a centralidade politica da classe trabalhadora2

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MARXISMO E CENTRALIDADE POLITICA DA CLASSE TRABALHADORA Gecira Di Fio

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Palestra apresentada no Pré-CBAS em 2010

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Page 1: A centralidade politica da classe trabalhadora2

MARXISMO

E

CENTRALIDADE POLITICA DA CLASSE TRABALHADORA

Gecira Di Fiori

Page 2: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Parmênidesa identidade perene

contradição-mudança e

identidade-permanência

platão

Heráclitoa realidade

a luta dos contrários

aristoteles

a realidade e a verdade obedecem

ao princípio de identidade e expulsam a contradição.

Page 3: A centralidade politica da classe trabalhadora2

DIALÉTICA PLATÔNICA LÓGICA (OU ANALÍTICA) ARISTOTÉLICAé o exercício direto do pensamento e da linguagem, um modo de pensar que opera com os conteúdos do pensamento e do discursoa dialética é um modo de conhecer. é uma atividade intelectual destinada a trabalhar contrários e contradições para superá-los, chegando à identidade da essência ou da idéia imutável. Depurando e purificando as opiniões contrárias, a dialética platônica chega à verdade do que é idêntico e o mesmo para todas as inteligênciasEm Platão, a função da dialética era expulsar a contradição. A dialética platônica a dialética vai separando os opostos em pares, mostrando que um dos termos é aparência e ilusão e o outro, verdadeiro ou essência. para que o pensamento e a linguagem passem da contradição entre as aparências à identidade de uma essênciatarefa da discussão dialética, que revela o mundo sensível

é um instrumento que antecede o exercício do pensamento e da linguagem, oferecendo-lhes meios para realizar o conhecimento e o discurso. a lógica (ou analítica) é um instrumento para o conhecer. procedimentos que devem ser empregados naqueles raciocínios que se referem a todas as coisas das quais possamos ter um conhecimento universal e necessário, e seu ponto de partida não são opiniões contrárias, mas princípios, regras e leis necessárias e universais do pensamento.Em Aristóteles, a função da lógica era garantir o uso correto do princípio de identidade

A LÓGICA

Page 4: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A metafísica aristotélica

Na Metafísica, a Filosofia Primeira estuda os primeiros princípios e as causas primeiras de todas as coisas e investiga “o Ser enquanto Ser”.

Ao definir a ontologia ou metafísica como estudo do “Ser enquanto Ser”,

Aristóteles está dizendo que a Filosofia Primeira estuda as essências

sem diferenciar essências físicas, matemáticas, astronômicas, humanas, técnicas, etc., pois cabe às diferentes ciências estudá-las enquanto diferentes entre si.

A LÓGICA

Page 5: A centralidade politica da classe trabalhadora2

filosofiaEssencialista Aristóteles

As coisas existência autônoma

essências criadas por deus conhecer os objetos atingindo sua essência

essência própria de um ser ou aquilo que um ser é necessária e universalmente

organização universal e necessária dos seres segundo uma ordem regida por leis naturais.

Natureza é a substância (matéria e forma) dos seres; índole inata, espontânea

O raciocínio é uma operação do pensamento

juízos enunciada lingüística

logicamente

proposições encadeadas,

silogismo.

A LÓGICA

Page 6: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Essencialista Aristóteles

essencial

atributo é acidental

lógica formal não lida com os predicados ou atributos acidentais

A definiçãoo conceito

antinomia a contradição aparente

AMBAS VERDADEIRAS; PARADOXO

relaçãocausalidade

fenômenosleis naturais

caos ordem

necessidade-liberdade

determinismo-liberdade

contingência-liberdade

acaso-liberdadeantinomia, não há possibilidade de superação da contradição

A LÓGICA

Page 7: A centralidade politica da classe trabalhadora2

ética

Essencialista Aristóteles

naturezaforça interior do caráter

razão

ATO E POTENCIA

O sujeito é ativo e não passivo depende de estruturas

histórico-cultural.

o bem e as virtudes

A vontade fortalecida ->razão controle e domínio das paixões

vontade racional consciência

felicidade essência da vida ética.

ética e política

A LÓGICA

Page 8: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A idéia geral da dedução ou inferência silogística é:A é verdade de B.B é verdade de C.

Logo, A é verdade de C.

A proposição é uma predicação ou atribuição.

As premissas fazem a atribuição afirmativa ou negativa do predicado ao sujeito,

estabelecendo a inclusão ou exclusão do médio no maior e a inclusão ou exclusão do menor no médio.

Graças a essa dupla inclusão ou exclusão, o menor estará incluído ou excluído do maior.

Por ser um sistema de inclusões (ou exclusões) entre sujeitos e predicados, o silogismo é a declaração da inerência do predicado ao sujeito (inerência afirmativa, quando o predicado está incluído no sujeito; inerência negativa, quando o predicado está excluído

do sujeito).

A ciência é a investigação dessas inerências, por meio das quais se alcança a essência do objeto investigado.

LÓGICA CLÁSSICA DE ARISTÓTELES

Page 9: A centralidade politica da classe trabalhadora2

RENASCIMENTO

naturalista Razão

Sec XVI, XVII, XVIII

DESCARTES1637

ILUMINISMO

QUIMICAFISICABIOLOGIA

POSITIVISMOCOMTE

MECANICISMO

EMPIRISMO

MATERIALISMOFeuerbach 1804-1872

KANT 1724-1804 HEGEL 1770-1831 IDEALISMO

MARXISMO CRITICA AO MECANICISMO E AO MATERIALISMO VULGAR DE FEUDBACH

(1596 –1650)

FILOSOFIA E ciênciaFILOSOFIA E ciência

Page 10: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Dados dos sentidos empiristas

Absorver o objeto na consciência

idealista

Dois mundos: O mundo da matéria e o mundo do pensamento

O mundo da matéria Pertencem as coisas

o mundo do pensamento

os primeiros filósofos – os pré-socráticos

A ciência

Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento Discursos do método para guiar a razão

conhecimento ou saber sobre o ser

princípios gerais do conhecimento verdadeiro

O cristianismo, ao introduzir a noção de pecado original, introduziu a separação radical entre os humanos (pervertidos e finitos) e a divindade (perfeita e infinita).

separar fé de razão

FILOSOFIA E ciênciaFILOSOFIA E ciência

Page 11: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins.

interesse coletivo (commonwealth),

O racionalismo, por sua vez, fica à base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social.

elimina os conflitos de interesses (de classe, entre uma classe e seus membros e até de simples grupos de interesse) soluções racionais a ‘problemas’, soluções técnicas e eficazes

O racionalismo FILOSOFIA ;ciência E POLÍTICAFILOSOFIA ;ciência E POLÍTICA

Page 12: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Crítica à razão humana

ao poder de conhecimento KANT

demonstra a impossibilidade dos conceitos tradicionais da metafísica para alcançar e conhecer a realidade em si das coisas.

só conhecemos as coisas tais como são organizadas pela estrutura interna e universal de nossa razão

Metafísica->Filosofia conhecimento das condições de possibilidade do conhecimento verdadeiro

Filosofia teoria do conhecimento

capacidade e a possibilidade humana de conhecer

ética, ou estudo das condições de possibilidade da ação moral

liberdade e dever

conhecimento do homem enquanto ser racional e moral

conhecimento do mundo em si

Page 13: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Kant Crítica da razão pura

Crítica da razão prática distinção entre

a realidade em si é inalcançável por nosso entendimento, embora nossa razão aspire por ela, tendo criado a metafísica como conhecimento racional das coisas em si.

E o conhecimento da realidade. Conhecemos apenas o modo como a realidade se

apresenta a nós (os fenômenos), organizada pela estrutura de nossa própria capacidade de conhecer, isto é, segundo as formas do espaço e do tempo, e segundo os conceitos ou categorias de nosso entendimento (substância, qualidade, quantidade, causalidade,

atividade, passividade). Mas a metafísica não é possível: é uma ilusão (inevitável) de nossa razão. Embora a

realidade em si, isto é, a essência em si de Deus, da alma e do mundo, não possa ser racionalmente conhecida por nós, permanece, porém, como um ideal de nossa razão,

que, fazendo dessas essências idéias puras, as coloca como fundamentos de nossa vida ética ou moral.

KANT

Page 14: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Sem Deus e a alma livre não haveria a humanidade, mas apenas a animalidade natural; sem a imortalidade, o dever tornar-se-ia banal.

Kant esquemas apriori que são constitutivos da própria racionalidade humanaA intuição da essência é a apreensão intelectual imediata e direta de uma significação

KANT

conceitos e princípios para a ação moral e fortalecer a esperança num destino superior da alma humana

Sem Deus e a alma livre não haveria a humanidade, mas apenas a animalidade natural; sem a imortalidade, o dever tornar-se-ia banal.

Page 15: A centralidade politica da classe trabalhadora2

HEGEL MARX

DIALÉTICA E A CONCEPÇÃO TELEOLÓGICA

DA HISTÓRIA HUMANA

“A PARTIR DO IDEALISMO PROCURA A IDÉIA NA

PRÓPRIA REALIDADE”.

A IDÉIA ABSOLUTA, O ESPÍRITO

EXALTAÇÃO DO ESTADO

NÃO SÃO, PORTANTO, A IDÉIA ABSOLUTA, O

ESPÍRITO, A CONSCIÊNCIA CRÍTICA, OS

CONCEITOS DE LIBERDADE E JUSTIÇA, QUE

MOVEM E TRANSFORMAM AS SOCIEDADES

LÓGICA HEGELIANA DESENVOLVIMENTO DAS FORÇAS PRODUTIVAS

NÃO É O ESTADO,QUE

CRIA A SOCIEDADE CIVIL: AO CONTRÁRIO, É A

SOCIEDADE CIVIL QUE CRIA O ESTADO.

A IDÉIA ABSOLUTA É O PRÓPRIO SER A LÓGICA POR SI MESMA SE IDENTIFICA À

ONTOLOGIA, ESQUEMAS PRÉ-CONSTRUÍDOS

IDENTIDADE DOS CONTRÁRIOS UNIDADE DOS CONTRÁRIOS

Dialética Hegel

Page 16: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Que é a lógica, vida do Espírito? É o movimento dialético pelo qual o Espírito, como sujeito vivo, põe ou cria seus predicados, manifesta-se através deles, nega-os e os suprime como termos separados dele e diferentes dele, para fazê-los coincidirem com ele.

Os predicados não são, como na lógica formal e matemática, termos positivos inertes que atribuímos ou recusamos a um sujeito, mas são realidades criadas, negadas, suprimidas e reincorporadas pelo próprio sujeito, isto é, pelo Espírito.

Se retornarmos agora ao nosso ponto de partida – a separação sujeito-mundo, Cultura-Natureza – poderemos compreender por que a ciência da lógica,, é a reconciliação racional dos termos.

predicados: são as categorias da lógica e que também são ontológicas, porque se referem à estrutura e ao modo de ser da substância ou da essência.

os predicados atribuídos a uma substância ou essência são constitutivos do ser e de seu modo de ser,

Dialética Hegel

Page 17: A centralidade politica da classe trabalhadora2

DIALÉTICA PLATÔNICA LÓGICA (OU ANALÍTICA) ARISTOTÉLICA

HegelA dialética é a única maneira pela qual podemos alcançar a realidade e a verdade como movimento interno da contradição

Ambos se enganaram

Heráclito tinha razão ao considerar que a realidade é o fluxo eterno dos contraditórios. também se enganou

ao julgar que os termos contraditórios eram pares de termos positivos opostos.

movimenta e transforma o sujeito, fazendo-o síntese ativa de todos os predicados postos e negados por ele

a dialética é uma das muitas partes do sistema hegeliano

A dialética a realidade e a verdade

movimento interno da contradição O verdadeiro negativo é uma negação interna

Lógica do movimento; Em lugar de A CONTRADIÇÃO SER O QUE DESTRÓI O SUJEITO (como julgavam todos os filósofos), ELA É O QUE MOVIMENTA E TRANSFORMA O SUJEITO,

Kant coloca tudo no sujeitoOs românticos haviam colocado tudo na NaturezaOs dois termos – Cultura e Natureza, sujeito e mundo, espírito e realidade – continuavam separados

Dialética Hegel

Page 18: A centralidade politica da classe trabalhadora2

por exemplo, “o caderno não é a árvore”, esse não não é um negativo verdadeiro, pois o caderno e a árvore continuam como dois termos positivos.

HegelA verdadeira contradição dialética possui duas características principais

Lógica e Dialética

1. nela, os termos contraditórios não são dois positivos contrários ou opostos, mas dois predicados contraditórios do mesmo sujeito, que só existem negando um ao outro.

Em vez de dizerquente-friodoce-amargomaterial-espiritualnatural-cultural

devemos compreender que é preciso dizer quente-não quentefrio-não friodoce-não doceamargo-não amargomaterial-não materialespiritual-não espiritualnatural-não natural

cultural-não cultural;

2. o negativo (o não x: não quente, não-doce, não material, não natural, etc.) não é um positivo contrário a outro positivo, mas é verdadeiramente negativo

. O verdadeiro negativo é uma negação interna, como aquela que surge se eu disser, por exemplo, “o caderno é a não-árvore”, pois, aqui, o ser do caderno, a sua realidade, é a negação da realidade da árvore; o caderno é a árvore negada como árvore. Não tenho uma árvore que virou um caderno, mas uma árvore que deixou de ser árvore porque foi transformada em caderno.

Esse não, é mera negação externa.

Nesta, qualquer termo pode ser negação de qualquer outro. Assim, por exemplo, posso dizer: o caderno não é a árvore, não é a porta, não é João, não é a mesa, etc

A negação interna é aquela na qual um ser é a supressão de seu outro, de seu negativo.

Page 19: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Dialética Hegel

manifestação do Espírito

Cultura

Natureza

o sujeito espiritual

o sujeito temporal

ação é ele mesmo manifestando-se para si mesmo.

KantSujeito transcendentalImitação do Deus perfeito

História da filosofia, da ciência, da arte, da política da religião

INTRODUZIR A RAZÃO NA HISTÓRIA.nem inatismo, nem empirismo, nem kantismo

processos históricosmentalmente reconstruídoscompreendidos

caráter platonizante, neoplatonizante, de sua interpretação

Os princípios lógicos são ontológicos porque definem as condições sem as quais um ser não pode existir nem ser pensado; os primeiros princípios (deus, estado) garantem, simultaneamente, a realidade e a racionalidade das coisas;

reconcilia o 'vitalismo' e o racionalismo

momentos abstraídos, ou arrancados fora de uma realidade continuamente móvel e se transformando.

Page 20: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Dialética Hegel

a essência e o fenômeno são opostos reciprocamente exclusivos que existem simultaneamente sob o mesmo ângulo

Sujeito Natureza e não-Natureza

Natureza e Cultura

Espírito

sentido imediato

superado

sentido novo posto pelo próprio espírito

definições universais abstratas simples, mas como as relações dialéticas, internamente contraditórias do sujeito-objeto

Reconhece o movimento interno de posição, negação e supressão de seus predicados

própria natureza imanente

definição externa

universal abstrato

forma da idéia, o espírito vital do materialismo do mundo real

Page 21: A centralidade politica da classe trabalhadora2

o Espírito reconhece-se como sujeito que se produz a si mesmo e que é o movimento de autoprodução de si mesmo

reconcilia-se consigo mesmo; é, ao mesmo tempo, em si e para si. unidade do concreto e do abstrato

Cultura é o aprimoramento da natureza humana pela educação em sentido amplorelação com o Outro

a Consciência. nega a naturalidade das coisas relação sujeito-Cultura- História

Kant relação entre o dever (moral) e a Cultura,Natureza e natureza humana

Espírito Absoluto

o tempo- a história

razão se manifesta e se desenvolve através das obras e instituições

religião, artes, ciências, Filosofia, instituições sociais, instituições políticas.

sujeito

os humanos se humanizam – prática - social, econômica, política, religiosa, intelectual e artística.

pensar significa a atualização do real

o pensamento historicamente e concretamente orientado, porém, o subjetivo e o objetivo formam uma unidade dialética…no espírito- unidade do concreto e do abstrato

Estado

Dialética Hegel

Page 22: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Sujeito Natureza e não-Natureza

sentido imediato

própria natureza imanente

Natureza

Cultura

Espírito Estado razão universal

se manifesta e se desenvolve

obras e instituições

Relação Estado -Cultura- História

Dialética Hegel

Page 23: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Estrutura essênciaSujeitoSubstanciaSerContradição lógicaAntinomiaHistoriaNaturezaCulturaOpostosObjetoPensamentolinguagem

ETERNA TRANSFORMAÇÃO

CiênciaFilosofiaArtesReligiãoPolítica

Movimentosuperação

ImutávelEstática

A essência é, assim, associada ao estado estável de um objeto frente a possíveis modificações do meio ambiente,os fenômenos são associados à essência específica, à natureza potencialmente variável das interações entre o objeto e o meio ambiente

Dialética Hegel

Page 24: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Representação lógica

kantiana ou positivista

neokantiana ou neopositivista

Representação mental da realidadeConcreto/abstrato

Representação histórica historicismo

UNIDADE ENTRE O LÓGICO E O HISTÓRICO

Não há em Marx construções a priori, o ideal é material, é abstração real

dialética conceitual x materialismo histórico dialético

uma progressão na qual cada movimento sucessivo surge como solução das contradições inerentes ao movimento anterior

Passar do sensível ao inteligível

ontologia

Page 25: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Hegel

dialética antiga

híbrida

parmenideano-aristotélica

versão mística desse hibridismo,

Neoplatonismoteologia mística

dialética mitificada e salva para o interior da filosofia da identidade.Proclus, neoplatônico do século V d.C

a multiplicidade dos entes sensíveis é deduzida do Ser-Um, entidade teológica, transcendente, inefável, pura indeterminação que se desdobra em Nada e deste em vir-a-ser, movimento, Devir

a dialética onto-teológica de Hegel

o on (o Ser) fundado no divino.

ontologia

interpretação racional da lógica da realidade

descreve as estruturas do mundo e as do pensamento

uma ontologia dialética hibridismo

sustentável x insustentável

ontologia

Limites da ontologia para discutir economia, politica , luta de classes

Page 26: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a essência passa a ser parte movida e movente dos processos e, obviamente, a essência humana é tão histórica quanto qualquer outra dimensão da existência humana

a essência humana é histórica

ontologia metafísica conservadora

ontologia histórica transformadora

até Marx

ontologia

essência humana eterna e historicamente imutável

essência humana é o conjunto das relações sociais essência é parte integrante, movida e movente, da história

crítica ontológica do mundo capitalista. Lukács

investigação acerca do que o ser social é e de por que ele não é de outro modo.

o homem como o único e exclusivo demiurgo da história

nova ontologia

Passar do sensível ao inteligível

Ontologia e dialéticafusões conceituais incompatíveis

Page 27: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Dialética e histórica

Marx

Filosóficosnecessidade-liberdade

Científicos determinismo-liberdade

Religiosos fatalidade-liberdade

leis e causas LIBERDADE ILUSÓRIA.

