais valia significa arriscar e recair nos equívocos de “filósofos burgueses ou revisionistas que tentam “reintrerpertar Marx, à luz de suas obras da juventude” Mandel (p.167) ou repetir as tentativas de estabelecer a relação ou a contradição entre as categorias econômicas e filosóficas de Marx desde os manuscritos de 1844 até o Capital.
o trabalho alienado é exposto por Marx nos MANUSCRITOS DE 1844 de maneira mais “integral” e “global” com uma dimensão ética, antropológica e filosófica.
diferença entre a concepção antropológica e histórica do trabalho
visão metafísica do trabalho
concepção do valor-trabalho
Teoria Marxista
dialética idealista aprioristica ou da dialética materialista experimental
inspirar diferentes praticas políticas, na compreensão da contradição entre o Capital e o Trabalho, e da luta de classes, por isso restrita a essa dimensão, ética e moralizante do trabalho, sem perspectiva de superação da contradição que a noção em si encerra torna-se insuperável o modo de produção capitalista.
Teoria Marxista
Teoria a serviçoNão buscar a verdade, compreender a ordem burguesa para propor sua revolução e sua subversão Pesquisa objetiva da verdade servir revoluçãoProduzir conhecimento para a revoluçãoNão subordina a verdade a revolução
Teoria Marxista
Teoria pela critica trazer a consciência a reprodução ideal do movimento real
Sistema de saber Teoria social
Ser
Trabalho
Sociedade
Ética
Moral
homem
Ser absoluto
estrutura
antrpologica
Operário
Trabalho abstrato
Classes
Revolução
Fundamento da
historia
A pratica política
O CAPITAL I
O conhecimento
distingue investigação e exposição
Registro da pesquisa
Reprodução ideal do movimento do capital no
capitalismo
critica filosófica econômica
e política
acrescenta concretamente,
os elementos constitutivos
da realidade
materialismo histórico e
dialético
Pela critica constrói conhecimento teórico da sociedade burguesa
Teoria Marxista
Fundamenta a liberdade e emancipação política da classe trabalhadora
base científica ao socialismoO tratamento lógico
Lógica formal
Lógica dialética
passagem do abstrato ao
concreto real e vice-versa
As leis tendênciais
.
dialética Hegel
as categorias econômicas e o movimento. histórico concreto
•as inferências dedutivas, lógico-formal. •modelos matemáticos•leis internas
investigação
Apreender o detalhe analisar suas diversas formas de desenvolvimento Descobrir seus nexos internos.
aplicação do modo lógico
exposição
Partes de uma totalidadeos elementos se justapostos como somatório mecânico.
reprodução ideal da vida da matéria.
modo histórico de exposição
Teoria Marxista
MARX TRANSIÇÃO DO IDEALISMO OBJETIVO PARA O MATERIALISMO
TRANSIÇÃO DO IBERALISMO BURGUÊS AO COMUNISMO
superar a concepção ética (não-científica) do comunismo
Limites do liberalismo como filosofia política
Limites do utilitarismo fundamentos filosóficos da burguesia
revolução burguesa na Alemanha
o proletariado a classe agente da transformação
É Plekhanov que tem o mérito de primeiro ter sublinhado a importância de Hegel enquanto precursor do materialismo histórico, concedendo ao desenvolvimento econômico um lugar central na explicação daquilo que há de especifico em cada nação ou em cada civilização. Os artigos em questão de plekhanov apareceram em 1891 em die meue zeit e foram reproduzidos no n 22 ( abril-junho de 1950) de La revue internationale
Teoria Marxista
a teoria do valor de Marx,
Sua análise do dinheiro
sua teoria do capital
da taxa de lucro
de todo o sistema econômico atual, está no caráter
transitório da economia capitalista, no seu colapso
objetivo final socialista
Teoria Marxista
O Capital Economia Política ; Sociologia, Historiografia
não discute as condições de conhecimento tomada em si, esse não era seu fim, ao contrario da tendência desde o sec XVIII
Antropologia Marx não deu devida importância a dimensão cultural
Concepção fatorialista da historia
Diferente de Durkheim e Weber
múltiplos fatores
Não há teoria da subjetividade
não existe teoria sobre aquilo que não existe, que não está em processo
Método
Marx dá pouca ênfase ao método
O problema é constitutivo da relação S-ONão se trata de apreender a lógica
Não se trata de apreender a lógica
Método de pesquisaRelação sujeito objeto apreender o movimento do objetoNão é um conjunto de regras formaisApreender as dimensões constitutivas do movimento do objeto intelectivamenteSujeito rico capaz de se apropriar Acervo cultural para deslindar a essência do objeto
Método
Categorias não são criação da cabeça dos homensTraços constitutivos do movimento do objeto
Descartes regras metodológicas
Durkheim conjunto de regras manual de categorias aprender
Weber categorias sociológicas fundamentais, fixas, fim. Compreender a estrutura da sociedade
Problema político, condições de emergência da sociedadeOrganização societal que se funda no modo de produção capitalistaFormas societais pré burguesasProcesso puramente econômico (crise)O capital deixado a si mesmo só produz mais capitalPropriedade comunal da terra
Dois níveisTeórico: duvida, insuficiência no conjunto cognitivoPolítico: convições verdadeiras, conhecimento objetivo, aferível, comprovavel, pratica socialAÇÃO POLÍTICA DA VANGUARDA OPERARIA
Reúne a teoria do conhecimento com a pratica política
Fins morais e éticosSó vale para a ordem burguesa
Método
Leis da dialética: reprodução ideal do movimento do objeto
Método
não no plano lógico e sim no plano histórico
O problema da teoria é o problema da sua verdade prática social e não consensos
Critério de
verdade
ALETHEIA VERITAS EMUNAH PRAGMÁTICA
verdadeiros ou
falsos
as coisas e as idéias os enunciados, os argumentos e as
idéias
resultados
acordo pensamento e a
realidade
pensamento e da linguagem consigo
mesmos
pensamento e a
realidade
verdadeiro ou a
verdade.
coisas ou o Ser campo da
linguagem
eficácia ou utilidade
O que é a verdade? Como a verdade é
possível?
conseqüências
práticas e aplicáveis.
Quais os meios ( a
condição) para o
conhecimento
verdadeiro?
filósofos empiristas
visão intelectual
operações de nossa
razão
sempre verdade de
fato
meios ato de ver ato de dizer obtida
conformidade entre a
idéia e as coisas
os fatos acontecidos
que estão sendo
relatados
por indução e por
experimentação
.
HEGEL
FEUERBACH
comunismo e o papel do proletariado na luta de classes
MARX
MATERIALISMO HISTORICO E DIALETICO
A CIÊNCIA PELA CRÍTICA
CRÍTICA À FILOSOFIA
CRÍTICA À ECONOMIA POLÍTICADAVID RICARDO
STUART MILL
Método
Teoria Marxista
FEUERBACH MARX
HUMANISMO NATURISTA CARÁTER ABSTRATO DE SUA ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
DIALÉTICA HEGELIANA
ESPECULAÇÃO MISTIFICADORA
O HOMEM ENQUANTO SER NATURAL,
SENTIDOS FÍSICOS, AMOR SEXUAL
O HOMEM
É SER GENÉRICO NATURAL, SUPRA-
HISTÓRICO, E NÃO SER SOCIAL
DETERMINADO
O HOMEM VOLTA-SE PARA SI MESMO A FILOSOFIA SE LIMITARA A
INTERPRETAR
ALIENAÇÃO RELIGIOSA O MUNDO DE VÁRIAS MANEIRAS,
QUANDO ERA PRECISO TRANSFORMÁ-
LO.
SUBSTITUIR A RELIGIÃO CRISTÃ POR
UMA RELIGIÃO DO AMOR À HUMANIDADE
CONCEPÇÃO REVOLUCIONÁRIA DO
MATERIALISMO COMO FILOSOFIA DA
PRÁTICA
manuscritos
MARX
Concepção dialética materialista:
•o princípio dialético de Hegel
•influência da antropologia naturista de Feuerbach
Smith, Say e Ricardo
Esboço de Engels
rejeita a teoria do valor-trabalho
A situação do proletariado
o princípio explicativo no seu oposto — a propriedade privada
de Hegel a Feuerbach
nova metamorfose quando aceita a tese do valor-trabalho
O CONCEITO DE ALIENAÇÃO
CRÍTICA À FILOSOFIA
CRÍTICA À ECONOMIA POLÍTICA
na crítica ao fetichismo do capital
categorias de valor e mais-valia
Teoria Marxista
A idéia
abstrata do homem
autocriado pelo
trabalho (Hegel)
concretizava-
se na observação
da sociedade
burguesa real
explicar a situação de
desapossamento da classe
operária por um processo
de expropriação - exploração
1844 e publicada em princípios de 1845, A Sagrada Família
Proudhon Que É a Propriedade
constituiu ponto de virada tão significativo na evolução do pensamento marxiano quanto A Ideologia Alemã
Miséria da FilosofiaMarx e Proudhon
Hegel escreve em 1803-04; “ quanto mais o trabalho se efetua com a ajuda de maquinas tanto menos ele tem valor e tanto mais tempo é obrigado a trabalhar dessa maneira.”
