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Aula 03 Objetivo: Alertar os alunos sobre o perigo da hipocrisia. O Fermento dos Fariseus

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Aula 03

Objetivo: Alertar os alunos sobre o perigo da hipocrisia.

O Fermento dos Fariseus

“Acautelai-vos dos fermentos dos fariseus, que é a hipocrisia.” (Lc 12.1)

Veja também Mateus 23. 13-36

“Acautelai”. Este é um aviso alarmante . O simples sinal de “Cuidado com o cachorro!” é suficiente para fazer o ladrão parar. A palavra cuidado estabelece um aviso que nos faz parar em nossa trajetória, uma advertência que evoca visões de uma ameaça que pode nos destruir rapidamente ou no ferir.

Foi esta a palavra que Jesus usou para despertar seus seguidores para a vigilância contra um perigo mortal. “Acautelai-vos dos fermentos dos fariseus” (Lc 12.1).

Jesus erigiu placa sinalizadora para igreja. Ele avisou sobre lobos em trajes de cordeiros, sobre assassinos ávidos que se disfarçam debaixo da capa de uma espiritualidade amável.

O perigo é aquele que mata em pequenas doses. É injetado em qualidades também inofensivas, mas é potente em seu impacto total. “Um pouco de levedo fermenta a massa toda”, ele disse (1 Co 5.6).

As palavras de Jesus são avisos contra permitir um elemento infeccioso que pode arruinar toda a vida cristã. É algo que surge de um pequeno começo. O aviso está ligado a outra advertência assustadora. Jesus disse: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus” ( Mt 5.20).

Se falharmos em prestar atenção a um sinal “Cuidado com o cachorro”, podemos ser mordidos na perna e ter nossas roupas rasgadas. Mas este aviso de Jesus envolve muito mais que uma perda de algum sangue ou pedaços de nossas roupas. Significa a perda do reino de Deus.

O que é este fermento terrível dos fariseus? Em uma palavra, é o fermento da hipocrisia (Lc 12.1, Mt 16.11). É o fermento de um falso tipo de justiça. É o fermento do engano, uma máscara de justiça que é um substituto para algo real.

A palavra “se” introduz uma condição necessária para algo mais que segue. Aqui Jesus avisa que nossa justiça absolutamente deve superar a justiça dos escribas e dos fariseus ou então perdermos o reino.

Este aviso é um dos mais negligenciados de todos os que Jesus já pronunciou. É ligeiramente rejeitado pelo cristão moderno que não vê uma ameaça real nisto. Afinal de contas, com o que devemos nos preocupar? Vemos os fariseus como o grupo traiçoeiro, corrupto, de homens sem principio que realmente conspiraram para o assassinato de Cristo.

Apresentador
Notas de apresentação
O que poderia ser mais diabólico que isto? Certamente é algo muito fácil para qualquer um que ama a Cristo superar os inimigos mais hostis de Jesus em justiça. Os fariseus têm se tornado o símbolo da corrupção para nós. À  primeira vista poderia parecer que o cristão mais fraco não deva ter problemas em exceder os fariseus em justiça. Podemos oferecer uma resposta fácil para o aviso de Jesus. Podemos perguntar: “Com o que devemos nos preocupar?” Como cristãos somos justificados pela fé. Pela fé recebemos a justificação do próprio Cristo. Certamente a justiça de Cristo supera a justiça dos fariseus. “Se tivermos a justiça de Cristo, com que precisamos nos preocupar?” A resposta fácil não é nada! Verdadeiramente, se verdadeiramente temos fé em Cristo possuímos sua justiça. Somos declarados justificados por Deus. O reino é nosso. Nada pode ser mais certo que o fato que todos aqueles que possuem a justiça de Cristo certamente irão herdar o reino de Deus.  Nada mais é exigido que a justiça de Cristo. Nenhuma justiça pode exceder a justiça com a qual o cristão e protegido pela fé. Neste sentido o escritor do hino estava certo: “Ele é tudo que eu preciso.”

Exceder a Justiça dos escribas e fariseus não é algo tão simples como muitos pensam. Eles eram dedicados em suas práticas religiosas.

Os fariseus eram evangelistas “ Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” ( Mt 23.15)

Imagine o zelo evangelístico de pessoas que atravessariam terra e mar por uma conversão. Trata-se de um trabalho missionário de primeira qualidade. Eram evangelistas. Jesus, porém, os definiu como evangelistas do inferno.

Os Fariseus eram Dizimistas “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” ( Mt 23.23).

Os Fariseus eram Homens de Oração “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” ( Mt 6.5).

Alguns de nós temos uma vida de oração tão estéril que negligenciamos qualquer envolvimento com a oração. Ofendemos a deus com a oração hipócrita, mas também o ofendemos quando deixamos de orar.

Os Fariseus Liam a Bíblia Quando Jesus disse: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna) “ ( Jo 5.39), ele estava censurando os fariseus. Eles conheciam a Teologia. Podiam recitar capítulos e versículos da Bíblia deles, o Antigo Testamento. Todavia eles não entendiam o coração e a alma da Palavra de Deus.

Vários cristãos nunca leem a Bíblia. Vão à Igreja para encontra uma amizade agradável, ou por causa das discussões bem boladas, etc. discutem, dão suas opiniões, discordam, mas tudo na base da “achologia”, mas estudo da Bíblia, não fazem e quando fazem, é superficialmente.

Evangelismo. Dízimo. Oração. Estudo da Bíblia. Estas são apenas algumas das atividades que eram feitas com rigor por escribas e fariseus. Em todas essas coisas eles foram excelentes.

Mas a atividade deles era quase somente externa. Eram hipócritas. Esmeravam-se nos gestos externos de piedade, mas o coração estava longe de Deus.

A vida cristã que agrada a Deus é a que é tanto interior quanto exterior. A justiça autêntica mantém o espírito e a letra. Esse tipo de obediência excede a dos escribas e dos fariseus. É o tipo de obediência para a qual somos chamados.