Históricoscontingência-liberdade

acaso-liberdade

realidade é imprevisível e mutável, não há liberdade

deliberação e decisão racionais

sistema é provável

totalidade complexa

Imprevisível para a lógica formal

a lógica formal reflete a estabilidade

Kant No pensamento abstrato, o sujeito é o oposto do objetivo

Hegelno pensamento histórico e concreto Orientado o subjetivo e o objetivo - unidade dialéticaunidade de momentos subjetivos e objetivos

conhecimento adquirido

estruturado ou caótico

Absolutizar a redução das partes /o pensamento avulso

representação totalmente exata do sistema

reconhecer seus resultados como um “estágio” na aquisição do conhecimento do sistema objetivo

Page 28: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Filosóficosnecessidade-liberdade

Científicos determinismo-liberdade

Religiosos fatalidade-liberdade

contingência-liberdade

Necessidade, determinismo ,fatalidade o curso das coisas está fixado, Intervenção prática nula não há liberdade

não há curso das coisas Não há intervenção, não há liberdade

acaso-liberdade

Poder interno poder externo

A liberdade

Não submetido o poder para escolher

autodeterminação

a moral o dever TOTALIDADE Hegel e Marx

A libertação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores

Os homens fazem história em circunstancias que eles desconhecem

materialismo dialético

Page 29: A centralidade politica da classe trabalhadora2

quando o predicado/atributo/aparência/forma está incluído necessariamente na essência/substancia/ser/sujeito/matéria

Necessidade, determinismo

não há liberdade não há movimento

existência autônoma

Essências/existência Aristóteles por deus natureza espírito consciência moral dever individuo coletivo idéia realidade

autodeterminação

contingência acaso

não há processos , descontinuidades, rupturas, fragmentos , não há vínculos

Aparências/falsa existência Platão deus natureza espírito consciência moral dever individuo coletivo idéia realidade

Movimento dialético Superação negaçãoLiberdade

Necessidade, determinismo

contingência

acaso

individuo x coletivo

idéia x realidade

Continuidades x rupturas

Ordem x caos

Essência x aparência

sujeito x objeto

materialismo dialético

Page 30: A centralidade politica da classe trabalhadora2

O materialismo dialético não separa os polos

Um é causa natural e histórica no efeito natural e histórico no outro No movimento, na

totalidade, na contradição

No movimento/repouso, histórico/natural na totalidade/partes, individuo/coletivo sujeito/classeEconômica/social na afirmação/negação

Organicamente historicamente subordinados

negação pelo consumo /mudança/reforma não é transformadora, pois ela se realiza para conservar

negação pela criação/ revolução/ ruptura é transformadora, pois ela se realiza para superar

Realização – concreta- natural-materialNegação –abstrata-historica-formal

Superação realização x negação

Realização – concreta- natural-material- relações de produçãoNegação –abstrata- historica-formal-relações sociais

Superação realização x negação

materialismo dialético

Page 31: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Marx a crítica à representação do mundo burguês

Supera a representação empírico-indutiva da Economia Política, os dados dos sentidos, nega a consciência psicológico-empírica como base para a construção de universais

a partir do método empírico-indutivo, ou se certas variantes positivistas ou kantianas

construção do real que seja, ao mesmo tempo e na mesma relação, a representação lógica e histórica da totalidade

universalidade de sujeito transcendental kantiano

materialismo dialético

Page 32: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Para Marx , HegelConfunde História e natureza

com a manifestação do Espírito (alma,consciência a idéia)

relações de produção e relações sociais opõe História à Natureza

condições determinadas e não escolhidas

Relações de produção

Produção e reprodução material da existência humana

A História

relações sociais

movimento temporal do Espírito (Hegel)

movimento temporal das lutas reais (Marx) História

Os homens diferenciam-se uns dos outros em classes sociais antagônicas históricas e não naturais

materialismo dialético

a idéia, como concebida por Hegel, é concreta em comparação com as formas muito abstratas de ser e as formas menos concretas da essência, que são fundidos na idéia.

A idéia é um conceito muito concreto, porque todo o conteúdo de sua gênese subjaz dentro dele.

Page 33: A centralidade politica da classe trabalhadora2

materialismo histórico e dialético

ruptura com o discurso especulativo da filosofia idealista

A ideologia alemã 1845

nos Grundrisse, em 1857-1858 Marx relia a Ciência da lógica, de Hegel

“A é um B”, “todo o B é C”, logo “A é C”

silogismo cada um dos termos se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge , como meio do outro(do mesmo e único gênero, processo) e por ele (é negado) pela oposição e pela tensão

Hegel platoniza Aristóteles e outros tentam aristotelizar Marx

Page 34: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A natureza socialmente (se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge como historia , a historia socialmente se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge como natureza (cultura)

O individuo imediatamente(se nega, desparece, se supera e se afirma), emerge como classe , a classe imediatamente se nega, desparece, se supera e se afirma) emerge como individuo(sujeito).

O trabalho concreto imediatamente(se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge como trabalho abstrato, trabalho abstrato imediatamente se nega, desparece, se supera e se afirma, emerge como trabalho concreto (valor).

O trabalho concreto imediatamente(se nega, desparece, se supera e se afirma), emerge como capital , capital imediatamente se nega, desparece, se supera e se afirma) emerge como trabalho abstrato.

A não-A é B e B não-B é A’

materialismo dialético

Page 35: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Do concreto/real/ determinado para Universal/geral /simples /abstratoe para concreto/real/ síntese de múltiplas determinações

Universal/Geral/abstrato

Particular/especificidade histórica/Concreto

Produção imutabilidade do trabalho Magnitude/grandeza

Valor trabalho /Mais valia

distribuição Mercadocirculação

leis imutáveis da oferta e da procura

Mercadoria /valor de troca/ valor de uso valor

o consumo Lei imutável da utilidade e da necessidade

trabalho Trabalho concreto Trabalho abstrato

materialismo dialético

DERIVAÇÃO

DIALÉTICA, que opera com as contradições imanentes nos fenômenos

nível mais alto de

abstração, no qual se

focalizam fatores

isolados ou no menor

número possível, daí

procedendo

por concretização

progressiva, à medida

que se acrescentam novos

fatores,

no sentido da

aproximação cada vez

maior e multilateral à

realidade fatual

custos de produção e valor de troca

“’preço natural” reduzida ao tempo de trabalho enquanto critério de valor de troca

valor das mercadorias concebido como idêntico aos preços

valores de produção e os preços das mercadorias.

Page 36: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a taxa média de lucroé determinada por fatores como a taxa de exploração da força de trabalho e a composição orgânica do capital, que nada têm a ver com inclinações subjetivas..

A oferta depende da aproximação dos preçosde mercado com relação ao preço de produção. preço de custo x taxa média de lucro.

a demanda, subordinada àdistribuição dos rendimentos, de acordo com a estrutura declasses existente.

VALORES DE PRODUÇÃO E OS PREÇOS DAS MERCADORIAS

entender a transformação como um processo real, e não como simples operação lógico-teórica

Page 37: A centralidade politica da classe trabalhadora2

O paradoxo da abstração real consiste em que a abstração, em si não física/material/corpórea, a coisa do pensamento, um produto da cabeça socialmente objetivado como projeção fetichista, se apresenta ainda assim como uma relação social real e uma objetividade física real, nomeadamente em objetos que em si não são abstratos, mas que são tornados objetos realmente abstratos pelo mecanismo de projeção social.

Teoria Marxista

materialismo dialético

Page 38: A centralidade politica da classe trabalhadora2

estágios dialéticos

momentos abstraídos, ou arrancados fora de uma realidade continuamente móvel e se transformando

opostos dialéticos

antinomia

contradição lógica-

contradições dialética

o universalo particular o indivídual existem lado a lado e independente, nas relações exteriores uma outras,

categorias são momentos do desenvolvimento, conectado essencialmente e genericamente um com o outro

silogismo

silogismo e suas categorias de universal, de particular e de indivíduo são “a forma da idéia, o espírito vital do materialismo do mundo real

materialismo dialético

Page 39: A centralidade politica da classe trabalhadora2

contradição lógica- reter os objetos de maneira artificial ou idealizada

Os opostos dialéticos não aparecem, nos sistemas materiais, como contrários, no sentido de contradições lógico-formais

descrições teóricas de tais sistemas não são reflexões adequadas a respeito desses opostos, elas não irão adquirir o conteúdo das contradições lógicas no pensamento.

apreender as condições concretas que constituem os dois pólos das contradições dialética

os opostos capital e trabalho

CONTRADIÇÕES

não são dois opostos simplesmente

reciprocidadepressupõe a existência de forças de produção/ o terceiro termo

modo como essas forças de produção se movimentam

compreensão das contradições dialéticas que dão origem à ANTINOMIA

Page 40: A centralidade politica da classe trabalhadora2

mecanismo clássico

uma partícula movente - posição unicamente definida- a cada instante

posição função do tempo

representação do movimento reflexão adequada da realidade

mecânica clássica superada pela mecânica quântica

A mecânica clássica, Newton.

movimento das partículas muito pequenas

descrita na linguagem das forças

explicação de vários fenômenos

mecânica quântica

a energia e ação

energia potencial

impossibilidade de conhecer com infinita acuidade e ao mesmo tempo a posição e a velocidade de uma partícula

"efeitos quânticos"

descreve o movimento de sistemas nos quais os efeitos quânticos são relevantes

deve ser quantizada

É a parte da Física que analisa o movimento, as variações de energia e as forças que atuam sobre um corpo

estados ligados um elétron orbitando em torno de um núcleo positivo

CONTRADIÇÕES

Page 41: A centralidade politica da classe trabalhadora2

mecanismo clássico mecânica quântica

escalas macroscópicas

supercondutividade e da superfluidez

•Primeiro princípio:Principio da superposição

cada sistema físico é associado um espaço

O estado do sistema é definido em cada instante por um vetor normado •Segundo Principio: medida de grandezas físicas

•Terceiro Principio: Evolução do sistema

Ao invés da trajetória, o movimento de partículas em Mecânica Quântica é descrito por meio de uma função de onda, que é uma função da posição da partícula e do tempo

medida da probabilidade

revisão radical do nosso conceito de realidade

dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas,

sistemas microscópicos

comportamento microscópico da matéria

CONTRADIÇÕES

Page 42: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Mas há igualmente um terceiro caso, a fronteira ou o exemplo da transição, onde as relações atômicas conduzem “ao comportamento complexo”, ricos na forma, aos saltos, as transformações repentinas e as estruturas dinâmicas, tudo em princípio imprevisível do ponto de vista da lógica formal.

de um estado caótico ou estruturado a um complexo,

de um sistema estável, previsível a um complexo

fenômenos “revolucionários”.

CONTRADIÇÕES

Page 43: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a representação do movimento

partícula trajetória reflexão adequada da realidade

efeitos mecânico-quânticos

negligenciadosHegel Engels

essa representação abandonada pela maioria das análises

Um objeto mutável, ao mesmo tempo, existe em um estado dado e não no estado dado

O caráter antinomial da afirmação de que um objeto mutável existe, ao mesmo tempo, em um estado dado e em um estado não dado um processo de transição.

As duas formas fenomenais podem ser unidas apenas ao se tomar a essência como algo fundamental

a mutação como uma característica principal do seu estado essencial

"efeitos quânticos"

tempo conceitual não é incompatível com o tempo histórico

esta representação fosse somente lógica, seria uma forma neokantiana ou neopositivista de representar o real

essência é constituída por um intelecto onisciente e uma vontade onipotente

de um estado caótico ou estruturado a um complexo,

de um sistema estável, previsível a um complexo

fenômenos “revolucionários”.

CONTRADIÇÕES

algo pode ser e não ser ao mesmo tempo

Page 44: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Racionalismo modernoA essência da substância é a existência em si e por si, a auto-suficiência. Uma substância não se define pelo conjunto de atributos essenciais e acidentais que possui, mas pelo seu modo de existir. apenas três substâncias Deus; alma e corpo

antinomia (da quantidade)finito/infinitoespaço e tempo

antinomia (da qualidade)divisão de um todosubstância composta de partes simples

antinomia (da relação)causalidade produtora dos fenômenosleis naturais (em oposição à causalidade proveniente da liberdade, do caos, coloca ordem na desordem)

antinomia (da modalidadeum ser absolutamente necessário-determinado está (ou não está) implicado no mundo como parte ou causa dele.

lógica formal não lida com os predicados ou atributos acidentais

as antinomias não expõem explicitamente as leis de uma contradição lógica

as afirmações lógicas são aparentemente contraditórias, quando se utiliza antinomias(paradoxos)

Deus perfeito e infinito mundo material, finito e imperfeito

a lei da identidade, a lei do terceiro excluído, a lei da Não-Contradição

lei da razão suficiente, como uma série de proposições ou de relações, cada um que nega a outro em uma série de estágios dialéticos.

a lógica formal reflete a estabilidade relativa na natureza

CONTRADIÇÕES

Page 45: A centralidade politica da classe trabalhadora2

AS LEIS DA DIALÉTICA

A lei da conexão universal

A lei da transformação das mudanças quantitativas em mudanças qualitativas e vice-versa

A lei da unidade e a luta dos opostos

A lei da negação da negação

a essência e o fenômeno são opostos reciprocamente exclusivos que existem simultaneamente sob o mesmo ângulo

CONTRADIÇÕES

Page 46: A centralidade politica da classe trabalhadora2

DIALÉTICA ABSTRATO E CONCRETO

ARISTÓTELES E PLATÃO teoria do movimento não-contradição separa no tempo a existência de estruturas diferentes justapõe as contradições interpenetração contraditória no interior de um mesmo gênero

Hegel pensa o tempo lógico e o histórico no interior de um mesmo gênero

a dialética platônicao método absolutociência suprema

Aristótelesa ciência primeira ou ciência procurada poderia ser, talvez, a ontologia, uma ciência do ser enquanto ser a teologia, a ciência do primeiro motor imóvel

a lógica um instrumento externo à ciência um “organon”.

CONTRADIÇÕES

Page 47: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Não essencialistaprocura a unidadesob a diversidade e a multiplicidade

O CONCRETO É CONCRETO PORQUE É A CONCENTRAÇÃO DE MUITAS DETERMINAÇÕES, UNIDADE CONCRETA DO DIVERSO

pensamento conceitual e abstratoUm único meio Vários fins

Há um DeusDeus perfeito e infinito mundo material, finito e imperfeitoDeus é uma substância infinita

pensamento empírico e concretoVários meios Um único fim

Essencialistasprocura a multiplicidade e a diversidade sob a unidade

Teorias empiristaspercepção é a única fonte de conhecimento

teorias racionalistas intelectualistaspercepção é considerada não muito confiável para o conhecimento explicar e corrigir a percepção

teoria fenomenológicapercepção é considerada originária e parte principal do conhecimento humano, mas com uma estrutura diferente do pensamento abstrato, que opera com idéias

Kant esquemas ordenadores ou estruturas formais

A distinção entre fenômeno e nôumeno

limitar o campo do conhecimento teórico ao fenômeno

Impede a pretensão de teorizar sobre o nôumeno /essência em si de Deus, alma e mundo

CONTRADIÇÕES

Page 48: A centralidade politica da classe trabalhadora2

nenhum objeto material ou sistema de objetos é absolutamente inalterável

representação totalmente exata do sistema

reconhecer seus resultados como um estágio na aquisição do conhecimento do sistema objetivo

“O que cria a dificuldade é sempre o pensamento avulso” Hegel

a tendência o individuoo microo subjetivo como absolutosem movimento, sem interação com o todo

CONTRADIÇÕES

Page 49: A centralidade politica da classe trabalhadora2

passagem de Marx e Engels de uma “realidade fenomenológica” da aparência abstrata dos princípios jurídicos e políticos para compreender a natureza da sociedade civil do desenvolvimento histórico-social para uma análise “genética”. (Mandel. P.39), na visão histórica de Marx, que sustenta sua “implacável lógica que vai ao fundo das coisas” (Mandel p.36)

CONTRADIÇÕES

o desenvolvimento dialético do modo de exposição foi demonstrar qual é o princípio histórico que está posto sob as contradições do modo de produção capitalista

o princípio como pressuposto para através do desenvolvimento realizar a sua ex-posição

desenvolvimento lógico que ganhava determinações históricas

as contradições se desenvolviam e as categorias da Economia Política burguesa e da economia burguesa eram negadas:

esfera da circulação (paraíso das ilusões)

Page 50: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A IDEOLOGIA

resultado da imposição da cultura

senso moral e consciência moral são inseparáveis da vida cultural

poder externo

Classe dominante à sociedade inteira

Violência coerção A MORAL É O TODO HISTORICO E SOCIAL

A ÉTICA É O RESULTADO DA RELAÇAO DO TODO HISTORICO COM AS PARTES

passividade e atividade

liberdade moral ÉTICAO indivíduo ou sujeito moral

X valores morais ou virtudes éticas

Passivo é aquele que se deixa governar e arrastar por seus impulsos

ATIVO OU VIRTUOSO aquele que controla interiormente seus impulsos é autônomo

a ação e a finalidade do agir são inseparáveis

Na práxis na ética na técnica,

Page 51: A centralidade politica da classe trabalhadora2

valores morais

Valores naturais e intemporais

costumes

religiões

inquestionáveis e sagrados

Mitos e rituais

comunidade

varias morais

sociedade

classes indivíduos

fatos da vida cotidiana histórico

regras e normas

relações sociais

Vontade divina

autoridade religiosa autoridade a militar e econômica.religião institucionalizada como poder eclesiástico e poder teológico-político

Valores sociais temporais

Cultura interna una e indivisa

narrativas

internamente dividida em grupos e classes sociais

indivíduos isolados uns dos outros.

As relações não são pessoais, mas sociais

As relações são pessoais mediação de instituições

a família, a escola, a fábrica, o comércio, os partidos políticos e o Estado.

A IDEOLOGIA

Page 52: A centralidade politica da classe trabalhadora2

comunidade sociedade

valores morais moral varias morais

sujeitos indivíduos classes

fatos cotidianos histórico

Valores “naturais” e intemporaiscostumes

sociais temporais

Cultura una e indivisa dividida em grupos e classes sociais

relações pessoais sociais

instituições regras e normas leis

história narrativas grupos dominantes

autoridade religiosa o Estado

A IDEOLOGIA

Page 53: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Natureza é a substância (matéria e forma) dos seres

Natureza x Cultura

Comunidade/Cotidiano/individuo/consciência/moral/ prática

estruturas abstratassociedade/história/classes/política/coletivo/práxis

tipos ideais weberianos

modelos quantitativos de origem matemática

conceitos abstratos

ciências humanas

material empírico

Os fenômenos associados ao objeto são reflexões externas

nega a naturalidade das coisas

Esta também busca conservar-se, mas, agora, o faz não pelo simples consumo das coisas naturais mas pela negação da mera naturalidade delas. [1] (S é Natureza; S é não-Natureza porque é Cultura), [1] (S é Natureza e Cultura porque é o Espírito).

identidade e a quantidade e a matemática são as abstrações que refletem a realidade material,

lógico formal é superado e mantido com lógica dialética

A IDEOLOGIA

Page 54: A centralidade politica da classe trabalhadora2

limites teóricos de uma classe social

o concreto é o indivíduo,

indivíduos, proprietários privados

burguesia

representação do social, do comum, do universal, do científico, é e sempre será abstrato.

Para Marx a representação aparente e ideológica do real.

A IDEOLOGIA

materialismo dialético

representação burguesa Descreve os fenômenos,conhecimento da superfície do real

representação burguesa do real,

o concreto percepção do indivíduo e o universal abstrato

representação “viva da matériarepresentação da totalidade concreta em movimento

a classe operária

nega a aparência empírico-indutiva do real

que percebem de maneira psicológica o mundo,

representação do social, do comum, do universal, do científico, é concreta

Classe despossuída dos meios de produção

que percebem de maneira histórica e real o mundo,

As categorias sociais têm a existência e as leis que não podem ser igualadas com muitas relações individuais.A classe trabalhadora não pode ser retirada dos registros do escritório da tributação, ou de todos aqueles que ganharam salários no último exercício orçamental. O todo não é igual à soma das partes.

Page 55: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Ideologia falsa, não é a mesma coisa que mentiraIdeólogos não mentem, constroem idéias falsas

A IDEOLOGIA

Toda formulação ideal acerca das sociedades que é incapaz de reconhecer seus nexos causais com a historia presente (totalidade)

1845/46 A IDEOLOGIA ALEMÃ

Ideologia nova carga

semântica

Não é negar a imagem é

inverter

Visão falsa da realidade

Representação ideal carregada de interesses, mesmo que

não se reconheça como tal Ideólogos ignoram os

interesses que defendem

Page 56: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a crítica de Marx à concepção hegeliana do Estado como esfera da razão universal(MARX, 1970), revela a universalidade ilusória do estado e desloca para a classe operária a centralidade política, na superação da forma social burguesa

Estado

O que não é real é irracional

O real pode ser submetido a critica racionalA razão é permeável

Abandona argumentos FILOSOFICOSJURIDICO-POLITICOS DE HEGEL

função ideológica e legitimadora hegelianismo da filosofia política liberal

Hegelinverte a relação “estado/sociedade civil” no modo de produção capitalista, tudo aparece invertido

as mercadorias aparecem como se concorressem por si mesmas ao mercado,

a sociedade civil aparece como uma simplesemanação do estado

processo de fetichização universal quecaracteriza a sociedade burguesa

1ª critica de Hegel 1843

Page 57: A centralidade politica da classe trabalhadora2

complexo dispositivo institucional posto a serviço de interesses econômicosbem particulares

concepção do Estado –de um Estado de classe

e garante a dominação e exploraçãoque a política convencional jamais põe em questão.

no século XIX da filosofia política Inglaterra

Utilitaristas e liberalismo INGLES

Marx escolhe Hegel para a crítica do Estado burguês

a economiaCapitalista excludente da sociedade civil, na

realidade,

x

as pretensões integradoras e universalistas do estado burguês

contribuição de Hegel àfilosofia política

crescente polarização quegerava a sociedade burguesa

ricos de pobresproblema econômico, político e moralDebilitava os fundamentos da própria vida estatal, fonte de toda ética e justiça.