Teoria Marxista
proletariado na luta de classes
A concepção materialista da
história implicava a
reformulaçãoradical da perspectiva
do socialismo
utopias propostas às massas
O socialismo
só seria efetivo se fosse criação
das próprias massas trabalhadoras
com o proletariado à
frente
condição de classe objetivamenteportadora dos interesses mais revolucionários da sociedade
socialismo exige a ação política revolucionária dos operários
condicionado pelo desenvolvimento dosfatores econômicos e pelo aguçamento das contradições do sistema capitalista,em todas as instâncias da vida social
centralidade política da classe trabalhadora
Teoria Marxista
o capitalismo
deverá extinguir-se não pelo acúmulo de
deficiências produtivas, porém ao contrário, em
virtude da pletora(abundancia nociva) de sua
capacidade criadora de riqueza Grundrisse
As categoriasespecíficas do modo de produção capitalista não constituíam expressãode uma racionalidade supra-histórica, de leis naturais inalteráveis, conformepensavam os economistas clássicos, mas, ao contrário, seu surgimentotinha data recente e sua vigência marcaria não mais que certaépoca histórica delimitada
a queda da taxa de lucro
historicamente transitória
Corrente revisionista, partidária da evolução gradual do capitalismo
Mecanismos puramente econômicos
centralidade política da classe trabalhadora
Teoria Marxista
1841/1842Marx se afasta da universidade, trabalha como jornalista e se envolve na luta politica1842 e 1843, Marx ocupou o cargo de redator-chefe da Gazeta Renana, jornal financiado pela burguesia
idéias do iluminismofrancêsinfluenciada pela Revolução Francesa
curso de Direito, iniciado na Universidade de Bonn eprosseguido na de Berlimmentor ideológicoera Hegel idéias anticonservadoras,
na atmosfera opressiva da monarquia absolutista prussiana
Hegel reitor da universidade de Berlim1831Guilherme IV reforma universitária Marx expulso da universidade
1843 Casa-se e vai para Paris(AUTO-EXILIO)
Marx estuda filosofiaDiferenças filósofos gregos de Democrito e EpicuroDoutorado na Universidade de Iena.
1842 decreto contra os camponeses (lenha)questões econômicas geradoras de conflitossociais
Desde 1843 em paris textos de Graco Babeuf e conhecerá o pensamento de Auguste Blanqui. compreender a
sociedade civil e o Estado, escolhera uma perspectiva política.
idéiassocialistas de vários matizes, que vinham da França e se difundiamna Alemanha por iniciativa, entre outros, de Weitling e Moses Hess
Cronologia Marx
Ludwig Feuerbach
A Essência do Cristianismo1841
1843 Manuscritos de Paris
Fins de 1843 começo de 1844 Os Anais Franco-Alemães (assim intitulados com o objetivo deburlar a censura prussiana) estamparam dois ensaios de Marx: a Introduçãoà Crítica à Filosofia do Direito de Hegel e A Questão Judaica
Teses
Sobre Feuerbach,
escritas por Marx
como anotações
para uso pessoal e
publicadas por
Engels em 1888
1844 Manuscritos Econômicos Filosóficos de ParisPublicado em 1932Conjunto de escritos em fase inicial de elaboração, que deveriam resultar, aoque parece, em vasto ensaio. Este ficou só em projeto
1844 e publicada em
princípios de 1845, A
Sagrada Família
Polemica filosófica
com o grupo de bruno
Bauer
Cronologia Marx
Marx
o artigo de EngelsEsboço de uma critica à economia política inglesa
A ideologia alemã 1846 a Ideologia Alemã, concebida em por Marx e Engels publicado1952
Iniciada em Paris, a redaçãose completou em Bruxelas, onde Marx se viu obrigado a buscar
refúgio, pois o governo de Guizot, pressionado pelas autoridades prussianas,
o expulsou da França sob acusação de atividades subversivas.
O livro não encontrou editor e só foi publicado em 1932
Movimento operário InglêsCartismo
idéiassocialistas
Pratica política
1845EXPULSO DE PARIS VA P BRUXELASépoca em que Proudhon, Blanquie Lassalle eram os ideólogos influentes das correntes socialistas
1ºS CONTATOS COM EXILADOS ALEMAESLIGA DOS JUSTOS 1843, ANTES LIGA DOS PROSCRITOS
1846, Proudhon publicou o livro Sistema das ContradiçõesEconômicas ou Filosofia da MisériaMISÉRIA DA FILOSOFIAMarx x ProudhonÚltimo livro o livro marcou aplena aceitação da teoria do valor-trabalho
1832 Associação Popular Alemã 1834 Liga dos Banidos
na conspiraçãocontra a monarquia prussiana
LIGA DOS JUSTOSRACHA INTERNO
1846 e 1847 PROCURAM Marx para reformular as características da Liga, ele aceita a interlocução e trás Engels para a discussão
o governo provisório cancelara o ato de expulsão de Marx de Paris, ele retornara à capital francesa mas lá não ficaria além de um mês, dirigindo-se para a Alemanha, onde a Revolução acabara de explodir.
1845 temporada passada por Marx na Inglaterra, emricardianos ligados ao movimento operário
1847 em Londres a realização de um primeiro congresso em Bruxelas, a direção da Liga Marx, Engels uma profunda mudança de orientação. passa a se chamar Liga dos Comunistas e tendo a pretensão de apresentar ao movimento operário e ao mundo político a sua plataforma
Pratica política
Com base na teoria de Ricardo interpretada pelos seguidores detendência socialista, Marx empenhou-se na proposição de uma táticade reivindicações salariais para o movimento operário
Ideologia Alemã
Miséria da Filosofia
conferências proferidas em 1847-1848, mais tarde publicadas emfolheto sob o título de Trabalho Assalariado e Capital.
Liga dos Comunistas
onda revolucionária no Ocidente europeu
começo de 1848,o Manifesto do Partido Comunista
De1864 a 1873, articulações e campanhas da AssociaçãoInternacional dos Trabalhadores
1865 pronunciou a conferência de publicação póstumasob o título Salário, Preço e Lucro.
Pratica política
conferências proferidas em 1847-1848 indícios da eclosão de uma onda revolucionária no Ocidente europeu proposição de uma tática de reivindicações salariais para o movimento operário, , mais tarde publicadas em folheto sob o título de Trabalho Assalariado e Capital.
1848 Manifesto comunista s/ autores congresso de novembro na associação de Londres
revolução de ParisLassalle e os seus adeptos mantinham uma posição oportunista, pelo que foram duramente criticados por Marx e Engels
1849, derrocada da monarquia de Luís Felipe na França, seguida pelos eventosinsurrecionais na Alemanha, Hungria, Áustria, Itália e Bélgica. Manifesto comunista c/ autores
Congresso em Londres Liga dos comunistas
Pratica política
1848A revolução irrompeu primeiramente na França, onde adeptos do sufrágio universal e uma minoria socialista, sob a liderança de Louis Blanc[i], conseguiram derrubar a monarquia de julho e criaram a Segunda República.Eleição de luis napoleão (descendente de napoleão bonaparte) Luís Felipe eleito pelo sufrágio censitário1851 dez- estado de sitioSuspensão das garantias individuais e repressao1852- essa napoleao retaura a monarquia (20 anos/ dec de 50 a 60)TerrorismoRev francesa I republica1848 -1851 II republica Luís Felipe eleito pelo sufrágio censitárioLuís Felipe retaura a Monarquia1870 – III republica até a invasão alema
[i] Louis Blanc, de batismo Louis Jean Joseph Charles Blanc (Madrid, 29 de Outubro de 1811 — Cannes, 6 de Dezembro de 1882) foi um socialista utópico francês.Teve importante participação na Revolução de 1848, quando suas idéias foram colocadas em prática devido à associação entre liberais e socialistas, na tentativa de derrubar a monarquia. Eis elas: seriam criadas associações profissionais de trabalhadores de um mesmo ramo de produção, as Oficinas Nacionais, financiadas pelo Estado. O lucro seria dividido entre o Estado, os associados e para fins assistenciais. Enfim, como líder do proletariado, exigia que o Estado se apoderasse do sistema econômico para garantir trabalho e justiça para todos. Porém, os liberais e os socialistas romperam e o Estado fechou as Oficinas Nacionais, começou a perseguir os socialistas e anulou todas as reformas feitas em benefício da classe operária.
Pratica política
Revolução de fevereiro de 1848 na França; revolução de março em 1848 em Berlim; volta de Marx e engels a Alemanha; publicação de um diário , o Neue Rheinische Zeitung de Colônia; explosão e derrota da revolução em Viena; vitoria da contra-revoluçao em Berlim, dissolução da assembléia nacional alemã; interdição definitiva do Neue Rheinische Zeitunem
Na Alemanha, as lutas de massa forçaram a monarquia prussianaa fazer a promessa de uma constituição e a aceitar o funcionamentode uma assembléia parlamentar em Frankfurt. Marx e Engels regressaramde imediato à sua pátria e se lançaram por inteiro no combate.Marx fundou e dirigiu o diário Nova Gazeta Renana que, até o fechamento em maio de 1849, defendeu a perspectiva proletária socialista. O movimento duraria dezoito meses e ao término os manifestantes foram fortemente repreendidos, indo Marx, para o exílio na cidade de Londres e Engels, para Manchester
Marx permanece dois meses para preparar os trabalhadores vienenses.
