a base celular da vida

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A base celular da vida Seres unicelulares - seres vivos constituídos por uma só célula. Seres pluricelulares - seres vivos constituídos por várias células. Teoria celular Diz-nos que a célula é a unidade básica de estrutura e função dos seres vivos; Todas as células provêm de células pré- existentes; A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade dos seres vivos. Células procarióticas As células procarióticas são representadas pelas bactérias, têm dimensões compreendidas entre 1 a 10 nanometros e são as estruturas mais simples do que as eucarióticas. Apresentam uma membrana celular, citoplasma, ribossomas e material genético. Estas células também apresentam uma parede celular que protege a célula e a ajuda a manter a forma. Em algumas procariontes existe ainda outra estrutura chamada cápsula. Algumas outras também têm flagelos.

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Page 1: A Base Celular Da Vida

A base celular da vidaSeres unicelulares - seres vivos constituídos por uma só célula.Seres pluricelulares - seres vivos constituídos por várias células.Teoria celularDiz-nos que a célula é a unidade básica de estrutura e função dos seres vivos;Todas as células provêm de células pré-existentes;A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedadedos seres vivos.Células procarióticasAs células procarióticas são representadas pelas bactérias, têm dimensõescompreendidas entre 1 a 10 nanometros e são as estruturas mais simples do que aseucarióticas. Apresentam uma membrana celular, citoplasma, ribossomas e materialgenético. Estas células também apresentam uma parede celular que protege a célulae a ajuda a manter a forma. Em algumas procariontes existe ainda outra estruturachamada cápsula. Algumas outras também têm flagelos.

Células Eucarióticas

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Estas células são muito mais complexas que as procariontes. Estas apresentam umnúcleo e varias estruturas delimitadas que se situam no citoplasma

Função de cada organito:Parede celular - Protecção; estrutura de suporte.Membrana celular - controlo do movimento de substâncias.Núcleo - Contém o material genético.Mitocôndrias - respiração aeróbia.Cloroplastos - fotossínteseVacúolo central - reserva de água e outras substânciasCitoplasma - contém várias substâncias.Ribossomas - síntese de proteínasReticulo endoplasmático - síntese de lípidos e proteínas, transporteComplexo de golgi - transformação de proteínas e lípidosLisossomas - contêm enzimas digestivas

Em biologia celular, o termo organelo (ou organela, organito, orgânulo ou organóide) é

usado para descrever várias estruturas com funções especializadas, delimitadas por

uma membrana própria, suspensas no citoplasma das células vivas. A palavra "organelo"

deriva do termo latinizado "organello" (pequeno órgão).

Page 3: A Base Celular Da Vida

cloroplasto é uma organela presente nas células das plantas e outros

organismosfotossintetizadores, como as algas e alguns protistas.

Possui clorofila, pigmentoresponsável pela sua cor verde. É um dos três tipos de plastos

(organelos citoplasmáticos cuja fórmula varia de acordo com o tipo de organismo e célula em

que se encontra), sendo os outros dois os cromoplastos e os leucoplastos.

Cloroplasto é a organela onde se realiza a fotossíntese. Os cloroplastos distinguem-se bem dos

restantes organelos da célula, quer pela cor, quer pela sua estrutura, geralmente laminar,

possuem RNA, DNA e ribossomas, podendo assim sintetizar proteínas e multiplicar-se.

No seu interior apresenta um líquido semelhante ao que preenche as mitocôndrias, o estroma.

O sistema de membranas onde se encontra a clorofila encontra-se organizado em tilacóides,

agrupados em grana.

A fotossíntese típica dos cloroplastos também é realizada por algumas bactérias,

as cianobactérias, o que é considerado como uma das evidências nas quais se baseia a teoria

endossimbiótica de origem dos cloroplastos. Segundo esta teoria, os cloroplastos teriam se

originado de uma cianobactéria ancestral vivendo emsimbiose dentro da célula

eucariótica precursora. Essa teoria também é empregada para explicar a origem

das mitocôndrias [1] .

[editar]Estrutura

Os cloroplastos possuem nas suas delimitações duas membranas lipoprotéicas. A membrana

externa é lisa, enquanto a interna é composta por várias dobras voltadas para o interior do

cloroplasto, formando os tilacoides.