Estado

Page 58: A centralidade politica da classe trabalhadora2

HEGEL MARX

Sociedade civil Particularismo estreitoReino da miséria física e moralO estado transcende essa condiçãoPrincipio e agente de universalidadeDimensão que é carente a sociedade civilMistifica a relação na qual o estado expressa a sociedade civilPrincipio monarquico constitucionalSacralização da burocracia governamental

MistificaçãoEstado alienado, falsa universalidade, não é universalidade real Estado expressa a sociedade conflituosa(não há noção de classes)Modificar o estado pela modificação da sociedade civil que o estado expressa1ª critica de Hegel 1843

ao estadoburguês como a esfera superior da eticidade e da racionalidade da sociedade moderna,como o âmbito no qual se resolvem civilizadamente as contradições da sociedade civil.

Estado

Page 59: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Por que não se discute mais a centralidade política da classe trabalhadora

Historia das internacionais

O marxismo ocidental

Partido e sindicatos

Greve de massas

Luta de classes

Classe trabalhadora como meio

Diversidade -> unidade

Unidade -> diversidade

massas -> partidoPartido -> massas

Individuo x classe

pensamento empírico e concretoVários meios Um único fimpensamento conceitual e abstratoUm único meio Vários fins

A classe trabalhadora economicamente (se nega, desparece, se supera e se afirma), emerge como luta de classes, a luta de classes se nega, desparece, se supera e se afirma na revolução) emerge como classe trabalhadora (poder político)

centralidade política da classe trabalhadora

Page 60: A centralidade politica da classe trabalhadora2

TESES SOBRE FEUERBACH

11 Teses Sobre Feuerbach, escritas por Marx como anotações para uso pessoale publicadas por Engels em 1888

A última tese é precisamenteaquela que declara que a filosofia se limitara a interpretar o mundo de várias maneiras, quando era preciso transformá-lo.

2ª critica a Hegel 1844

centralidade política da classe trabalhadora

Page 61: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Critica ao positivismo e a redução dialética como artifício verbal materialis

mo dialético

Perspectiva da revoluçãoClasse operaria pos 47Sujeito histórico para siSupressão da ordem burguesaAlemanha 1847-48AIT-1864Defesa da comuna de paris 1870-71

centralidade política da classe trabalhadora

Page 62: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Marx : onde reside a possibilidade positiva da emancipação alemã?

Na formação de uma classe com cadeias radicais,

centralidade política da classe trabalhadora

Page 63: A centralidade politica da classe trabalhadora2

de uma classe da sociedade civilde uma classe da sociedade civil que não é uma classe que não é uma classe da sociedade civilda sociedade civil

De um estamentoDe um estamento que é que é dissolução de todos os estamentosdissolução de todos os estamentos

centralidade política da classe trabalhadora

Page 64: A centralidade politica da classe trabalhadora2

De uma esfera que possui um caráterDe uma esfera que possui um caráter universal, por seus sofrimentos universal, por seus sofrimentos universais e não reclama para si universais e não reclama para si nenhuma justiça especial nenhuma justiça especial

(PRIVILÉGIOS), (PRIVILÉGIOS),

porque não se comete contra ela porque não se comete contra ela nenhuma injustiça especial mas a nenhuma injustiça especial mas a injustiça pura e simples injustiça pura e simples

(EXPLORAÇÃO).(EXPLORAÇÃO).

Page 65: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Que já não pode reclamarQue já não pode reclamar um título histórico-um título histórico-mas simplesmente o titulo mas simplesmente o titulo humanohumano

Que não se encontra em oposição Que não se encontra em oposição unilateral às conseqüências, mas unilateral às conseqüências, mas numa oposição unilateral aos numa oposição unilateral aos pressupostos do Estado alemão pressupostos do Estado alemão (CAPITALISTA);(CAPITALISTA);

centralidade política da classe trabalhadora

Page 66: A centralidade politica da classe trabalhadora2

de uma esfera enfim, que não pode emancipar-de uma esfera enfim, que não pode emancipar-se, se, sem emancipar todas as outras esferas da sem emancipar todas as outras esferas da sociedade e , ao mesmo tempo, emancipar sociedade e , ao mesmo tempo, emancipar todas elas: todas elas: que é,numa palavra a perda total do que é,numa palavra a perda total do homem(ALIENAÇÃO) e que, portanto, só pode homem(ALIENAÇÃO) e que, portanto, só pode recuperar a si mesma através da recuperação recuperar a si mesma através da recuperação total do homem.total do homem.

centralidade política da classe trabalhadora

Page 67: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Essa dissolução como um Essa dissolução como um estamento particular é o estamento particular é o

proletariado proletariado

centralidade política da classe trabalhadora

Page 68: A centralidade politica da classe trabalhadora2

• Aquelas que nascem do trabalho e motivam uma práxis que transcende o capitalismo e aponta para uma livre individualidade social emancipada das travas da alienação. necessidades sociais radicais (Heller, 1978)

Revolução associada a necessidade de classe social mais desumanizada que é a que pode ter exigências radicais da sua humanizaçãoDuas categorias ausentes nos manuscritos anterioresRevolução/classeVincula revolução proletária com filosofia clássicaInfluencia de Feuerbach nas categorias de classe e revolução

1º semestre de 1844Texto comentário sobreA filosofia do direito inconcluso só aparece na 2ª critica 8 meses depois Ainda não conhece o proletariado e a revoluçãoAinda vinculado a Feuerbach1ºs contatos s grupos operários apreciação idílica

2ª critica a Hegel centralidade política da classe trabalhadora

Page 69: A centralidade politica da classe trabalhadora2

papel do proletariado na luta de classes

centralidade política da classe trabalhadora .

Reformulação radical da perspectiva do socialismo

utopias

criação das próprias massas trabalhadoras, com o proletariado à frente.

movimento histórico

real de que participa o proletariado na condição de classe

objetivamente portadora dos interesses mais

revolucionários da sociedade

Page 70: A centralidade politica da classe trabalhadora2

perspectiva socialista idéias utópicas a teoria

ricardiana do valor-trabalho

exploração do proletariado constituía

o eixo do sistema econômico da sociedade

burguesa

perspectiva socialista idéias utópicas a teoria

ricardiana do valor-trabalho

Miséria da Filosofia 1847

centralidade política da classe trabalhadora

Elaboração teórica- econômica e política

condições imanentes do capitalismo, tendência estrutural da sociedade burguesa

reproduzir o movimento

Luta de classes

Page 71: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Síntese da

economia política

sobre o valor

Totalidade

síntese do ponto de chegada do deslocamento da critica filosófica a teoria social

Movimento social real

Luta de classes

Ser é processo

Classes, classe em

si e classe para si

Determinações históricos concretas

centralidade política da classe trabalhadora

Critica a Hegel

concepções

econômicas

equivocadas

Page 72: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Comunismo não é utopia é movimento real

A compreensão operária, da necessária supressão das contradições da economia capitalista, na estratégia da transformação social, no seu sentido histórico, reafirma a luta por reformas sociais e pela democratização das instituições políticas, seja sindical, parlamentar ou em outras instâncias deliberativas, como “meios” da formação política do proletariado, na perspectiva da conquista do poder para a construção do projeto emancipatório socialista.

centralidade política da classe trabalhadora

Page 73: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Muda a direção da criticaMergulha na economia políticaNão é mais a democracia e o povoNa evocação principista de principíos

Os meios não estão no domínio teórico e sim na ação pratica alternativa é a revolução proletária

Não é mais a democracia e o povoÉ o comunismo e a classe operária

Entender a sociedade presente e qual Estado é esse

A revolução da classe com necessidades radicaisEmancipação humanaEmancipação políticaEmancipação proletária Novo Ponto de partida

A produção material da vida social

economia política

Page 74: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A propriedadeO capitalO dinheiro

Domínio da humanidade é o domínio do ser e não do terCritica a propriedade burguesa–messiânico

O dinheiroCondenação moral do dinheiroExpressão da alienação-ético

Resultado do processo da revolução burguesa revolução francesa a carta de direitosEnorme passo para a emancipação da humanidade - humanismo

1857 em O capital Enfrenta a concepção da economia política de trabalho

economia política

Page 75: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A alienação, em Hegel, era objetivação e, por conseqüência, enriquecimento.

A Idéia se tornava ser-outro na naturezae se realizava nas criações objetivas da história humana. A recuperaçãoda riqueza alienada identificava Sujeito e Objeto e culminava no SaberAbsoluto.

alienação x objetivação

Feuerbach Inversão mistificadora do sujeitoSujeito-atributoAtributo-sujeito

Feuerbacha alienação era empobrecimento.O homem projetava em Deus suas melhores qualidades de sergenérico (de gênero natural) e, dessa maneira, a divindade, criação do homem, apropriava-se da essência do criador e o submetia.

A fim derecuperar tal essência e fazer cessar o estado de alienação e empobrecimento,o homem precisava substituir a religião cristã por uma religiãodo amor à humanidade

Page 76: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a radicalidade do homem é o prprio

homem

Relação com o mundo fora do sujeito

Homem rico é aquele que consegue

subjetivar uma riqueza de

objetivações

alienação x objetivação

Condição de objetivação

não formas de objetivação dos

sujeitos

singulares(essencialistas) e

formas duradouras

(arte, literatura, etc)

Referencia herança cultural

Singularidade empírica imediata

Limitação física

Não sou o outro

A tensão só se transcende e se

resolve na generacidade humana

Homem constante tensão entre generacidade

humana e singularidade

Hipertrofia do individuo o gênero se

empobrece

Só se expressa singularmente e genericamente

Só se mantêm enquanto tal a medida em que se

objetiva

Page 77: A centralidade politica da classe trabalhadora2

caráter especulativo e filosófico da concepção antropológica da alienação nestes manuscritos, o qual não é encontrado em suas outras obras.

alienação x objetivação

Mandel (1980) trata a interpretação filosófica e especulativa de Marx sobre alienação como uma contradição dos MANUSCRITOS DE 1844 e afirma que Marx não se apega a essa explicação especulativa filosófica,

abandona o conceito de “homem genérico” e em A Ideologia Alemã, estabelece a relação entre o trabalho alienado, a divisão do trabalho e a produção mercantil, evidenciando o inicio de uma concepção histórica de alienação

À resignação da filosofia do trabalho alienado de Hegel Marx opõe a luta comunista do proletariado superando a dialética necessidade –trabalho.

Page 78: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Categoria de do ser e gênero se torna insuficiente

Na concepção universal de gênero humano , não há divisão de classes

Essa referencia ao genérico e universal Marx abandona

O homem se reconhece na superação da tensão individuo e gênero na

generacidade burguesa

O gênero é também construído historicamente

Na reconstrução das categorias filosóficas começa a transita para a

economia

Gênero humano ira se ligar a Kant e Hegel , gênero burguês, ligado à

moral burguesa da sociedade geral burguesa

Gênero /espécie /individuo – lógica formal

alienação x objetivação

Page 79: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Conjunto de objetivações e a apreensão subjetiva das objetivações

alienação x objetivação

Sistemas de objetivações que faz emergir o ser social

Marx

x

Antropologia crista

Subjetivar a riqueza de objetivações

Posição de classe

Acesso às objetivações

interpretação de que a alienação é relativa e não absoluta, pois há na natureza condições de destruição(alienação) e a apropriação e a recomposição na própria natureza

Page 80: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Conceito de práxis

Conjunto de objetivações na escolha em

que se objetiva

Acervo da humanidade

Que pode ser objetivado pelos indivíduos

tornado o seu interior

O homem pratico e social

Se constitui pelo trabalho e se realiza no

trabalho

Garantia da existência e reprodução do

homem enquanto homem biológico e ser

social

Sob certas condições sociais tornam-se o seu contrario alienação

alienação x objetivação

Page 81: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Para Hegel toda objetivação é uma alienação (caráter positivo), não pode elevar o

espírito sem alienar-se

Para Feuerbach Alienação de Hegel é criticada ( alienação na imitação divina)

Marx

Distingue a objetivação da alienação

o processo de desenvolvimento da consciência é um processo fenomenológico,

associando este ao processo descrito na Fenomenologia do espírito, de Hegel

alienação x objetivação

Page 82: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Hegel aperfeiçoa a alienação humana relacionada a alienação

do trabalho humano.

Na concepção histórica do trabalho, Marx supera Hegel e

supera também o sentido de alienação proscrito na natureza

(histórica) no movimento, da luta de classes pela superação da

alienação da classe trabalhadora e a compreensão do seu papel-

chave na construção de uma nova sociedade.

De modo que, é justamente porque a alienação tem também um caráter natural que ela é uma discordância transitória no seio da própria natureza, que pode ser sobrepujada e que a apropriação natural pose ser reencontrada. (Pierre Naville, De l’aliénation à la jouissance. in Mandel p.165)

alienação x objetivação

Page 83: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Condições sociais, objetivações, alienação

O trabalho não emancipado, sob o comando do capital,nos marcos da sociedade burguesa é trabalho alienado

Sociedade burguesa torna o conjunto das relações humanas alienadas, o trabalho alienado determina a alienação da vida dos homens, da sociedade, trata-se de uma sociedade alienada que produz um estado alienado

Marx formula uma antropologia original

supera Feuerbach cuja concepção de

homem é de um homem sofredor e

passivo naturalista, para Marx o homem

é criador e criativo

alienação x objetivação

(mandel p 162-3)marx trata da propriedade privada como uma fonte geral de alienação e na critica da filosofia do direito de Hegel aperfeiçoa a alienação humana relacionada a alienação do trabalho humano.

Page 84: A centralidade politica da classe trabalhadora2

conceito de alienação

alienação x objetivação

de Hegel a Feuerbach

De Feuerbach a Marx

princípio explicativo da situação da classe operária

princípio ontológico do materialismo histórico

SUPERA

O CONCEITO DE ALIENAÇÃO QUANDO

ACEITOU A TESE DO VALOR-

TRABALHO

categorias de valor e mais-valia categoria

de alienação, recebida de

Hegel e Feuerbach, se

concretizou

na crítica conseqüente ao

fetichismo do capital.

A idéia abstrata do homem autocriado pelo trabalho concretizava- se na observação da sociedade burguesa real

trabalho abstrato

o dinheiro

a essência da mercadoria e a troca

Page 85: A centralidade politica da classe trabalhadora2

COMO OS HOMENS PRODUZEM A

SU APROPRIA VIDA

COMPREENDER A PRODUÇÃO

MATERIAL DA VIDA SOCIAL

a economia capitalista

como fenômeno histórico

quanto ao passado da

economia feudal quanto ao

futuro socialista

A historia não é feita por grandes eventos é feita pelos homens

superação

do historicismo (entendido o historicismo, na acepção mais ampla, como

a compreensão da história por seu fluxo singular, sucessão única de acontecimentos ou fatos sociais).

Única forma de integralizar mentalmente reconstruir a produção social da vida material Força produtiva

Produtor direto

Produção

Produto

Excedente

Relações de propriedade

Relações de produção

Compreender a dialética da historia

Projetos de reorganização das relações de produção

da vida material e da vida social

Page 86: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Dez 1851/jan 1852

Acumulo de conhecimento político

Das suas leis que regem a sociedade

capitalista

Não leis físicas

Tendências e contra-tendencias

Os homens fazem a sua historia mas não fazem historia em condições que escolhem

18 BRUMÁRIO DE LUIS BONAPARTE

A historia não é feita por grandes eventos é feita pelos homens

Page 87: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A teoria da mais valia e o aperfeiçoamento da teoria do valor-trabalho desenvolve Marx

14 anos depois dos manuscritos

estudos econômicos

VALOR TRABALHO

supera a aparência abstrata dos princípios jurídicos e políticos (Hegel) para compreender a natureza da sociedade civil

entender a realidade dos preços

concepções abstratas x concepções concretas

lei abstrata momento do movimento real

equilíbrio das leis da oferta e da procura correspondência e a não-correspondência entre os custos e os valores de troca.

No transcorrer de suas obras entre 1844 e 1845, Marx vai explicitando que o valor-trabalho e o preço estavam separados um do outro Sagrada Família 1844 e publicada em princípios de 1845,

o tempo de trabalho – produção-

Page 88: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Trabalho no capitalismomoral kantiana tratar o

homem como fim e não

como meio

É a antagonização de si mesmo

Ao invés de garantir a

afirmação dos homens

se põe como sua

negaçãoO trabalho em certas

condições sociais não

é uma objetivação é

uma alienação

Objetivação que nega o sujeito

alienação

o trabalho nessa sociedade se opõe em três níveis

O produto do trabalho não reconhece

Objeto alheio ao homem

O trabalho com outros não se reconhece nesses outros não há vínculos

Hegel o trabalho é a

forma original da

práxis. (mandelp.14)

VALOR TRABALHO

Page 89: A centralidade politica da classe trabalhadora2

PERSPECTIVA CIENTÍFICA SEGUNDO A QUAL O SALÁRIO DO TRABALHO NÃO É O QUE PARECE SER, A SABER, O VALOR (OU O PREÇO) DO TRABALHO, MAS TÃO-SOMENTE UMA FORMA DISFARÇADA DO VALOR (OU DO PREÇO) DA FORÇA DO TRABALHO

VALOR TRABALHO

Ordem burguesaExploraçãoOpressores e oprimidos

Critica a Ricardo

os meios de subsistência enquanto preço natural do operário e finalidade do seu trabalho e a distinção das diferentes classes,

liberdade espiritual como privilégio de uma minoria

(reino das necessidades) (reino da liberdade)

Ricardo reconhecimento franco da realidade do modo de produção capitalista

outros autores se esforçam em ocultar

James Mill abstração que faz da realidade divergência entre custos de produção e valor de troca

Page 90: A centralidade politica da classe trabalhadora2

substituir a utopia pela ciência Materialismo histórico,

socialismo científico e

Economia Políticaultrapassar o socialismo utópico.

pensamento burguês

Economia Política, e a ideologia dos interesses

capitalistas

Ricardo

ricardianos de esquerda

perspectiva socialista

idéias utópicas

a teoria ricardiana do valor-

trabalho

exploração do proletariado

o eixo do sistema econômico da

sociedade burguesa

teses de Ricardo sobre o dinheiro

e sobre a renda da terra

Economia Política -> elaboração

do socialismo científico

ultrapassaram tais limites do

pensamento burguês

impasses teóricos estruturas abstratas

tipos ideais weberianos

trabalho como magnitude do valor trabalho

Lei imutável da utilidade e da necessidade

Teoria Marxista

VALOR TRABALHO

Page 91: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Marx descarta o valor de uso ou a utilidade como possíveis fundamentos do valor: não existe um valor de uso em geral ou uma utilidade em geral. Uma utilidade em geral somente pode ser uma generalização sem existência própria — ela existe apenas nos valores de uso singulares

João machado

VALOR TRABALHO

Ricardo

trabalho como homogêneo, compara quantidades de tempo de trabalho.

economistas clássicos fazem do trabalho a fonte ultima do valor.

Marx percorre uma trajetória da recusa à aceitação da teoria do valor-trabalho elaborada pela escola clássica inglesa de economia política, entre o inicio de 1844 e o inicio de 1847, dos Manuscritos à Miséria da Filosofia. Mandel (1980)

Adam Smith definição clássica do valorlivro a Riqueza das Nações

divisão do trabalho – troca

relação ao valor das mercadorias concebido como idêntico aos preços

1843 Marx lê Engels - Esboço de uma critica da economia política

Page 92: A centralidade politica da classe trabalhadora2

O USO SOCIAL-REVOLUCIONARIO DA TEORIA VALOR-TRABALHO

Marx e engels mudam de opinião com relação a teoria do valor-trabalho a qual se expressa mais favorável em a IDEOLOGIA ALEMÃ escrita em 1846.

Ricardo Marx e Engels

posições estanques sobre os efeitos da concorrência e do valor de troca

“’preço natural” reduzida ao tempo de trabalho enquanto critério de valor de troca

contradições dos preços sob o aparente equilíbrio da lei da oferta e da procura, e a divergência entre o valor de troca determinada pela quantidade de trabalho necessário à produção

questiona a determinação do salário por esse critério

VALOR TRABALHO

interpretação dialética de que “ os custos de produção se verificam empiricamente ser o eixo das flutuações dos preços” (mandel p. 49)

estudos econômicos e seus estudos histórico –filosóficos

determinismo econômico - determinismo ideológico teoria do materialismo histórico

Valor e Preço — O Problema da Transformação

conceito abstrato de valor à realidade empírica dos preços

Page 93: A centralidade politica da classe trabalhadora2

transição imediatado conceito abstrato de valor à realidade empírica dos preços

Smith e Ricardo

valor-trabalho em termos de preço, semqualquer mediação

o preço natural (Smith)o custo de produção (Ricardo) igual ao valor-trabalho

mediações dialéticas que balizam o trajeto do valor aospreços de mercado.