Expulsão de Marx da Alemanha, particpação de engels na campanha militar conduzida pela democracia pequeno-burguesa na alemanha meridional contra as tropas contra-revolucionarias, exílio de Marx e engels para a Inglaterra
Serie de artigos de Marx publicados na Neue Rheinische Zeitung
Dec 50 miseria Outros manuscritos
Desde 47 anuncia a critica da economia política
1851 contrato com editor
1952 publicados a Ideologia Alemã
Pauperismo e livre troca. A ameaça de uma nova crise comercial artigo enviado a 15 de outubro de 1852 ao New York Daily Tribune
1850, numa época em que a Inglaterra era o único país capitalista desenvolvido, o proletariado inglês o mais bem organizado e parecia destinado, pela prosperidade econômica de seu país, à liderança da classe operária internacional
Pratica política
A deflagração de nova crise econômica em 1857 expectativa de que nova onda revolucionária voltaria a agitar aEuropa e exigiria dele todo o tempo disponível
A crise de 1857 reduz os parcos recursos de marx Carta a Engels 18 de dezembro de 1857Carta a Lassale 21 de dezembro de 1857 Relata sobre sua dedicação à elaboração de traços fundamentais da economia e sobre a crise
New York Daily Tribune limitou suas contribuições a dois artigos por semanaFormas Que Precedem aProdução Capitalista,Desses últimos trabalhos nascerão a Contribuição à Critica da Economia Política, os Grundisse e as Teorias sobre mais-valia
1859 Para a critica da economia política publicado por Marx no mesmo anonão é a critica é preparação, contribuição à critica
ano de 1860 calúniasdifundidas por Karl Vogt Ex-membro esquerdista do Parlamento deFrankfurt, em 1848 Marx foi obrigado a renunciara seus estudos economicos1960 Brochura Her Vogt para responder as calunias de Karl Vogt
a década de 60, até 1875, Marx pesquisaria e produziria muito, agora com o auxílio financeiro de Engels.
1855 Serie de artigos A Crise comercial da grã-bretanha no
New Oder-zeitung de 11 a 22 de janeiro de 1855 e ao New York Daily Tribune de 20 de janeiro
1859 Marx escreve O Comécio com a China ao New York Daily Tribune Lassalle encontra um editor para publicar a obra econômica de marx em facisculos concluiu o primeiro em 21 de janeiro de 1859
1857 e 1865 três grandes blocos de textos manuscritos e.m. rubel nota que de agosto de 1852 ate o fim de 1856
Cronologia Marx
1857/1858 2º bloco de Manuscritos
Rosdolsky rastreou na documentação marxiana,entre 1857 e 1858, nada menos que catorze esboços e notas de planosdessa obra publicados na União Soviética1939 e 1941
Entre Nov de 1857 e fim de jun de 1858 contribuições mais válidas ao desenvolvimento da ciência economicasegundo marco dentro do pensamento marxiano, nos quais o pensador iria calibrar a sua ótica teórico-metodológica, encontrando o patamar necessário para decifrar a sociedade civil na ordem burguesa.
em setembro de 1857 entre outubro de1857 e março de 1858 inicia a redação dos GrundisseGrundrisse Esboços dos Fundamentosda Crítica da Economia Política, porém ficou mais conhecido pela palavraalemã Grundrisse (Esboços dos Fundamentos Síntese critica de todo o seu percurso 300 pag
Foi em 57/58 que começou a se desenvolver o plano para a elaboração de O Capital,
Foi em 57/58 que começou a se desenvolver o plano para a elaboração de O Capital,
em setembro de 1857 inicia a redação dos GrundisseGrundrisse Esboços dos Fundamentosda Crítica da Economia Política, porém ficou mais
conhecido pela palavraalemã Grundrisse (Esboços dos Fundamentos
Síntese critica de todo o seu percurso 300 pag
dois longos capítulos, dedicados ao dinheiro e ao capital
forte impregnação hegeliana do pensamento do autor
informações de natureza metodológica
o terceiro bloco de Manuscritos entre 1863 e 1865a conferência de publicação póstumasob o título Salário, Preço e Lucro Publicado pela primeira vez em folhetoà parte, em Londres, 1898, com o título Value, Price and Profit
1867 publicada por Marx foi o
primeiro volume de O Capital traduçãorussa já em 1872
Cronologia Marx
1863Associação Geral dos Trabalhadores alemães (Allgemeiner Deutscher Arbeiterverein -ADAV)Ferdinand Lassalle (1825-1864)
1864 - ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES
28 de Setembro de 1864 teve lugar uma grande reunião pública internacional de operários no St. Martin's Hall de Londres;5 de Outubro, na primeira sessão do Comite,
27 de Outubro aprovados na sessão da comissão
1 de Novembro de 1864 a Mensagem e os Estatutos foram ratificados por unanimidade pelo Comite provisório
.De 1864 a 1873, empenhou-se nas articulações e campanhas da Associação Internacional dos Trabalhadores
Em 1865, a redação de O Capital foi considerada tarefa prioritáriaacima do comparecimento ao Primeiro Congresso da Associação Internacionaldos Trabalhadores, realizado em Genebra sem a presença de Marx.
Pratica política
"Mensagem Inaugural da Associação Internacional dos Trabalhadoresconduz as massas operárias à ideia da necessidade de tomar o poder político, de fundar um Partido proletário independente e de assegurar a união fraterna entre os operários dos diferentes países.
Estatutos Provisórios da Associação —, que foram aprovados na sessão da comissão de 27 de Outubro.
a adoção da jornada de trabalho de oito horas como um dos objetivos fundamentais da associação
expressão orgânica e ativa ao programa internacionalista da revolução proletária (socialista)
Povo muda para classeDemocracia muda para comunismo
grupos políticos de esquerda e sindicatos baseados na classe operária.sindicalistas ingleses, proudhonistas franceses, republicanos italianos e marxistas alemães.
1864 - ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES
Marx aprovou a transferência de sua sede para Nova Iorque, onde não havia
nenhum movimento operário importante, e era longe da Europa. Quatro anos mais tarde, na conferência de 1876 na Filadélfia, a Primeira Internacional foi dissolvida. Tentativas de recriá-la se mostraram infrutíferas pelos cinco anos seguintes.
os ingleses, assustados com a violência associada à Comuna, formaram uma federação autônoma; os blanquistas franceses renunciaram; Bakunin foi expulso
Pratica política
disputas entre Marx e Mikhail Bakunin, o anarquista
anarquistas (que exigiam uma mudança drástica do sistema econômico vigente direto para o anarquismo), países latinos se alinhandoacabar com o estado e o trabalho assalariado, não avançando até a superação histórica e sim voltando até um mundo de produtores independentesabolição imediata do capitalismo e sua oposição total a qualquer reforma
marxistas (que pregavam uma fase de transição, o chamado socialismo, para se chegar ao objetivo da AIT) países anglo-germânicos se alinhando a Marx.
Por isso a prática dos marxistas na Primeira Internacional se baseava com razão na análise de que, embora continuasse o capitalismo desempenhando um papel progressista, o movimento operário devia apoiar aqueles movimentos burgueses que preparavam o terreno histórico do socialismo
Pratica política
1869Na Alemanha
Congresso das Associações Operárias Alemãs (Verbandstag der Deutschen Arbeitervereine) August Bebel e Wilhelm Liebknecht Eisenach, na Turíngiapolítica repressiva do chanceler Otto von Bismarck Partido Social Democrata dos Trabalhadores (Soziademokratische Arbeiterpartei - SDAP).
1871- eleitos membros do Reichtag Bebel e LiebknechtPartido Social Democrata dos Trabalhadores (Soziademokratische Arbeiterpartei - SDAP).
A Comuna de Paris foi o primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência popular ante à invasão alemã Durou 72 dias: de 18 de Março a 28 de Maio de 1871 mais de 20.000 communards foram executados pelas forças de Thiers.
Em 1871,Marx chefiou a solidariedade internacional à Comuna de Paris e, acerca de sua experiência política, escreveu A Guerra Civil na França
Bismarck, Otto Eduard Chanceler do Reich alemão desde 1871 até 1890. 1878 período de interdiçãomilitância mais radical e mais marxista
Pratica política
O Capital1873, foi publicada a segundaedição alemã, que trouxe um posfácio muito importante pelos esclarecimentosde caráter metodológico Livros Segundo e Terceiro.Marx trabalhou neles até 1878, sem completar a tarefa
Cronologia Marx
Engels editou o Livro Segundo, em 1885, e o Livro Terceiro, em 1894
Livro Quarto. Kautsky, sob o título de Teorias
da Mais-Valia, História da Teoria das Mais Valias entre 1905 e 1910
capítuloInédito Resultadosdo Processo Imediato da Produção o capítulo contém uma síntese doLivro Primeiro e serviria também de
transição ao Livro Segundo
O Instituto de Marxismo-Leninismo
1875a Associação Geral dos Trabalhadores Alemães (ADAV), Jean-Baptiste von Schweitzer desde a morte de LassallePartido Social Democrata dos Trabalhadores (SDAP), August Bebel e Wilhelm Liebknechtformariam um partido político unificadoPartido Socialista Operário da Alemanha (Sozialistische Arbeiterpartei Deustschlands – SAPD
O Congresso tevelugar a 14 e 15 de Maio de 1875 em Gotha, na Turíngia,
a reivindicação do Estado livre; a sociedade socialista; a abolição da lei dossalários, o fim de toda a exploração e desigualdades sociais e políticas
PROGRAMA DO PARTIDO OPERÁRIO ALEMÃOPrograma de Gotha o Estado não poderá ser outra coisa que não a ditadura revolucionária do proletariado.«produto integral do trabalho»,«direito igual»«repartição equitativa»,
Substitui-se a luta de classes existente por uma fórmula oca de jornalista: a «questão social», para cuja «solução» Se «preparam as vias». limitado horizonte do direito burguês poderá ser definitivamente ultrapassadodireito baseado na desigualdade, como todo o direitocom o desenvolvimento múltiplo dos indivíduos, as forças produtivas tiverem também aumentado e todas as fontes da riqueza colectiva brotarem com abundância, só então o limitado horizonte do direito burguês poderá ser definitivamente ultrapassado e a sociedade poderá escrever nas suas bandeiras: «De cada um segundo as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades!»perspectiva científica segundo a qual o salário do trabalho não é o que parece ser, a saber, o valor (ou o preço) do trabalho, mas tão-somente uma forma disfarçada do valor (ou do preço) da força do trabalho
problemas da social-democracia alemã, liderada,in loco, por Bebel e Liebknecht. A fusão dos adeptos da social-democraciade orientação marxista com os seguidores de Lassalle num partidooperário único ensejou a Marx, em 1875, a redação de notas, defundamental significação para a teoria do comunismo, reunidas no pequenovolume intitulado Crítica do Programa de Gotha. Em 1881-1882,após as escassas páginas em que foram escritas as Glosas Marginais
ao Tratado de Economia Política de Adolph Wagner Marx morre em 1883
Pratica política
Desde o Manifesto
comunista defendiam que a
conquista do poder seria
necessariamente violenta.