Na membrana interna dos cloroplastos estão os fotossistemas com várias moléculas

de clorofila dispostas de maneira a formar uma espécie de antena com a finalidade de

captar luz. Os fotossistemas possuem outras substâncias além da clorofila que também

participam da fotossíntese[2].

Os fotossistemas são de dois tipos:

Fotossistema I  - p700: É o responsável pela produção de NADPH. O fotossistema I

recebe elétrons provenientes da cadeia transportadora de elétrons e os direciona até a

clorofila que absorve luz no comprimento de 700 nanômetros.

Fotossistema II  - p680: Nesse fotossistema ocorre a quebra da água, também

chamada de fotólise da água, ou ainda, reação de Hill. Cada molécula de água produz

Page 4: A Base Celular Da Vida

dois prótons H+ e dois elétrons não excitados que são direcionados para o centro de reação

do fotossistema.

A mitocôndria é um dos organelos celulares mais importantes, sendo extremamente

importante para respiração celular. É abastecida pela célula que a hospeda por substâncias

orgânicas como oxigênio eglicose, as quais processa e converte em energia sob a forma

de ATP, que devolve para a célula hospedeira. Sendo energia química que pode ser, e é,

usada em reações bioquímicas que necessitem de dispêndio de energia. A mitocôndria está

presente em grande quantidade nas células: do sistema nervoso (na extremidade dos axônios),

do coração e do sistema muscular, uma vez que estas apresentam uma necessidade maior de

energia.

A mitocôndria está presente na maioria dos eucariontes, excepto num grupo

de protistas chamado Archezoa, apesar da análise genômica destes organismos indicar que

podem ter perdido as mitocôndrias ao longo da evolução. A principal evidência disto é o facto

de alguns genescodificadores de proteínas mitocondriais terem sido encontrados

nogenoma nuclear destes protistas (Bui & Bradley, 1996). Foi descrita por Altmann, em 1894

(que as denominou "bioblastos"), sugerindo a sua relação com a oxidação celular. O seu

número varia entre as células, sendo proporcional à atividade metabólica de cada uma, indo de

quinhentas a mil ou até dez mil dessas estruturas por célula.

Page 5: A Base Celular Da Vida

Esta apresenta duas membranas fosfolipídicas, uma externa lisa e outra interna que se dobra

formando vilosidades, chamadas cristas. A região limitada pela membrana interna é conhecida

como matriz mitocondrial, onde existem proteínas, ribossomas e DNA mitocondrial, de forma

circular, que contém 37 genes coodificadores de 13 proteínas, de 2 rRNAs e 22 tRNAs. Estes

são necessários no processo de produção de ATP, ou seja, necesários para que a respiração

celular ocorra.

Esquema mostrando as mitocôndrias, um dos componentes de uma célula animal comum (organelas):

(1) nucléolo

(2) núcleo

(3) ribossomos (pontos pequenos)

(4) vesícula

(5) retículo endoplasmático rugoso

(6) complexo de golgi

(7) Citoesqueleto

(8) retículo endoplasmático liso

(9) mitocôndria

(10) vacúolo

(11) citoplasma

(12) lisossomo

(13) centríolos dentro do centrossoma

A presença de material genético na mitocôndria, ainda por cima circular (DNA típico das

bactérias), fez emergir teorias sobre sua origem. Hoje em dia a maioria da comunidade

científica acredita na teoria da endossimbiose. Esta afirma que a mitocôndria é descendente de

uma bacteria. Há milhões de anos atrás, formaram-se as primeiras células que sobreviviam em

poças lamas vulcânicas fervilhantes atestadas de exonfre que servia para estas células

produzirem energia. Após a formação dos primeiros oceanos, apareceram as primeiras células

fotossintéticas. Estas tinham a capacidade de usar a luz solar para fabricar energia, com

libertação de oxigénio. Passados muitos anos, os índices de oxigénio na atmosfera começaram

a aumentar e os de enxofre a diminuir. Nessa altura, os organismos não toleravam nada bem o

oxigénio sendo tóxico para os mesmos, já que antes os índices de oxigénio eram residuais.