Marx

elimina esta transição imediatado conceito abstrato de valor à realidade empírica dos preços

mediações dialéticas que balizam o trajeto do valor aospreços de mercado

VALOR TRABALHO

Page 94: A centralidade politica da classe trabalhadora2

mediações dialéticas

Valor -> preços

VALOR TRABALHO

1ª) taxa de mais-valia que se distingue da taxa de lucro

taxa de mais-valia taxa de lucro

relação entre amais-valia e o capital variável

relação entre amais-valia e o capital individual total (soma do capital variável como capital constante).

revela o grau de exploraçãoda força de trabalho

sobreproduto - capital variável

indica o grau devalorização do capital

ilusão ideológica - o fetichismodo capital

sobreproduto - capital em conjunto

Smith e RicardoMarx X

contradição entre valor e preço

2ª mediação — a do valor de mercado

Page 95: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Livro Segundo O CAPITAL

dedicadoà macroeconomia

reprodução do capital social total

numerosos capitais individuais

ausência de subordinaçãoa uma planificação centralizada

o produto social anual em três partes: capital constante,capital variável e mais-valia. Ao mesmo tempo, o produto socialtem a composição bissegmentada por uma grande linha divisória determinada,não pelo valor, mas pelo valor de uso. Em conseqüência,o produto social procede de dois departamentos: o Departamento I —produtor de bens de produção; e o Departamento II — produtor de bens de consumo (de capitalistas e operários, únicas classes inclusasno modelo).

produtosocial possua uma composição quantitativa proporcional em termos devalor e, ao mesmo tempo, uma composição qualitativa proporcional emtermos de valor de uso.

Page 96: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Esquema da reprodução simples

a reprodução simples não constitui senão momentoabstrato da reprodução ampliada

acumulação do capital, a reproduçãoampliada é uma exigência do modo de produção capitalista e sua não efetivaçãosignifica indício de crise.

antes de Keynes, a chamada“lei dos mercados” de Say submetida à crítica radical de Marx, que, aomesmo tempo, rejeitou a teoria subconsumista de Sismondi, apesar deapreciar sua posição de crítico do capitalismo.

finalidade vital consiste na valorização do capital

Livro Segundo O CAPITAL

Page 97: A centralidade politica da classe trabalhadora2

o capital industrial, o capital comercial e o capital bancário

a efetivação da reprodução do capital socialtotal não se dá em estado de equilíbrio

tendência atuante em meio a inumeráveis e incessantes desequilíbrios

crise cíclicaTugan-Baranovski

crises econômicas

provar aderrocada inelutável do capitalismo

“marxistas legais”, concepção harmonicista

Rosa Luxemburgo réplica à interpretaçãoharmonicista

enfoque subconsumista

Livro Segundo O CAPITAL

Page 98: A centralidade politica da classe trabalhadora2

taxa média de lucro

períodos plurianuais

capitais individuais VALOR

taxa geral média

relação com os diferentes quantitativos de força de trabalho empregadospelos capitais individuaisconcorrência,que força parte dos capitais a se transferir, nas circunstâncias dadas,dos ramos com taxa de lucro cadente para os ramos com taxa de lucroascendente

o montante de mais-valia produzido portodos os capitais individuais se redistribui entre eles em proporção àcota-parte global de cada um e não à cota-parte da força de trabalhoempregada.

Certa proporção de mais-valia se transfere dos capitais com baixa composição orgânica para os capitais com alta composição orgânica, o que, em meio a inumeráveis e incessantes flutuações, estabelece a taxa geral ou taxa média de lucro. Esta, apesar de geral, não é uniforme em cada momento dado. Ao contrário, em cada momento dado, as taxas de lucro são diferentes nos vários ramos da produção, o que, precisamente, obriga os capitais concorrentes a se moverem de uns ramos para outros. É desse movimento que resulta a taxa média,em períodos só plurianuaisa taxa média da alternância entre taxas altas e baixas

Livro Terceiro de o capital

Page 99: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A fórmula do valor capital constante + capital variável + mais-valia

A fórmula do preçocapital constante + capital variável + lucro médio

gastos correntes de capital constante e variável, num tempo de rotaçãodelimitado preço de produção preço de custo+lucro médio

proporcional ao capital individual total investido

Livro Terceiro de o capitalA mediação entre a taxa de mais-valia e a taxa de lucro

o regulador do nível das oscilações dos preçosde mercado já não é diretamente o valor, mas sua forma transfiguradade preço de produção. Contudo, entre o preço de produção e os preçosde mercado

Page 100: A centralidade politica da classe trabalhadora2

2ª mediação — a do valor de mercado

Cada mercadoria é lançada à venda com um valor individual,a partir do qual deverá concorrer com as mercadorias congêneresdo mesmo setor

conforme a produtividade técnica aplicadaà sua produção e o grau de exploração da força de trabalho, asmercadorias se distribuem em três grupos:

a)o de preço de produção igual à média socialmente necessária; b) o de preço de produção superiorà média; c) o de preço de produção inferior à média

mercadoria

Se a demandadas mercadorias em questão for maior do que sua oferta, os preços demercado tenderão a oscilar no patamar do grupo cujo preço de produçãoé superior à média, no qual se situará o valor de mercado, motivo porque os dois outros grupos auferirão um superlucro.

sendo a oferta superior à demanda, o valor do mercado descerá aopatamar do grupo com preço de produção inferior à média, ou seja, dogrupo com mais alto índice de produtividade, cujo lucro corresponderáà taxa média, enquanto os demais operarão abaixo dela, até mesmocom prejuízo

Somente no caso de coincidência aproximada entre ofertae demanda é que os preços de mercado oscilarão no patamar do preçode produção e do valor de mercado do grupo médio, o que propiciarásuperlucro ao grupo de preço de produção inferior, ao passo que ogrupo de preço de produção superior não conseguirá chegar à taxa

média de lucro.

Livro Terceiro O CAPITAL

Page 101: A centralidade politica da classe trabalhadora2

lei da ofertae da demanda

admitiu sua atuação apenas à superfície dosfenômenos econômicos e rejeitou a explicação psicologista dessa atuação,posteriormente desenvolvida pela corrente marginalista, com ateoria subjetiva do valor

A oferta depende da aproximação dos preçosde mercado com relação ao preço de produção. Em última instância,portanto, dado certo preço de custo, depende de que o capitalista obtenhaa taxa média de lucro. Em caso contrário, reduzirá sua ofertaou transferirá seu capital para outro ramo.

a taxa média de lucroé determinada por fatores como a taxa de exploração da força de trabalho e a composição orgânica do capital, que nada têm a ver com inclinações subjetivas.

a demanda, por mais que a influenciempreferências individuais, está antes de tudo subordinada àprévia distribuição dos rendimentos, de acordo com a estrutura declasses existente.

De nada adianta ao operário ter as mesmas preferênciasindividuais do seu patrão. A demanda efetiva do primeiro sóterá opções dentro dos limites do salário, enquanto o segundo disporádo lucro para consumo conspícuo e investimento

Livro Terceiro de o capital

Page 102: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1904, Hilferding rebate a crítica

1896

Böhm-Bawerk

marginalismocontestaçãoda teoria marxista do valor O Capital.

Economia Política marxiana reduzida umateoria sobre os preços

Schumpeter declara a teoria do valor-trabalho morta e enterrada.

Morishima e Catephores, por último, o valor nãopassaria de um tipo ideal

Livro Terceiro O CAPITAL

Page 103: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Os capítulos XIII, XIV e XV do Livro Terceiro podem ser consideradosa súmula conclusiva de O Capital

A aplicação da lógica dialética

complexo de antagonismosdesenvolve as forças produtivasE engendra, ele próprio, o limite da sua existência histórica

Derrocada do capitalismo

queda da taxa de lucro

queda da taxa de jurosA lei da queda da taxa de lucro elaborada por

Marx demonstra a falência do capitalismo, como uma lei inevitável pela própria expansão da produção e da acumulação do capital. Contestação irrefutável à teoria do equilíbrio geral (Ricardo e Mill) e da economia neoclássica.

Essa explicação se deve ao método de Marx que demonstra que a produção gera a não-produção, quando o pretenso equilíbrio capitalista para criar valor gera o não-equilibrio, a organização anárquica do modo de produção capitalista. A busca intensa e incessante de acumulação de capital está muito mais propensa a um desequilíbrio orgânico e às crises do que um modo de produção permanente e eterno.

Livro Terceiro O CAPITAL

Page 104: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a tendência histórica do capitalismo consiste,precisamente, na elevação da composição orgânica, ou seja, naelevação do coeficiente do capital constante no capital global. Tal elevaçãoexpressa, de uma parte, o resultado da tendência à valorizaçãoe à acumulação, imperativa para o capital; de outra parte, expressa ocrescimento da produtividade do trabalho, cujos índices principais sãoo aumento da massa e do valor dos meios de produção por trabalhadorocupado e a redução do valor por unidade de produto

Derrocada do capitalismo

o trabalho vivo por unidade de produto representa proporção cada vezmenor em confronto com o trabalho morto (correspondente à transferênciado valor dos meios de produção gastos na fabricação do produto).

queda da taxa delucro seu caráter tendencial irregular

conduz ao recrudescimento daacumulação do capital

a) no barateamento dos elementos do capital constante

b) no barateamento dos bens-salário

Page 105: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Ricardo baseousua explicação sobre a queda da taxa de lucros na lei dos rendimentosdecrescentes na agricultura

argumento teórico para aluta contra as Corn Laws, que impediam a importação de trigo e obarateamento dos salários nominais. No mesmo passo, não deixava deintuir um possível limite ao desenvolvimento do capitalismo

na Inglaterra a alegaçãoideológica acerca da vantagem dos lucros baixos, mas abundantes eregulares, com o que se beneficiariam os capitalistas e toda a sociedade

A concorrência impelia os salários para cima e induzia a baixa da taxade lucros

Smith

Marx elaborou sua própriateoria da renda capitalista da terra, que se opõe à lei ricardianados rendimentos decrescentes.

teoria marxiana da renda da terra, nofinal do Livro Terceiro,

Derrocada do capitalismo

Page 106: A centralidade politica da classe trabalhadora2

além de depender, em alguma medida,da disponibilidade de recursos naturais, conduz ao recrudescimento daacumulação do capital, da qual, por sua vez, procede nova elevação dacomposição orgânica, embora cresça mais depressa a massa física demeios de produção por operário do que o valor neles incorporado

barateamento dos elementos do capital constante

criação de mais-valia relativa, esta tem limite absoluto insuperávelno dia de 24 horas, ainda que o tempo de trabalho necessário se reduzissea zero.

no barateamento dos bens-salário

o comércio exterior, que permiteobter bens de produção e/ou bens-salário mais baratos

Derrocada do capitalismo

Page 107: A centralidade politica da classe trabalhadora2

superacumulação de capital

capital excedente porção de capitalcuja aplicação não traz nenhum acréscimo à massa de lucro produzida; permanece ocioso ou é exportado

a exportação de capitais

lei da queda tendênciada taxa de lucro- o princípio explicativo maisprofundo da etapa imperialista do capitalismo.

crises cíclicas, produzem efeito oposto à atuação da lei da queda tendência

Derrocada do capitalismo

Page 108: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A desvalorizaçãoperiódica do capital, ocorrente em cada crise cíclica, empurra parabaixo, durante certo lapso de tempo, a composição orgânica e eleva ataxa de lucro, permitindo, conforme já visto, o decurso de novo cicloeconômico.

crises cíclicas

Duplo efeitoManifesta o impulso do capital à expansãosem consideração de outros limites que não o da própria valorização,com isto desenvolve as forças produtivas. Embora tenhamdiminuída sua taxa, os lucros aumentam na sua massa à medidaque avança a acumulação de capital, o que, por sua vez, incrementaainda mais esta acumulação.

Mas a queda da taxa de lucro indica que a direção social da riqueza pelo capital (monopólios) se detém nele próprio e que o regime capitalista de produção não constitui a forma absoluta, porém historicamente transitória, da organização produtiva.

Derrocada do capitalismo

correnterevisionista, partidária da evolução gradual do capitalismo

lei da queda tendênciada taxa de lucro-

derrocada do capitalismo por força de mecanismos puramente econômicos

Page 109: A centralidade politica da classe trabalhadora2

os modos de produção asiático, escravista e feudal. Todos representamgrandes etapas do desenvolvimento histórico, cujo princípioexplicativo reside na correspondência entre as relações de produção eo caráter das forças produtivas. A cessação de tal correspondência tornaos homens conscientes, cedo ou tarde, da necessidade de substituir o

modo de produção decadente por um novo modo de produção, ou seja,no essencial, da necessidade de favorecer a implantação e expansãode novas relações de produção adequadas ao desenvolvimento desobstruídodas forças produtivas. O modo de produção capitalista, em virtudedas contradições do seu próprio movimento, teria de ceder lugarao modo de produção comunista

comunismoDerrocada do capitalismo

Page 110: A centralidade politica da classe trabalhadora2

o capitalismo alcançariauma composição orgânica do capital tão elevada quando o trabalhovivo adicionado, por suas proporções insignificantes, tornaria inviável aaplicação da medida do valor.

nos Grundrisse

extrapolaçãoespeculativa

O Capital,

a lei da queda tendencial da taxa de lucroatua como contradição do desenvolvimento do capitalismo e não comomecanismo automático de sua derrocada

Derrocada do capitalismo

Page 111: A centralidade politica da classe trabalhadora2

o surgimentodo socialismo exige a ação política revolucionária dos operários

condicionado pelo desenvolvimento dosfatores econômicos e pelo aguçamento das contradições do sistema capitalista,em todas as instâncias da vida social

Derrocada do capitalismo

Pratica política

Page 112: A centralidade politica da classe trabalhadora2

posfácio da segunda edição de O Capital, datado de 1873.

“a lógica dialética marxista”, como se fosse um progresso ou uma evolução direta em relação à dialética hegeliana

a dialética como uma lógica herdada de Hegel

“inversão” marxista da dialética

A mistificação que a dialética sofrenas mãos de Hegel não impede, de modo algum, que ele tenha sido oprimeiro a expor as suas formas gerais de movimento, de maneiraampla e consciente.

É necessário invertê-la, para descobrir o cerneracional dentro do invólucro místico.

materialismo histórico

Page 113: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Em sua forma mistificada, a dialética foi moda alemã porque elaparecia tornar sublime o existente. Em sua configuração racional, éum incômodo e um horror para a burguesia e para os seus porta-vozesdoutrinários, porque, no entendimento positivo do existente, ela incluiao mesmo tempo o entendimento da sua negação, da sua desapariçãoinevitável; porque apreende cada forma existente no fluxo do movimento, portanto também com seu lado transitório; porque não se deixa impressionar por nada e é, em sua essência, crítica e revolucionária.

Londres, 24 de janeiro de 1873Karl Marx

materialismo histórico

Page 114: A centralidade politica da classe trabalhadora2

O movimento, repleno de contradições, da sociedade capitalistafaz-se sentir ao burguês prático de modo mais contundente nos vaivénsdo ciclo periódico que a indústria moderna percorre e em seu pontoculminante — a crise geral. Londres, 24 de janeiro de 1873

Karl Marx

materialismo histórico

Page 115: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a produção de mais-valia absoluta e relativa (manifestação da luta de classes)-valor trabalho-exploração

esfera da circulação (paraíso das ilusões liberdade e igualdade)

reprodução simples, acumulação de capital (transmutação das leis de propriedade e quebra definitiva da troca de equivalentes)

acumulação primitiva (separação violenta dos produtores dos meios de produção)

violência da luta de classes como princípio do capitalismo, violência como fim e novo princípio, negação da negação (socialismo)

unidade entre o lógico e o histórico

materialismo histórico

Page 116: A centralidade politica da classe trabalhadora2

gastos de manutenção dos homens - determinação do “valor”

leis históricas x leis eternas

movimento do valor e dos preços

concepção da natureza historicamente limitada das leis econômicas

o movimento histórico e a teoria do valor trabalho,

materialismo histórico

VALOR TRABALHO

Contribuição à Critica da Economia Política (1859)

exposição metodológica materialismo histórico

teoria valor trabalho e aperfeiçoadateoria da mais-valia

Page 117: A centralidade politica da classe trabalhadora2

força de trabalho

exteriorização como mercadoria precisa se entendida como substancia, magnitude e forma social do valor (Rubin, 1980).

valor relacionado ao trabalho abstrato

Lukacs, junto com o trabalho, o autor de Ontologia do ser social, ontologiza também o valor “assim sendo, a categoria do valor é estendida e desfocada como a categoria do trabalho.... se confunde tanto com "critérios de valor" ético-morais como com o conceito de "utilidade".( Kurtz. 2004, p.21).

VALOR TRABALHO

materialismo histórico

Hipótese: Lukacs refere-se ao marxismo que considera a teoria do valor-trabalho da escola clássica inaceitável (Manuscritos Econômicos -Filosóficos de 1844) não distingue como Ricardo o caráter especifico do trabalho abstrato criador de valor, distinto do trabalho concreto produtor de valores de uso, “o que Marx, posteriormente vai compreendendo como uma realidade de natureza eminentemente dialética”(mandel p. 85).

Page 118: A centralidade politica da classe trabalhadora2

concepção antropológica do trabalho

concepção histórica do trabalho

opõe o trabalho alienado às qualidades do homem genérico,

Marx supera Hegel

“homem ideal”, o sentido de alienação proscrito na natureza

exteriorização no sentido hegeliano

Movimento históricoluta de classes

superação da alienação da classe trabalhadora e a compreensão do seu papel-chave na construção de uma nova sociedade

“trabalho exteriorizado” trabalhador e a natureza (analise errônea, ou pelo menos incompleta)

TRABALHO

Page 119: A centralidade politica da classe trabalhadora2

trabalhos são diferentes, há particularidades, no entanto no capitalismo há necessidade de se igualar esses trabalhos para que possam ser comparados. Para isso é necessário abstrair os valores de uso, e mesmo o caráter material, concreto do trabalho deve ser convertido em “igual trabalho humano”, em “trabalho humano abstrato”.

a produção mercantil que nega o trabalho concreto e o transforma em trabalho abstrato, trabalho generalizado, para tornar-se medida do valor, para sustentar a troca de mercadorias por preços abaixo de seus custos de produção.

TRABALHO CONCRETO E TRABALHO ABSTRATO

modo de produção capitalista que depende desta generalização do trabalho, de um trabalho abstrato, que gera valor, que transforma o dinheiro em capital

o valor de uso da força de trabalho que na sua especificidade produz valor além do equivalente de seu próprio valor de troca.

trabalho abstrato criador de valor

Page 120: A centralidade politica da classe trabalhadora2

TRABALHO CONCRETO E TRABALHO ABSTRATOa existência real do trabalho abstrato como realidade social

TRABALHO CONCRETO E TRABALHO ABSTRATO

Apreender simultaneamente a contradição do processo de trabalho e do processo de valorização, na materialidade social do trabalho concreto e do trabalho abstrato, das relações sociais- dos proprietários e não proprietários dos meios de produção- como classes antagônicas, significa compreender o poder material do valor abstrato.

trabalho abstrato é o puro exercício da capacidade de produzir, independentemente do seu conteúdo concreto, que ganha existência real com a permutabilidade geral dos seus produtos.joao machado

Introdução de Contribuição à Critica da Economia Política.

Marx explica como descobriu a categoria trabalho abstrato através de seu método.

O trabalho abstrato criador de valor de troca distingui-se do trabalho concreto que cria valor de uso.

duas formas de valor (valor de uso e valor de troca) se fundem nessas duas formas de trabalho. (Mandel p 85

PROCESSO DE TRABALHO E DO PROCESSO DE VALORIZAÇÃO

Page 121: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A forma valor é a forma mais geral da economia mercantil, é característica da forma social adquirida pelo processo de produção a um determinado nível de desenvolvimento histórico, uma forma social de produção historicamente transitória, p. 129

TRABALHO CONCRETO E TRABALHO ABSTRATO

A mercadoria força de trabalho que possui valor de uso para o capital e valor de troca para o operário que compõe a distinção sutil e ao mesmo tempo profunda entre o valor de troca e o valor de uso da força de trabalho.

O valor de troca do trabalho ... é pois predeterminado...ele não depende do valor de uso do trabalho. Para o operario, ele não tem valor de uso senão na medida em que constitui um valor de troca.mas para o capital , ele não tem valor de troca senão na medida em que tem valor de uso......