Segundo eles, “os
comunistas se recusam a
dissimular suas opiniões e
seus fins.
Proclamam abertamente
que seus objetivos só
podem ser alcançados pela
derrubada violenta de toda
a ordem social existente”.
MARX, K. & ENGELS, F.
Manifesto comunista.
para Marx, não teria sentido um marxismo meramente teóricosem vinculação direta com a luta do proletariado. Quando Marx afirma que “os filósofos só interpretaram o mundo de diferentes maneiras; do que se trata é de transformálo”, 273 ele estava se referindo à práxis, isto é, à unidade entre a teoria e a prática. Marx não se referia a uma práxis genérica, mas à práxis revolucionária MARX, K. Teses sobre Feuerbach.
Pratica políticaTeoria Marxista
Em 1889 foi criada a Segunda Internacional, de cunho marxista.
em 1895 MORRE ENGELS e a direção teórica passou das mãos de Engels às de um Kautsky
opções revolucionárias, que
previam "uma
transformação total da
sociedade e economia
existentes", e opções
reformistas,
tendentes a implementar
"reivindicações sociais
moderadas e possibilistas".
diferentes
correntes do
movimento
operário
Engels foi um dos
fundadores
táctica de não
confrontação
partidos
monárquicos e
católicos
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
“Bernstein Debatte” artigos de Edouard Bernstein na revista Die Neue Zeit entre 1896 e 1898. Publicado como livro Die Voraussetzungen des Sozialismus und die Aufgaben der Sozialdemokratie* (as premissas do socialismo e as tarefas da socialdemocracia) e os artigos de Rosa Luxemburg no diário Leipziger Volkszeitung reunidos sob o título Reforma ou Revolução?** Publicado em português pela editora Flama em 1946 Reforma revisionismo e oportunismo, escrito em 1899 em Berlim. Publicação no Brasil Laemmert. RJ. Guanabara. 1970. Disponível em WWW.marxists.org.
**Publicado em português pela editora Flama em 1946 Reforma revisionismo e oportunismo, escrito em 1899 em Berlim. Publicação no Brasil Laemmert. RJ. Guanabara. 1970.
*Em português sob o titulo de Socialismo Evolucionário, pela editora Zahar (1964)
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
1891 Programa de Erfurt
contradição interna do partido
que se traduzia
numa "ausência de opção entre
reformismo e revolução
revisionismo o movimento surgido
no seio da social democracia alemã,
destinado a criticar certos
aspectos do marxismo que não
correspondiam, seja à verdade, do
ponto de vista teórico,
seja à realidade concreta
Bernstein e
Kautsky
segunda geração do SPD
novos estatutos do partido
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
reexaminar os
objetivos e a
estratégia da
esquerda marxista
Não lhe interessa o papel
de guardiã da
ortodoxia, desempenhado
na polêmica com
Bernstein
Em agosto de 1904,
no Congresso da
Segunda
Internacional
em Amsterdã, o
revisionismo foi
finalmente
derrotado pelo
marxismo ortodoxo
representado por
Karl Kautsky e,
nessa época,
também por Rosa
Luxemburgo.
Rosa LuxemburgoII INTERNACIONALII INTERNACIONAL
o oportunismo tem
um único princípio
também
nas questões de
organização: a
falta de princípios
Escolhe seus
meios sempre de
acordo com as
circunstâncias, desde
que correspondam
aos seus objetivos.
Rosa x Lênin
fases iniciais do
movimento operário,
não
pela
DESCENTRALIZAÇÃ
O, mas justamente
por um forte
CENTRALISMO,
que entrega
totalmente o
movimento
proletário ainda
confuso a
um punhado de
dirigentes
intelectuais
Rosa Luxemburgo
Lênin vê no poder absoluto do comitê centrale na estrita cerca estatutária em torno do partido o dique mais eficaz contra a corrente oportunista
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
opõe à
concepção
leninista de
partido-
vanguarda
partido
de massas, que
engloba “o
conjunto dos
interesses
progressistas da
sociedade e de
todas as vítimas
oprimidas pela
ordem social
burguesa”
organização e a
ação
autônoma e direta
da massa.
não é possível
eliminar o
“oportunismo”
por
meio de um
estatuto
previamente
estabelecido
nem
por uma
disciplina
severa, como
queria Lenin
Rosa Luxemburgo II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
Lênin, toda a diferença entre a social-democracia eo blanquismo consiste na organização e na CONSCIÊNCIA DE CLASSE doproletariado, em lugar da conspiração de uma pequena minoria
O blanquismo
massa popular sódevia aparecer no campo de batalha no momento da revolução,
centralidade política da classe trabalhadora II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
ORGANIZAÇÃO, ESCLARECIMENTO E LUTA não são aquimomentos separados, mecânica e temporalmente distintos, comonum movimento blanquista, mas são apenas diferentes aspectos domesmo processo
Rosa Luxemburgo
disciplina inculcadapelo Estado capitalista
os interesses de classe do proletariadoo conjunto dos interesses progressistas da sociedade ede todas as vítimas oprimidas pela ordem social burguesa
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
GREVE DE MASSAS, PARTIDO E SINDICATOS(1906)
dialéticaentre organização e espontaneidade, política e economia,
as grandes transformações históricas não são fabricadaspelas organizações políticas – ainda queestas tenham um papel relevante a desempenhar – ede que a CONSCIÊNCIA DE CLASSE é antes criada naação(movimento. Dialético e histórico x estruturas, ordem, disciplina) que produzida pela leitura de obras teóricasmarxistas, ou de panfletos revolucionários
Rosa LuxemburgoII INTERNACIONALII INTERNACIONAL
Lukács justifica a existência de formas objetivas – partidos e sindicatos oportunistas – como conseqüência da condição subjetiva da classe
Rosa Luxemburgo faz uma análise oposta à de Lukács
Rosa, o avanço do oportunismo não seria a expressão de uma crise ideológica do proletariado, como pensa Lukács
centralidade política da classe trabalhadora
, tarefas que se acumulam, paralisam sua energia; ao contrário, quanto maior a tarefa,mais concentraremos todas as nossas forças
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
HEGEL
ESTADO
SOCIEDADE
ABSTRATO
CONCRETO
MEIO
CONVERTIDO
NO FIM EM SI
MESMO
PARALISA
ABSTRATO E O
CONCRETO
MARX
SOCIEDADE
ESTADO
CONCRETO
ABSTRATO
MEIOS E FINS
MOVIMENTO
DIALETICO
LENIN
PARTIDO
MOV OPER
ABSTRATO
CONCRETO
MEIO
CONVERTIDO
NO FIM EM SI
MESMO
PARALISA
ABSTRATO E O
CONCRETO
ROSA
MOV OPER
PARTIDO
SIND
CONCRETO
ABSTRATO
MEIOS E FINS
MOVIMENTO
DIALETICO
centralidade política da classe trabalhadora
O proletariado moderno comporta-se de outra maneira perante as provas da história
Seus erros são tão gigantescos quanto suastarefas
Não existe nenhum esquema prévio, válido de uma vez portodas, nenhum guia infalível que lhe mostre o caminho a percorrer
O proletariado atingiráo objetivo de sua viagem – sua libertação – se souber aprendercom os próprios erros.
A experiência histórica é sua única mestra
Rosa Luxemburgo
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
A teoria marxista pôs nas mãos da classe trabalhadora do mundo inteiro uma bússola para orientar-se no turbilhão dosacontecimentos cotidianos, para dirigir sua tática de luta a todomomento de acordo com o objetivo final
uma doutrinarigorosamente científica
No lugar das seitas, escolas, utopias,experimentos por conta própria em cada país, surgia uma baseteórica internacional comum que unia os países como linhas emum livro.
Rosa Luxemburgo
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
a França haviasido o lugar clássico da primeira fase da luta de classe proletária
a derrota da Comuna de Paris 1871
operariado alemão tornou-se a vanguarda da segunda fase
A guerra de 1870 NA ALEMANHA
operariado alemão1875 Partido Socialista Operário da Alemanha (Sozialistische Arbeiterpartei Deustschlands – SAPD 1890 Partido Social Democrata da Alemanha (Sozialdemokratische ParteiDeutschlands - SPD), partido mais votado
A social-democraciaalemã passava pela mais pura encarnação do socialismo marxista
construiua organização mais poderosa e mais exemplar, criou a maior imprensa,deu vida aos mais eficazes meios de formação e esclarecimento,reuniu em torno de si as maiores massas de eleitores e conquistou as mais numerosas representações parlamentares.
Rosa LuxemburgoII INTERNACIONALII INTERNACIONAL
Aclasse trabalhadora a lei rigorosa da história
A ação do proletariado dependedo grau de maturidade do desenvolvimento social, mas odesenvolvimento social não é independente do proletariado
Este é, em igual medida, sua força motriz e sua causa, assim como seu produto e sua consequência. Sua própria ação faz parte da história, contribuindo para determiná-la. E embora não possamos saltar por cima do desenvolvimento histórico, assim como um homem não pode saltar por cima da própria sombra, podemos no entanto acelerá-lo ou retardá-lo.
