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A Batalha Contra o Mundo Aula 4 Texto básico: Romanos 12.1-2

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A Batalha Contra o Mundo Aula 4

Texto básico: Romanos 12.1-2

Objetivo: Mostrar que a nossa luta é contra o mundo no sentido de reino do mal, o conjunto de valores abertamente contrário e hostil a Deus e ao seu povo.

1 - Nossa luta não é contra o mundo como criação de Deus (João 17.5 e 21.25 ). A natureza precisa ser cuidada e protegida.

2- Nossa luta não é contra as pessoas deste mundo (Jo 16.21). Elas são alvo da ação misericordiosa. Bondosa e graciosa de Deus.

Apresentador
Notas de apresentação
Temos que comunicar a elas as boas-novas da salvação porque, entre elas, há muitas pessoas pelas quais Cristo morreu.

3 - Nossa luta não é contra o público em geral (Jo 7.4; 14.22. Quando usada desta maneira, a palavra “mundo” tem o sentido popular de “todo mundo”.

Apresentador
Notas de apresentação
Como agentes de reforma social, temos o dever de abordar a cultura com critério, mas não repudiá-la por não ser “evangélica”>

4 - A humanidade alienada de Deus, mergulhada no pecado

João 3.19

5 - O mesmo sentido do item anterior, com a ideia adicional de que nenhuma distinção se faz quanto a raça e nacionalidade - João 1.29; 3.16-17; 4.42; 6.33,51; 8.12; 9.5; 12.46; 1Jo 2.2; 4.14-15

6. O DOMÍNIO DO MAL - (mesmo sentido do item 4, mas com a ideia adicional de hostilidade aberta contra Deus, Cristo e seu povo). João 7.7; 8.23; 12.31; 14.30; 15.18; 17.9, 14

O “mundo” no sentido do item 6 é que é nosso inimigo: o reino do mal, o conjunto de valores abertamente contrário e hostil a Deus e ao seu povo. É deste mundo que satanás é o príncipe.

O mundo é sedutor. Ele procura atrair nossa atenção e devoção. Está tão próximo, tão visível, tão sedutor. O mundo nos agrada e frequentemente vivemos nossa vida para agradá-lo, o que é lamentável.

Apresentador
Notas de apresentação
E é aqui que ocorre o conflito, pois agradar ao mundo raramente coincide com agradar a deus.

O chamado divino que recebemos é este: “E não vos conformeis com este século [mundo]” (Rm 12.2). Mas o mundo quer que sejamos seus parceiros. Ele nos pressiona por meio de nossos amigos e colegas.

Você se lembra da ansiedade que sentíamos quando adolescentes? Nosso amor próprio e nossa autoestima eram medidos por uma palavra mágica: popularidade.

Ainda hoje queremos ser populares, ser aceitos pela sociedade, queremos “fazer parte”, ser “incluídos”. Muitas vezes, para conseguir isso pagamos um preço alto demais, abrindo mão de nossos valores cristãos e adotando os valores de um mundo hostil a Deus.

A ênfase de nossa época é o secularismo. Pouca atenção é dada às coisas que estão acima ou além deste mundo.

O chamado para a transformação deste mundo significa ir além das formas deste mundo. Temos que efetuar alterações no mundo. Não devemos nos submeter a ele, mas também não devemos fugir dele.

Nossa luta não é contra a cultura e arte deste mundo, pois a graça comum de Deus é que capacita o ser humano a grandes realizações em todas as áreas, inclusive na cultura e na arte.

Apresentador
Notas de apresentação
Como agentes de reforma social, temos o dever de abordar a cultura com critério, mas não repudiá-la por não ser “evangélica”>

Muitos cristãos têm verdadeiros pavor de tudo o que não receba o rótulo de “evangélico” ou “gospel”. Leem livros evangélicos, mas têm total aversão a livros de boa literatura, alegando que os livros não evangélicos não são bons para os cristãos.

O mesmo raciocínio se estende para as outras áreas: música, cinema, pintura, escultura, etc. Tudo o que é bom e certo, esteja onde estiver, vem de Deus.

O Apóstolo Paulo era instruído na literatura de sua época. Em Atos 17.28, ele cita e considera como certas as palavras do poeta grego Epimêndes, de Creta. Paulo fez isso não porque era mundano, mas porque era instruído. Ele amava muitíssimo a Escritura.

Agostinho, um cristão muito piedoso do passado, era profundo conhecedor da filosofia de Platão. João Calvino cita Cícero com quase a mesma frequência com que cita Agostinho. Jonath Edwards gostava dos escritos do filósofo John Locke.

Esses homes eram cristãos verdadeiros comprometidos com o evangelho, mas não tiveram uma postura isolacionista. Embora mantivessem uma postura claramente cristã, conheciam profundamente a literatura e a filosofia não cristã.

Talvez alguém pergunte: “Mas a Bíblia não diz que devemos tomar cuidado com a vã filosofia”? ( Cl 2.8). Sim, realmente ela diz isso. Contudo, mesmo para podermos tomar cuidado com elas, precisamos conhecê-las.

Na verdade, não podemos ser enredados pelas vãs filosofias, mas nem toda filosofia que não recebe o rótulo “evangélica” é vá. Há boa filosofia e boa literatura fora do ambiente evangélico, por causa da graça comum de Deus.

Temos contato com a cultura deste mundo, mas também temos valores cristãos que nos capacitam a ser críticos com o que vemos e ouvimos.

O chamado para a transformação é um chamado para a renovação da mente, mas não é possível ter uma mente renovada sem conhecer a Escritura, porque é ela que revela a vontade de Deus.

O mundo é um obstáculo à nossa santificação, mas também pode ser um aliado, se o abordarmos pela perspectiva certa. Este ainda é o mundo de Deus ( Sl 24.1; 50.12).

O Deus que deseja nossa santificação também deseja que brilhemos como estrelas em um muito caído (escuro). Fazemos melhor isso quando entendemos este mundo e seus valores.