Page 122: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1º) na sociedade do modo de produção a força de trabalho se torna uma mercadoria

2º) esta sociedade gerou uma classe social separada de seus meios de trabalho, obrigada a vender a sua força de trabalho

3º) gerou outra classe social que transforma a força de trabalho em mercadoria, concentra a propriedade privada desses mesmos meios de produção e transforma-os em capital

LUTA DE CLASSES

A separação do trabalho e da propriedade do produto do trabalho, do trabalho e da riqueza que a capacidade de trabalho pode gerar

O operário aliena sua capacidade de trabalho enquanto força capaz de produzir riqueza

Page 123: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a forma social: reificação das relações entre as pessoas e a personificação das coisas e o conteúdo:a substancia, o trabalho o valor Isaak Iljitsch Rubin, Studien zur marxschen Werttheorie [Estudos sobre a teoria do valor de Marx, Francoforte do Meno 1973, primeira publicação 1924, p. 91.

conteúdo do valor (substancia, o trabalho abstrato) e a forma social (forma do valor) adquirida pelo processo de produção de um determinado nível de desenvolvimento histórico

ABSTRAÇÃO REAL

VALOR E LUTA DE CLASSES

VALOR substância social, o trabalho abstrato, que se objetiva nas mercadorias, e se corporifica e se socializa necessariamente no dinheiro, sua forma por excelência; ganha autonomia no processo de circulação e valorização dos capitais.

valores de produção e os preços das mercadorias. entender a transformação como um processo real, e não como simples operação lógico-teórica as trocas se realizam sob a norma dos preços

de produção, nosquais o valor já aparece modificado e metamorfoseado.

Page 124: A centralidade politica da classe trabalhadora2

MANUSCRITOS DE 1844(ECONOMICOS E FILOSOFICOS) 4 MANUSCRITOS

1º bloco de manuscritosAnais Franco-Alemãesjaneiro de 1844 Introduçãoà Crítica à Filosofia do Direito de Hegel e A Questão Judaica

2º bloco de manuscritosTESES SOBRE FEUERBACHA relaçao da propriedade privada

1º semestre de 1844

4 º MANUSCRITO DE 1844A ideologia alemãHistoriaSociedade- homensEconomia-trabalho3º manuscrito

salário e trabalhotrabalho alienado

manuscritos

Page 125: A centralidade politica da classe trabalhadora2

4 º MANUSCRITO DE 1844

O encontro da filosofia com a economia política

CRITICA e elogia à

fenomenologia do

espírito de Hegel de

1807, critica a

concepção idealista

Marx se posiciona comunista

conexãoexistente entre a política e o estado

Crítica à economia política

Crítica à Feuerbach

Determinações do ser social

Antropologia naturalista

empiricista

positivista

as relações burguesas de

produção haviam alcançado sua

forma mais pura e desenvolvida

Marx vai para a Inglaterra. 1845 COMO OS HOMENS PRODUZEM A SU APROPRIA

VIDA

manuscritos

Page 126: A centralidade politica da classe trabalhadora2

OS GRUNDRISSE

1859

1857/1858

1861/1863

1863/1865

Conjunto de manuscritos

Retoma o movimento operário

Sistematiza o conhecimento

A compreensão da tendência em movimento da sociedade burguesa do modo de produção capitalista

Analisa o desenvolvimento do capital

Teoria Marxista

Page 127: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Compreender o modo de produção capitalista e examinar o desenvolvimento das forças produtivas na contradição que estabelecem com as relações de produção, sem a teoria do valor-trabalho e sem a teoria da mais valia significa arriscar e recair nos equívocos de “filósofos burgueses ou revisionistas que tentam “reintrerpertar Marx, à luz de suas obras da juventude” Mandel (p.167) ou repetir as tentativas de estabelecer a relação ou a contradição entre as categorias econômicas e filosóficas de Marx desde os manuscritos de 1844 até o Capital.

o trabalho alienado é exposto por Marx nos MANUSCRITOS DE 1844 de maneira mais “integral” e “global” com uma dimensão ética, antropológica e filosófica.

diferença entre a concepção antropológica e histórica do trabalho

visão metafísica do trabalho

concepção do valor-trabalho

Teoria Marxista

Page 128: A centralidade politica da classe trabalhadora2

dialética idealista aprioristica ou da dialética materialista experimental

inspirar diferentes praticas políticas, na compreensão da contradição entre o Capital e o Trabalho, e da luta de classes, por isso restrita a essa dimensão, ética e moralizante do trabalho, sem perspectiva de superação da contradição que a noção em si encerra torna-se insuperável o modo de produção capitalista.

Teoria Marxista

Page 129: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Teoria a serviçoNão buscar a verdade, compreender a ordem burguesa para propor sua revolução e sua subversão Pesquisa objetiva da verdade servir revoluçãoProduzir conhecimento para a revoluçãoNão subordina a verdade a revolução

Teoria Marxista

Teoria pela critica trazer a consciência a reprodução ideal do movimento real

Sistema de saber Teoria social

Ser

Trabalho

Sociedade

Ética

Moral

homem

Ser absoluto

estrutura

antrpologica

Operário

Trabalho abstrato

Classes

Revolução

Fundamento da

historia

Page 130: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A pratica política

O CAPITAL I

O conhecimento

distingue investigação e exposição

Registro da pesquisa

Reprodução ideal do movimento do capital no

capitalismo

critica filosófica econômica

e política

acrescenta concretamente,

os elementos constitutivos

da realidade

materialismo histórico e

dialético

Pela critica constrói conhecimento teórico da sociedade burguesa

Teoria Marxista

Fundamenta a liberdade e emancipação política da classe trabalhadora

base científica ao socialismoO tratamento lógico

Lógica formal

Lógica dialética

passagem do abstrato ao

concreto real e vice-versa

As leis tendênciais

.

Page 131: A centralidade politica da classe trabalhadora2

dialética Hegel

as categorias econômicas e o movimento. histórico concreto

•as inferências dedutivas, lógico-formal. •modelos matemáticos•leis internas

investigação

Apreender o detalhe analisar suas diversas formas de desenvolvimento Descobrir seus nexos internos.

aplicação do modo lógico

exposição

Partes de uma totalidadeos elementos se justapostos como somatório mecânico.

reprodução ideal da vida da matéria.

modo histórico de exposição

Teoria Marxista

Page 132: A centralidade politica da classe trabalhadora2

MARX TRANSIÇÃO DO IDEALISMO OBJETIVO PARA O MATERIALISMO

TRANSIÇÃO DO IBERALISMO BURGUÊS AO COMUNISMO

superar a concepção ética (não-científica) do comunismo

Limites do liberalismo como filosofia política

Limites do utilitarismo fundamentos filosóficos da burguesia

revolução burguesa na Alemanha

o proletariado a classe agente da transformação

É Plekhanov que tem o mérito de primeiro ter sublinhado a importância de Hegel enquanto precursor do materialismo histórico, concedendo ao desenvolvimento econômico um lugar central na explicação daquilo que há de especifico em cada nação ou em cada civilização. Os artigos em questão de plekhanov apareceram em 1891 em die meue zeit e foram reproduzidos no n 22 ( abril-junho de 1950) de La revue internationale

Teoria Marxista

Page 133: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a teoria do valor de Marx,

Sua análise do dinheiro

sua teoria do capital

da taxa de lucro

de todo o sistema econômico atual, está no caráter

transitório da economia capitalista, no seu colapso

objetivo final socialista

Teoria Marxista

O Capital Economia Política ; Sociologia, Historiografia

Page 134: A centralidade politica da classe trabalhadora2

não discute as condições de conhecimento tomada em si, esse não era seu fim, ao contrario da tendência desde o sec XVIII

Antropologia Marx não deu devida importância a dimensão cultural

Concepção fatorialista da historia

Diferente de Durkheim e Weber

múltiplos fatores

Não há teoria da subjetividade

não existe teoria sobre aquilo que não existe, que não está em processo

Método

Marx dá pouca ênfase ao método

O problema é constitutivo da relação S-ONão se trata de apreender a lógica

Não se trata de apreender a lógica

Page 135: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Método de pesquisaRelação sujeito objeto apreender o movimento do objetoNão é um conjunto de regras formaisApreender as dimensões constitutivas do movimento do objeto intelectivamenteSujeito rico capaz de se apropriar Acervo cultural para deslindar a essência do objeto

Método

Categorias não são criação da cabeça dos homensTraços constitutivos do movimento do objeto

Descartes regras metodológicas

Durkheim conjunto de regras manual de categorias aprender

Weber categorias sociológicas fundamentais, fixas, fim. Compreender a estrutura da sociedade

Page 136: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Problema político, condições de emergência da sociedadeOrganização societal que se funda no modo de produção capitalistaFormas societais pré burguesasProcesso puramente econômico (crise)O capital deixado a si mesmo só produz mais capitalPropriedade comunal da terra

Dois níveisTeórico: duvida, insuficiência no conjunto cognitivoPolítico: convições verdadeiras, conhecimento objetivo, aferível, comprovavel, pratica socialAÇÃO POLÍTICA DA VANGUARDA OPERARIA

Reúne a teoria do conhecimento com a pratica política

Fins morais e éticosSó vale para a ordem burguesa

Método

Leis da dialética: reprodução ideal do movimento do objeto

Page 137: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Método

não no plano lógico e sim no plano histórico

O problema da teoria é o problema da sua verdade prática social e não consensos

Critério de

verdade

ALETHEIA VERITAS EMUNAH PRAGMÁTICA

verdadeiros ou

falsos

as coisas e as idéias os enunciados, os argumentos e as

idéias

resultados

acordo pensamento e a

realidade

pensamento e da linguagem consigo

mesmos

pensamento e a

realidade

verdadeiro ou a

verdade.

coisas ou o Ser campo da

linguagem

eficácia ou utilidade

O que é a verdade? Como a verdade é

possível?

conseqüências

práticas e aplicáveis.

Quais os meios ( a

condição) para o

conhecimento

verdadeiro?

filósofos empiristas

visão intelectual

operações de nossa

razão

sempre verdade de

fato

meios ato de ver ato de dizer obtida

conformidade entre a

idéia e as coisas

os fatos acontecidos

que estão sendo

relatados

por indução e por

experimentação

.

Page 138: A centralidade politica da classe trabalhadora2

HEGEL

FEUERBACH

comunismo e o papel do proletariado na luta de classes

MARX

MATERIALISMO HISTORICO E DIALETICO

A CIÊNCIA PELA CRÍTICA

CRÍTICA À FILOSOFIA

CRÍTICA À ECONOMIA POLÍTICADAVID RICARDO

STUART MILL

Método

Teoria Marxista

Page 139: A centralidade politica da classe trabalhadora2

FEUERBACH MARX

HUMANISMO NATURISTA CARÁTER ABSTRATO DE SUA ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

DIALÉTICA HEGELIANA

ESPECULAÇÃO MISTIFICADORA

O HOMEM ENQUANTO SER NATURAL,

SENTIDOS FÍSICOS, AMOR SEXUAL

O HOMEM

É SER GENÉRICO NATURAL, SUPRA-

HISTÓRICO, E NÃO SER SOCIAL

DETERMINADO

O HOMEM VOLTA-SE PARA SI MESMO A FILOSOFIA SE LIMITARA A

INTERPRETAR

ALIENAÇÃO RELIGIOSA O MUNDO DE VÁRIAS MANEIRAS,

QUANDO ERA PRECISO TRANSFORMÁ-

LO.

SUBSTITUIR A RELIGIÃO CRISTÃ POR

UMA RELIGIÃO DO AMOR À HUMANIDADE

CONCEPÇÃO REVOLUCIONÁRIA DO

MATERIALISMO COMO FILOSOFIA DA

PRÁTICA

manuscritos

Page 140: A centralidade politica da classe trabalhadora2

MARX

Concepção dialética materialista:

•o princípio dialético de Hegel

•influência da antropologia naturista de Feuerbach

Smith, Say e Ricardo

Esboço de Engels

rejeita a teoria do valor-trabalho

A situação do proletariado

o princípio explicativo no seu oposto — a propriedade privada

de Hegel a Feuerbach

nova metamorfose quando aceita a tese do valor-trabalho

O CONCEITO DE ALIENAÇÃO

CRÍTICA À FILOSOFIA

CRÍTICA À ECONOMIA POLÍTICA

na crítica ao fetichismo do capital

categorias de valor e mais-valia

Teoria Marxista

Page 141: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A idéia

abstrata do homem

autocriado pelo

trabalho (Hegel)

concretizava-

se na observação

da sociedade

burguesa real

explicar a situação de

desapossamento da classe

operária por um processo

de expropriação - exploração

1844 e publicada em princípios de 1845, A Sagrada Família

Proudhon Que É a Propriedade

constituiu ponto de virada tão significativo na evolução do pensamento marxiano quanto A Ideologia Alemã

Miséria da FilosofiaMarx e Proudhon

Hegel escreve em 1803-04; “ quanto mais o trabalho se efetua com a ajuda de maquinas tanto menos ele tem valor e tanto mais tempo é obrigado a trabalhar dessa maneira.”

Teoria Marxista

Page 142: A centralidade politica da classe trabalhadora2

proletariado na luta de classes

A concepção materialista da

história implicava a

reformulaçãoradical da perspectiva

do socialismo

utopias propostas às massas

O socialismo

só seria efetivo se fosse criação

das próprias massas trabalhadoras

com o proletariado à

frente

condição de classe objetivamenteportadora dos interesses mais revolucionários da sociedade

socialismo exige a ação política revolucionária dos operários

condicionado pelo desenvolvimento dosfatores econômicos e pelo aguçamento das contradições do sistema capitalista,em todas as instâncias da vida social

centralidade política da classe trabalhadora

Teoria Marxista

Page 143: A centralidade politica da classe trabalhadora2

o capitalismo

deverá extinguir-se não pelo acúmulo de

deficiências produtivas, porém ao contrário, em

virtude da pletora(abundancia nociva) de sua

capacidade criadora de riqueza Grundrisse

As categoriasespecíficas do modo de produção capitalista não constituíam expressãode uma racionalidade supra-histórica, de leis naturais inalteráveis, conformepensavam os economistas clássicos, mas, ao contrário, seu surgimentotinha data recente e sua vigência marcaria não mais que certaépoca histórica delimitada

a queda da taxa de lucro

historicamente transitória

Corrente revisionista, partidária da evolução gradual do capitalismo

Mecanismos puramente econômicos

centralidade política da classe trabalhadora

Teoria Marxista

Page 144: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1841/1842Marx se afasta da universidade, trabalha como jornalista e se envolve na luta politica1842 e 1843, Marx ocupou o cargo de redator-chefe da Gazeta Renana, jornal financiado pela burguesia

idéias do iluminismofrancêsinfluenciada pela Revolução Francesa

curso de Direito, iniciado na Universidade de Bonn eprosseguido na de Berlimmentor ideológicoera Hegel idéias anticonservadoras,

na atmosfera opressiva da monarquia absolutista prussiana

Hegel reitor da universidade de Berlim1831Guilherme IV reforma universitária Marx expulso da universidade

1843 Casa-se e vai para Paris(AUTO-EXILIO)

Marx estuda filosofiaDiferenças filósofos gregos de Democrito e EpicuroDoutorado na Universidade de Iena.

1842 decreto contra os camponeses (lenha)questões econômicas geradoras de conflitossociais

Desde 1843 em paris textos de Graco Babeuf e conhecerá o pensamento de Auguste Blanqui. compreender a

sociedade civil e o Estado, escolhera uma perspectiva política.

idéiassocialistas de vários matizes, que vinham da França e se difundiamna Alemanha por iniciativa, entre outros, de Weitling e Moses Hess

Cronologia Marx

Page 145: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Ludwig Feuerbach

A Essência do Cristianismo1841

1843 Manuscritos de Paris

Fins de 1843 começo de 1844 Os Anais Franco-Alemães (assim intitulados com o objetivo deburlar a censura prussiana) estamparam dois ensaios de Marx: a Introduçãoà Crítica à Filosofia do Direito de Hegel e A Questão Judaica

Teses

Sobre Feuerbach,

escritas por Marx

como anotações

para uso pessoal e

publicadas por

Engels em 1888

1844 Manuscritos Econômicos Filosóficos de ParisPublicado em 1932Conjunto de escritos em fase inicial de elaboração, que deveriam resultar, aoque parece, em vasto ensaio. Este ficou só em projeto

1844 e publicada em

princípios de 1845, A

Sagrada Família

Polemica filosófica

com o grupo de bruno

Bauer

Cronologia Marx

Page 146: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Marx

o artigo de EngelsEsboço de uma critica à economia política inglesa

A ideologia alemã 1846 a Ideologia Alemã, concebida em por Marx e Engels publicado1952

Iniciada em Paris, a redaçãose completou em Bruxelas, onde Marx se viu obrigado a buscar

refúgio, pois o governo de Guizot, pressionado pelas autoridades prussianas,

o expulsou da França sob acusação de atividades subversivas.

O livro não encontrou editor e só foi publicado em 1932

Movimento operário InglêsCartismo

idéiassocialistas

Pratica política

Page 147: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1845EXPULSO DE PARIS VA P BRUXELASépoca em que Proudhon, Blanquie Lassalle eram os ideólogos influentes das correntes socialistas

1ºS CONTATOS COM EXILADOS ALEMAESLIGA DOS JUSTOS 1843, ANTES LIGA DOS PROSCRITOS

1846, Proudhon publicou o livro Sistema das ContradiçõesEconômicas ou Filosofia da MisériaMISÉRIA DA FILOSOFIAMarx x ProudhonÚltimo livro o livro marcou aplena aceitação da teoria do valor-trabalho

1832 Associação Popular Alemã 1834 Liga dos Banidos

na conspiraçãocontra a monarquia prussiana

LIGA DOS JUSTOSRACHA INTERNO

1846 e 1847 PROCURAM Marx para reformular as características da Liga, ele aceita a interlocução e trás Engels para a discussão

o governo provisório cancelara o ato de expulsão de Marx de Paris, ele retornara à capital francesa mas lá não ficaria além de um mês, dirigindo-se para a Alemanha, onde a Revolução acabara de explodir.

1845 temporada passada por Marx na Inglaterra, emricardianos ligados ao movimento operário

1847 em Londres a realização de um primeiro congresso em Bruxelas, a direção da Liga Marx, Engels uma profunda mudança de orientação. passa a se chamar Liga dos Comunistas e tendo a pretensão de apresentar ao movimento operário e ao mundo político a sua plataforma

Pratica política

Page 148: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Com base na teoria de Ricardo interpretada pelos seguidores detendência socialista, Marx empenhou-se na proposição de uma táticade reivindicações salariais para o movimento operário

Ideologia Alemã

Miséria da Filosofia

conferências proferidas em 1847-1848, mais tarde publicadas emfolheto sob o título de Trabalho Assalariado e Capital.

Liga dos Comunistas

onda revolucionária no Ocidente europeu

começo de 1848,o Manifesto do Partido Comunista

De1864 a 1873, articulações e campanhas da AssociaçãoInternacional dos Trabalhadores

1865 pronunciou a conferência de publicação póstumasob o título Salário, Preço e Lucro.

Pratica política

Page 149: A centralidade politica da classe trabalhadora2

conferências proferidas em 1847-1848 indícios da eclosão de uma onda revolucionária no Ocidente europeu proposição de uma tática de reivindicações salariais para o movimento operário, , mais tarde publicadas em folheto sob o título de Trabalho Assalariado e Capital.

1848 Manifesto comunista s/ autores congresso de novembro na associação de Londres

revolução de ParisLassalle e os seus adeptos mantinham uma posição oportunista, pelo que foram duramente criticados por Marx e Engels

1849, derrocada da monarquia de Luís Felipe na França, seguida pelos eventosinsurrecionais na Alemanha, Hungria, Áustria, Itália e Bélgica. Manifesto comunista c/ autores

Congresso em Londres Liga dos comunistas

Pratica política

Page 150: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1848A revolução irrompeu primeiramente na França, onde adeptos do sufrágio universal e uma minoria socialista, sob a liderança de Louis Blanc[i], conseguiram derrubar a monarquia de julho e criaram a Segunda República.Eleição de luis napoleão (descendente de napoleão bonaparte) Luís Felipe eleito pelo sufrágio censitário1851 dez- estado de sitioSuspensão das garantias individuais e repressao1852- essa napoleao retaura a monarquia (20 anos/ dec de 50 a 60)TerrorismoRev francesa I republica1848 -1851 II republica Luís Felipe eleito pelo sufrágio censitárioLuís Felipe retaura a Monarquia1870 – III republica até a invasão alema

[i] Louis Blanc, de batismo Louis Jean Joseph Charles Blanc (Madrid, 29 de Outubro de 1811 — Cannes, 6 de Dezembro de 1882) foi um socialista utópico francês.Teve importante participação na Revolução de 1848, quando suas idéias foram colocadas em prática devido à associação entre liberais e socialistas, na tentativa de derrubar a monarquia. Eis elas: seriam criadas associações profissionais de trabalhadores de um mesmo ramo de produção, as Oficinas Nacionais, financiadas pelo Estado. O lucro seria dividido entre o Estado, os associados e para fins assistenciais. Enfim, como líder do proletariado, exigia que o Estado se apoderasse do sistema econômico para garantir trabalho e justiça para todos. Porém, os liberais e os socialistas romperam e o Estado fechou as Oficinas Nacionais, começou a perseguir os socialistas e anulou todas as reformas feitas em benefício da classe operária.