Rosa LuxemburgoII INTERNACIONALII INTERNACIONAL
O socialismo é o primeiro movimento popular na história do mundo que pôs a si mesmo como fim, e que a história encarregou de introduzir, no fazer social dos homens, um sentido consciente,um pensamento planejado e, consequentemente, uma vontade livre
Friedrich Engels chama a vitória definitivado proletariado socialista
Rosa LuxemburgoII INTERNACIONALII INTERNACIONAL
A dominação da classe burguesa é sem dúvida uma necessidade histórica
mas também o é a rebelião da classe trabalhadora contra ela
o capital é uma necessidade histórica,
mas também o é o seu coveiro, o proletariado socialista
dominação mundialdo imperialismo é uma necessidade histórica
mas também o é a sua destruição pela Internacional proletária
Existem sempre duasnecessidades históricas em conflito uma com a outra
A dialética históricamove-se precisamente por meio de contradições,e para cada necessidade no mundo estabelece também o seu contrário
(BROCHURA DE JUNIUS) (1916)
Rosa LuxemburgoII INTERNACIONALII INTERNACIONAL
o campesinato apesar de fornecer o maior numera de participantes na luta revolucionaria é incapaz de conquistar o poder e de fundar novos estados ‘é-lhe necessário para esse fim uma direção de origem, de composição e de inspiração proletárias
fatores essenciais fazem que essa força não possa agir por ela mesma; e eis por que as tentativas empreendidas nesse sentido no curso de todas as revoluções sempre fracassaram. Quando o proletariado não consegue tomar a direção da revolução essa força se coloca sempre sob a direção da burguesia (1921)
Marx
Trotski Die russiche revolution 1905, 2ª edição, 1923 pg 44-5em o ervres choisies em 2 volumes, II pag 829. Conforme também a segunda declaração de havana(mandel p.26)
Lênin
centralidade política da classe trabalhadora
evolui de maneira linearrelações dialéticas
o desenvolvimento das forças produtivas e o desenvolvimento da consciência de classe.
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
determinismo automático entre o grau de desenvolvimento industrial e o grau de consciência da classe
centralidade política da classe trabalhadora
é preciso demonstrar que fatores e como que esses fatores jogam no sentido inverso não modificarão o comportamento do proletariado
Engels
poder social objetivo (da possibilidade de assegurar ou de paralisar a produção no seu conjunto) nem da capacidade durável de organização necessária para transformar a sociedade contemporânea.
as condições objetivas e subjetivas de sua existência a impulsiona, periodicamente paro caminho de uma contestação de conjunto do regime capitalista ( mandel p 28)
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
condições objetivas
resultam do funcionamento mesmo do regime (principalmente da regulação dos salários por meio do exercito de reserva industrial; da insegurança de existência que daí resulta; da insuficiência do salário em relação as necessidades socialmente suscitadas; do caráter alienante do trabalho etc.)
condições subjetivas
aquelas que fazem que o trabalhador considere sua condição como inferior e insatisfatória.
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
Partido Operário Social-Democrata Russo 1900 Congresso de Paris da Segunda Internacional
Lênin escreveO que fazer1902
1905 revolução russa
Rosa apóia os bolcheviques x mencheviques
1907 Congresso de Stuttgart da Segunda Internacional
1912
Rosa escreve greve de massas,partido e sindicatos 1906Gesammelte werke
Congresso de Basiléia da Segunda Internacional
1914
2º RACHA Partido Social Democrata da Alemanha (Sozialdemokratische Partei Deutschlands - SPD)grupo parlamentar do SPD votou porunanimidade os meios financeiros para a guerra
Aprovou-se Resolução formulada por Lênin, Martov e Rosa Luxemburgo
minimizam a importância da onda revolucionária
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
1915 na Suíça a Conferência de Zimmerwald
Socialistas•russos (Lênin, Trotsky, Zinoviev e Radek)•alemães ( Ledebour e Hoffmann), •franceses ( Blanc, Brizon e Loriot), •italiano (Modigliani), •búlgaro (Rakovski),
movimento de Zimmerwald pretendia reorganizar a Internacional
1916
Rosa escrevePrincípios para uma nova internacioanal
1917
3º RACHA no SPD divergências internas, motivadas pela Revolução Russa de Outubro de1917 e pelos que se opunham à guerracisão no SPD
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
1917 - 1920
criado o Partido Social Democrata Independente (Unabhangige Sozial- Demokratische Partei - USPD)
Partido Comunista Alemão (Kommunistische Partei Deutschlands – KPD)
facção de esquerda do Partido Social Democrata Independente
aglutinando ex-membros de várias tendências (Bernstein, Kautsky, Dittmann e Haase), expulsos do Partido Social-Democrata Alemão (SPD). Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht em torno da Liga Spartacus , representarão uma das tendências dentro do USPD.
Partido Social Democrata da Alemanha (Sozialdemokratische Partei Deutschlands - SPD),adotadas ideias de Bernstein a atividade parlamentar do SPD que estava a atuar comocorretora dos excessos do capitalismo.afastamento entre social democratas e comunistas
1921
facção de direita no interior do USPD voltado a integrar o SPD
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
1918
Revolução Socialista na AlemanhaGreves
coligação, que agrupava os social democratas, os liberais e os católicos, de forma a implementar um regime constitucional
governo operário-capitalistas especialmente o da social-democracia alemã“último recurso” contra-revolucionário
os socialistas revolucionários a tentarem a implementação de uma república soviética, segundo o modelo russo, apoiada em conselhos de soldados e marinheiros
Assembléia Nacional ConstituinteRepública de Weimar um social democrata, Friedrich Ebert,seria eleito presidente da República
Formação de Partidos Comunistas na Finlândia, Áustria, Holanda, Hungria e Alemanha
República dos Sovietes húngara. A união dos comunistas húngaros com os reformistas
Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht.Os espartaquistas
Lukacs no PCH
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
a revolução só pode ser obra das própriasmassas, nunca de grupos armados, nem de vanguardasintelectuais que se põem no lugar das massas
Rosao princípio organizativo da social-democracia revolucionária em oposiçãoao princípio organizativo dos oportunistas (p. 151).
tarefa imediata a luta cotidianano plano econômico e político para, pouco a pouco, formar os exércitos do proletariado, que seriam chamados a realizar o socialismo quando o desenvolvimento socialista tivesse alcançado amaturidade.
Programa de Erfurt, em que as chamadas tarefas mínimas urgentesficavam em primeiro plano e o socialismo era transformadonuma longínqua estrela brilhante, em objetivo final.
O afluxo em massa de elementos não proletários paraa social-democracia é resultado de causas sociais profundamenteenraizadas, tais como o rápido colapso econômico da pequenaburguesia, o colapso ainda mais rápido do liberalismo burguês e oesgotamento da democracia burguesa
elementos da democracia burguesa, introduzidos de fora no movimento operário limites estatutários contra a intrusão dos elementosoportunistas
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
O socialismo, despojado de todo o seu fundamento científico na própria dinâmica das contradições capitalistas, passava a ter o valor de objetivo ético ou de “idéia reguladora”, livremente eleita pela vontade humana, o que foi totalmente desmentido pelos antagonismos que culminaram na I Guerra Mundial. Para além da democracia liberal e do totalitarismo.
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
O reformismo foi inteiramente assumido pelos socialistas em 1921. Na Rússia foram partidários do bernsteinianismo os "marxista-legais", os "economistas", e os mencheviques
De 1878 a 1890 o Partido Social Democrata da Alemanha encontrava-se na clandestinidade situação que se modifica após a revogação da Lei dos Socialistas em 1890. O SPD se torna um Partido de massas, antes um partido de quadros e clandestino, cresce eleitoralmente, multiplicam-se os sindicatos, as cooperativas no conseqüente revigoramento da luta operária. É um dos partidos mais antigos ainda em funcionamento tendo completado em 2005 cento e trinta anos de existência. Elegeu três presidentes da Alemanha: Friedrich Ebert (1919-1925), Gustav Heinemann (1969-1974) e Johannes Rau (1999-2004).
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
A Terceira Internacional (1919), formada pelo Partido Bolchevique após a Revolução Russa
Komintern
Texto base o programa da liga spartacus
diretrizes
criar uma União Mundial de Repúblicas Soviéticas
7 Congressos mundiais
Com Lenin cinco congressos anuais, (1919-1923)
Com Stalin dois congressos o VI, em 1928 e o VII e último em 1935, antes da dissolução em 1943
O trabalho assalariado e a dominação de classe devem ser substituídos pelo trabalho cooperativo. Os meios de trabalho devem deixar de ser monopólio de uma classe para tornar-se bemcomum.
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
1920
II CONGRESSOPetrogrado e MoscouIniciado em 19 de julho em Petrogrado, transferiu-se para Moscou prosseguindo de 23 de julho a 7 de agosto de 1920.