Page 6: A Base Celular Da Vida

Portanto, quem tinha melhor capacidade de sobrevivência eram os seres que aprenderam a

viver com o oxigénio, ou porque aprenderam a usá-lo como fonte de energia, ou porque através

de fagositose ganharam uma relação simbiótica com seres que já tinham essa capacidade,

fornecendo em troca: protecção e nutrientes. Os seres célulares antepassados da mitocôndria

evoluiram primeiro, em relação ao aumento de percentagem oxigénio no ar, que os seres

unicelulares mais complexos, como por exemplo, os nossos antepassados, portanto este

fagocitaram os outros e ambos ganharam uma relação simbiótica que foi evoluíndo, e sendo

cada vez mais próxima, tornando-se cada vez mais tolerantes um com o outro. Agora não há

razão para dizer que a mitocôndria é um ser vivo independente, mas sim parte de um, pois a

relação simbiótica levou-a a descartar-se do DNA que a possibilitava de viver por si só,

tornando-se num organelo de alto rendimento, dado só ter ficado como o DNA que coodifica

oligonucleótidos: house-keeping e que participam no processo de produção de ATP. A prova

evidente de que a mitôndria é descendente de bactérias é: o seu próprio DNA ser muito

parecido com o das bactérias de hoje em dia: é circular e não tem intrões; a mitocôndria não ter

nucleo organizado; a mitocôndria ter uma dupla camada lipídica, resultante da eventual

fagocitose.

A sua função é vital para a célula, sem a qual há morte celular. O DNA mitocôdrial não se tem

modificado muito desde do seu princípio, para além do descartar de DNA inutilizado, apesar do

seu elevado índice de mutações (10 vezes maior que o DNA nuclear). O que acontece é que

este DNA está apenas sujeito a modificações por mutação, dado não haver maneira do mesmo

sofrer recombinação como acontece quando o DNA do espermatozóide entra no núcleo do

óvulo, dando-se a recombinação quando metade do DNA de cada parente se junta, formando o

ovo, ou zigoto. Ora, como o que entra na célula sexual feminina vindo do pai* é apenas, e só, o

seu DNA nuclear, as mitocôndrias masculinas ficam de fora, logo não se dá recombinação do

seu DNA. O resultado é só recebermos o DNA mitocôndrial da mãe, levando a poucas

modificações deste ao longo dos tempos. Os Antropologistas aproveitam estas propriedades

para examinar, através do DNA mitocondrial, as relações de parentesco entre os grandes

grupos de seres vivos. Esta situação mostra-nos o elevado poder da recombinação genética,

dado o DNA nuclear estar-se sempre a atrasar em relação ao mitocôndrial que sofre mutações

10 vezes mais, ganha um enorme impulso de modificação na recombinação com outros DNAs.

A mitocôndria forma uma extensa rede, denominada rede mitocondrial. Essa rede é constituída

por subunidades mitoncondriais que podem se fundir ou se dividir de acordo com as

necessidades fisiológicas.

O organelo tem sido associado, nos últimos anos, ao processo de morte celular denominado

apoptose. Diversas proteínas mitocondriais encontram-se directamente ligadas à apoptose,

como as proteínas BCL-2, AIF e o Citocromo C, por exemplo.

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A mitocôndria é responsável por muitos processos catabólicos fundamentais para a obtenção

de energia para a célula, como a β-oxidaçaode ácidos graxos, o Ciclo de Krebs e a Cadeia

respiratória.

O retículo endoplasmático é formado por canais delimitados por membranas. Esses canais

comunicam-se com o envoltório nuclear (carioteca). O retículo endoplasmático pode ser

considerado uma rede de distribuição, levando material de que a célula necessita, de um ponto

qualquer até seu ponto de utilização. O retículo endoplasmático tem portanto função de

transporte servindo como canal de comunicação entre o núcleo celular e o citoplasma.

Reconhecem-se dois tipos de retículo endoplasmático, liso e rugoso.

Retículo endoplasmático rugoso

(com ribossono) O Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) é formado por sistemas de túbulos

achatados e ribossomos aderidos a membrana o que lhe confere aspecto granular.

Função: Participa da síntese de proteínas, que serão enviadas para o exterior das células. O

reticulo endoplasmático é também chamado ergastoplasma, palavra originada do grego

ergozomai, que significa elaborar, sintetizar. Esse tipo de retículo é muito desenvolvido em

células com função secretora. É o caso por exemplo das células do pâncreas, que

secretam enzimasdigestivas, e também o caso das células caliciformes da parede do intestino,

que secretam muco. A microscopia eletrônica revelou a presença, no interior do citoplasma, de

um retículo de membranas lipoprotéicas que foi denominado retículo endoplasmático (RE).