Pratica política

Page 151: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Revolução de fevereiro de 1848 na França; revolução de março em 1848 em Berlim; volta de Marx e engels a Alemanha; publicação de um diário , o Neue Rheinische Zeitung de Colônia; explosão e derrota da revolução em Viena; vitoria da contra-revoluçao em Berlim, dissolução da assembléia nacional alemã; interdição definitiva do Neue Rheinische Zeitunem

Na Alemanha, as lutas de massa forçaram a monarquia prussianaa fazer a promessa de uma constituição e a aceitar o funcionamentode uma assembléia parlamentar em Frankfurt. Marx e Engels regressaramde imediato à sua pátria e se lançaram por inteiro no combate.Marx fundou e dirigiu o diário Nova Gazeta Renana que, até o fechamento em maio de 1849, defendeu a perspectiva proletária socialista. O movimento duraria dezoito meses e ao término os manifestantes foram fortemente repreendidos, indo Marx, para o exílio na cidade de Londres e Engels, para Manchester

Marx permanece dois meses para preparar os trabalhadores vienenses.

Expulsão de Marx da Alemanha, particpação de engels na campanha militar conduzida pela democracia pequeno-burguesa na alemanha meridional contra as tropas contra-revolucionarias, exílio de Marx e engels para a Inglaterra

Serie de artigos de Marx publicados na Neue Rheinische Zeitung

Dec 50 miseria Outros manuscritos

Desde 47 anuncia a critica da economia política

1851 contrato com editor

1952 publicados a Ideologia Alemã

Pauperismo e livre troca. A ameaça de uma nova crise comercial artigo enviado a 15 de outubro de 1852 ao New York Daily Tribune

1850, numa época em que a Inglaterra era o único país capitalista desenvolvido, o proletariado inglês o mais bem organizado e parecia destinado, pela prosperidade econômica de seu país, à liderança da classe operária internacional

Pratica política

Page 152: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A deflagração de nova crise econômica em 1857 expectativa de que nova onda revolucionária voltaria a agitar aEuropa e exigiria dele todo o tempo disponível

A crise de 1857 reduz os parcos recursos de marx Carta a Engels 18 de dezembro de 1857Carta a Lassale 21 de dezembro de 1857 Relata sobre sua dedicação à elaboração de traços fundamentais da economia e sobre a crise

New York Daily Tribune limitou suas contribuições a dois artigos por semanaFormas Que Precedem aProdução Capitalista,Desses últimos trabalhos nascerão a Contribuição à Critica da Economia Política, os Grundisse e as Teorias sobre mais-valia

1859 Para a critica da economia política publicado por Marx no mesmo anonão é a critica é preparação, contribuição à critica

ano de 1860 calúniasdifundidas por Karl Vogt Ex-membro esquerdista do Parlamento deFrankfurt, em 1848 Marx foi obrigado a renunciara seus estudos economicos1960 Brochura Her Vogt para responder as calunias de Karl Vogt

a década de 60, até 1875, Marx pesquisaria e produziria muito, agora com o auxílio financeiro de Engels.

1855 Serie de artigos A Crise comercial da grã-bretanha no

New Oder-zeitung de 11 a 22 de janeiro de 1855 e ao New York Daily Tribune de 20 de janeiro

1859 Marx escreve O Comécio com a China ao New York Daily Tribune Lassalle encontra um editor para publicar a obra econômica de marx em facisculos concluiu o primeiro em 21 de janeiro de 1859

1857 e 1865 três grandes blocos de textos manuscritos e.m. rubel nota que de agosto de 1852 ate o fim de 1856

Cronologia Marx

Page 153: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1857/1858 2º bloco de Manuscritos

Rosdolsky rastreou na documentação marxiana,entre 1857 e 1858, nada menos que catorze esboços e notas de planosdessa obra publicados na União Soviética1939 e 1941

Entre Nov de 1857 e fim de jun de 1858 contribuições mais válidas ao desenvolvimento da ciência economicasegundo marco dentro do pensamento marxiano, nos quais o pensador iria calibrar a sua ótica teórico-metodológica, encontrando o patamar necessário para decifrar a sociedade civil na ordem burguesa.

em setembro de 1857 entre outubro de1857 e março de 1858 inicia a redação dos GrundisseGrundrisse Esboços dos Fundamentosda Crítica da Economia Política, porém ficou mais conhecido pela palavraalemã Grundrisse (Esboços dos Fundamentos Síntese critica de todo o seu percurso 300 pag

Foi em 57/58 que começou a se desenvolver o plano para a elaboração de O Capital,

Foi em 57/58 que começou a se desenvolver o plano para a elaboração de O Capital,

em setembro de 1857 inicia a redação dos GrundisseGrundrisse Esboços dos Fundamentosda Crítica da Economia Política, porém ficou mais

conhecido pela palavraalemã Grundrisse (Esboços dos Fundamentos

Síntese critica de todo o seu percurso 300 pag

dois longos capítulos, dedicados ao dinheiro e ao capital

forte impregnação hegeliana do pensamento do autor

informações de natureza metodológica

o terceiro bloco de Manuscritos entre 1863 e 1865a conferência de publicação póstumasob o título Salário, Preço e Lucro Publicado pela primeira vez em folhetoà parte, em Londres, 1898, com o título Value, Price and Profit

1867 publicada por Marx foi o

primeiro volume de O Capital traduçãorussa já em 1872

Cronologia Marx

Page 154: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1863Associação Geral dos Trabalhadores alemães (Allgemeiner Deutscher Arbeiterverein -ADAV)Ferdinand Lassalle (1825-1864)

1864 - ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES

28 de Setembro de 1864 teve lugar uma grande reunião pública internacional de operários no St. Martin's Hall de Londres;5 de Outubro, na primeira sessão do Comite,

27 de Outubro aprovados na sessão da comissão

1 de Novembro de 1864 a Mensagem e os Estatutos foram ratificados por unanimidade pelo Comite provisório

.De 1864 a 1873, empenhou-se nas articulações e campanhas da Associação Internacional dos Trabalhadores

Em 1865, a redação de O Capital foi considerada tarefa prioritáriaacima do comparecimento ao Primeiro Congresso da Associação Internacionaldos Trabalhadores, realizado em Genebra sem a presença de Marx.

Pratica política

Page 155: A centralidade politica da classe trabalhadora2

"Mensagem Inaugural da Associação Internacional dos Trabalhadoresconduz as massas operárias à ideia da necessidade de tomar o poder político, de fundar um Partido proletário independente e de assegurar a união fraterna entre os operários dos diferentes países.

Estatutos Provisórios da Associação —, que foram aprovados na sessão da comissão de 27 de Outubro.

a adoção da jornada de trabalho de oito horas como um dos objetivos fundamentais da associação

expressão orgânica e ativa ao programa internacionalista da revolução proletária (socialista)

Povo muda para classeDemocracia muda para comunismo

grupos políticos de esquerda e sindicatos baseados na classe operária.sindicalistas ingleses, proudhonistas franceses, republicanos italianos e marxistas alemães.

1864 - ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES

Marx aprovou a transferência de sua sede para Nova Iorque, onde não havia

nenhum movimento operário importante, e era longe da Europa. Quatro anos mais tarde, na conferência de 1876 na Filadélfia, a Primeira Internacional foi dissolvida. Tentativas de recriá-la se mostraram infrutíferas pelos cinco anos seguintes.

os ingleses, assustados com a violência associada à Comuna, formaram uma federação autônoma; os blanquistas franceses renunciaram; Bakunin foi expulso

Pratica política

Page 156: A centralidade politica da classe trabalhadora2

disputas entre Marx e Mikhail Bakunin, o anarquista

anarquistas (que exigiam uma mudança drástica do sistema econômico vigente direto para o anarquismo), países latinos se alinhandoacabar com o estado e o trabalho assalariado, não avançando até a superação histórica e sim voltando até um mundo de produtores independentesabolição imediata do capitalismo e sua oposição total a qualquer reforma

marxistas (que pregavam uma fase de transição, o chamado socialismo, para se chegar ao objetivo da AIT) países anglo-germânicos se alinhando a Marx.

Por isso a prática dos marxistas na Primeira Internacional se baseava com razão na análise de que, embora continuasse o capitalismo desempenhando um papel progressista, o movimento operário devia apoiar aqueles movimentos burgueses que preparavam o terreno histórico do socialismo

Pratica política

Page 157: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1869Na Alemanha

Congresso das Associações Operárias Alemãs (Verbandstag der Deutschen Arbeitervereine) August Bebel e Wilhelm Liebknecht Eisenach, na Turíngiapolítica repressiva do chanceler Otto von Bismarck Partido Social Democrata dos Trabalhadores (Soziademokratische Arbeiterpartei - SDAP).

1871- eleitos membros do Reichtag Bebel e LiebknechtPartido Social Democrata dos Trabalhadores (Soziademokratische Arbeiterpartei - SDAP).

A Comuna de Paris foi o primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência popular ante à invasão alemã Durou 72 dias: de 18 de Março a 28 de Maio de 1871 mais de 20.000 communards foram executados pelas forças de Thiers.

Em 1871,Marx chefiou a solidariedade internacional à Comuna de Paris e, acerca de sua experiência política, escreveu A Guerra Civil na França

Bismarck, Otto Eduard Chanceler do Reich alemão desde 1871 até 1890. 1878 período de interdiçãomilitância mais radical e mais marxista

Pratica política

Page 158: A centralidade politica da classe trabalhadora2

O Capital1873, foi publicada a segundaedição alemã, que trouxe um posfácio muito importante pelos esclarecimentosde caráter metodológico Livros Segundo e Terceiro.Marx trabalhou neles até 1878, sem completar a tarefa

Cronologia Marx

Engels editou o Livro Segundo, em 1885, e o Livro Terceiro, em 1894

Livro Quarto. Kautsky, sob o título de Teorias

da Mais-Valia, História da Teoria das Mais Valias entre 1905 e 1910

capítuloInédito Resultadosdo Processo Imediato da Produção o capítulo contém uma síntese doLivro Primeiro e serviria também de

transição ao Livro Segundo

O Instituto de Marxismo-Leninismo

Page 159: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1875a Associação Geral dos Trabalhadores Alemães (ADAV), Jean-Baptiste von Schweitzer desde a morte de LassallePartido Social Democrata dos Trabalhadores (SDAP), August Bebel e Wilhelm Liebknechtformariam um partido político unificadoPartido Socialista Operário da Alemanha (Sozialistische Arbeiterpartei Deustschlands – SAPD

O Congresso tevelugar a 14 e 15 de Maio de 1875 em Gotha, na Turíngia,

a reivindicação do Estado livre; a sociedade socialista; a abolição da lei dossalários, o fim de toda a exploração e desigualdades sociais e políticas

PROGRAMA DO PARTIDO OPERÁRIO ALEMÃOPrograma de Gotha o Estado não poderá ser outra coisa que não a ditadura revolucionária do proletariado.«produto integral do trabalho»,«direito igual»«repartição equitativa»,

Substitui-se a luta de classes existente por uma fórmula oca de jornalista: a «questão social», para cuja «solução» Se «preparam as vias». limitado horizonte do direito burguês poderá ser definitivamente ultrapassadodireito baseado na desigualdade, como todo o direitocom o desenvolvimento múltiplo dos indivíduos, as forças produtivas tiverem também aumentado e todas as fontes da riqueza colectiva brotarem com abundância, só então o limitado horizonte do direito burguês poderá ser definitivamente ultrapassado e a sociedade poderá escrever nas suas bandeiras: «De cada um segundo as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades!»perspectiva científica segundo a qual o salário do trabalho não é o que parece ser, a saber, o valor (ou o preço) do trabalho, mas tão-somente uma forma disfarçada do valor (ou do preço) da força do trabalho

problemas da social-democracia alemã, liderada,in loco, por Bebel e Liebknecht. A fusão dos adeptos da social-democraciade orientação marxista com os seguidores de Lassalle num partidooperário único ensejou a Marx, em 1875, a redação de notas, defundamental significação para a teoria do comunismo, reunidas no pequenovolume intitulado Crítica do Programa de Gotha. Em 1881-1882,após as escassas páginas em que foram escritas as Glosas Marginais

ao Tratado de Economia Política de Adolph Wagner Marx morre em 1883

Pratica política

Page 160: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Desde o Manifesto

comunista defendiam que a

conquista do poder seria

necessariamente violenta.

Segundo eles, “os

comunistas se recusam a

dissimular suas opiniões e

seus fins.

Proclamam abertamente

que seus objetivos só

podem ser alcançados pela

derrubada violenta de toda

a ordem social existente”.

MARX, K. & ENGELS, F.

Manifesto comunista.

para Marx, não teria sentido um marxismo meramente teóricosem vinculação direta com a luta do proletariado. Quando Marx afirma que “os filósofos só interpretaram o mundo de diferentes maneiras; do que se trata é de transformálo”, 273 ele estava se referindo à práxis, isto é, à unidade entre a teoria e a prática. Marx não se referia a uma práxis genérica, mas à práxis revolucionária MARX, K. Teses sobre Feuerbach.

Pratica políticaTeoria Marxista

Page 161: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Em 1889 foi criada a Segunda Internacional, de cunho marxista.

em 1895 MORRE ENGELS e a direção teórica passou das mãos de Engels às de um Kautsky

opções revolucionárias, que

previam "uma

transformação total da

sociedade e economia

existentes", e opções

reformistas,

tendentes a implementar

"reivindicações sociais

moderadas e possibilistas".

diferentes

correntes do

movimento

operário

Engels foi um dos

fundadores

táctica de não

confrontação

partidos

monárquicos e

católicos

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 162: A centralidade politica da classe trabalhadora2

“Bernstein Debatte”  artigos de Edouard Bernstein na revista Die Neue Zeit entre 1896 e 1898. Publicado como livro Die Voraussetzungen des Sozialismus und die Aufgaben der Sozialdemokratie* (as premissas do socialismo e as tarefas da socialdemocracia) e os artigos de Rosa Luxemburg no diário Leipziger Volkszeitung reunidos sob o título Reforma ou Revolução?** Publicado em português pela editora Flama em 1946 Reforma revisionismo e oportunismo, escrito em 1899 em Berlim. Publicação no Brasil Laemmert. RJ. Guanabara. 1970. Disponível em WWW.marxists.org.

**Publicado em português pela editora Flama em 1946 Reforma revisionismo e oportunismo, escrito em 1899 em Berlim. Publicação no Brasil Laemmert. RJ. Guanabara. 1970.

*Em português sob o titulo de Socialismo Evolucionário, pela editora Zahar (1964)

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 163: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1891 Programa de Erfurt

contradição interna do partido

que se traduzia

numa "ausência de opção entre

reformismo e revolução

revisionismo o movimento surgido

no seio da social democracia alemã,

destinado a criticar certos

aspectos do marxismo que não

correspondiam, seja à verdade, do

ponto de vista teórico,

seja à realidade concreta

Bernstein e

Kautsky

segunda geração do SPD

novos estatutos do partido

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 164: A centralidade politica da classe trabalhadora2

reexaminar os

objetivos e a

estratégia da

esquerda marxista

Não lhe interessa o papel

de guardiã da

ortodoxia, desempenhado

na polêmica com

Bernstein

Em agosto de 1904,

no Congresso da

Segunda

Internacional

em Amsterdã, o

revisionismo foi

finalmente

derrotado pelo

marxismo ortodoxo

representado por

Karl Kautsky e,

nessa época,

também por Rosa

Luxemburgo.

Rosa LuxemburgoII INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 165: A centralidade politica da classe trabalhadora2

o oportunismo tem

um único princípio

também

nas questões de

organização: a

falta de princípios

Escolhe seus

meios sempre de

acordo com as

circunstâncias, desde

que correspondam

aos seus objetivos.

Rosa x Lênin

fases iniciais do

movimento operário,

não

pela

DESCENTRALIZAÇÃ

O, mas justamente

por um forte

CENTRALISMO,

que entrega

totalmente o

movimento

proletário ainda

confuso a

um punhado de

dirigentes

intelectuais

Rosa Luxemburgo

Lênin vê no poder absoluto do comitê centrale na estrita cerca estatutária em torno do partido o dique mais eficaz contra a corrente oportunista

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 166: A centralidade politica da classe trabalhadora2

opõe à

concepção

leninista de

partido-

vanguarda

partido

de massas, que

engloba “o

conjunto dos

interesses

progressistas da

sociedade e de

todas as vítimas

oprimidas pela

ordem social

burguesa”

organização e a

ação

autônoma e direta

da massa.

não é possível

eliminar o

“oportunismo”

por

meio de um

estatuto

previamente

estabelecido

nem

por uma

disciplina

severa, como

queria Lenin

Rosa Luxemburgo II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 167: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Lênin, toda a diferença entre a social-democracia eo blanquismo consiste na organização e na CONSCIÊNCIA DE CLASSE doproletariado, em lugar da conspiração de uma pequena minoria

O blanquismo

massa popular sódevia aparecer no campo de batalha no momento da revolução,

centralidade política da classe trabalhadora II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 168: A centralidade politica da classe trabalhadora2

ORGANIZAÇÃO, ESCLARECIMENTO E LUTA não são aquimomentos separados, mecânica e temporalmente distintos, comonum movimento blanquista, mas são apenas diferentes aspectos domesmo processo

Rosa Luxemburgo

disciplina inculcadapelo Estado capitalista

os interesses de classe do proletariadoo conjunto dos interesses progressistas da sociedade ede todas as vítimas oprimidas pela ordem social burguesa

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 169: A centralidade politica da classe trabalhadora2

GREVE DE MASSAS, PARTIDO E SINDICATOS(1906)

dialéticaentre organização e espontaneidade, política e economia,

as grandes transformações históricas não são fabricadaspelas organizações políticas – ainda queestas tenham um papel relevante a desempenhar – ede que a CONSCIÊNCIA DE CLASSE é antes criada naação(movimento. Dialético e histórico x estruturas, ordem, disciplina) que produzida pela leitura de obras teóricasmarxistas, ou de panfletos revolucionários

Rosa LuxemburgoII INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 170: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Lukács justifica a existência de formas objetivas – partidos e sindicatos oportunistas – como conseqüência da condição subjetiva da classe

Rosa Luxemburgo faz uma análise oposta à de Lukács

Rosa, o avanço do oportunismo não seria a expressão de uma crise ideológica do proletariado, como pensa Lukács

centralidade política da classe trabalhadora

, tarefas que se acumulam, paralisam sua energia; ao contrário, quanto maior a tarefa,mais concentraremos todas as nossas forças

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 171: A centralidade politica da classe trabalhadora2

HEGEL

ESTADO

SOCIEDADE

ABSTRATO

CONCRETO

MEIO

CONVERTIDO

NO FIM EM SI

MESMO

PARALISA

ABSTRATO E O

CONCRETO

MARX

SOCIEDADE

ESTADO

CONCRETO

ABSTRATO

MEIOS E FINS

MOVIMENTO

DIALETICO

LENIN

PARTIDO

MOV OPER

ABSTRATO

CONCRETO

MEIO

CONVERTIDO

NO FIM EM SI

MESMO

PARALISA

ABSTRATO E O

CONCRETO

ROSA

MOV OPER

PARTIDO

SIND

CONCRETO

ABSTRATO

MEIOS E FINS

MOVIMENTO

DIALETICO

centralidade política da classe trabalhadora

Page 172: A centralidade politica da classe trabalhadora2

O proletariado moderno comporta-se de outra maneira perante as provas da história

Seus erros são tão gigantescos quanto suastarefas

Não existe nenhum esquema prévio, válido de uma vez portodas, nenhum guia infalível que lhe mostre o caminho a percorrer

O proletariado atingiráo objetivo de sua viagem – sua libertação – se souber aprendercom os próprios erros.

A experiência histórica é sua única mestra

Rosa Luxemburgo

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 173: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A teoria marxista pôs nas mãos da classe trabalhadora do mundo inteiro uma bússola para orientar-se no turbilhão dosacontecimentos cotidianos, para dirigir sua tática de luta a todomomento de acordo com o objetivo final

uma doutrinarigorosamente científica

No lugar das seitas, escolas, utopias,experimentos por conta própria em cada país, surgia uma baseteórica internacional comum que unia os países como linhas emum livro.