- Os 21 pontos - condições de participação na Internacional formulados por Lênin e Zinoviev - as tarefas dos Partidos Comunistas - o destino das nações coloniais ( Deutcher p. 496)
O exercito vermelho estava às portas de Varsóvia
Trotski comparece ao congresso no finalRecebido com aplausos
A idéia da revolução pela conquista
subordinar os parlamentares (parlamentarischen Fraktion) ao Comitê Central do partido(Zentralkomitee) . grupo parlamentar ao Comitê Central (eventualmente ilegal) do partido
reduzir sensivelmente, na consciência de largas massas proletárias, o prestígio do parlamento (prestígio que constitui a base da autonomia do grupo parlamentar, fortaleza do oportunismo
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
Lêninapós a Revolução de Outubro Dispersa a AssembléiaConstituinte à qual a revolução devia conduzir
a ditadura socialista
- o sufrágio universal – liberdade de imprensa, - direito de associação e de reunião
ditadura do proletariado
a educação política de toda a massa do povo,
elemento vital, o ar sem o qual não pode viver
Liberdade somente para os partidários do governo, somente para os membros de um partido – por mais numerosos que sejam –, não é liberdade. Liberdade é sempre a liberdade de quem pensa de modo diferente
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
,1920, artigo intitulado “Sobre a questão do parlamentarismo” considerava a participação no parlamento como uma tática defensiva,
Lênin um programa comum a todo o proletariado mundial que fosse capaz de conduzi-lo à tomada do poder
Trotsky, a primeira “ditadura do proletariado” significa que o campesinato segue o proletariado, sendo este último o dirigente do processo revolucionário e do futuro governo. A segunda“ditadura democrática do proletariado e do campesinato”.
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
Lukács A reificação do proletariado como uma degeneração dessa consciência quase como inata
Só possível de ser superada pelo PARTIDO-PARTIDO LENINISTA DE QUADROS
Rosasistema dos conselhos de operários e soldados, mas também incorporar os operários agrícolas e os pequenos camponeses
RosaOs conselhos de operários devem ter todo o poder no Estado.
LêninO PARTIDO deve ter todo o poderno Estado
Revolução permanente- Lênin e Trotsky
é oproletariado consciente que constitui o elemento ativo e dirigente,enquanto as camadas da grande burguesia se mostram ou abertamenteContra revolucionárias ou moderadamente liberais
1921RESOLUÇÃO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA INTERNACIONAL COMUNISTA
RESOLUÇÃO SOBRE A AÇÃO DE MARÇO E SOBRE O PARTIDO COMUNISTA UNIFICADO DA ALEMANHA
TESES SOBRE A TÁTICA DO PARTIDO COMUNISTA NA RÚSSIA
III CONGRESSO DA INTERNACIONAL COMUNISTA III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
IV CONGRESSO (novembro de 1922)
2 – Os vacilantes centristas são um perigo mortal para um partido operário
1 – O inimigo é o reformismo
3 – A condição mais importante para vitória do proletariado é a existência de um Partido comunista consciente e
homogêneo
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
Apesar de chegar a uma noção dialética de reivindicações transitórias, após a morte de Lênin, em janeiro de 1924, a Internacional Comunista abandona a noção dialética de transição e rebaixa a discussão ao nível da II Internacional
Separa um programa mínimo (econômico) e um programa máximo (político)
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL V Congresso da Internacional Comunista
Josef Stalin 1878 -1953
secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e do Comité Central a partir de 1922
1924
Instituto de pesquisas sociaisFrankfurt
TrotskyA teoria da revolução permanente
direção de classe do governo revolucionário
nas condições da Rússia, um governo composto por operários e camponeses, mas com direção operária. governo operário
Trotsky x Lênin até 1917
Os bolcheviques "só visualizavam a luta de classes do proletariado até o momento do triunfo da revolução, depois do qual a enxergam temporariamente dissolvida na coalizão "democrática" para tornar a reaparecer em sua forma pura - desta vez como uma luta direta pelo oficialismo - só depois do estabelecimento definitivo de um sistema republicano" [Nossas Diferenças
O coletivismo - posição com o apoio do proletariado.“ [Balanço e Perspectivas]
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
TrotskyA teoria da revolução permanente
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
ir além do programa mínimo.
definição abstrata de "revolução burguesa",
As tarefas imediatas postas à revolução indicavam, caráter "burguês".
o proletariado que, uma vez no poder, não se deteria - e nem poderia se deter - nelas, mas avançaria para implementação de medidas anti-capitalistas.
A burguesia liberal, no governo provisório, demonstrou o seu caráter irremediavelmente reacionário e covarde, sem conseguir levaradiante as tarefas democráticas da revolução russa, principalmente a reforma agrária.
O campesinato também demonstrou a sua incapacidade de assumir uma política independente na defesa de seus interesses.
camponeses tinham um partido próprio, o partido social- revolucionário.
o maior partido da Rússia
A desigualdade, a lei mais geral do processo histórico, revela-se mais aguda e complexamente no destino dos países atrasados. Sob o açoite da necessidade externa, sua cultura atrasada é obrigada a dar saltos.Da lei universal da desigualdade deriva, assim outra lei que, a falta de melhor nome, podemos chamar de lei do desenvolvimento combinado – entendendo com isso a aproximação dos diferentes estágios da viagem, uma combinação dos passos diferentes ,um amalgama do arcaico com as formas mais contemporâneas.
impossibilidade da burguesia pudesse liderar a revolução democrática.
ir mais além das tarefas democráticas e orientar-se em uma direção socialista”
LEI DO DESENVOLVIMENTO
COMBINADOTrotski
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
Lenin, discordava Rosa Luxemburg, Kautski, hesitavam em
se manifestar
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL 1928 VI Congresso processo de transição
Stalin revolução por etapas
Trotsky Revolução permanente
Lukacs posição stalinista da revolução por etapas pela via pacifica e conciliatória (Hungria)
tese de da social democracia alemã
Kautski Mecanicista evolucionistaBernstein Teórica e abstratasubjetividade moral e ética “revolucionária”
o partido torna-se simultaneamente o portador da ética do proletariado em luta (Trägerin der Ethik des kämpfendem Proletariats).
Teses de Blum limitadas ao nível da democracia burguesaFrente popular
Revolução democrática burguesa
Revoluçãooperaria socialista
ditadura do proletariado é confundida com sectarismo
linha do «Terceiro Período», que atacava violentamente as organizações operárias reformistas como «social-fascistas
palavras-de-ordem democráticas transitórias
VII CONGRESSO
nova política, batizada com o nome de Frente Popular
Frente Popular prática empírica, em escala nacional, e reservada para situações excepcionais – guerra e revolução
um partido operário não deve governar sem a burguesia
apareceram os governos de colaboração de classes
1935III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
palavras-de-ordem democráticas transitórias
Após 1933 e a proscrição política do Partido Comunista Alemão III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
a Internacional Comunista, em nome de "barrar o fascismo", gira 180º em sua política, adotando a linha das frentes populares
VI Congresso do Comentem – a famosa linha do «Terceiro Período», que atacava violentamente as organizações operárias reformistas como «social-fascistas
um código muito próprio, distanciando-se cada vez mais da classe cujo destino procurou servir ou a que buscou ligar-se
reivindicações democráticas transitórias nos regimes fascistas, e a necessidade vital de conquistar o concurso do campesinato para derrubar esses regimes
O bolchevismo de Lênin
Duas Táticas da Social Democracia
REFORMISTAConcessões à aristocracia, a
nobrezax
autocracia tzarista
PLEBÉIA, OU JACOBINA*REVOLUCIO
NÁRIAo proletariado e o
campesinato**X
a autocracia de maneira
*Os jacobinos da revolução russa seriam, segundo Lenin, os bolcheviques.
Menchevique política de capitulação e "seguidismo“ à burguesia liberal"vitória decisiva" sobre a autocracia deveria resultar num "governo revolucionário democrático do proletariado e do campesinato":tarefas do governo revolucionáriopermanecem nos limites do PROGRAMA MÍNIMO, isto é, das tarefas democrático-burguesas
**campesinato, uma classe com autonomia política na defesa de seus interesses
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
Lênin, a democracia burguesa mostrou mais que nunca ser “a melhor envoltura da ditadura do capital”, e que ao poder burguês só se poderá derrotar com os métodos da revolução proletária.
O bolchevismo de Lênin
PROGRAMA MÍNIMO, tarefas democrático-burguesas
Lênin rejeitavaum vínculo orgânico entre as tarefas democrático-burguesas eas tarefas socialistas (isto é, expropriação e socialização dos meios de produção).
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
A revolução russa um elo da cadeia da revolução
internacionalX
Revolução num só país (Stalin)
em 1919
“a república democrática é o
melhor invólucro político possível
para o capitalismo”, pois nesta
forma de governo a dominação
burguesa se sustenta por meio dos
fetiches democráticos. LÊNIN, V.I.
“El estado y la revolución”. In:
Obras completas. Op. cit., tomo
XXVII, p. 25.
a posição de Lênin em 1905 não era a mesma de 1917 influencias de Trotsky
Para Lênin, a atitude
dos mencheviques e
dos socialistas-
revolucionários nas
jornadas de julho
mostraram
definitivamente a
incapacidade da
pequena-burguesia
de dirigir a
revolução socialista
“Lênin ‘classificação teórica’ dessas medidas e ele as define não como ‘democráticas’ mas como transitórias para o socialismo”. LÖWY, M. Método dialético e teoria política. Op. cit., pp. 137 e 140.
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
a DITADURA DEMOCRÁTICA é a criação de
conselhos (ou sovietes) de operários, de
soldados e de camponeses que se
contrapõem ao governo burguês,
representando um PODER DUAL em relação
ao Estado burguês
a DEMOCRACIA BURGUESA é, o campo de
batalha mais útil ao proletariado e, portanto,
uma etapa necessária da luta pela tomada do
poder, assim como teria ocorrido, segundo
ele, com a instauração do duplo poder na
Revolução de Fevereiro na Rússia
Lukács
a dualidade de poderes entre os sovietes
e o governo provisório de Kerensky como
uma ditadura democrática, como “a
realização da democracia burguesa”,
A revolução proletária
“Como marxistas, nunca fomos idólatras da democracia formal”, escreve Trotsky Leon Trotsky, Von der Oktoberrevolution bis zum Brester Friedens-Vertrag, p. 93.