Conforme a posição das membranas, podemos distinguir a existência de túbulos e saculos ou

vesículas achatadas. O retículo endoplásmatico rugoso apresenta as seguintes funções:

aumenta a superfície interna da célula, o que amplia o campo de atividade das enzimas,

facilitando a ocorrência de reações químicas necessárias ao metabolismo celular, síntese de

proteínas(sua principal função) e armazenamento. Graças aos ribossomos aderidos a suas

membranas,o reticulo endoplasmático rugoso atua na produção de certas proteínas celulares,

como o colágeno que é uma proteína produzida pelo RER do fibroblasto. O Retículo

Endoplasmático Rugoso, também pode ser chamado de Retículo Endoplasmático Granuloso.

[editar]Retículo endoplasmático liso

(sem ribossono) O retículo endoplasmático liso ou agranular (REL) é formado por sistemas de

túbulos cilíndricos e sem ribossomos aderidos a membrana. Função: Participa principalmente

da síntese de esteróides, fosfolipídios e outros lipídios. O REL tem, como uma de suas

principais funções, a desintoxicação do organismo,atuando na degradação do etanol ingerido

em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo

Page 8: A Base Celular Da Vida

como antibióticos e barbitúricos(substâncias anestésicas), . Esse tipo de retículo é abundante

principalmente em células do fígado, das gônadas e pâncreas.

O retículo endoplasmático liso é composto por uma rede tridimensional de túbulos e cisternas

interconectados, que vai desde a membrana nuclear (a cisterna do RE é contínua com a

cisterna perinuclear) até a membrana plasmática. É dividido em dois setores: RERugoso -- com

poliribossomas aderidos à face citosólica -- e RELiso -- que além de não possui

polirribossomas aderidos, apresenta diferente composição protéica e enzimática de sua

membrana e conteúdo.

A ligação de polirribossomas à superfície citosólica do RER é feita através de proteínas

integrais: Docking protein (partícula receptora de reconhecimento de sinal) Riboforinas I e II

(proteínas receptoras do ribossoma) Proteína do Poro

A presença de polirribossomas no RER possibilita sua função: síntese de proteínas. Por isto ele

e tão desenvolvido em células com intensa síntese protéica, destinada à exportação ou a

organelas com membrana. Além disso, o RER também participa de modificações pós-

traducionais protéicas: sulfatação, pregueamento e glicosilação.

O núcleo celular, organelo primeiramente descrito por Franz Bauer, em 1802, é

uma estrutura presente nas células eucariontes, que contém o ADN (ou DNA) da célula. É

delimitado pelo envoltório nuclear, e se comunica com o citoplasmaatravés dos poros

nucleares. O núcleo possui duas funções básicas: regular asreações químicas que ocorrem

dentro da célula, e armazenar as informaçõesgenéticas da célula. O seu diâmetro pode variar

de 11 a 22.25 μm.

Além do material genético, o núcleo também possui algumas proteínas com a função de regular

a expressão gênica, que envolve processos complexos detranscrição, pré-processamento

do mRNA (RNA mensageiro), e o transporte do mRNA formado para o citoplasma. Dentro do

núcleo ainda se encontra uma estrutura denominada nucléolo, que é responsável pela

produção de subunidades dos ribossomos. O envoltório nuclear é responsável tanto por

separar as reações químicas que ocorrem dentro do citoplasma daquelas que ocorrem dentro

do núcleo, quanto por permitir a comunicação entre esses dois ambientes. Essa comunicação é

realizada pelos poros nucleares que se formam da fusão entre a membrana interna e a externa

do envoltório nuclear.

O interior do núcleo é composto por uma matriz denominada de nucleoplasma, que é um

líquido de consistência gelatinosa, similar ao citoplasma. Dentro dele estão presentes várias

substâncias necessárias para o funcionamento do núcleo, incluindo bases

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nitrogenadas, enzimas, proteínas e fatores de transcrição. Também existe uma rede de fibras

dentro do nucleoplasma (chamada de matriz nuclear), cuja função ainda está sendo discutida.

O ADN presente no núcleo encontra-se geralmente organizado na forma de cromatina (que

pode ser eucromatina ou heterocromatina), durante o período de interfase. Durante a divisão

celular, porém, o material genético é organizado na forma de cromossomos. Sua posição é

geralmente central, acompanhando o formato da célula, mas isso pode variar de uma para

outra. Nos eritrócitos dos mamíferos, o núcleo está ausente.