Rosa Luxemburgo

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 174: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a França haviasido o lugar clássico da primeira fase da luta de classe proletária

a derrota da Comuna de Paris 1871

operariado alemão tornou-se a vanguarda da segunda fase

A guerra de 1870 NA ALEMANHA

operariado alemão1875 Partido Socialista Operário da Alemanha (Sozialistische Arbeiterpartei Deustschlands – SAPD 1890 Partido Social Democrata da Alemanha (Sozialdemokratische ParteiDeutschlands - SPD), partido mais votado

A social-democraciaalemã passava pela mais pura encarnação do socialismo marxista

construiua organização mais poderosa e mais exemplar, criou a maior imprensa,deu vida aos mais eficazes meios de formação e esclarecimento,reuniu em torno de si as maiores massas de eleitores e conquistou as mais numerosas representações parlamentares.

Rosa LuxemburgoII INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 175: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Aclasse trabalhadora a lei rigorosa da história

A ação do proletariado dependedo grau de maturidade do desenvolvimento social, mas odesenvolvimento social não é independente do proletariado

Este é, em igual medida, sua força motriz e sua causa, assim como seu produto e sua consequência. Sua própria ação faz parte da história, contribuindo para determiná-la. E embora não possamos saltar por cima do desenvolvimento histórico, assim como um homem não pode saltar por cima da própria sombra, podemos no entanto acelerá-lo ou retardá-lo.

Rosa LuxemburgoII INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 176: A centralidade politica da classe trabalhadora2

O socialismo é o primeiro movimento popular na história do mundo que pôs a si mesmo como fim, e que a história encarregou de introduzir, no fazer social dos homens, um sentido consciente,um pensamento planejado e, consequentemente, uma vontade livre

Friedrich Engels chama a vitória definitivado proletariado socialista

Rosa LuxemburgoII INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 177: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A dominação da classe burguesa é sem dúvida uma necessidade histórica

mas também o é a rebelião da classe trabalhadora contra ela

o capital é uma necessidade histórica,

mas também o é o seu coveiro, o proletariado socialista

dominação mundialdo imperialismo é uma necessidade histórica

mas também o é a sua destruição pela Internacional proletária

Existem sempre duasnecessidades históricas em conflito uma com a outra

A dialética históricamove-se precisamente por meio de contradições,e para cada necessidade no mundo estabelece também o seu contrário

(BROCHURA DE JUNIUS) (1916)

Rosa LuxemburgoII INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 178: A centralidade politica da classe trabalhadora2

o campesinato apesar de fornecer o maior numera de participantes na luta revolucionaria é incapaz de conquistar o poder e de fundar novos estados ‘é-lhe necessário para esse fim uma direção de origem, de composição e de inspiração proletárias

fatores essenciais fazem que essa força não possa agir por ela mesma; e eis por que as tentativas empreendidas nesse sentido no curso de todas as revoluções sempre fracassaram. Quando o proletariado não consegue tomar a direção da revolução essa força se coloca sempre sob a direção da burguesia (1921)

Marx

Trotski Die russiche revolution 1905, 2ª edição, 1923 pg 44-5em o ervres choisies em 2 volumes, II pag 829. Conforme também a segunda declaração de havana(mandel p.26)

Lênin

centralidade política da classe trabalhadora

evolui de maneira linearrelações dialéticas

o desenvolvimento das forças produtivas e o desenvolvimento da consciência de classe.

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 179: A centralidade politica da classe trabalhadora2

determinismo automático entre o grau de desenvolvimento industrial e o grau de consciência da classe

centralidade política da classe trabalhadora

é preciso demonstrar que fatores e como que esses fatores jogam no sentido inverso não modificarão o comportamento do proletariado

Engels

poder social objetivo (da possibilidade de assegurar ou de paralisar a produção no seu conjunto) nem da capacidade durável de organização necessária para transformar a sociedade contemporânea.

as condições objetivas e subjetivas de sua existência a impulsiona, periodicamente paro caminho de uma contestação de conjunto do regime capitalista ( mandel p 28)

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 180: A centralidade politica da classe trabalhadora2

condições objetivas

resultam do funcionamento mesmo do regime (principalmente da regulação dos salários por meio do exercito de reserva industrial; da insegurança de existência que daí resulta; da insuficiência do salário em relação as necessidades socialmente suscitadas; do caráter alienante do trabalho etc.)

condições subjetivas

aquelas que fazem que o trabalhador considere sua condição como inferior e insatisfatória.

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 181: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Partido Operário Social-Democrata Russo 1900 Congresso de Paris da Segunda Internacional

Lênin escreveO que fazer1902

1905 revolução russa

Rosa apóia os bolcheviques x mencheviques

1907 Congresso de Stuttgart da Segunda Internacional

1912

Rosa escreve greve de massas,partido e sindicatos 1906Gesammelte werke

Congresso de Basiléia da Segunda Internacional

1914

2º RACHA Partido Social Democrata da Alemanha (Sozialdemokratische Partei Deutschlands - SPD)grupo parlamentar do SPD votou porunanimidade os meios financeiros para a guerra

Aprovou-se Resolução formulada por Lênin, Martov e Rosa Luxemburgo

minimizam a importância da onda revolucionária

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 182: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1915 na Suíça a Conferência de Zimmerwald

Socialistas•russos (Lênin, Trotsky, Zinoviev e Radek)•alemães ( Ledebour e Hoffmann), •franceses ( Blanc, Brizon e Loriot), •italiano (Modigliani), •búlgaro (Rakovski),

movimento de Zimmerwald pretendia reorganizar a Internacional

1916

Rosa escrevePrincípios para uma nova internacioanal

1917

3º RACHA no SPD divergências internas, motivadas pela Revolução Russa de Outubro de1917 e pelos que se opunham à guerracisão no SPD

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 183: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1917 - 1920

criado o Partido Social Democrata Independente (Unabhangige Sozial- Demokratische Partei - USPD)

Partido Comunista Alemão (Kommunistische Partei Deutschlands – KPD)

facção de esquerda do Partido Social Democrata Independente

aglutinando ex-membros de várias tendências (Bernstein, Kautsky, Dittmann e Haase), expulsos do Partido Social-Democrata Alemão (SPD). Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht em torno da Liga Spartacus , representarão uma das tendências dentro do USPD.

Partido Social Democrata da Alemanha (Sozialdemokratische Partei Deutschlands - SPD),adotadas ideias de Bernstein a atividade parlamentar do SPD que estava a atuar comocorretora dos excessos do capitalismo.afastamento entre social democratas e comunistas

1921

facção de direita no interior do USPD voltado a integrar o SPD

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 184: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1918

Revolução Socialista na AlemanhaGreves

coligação, que agrupava os social democratas, os liberais e os católicos, de forma a implementar um regime constitucional

governo operário-capitalistas especialmente o da social-democracia alemã“último recurso” contra-revolucionário

os socialistas revolucionários a tentarem a implementação de uma república soviética, segundo o modelo russo, apoiada em conselhos de soldados e marinheiros

Assembléia Nacional ConstituinteRepública de Weimar um social democrata, Friedrich Ebert,seria eleito presidente da República

Formação de Partidos Comunistas na Finlândia, Áustria, Holanda, Hungria e Alemanha

República dos Sovietes húngara. A união dos comunistas húngaros com os reformistas

Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht.Os espartaquistas

Lukacs no PCH

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 185: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a revolução só pode ser obra das própriasmassas, nunca de grupos armados, nem de vanguardasintelectuais que se põem no lugar das massas

Rosao princípio organizativo da social-democracia revolucionária em oposiçãoao princípio organizativo dos oportunistas (p. 151).

tarefa imediata a luta cotidianano plano econômico e político para, pouco a pouco, formar os exércitos do proletariado, que seriam chamados a realizar o socialismo quando o desenvolvimento socialista tivesse alcançado amaturidade.

Programa de Erfurt, em que as chamadas tarefas mínimas urgentesficavam em primeiro plano e o socialismo era transformadonuma longínqua estrela brilhante, em objetivo final.

O afluxo em massa de elementos não proletários paraa social-democracia é resultado de causas sociais profundamenteenraizadas, tais como o rápido colapso econômico da pequenaburguesia, o colapso ainda mais rápido do liberalismo burguês e oesgotamento da democracia burguesa

elementos da democracia burguesa, introduzidos de fora no movimento operário limites estatutários contra a intrusão dos elementosoportunistas

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 186: A centralidade politica da classe trabalhadora2

O socialismo, despojado de todo o seu fundamento científico na própria dinâmica das contradições capitalistas, passava a ter o valor de objetivo ético ou de “idéia reguladora”, livremente eleita pela vontade humana, o que foi totalmente desmentido pelos antagonismos que culminaram na I Guerra Mundial. Para além da democracia liberal e do totalitarismo.

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

O reformismo foi inteiramente assumido pelos socialistas em 1921. Na Rússia foram partidários do bernsteinianismo os "marxista-legais", os "economistas", e os mencheviques

Page 187: A centralidade politica da classe trabalhadora2

De 1878 a 1890 o Partido Social Democrata da Alemanha encontrava-se na clandestinidade situação que se modifica após a revogação da Lei dos Socialistas em 1890. O SPD se torna um Partido de massas, antes um partido de quadros e clandestino, cresce eleitoralmente, multiplicam-se os sindicatos, as cooperativas no conseqüente revigoramento da luta operária. É um dos partidos mais antigos ainda em funcionamento tendo completado em 2005 cento e trinta anos de existência. Elegeu três presidentes da Alemanha: Friedrich Ebert (1919-1925), Gustav Heinemann (1969-1974) e Johannes Rau (1999-2004).

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 188: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A Terceira Internacional (1919), formada pelo Partido Bolchevique após a Revolução Russa

Komintern

Texto base o programa da liga spartacus

diretrizes

criar uma União Mundial de Repúblicas Soviéticas

7 Congressos mundiais

Com Lenin cinco congressos anuais, (1919-1923)

Com Stalin dois congressos o VI, em 1928 e o VII e último em 1935, antes da dissolução em 1943

O trabalho assalariado e a dominação de classe devem ser substituídos pelo trabalho cooperativo. Os meios de trabalho devem deixar de ser monopólio de uma classe para tornar-se bemcomum.

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Page 189: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1920

II CONGRESSOPetrogrado e MoscouIniciado em 19 de julho em Petrogrado, transferiu-se para Moscou prosseguindo de 23 de julho a 7 de agosto de 1920.

- Os 21 pontos - condições de participação na Internacional formulados por Lênin e Zinoviev - as tarefas dos Partidos Comunistas - o destino das nações coloniais ( Deutcher p. 496)

O exercito vermelho estava às portas de Varsóvia

Trotski comparece ao congresso no finalRecebido com aplausos

A idéia da revolução pela conquista

subordinar os parlamentares (parlamentarischen Fraktion) ao Comitê Central do partido(Zentralkomitee) . grupo parlamentar ao Comitê Central (eventualmente ilegal) do partido

reduzir sensivelmente, na consciência de largas massas proletárias, o prestígio do parlamento (prestígio que constitui a base da autonomia do grupo parlamentar, fortaleza do oportunismo

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Page 190: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Lêninapós a Revolução de Outubro Dispersa a AssembléiaConstituinte à qual a revolução devia conduzir

a ditadura socialista

- o sufrágio universal – liberdade de imprensa, - direito de associação e de reunião

ditadura do proletariado

a educação política de toda a massa do povo,

elemento vital, o ar sem o qual não pode viver

Liberdade somente para os partidários do governo, somente para os membros de um partido – por mais numerosos que sejam –, não é liberdade. Liberdade é sempre a liberdade de quem pensa de modo diferente

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Page 191: A centralidade politica da classe trabalhadora2

,1920, artigo intitulado “Sobre a questão do parlamentarismo” considerava a participação no parlamento como uma tática defensiva,

Lênin um programa comum a todo o proletariado mundial que fosse capaz de conduzi-lo à tomada do poder

Trotsky, a primeira “ditadura do proletariado” significa que o campesinato segue o proletariado, sendo este último o dirigente do processo revolucionário e do futuro governo. A segunda“ditadura democrática do proletariado e do campesinato”.

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Lukács A reificação do proletariado como uma degeneração dessa consciência quase como inata

Só possível de ser superada pelo PARTIDO-PARTIDO LENINISTA DE QUADROS

Rosasistema dos conselhos de operários e soldados, mas também incorporar os operários agrícolas e os pequenos camponeses

RosaOs conselhos de operários devem ter todo o poder no Estado.

LêninO PARTIDO deve ter todo o poderno Estado

Revolução permanente- Lênin e Trotsky

é oproletariado consciente que constitui o elemento ativo e dirigente,enquanto as camadas da grande burguesia se mostram ou abertamenteContra revolucionárias ou moderadamente liberais

Page 192: A centralidade politica da classe trabalhadora2

1921RESOLUÇÃO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA INTERNACIONAL COMUNISTA

RESOLUÇÃO SOBRE A AÇÃO DE MARÇO E SOBRE O PARTIDO COMUNISTA UNIFICADO DA ALEMANHA

TESES SOBRE A TÁTICA DO PARTIDO COMUNISTA NA RÚSSIA

III CONGRESSO DA INTERNACIONAL COMUNISTA III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Page 193: A centralidade politica da classe trabalhadora2

IV CONGRESSO (novembro de 1922)

2 – Os vacilantes centristas são um perigo mortal para um partido operário

1 – O inimigo é o reformismo

3 – A condição mais importante para vitória do proletariado é a existência de um Partido comunista consciente e    

homogêneo

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Page 194: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Apesar de chegar a uma noção dialética de reivindicações transitórias, após a morte de Lênin, em janeiro de 1924, a Internacional Comunista abandona a noção dialética de transição e rebaixa a discussão ao nível da II Internacional

Separa um programa mínimo (econômico) e um programa máximo (político)

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL V Congresso da Internacional Comunista

Josef Stalin 1878 -1953

secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e do Comité Central a partir de 1922

1924

Instituto de pesquisas sociaisFrankfurt

Page 195: A centralidade politica da classe trabalhadora2

TrotskyA teoria da revolução permanente

direção de classe do governo revolucionário

nas condições da Rússia, um governo composto por operários e camponeses, mas com direção operária. governo operário

Trotsky x Lênin até 1917

Os bolcheviques "só visualizavam a luta de classes do proletariado até o momento do triunfo da revolução, depois do qual a enxergam temporariamente dissolvida na coalizão "democrática" para tornar a reaparecer em sua forma pura - desta vez como uma luta direta pelo oficialismo - só depois do estabelecimento definitivo de um sistema republicano" [Nossas Diferenças

O coletivismo - posição com o apoio do proletariado.“ [Balanço e Perspectivas]

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Page 196: A centralidade politica da classe trabalhadora2

TrotskyA teoria da revolução permanente

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

ir além do programa mínimo.

definição abstrata de "revolução burguesa",

As tarefas imediatas postas à revolução indicavam, caráter "burguês".

o proletariado que, uma vez no poder, não se deteria - e nem poderia se deter - nelas, mas avançaria para implementação de medidas anti-capitalistas.

A burguesia liberal, no governo provisório, demonstrou o seu caráter irremediavelmente reacionário e covarde, sem conseguir levaradiante as tarefas democráticas da revolução russa, principalmente a reforma agrária.

O campesinato também demonstrou a sua incapacidade de assumir uma política independente na defesa de seus interesses.

camponeses tinham um partido próprio, o partido social- revolucionário.

o maior partido da Rússia

Page 197: A centralidade politica da classe trabalhadora2

A desigualdade, a lei mais geral do processo histórico, revela-se mais aguda e complexamente no destino dos países atrasados. Sob o açoite da necessidade externa, sua cultura atrasada é obrigada a dar saltos.Da lei universal da desigualdade deriva, assim outra lei que, a falta de melhor nome, podemos chamar de lei do desenvolvimento combinado – entendendo com isso a aproximação dos diferentes estágios da viagem, uma combinação dos passos diferentes ,um amalgama do arcaico com as formas mais contemporâneas.

impossibilidade da burguesia pudesse liderar a revolução democrática.

ir mais além das tarefas democráticas e orientar-se em uma direção socialista”

LEI DO DESENVOLVIMENTO

COMBINADOTrotski

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Lenin, discordava Rosa Luxemburg, Kautski, hesitavam em

se manifestar

Page 198: A centralidade politica da classe trabalhadora2

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL 1928 VI Congresso processo de transição

Stalin revolução por etapas

Trotsky Revolução permanente

Lukacs posição stalinista da revolução por etapas pela via pacifica e conciliatória (Hungria)

tese de da social democracia alemã

Kautski Mecanicista evolucionistaBernstein Teórica e abstratasubjetividade moral e ética “revolucionária”

o partido torna-se simultaneamente o portador da ética do proletariado em luta (Trägerin der Ethik des kämpfendem Proletariats).

Teses de Blum limitadas ao nível da democracia burguesaFrente popular

Revolução democrática burguesa

Revoluçãooperaria socialista

ditadura do proletariado é confundida com sectarismo

linha do «Terceiro Período», que atacava violentamente as organizações operárias reformistas como «social-fascistas

palavras-de-ordem democráticas transitórias

Page 199: A centralidade politica da classe trabalhadora2

VII CONGRESSO

nova política, batizada com o nome de Frente Popular

Frente Popular prática empírica, em escala nacional, e reservada para situações excepcionais – guerra e revolução

um partido operário não deve governar sem a burguesia

apareceram os governos de colaboração de classes

1935III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

palavras-de-ordem democráticas transitórias

Page 200: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Após 1933 e a proscrição política do Partido Comunista Alemão III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

a Internacional Comunista, em nome de "barrar o fascismo", gira 180º em sua política, adotando a linha das frentes populares

VI Congresso do Comentem – a famosa linha do «Terceiro Período», que atacava violentamente as organizações operárias reformistas como «social-fascistas

um código muito próprio, distanciando-se cada vez mais da classe cujo destino procurou servir ou a que buscou ligar-se

reivindicações democráticas transitórias nos regimes fascistas, e a necessidade vital de conquistar o concurso do campesinato para derrubar esses regimes

Page 201: A centralidade politica da classe trabalhadora2

O bolchevismo de Lênin

Duas Táticas da Social Democracia

REFORMISTAConcessões à aristocracia, a

nobrezax

autocracia tzarista

PLEBÉIA, OU JACOBINA*REVOLUCIO

NÁRIAo proletariado e o

campesinato**X

a autocracia de maneira

*Os jacobinos da revolução russa seriam, segundo Lenin, os bolcheviques.

Menchevique política de capitulação e "seguidismo“ à burguesia liberal"vitória decisiva" sobre a autocracia deveria resultar num "governo revolucionário democrático do proletariado e do campesinato":tarefas do governo revolucionáriopermanecem nos limites do PROGRAMA MÍNIMO, isto é, das tarefas democrático-burguesas

**campesinato, uma classe com autonomia política na defesa de seus interesses

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Page 202: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Lênin, a democracia burguesa mostrou mais que nunca ser “a melhor envoltura da ditadura do capital”, e que ao poder burguês só se poderá derrotar com os métodos da revolução proletária.

O bolchevismo de Lênin

PROGRAMA MÍNIMO, tarefas democrático-burguesas

Lênin rejeitavaum vínculo orgânico entre as tarefas democrático-burguesas eas tarefas socialistas (isto é, expropriação e socialização dos meios de produção).

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

A revolução russa um elo da cadeia da revolução

internacionalX

Revolução num só país (Stalin)

Page 203: A centralidade politica da classe trabalhadora2

em 1919

“a república democrática é o

melhor invólucro político possível

para o capitalismo”, pois nesta

forma de governo a dominação

burguesa se sustenta por meio dos

fetiches democráticos. LÊNIN, V.I.

“El estado y la revolución”. In:

Obras completas. Op. cit., tomo

XXVII, p. 25.

a posição de Lênin em 1905 não era a mesma de 1917 influencias de Trotsky

Para Lênin, a atitude

dos mencheviques e

dos socialistas-

revolucionários nas

jornadas de julho

mostraram

definitivamente a

incapacidade da

pequena-burguesia

de dirigir a

revolução socialista

“Lênin ‘classificação teórica’ dessas medidas e ele as define não como ‘democráticas’ mas como transitórias para o socialismo”. LÖWY, M. Método dialético e teoria política. Op. cit., pp. 137 e 140.

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Page 204: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a DITADURA DEMOCRÁTICA é a criação de

conselhos (ou sovietes) de operários, de

soldados e de camponeses que se

contrapõem ao governo burguês,

representando um PODER DUAL em relação

ao Estado burguês

a DEMOCRACIA BURGUESA é, o campo de

batalha mais útil ao proletariado e, portanto,

uma etapa necessária da luta pela tomada do

poder, assim como teria ocorrido, segundo

ele, com a instauração do duplo poder na

Revolução de Fevereiro na Rússia

Lukács

a dualidade de poderes entre os sovietes

e o governo provisório de Kerensky como

uma ditadura democrática, como “a

realização da democracia burguesa”,

A revolução proletária

“Como marxistas, nunca fomos idólatras da democracia formal”, escreve Trotsky Leon Trotsky, Von der Oktoberrevolution bis zum Brester Friedens-Vertrag, p. 93.