“DITADURAOU DEMOCRACIA”
Kautsky democracia burguesa
Lenin-Trotsky ditadura burguesa
ditadura do proletariado
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
“O Programa de Transição de Trotsky
medidas transitórias que surgiram, pela
primeira vez, nas Cartas de longe de Lênin, em
março de 1917, foram retomadas no III e IV
Congressos da III Internacional, em 1921 e
1923 e desenvolvidas no Programa de
transição de Trotsky, em 1938, recebendo a
denominação de Sistema de reivindicações
transitórias
LÊNIN, V.I. “Cartas desde lejos. Quinta carta”. In: Obras completas. Op. cit., tomo XXIV, p. 381. Citado por LÖWY, M. Método dialético e teoria política. Op. cit., p. 13
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
Quarta Internacional fundada em 1938 IV Internacional IV Internacional
eixos político-programáticos o internacionalismo, o Programa de Transição elaborado por Trótski e a Teoria da Revolução Permanente, de que a revolução proletária é mundial e somente assim poderá ser vitoriosa
Comitê Internacional da Quarta Internacional (CI).1953, (racha)
Karl Marx, Friedrich Engels, Rosa Luxemburg, Vladimir Lênin e León Trótski
Pierre Lambert e Moreno)
sessões australianas, inglesas, chinesas, francesas (PCI), neo-zelandesas, suiças, americanas (SWP) e argentina (PST, que depois se tornaria o Movimiento al Socialismo - MAS).
Secretariado Internacional (SI), enquanto instância de direção da Internacional
Trotsky
o fato de que o proletariado assuma as tarefas que a burguesia decadente havia chegado muito tarde historicamente para assumir, não altera o caráter da classe operária,
o agente social que as levaria adiante como parte de sua própria revolução.
crescente heterogeneidade da sociedade e da própria classe operária concepção do desenvolvimento desigual e combinado teoria da revolução permanente
direção proletária à frente da aliança das classes exploradasum programa transitório que una as distintas camadas e setores da classe trabalhadora.
fragmentação maior da classe operária x extensão das relações salariais
superar as divisões introduzidas no interior da classe operária – trabalhadores ocupados, desocupados, sindicalizados, precários, etc - e poder levar adiante uma política revolucionária.
Para além da democracia liberal e do totalitarismo
IV Internacional IV Internacional
IV Internacional IV Internacional
1963, o Congresso de Reunificação (Sétimo) em Roma
elegeu uma nova liderança que incluiu Ernest Mandel, Pierre Frank, Livio Maitan e Joseph Hansen
“Dinâmicas da Revolução Permanente Hoje”, que se tornou o documento de referência para o SECRETARIADO UNIFICADO
Revolução Cubana, que se produziu sem um partido revolucionário, se concluiu que “a fraqueza do inimigo em países atrasados abriu a possibilidade de chegar ao poder com um exército autônomo às massas”.
declínio da autoridade do Kremlim tanto no interior dos Partidos Comunistas como entre o movimento antiimperialista, como os de Cuba e Argélia
Oitavo Congresso Mundial (1965)
“A Situação Internacional e as Tarefas dos Marxistas Revolucionários”
De 1969 a 1976a importância das “guerrilhas” na América Latina e demais continentes. Em 1969, o Congresso adotou uma posição favorável às táticas de guerrilhas em casos precisos
Décimo Primeiro Congresso Mundial (1979)
“A América Latina”, “A situação das mulheres” e “Europa Oriental”. O Congresso Mundial orienta que suas sessões deveriam operar um “giro operário
Nahuel Moreno (cujos desacordos já eram profundos há vários anos) deixará a Internacional para uma breve unificação com a Organização dirigida por Pierre Lambert.
IV Internacional IV Internacional
Décimo Segundo Congresso Mundial (1982)
SWP Americano SWP Australiano
sairão oficialmente da Internacional em 1990
rejeita a teoria da revolução permanente
Resolução adotada sobre “A Ditadura do Proletariado e a Democracia Socialista”,
Décimo Terceiro Congresso Mundial (1991)
Resoluções “Nova Ordem Mundial”, a integração do Bloco Oriental à economia capitalista, o feminismo e a crise da esquerda latino-americana
retrocesso na luta anticapitalista, levando em consideração as derrotas na América Central, a contra-revolução no Bloco Oriental e no enfraquecimento do movimento operário
manifesto programático“Socialismo ou Barbárie no limiar do Século XXI”,
IV Internacional IV Internacional
Décimo Quarto Congresso Mundial (1995)
queda definitiva da URSS e do realinhamento dos partidos comunistas e do movimento internacional dos trabalhadores
Décimo Quinto Congresso Mundial (2003)
novos estatutos que transferiram os poderes do Secretariado Unificado para duas novas instâncias da Quarta Internacional
IV Internacional IV Internacional
desde 1924 a 1968, o marxismo não
«parou», avançou por um desvio sem fim
afastado de toda e qualquer prática
política revolucionária.
Marxismo ocidentalMarxismo ocidental
O divórcio entre ambos foi determinado por toda a época histórica
ausência de qualquer grande levantamento revolucionário após 1920
estalinização dos partidos comunistas
traições dos Partidos Comunistas (principalmente na França e Espanha, além da Alemanha
silêncio do marxismo ocidental
Marxismo ocidentalMarxismo ocidental
exame das leis econômicas da evolução do capitalismo como modo
de produção,
análise da máquina política do Estado burguês,
estratégia da luta de classes necessária para o derrubar.
O debate reservado às cúpulas burocráticas destas organizações, elas próprias condicionadas por uma total obediência às posições oficiais soviéticas
Fora das fileiras do comunismo organizado não existia qualquer suporte aparente no seio da classe operária a partir do qual se pudesse desenvolver uma análise ou estratégia revolucionária inteligíveis -quer devido à predominância comunista no proletariado local (França, Itália), quer devido à sua dominante lealdade ao reformismo (Alemanha, EUA).
pertenciam membros ativos de partidos proletários da República de Weimar, especialmente do KPDA reviste do Instituto publicou trabalhos de Korsch e de Lukács, lado a lado com ensaios de Grossman e de Riazanov. Ele constituiu assim o ponto de confluência das correntes «ocidental» e «oriental» existentes no seio do marxismo durante os anos vinteEm 1929, Grünberg, o historiador marxista austríaco que a dirigira desde a sua fundação, retirou-se.Em 1930, Horkheimer tornou-se o novo director do Instituto, um ano depois de Lukács ter sido silenciado, no ano em que Gramsci foi censurado, para a sua própria segurança, mesmo na prisão. Horkheimer era filósofo, enquanto Grünberg tinha sido historiador; na sua primeira comunicação, pôs a tônica numa importante reorientação do trabalho do Instituto, que deixaria de preocupar-se com o materialismo histórico como «ciência», passando a orientar-se para o desenvolvimento da «filosofia social», complementada por investigações ,empíricas.
INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO SOCIAL DE FRANKFURT
Marxismo ocidentalMarxismo ocidental
NEM ALEMANHA. NEM RÚSSIA....A FRANÇA
Marxismo ocidentalMarxismo ocidental
Antes da vitória do nazismo, a Alemanha era o único grande país europeu, à exceção da Rússia, a ter um partido comunista de massas. Depois dela, a França foi a primeira a possuir um movimento comunista com proporções de massa, durante o período da Frente Popular. Após a II Guerra Mundial, enquanto o KPD estava praticamente extinto na Alemanha Ocidental, o PU tornou-se a organização majoritária da classe operária em França.
a ocupação alemã de 1940-44 que inverteu todo o universo político e cultural da III República (tradição pré-marxista proudhonismo, blanquismo, anarco-sindicalismo), e que, pela primeira vez, produziu as condições para a generalização do marxismo como corrente teórica em França
O PCF, que tinha crescido até se transformar num partido de massas com mais de 300.000 membros nos últimos anos da Frente Popular, tornou-se a força popular dominante na Resistência, e saiu da Guerra enormemente fortalecido
primeira década após a GuerraO IMPACTO DO MARXISMO NOS MEIOS EXISTENCIALISTAS
Sartre, Merleau-Ponty e Simone de Beauvoir.
interpretação «existencial» de A Fenomenologia do Espírito
O CARÁTER MODERADO DO COMUNISMO OCIDENTAL ANOS SESSENTA
a liberalização do PCFHUMANISMO (COMUNISTAS, SOCIALISTAS, CATÓLICOS) NA
CONSTRUÇÃO DE UMA “DEMOCRACIA AVANÇADA” x
Althusser anti-humanista
Marxismo ocidentalMarxismo ocidental
ALTHUSSER NO PCF E LUKÁCS NO PARTIDO HÚNGARO EM 1956
acordo tácito com o seu partido no sentido de guardarem silêncio sobre a política desde que os seus trabalhos intelectuais fossem deixados relativamente em paz
marxismo italiano após a II Guerra Mundial reação contra toda a filiação filosófica de Gramsci. O fundador da nova escola foi Galvano Della Volpe
Marxismo ocidentalMarxismo ocidental
Tarefas históricasTarefas imediatas
Revolução burguesa
a polarização social se transforme em polarização política
Revolução proletária
As tarefas e a classe trabalhadora
revisionismo
Bernstein
O pensamento teórico do movimento e suas perspectivas a longo prazo não estavam de acordo com suas praticas cotidianas
Tentou resolver a contradição
Revisão da teoria e perspectivas
Racionalização da pratica existente
Manter o status quo e suas contradições
A pratica reformista cotidiana e as vagas perspectivas
revolucionarias de uma teoria do “colapso final”
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora
Bernstein
“desconstrução” pós-marxista de todo fundamento do socialismo
justifica a reforma do capitalismo
emancipação do trabalho assalariado, como base para conquistar a liberdade,
através da ampliação da cidadania, Perde todo o conteúdo de classe.