Em biologia celular, o complexo de Golgi, aparelho de

Golgi,dictiossoma, golgiossomo ou complexo golgiense é umaorganela encontrada em

quase todas as células eucarióticas. O nome provém de Camilo Golgi, que foi quem o

identificou. É formado por sacos achatados e vesículas, sua função primordial é o

processamento de proteínas ribossomaticas e a sua distribuição por entre essas vesículas.

Funciona, portanto, como uma espécie de sistema central de distribuição na célula, atua como

centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias na

célula. É responsável também pela formação doslisossomos, da lamela média dos vegetais e

do acrossomo doespermatozoide, do glicocalix e está ligado à sintese de polissacarídeos.

Acredita-se, ainda, que o complexo de Golgi seja responsável por alguns processos pós

traducionais, tais como adicionar sinalizadores às proteínas, que as direcionam para os locais

da célula onde actuarão.

A maior parte das vesículas transportadoras que saem do retículo endoplasmático, e em

particular do retículo endoplasmático rugoso (RER), são transportadas até ao complexo de

Golgi, onde são modificadas, ordenadas e enviadas na direcção dos seus destinos finais. O

complexo de Golgi está presente na maior parte das células eucarióticas, mas tende a ser mais

proeminente nas células de órgãos responsáveis pela secreção de certas substâncias, tais

como: Pâncreas, Hipófise, Tireóide, etc.

Os vacúolos (do latim "vaccuus" - vácuo csbr) são estruturas celulares, muito abundantes

nas células vegetais, contidas no citoplasma da célula, de forma mais ou menos esféricas ou

ovalado, geradas pela própria célula ao criar uma membranafechada que isola um certo volume

celular do resto do citoplasma. Seu conteúdo é fluido, armazenam produtos de nutrição ou de

excreção, podendo conter enzimas lisosômicas  (enzimas hidrolíticas, principalmente hidrolases)

ou até mesmopigmentos, caso em que tomam o nome de vacúolos de suco celular.

Nas células animais os vacúolos são raros e não têm nenhum nome específico. Contudo, as

células do tecido adiposo (os adipócitos) possuem vacúolos repletos de gordura, que servem

como reserva energética.

Page 10: A Base Celular Da Vida

Nos protozoários podem ter funções diversas, como seus nomes indicam: vacúolo

digestivo, vacúolo pulsátil ou excretor.

Lisossomos ou lisossomas citoplasmáticas que têm como função a degradação de partículas

advindas do meio extra-celular, assim como a reciclagem de outras organelas e componentes

celulares envelhecidos. Seu objetivo é cumprido através da digestão intracelular controlada de

macromoléculas (como, por exemplo,proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, e lipídios),

catalisada por cerca de 50enzimas hidrolíticas, entre as quais se

encontram proteases, nucleases,glicosidases, lipases, fosfolipases, fosfatases, e sulfatases.

Todas essas enzimas possuem atividade ótima em pH ácido (aproximadamente 5,0) o qual é

mantido com eficiência no interior do lisossomo. Em função disto, o conteúdo do citosol é

duplamente protegido contra ataques do próprio sistema digestivo da célula, uma vez que a

membrana do lisossomo mantém as enzimas digestivas isoladas do citosol (essa função é

exercida, aparentemente, pelos carboidratos que ficam associados à face interna da

membrana), mas mesmo em caso de vazamento, essas enzimas terão sua ação inibida pelo

pH citoplasmático (aproximadamente 7,2) causando dano reduzido à célula.

Os lisossomos são caracterizados, não só por seu conteúdo enzimático, como por sua

membrana envoltória única dentre as organelas: proteínas transportadoras contidas nessa

membrana, permitem que os produtos finais da digestão de macromoléculas (tais

como aminoácidos, açúcares, nucleotídeos e até mesmo pequenos peptídeos) transitem para o

citosol onde serão excretados ou reutilizados pela célula. A membrana do lisossomo possui

também bombas de H + , que, através da hidrólise de ATP, bombeiam íons H +  para o lúmen,

mantendo assim o pH ácido, ideal para a ação enzimática. A maioria das membranas

lisossomais é altamente glicosilada, de modo que lhe é conferida proteção das enzimas

contidas no lúmen.

[editar]Formação

O Lisossomo é uma parte da célula animal. A formação do lisossomo representa a intersecção

entre a via secretória, através da qual as proteínas lisossomais são processadas, e a via

endocítica, através da qual as moléculas extracelulares são adquiridas na membrana celular.