“DITADURAOU DEMOCRACIA”

Kautsky democracia burguesa

Lenin-Trotsky ditadura burguesa

ditadura do proletariado

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Page 205: A centralidade politica da classe trabalhadora2

“O Programa de Transição de Trotsky

medidas transitórias que surgiram, pela

primeira vez, nas Cartas de longe de Lênin, em

março de 1917, foram retomadas no III e IV

Congressos da III Internacional, em 1921 e

1923 e desenvolvidas no Programa de

transição de Trotsky, em 1938, recebendo a

denominação de Sistema de reivindicações

transitórias

LÊNIN, V.I. “Cartas desde lejos. Quinta carta”. In: Obras completas. Op. cit., tomo XXIV, p. 381. Citado por LÖWY, M. Método dialético e teoria política. Op. cit., p. 13

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Page 206: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Quarta Internacional fundada em 1938 IV Internacional IV Internacional

eixos político-programáticos o internacionalismo, o Programa de Transição elaborado por Trótski e a Teoria da Revolução Permanente, de que a revolução proletária é mundial e somente assim poderá ser vitoriosa

Comitê Internacional da Quarta Internacional (CI).1953, (racha)

Karl Marx, Friedrich Engels, Rosa Luxemburg, Vladimir Lênin e León Trótski

Pierre Lambert e Moreno)

sessões australianas, inglesas, chinesas, francesas (PCI), neo-zelandesas, suiças, americanas (SWP) e argentina (PST, que depois se tornaria o Movimiento al Socialismo - MAS).

Secretariado Internacional (SI), enquanto instância de direção da Internacional

Page 207: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Trotsky

o fato de que o proletariado assuma as tarefas que a burguesia decadente havia chegado muito tarde historicamente para assumir, não altera o caráter da classe operária,

o agente social que as levaria adiante como parte de sua própria revolução.

crescente heterogeneidade da sociedade e da própria classe operária concepção do desenvolvimento desigual e combinado teoria da revolução permanente

direção proletária à frente da aliança das classes exploradasum programa transitório que una as distintas camadas e setores da classe trabalhadora.

fragmentação maior da classe operária x extensão das relações salariais

superar as divisões introduzidas no interior da classe operária – trabalhadores ocupados, desocupados, sindicalizados, precários, etc - e poder levar adiante uma política revolucionária.

Para além da democracia liberal e do totalitarismo

IV Internacional IV Internacional

Page 208: A centralidade politica da classe trabalhadora2

IV Internacional IV Internacional

1963, o Congresso de Reunificação (Sétimo) em Roma

elegeu uma nova liderança que incluiu Ernest Mandel, Pierre Frank, Livio Maitan e Joseph Hansen

“Dinâmicas da Revolução Permanente Hoje”, que se tornou o documento de referência para o SECRETARIADO UNIFICADO

Revolução Cubana, que se produziu sem um partido revolucionário, se concluiu que “a fraqueza do inimigo em países atrasados abriu a possibilidade de chegar ao poder com um exército autônomo às massas”.

declínio da autoridade do Kremlim tanto no interior dos Partidos Comunistas como entre o movimento antiimperialista, como os de Cuba e Argélia

Page 209: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Oitavo Congresso Mundial (1965)

“A Situação Internacional e as Tarefas dos Marxistas Revolucionários”

De 1969 a 1976a importância das “guerrilhas” na América Latina e demais continentes. Em 1969, o Congresso adotou uma posição favorável às táticas de guerrilhas em casos precisos

Décimo Primeiro Congresso Mundial (1979)

“A América Latina”, “A situação das mulheres” e “Europa Oriental”. O Congresso Mundial orienta que suas sessões deveriam operar um “giro operário

Nahuel Moreno (cujos desacordos já eram profundos há vários anos) deixará a Internacional para uma breve unificação com a Organização dirigida por Pierre Lambert.

IV Internacional IV Internacional

Page 210: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Décimo Segundo Congresso Mundial (1982)

SWP Americano SWP Australiano

sairão oficialmente da Internacional em 1990

rejeita a teoria da revolução permanente

Resolução adotada sobre “A Ditadura do Proletariado e a Democracia Socialista”,

Décimo Terceiro Congresso Mundial (1991)

Resoluções “Nova Ordem Mundial”, a integração do Bloco Oriental à economia capitalista, o feminismo e a crise da esquerda latino-americana

retrocesso na luta anticapitalista, levando em consideração as derrotas na América Central, a contra-revolução no Bloco Oriental e no enfraquecimento do movimento operário

manifesto programático“Socialismo ou Barbárie no limiar do Século XXI”,

IV Internacional IV Internacional

Page 211: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Décimo Quarto Congresso Mundial (1995)

queda definitiva da URSS e do realinhamento dos partidos comunistas e do movimento internacional dos trabalhadores

Décimo Quinto Congresso Mundial (2003)

novos estatutos que transferiram os poderes do Secretariado Unificado para duas novas instâncias da Quarta Internacional

IV Internacional IV Internacional

Page 212: A centralidade politica da classe trabalhadora2

desde 1924 a 1968, o marxismo não

«parou», avançou por um desvio sem fim

afastado de toda e qualquer prática

política revolucionária.

Marxismo ocidentalMarxismo ocidental

O divórcio entre ambos foi determinado por toda a época histórica

ausência de qualquer grande levantamento revolucionário após 1920

estalinização dos partidos comunistas

traições dos Partidos Comunistas (principalmente na França e Espanha, além da Alemanha

Page 213: A centralidade politica da classe trabalhadora2

silêncio do marxismo ocidental

Marxismo ocidentalMarxismo ocidental

exame das leis econômicas da evolução do capitalismo como modo

de produção,

análise da máquina política do Estado burguês,

estratégia da luta de classes necessária para o derrubar.

O debate reservado às cúpulas burocráticas destas organizações, elas próprias condicionadas por uma total obediência às posições oficiais soviéticas

Fora das fileiras do comunismo organizado não existia qualquer suporte aparente no seio da classe operária a partir do qual se pudesse desenvolver uma análise ou estratégia revolucionária inteligíveis -quer devido à predominância comunista no proletariado local (França, Itália), quer devido à sua dominante lealdade ao reformismo (Alemanha, EUA).

Page 214: A centralidade politica da classe trabalhadora2

pertenciam membros ativos de partidos proletários da República de Weimar, especialmente do KPDA reviste do Instituto publicou trabalhos de Korsch e de Lukács, lado a lado com ensaios de Grossman e de Riazanov. Ele constituiu assim o ponto de confluência das correntes «ocidental» e «oriental» existentes no seio do marxismo durante os anos vinteEm 1929, Grünberg, o historiador marxista austríaco que a dirigira desde a sua fundação, retirou-se.Em 1930, Horkheimer tornou-se o novo director do Instituto, um ano depois de Lukács ter sido silenciado, no ano em que Gramsci foi censurado, para a sua própria segurança, mesmo na prisão. Horkheimer era filósofo, enquanto Grünberg tinha sido historiador; na sua primeira comunicação, pôs a tônica numa importante reorientação do trabalho do Instituto, que deixaria de preocupar-se com o materialismo histórico como «ciência», passando a orientar-se para o desenvolvimento da «filosofia social», complementada por investigações ,empíricas.

INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO SOCIAL DE FRANKFURT

Marxismo ocidentalMarxismo ocidental

Page 215: A centralidade politica da classe trabalhadora2

NEM ALEMANHA. NEM RÚSSIA....A FRANÇA

Marxismo ocidentalMarxismo ocidental

Antes da vitória do nazismo, a Alemanha era o único grande país europeu, à exceção da Rússia, a ter um partido comunista de massas. Depois dela, a França foi a primeira a possuir um movimento comunista com proporções de massa, durante o período da Frente Popular. Após a II Guerra Mundial, enquanto o KPD estava praticamente extinto na Alemanha Ocidental, o PU tornou-se a organização majoritária da classe operária em França.

a ocupação alemã de 1940-44 que inverteu todo o universo político e cultural da III República (tradição pré-marxista proudhonismo, blanquismo, anarco-sindicalismo), e que, pela primeira vez, produziu as condições para a generalização do marxismo como corrente teórica em França

O PCF, que tinha crescido até se transformar num partido de massas com mais de 300.000 membros nos últimos anos da Frente Popular, tornou-se a força popular dominante na Resistência, e saiu da Guerra enormemente fortalecido

Page 216: A centralidade politica da classe trabalhadora2

primeira década após a GuerraO IMPACTO DO MARXISMO NOS MEIOS EXISTENCIALISTAS

Sartre, Merleau-Ponty e Simone de Beauvoir.

interpretação «existencial» de A Fenomenologia do Espírito

O CARÁTER MODERADO DO COMUNISMO OCIDENTAL ANOS SESSENTA

a liberalização do PCFHUMANISMO (COMUNISTAS, SOCIALISTAS, CATÓLICOS) NA

CONSTRUÇÃO DE UMA “DEMOCRACIA AVANÇADA” x

Althusser anti-humanista

Marxismo ocidentalMarxismo ocidental

Page 217: A centralidade politica da classe trabalhadora2

ALTHUSSER NO PCF E LUKÁCS NO PARTIDO HÚNGARO EM 1956

acordo tácito com o seu partido no sentido de guardarem silêncio sobre a política desde que os seus trabalhos intelectuais fossem deixados relativamente em paz

marxismo italiano após a II Guerra Mundial reação contra toda a filiação filosófica de Gramsci. O fundador da nova escola foi Galvano Della Volpe

Marxismo ocidentalMarxismo ocidental

Page 218: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Tarefas históricasTarefas imediatas

Revolução burguesa

a polarização social se transforme em polarização política

Revolução proletária

As tarefas e a classe trabalhadora

Page 219: A centralidade politica da classe trabalhadora2

revisionismo

Bernstein

O pensamento teórico do movimento e suas perspectivas a longo prazo não estavam de acordo com suas praticas cotidianas

Tentou resolver a contradição

Revisão da teoria e perspectivas

Racionalização da pratica existente

Manter o status quo e suas contradições

A pratica reformista cotidiana e as vagas perspectivas

revolucionarias de uma teoria do “colapso final”

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora

Page 220: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Bernstein

“desconstrução” pós-marxista de todo fundamento do socialismo

justifica a reforma do capitalismo

emancipação do trabalho assalariado, como base para conquistar a liberdade,

através da ampliação da cidadania, Perde todo o conteúdo de classe.

aceita a ordem burguesa democráticao Estado como uma “forma superior de civilização” 

A democracia como “o governo sem domínio de classe”

•A fragmentação do proletariado

•A cidadania universal

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

As tarefas e a classe trabalhadora

Page 221: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Centro marxista

Uma das tendências do movimento trabalhista

Antes da guerra

Kautski

Menos possibilidades de

sobrevivência

Dependia da capacidade de manter o equilíbrio entre:

Um sistema imperialista que caminhava para a crise e para a guerra

Uma classe operaria com força e autoconfiança

crescenteSem que a crise

perturbasse o equilíbrioSem que os senhores

imperialistas desafiassem o movimento trabalhista

Sem que a classe operaria questionasse o capitalismoSem a justificação teórica

Aceitação política da colaboração de

classes como meio de evitar o choque

frontal

Condições menos

realistas

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora

Page 222: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Partidários revisionistas Bernstein

Idéia de uma transformação gradual

do capitalismo

Só se as crescentes contradições do sistema não atingissem o ponto

de explosãoUma pratica reformista

indefinidamente prolongada

Com avanços reais e

continuados

Menos arriscado e mais pratico meio de modificar

o sistema social

Somente se não

ocorressem guerras e

revoluções na vida real

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora

Page 223: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Primeira Revolução

Russa

Colocou de súbito o

revisionismo ante as duas realidades básicas do

seculo

O revisionismo bernsteiniano

As guerras e as revoluções perspectiva

real

MarxistasFatalistas

Kautskiano

O revisionismo bernsteiniano

O bolchevismo de Lênin

A teoria política de massaRosa Luxemburgo

A teoria da revolução permanente Trotski

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora

Page 224: A centralidade politica da classe trabalhadora2

O bolchevismo de Lênin

A teoria política de massaRosa Luxemburgo

A teoria da revolução permanente Trotski

programa conceito estratégico

O marxismo revolucionárioA primeira guerra mundial 1914A vitoriosa revolução russa 1917

A derrotada revolução alemã 1919

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora

Page 225: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Trotsky III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

desde a primeira revolução russa de 1905

o novo poder operário

embrião do Estado no período de transição.

O soviet organizava as massas operárias, dirigia as greves e manifestações, armava os trabalhadores e protegia a população contra os pogroms.(....)

de um governo revolucionário

expressão organizada da vontade de classe do proletariado 

Soviets órgão de autodeterminação de massas

Todo poder aos soviets!!!! culminou com a vitória da revolução de outubro de 1917.

As tarefas e a classe trabalhadora

Page 226: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Rosa Luxemburgo “nenhuma lei obriga o proletariado a submeter-se ao jugo do capitalismo. A pobreza, a carência de meios de produção, obriga o proletariado a submeter-se ao capital”.

Rosa x Bernstein“Fiel a sua lógica até o fim, tem mudado, junto com a sua ciência política, moral e maneira de pensar, a linguagem histórica do proletariado pelo da burguesia. Quando utiliza a palavra “cidadão” sem distinções para se referir tanto ao burguês como ao proletário, querendo com isso, se referir ao homem em geral, identifica o homem geral com o burguês, e a sociedade humana com a sociedade burguesa”.

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

Page 227: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Lênin e Marx,

Lênin O Estado e a Revolução Estado transitório que leva em si mesmo os germes de sua própria extinção

concepção de “semi-estado proletário”, após a derrubada da burguesia.

o desenvolvimento da técnica do capitalismo o avanço cultural das massas

Simplifica as tarefas de “controle da contabilidade” do Estado a administração ao alcance da maioria dos trabalhadores.

a redução da jornada de trabalho planificação democrática da economia,

o programa democrático radical,s critérios de elegibilidade e revogabilidade de delegados, a liquidação dos privilégios materiais,o armamento geral da população,

o Estado se encaminhe em direção a sua extinção.

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

Page 228: A centralidade politica da classe trabalhadora2

AS TAREFAS IMEDIATAS

AS TAREFAS HISTORICAS

AS TAREFAS OBJETIVAS

•DERRUBADA DO ABSOLUTISMO OU AUTOCARACIA•CONSOLIDADAÇÃO DAS LIBERDADES DEMOCRATICAS GERAIS•O SUFRAGIO UNIVERSAL•O DESENVOLVIMENTO LIVRE DOS PARTIDOS POLITICOS E SINDICATOS•ELIMINAÇÃO DOS RESQUICIOS DO FEUDALISMO•E DAS INSTITUIÇÕES SEMIFEUDAIS NA AGRICULTURA E NO SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO em especial o arrenadamento da terra e as grandes propriedades da nobreza •UNIFICAÇÃO DO MERCADO INTERNO•ELIMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE DEPENDENCIA DO CAPITAL ESTRANGEIRO•INDEPENDENCIA NACIONAL FORMAL•A SOLUÇAO DA QUESTAO DAS NACIONALIDADES MINORITARIAS QUE VIVEM DENTRO DA FRONTEIRA DE UM ESTADO

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora

Page 229: A centralidade politica da classe trabalhadora2

AS TAREFAS IMEDIATAS

AS TAREFAS HISTORICAS

AS TAREFAS OBJETIVAS

As maneiras pelas quais as tarefas teriam de ser resolvidas

Consenso geralEram essas as tarefas prementes que a

revolução teria de atacar e não por exemplo, a imediata socialização total da

industria

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora

Page 230: A centralidade politica da classe trabalhadora2

AS TAREFAS IMEDIATAS

AS TAREFAS HISTORICAS

AS TAREFAS OBJETIVAS

TAREFAS DEMOCRATICO-BURGUESAS

x

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora

Page 231: A centralidade politica da classe trabalhadora2

AS TAREFAS DEMOCRATICO-BURGUESAS da revolução iminente determinavam-lhe o

caráter democratico-burgues

Desse caráter nascia a impossibilidade de substituir a burguesia e seus partidos na

liderança da revolução

Disso resultavam as táticas do partido proletário, a social-democracia, embora defendendo as exigências

especificas da classe operaria em questões como a jornada de trabalho de oito horas de trabalho ou

direito de greve e criação de sindicatos, deviam abster-se cuidadosamente de atos excessivos que pudessem

assustar a burguesia e lavá-la ao campo da contra-revolução, condenando com isso a revolução a uma

derrota certa

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora

Page 232: A centralidade politica da classe trabalhadora2

AS TAREFAS IMEDIATAS

AS TAREFAS HISTORICAS

AS TAREFAS OBJETIVAS

AS TAREFAS DEMOCRÁTICO-BURGUESAS

As exigências operarias especificas

•jornada de trabalho de oito horas • direito de greve • criação de sindicatos

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL As tarefas e a classe trabalhadora

Page 233: A centralidade politica da classe trabalhadora2

O bolchevismo de Lênin

A teoria política de massasRosa Luxemburgo

A teoria da revolução permanente Trotski

AS TAREFAS IMEDIATAS

AS TAREFAS HISTORICAS

AS TAREFAS OBJETIVAS

AS TAREFAS DEMOCRÁTICO-BURGUESAS

III INTERNACIONAL III INTERNACIONAL

As tarefas e a classe trabalhadora

II INTERNACIONALII INTERNACIONAL

IV INTERNACIONAL IV INTERNACIONAL

Page 234: A centralidade politica da classe trabalhadora2

substituem as definições de classe pela de cidadão e diluem a perspectiva de revolução pela radicalização da democracia

Marx quem transformou definitivamente “o social em político

à “radicalização da democracia” reformismo, ala bernsteiniana da II Internacional

ruptura da dialética entre democracia econômica e democracia política

para Trotsky a democracia política está indissoluvelmente ligada à democracia econômica

fim

Page 235: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Seguindo Trotsky, Löwy afirma que

a apreensão de objetos distintos eseparados, fixos em sua diferença, como “revolução burguesa - revolução socialista”, representa uma tendência à recaída no método analítico, pré-dialético, próprio do marxismo da II Internacional.

190 LÖWY, M. Método dialético e teoria política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975, pp. 132-134.

a transição da revolução democrática à revolução socialista não ocorre em duas revoluções distintas. (antinomia)

A contradição dialética marxista, indica a região negativa na própria revolução democrática, na negação do caráter democrático e a superação à revolução socialista.

fim

Page 236: A centralidade politica da classe trabalhadora2

O papel das massas proletárias

compreensão política e dirigente do partido

transição da revolução democrática em revolução Socialista

No acirramento da contradição capitalista que explicita seu esgotamento

apreensão do movimento dialéticofim

o acirramento da contradição capitalista que explicita seu esgotamento e na apreensão do movimento dialético

Page 237: A centralidade politica da classe trabalhadora2

a promessa de eternidade, o ideal, consome as energias intelectivas necessárias para a apreensão do existente, do real.

fim

Page 238: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Como identificar as contradições? Depurá-las de suas mediações degenerativas, que as tornam rudimentares e fragmentadas? Como desnaturalizar a aparência e compreender a essência do real?

fim

teoria marxista - determinismo vulgar a ditadura do proletariado - ditadura de partido único, monopólio sobre o Estado e a política.

Page 239: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Marx aponta o caminho: pela concepção de história que revela a intima relação entre teoria e método.

fim

Page 240: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Sem pensamento dialético não há pensamento critico, sem UM ESBOÇO QUE OBRIGUE A IDENTIFICAÇÃO PERMANENTEMENTE DAS CONTRADIÇÕES E TENSÕES DE UM SISTEMA, e que faça dessa operação o principio metodológico fundamental de qualquer análise social, não há possibilidades de alimentar o pensamento crítico.

fim

Page 241: A centralidade politica da classe trabalhadora2

À luz do núcleo teórico de Marx (mais-valia, luta de classes, caráter de classe do Estado e a necessidade objetiva da revolução)...

fim

Page 242: A centralidade politica da classe trabalhadora2

...de suas premissas (o conflito onipresente, a lógica da história como contradição e não identidade, a consagração da provisoridade e historicidade de todo o existente é socialmente corrosiva e radical) ...

fim

Page 243: A centralidade politica da classe trabalhadora2

...e de seus aportes (unidade na diversidade, historicidade do social e articulação teórico pratica) temos os componentes de um amplo e fecundo debate, assim como o desafio de elaborar um esboço que nos obrigue a identificar permanentemente as contradições e tensões do capitalismo.

fim

Page 244: A centralidade politica da classe trabalhadora2

Cinatti, C. e Albamonte, E. Para além da democracia liberal e do totalitarismo 2007. Disponível em www.marxists.org,

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