aceita a ordem burguesa democráticao Estado como uma “forma superior de civilização”
A democracia como “o governo sem domínio de classe”
•A fragmentação do proletariado
•A cidadania universal
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
As tarefas e a classe trabalhadora
Centro marxista
Uma das tendências do movimento trabalhista
Antes da guerra
Kautski
Menos possibilidades de
sobrevivência
Dependia da capacidade de manter o equilíbrio entre:
Um sistema imperialista que caminhava para a crise e para a guerra
Uma classe operaria com força e autoconfiança
crescenteSem que a crise
perturbasse o equilíbrioSem que os senhores
imperialistas desafiassem o movimento trabalhista
Sem que a classe operaria questionasse o capitalismoSem a justificação teórica
Aceitação política da colaboração de
classes como meio de evitar o choque
frontal
Condições menos
realistas
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora
Partidários revisionistas Bernstein
Idéia de uma transformação gradual
do capitalismo
Só se as crescentes contradições do sistema não atingissem o ponto
de explosãoUma pratica reformista
indefinidamente prolongada
Com avanços reais e
continuados
Menos arriscado e mais pratico meio de modificar
o sistema social
Somente se não
ocorressem guerras e
revoluções na vida real
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora
Primeira Revolução
Russa
Colocou de súbito o
revisionismo ante as duas realidades básicas do
seculo
O revisionismo bernsteiniano
As guerras e as revoluções perspectiva
real
MarxistasFatalistas
Kautskiano
O revisionismo bernsteiniano
O bolchevismo de Lênin
A teoria política de massaRosa Luxemburgo
A teoria da revolução permanente Trotski
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora
O bolchevismo de Lênin
A teoria política de massaRosa Luxemburgo
A teoria da revolução permanente Trotski
programa conceito estratégico
O marxismo revolucionárioA primeira guerra mundial 1914A vitoriosa revolução russa 1917
A derrotada revolução alemã 1919
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora
Trotsky III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
desde a primeira revolução russa de 1905
o novo poder operário
embrião do Estado no período de transição.
O soviet organizava as massas operárias, dirigia as greves e manifestações, armava os trabalhadores e protegia a população contra os pogroms.(....)
de um governo revolucionário
expressão organizada da vontade de classe do proletariado
Soviets órgão de autodeterminação de massas
Todo poder aos soviets!!!! culminou com a vitória da revolução de outubro de 1917.
As tarefas e a classe trabalhadora
Rosa Luxemburgo “nenhuma lei obriga o proletariado a submeter-se ao jugo do capitalismo. A pobreza, a carência de meios de produção, obriga o proletariado a submeter-se ao capital”.
Rosa x Bernstein“Fiel a sua lógica até o fim, tem mudado, junto com a sua ciência política, moral e maneira de pensar, a linguagem histórica do proletariado pelo da burguesia. Quando utiliza a palavra “cidadão” sem distinções para se referir tanto ao burguês como ao proletário, querendo com isso, se referir ao homem em geral, identifica o homem geral com o burguês, e a sociedade humana com a sociedade burguesa”.
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
Lênin e Marx,
Lênin O Estado e a Revolução Estado transitório que leva em si mesmo os germes de sua própria extinção
concepção de “semi-estado proletário”, após a derrubada da burguesia.
o desenvolvimento da técnica do capitalismo o avanço cultural das massas
Simplifica as tarefas de “controle da contabilidade” do Estado a administração ao alcance da maioria dos trabalhadores.
a redução da jornada de trabalho planificação democrática da economia,
o programa democrático radical,s critérios de elegibilidade e revogabilidade de delegados, a liquidação dos privilégios materiais,o armamento geral da população,
o Estado se encaminhe em direção a sua extinção.
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
AS TAREFAS IMEDIATAS
AS TAREFAS HISTORICAS
AS TAREFAS OBJETIVAS
•DERRUBADA DO ABSOLUTISMO OU AUTOCARACIA•CONSOLIDADAÇÃO DAS LIBERDADES DEMOCRATICAS GERAIS•O SUFRAGIO UNIVERSAL•O DESENVOLVIMENTO LIVRE DOS PARTIDOS POLITICOS E SINDICATOS•ELIMINAÇÃO DOS RESQUICIOS DO FEUDALISMO•E DAS INSTITUIÇÕES SEMIFEUDAIS NA AGRICULTURA E NO SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO em especial o arrenadamento da terra e as grandes propriedades da nobreza •UNIFICAÇÃO DO MERCADO INTERNO•ELIMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE DEPENDENCIA DO CAPITAL ESTRANGEIRO•INDEPENDENCIA NACIONAL FORMAL•A SOLUÇAO DA QUESTAO DAS NACIONALIDADES MINORITARIAS QUE VIVEM DENTRO DA FRONTEIRA DE UM ESTADO
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora
AS TAREFAS IMEDIATAS
AS TAREFAS HISTORICAS
AS TAREFAS OBJETIVAS
As maneiras pelas quais as tarefas teriam de ser resolvidas
Consenso geralEram essas as tarefas prementes que a
revolução teria de atacar e não por exemplo, a imediata socialização total da
industria
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora
AS TAREFAS IMEDIATAS
AS TAREFAS HISTORICAS
AS TAREFAS OBJETIVAS
TAREFAS DEMOCRATICO-BURGUESAS
x
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora
AS TAREFAS DEMOCRATICO-BURGUESAS da revolução iminente determinavam-lhe o
caráter democratico-burgues
Desse caráter nascia a impossibilidade de substituir a burguesia e seus partidos na
liderança da revolução
Disso resultavam as táticas do partido proletário, a social-democracia, embora defendendo as exigências
especificas da classe operaria em questões como a jornada de trabalho de oito horas de trabalho ou
direito de greve e criação de sindicatos, deviam abster-se cuidadosamente de atos excessivos que pudessem
assustar a burguesia e lavá-la ao campo da contra-revolução, condenando com isso a revolução a uma
derrota certa
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora
AS TAREFAS IMEDIATAS
AS TAREFAS HISTORICAS
AS TAREFAS OBJETIVAS
AS TAREFAS DEMOCRÁTICO-BURGUESAS
As exigências operarias especificas
•jornada de trabalho de oito horas • direito de greve • criação de sindicatos
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora
O bolchevismo de Lênin
A teoria política de massasRosa Luxemburgo
A teoria da revolução permanente Trotski
AS TAREFAS IMEDIATAS
AS TAREFAS HISTORICAS
AS TAREFAS OBJETIVAS
AS TAREFAS DEMOCRÁTICO-BURGUESAS
III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL
As tarefas e a classe trabalhadora
II INTERNACIONALII INTERNACIONAL
IV INTERNACIONAL IV INTERNACIONAL
substituem as definições de classe pela de cidadão e diluem a perspectiva de revolução pela radicalização da democracia
Marx quem transformou definitivamente “o social em político
à “radicalização da democracia” reformismo, ala bernsteiniana da II Internacional
ruptura da dialética entre democracia econômica e democracia política
para Trotsky a democracia política está indissoluvelmente ligada à democracia econômica
fim
Seguindo Trotsky, Löwy afirma que
a apreensão de objetos distintos eseparados, fixos em sua diferença, como “revolução burguesa - revolução socialista”, representa uma tendência à recaída no método analítico, pré-dialético, próprio do marxismo da II Internacional.
190 LÖWY, M. Método dialético e teoria política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975, pp. 132-134.
a transição da revolução democrática à revolução socialista não ocorre em duas revoluções distintas. (antinomia)
A contradição dialética marxista, indica a região negativa na própria revolução democrática, na negação do caráter democrático e a superação à revolução socialista.
fim
O papel das massas proletárias
compreensão política e dirigente do partido
transição da revolução democrática em revolução Socialista
No acirramento da contradição capitalista que explicita seu esgotamento
apreensão do movimento dialéticofim
o acirramento da contradição capitalista que explicita seu esgotamento e na apreensão do movimento dialético
a promessa de eternidade, o ideal, consome as energias intelectivas necessárias para a apreensão do existente, do real.
fim
Como identificar as contradições? Depurá-las de suas mediações degenerativas, que as tornam rudimentares e fragmentadas? Como desnaturalizar a aparência e compreender a essência do real?
fim
teoria marxista - determinismo vulgar a ditadura do proletariado - ditadura de partido único, monopólio sobre o Estado e a política.
Marx aponta o caminho: pela concepção de história que revela a intima relação entre teoria e método.
fim
Sem pensamento dialético não há pensamento critico, sem UM ESBOÇO QUE OBRIGUE A IDENTIFICAÇÃO PERMANENTEMENTE DAS CONTRADIÇÕES E TENSÕES DE UM SISTEMA, e que faça dessa operação o principio metodológico fundamental de qualquer análise social, não há possibilidades de alimentar o pensamento crítico.
fim
À luz do núcleo teórico de Marx (mais-valia, luta de classes, caráter de classe do Estado e a necessidade objetiva da revolução)...
fim
...de suas premissas (o conflito onipresente, a lógica da história como contradição e não identidade, a consagração da provisoridade e historicidade de todo o existente é socialmente corrosiva e radical) ...
fim
...e de seus aportes (unidade na diversidade, historicidade do social e articulação teórico pratica) temos os componentes de um amplo e fecundo debate, assim como o desafio de elaborar um esboço que nos obrigue a identificar permanentemente as contradições e tensões do capitalismo.
fim
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