Durante a endocitose, materiais extracelulares são internalizados através

de vesículos endocíticos revestidos por clatrina (clathrin-coated), que se desprendem

da membrana plasmática e depois se fundem com o endossomo precoce (early endosome). Os

componentes membranosos são então reciclados e o endossomo precoce gradualmente

amadurece para um endossomo maduro (late endosome) que é o precursor do lisossomo. Uma

das mudanças mais significativas desse amadurecimento é a queda do pH para

Page 11: A Base Celular Da Vida

aproximadamente 5,5, que desempenha um papel vital na entrega das hidrolases ácidas

lisossomais pela rede Trans-Golgi ao endossomo maduro.

As hidrolases ácidas são sinalizadas para o lisossomo através de resíduos de manose-6-

fosfato, que são reconhecidos pelos receptores de manose-6-fosfato da rede Trans-Golgi e

empacotados em vesículas revestidas por clatrina. Após a remoção desse revestimento

de clatrina, a vesícula transportadora se funde com o endossomo maduro e o pH ácido interno

faz com que as hidrolases ácidas se desprendam do receptor de manose-6-fosfato. As

hidrolases então são liberadas no lúmen do endossomo, enquanto os receptores permanecem

na membrana e são eventualmente reciclados no AG. Os endossomos maduros então se

transformam em lisossomos ao adquirirem um conjunto de hidrolases ácidas que começam a

digerir as macromoléculas originalmente incorporadas ao endossomo pela endocitose.

No entanto existem também duas rotas alternativas das quais derivam os materiais a serem

digeridos pelo lisossomo: a fagocitose e aautofagia. Na fagocitose, células específicas, tais

como os macrófagos, incorporam e degradam partículas grandes como bactérias e células

envelhecidas que precisam ser eliminadas do corpo. Tais partículas são incorporadas

em vacúolos fagocíticos (denominadosfagossomos). Os fagossomos então se fundem aos

lisossomos resultando na digestão de seus conteúdos. Os lisossomos formados através dessa

via (fagolisossomos) podem ser consideravelmente grandes e heterogêneos uma vez que sua

forma e tamanho são determinados pelo material a ser digerido.

Os lisossomos são também responsáveis pela autofagia, ou seja, a digestão gradual de

componentes da própria célula. O primeiro passo da autofagia é um mecanismo de

envolvimento da organela a ser digerida por uma membrana derivada do retículo

endoplasmático, formando então uma vesícula denominada autofagossomo. Esse

autofagossomo, de maneira análoga ao fagossomo, se funde ao lisossomo ocorrendo então a

digestão de seu conteúdo.

Centríolos são feixes curtos demicrotúbulos localizados no citoplasma dascélulas eucariontes,

ausentes em algunsprotistas, gimnospermas, angiospermas [1]  efungos [2] . Normalmente, as

células possuem um par de centríolos posicionados lado a lado ou posicionados

perpendicularmente. São constituídos por nove túbulos triplos ligados entre si, formando um

tipo de cilindro. Dois centríolos dispostos perpendicularmente formam um diplossomo. Têm

origem comum com oscentrossomos que dão origem a flagelos e cílios que efetuam o

movimento em certos tipos celulares e organismos protistas.

O centríolo ajuda na separação das células esticando-se na hora da divisão então os

cromossomos ficam ali em volta dos tubos do cetríolo e quando acaba a divisão celular os

cromossomos e centríolos já estão em seus devidos lugares.

Page 12: A Base Celular Da Vida

Imagem de um centríolo cortado; Tercina dos microtúbulos; Seção transversal do centríolo

O mecanismo de separação e funcionamento do centríolo não está bem explicado até o

momento. Sabe-se que exerce função vital na divisão celular. Durante os

processos mitótico emeiótico, feixes de microtúbulos e microfibrilas são sintetizados no

citoplasma (e recebem o nome de ásteres) e posicionados de modo a uma de suas

extremidades ficar ligada ao centríolo, enquanto a outra extremidade prende-se ao centrômero

do cromossomo. Esta polarização e os microtúbulos associados são conhecidos como fuso

mitótico. É através da tubulina que o fuso mitótico é destruído. O próprio centríolo é duplicado,

e cada novo centríolo com os microtúbulos associados migra para uma extremidade da célula,

puxando para si cada estrutura originada na reprodução celular. O centríolo, portanto, age

como organizador das estruturas celulares durante sua reprodução. Acredita-se que haja

outras funções para os centríolos durante a intérfase.

Os ribossomos originam-se nas células eucariotas e procariotas do núcleo, e podem ser

encontrados espalhados no citoplasma, presos uns aos outros por uma fita

de RNAm formando polissomas (também chamados de polirribossomas), ou retículo

endoplasmático (formando assim o retículo endoplasmático rugoso ou granular). Já

nas células procariotas são encontradas livres no hialoplasma, onde tem sua origem. Neste tipo

de célula, elas são criadas a partir de proteínas e RNA ribossômico específicos, por um

processo de auto-construção, ou seja, os ribossomos procariontes, constroem-se sozinhos a

partir de seus componentes.

Page 13: A Base Celular Da Vida

O ribossoma é formado principalmente (mais ou menos 60% da massa total) pelo flagelo

ribossomático e cerca de 50 tipos diferentes de proteínas. Tem uma grande e uma pequena

subunidade, sendo a grande formada de 49 proteínas + 3 Na (Sódio) e a pequena por 33

proteínas + 1 trA.

As proteínas produzidas pelos polirribossomas geralmente permanecem dentro da célula para

uso interno, já as enzimas que serão expelidas, são produzidas pelos ribossomas aderidos à

parede do retículo endoplasmático. As enzimas são inseridas dentro dele, armazenadas

em vesículas que são transportadas para o complexo de golgi, onde são "empacotadas" e

enviadas para fora da célula. São produzidos no complexo de Golgi.

Na subunidade maior, existem duas regiões onde ocorre o contato direto com o RNAt: são

chamadas Sítio A (Aminoacil) onde ocorre a chegada do RNAt e Sítio P (Peptidil) onde são

formadas as ligações peptídicas pela junção entre os aminoácidos de ambos os sítios. A ação

dos ribossomos na tradução se divide em: iniciação (AUG - códon de início), alongamento

(fatores de alongamento) e finalização (códons de parada - Stop).

O ribossomo é funcional apenas quando suas subunidades estão unidas. Após a construção de

cada proteína, as subunidades se desprendem do RNAm e se separam.

[editar]Características

O ribossomo/ ribossoma une outros componentes importantes na síntese de proteínas, as

moléculas de RNA, para traduzir a seqüências de aminoácidos de uma proteína. As tríades

de ácidos nucléicos (anticódons) do RNA são utilizadas pelo ribossomo para a geração de uma

sequência de aminoácidos. O sítios de ligação para o RNA (no ribossomo) estão na sua

subunidade menor. Existem três sítios de ligação para moléculas de RNA. Cada tRNA ligado

comunica as subunidades 30S e 50S, com sua ponta de anticódon na primeira e sua ponta

aminoacil (levando o aminoácido) na ultima. O sítio A (de Aminoacil) liga-se a

um aminoacidos tRNA que chega, cujo anticódon pareia com o códon no síto A da subunidade

30S. À medida que nos movemos no sentido 5' do RNA no sítio P (de peptidil) da subunidade

30S. O RNA no sítio P contém a cadeia polipeptídica crescente, parte da qual se ajusta a uma

estrutura tipo túnel na subunidade 50S. O sítio E (de saída) contém um tRNA desacila (ele não

leva mais um aminoácido) que está pronto para ser liberado pelo ribossomo. Não está claro se

as interações códon-anticódon também ocorrem entre o RNA e o RNA no sítio E. Duas regiões

do ribossomo são críticas para a síntese de proteínas. O centro decodificador na subunidade

30S garante que apenas os tRNA portadores de anticódons que se pareiam com o códon

(chamados de RNA cognatos) serão aceitos no sítio A. Os tRNA cognatos se associam

ao centro de peptidil transferase na subunidade 50S onde é catalizada a formação da ligação

peptídica. Recentemente, a estrutura dos ribossomos em associação aos RNA foi determinada

em termos atômicos como uso de varias técnicas, incluindo cristalografia de raios X. Os

resultados destes estudos elegantes mostraram claramente que ambos os centros são

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totalmente compostos de regiões de RNA. Isto é, os contatos importantes nestes centros são

de RNA -RNA. A formação da ligação peptídica é tida como sendo catalizada por um sítio ativo

no RNA ribossômico e apenas ajudadas por proteínas ribossômicas.